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O pequeno João Miguel, de 1 ano e 9 meses de vida, morreu na manhã desta quinta-feira (17), meses depois de seu pai ser preso por ter desviado R$ 1 milhão que seria usado para o tratamento da criança que havia sido diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME).

O dinheiro desviado pelo pai havia sido arrecadado em uma "vaquinha virtual". Ao invés de ajudar no tratamento do filho, Mateus Henrique Leroy Alves, 37 anos, usou o dinheiro para viver uma vida de luxo em Salvador, na Bahia. Leroy acabou sendo preso em julho deste ano.

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Nesta quinta-feira (17), João Miguel saiu de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, com destino a Belo Horizonte, onde tomaria a segunda dose de um medicamento importante para o seu tratamento. No caminho o pequeno passou mal e morreu. 

Nesta terça-feira (15), cinco pessoas foram condenadas por desvios de repasse federal oriundos do Ministério da Cultura. A verba era voltada para eventos culturais no Alto José do Pinho, bairro da Zona Norte do Recife, no Grande Recife. O quinteto que integra o Núcleo de Empreendimentos em Ciência, Tecnologia e Artes (Nectar) recebeu cerca de R$ 466 mil em 2010.

O valor era destinado ao festival de artes no bairro que, no projeto, contava com cursos e oficinas, documentação visual das atividades e mostra aberta à população. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o convênio não foi devidamente executado.

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As investigações apontam "irregularidades na prestação de contas, não localização de bens adquiridos com os recursos, não cumprimento de etapas do convênio, não comprovação de contrapartida de bens e serviços, fraudes em cotações de preço e a utilização de nota fiscal falsa".

O então contador do Néctar, identificado como Aécio Pereira da Silva, considerado o líder do esquema, foi condenado por peculato junto com os demais prestadores de serviços, identificados como Miguel Luiz dos Santos, Clebson Nunes da Silva, Cleifabiano Pinheiro Saraiva e Maria Helena de Souza Pinheiro.

As penas variam de três anos e quatro meses a seis anos e oito meses de reclusão, além do pagamento de multa. Aécio da Silva ainda terá que devolver R$ 293 mil aos cofres públicos.

O dirigente do Nectar, Edson Costa de Barros Carvalho Filho, havia sido absolvido anteriormente. Entretanto, o MPF vai recorrer da decisão. Ele também é processado por improbidade administrativa, que segue em tramitação na Justiça Federal.

A Polícia Federal conseguiu a gravação de uma conversa entre um operador financeiro relacionado a empreiteiras e ex-assessor do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), sobre o pagamento de um “empréstimo” de R$ 1,7 milhão, feito durante as eleições de 2014. Nessa quinta-feira (19), o gabinete do líder do governo Bolsonaro foi alvo de uma operação para elucidar desvios nas obras do antigo Ministério da Integração.

Na conversa de aproximadamente vinte minutos, gravada em fevereiro de 2017 pelo delator e ex-assessor Iran Padilha, o operador João Carlos Lyra cobra o pagamento de um "empréstimo" milionário feito por ele e outro operador - identificado como Eduardo Leite, que também o fez delação- nas eleições de 2014.

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Lyra realizava repasses milionários de propina de empreiteiras que possuíam contrato com o Ministério da Integração Nacional, comandada pelo senador -na época de ministro do governo Dilma. De acordo com a PF, o "empréstimo" de R$ 1,7 milhão seria pago pela OAS, mas não foi concretizado para não chamar atenção da Operação Lava Jato. O operador decidiu cobrar a quantia ao próprio assessor, que recebia os pagamentos.

“Na reunião, da qual participaram apenas o depoente e Iran Padilha, o depoente cobrava a Iran Padilha o montante devido por Fernando Bezerra De Souza Coelho em relação ao empréstimo concedido pelo depoente e Eduardo Freire Bezerra Leite no valor de R$ 1.700.000,00 (um milhão e setecentos mil reais) nas eleições de 2014; que nessa reunião o depoente apresentou para Iran Padilha uma planilha com diversas simulações da correção do dinheiro, simulando as taxas de 1,5%, 2%, 2,5%, 3%, 3,5% e 4%”, discorreu Lyra, sobre a gravação.

No áudio, Lyra e Padilha também falam sobre um encontro com "Fernando pai" -sem a presença de advogados- e negociam a taxa de juros do pagamento. O operador pontua que realizar a entrega em São Paulo seria "arriscado", por ter que se identificar em prédios empresariais. Padilha exprime que não deseja se envolver diretamente pois já está com os "braços cansados", apontou O Globo.

A defesa de Fernando Bezerra Coelho ainda não se pronunciou sobre os diálogos. Antes, o advogado André Callegari disse que a operação tratava-se de uma retaliação do ministro Sergio Moro por declarações de FBC de que uma possível saída dele do governo seria esquecida em 60 dias. “A única justificativa do pedido (de busca e apreensão) seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal”, diz um trecho da nota. A defesa de Iran Padilha também não respondeu.

Confira trechos da conversa:

Lyra: — Eu fiz um e meio, dois. dois e meio, três e três e meio

Padilha: — Certo.

Lyra: — Certo, ai, eu quero que o senhor diga: João o que é que é justo.

Padilha: — Certo.

Lyra: — Certo. Aí, não tem arrodeio, entendesse Iran? Se você disser: João, um e meio, dois, dois e meio.

Padilha: — Tô entendendo.

Em outro momento:

Lyra: — Mas se não for, o senhor diz onde seria.

 Padilha: — Claro e... ininteligível.

Lyra: — E até o final de fevereiro ele arrumava os 500.

Padilha: — Isso... Aí eu não quero me envolver, entendeu? Eu já me sacrifiquei demais, o braço cansa.

 Lyra: Eu sei disso.

 Aos dez minutos do áudio, Lyra questiona Padilha sobre o encontro com “Fernando pai”.

Lyra: — E quem participaria da reunião? Fernando pai ou o filho?

 Padilha: — Acho que é o pai...

 Lyra: — Eu e ele né.

 Padilha: — É...

 Lyra: — Não vem nada de advogado, essas coisas, não?

Padilha: — Não, que eu saiba não.

 

 O diretor de uma escola estadual de Olinda foi denunciado por utilizar recursos da unidade de ensino para quitar dívidas próprias. O Ministério Público Federal (MPF) pede a reparação do desvio dos cofres públicos. A denúncia foi divulgada nessa quinta-feira (19).

As investigações são referentes aos repasses de 2011 e 2012, que seriam utilizados para melhorias estruturais e pedagógica da Escola Estadual Argentina Castello Branco, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola e Educação Integral. O procurador João Paulo Holanda Albuquerque verificou falsificação de extratos bancários das três contas em que a quantia era movimentada.

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O prejuízo totaliza R$ 102 mil, segundo o MPF. O diretor - que não teve o nome divulgado - é acusado pela prática continuada do crime de peculato e falsificação de documento público. Caso condenado, ele pode receber a pena de 17 anos de reclusão.

Na manhã desta quinta-feira (19), a Polícia Federal (PF) cumpre em Brasília e Pernambuco mandados de busca e apreensão nos gabinetes do Senador Fernando Bezerra Coelho (FBC) e do filho, o deputado federal Fernando Filho. As autoridades apuram o envolvimento do líder do Governo Bolsonaro com o desvio de dinheiro na região Nordeste.

A determinação foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época dos supostos desvios, o senador do MDB era ministro da Integração Nacional de Dilma Roussef. Fernando Filho também tem participação na política nacional e chegou a ser ministro de Minas e Energia durante o Governo Temer.

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Investigação

De acordo com uma nota da Polícia Federal, a operação que atingiu o senador e seu filho é denominada de Desintegração e visa “desarticular um esquema criminoso de pagamentos de vantagens indevidas, por parte das empreiteiras, em favor de autoridades públicas”. 

A investigação foi instaurada em 2017 e é um desdobramento a partir de delações premiadas de investigados da Operação Turbulência, de 2016,  que apurava o uso de empresas de fachada para a lavagem de dinheiro de empreiteiras e no pagamento de propinas a políticos. 

A PF afirma que “os colaboradores confirmaram o pagamento de vantagens indevidas a autoridades públicas, entre os anos de 2012 e 2014, realizados por empreiteiras que estavam executando obras custeadas com recursos públicos”.

Ainda segundo a investigação, dívidas pessoais, principalmente relativas às campanhas eleitorais, foram pagas pelas empresas ora investigadas. Os nomes das empreiteiras não foram divulgados.

No total, foram expedidos 52 mandados de busca e apreensão em Brasília, Recife, Petrolina e João Pessoa. 

O que diz a Defesa

Em nota, o advogado de FBC garantiu que a investigação é advinda de perseguição política: “Causa estranheza à defesa do senador Fernando Bezerra Coelho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos que não guardam qualquer razão de contemporaneidade com o objeto da investigação. A única justificativa do pedido seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal”, afirmou o advogado André Callegari.

Callegari acrescentou, também, que a "Procuradoria Geral da República opinou contra a busca em face do senador, afirmando taxativamente 'que a medida terá pouca utilidade prática'".

"Ainda assim o ministro Luís Roberto Barroso a deferiu. Se a própria PGR - titular da persecutio criminis - não tinha interesse na medida extrema, causa ainda mais estranheza a decretação da cautelar pelo ministro em discordância com a manifestação do MPF. A defesa seguirá firme no propósito de demonstrar que as cautelares são extemporâneas e desnecessárias", argumentou.

O mesmo advogado defende também Fernando Filho. Leia a íntegra da nota:

"Causa estranheza à defesa do deputado Fernando Filho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos sem contemporaneidade e que não guardariam hoje qualquer justificativa com o objeto da investigação. A defesa ainda não teve acesso ao pedido e à decisão do ministro que autorizou as medidas, mas pode afirmar que as medidas são desnecessárias e extemporâneas."

Um padre desviou cerca de R$ 400 mil da paróquia para gastar com homens que conheceu em um aplicativo de relacionamentos e o aluguel de uma casa de verão. Joseph McLoone, de 56 anos, foi preso na Filadélfia, Estados Unidos.

O líder religioso regia uma paróquia de Downingtown, no estado da Pensilvânia, desde 2010, mas há cerca de um ano começou a levantar suspeitas de desvio, quando iniciaram as investigações.

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Segundo o Philadelphia Magazine, Joseph abriu uma conta secreta a qual transferia doações da paróquia. Além de arrecadações, a quantia era mantida com pagamentos de celebrações de casamentos, funerais e missas aos falecidos.

O padre utilizava o dinheiro para custear jantares caros, viagens e até alugou uma casa de veraneio em Ocean City, estado de Nova Jersey. Além disso, ele transferiu dinheiro para homens que conheceu em um aplicativo de paquera - Grindr -, um deles era um presidiário.

 

Um homem identificado como Mateus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, foi preso suspeito de usar o dinheiro arrecadado para tratamento do filho que tem Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma doença degenerativa rara, para ostentar. Além disso, a polícia aponta indícios de que Mateus pretendia abrir uma casa de prostituição. 

A campanha para angariar dinheiro para a criança de 1 ano e 7 meses arrecadou, em quase um ano, mais de R$ 1 milhão. Em tese, todo o valor deveria custear os medicamentos do filho de Mateus, já que cada dose custa cerca de R$ 360 mil. Na prática, o suspeito gastou maior parte do arrecadado com passeios, perfumes caros, relógios e roupas de marca, além de financiar farras regadas de bebidas e muita droga.

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Mateus Henrique foi denunciado pela própria mulher, Karine Rodrigues, que suspeitou da atitude do marido e pediu o bloqueio judicial das quatro contas bancárias que o casal fez para transferir os valores arrecadados com a campanha solidária. 

Em entrevista ao G1, o delegado Daniel Gomes informou que o suspeito alega que gastou cerca de R$ 600 mil. "Ele efetivamente gastou, sendo que R$ 300 mil foram gastos com farra, mulheres, bebidas e drogas. No momento da prisão, inclusive, ele estava com porções de maconha e com restante do dinheiro". disse.

Mateus justificou a polícia que estava sendo extorquido por um traficante que descobriu a história da arrecadação. Junho foi o mês que os familiares pararam com a campanha solidária porque haviam conseguido na justiça o direito de receber do Sistema Único de Saúde (SUS) três doses do medicamento.

Agora, com a atitude do pai, a situação complicou para a criança portadora do AME. Com o dinheiro que estava na conta, a compra das outras três doses necessárias estavam garantidas, mas a situação agora é outra e a vida da criança pode estar em risco: sem dinheiro, sem medicamento.

A Polícia Civil (PC) deflagrou a Operação Endosso, referente a crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica e organização criminosa, na manhã desta terça-feira (29). Segundo as autoridades, R$ 122 milhões foram movimentados em desvio e sonegação por empresas laranjas do ramo alimentício em 2017.          

A organização criminosa vinha sendo investigada desde janeiro de 2019. Durante a operação, 10 mandados de prisão e nove de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Recife, Vitória de Santo Antão, Cupira e Ipojuca, todos em Pernambuco. Também houve diligências na cidade de Propriá, em Sergipe.

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O Ministério Público Federal (MPF) em Petrolina/Juazeiro ofereceu denúncia, à Justiça Federal, contra dez envolvidos em fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que causaram prejuízo aos cofres públicos de quase R$ 1,4 milhão. A ação penal, ajuizada pelo procurador da República Filipe Albernaz Pires, é decorrente da Operação Ameaça Fantasma, deflagrada pela Polícia Federal em 2016, no município de Juazeiro (BA).

As investigações apontaram que duas servidoras do INSS, Silvana Rodrigues Ribeiro e Christine Rose Borborema Nogara, lotadas na agência de Juazeiro, cooptaram diversos particulares para a obtenção indevida de pensão por morte de segurados especiais, entre 2012 e 2013. Além das servidoras, o MPF também denunciou oito pessoas cooptadas para a realização das fraudes.

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De acordo com a denúncia, a prática consistia na inserção de dados falsos no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), com cadastro de segurados e beneficiários fictícios ou inclusão de informações falsas em cadastros verdadeiros. Após o cadastro no CNIS, Silvana e Christine utilizavam matrícula e senha de outros servidores, de forma não autorizada, ou mesmo falsificavam assinaturas, para inserir os dados no sistema do INSS e liberar a concessão dos benefícios indevidos. Além disso, também cadastravam os particulares cooptados como representantes legais dos beneficiários fictícios, para possibilitar o saque das parcelas dos benefícios.

O MPF destaca ainda que as servidoras cadastraram beneficiários menores de 16 anos - situação em que não incide prescrição e o pagamento é feito de forma retroativa - e registraram o óbito como ocorrido mais de cinco anos antes da data de concessão do benefício, com o propósito de garantir valores elevados das parcelas retroativas.

Em agências bancárias, os particulares sacavam as quantias em espécie (de modo a dificultar a identificação) e repassavam para as servidoras os valores em troca de "gratificação". Após o pagamento, as servidoras excluíam as pessoas cadastradas como representantes legais e cadastravam outras com dados falsos.

Requerimentos 

O MPF requer que a Justiça Federal decrete a perda dos cargos públicos de Silvana Rodrigues Ribeiro e Christine Rose Borborema Nogara. Também requer que seja decretada a perda de bens e valores obtidos com a prática criminosa, pelo menos no valor do prejuízo aos cofres públicos, bem como o ressarcimento do dano, a ser revertido ao INSS, no valor de R$ 1.396.172,23.

 

*Da assessoria

A Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco sugeriu a pena de demissão para uma escrivã de polícia. Ela é acusada de ter desviado mais de R$ 60 mil de pagamentos de fiança.

Foram analisados pelo menos cinco inquéritos entre 2012 a 2017. Ela também foi indiciada 50 vezes por peculato, que é o crime de desvio ou subtração de bens por funcionário público. 

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Conforme uma das portarias sobre a escrivã, entre 2013 e 2017, ela desviou para si mais de R$ 61 mil de depósito de fiança quando trabalhava em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Para a SDS, a profissional se valeu do cargo para proveito pessoal, cometeu ato que compromete a dignidade da função policial, faltou à verdade no exercício de suas funções por malícia ou má fé, trabalhou incorretamente e desrespeitou o cumprimento de decisões ou ordem judicial. A decisão será remetida para a Procuradoria de Apoio Jurídico Legislativo do governador.

 

Neste domingo (19), a Emlurb vai realizar a poda de árvores na Rua 48, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. Para viabilizar a execução do serviço, a via será interditada do cruzamento com a Rua da Hora até a Avenida Agamenon Magalhães. Por esse motivo, o Grande Recife vai alterar o itinerário de 21 linhas que trafegam na localidade, das 08h às 17h.

 Confira as linhas afetadas e os trajetos provisórios: 

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116 – Circular (Príncipe) 

621 – Alto Treze de Maio (Príncipe) 

623 – Vasco da Gama (João de Barros) 

642 – Guabiraba (Córrego do Jenipapo) 

644 – Largo do Maracanã

 711 – Alto do Pascoal

 712 - Alto Santa Terezinha 

713 - Bomba do Hemetério 

721 - Água Fria

 723 - Cajueiro

 724 - Chão de Estrelas 

731 - Beberibe (Espinheiro) 

741 - Dois Unidos

 743 – Alto José Bonifácio (João de Barros) 

746 - Alto do Capitão 

760 - Dois Unidos/Derby 

780 - Alto Santa Terezinha/Derby 

810 - TI Xambá/Encruzilhada 

823 - Jardim Brasil II (Estrada De Belém) 

825 - Jardim Brasil/Joana Bezerra 

860 - TI Xambá (Príncipe) 

Desvio de itinerário 

...Rua Quarenta e Oito, Rua da Hora, Rua Barão de Itamaracá, Rua Bernardino Soares da Silva, Avenida João de Barros... 

Em caso de dúvidas, sugestões ou reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp para reclamações (99488.3999).

O promotor de Justiça Ricardo Manuel Castro moveu ação de improbidade administrativa contra o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) por suposto desvio de R$ 3 bilhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para cobrir déficit financeiro do sistema previdenciário estadual (SPPrev), destinado a servidores do Estado, em 2018.

O Ministério Público pede que o tucano e o ex-secretário da Fazenda, Helcio Tokeshi, também no polo passivo da ação, devolvam aos cofres públicos o mesmo valor que teria sido alocado indevidamente.

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O cálculo foi feito pelo Ministério Público de Contas, que já havia emitido parecer contrário a prática na análise das contas de 2016 do governo Alckmin.

Em 2017, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendou que o governo paulista deixasse de computar como gasto mínimo obrigatório em educação o pagamento de aposentados. A Constituição Estadual exige que 30% das receitas sejam investidas na manutenção e desenvolvimento da Educação, enquanto que a Constituição Federal determina um piso de 25%.

O governo paulista, contudo, só atingia o piso constitucional paulista de 30% aplicados em Educação contabilizando os gastos com os servidores inativos. Sem incluir os repasses à previdência, o índice só atenderia à Constituição Federal. Só de 2011 até 2018, segundo o Ministério Público de Contas, o governo repassou R$ 25 bilhões do Fundeb para cobrir o déficit da previdência estadual.

"Considerando que a conduta acima descrita se repete, no âmbito da gestão orçamentária do Estado de São Paulo, desde o exercício de 2011 e considerando, ainda, que, a partir do exercício de 2017, houve afronta a recomendação expressa do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo no sentido de que os recursos provenientes do Fundeb fossem utilizados com exclusividade para a manutenção e desenvolvimento do ensino, resta caracterizado evidente desvio de finalidade, apto a evidenciar a prática de ato de improbidade administrativa", afirma o promotor.

Na ação, que foi distribuída na 8ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Castro pede que a Justiça proíba imediatamente o governo do Estado de custear as despesas com pagamento de pensões e aposentadorias com recursos do Fundeb e de considerar esses gastos como investimento em Educação.

O promotor também pediu à Justiça o bloqueio de bens de Alckmin, Tokeshi e da SPPrev até o valor de R$ 9,1 milhões, a restituição dos R$ 3 bilhões que teriam sido desviados e a condenação do tucano e do ex-secretário a perda de cargo público e suspensão dos direitos políticos.

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ao Estado que a destinação de recursos da Educação para a previdência estadual sempre foi aceita pelo TCE e que após a recomendação feita pelo tribunal para as contas de 2018, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou uma lei regulamentando a prática.

"O governo do Estado sempre fez dessa forma e isso sempre foi aceito pelo Tribunal de Contas. Como surgiu uma nova interpretação do tribunal, a Assembeia aprovou uma lei específica em 2018 regulamentando que esses 5% a mais que São Paulo gasta com Educação pode ter essa flexibilidade", disse Alckmin

"São Paulo é o único Estado que investe 30% em Educação. Mesmo tirando os inativos (do cálculo) estamos acima dos 25% que exige a Constituição Federal. No fundo é uma questão de interpretação, porque o Estado sempre fez desta forma. Agora para ficar mais claro foi aprovada lei específica no ano passado", completou o tucano.

A Lei Complementar 1.333/18, mencionada por Alckmin, foi aprovada no dia 14 de dezembro do ano passado pela Assembleia Legislativa e sancionada três dias depois pelo ex-governador Márcio França (PSB).

A proposta de autoria do deputado tucano Gilmar Gimenes tratava apenas sobre educação profissional e tecnológica, mas recebeu uma emenda do deputado Carlão Pignatari (PSDB) incluindo um artigo permitindo aplicação dos recursos acima do piso federal de 25% em despesas com o sistema previdenciário.

No início do mês, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, braço do Ministério Público Federal (MPF), defendeu a inconstitucionalidade do artigo incluído na lei complementar 1.333/18. Para a Procuradoria Federal, além de ferir o artigo 6.º da Constituição Federal, que assegura o direito à educação, a lei paulista fere o artigo 22, que estabelece como competência privativa da União para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional.

O dono de uma empresa de Abreu e Lima, no Grande Recife, que prestou serviços para a campanha a deputado federal de Luciano Bivar (PSL) admitiu em conversa gravada que participou de um esquema para desvio de verba nas eleições de 2018. A denúncia é destaque no jornal Folha de São Paulo.

A conversa teria sido gravada por um político sem o conhecimento do empresário. No vídeo recebido pela Folha, Luiz Claudio Cordeiro Palhares Junior, da Colossu's Empreendimentos, afirmou ter devolvido para a campanha de Luciano Bivar R$ 30 mil declarados como gasto eleitoral.

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O esquema teria funcionado da seguinte forma: a pedido de um ex-vereador alaido de Bivar, Palhares confeccionou R$ 8 mil em materiais gráficos, mas emitiu nota no valor de R$ 38 mil, para que fossem pegos R$ 30 mil.

Conforme a discriminação da nota fiscal da Colossu's Empreendimentos, foram confeccionados 200 perfurados, 1,2 mil adesivos, 100 mil santinhos, 60 mil praguinhas, 700 bandeiras e 300 camisas para a "campanha do candidato a deputado federal Luciano Bivar nas eleições de 2018". O custo do serviço foi de R$ 36.176,25 e os impostos custaram R$ 5.426,43.

Segundo a Folha, o político que fez a gravação pergunta o que a empresa seria capaz de rodar e Palhares responde: "Tu pode fazer o seguinte, como eu fiz lá com o cara: ele rodou cerca de R$ 8 mil em material e R$ 38 [mil] de nota, entendeste?".

Em seguida, o dono da Colossu's detalha o esquema: "Ele fez um material dele, com uma marca dele também 'Bob Esponja apoia Luciano' e ele só fez R$ 8 mil, só que na nota eu justifiquei R$ 38 [mil] para ele pegar os R$ 30 mil, entendeste? Aí eu botei os R$ 38 [mil] mais o imposto".

Procurado pela Folha, Palhares inicialmente disse que desconhecia o teor do diálogo gravado. Em nova oportunidade, ele informou que poderia ter conversado sobre o assunto, mas que não teria admitido irregularidades. "Se eu falei algo do assunto é porque pode ser que eu tenha dito que já tinha rodado os R$ 8 mil e faltava rodar o resto. Até porque a nota do material que eu tirei foi de R$ 42 mil", se explicou ao jornal.

Todo material foi entregue, segundo o empresário. A Folha visitou o endereço do empreendido, mas não havia pessoas no local. Palhares iniciou a mudança de endereço na última sexta-feira (22).

Parte da impressão de propaganda política é terceirizada, segundo o empresário. O material contratado por Ernandes Bob, o citado Bob Esponja, teria sido rodado na Graff Center - Gráfica Rápida, no centro de Abreu e Lima. A empresa estava fechada na manhã da segunda-feira (25) e o proprietário não atendeu as ligações do jornal de São Paulo.

A Colossu's só prestou mais um serviço durante as eleições de 2018 além da campanha de Bivar, conforme dados do TSE. A empresa foi contratada por R$ 45,8 mil para organizar uma estrutura de recepção a Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha a presidente.

Ernandes Bob é ex-vereador e presidente do PSL em Igarassu, também na Região Metropolitana. Ele é apontado como uma das apostas do partido para disputar a prefeitura em 2020.

O PSL já é investigado por uma candidatura laranja em Pernambuco. Maria de Lourdes Paixão recebeu R$ 400 mil de dinheiro público na eleição do último ano, teve apenas 274 votos e diz ter gasto R$ 380 mil em uma gráfica com indícios de ser de fachada. A candidata recebeu mais verba do PSL do que Jair Bolsonaro.

 

Foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (14) a quarta fase da Operação Gênesis. O trabalho é feito em conjunto pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Polícia Civil de Pernambuco. Aproximadamente 80 policiais civis e 20 integrantes do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento ao Crime Organizado (Gaeco/MPPE) estão cumprindo 16 mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Quipapá, Garanhuns e Itaíba.

Os mandados são em desfavor de ex-agentes públicos e empresários, que fazem parte de um esquema criminoso e que teria desviado R$ 18 milhões da Prefeitura de Quipapá.

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De acordo com o promotor de Justiça Frederico Magalhães, do Gaego, essa nova etapa da Operação Gênesis é resultado de mais um ano e meio de investigações. “Nossa expectativa é poder prender pessoas que praticam crimes silenciosos, mas que atingem diretamente toda a sociedade”, afirmou.

Os alvos da Operação são acusados de praticar os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraudes em licitações, que tinham por finalidade desviar recursos públicos através da contratação de empresas de fachada pelo município de Quipapá.

Esse esquema criminoso já tinha sido alvo, em 2018, da segunda fase da mesma operação. Naquela época, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Quipapá e em algumas das empresas relacionadas.

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A Polícia Civil e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) investigam o desvio de mais de R$ 2 milhões do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) em um esquema que teria envolvimento do ex-diretor do Hospital Miguel Arraes, que é gerido pelo Imip, e sua esposa. Os indícios apontam que o esquema de desvio de recursos públicos envolvia emissão de ordens de pagamentos a pessoas que não haviam prestado serviço ao hospital, localizado em Paulista, no Grande Recife, e nem sabiam da utilização indevida de seus nomes.

Conforme os indícios, Rodrigo Cabral de Oliveira, que foi ex-diretor administrativo e financeiro além de superintendente do Hospital Miguel Arraes, subtraiu R$ 2.237.707,30 do Imip em conluio com a esposa Viviane Gelli Baptista e de seu amigo pessoal Ricardo Alexandre Pereira de Souza. A fraude teria ocorrido entre os anos de 2016 e 2018.

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A apuração revelou que ordens falsas de pagamento a profissionais autônomos eram emitidas a pessoas físicas que não tinham prestado qualquer serviço ao hospital. Entre essas pessoas está o 'comparsa' Ricardo Alexandre Pereira de Souza.

Viviane Gelli Baptista, esposa de Rodrigo Cabral, é gerente de uma loja no Shopping RioMar, na Zona Sul do Recife. Os nomes das funcionárias da loja foram colocados nas ordens de pagamento sem que elas soubessem. As contas-correntes dessas funcionárias também eram acessadas pelos criminosos de forma indevida.

A assessoria do Hospital Miguel Arraes informou que Rodrigo Cabral de Oliveira não faz mais parte do quadro funcional da unidade desde setembro de 2018. De acordo com o hospital, a fraude cometida pelo ex-diretor foi descoberta através de sindicância interna. "Tudo o que foi apurado por essa sindicância foi encaminhado às autoridades competentes para as medidas cabíveis", diz nota.  A direção do hospital está tomando providências para o ressarcimento do prejuízo financeiro.

Os investigados não foram localizados para se pronunciar sobre as denúncias. A Polícia Civil também foi procurada para responder sobre o andamento da apuração na esfera criminal, mas ainda não se posicionou. O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) disse desconhecer o caso. O MPPE instaurou um inquérito civil para dar continuidade às investigações e coleta de informações.

O Imip é uma Organização Social de Saúde (OSS) que possui convênio com a Secretaria Estadual de Saúde para operacionalização de gestão e execução de ações e serviços de saúde no Hospital Miguel Arraes. Por mais de uma vez, o Imip foi assunto na mídia por enfrentar dificuldades financeiras nos últimos anos. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, o Hospital Miguel Arraes é responsável por mais de dois mil atendimentos de emergência por mês.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) descobriu um caso de furto de água em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, na última quarta-feira (2). A fraude ocorria em uma residência de grande porte, de quase 500 metros quadrados, que possuía uma média de consumo de apenas dois metros cúbicos por mês. O baixo consumo chamou a atenção dos técnicos da Compesa.

O furto ocorria através de ligação de bypass, que consiste de uma tubulação montada para a passagem de água. Ela foi construída embaixo de um muro de concreto. Ainda não foi possível precisar o volume de água desviado e o período estimado da fraude.

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Os proprietários foram notificados e pagarão multa após os cálculos do consumo de água desviada. Em Petrolina, há uma média de dez imóveis identificados com irregularidade por dia. Só em 2018, foram mais de mil ocorrências desse tipo registradas em imóveis da cidade.

 

A 9ª Vara do Trabalho de Natal-RN manteve demissão por justa causa de ex-consultora de vendas de cemitério que perdeu o emprego por desviar gasolina da empresa. No processo, a mulher alegou que o utilizou o combustível para abastecer o carro utilizado como Uber pelo marido desempregado.

De acordo com o Tribunal Regional de Trabalho (TRT), a consultora de vendas trabalhou no cemitério por mais de dez anos, de maio de 2008 a agosto de 2018. Ela pedia na Justiça a reintegração ao serviço, alegando, inicialmente, não ter praticado irregularidade que justificasse a dispensa por justa causa.

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A empresa apresentou documentos comprovando o desvio de combustível. Um vídeo de uma câmera de segurança em posto de combustível mostra o momento do abastecimento do veículo, quando o frentista deposita parte do combustível em um vasilhame.

Diante do vídeo, a ex-empregada afirmou que o vasilhame seria usado para abastecer o próprio carro da empresa. Posteriormente, no entanto, ela admitiu que o desvio era destinado ao seu marido, motorista de aplicativo.

O motivo alegado foi "necessidade", porque o companheiro estaria sem dinheiro para encher o tanque do carro. Ao final, ela ainda admitiu que tal prática tornou-se habitual, iniciando-se em maio de 2018 e terminando com o seu desligamento do cemitério.

Com informações da assessoria

Funcionários da prefeitura de São Caetano do Sul, município do estado de São Paulo, foram flagrados desviando combustível que deveria ser usado para o serviço público. Algumas pessoas que passavam pela rua registraram o momento em que os servidores retiravam a gasolina de uma ambulância do Serviço de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para abastecer um carro de passeio.

Várias fotos foram feitas e compartilhadas nas redes sociais. O ato resultou na demissão dos terceirizados e no afastamento dos concursados pela prefeitura da cidade.

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Nas fotos é possível ver pelo menos três pessoas retirando galões de gasolina de dentro de um veículo da prefeitura, identificado como SOS cidadão 156, e abastecendo carros particulares no meio da rua. Segundo o R7, uma sindicância foi instaurada.

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A Polícia Federal em Alagoas, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou, na manhã desta sexta (11), a Operação Catabiu para dar cumprimento a 07 (sete) Mandados de Busca e Apreensão nos Estados de Alagoas, Pernambuco e São Paulo. 

A Operação Catabiu foi desencadeada para apurar desvios em Contrato de Obra de Revitalização da Rodovia BR-104 em Alagoas, por conta de danos aos cofres públicos comprovados na ordem de 10 milhões de reais, executado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte – DNIT em Alagoas, firmado entre o DNIT e um consórcio de empresas, para revitalização de aproximadamente 85km da rodovia neste Estado.

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O valor do contrato original, acrescido de seus reajustes e aditivos, chega a 100 milhões de reais aproximadamente, valores esses integralmente de origem federal.

As investigações realizadas pela PF, bem como a auditoria da CGU, apontam para execução da obra com especificações aquém daquelas contratadas, gerando prejuízos comprovados por laudo pericial da ordem de 10 milhões de reais, podendo chegar a 26 milhões de reais aproximadamente, caso outros indícios já levantados, tais como simulação na contratação de insumos, subcontratação irregular de partes da obra e não aplicação de multa às empresas contratadas sejam confirmados.

A Operação Catabiu conta com a participação de 36 policiais federais e apoio de auditores da CGU. 

Estão sendo cumpridos 5 (cinco) Mandados de Busca e Apreensão em Alagoas, sendo 04 em Maceió/AL e 01 (um) em Santana do Ipanema/AL, bem como 01 (um) em São Paulo e 01 (um) em Pernambuco. 

Na linguagem popular do Nordeste, catabiu corresponde a buracos em estradas que provocam solavancos e sacolejos nos transportes automotivos.

Da assessoria da PF

Peritos do Instituto de Criminalística (IC), com o apoio da Polícia Civil, identificaram irregularidades na medição de energia elétrica de uma fábrica de gelo em Jardim Jordão, no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) estima que, desde 2012, a fábrica tenha deviuado aproximadamente 848 MWh, deixando de pagar mais de R$ 645 mil.

De acordo com a Celpe, o cliente fazia o desvio de energia diretamente no medidor, para que não fosse registrado o consumo real. A fábrica é reincidente, tendo sido identificadas irregularidades na medição de energia em outras cinco ocasiões. 

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Além de efetuar a cobrança dos valores devidos de energia elétrica, a Celpe formalizou notícia-crime junto à Delegacia de Prazeres. O gerente da fábrica foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos. 

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