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Após polêmica, o Ministério da Educação (MEC) revogou a portaria que deixava de avaliar as crianças de 7 anos, em fase de alfabetização. O documento que tornou a medida sem efeito foi assinado pelo próprio ministro Ricardo Vélez Rodríguez. Ele não foi consultado sobre a mudança, noticiada com exclusividade nesta segunda-feira, 25, pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Por causa disso, Vélez demitiu o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), Marcos Vinicius Rodrigues. Os dois discutiram rispidamente nesta segunda-feira em reunião que tratou da desistência em avaliar o nível de alfabetização das crianças. A demissão ainda não foi confirmada oficialmente e estaria aguardando decisão do presidente Jair Bolsonaro. Rodrigues é ex-professor da Fundação Getulio Vargas e foi indicado pelo grupo de militares de reserva que auxilia o governo desde a transição.

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Um ofício enviado ao Inep obtido pelo Estado mostra o pedido do secretário de Alfabetização, Carlos Nadalin, sobre a mudança. A razão alegada por ele foi a política nacional de alfabetização que estava sendo discutida no MEC. O texto diz que "a referida avaliação, no atual formato, não corresponde às necessidades da política que será implementada". Além disso, informa que é preciso rediscutir se as crianças serão avaliadas no 2º ano do fundamental.

Nadalin é considerado do grupo que tem conexões com o filósofo Olavo de Carvalho, guru dos bolsonaristas. Ele é dono de uma escola em Londrina (PR), a Mundo Balão Mágico, e antes de ir para o MEC divulgava vídeos pela internet de como alfabetizar as crianças.

Foi ele também quem elaborou a minuta do decreto revelada pelo Estado na semana passada sobre uma política de alfabetização no País. O documento, assim como Nadalin, defende o método fônico, considerado antiquado e limitador por muitos especialistas. A minuta do decreto do MEC também previa que as crianças estejam alfabetizadas até o fim do 1º ano do fundamental.

Vélez também teria pedido a demissão de Nadalin e aguardava decisão do presidente Jair Bolsonaro. Já a secretária de Educação Básica, Tânia Almeida, pediu seu desligamento nesta segunda-feira depois do episódio. Mesmo sendo a responsável pela área, ela não tinha sido informada sobre a mudança na prova. Tânia e sua equipe mais próxima discordam da medida e deixavam isso claro nas discussões do grupo de trabalho sobre alfabetização no MEC.

A decisão do ministério tomada na segunda-feira foi recebida com muitas críticas por secretários de educação e pela comunidade educacional em geral.

A alfabetização é considerada o momento mais importante da educação de uma criança. Especialistas enfatizam que um aluno alfabetizado de maneira insuficiente dificilmente terá condição de continuar aprendendo na escola.

Sem avaliação neste ano, perdia-se a possibilidade de comparação para saber se as crianças estão melhorando ou piorando o aprendizado. A alfabetização havia sido medida em 2014 e 2016 e deveria voltar só em 2021.

O Ministério da Educação (MEC) informou nesta quarta-feira (27) ao Ministério Público Federal (MPF) que desistiu de pedir às escolas que enviem vídeos dos alunos cantando o Hino Nacional. Na manifestação, a consultoria jurídica da pasta afirmou que há dificuldade de armazenar os arquivos.

O consultor jurídico Cássio Cavalcante Andrade disse ter recebido a notícia "do Gabinete do Exmo. Sr. Ministro de Estado da Educação, no sentido de que, por razões técnicas de dificuldade de guarda desse material (imagens e sons), bem como de segurança, determinará a expedição de nova comunicação, com a retirada do pedido de produção e envio de vídeos".

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Na terça-feira, 26, a Procuradoria dos Direitos do Cidadão do MPF havia dado 24 horas para que o Ministério se manifestasse. Na véspera, o governo havia enviado a escolas públicas e particulares um pedido para que filmassem os alunos cantando o Hino Nacional. O e-mail ainda recomendava que fosse lida para as crianças uma carta do ministro Ricardo Vélez Rodríguez, que termina com o slogan da campanha de Jair Bolsonaro: "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos."

Pressionado, Vélez já havia recuado na terça-feira e escrito nova versão da carta, excluindo o slogan eleitoral do presidente.

Na manifestação ao MPF, a consultoria jurídica da pasta disse ainda que a sugestão de leitura do Hino não pode ser "objeto de censura". Reforçou ainda que a informação de que as imagens deverão ser compartilhadas "somente se houver autorização segundo a lei" respalda juridicamente a proposta.

O consultor jurídico do MEC também destacou o fato de o ministro Vélez Rodríguez ter optado por uma mensagem direta à comunidade escolar, no lugar da grande mídia, decisão que seria "menos custosa aos cofres públicos" e "mais efetiva".

Faltando menos de uma semana para a posse dos deputados federais, há quem aposte que o deputado federal Jean Wyllys (Psol) volte atrás da decisão de não assumir o mandato e ir embora do país. Um dos que acreditam que tudo não passa de uma “ação midiática” é o também deputado federal Marco Feliciano (Podemos). Por meio de um vídeo, o pastor disse acreditar que o ex-BBB vai fazer uma espécie do “Dia do Fico”, em referência à declaração de D.Pedro em 1822.  

Sem minimizar nas críticas, o parlamentar falou que Jean tem um “prestígio desgastado” pela escassez de votos e por causa das bandeiras da esquerda que, segundo ele, estão falidas. "A sua covardia foi mais forte do que seu antigo vislumbre quando era BBB, mas nem preciso ser profeta para preconizar que tudo isso pode não passar de uma ação midiática de quem se encontra em uma insignificância dolorosa que brevemente virá novamente a público num deslumbrante Dia do Fico, na maior cara de pau, como se fosse importante a sua desistência, de renunciar à política a não ser para os seus parceiros esquerdistas que vive a defender o indefensável com o seu maior guru que esta atrás das grades". 

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Feliciano recordou que o deputado Tiririca também falou que deixaria o mandato, mas voltou atrás. “Ele [Jean] não é o primeiro a mentir sobre deixar o mandato ou não ser mais candidato. Você lembra de outro? Tem outro famoso que disse que não seria candidato e foi eleito. Caso seja verdade, que eu não acredito, deve ser porque viu a diferença dos mandatos passados onde poucos o enfrentavam como eu e o deputado Jair Bolsonaro. Nós éramos apenas alguns que não tínhamos medo dos seus extremismos e cuspadas, mas agora a verdadeira tropa de choque vem chegando dia 1° de fevereiro prontos para rebater as suas ofensas e as suas políticas destemperadas”. 

Feliciano, que acusou o psolista de ser um deputado pirotécnico e midiático, falou que as ameaças que Jean diz receber devem vir de suas mídias sociais porque até agora ele não apresentou “nenhuma prova contumaz”. O pastor ainda contou que sofreu muito mais do que quando o psolista o jogou contra a comunidade LGBT, sua família e igrejas, mas que mesmo assim nunca pensou em abandonar a sua bandeira e muito menos o Brasil. 

“Abandonar o Brasil, abandonar a pátria, abandonar a luta pela suas bandeiras, Jean, sinceramente, eu esperava mais de você. Podemos divergir em quase tudo, mas eu tinha respeito por você porque você lutava pelo que acreditava, mas abandonar tudo. Abandonar os seus eleitores, mesmo que tenha sido poucos, fugir para outro país? Ainda que eu mesmo brincando lhe cobrei isso tempo atrás, mas por pura ironia, é de uma covardia, Jean, sem tamanho”, acrescentou. 

No final, Marco Feliciano pediu a Deus, caso não mude de ideia e saia do Brasil, que Jean vá para um país que admira como Cuba e a Venezuela. “Quem sabe lá você aprenda de fato o que é a verdadeira democracia”, finalizou. 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) comentou, nesta sexta-feira (25), a decisão do deputado Jean Wyllys (PSOL) de não assumir o novo mandato na Câmara dos Deputados e deixar o país. Na ótica da petista, a postura do psolista é um sinal de que a “democracia está profundamente ferida”.

“Quando um parlamentar destemido e corajoso como o deputado Jean Wyllys não considera segura sua presença no país, a democracia não está apenas ameaçada, mas profundamente ferida. Confirma os temores do deputado Jean Wyllys o fato de o Presidente da República comemorar sua decisão”, observou a ex-presidente, em publicação no Twitter.

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Dilma também aproveitou para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao dizer que é “inadmissível” vê-lo comemorar o fato.  Além disso, ela lembrou que na campanha, Bolsonaro prometeu exilar e prender seus opositores.

“É terrível que uma autoridade defenda milícias, é estarrecedor que um candidato tenha ameaçado seus opositores com exílio e prisão. Mas é inadmissível que um presidente possa se orgulhar ou comemorar algum desses fatos. Sua missão é respeitar a Constituição, defender a democracia, honrar seu país e dignificar seu cargo”, disparou.

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A postura dela lembra uma publicação feita na rede social do presidente, logo após o anúncio de Jean Wyllys, classificando a quinta-feira (24) como um “grande dia”. Expressão também foi mote de críticas do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

O considerado ‘exílio’ político de Jean foi anunciado após ele sofrer ameaças de morte.

A defesa do médium João de Deus protocolou nessa sexta-feira (11) à noite no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de desistência do habeas corpus apresentado durante o período de recesso na Corte. O caso é analisado pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

O médium está preso desde 16 de dezembro, no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia (GO), sob a acusação de violação sexual mediante fraude e de estupro de vulnerável, crime que teria sido praticado contra centenas de mulheres. A defesa nega as acusações.

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De acordo com o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a desistência é uma estratégia processual. Segundo ele, a defesa vai esperar o julgamento de outro habeas corpus protocolado na Justiça de Goiás, que retornou às atividades nesta semana, após o recesso de fim de ano.

O habeas corpus foi protocolado no STF em 20 de dezembro, primeiro dia do recesso no Supremo, mas não teve uma decisão sobre a soltura até momento. A desistência ainda precisa ser homologada por Toffoli.

O Ministério Público de Goiás, que formou uma força-tarefa para cuidar do caso, recebeu mais de 330 denúncias de abuso sexual contra João de Deus de diversos estados brasileiros e do Distrito Federal.

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Lava Jato, desistiu do processo no Supremo Tribunal Federal (STF) que discutiria seu pedido de liberdade e possivelmente sua condição para disputar a presidência da República. Lula foi lançado como candidato do PT. O pedido foi direcionado ao relator do processo, Edson Fachin, que ficará responsável pela decisão de homologar a desistência do petista.

O movimento da defesa de Lula foi feito após sinalizações de ministros da Corte, e do próprio relator, de que era importante dar celeridade ao caso. Com a desistência, os advogados colocam em prática a estratégia de evitar que a Suprema Corte discuta sobre a questão de inelegibilidade antes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde o registro de candidatura é feito.

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Na petição, a defesa de Lula afirma que nunca procurou, neste processo, debater sobre o aspecto eleitoral, apenas sobre a execução da pena do petista, condenado em segunda instância. Lula teve a pena confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), situação que enquadra o ex-presidente na Lei da Ficha Limpa.

"De qualquer forma, diante do mistifório entre a pretensão de liberdade plena do Requerente que foi efetivamente deduzida nestes autos e a discussão em torno dos seus direitos políticos - imprevistamente colocada em ribalta (art. 26-C da Lei Complementar nº 64/90) -, a Defesa do Requerente desiste do feito sem prejuízo de eventual renovação opportuno tempore", afirmam os advogados, reclamando da "confusão" causada no processo.

A intenção de Fachin era de liberar o processo para pauta do plenário nos próximos dias. Conforme apurou o Estadão/Broadcast, Cármen estaria disposta a pautar tão logo Fachin liberasse, o que faria o colegiado julgar o caso ainda esta semana.

Imbróglio

O processo em que Lula apresentou desistência foi apresentado no início de junho para que a Corte suspendesse os efeitos de sua condenação no caso do tríplex no Guarujá. O imbróglio jurídico começou em junho, quando o TRF-4 negou a Lula a possibilidade de recorrer ao STF, não admitindo o chamado recurso extraordinário. Diante disso, Fachin, no mesmo dia, barrou a petição do petista para suspender os efeitos de sua condenação, que estava previsto originalmente para ser julgado pela Segunda Turma em junho.

Contra essa decisão, a defesa de Lula entrou com recurso (agravo). Foi esse pedido, para que a Corte julgue os pedidos de suspensão da condenação, que Fachin enviou ao plenário, retirando o caso da Segunda Turma. O ministro, relator da Lava Jato, justificou o envio ao colegiado dos 11 ministros, em função do processo tratar, além de outras questões, sobre as pretensões eleitorais de Lula.

Na petição inicial, a defesa de Lula fala que o ex-presidente tem sérios riscos de ficar de fora da corrida ao Planalto e ter seus "direitos políticos indevidamente cerceados, o que, em vista do processo eleitoral em curso, mostra-se gravíssimo e irreversível".

Fachin já havia liberado o recurso para ser julgado pelo plenário quando a defesa do ex-presidente entrou com novo recurso, desta vez contra o envio do caso ao plenário. Segundo a defesa, os advogados não teriam pedido que a questão eleitoral fosse discutida pelo STF. Com isso, o ministro pediu esclarecimentos aos defensores do petista antes do final do recesso. Foi essa resposta que chegou nesta segunda à Suprema Corte. Além de afirmaram que não queriam que o processo tratasse da elegibilidade, a defesa acabou desistindo do processo.

A estratégia do PT é registrar no último dia do prazo, 15 de agosto, o pedido de candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral. Assim, o ponto eleitoral teria de ser respondido pela Corte Eleitoral e somente depois um recurso poderia ser apresentado ao Supremo, em provável negativa do TSE.

O petista foi condenado, em segunda instância, por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP) e está preso desde abril na Superintendência da PF de Curitiba (PR). A pena foi ampliada para 12 anos e 1 mês pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Em mais uma decisão para reduzir o seu calendário, Roger Federer confirmou nesta segunda-feira que não disputará o Masters 1000 de Toronto, no Canadá, em agosto. O atual número dois do mundo, vice-campeão da competição canadense no ano passado, alegou preocupação com a sua condição física para a reta final da temporada.

"Eu tive um grande momento em Montreal no ano passado e sempre me diverti jogando diante dos fãs canadenses. Mas, infelizmente, o calendário é a chave para a minha longevidade. E decidi desistir de Toronto neste ano", declarou o suíço. "Desejo ao torneio todo o sucesso e sinto muito por ficar de fora desta vez."

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O Masters 1000 disputado no Canadá alterna com o torneio feminino, organizado pela WTA, as disputas em Montreal e Toronto. Por isso, a competição masculina em 2017 foi disputada em Montreal. E, lá, Federer foi vice-campeão, ao ser batido pelo alemão Alexander Zverev na final.

O anúncio de Federer vem duas semanas depois de ele ser eliminado de forma inesperada nas quartas de final de Wimbledon, pelo sul-africano Kevin Anderson. Depois do triunfo de virada, Anderson foi até a final e foi vice-campeão, diante do sérvio Novak Djokovic.

Neste ano, o suíço já ficou de fora da temporada de saibro na Europa, que precede Roland Garros. Foram três meses afastado do circuito entre o Masters 1000 de Miami e o retorno somente na curta temporada de grama, em Stuttgart.

O vice-líder do ranking não confirmou quando será o seu retorno às quadras. Mas é certo que disputará ao menos um torneio preparatório para o US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, que terá início no fim de agosto.

Dados do Censo de Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), apontam que a maioria dos estudantes universitários do Brasil saem da faculdade antes da hora. Os motivos são os mais variados. Vão desde não identificação com o curso até necessidade de mudar de turno, dificuldades financeiras e troca de instituição de ensino.

O índice de 56% do total de universitários matriculados significa mais de 1.392.470 de alunos desistindo da faculdade, mudando de curso ou de turno entre os anos de 2010 e 2015. Nos cursos que são oferecidos pela modalidade de Educação a Distância (EaD), os números de desistência são maiores, chegando a 61% de desistências. 

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Os estudantes que desistem menos são os que contam com algum tipo de incentivo para obter descontos ou gratuidade em instituições privadas de ensino. Entre os estudantes que contam com apoio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), apenas 34% desistiram, enquanto os alunos contemplados com bolsas do Programa Universidade Para Todos (Prouni) têm um número levemente maior, de 36%.

No recorte por curso, os que apresentam maiores números em taxa de abandono são administração (182.591), direito (128.728), pedagogia (100.743), ciências contábeis (59.002), enfermagem (43.429), serviço social (34.498) e ciências contábeis (59.002).

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O empresário Flávio Rocha (PRB) desistiu de ser candidato à Presidência da República. O anúncio oficial foi feito através de um vídeo publicado nas redes sociais do político nesta sexta-feira (13). Ao divulgar a decisão, ele disse que retirava o nome da disputa com a sensação de "ter cumprido o dever como cidadão" e a convicção de que foi uma decisão acertada ter se lançado como presidenciável. 

Dono da rede de lojas Riachuelo, Flávio tem percorrido o Brasil desde o início do ano para divulgar sua pré-candidatura, no entanto, nas pesquisas de intenções de votos ele não ultrapassa 1% da preferência do eleitorado. 

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"Eu e o meu partido entendemos que o Brasil passa por um momento turbulento, que não pode flertar com os extremos,por isso, mais do que nunca, vemos como necessário que todos que sonham com o Brasil livre e democrático se unam no único projeto de convergência", observou.

A decisão, segundo informações de bastidores, teria ligação com a tese de fortalecer uma candidatura de centro. Com a desistência de Flávio, o PRB fica livre para apoiar outro nome e a tendência é que eles endossem o palanque do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).  

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No vídeo, Flávio ainda pondera que pretende contribuir com o PRB na construção de alianças e ressalta que o empresariado pode e deve ser ator na agenda política que o país vive. "A retirada da pré-candidatura não significa que parei de trabalhar pelo meu ideal de nação. Vejo no horizonte um Brasil vivo, como aquele motivado pelo Brasil 200", observou, mencionando o plano de governo que lançou com diretrizes voltadas para a ampliação do emprego. 

O ex-presidenciável ainda fez questão de agradecer aos apoios recebidos e aos "intrépidos garotos do MBL" que endossaram sua candidatura.

Neste sábado (14), é esperado que aconteça uma reunião entre os presidentes PRB, DEM, PP e Solidariedade, em São Paulo, para definir o caminho do bloco. A postura eleitoral das legendas deve ser formalizada até o dia 5 de agosto, quando encerra o prazo para as convenções partidárias.

O apresentador José Luiz Datena desistiu de ser candidato ao Senado em São Paulo pelo DEM. Ele havia deixado de apresentar seu programa na TV Bandeirantes para poder se candidatar ao cargo, mas decidiu retornar nesta segunda-feira (9) à televisão e anunciou que, com isso, está desistindo da candidatura.

No fim de junho, Datena havia comunicado oficialmente à Band que deixaria de apresentar o Brasil Urgente, seu programa na emissora. Pela legislação eleitoral, radialistas, apresentadores de programas ou comentaristas que queiram se candidatar devem se afastar da grade de programação de emissoras de rádio e TV até o dia 30 de junho.

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Datena vinha liderando as últimas pesquisas de intenção de voto para o Senado, ao lado do vereador Eduardo Suplicy (PT). Nas eleições deste ano, são duas vagas para senador em cada Estado. Filiado hoje ao DEM, Datena já foi do PT e do PP. (André Ítalo Rocha - andre.italo@estadao.com)

A norte-americana Serena Williams desistiu de participar do Torneio de Roma, evento da WTA que será realizado na próxima semana, afirmando que precisa de mais tempo para estar "100% pronta para competir". O anúncio da ausência da ex-número 1 do mundo foi realizado pela organização da competição em publicação no seu perfil no Twitter.

Após ficar cerca de 14 meses afastada das quadras em função da gravidez e do nascimento do seu primeiro filho, Serena voltou a jogar em um evento da WTA em março, no Torneio de Indian Wells, também tendo jogado em Miami no mesmo mês. Depois disso, porém, não entrou novamente em ação.

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Recentemente, a dona de 23 títulos dos torneios do Grand Slam já havia desistido de participar do Torneio de Madri, que está sendo realizado nesta semana. E a nova ausência, agora na competição italiana, aumenta a dúvida sobre se Serena terá condições de participar de Roland Garros, competição parisiense que começará em 27 de maio.

Afinal, Serena não entra em quadra desde que perdeu na primeira rodada do Torneio de Miami para a japonesa Naomi Osaka, em duelo realizado em 21 de março. Quatro vezes campeã do Torneio de Roma, em 2002, 2013, 2014 e 2016, a norte-americana será substituída na chave da competição pela norte-americana Catherine Bellis.

A bancada do PSB na Câmara dos Deputados realiza uma reunião de extraordinária na tarde desta terça-feira, 8, depois de ter sido surpreendida na manhã de hoje pela desistência de Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, de concorrer à Presidência da República.

O líder Julio Delgado (MG) convocou os deputados para discutir a situação eleitoral do partido. O foco do PSB é eleger governadores - a sigla planeja disputar em 10 Estados - e ampliar sua bancada federal, de deputados e senadores.

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Parte dos dirigentes socialistas deseja que o partido lance outro nome para disputar a sucessão do presidente Michel Temer, para evitar uma dispersão dos diretórios entre pré-candidatos como Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede).

Parlamentares, porém, avaliam que o racha é inevitável por causa das conveniências eleitorais de cada Estado e que a aliança seria uma forma de deixar o caminho livre para quem divergir do comando nacional.

Em março, o congresso do PSB aprovou uma resolução que vinculava o partido a candidaturas de centro-esquerda, o que significava um afastamento de Alckmin. Partidários do ex-governador paulista não devem conseguir reverter a decisão, conforme avaliação de deputados.

Deputados do PSB dizem que o projeto eleitoral de Barbosa tinha pouca sintonia com o que o partido projetava de candidatura e querem uma explicação por parte dele. Havia uma reunião prevista para ocorrer nesta semana.

A desistência frustrou inclusive a formação de uma aliança suprapartidária em prol de Barbosa. Deputados do PPS, por exemplo, desejavam organizar um café amplo com Barbosa para quebrar o engessamento do ex-magistrado na política.

O líder do PSB na Câmara, deputado Julio Delgado (MG), disse nessa terça-feira, 8, ao Broadcast/Estadão que o PSB "não tem um plano B" na eleição presidencial após o ex-ministro Joaquim Barbosa desistir da disputa. "Acho muito difícil (outra candidatura própria). O PSB não tem plano B. A eleição perdeu seu grande nome", disse o parlamentar.

A sigla trabalha agora com dois cenários: liberar a bancada ou abrir uma negociação com Ciro Gomes, pré-candidato do PDT. Um acordo com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), opção preferencial do PSB paulista, foi descartado após uma resolução partidária restringir o diálogo à legendas de centro-esquerda.

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Embora alguns caciques defendam que o PSB apresente outro nome na disputa presidencial, a tendência, segundo apurou a reportagem, é que ocorra a liberação do partido nos Estados.

Em Brasília, o vice-presidente de Relações Governamentais do PSB, ex-deputado Beto Albuquerque, defendeu que o partido escolha um novo candidato para evitar uma cisão na legenda.

Pré-candidato do PRB à Presidência da República, o empresário Flávio Rochaa disse ao jornal O Estado de S. Paulo e ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado)que pode herdar votos que iriam para o ex-ministro Joaquim Barbosa (PSB).

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal desistiu nesta terça-feira, 8, de disputar o Palácio do Planalto.

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"Os votos que iriam para ele são de eleitores que demandam mudança e renovação. Nosso projeto pode ser o escoadouro desses votos", disse Rocha.

O empresário também elogiou Barbosa: "Joaquim é uma das pessoas mais importantes da história recente do Brasil. Entendo os motivos dele de desistir. Sei dos ataques que ele pode sofrer, como eu tenho sofrido em relação a minha família e religião."

A brasileira Rose Volantê teve sucesso, na madrugada deste domingo, na luta em que pela primeira vez defendeu o cinturão de campeã mundial da categoria peso leve da Organização Mundial de Boxe. Em combate realizado em Santos, ela viu a equipe da panamenha Lourdes Borbua jogar a tolha no ringue, em sinal de desistência da pugilista, antes do início do sexto round, e assim assegurou o triunfo.

Aos olhos dos campeões mundiais Miguel de Oliveira e Acelino Popó Freitas, dois dos maiores nomes da história do boxe brasileiro, que estavam na plateia, a paulistana conquistou o seu objetivo ao manter o cinturão que ela alcançou em dezembro passado. E agora ela passou a ostentar um cartel invicto de 13 vitórias, sendo sete delas por nocaute.

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Na luta diante de Lourdes Borbua, que na pesagem estourou 2,8kg o limite da categoria peso leve, Rose foi dominante desde o início. Além de encaixar bons cruzados, começou a castigar a linha de cintura da adversária, que entrou no ringue com a perna direita enfaixada e mostrou que realmente não estava em boas condições físicas.

E, no fim do quarto assalto, a brasileira conseguiu o primeiro knockdown. A panamenha ainda voltou para o quinto round, mas foi derrubada novamente pouco mais de um minuto depois após receber um direto de direita. Guerreira, Lourdes Borbua se levantou em seguida para seguir na luta.

No intervalo do quinto para o sexto round, porém, a equipe de Lourdes jogou a toalha no ringue para avisar que a panamenha não reunia mais condições de seguir no combate. Desta forma, a brasileira foi declarada campeã por nocaute técnico no sexto assalto.

Antes desta luta, o último campeão mundial brasileiro a defender um cinturão havia sido Acelino Popó Freitas, em 2001, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, diante de Orlando Soto. Também presente na plateia em Santos, Eder Jofre fez o mesmo anteriormente em 1973, quando detinha o título dos penas, em Salvador, contra Vicente Saldivar.

O presidente Michel Temer editou decreto que anula a nomeação da deputada federal Cristiane Brasil Francisco (PTB-RJ) para o cargo de ministra do Trabalho. O ato que torna sem efeito a nomeação está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, dia 23.

A desistência do nome de Cristiane para o posto só veio esta semana, depois de quase dois meses marcados por polêmicas em torno de sua indicação e ações na Justiça que suspenderam a posse da deputada no cargo. A nomeação da parlamentar foi anunciada no dia 3 de janeiro e formalizada no dia seguinte no Diário Oficial.

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Na quarta-feira, 21, o PTB agradeceu o empenho do governo em prol do nome de Cristiane e anunciou que irá indicar outra pessoa ao cargo. Em nota oficial, o partido disse que ainda não definiu um novo nome para assumir o Ministério do Trabalho, mas que, em reunião realizada no Palácio do Planalto, o presidente Temer concordou com a permanência do advogado Helton Yomura como ministro interino da pasta.

Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a falta de consenso por um nome na legenda fez com que Temer concedesse mais tempo ao partido para uma definição até março, quando fará a reforma ministerial em virtude da necessidade de ministros terem que se desincompatibilizar até abril para a disputa nas eleições deste ano.

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, desistiu de indicar a filha, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), para o Ministério do Trabalho. Agora, o partido vive um novo impasse: quem designar para o cargo. A principal questão é que a maioria dos deputados pretende disputar a reeleição, o que deixaria a legenda com poucas possibilidades de escolha, uma vez que o prazo para desincompatibilização está cada vez mais próximo: 7 de abril.

Cristiane trabalhará para que o ministro interino, Helton Yomura, ligado a ela, seja efetivado na função, mas essa opção enfrenta resistência dentro da bancada na Câmara. Um dos nomes que ganhou força nas últimas semanas foi o do deputado Jorge Corte Leal (PTB-PE). Leal, no entanto, afirmou à reportagem que pretende disputar a reeleição e que não teria como permanecer à frente do ministério apenas por um mês.

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Essa também é a situação do deputado Alex Canziani (PTB-PR), que também é cotado como candidato, mas que também não quer abrir mão de disputar a eleição. Sobram, portanto, poucos nomes na bancada que não tenham ambições eleitorais. Um deles é o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), que ficou conhecido por se "lixar" para a opinião pública, o que poderia causar um novo desgaste para a sigla.

Outro é o do deputado Josué Bengtson (PTB-PA), mas ele também teria sinalizado que não está muito disposto a assumir o ministério. Além deles, há o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), que não deve concorrer a nenhum cargo, mas teve o nome vetado pelo ex-presidente José Sarney por questões políticas no Maranhão.

Jefferson e Cristiane devem se reunir com o presidente Michel Temer para discutir um novo nome esta semana. Uma reunião com a bancada da Câmara também deve ser realizada. Na semana passada, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, determinou que a competência para julgar o caso é da Corte, e não do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que havia liberado a posse da deputada do PTB do Rio como ministra. Na prática, até que o plenário do STF julgasse o caso, Cristiane ficaria impedida de assumir o ministério.

O apresentador de TV Luciano Huck não será candidato a presidente em 2018. Em artigo publicado na edição desta segunda-feira, 27, da Folha de S.Paulo, Huck afirma que, "com a mesma certeza de que neste momento não vou pleitear espaço nesta eleição para a Presidência da República, quero registrar que vou continuar, modesta e firmemente, tentando contribuir de maneira ativa para melhorar o País."

No texto, o apresentador cita a Odisseia, de Homero, para dizer que "nos últimos meses estive amarrado ao mastro, tentando escapar da sedução das sereias". Huck afirma ainda que a candidatura tinha apoio de familiares e de amigos, mas que se considera mais "útil e potente para ajudar meu país e o nosso povo a se mover para um lugar mais digno ocupando outras posições no front nacional".

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Pressionado, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cancelou sua participação na sessão de abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU, na semana que vem. Na segunda-feira, ele havia enviado uma carta à entidade para confirmar que estaria no evento, o que causou fortes reações dentro da ONU e entre governos de diferentes países. Mas acabou cedendo e, por enquanto, a Venezuela será representada por seu chanceler, Jorge Arreaza.

Sua decisão inicial de ir até Genebra foi considerada como um gesto de desafio contra uma entidade que, há uma semana, publicou um informe denunciando uma política de repressão por parte de Maduro e pedindo uma intervenção do Conselho de Direitos Humanos para frear os abusos. Para a entidade, a democracia no país está "à beira" da morte e sendo "espremida".

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A Venezuela é um dos membros do Conselho e, portanto, seus líderes têm direito a estar na abertura das reuniões e pedir a palavra. Pelas regras da entidade, não há nada que possa impedir Maduro de fazer a viagem até a ONU. No ano passado, ele já havia tomado uma iniciativa parecida, o que levou o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, a encontrar uma desculpa para não estar na mesma sala com o presidente venezuelano.

Desta vez, Maduro usaria o palanque da ONU para denunciar a "ingerência externa" em seu país e insistir que os direitos humanos estavam sendo respeitados. Mas governos e ONGs começaram, ontem mesmo, a organizar uma estratégia para tentar transformar a viagem em um caos.

O Broadcast apurou com exclusividade que, nos bastidores, um grupo de países tem agido para conseguir votos suficientes para aprovar uma resolução no Conselho que crie um mecanismo permanente de investigação sobre os abusos na Venezuela, inclusive para designar os responsáveis e fornecer dados para um eventual processo em cortes internacionais. O Brasil seria um dos governos agindo nesta direção.

A estratégia seria a de usar todos os países contrários ao regime de Maduro para questioná-lo publicamente. Embaixadores ainda organizavam uma retirada em bloco da sala do Conselho, enquanto ONGs prometiam protestar. Também pesou o fato de que Zeid, ao tomar a palavra, acusaria Maduro diretamente de sérias violações.

As investigações publicadas pela ONU na semana passada apontaram que Maduro usa o terror como uma política de estado, medida que a ONU considera que tem funcionado em abafar as manifestações e mantê-lo no poder. "A repressão tem tido sucesso, na medida que manifestantes nos dizem que estão com medo e que não saem mais", disse Hernan Vales, um dos autores da investigação da ONU.

De acordo com a entidade, o terror como uma política de estado incluiu violações sistemáticas de direitos, uma política de execuções extrajudiciais, tortura, prisões arbitrárias, desaparecimento forçado, destruição de casas e milhares de feridos, inclusive com o uso de grupos paramilitares. "O uso generalizado e sistemático da força excessiva denota que não se trata apenas de atos ilegais ou insubordinação de funcionários isolados", alerta a ONU. A meta seria a de "impedir manifestações, sufocar a dissidência e espalhar o medo".

Na avaliação da ONU, é a democracia que está golpeada. "Ao longo do tempo, vimos uma erosão da vida democrática na Venezuela e passos mais recentes sustentam o sentimento de que o que resta de democracia está sendo espremido", disse o Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, em resposta ao Broadcast.

Zeid lembrou que, de fato, Maduro foi eleito pelo voto popular. "Mas desde então houve uma erosão", insistiu. "Ela (democracia) mal está viva, se é que está viva", disse. A ONU alerta ainda que a Venezuela pode entrar em uma fase ainda mais perigosa e que a violência ameaça se aprofundar ainda mais.

Preocupa o fato de que não existem sinais de que Maduro esteja mudando de postura, com a recente decisão da Constituinte de julgar a oposição. "Estamos extremamente preocupados", disse Zeid.

Os funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram suspender a greve que estava marcada para esta terça-feira (1º). Em assembleias distintas, os sindicatos das categorias decidiram adiar a decisão para a próxima semana.

Os metroviários protestam contra a privatização das linhas de Metrô e a terceirização das bilheterias. Já os funcionários da CPTM protestam contra redução de 3,51% nos salários, por ordem judicial.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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