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Uma detenta de 42 anos foi morta na Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro de Engenho do Meio, Zona Oeste da capital, na segunda-feira (17). Duas detentas que estavam com a vítima no momento do ocorrido vão ser conduzidas à delegacia. As suspeitas vão ser submetidas ao Conselho Disciplinar da unidade e ao inquérito policial.

A vítima foi identificada como Maria Conceição de Assis Borges. A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) não informou como o crime foi cometido. O Instituto de Medicina Legal (IML), o Instituto de Criminalística (IC) e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram acionados.

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O Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen) informou que Maria Conceição estava em uma cela de isolamento com duas detentas transferidas de Buíque, no Agreste de Pernambuco.

A Seres disse em nota que tem tomado medidas para evitar a violência dentro dos presídios. Entre as ações, está a intensificação das revistas nas portas de entrada e no interior das unidades prisionais, além de investimento para impedir a entrada de materiais ilícitos como scanners corporais, detectores de metais e banquetas de inspeção. Segundo a Seres, as medidas englobam a colocação de alambrados e aumentos na altura de muros de algumas unidades. 

O Irã libertou a acadêmica australiana-britânica Kylie Moore-Gilbert, que cumpria 10 anos de prisão por espionagem, em troca de três iranianos detidos no exterior.

Depois de passar mais de 800 dias detida, a especialista em Oriente Médio reconheceu que sua saída do Irã tem um sabor "agridoce", apesar das "injustiças" infligidas.

"Vim ao Irã como amiga, com boas intenções", afirmou em um comunicado publicado pelo governo australiano, no qual presta homenagem aos "iranianos de bom coração, generosos e corajosos". A pesquisadora também saudou o fim de um "longo e traumatizante julgamento" no texto e garantiu que o apoio recebido durante sua detenção "foi o que mais contou" para ela.

A família de Moore-Gilbert também manifestou enorme alívio após as primeiras imagens da televisão iraniana que mostraram a jovem depois da libertação.

O primeiro-ministro australiano Scott Morrison, que conversou com a pesquisadora, também celebrou a libertação. "É uma pessoa extraordinariamente forte, inteligente e corajosa, capaz de superar este calvário", declarou ao Channel 9.

"Um empresário e (outros) dois cidadãos iranianos detidos no exterior (...) foram libertados em troca da espiã com dupla cidadania que trabalhava" para Israel, informou o site da estação de televisão iraniana Iribnews.

O site da emissora estatal não deu detalhes adicionais sobre a troca, mas postou um vídeo no qual dois homens são recebidos com honras por funcionários e algumas imagens de uma mulher com véu, que parece ser Moore-Gilbert, a bordo de um veículo.

De acordo com o jornal Sydney Morning Herald, os iranianos são Mohamad Khazaei, Masud Sedaghat Zadeh e Saeed Moradi, que estavam detidos na Tailândia após uma tentativa frustrada de assassinato de diplomatas israelense em 2012. Moradi perdeu as duas pernas em uma explosão frustrada contra os diplomatas.

A prisão de Moore-Gilbert foi confirmada em setembro de 2019, mas sua família indicou que ela havia sido presa vários meses antes. Ela sempre negou ser uma espiã.

Em cartas clandestinas para fora da prisão e publicadas na imprensa inglesa em janeiro, Kylie Moore-Gilbert escreveu que passou dez meses isolada, o que "afetou seriamente" sua saúde.

A imprensa iraniana fez muito poucas referências ao seu caso e as poucas informações disponíveis sobre ela vêm de autoridades australianas, sua família e jornais britânicos ou australianos.

Segundo o jornal britânico The Guardian, ela foi presa em setembro de 2018 no aeroporto de Teerã após ter participado de um congresso acadêmico.

Em cartas publicadas em janeiro pelo The Guardian e pelo Times, ela dizia ter rejeitado uma oferta dos iranianos para espionar seus serviços.

Em um dos dez documentos manuscritos escritos em persa rudimentar para as autoridades iranianas, expressava sua "rejeição oficial e definitiva" à oferta de "trabalhar com o serviço de inteligência dos Guardiões da Revolução", o exército ideológico da República Islâmica, de acordo com ambos os jornais.

- "Nunca fui espiã" -

"Nunca serei convencida a mudar minha decisão", escreveu. "Eu não sou um espiã. Nunca fui um espiã".

Ela também explicou que eles propuseram uma alternativa a ela durante o recurso: ou uma sentença de prisão de treze meses, o que facilitava para fosse libertada, ou uma confirmação de sua sentença de dez anos de prisão.

Ela se sentia "abandonada e esquecida" e mencionava nas cartas escritas entre junho e dezembro de 2019 que levava uma existência precária e carente, sem visitas ou ligações, e com frequentes problemas de saúde.

Qualificando-se como "uma prisioneira política inocente", ela pediu para ser transferida para uma seção geral de mulheres da prisão de Evine, em Teerã, depois de ficar isolada por meses em uma pequena cela permanentemente iluminada.

Por fim, foi transferida para esse setor, frequentada pela estudante universitária franco-iraniana Fariba Adelkhah e a iraniana-britânica Nazanin Zaghari-Ratcliffe.

As prisões de estrangeiros, especialmente binacionais, frequentemente acusados de espionagem, aumentaram após a retirada unilateral dos Estados Unidos, em 2018, do acordo internacional sobre a questão nuclear iraniana e a aplicação de sanções.

O caso de Suzi, detenta trans que apareceu em uma matéria do Fantástico recebendo um abraço do Dr. Dráuzio Varela, continua repercutindo nas redes sociais. Após a divulgação dos crimes cometidos por ela causar um verdadeiro tumulto entre o público, a própria detenta se manifestou através de uma carta, publicada no Instagram por sua advogada.

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Na última segunda (9), a advogada de Suzi, Bruna Castro, publicou em seu Instagram uma carta escrita a próprio punho por sua cliente. Nela, a detenta pede perdão por seus erros e explica que não foi questionada pela reportagem da Globo sobre seus crimes. "na entrevista ao jornal Fantástico não me foi perguntado nada referente ao B.O. Eu sei que errei e muito, nenhum momento tentei passar como inocente e desde aquele dia me arrependi verdadeiramente e hoje estou aqui pagando por tudo que eu cometi". 

Através de seus apresentadores, Poliana Abritta e Tadeu Schmidt, o programa Fantástico também se posicionou publicando um vídeo no Twitter. Tadeu esclarece: "Os crimes das entrevistadas não foram mencionados porque não era esse o objetivo"; e Poliana menciona o posicionamento feito pelo Dr. Dráuzio Varela após a repercussão negativa da reportagem, no qual ele alega ser "médico e não juiz": "O Fantástico apóia integralmente".

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Após a repercussão dos crimes cometidos pela trans Suzi Oliveira, a mãe do garoto que a detenta estuprou e asfixiou revoltou-se com o teor da reportagem exibida no Fantástico, no domingo (1º). Dez anos após o crime, Aparecida dos Santos afirmo em entrevista à RedeTV! que ainda não superou a perda do filho.

"Quando vi a matéria fiquei até com dor de cabeça. Tô tremendo até agora", descreve a mãe. Aparecida conta que o que mais lhe incomodou na reportagem feita pelo médico Dráuzio Varella foi o tratamento dado à Suzi, que recebeu mais de 280 cartas após relatar que não recebia visitas há, pelo menos, oito anos. "Foi dele receber abraços, receber cartinha e ainda um bombonzinho? Na prisão? Eu recebi o que nesses 10 anos?", disparou à RedeTv!.

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Ela também relatou que está "muito indignada" com o desfecho positivo dado à trans e revelou que ainda não superou a perda de Fábio dos Santos, assassinado com apenas nove anos de idade. "Estou me levantando, porque Deus está comigo", pontuou.

Em um comunicado enviado pela advogada da presidiária, Suzi admite o erro e reforça que teve a liberdade privada justamente para pagar pelo crime.

Após a revelação dos crimes cometidos pela trans abraçada por Dráuzio Varella em um presídio da Grande São Paulo, o médico preferiu reforçar o compromisso com a medicina. A reviravolta na repercussão da reportagem transmitida no último domingo (1º) mexeu com as redes sociais, que dividiu-se entre repúdios e apoio ao oncologista.   

Focado em apresentar percepções particulares do sofrimento enfrentado por mulheres trans no Presídio de Guarulhos, Dráuzio conversou com diversas detentas, dentre elas Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, a Suzy. A presidiária detalhou a solidão de estar atrás das grades e afirmou que não recebia visitas há cerca de oito anos. A cena do abraço entre os dois gerou uma comoção nacional, que rendeu uma campanha solidária. Em uma semana, pelo menos 234 cartas, além de itens de higiene e chocolate foram enviados à detenta.

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Entretanto, a reportagem exibida no Fantástico não mencionou os crimes cometidos pelas entrevistadas, o que gerou debate e culminou na circulação da suposta sentença de Suzy nas redes sociais. De acordo com o documento, ela responde por homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável após abusar e asfixiar um menino de nove anos, na Zona Leste de São Paulo, em maio de 2010.

A divulgação rendeu uma série de acusações contra Dráuzio, que emitiu nota reforçando a conduta isenta que deve ser tomada por um profissional de saúde. Ele destacou que não pergunta aos pacientes o que eles fizeram de errado para que o julgamento pessoal não o impeça de cumprir com as responsabilidades da profissão. Em um post, ele destacou o compromisso com juramento feito ao se tornar médico e destacou: "sou médico, não juiz".

Há cerca de 30 anos atendendo em unidades prisionais, Dráuzio é o autor do livro Estação Carandiru. O material inspirou o filme Carandiru, que retrata os dias que antecederam a chacina de 111 presos, em 1992.

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Detentas da Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (Cpfal), no Grande Recife, participam de aulão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 neste sábado (24). O aulão de redação com a professora Fernanda Pessoa, realizado na Faculdade Joaquim Nabuco, em Paulista, está sendo transmitido simultaneamente para 40 reeducandas concluintes do Ensino Médio da Escola irmã Dulce, da Cpfal, através de projeção.

No próximo dia 5 de outubro, haverá outro aulão com professores da rede estadual. O objetivo da ação é enriquecer a aprendizagem das estudantes que vão se submeter ao Enem prisional.

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A ação é realizada pela Gerência Regional Metropolitana Norte (GRE-Metro Norte), da Secretaria de Educação de Pernambuco, com apoio da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres).

 

Detentas grávidas da Penitenciária Talavera Bruce, no Rio de Janeiro, ganharam uma surpresa do Departamento de Penas e Medidas Alternativas (DPMA) da Vara de Execuções Penais (VEP). Em alusão ao Dia das Mães, celebrado no próximo domingo (12), as futuras mães receberam kits de higiene para os bebês.

As cestas foram montadas por iniciativa de juízes e servidores. “Sabemos que existe o preconceito da sociedade com essas mulheres, mas não acreditamos que excluí-las ainda mais da sociedade será a solução”, disse a juíza da VEP, Larissa Duarte.

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Os kits destinados aos bebês contêm fraldas, pomadas contra assaduras, lenços umedecidos, sabonete, entre outros itens.

Com informações da assessoria

A Justiça de São Paulo voltou a conceder as saídas temporárias anuais de Suzane von Richthofen. Ela estava com as saídas suspensas após ser detida em uma festa de casamento em dezembro de 2018. A detenta foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais e cumpre pena na penitenciária de Tremembé-SP.

Com a decisão, após a Defensoria Pública de São Paulo entrar com o pedido de habeas corpus, Suzane terá direito as chamadas 'saidinhas' de Dia das Mães e Dia dos Pais. Ela perdeu o direito a uma saída no período da Páscoa. O novo despacho, assinado pelo desembargador Damião Cogan, da 5ª Câmara de Direito Criminal de São Paulo considera que a presa não descumpriu as condições das saídas temporárias.

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Suzane foi detida no dia 22 de dezembro de 2018 pela Polícia Militar após ser flagrada em festa de casamento durante saída temporária. No plantão judiciário, foi decidido que não houve descumprimento das imposições fixadas, devido à inexistência de previsão que impedisse a condenada de participar de eventos sociais, como casamento. Em fevereiro, entretanto, a 2ª Vara de Execuções Criminais (VEC) de Taubaté-SP suspendeu o benefício. A juíza da vez considerou que houve descumprimento porque Suzane estava em uma festa de casamento em Taubaté ao invés de seguir para o endereço indicado à Justiça, que é a casa da família do namorado em Angatuba.

A defesa de Suzane argumentou que a suspensão deveria ser considerada nula em razão da violação à coisa julgada, ao duplo grau de jurisdição e ao princípio do juiz natural. A defensoria pontuou também que a punição era equiparada à falta disciplinar de natureza grave, pois a paciente permanecerá presa por mais um ano, justamente o período de reabilitação dos presos faltosos graves.

Na análise do pedido de Habeas Corpus, a 5ª Câmara de Direito Criminal concluiu que não houve descumprimento, pois a presa deveria se recolher no local indicado no período entre 21h e 8h, além de estar proibida de frequentar bares, boates, lugares de reputação duvidosas e de consumir bebida alcoólica. O Boletim de Ocorrência da PM registra que o horário da detenção de Suzane ocorreu às 16h40. "Portanto, conclui-se que a paciente não descumpriu as condições, vez que a obrigatoriedade de se recolher no endereço declinado não foi infringida, recuperando-se o direito ao benefício", diz o despacho assinado por Cogan.

 

A Vara de Execuções Criminais (VEC) de Taubaté-SP suspendeu o direito à saída temporária para Suzane von Richthofen. A punição tem validade para as três próximas saídas, de Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Pais. A medida foi tomada após a detenta ser flagrada em festa de casamento durante a saída temporária de Natal.

A decisão anula a medida anterior, da juíza plantonista Sueli Zeraik. Em dezembro de 2018, Zeraik manteve a permissão de saídas, entendendo que não havia irregularidades.

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A nova decisão, da juíza do caso, Wania Regina da Cunha, atende a um pedido do Ministério Público, segundo o G1. A juíza considerou que houve descumprimento da regra na saída de Natal porque Suzane estava em uma festa de casamento em Taubaté ao invés de seguir para o endereço indicado à Justiça, que é a casa da família do namorado em Angatuba.

Foi considerado como agravante o fato de Suzane já ter informado endereço falso em uma saída de Dia das Mães em 2016. Na ocasião, ela ficou em cela solitária por dez dias e respondeu a processo administrativo. Suzane von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais. Ela cumpre pena na penitenciária de Tremembé-SP.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para investigar irregularidades na cadeia pública de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Estão sendo apuradas denúncias de violência, falta de condições sanitárias adequadas, alimentação e saúde precárias bem como negligência e tortura.

Através de portaria, a promotora Rosane Moreira Cavalcanti, da promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Petrolina, solicita que o Grupo de Combate à Tortura do órgão fiscalize a cadeia feminina. Uma reunião para discutir o fato foi agendada para o dia 3 de setembro. 

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De acordo com o promotor da Vara de Execuções Penais da região, Júlio César, as inspeções no sistema prisional são feitas mensalmente. "O básico de tudo é que a cadeia não é considerada colônia penal de cumprimento de pena e isso dificulta que seja dotada de profissionais e equipes multidisciplinares. Não tem médicos ou enfermeiros. A reeducanda com problemas de saúde, mesmo que seja um atendimento simples, tem que seguir escoltada ao hospital público, passar por um constrangimento", disse o promotor ao LeiaJá.

Outra irregularidade destacada pelo promotor é a falta de infraestrutura do prédio, o que atinge também as condições de trabalho dos agentes penitenciários. Anteriormente, a cadeia abrigava os presos provisórios homens. "Eles foram tirados sob a desculpa de que iam fazer uma reforma. Agora esses presos estão em uma unidade de condenados. Então ficam provisórios no mesmo ambiente de condenados, sendo que ainda estão respondendo processo e não há comprovação da culpabilidade", complementa Júlio César. O objetivo do MPPE é conseguir que a cadeia feminina de Petrolina vire uma colônia penal. 

A 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou sentença da comarca de Joinville negando indenização por danos morais, patrimoniais e estéticos, além de pensão alimentícia mensal, pleiteadas por uma detenta. Ela sofreu queimaduras de 2º e 3º graus após incêndio na sela onde cumpria pena. 

De acordo com os autos, a mulher, condenada por tráfico de drogas, possuía comportamento indicisplinado e se envolvia constantemente em conflitos com as companheiras de cárcere. Em 40 dias, foram três registros do tipo.

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Em uma das ocasiões, bastante alterada, segundo o TJ, ela foi conduzida para uma cela individual. Em seu interior, com um isqueiro, ela ateou fogo no colchão da cela e as chamas se alastraram no local. Ela foi socorrida por carcereiros e levada a um hospital. 

A detenta defendia que era de conhecimento da direção do presídio que ela sofria de transtorno bipolar e jamais poderia ser colocada em uma solitária. Alegou também falha na prestação do serviço de custódia, pela ausência de revista, despreparo dos agentes prisionais e falta de extintor de incêndio no local. 

Segundo o TJ, o Estado confestou o fato e argumento que não cabe falar em negligência estatal porque o evento ocorrido no interior do presídio não era previsível aos agentes, uma vez que fruto de ação passional, repentina e explosiva.

O desembargador Paulo Ricardo Bruschi, relator da matéria, considerou que a culpa é exclusiva da detenta, pois sua conduta foi determinante para o isolamento e para manter a integridade das demais internas. Bruschi explicou também que o Estado demonstrou ter empregado as medidas necessárias para socorrê-la. A decisão foi unânime. 

Detentas da Colônia Penam Feminina do Recife e da Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL)estão recebendo certificados de formação em curso religioso. Ao todo, 26 alunas serão certificas no "Curso de Treinamento Bíblico".

A primeira formatura, das sete alunas da Colônia do Recife, está ocorrendo na tarde desta terça-feira. As outras 19 serão homenageadas na próxima quarta-feira (28). 

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Por cerca de 15 meses, as reedudcandas participam de aulas práticas e teóricas sobre 24 disciplinas com títulos como 'fundamentos da fé', 'oração que prevalece', 'família cristã' e 'história da igreja'. Em determinado momento, as alinas ministram palestras de 20 minutos sobre qualquer conteúdo estudado ou apresentam relatos que repercutiram de forma positiva em suas vidas. 

A CPFAL está com a terceira turma em andamento. As participantes têm direito à remição de pena.  

 

Um policial civil foi hospitalizado em estado grave após a viatura em que estava colidir com um ônibus no Centro do Recife, na noite deste sábado (19). O acidente aconteceu por volta das 22h30, no cruzamento da Avenida Cruz Cabugá com a Visconde de Suassuna.

O agente de segurança de 37 anos sofreu um traumatismo craniano grave, fratura fechada nas costelas do lado esquerdo, fratura exposta no úmero do lado direito, um amputação parcial na orelha esquerda e ferimentos pelo tórax. No momento da colisão, ele conduzia uma detenta, que também se feriu.

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A mulher foi conduzida pelo Samu. O resgate dos feridos foi feito pelo Corpo de Bombeiros.

Uma detenta de 28 anos fugiu com a filha recém-nascida de um mês após ganhar o direito de cumprir a pena em prisão domiciliar pela Justiça de Pernambuco. A denúncia foi registrada pelo pai da criança na tarde desta segunda-feira (2), na sede do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). 

A presa Izabela Maria Pereira de Souza retirou a tornozeleira eletrônica e desapareceu com a filha no último domingo (1º). De acordo com o promotor de execuções penais do MPPE, Marcellus Ugiette, a detenta foragida cumpre pena desde o ano de 2011 por matar a mãe. 

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O pai da criança, Romildo Souza, contou que quando chegou em casa, a mulher não estava mais. Para Ugiette, apesar de Izabela ter descumprido uma medida judicial,  o caso tem que ser apurado pela Polícia Civil para descobrir se houve alguma motivação específica na fuga da mãe com o bebê.

"Eu já pedi a revogação da prisão domiciliar dela, mas estou preocupado com a situação porque ela pode ter sido forçada por alguma razão a tomar tal atitude e desaparecer sem falar nada", disse o promotor do MPPE. Caso seja comprovado que houve alguma motivação, a mãe pode não perder o direito da prisão domiciliar.  O promotor fez um apelo para quem tiver informações sobre o paradeiro da detenta e da criança. O número para contato do Disque-Denúncia é o 34219595. 

O Estado de São Paulo foi condenado pela Justiça a pagar uma indenização por danos morais de R$ 50 mil a uma ex-detenta que foi obrigada a permanecer algemada enquanto dava à luz. O caso aconteceu no Hospital Estadual de Caieiras, região metropolitana de São Paulo, em setembro de 2011. Após sentir contrações no Centro de Detenção Provisória de Franco da Rocha, a gestante teve seus pés e mãos algemados no trabalho de parto. Funcionários do hospital não se manifestaram a respeito. A sentença foi proferida no dia 30 de julho.

O juiz Fausto José Martins Seabra, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, reconheceu a humilhação sofrida pela mulher e considerou "inegáveis as sensações negativas de humilhação, aflição e desconforto, entre outras, a que foi submetida a autora diante da cruel, desumana e degradante manutenção de algemas durante o seu trabalho de parto".

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De acordo com os defensores públicos Patrick Cacicedo e Bruno Shimizu, que assinam a ação, "a gestante foi lesionada em sua honra e intimidade" e que "os envolvidos ultrapassaram todos os limites de respeito à dignidade humana". O procedimento fere a vedação constitucional ao tratamento cruel e degradante, bem como as Regras Mínimas da ONU para o Tratamento de Mulheres Presas.

Os familiares da ex-detenta apontaram que não foram comunicados pelo Centro de Detenção Provisória, nem pelo hospital, que ela havia dado à luz. A família somente foi informada uma semana após o parto, quando a mãe visitou a filha na unidade prisional.

Após o caso, o governador Geraldo Alckmin publicou o decreto Estadual nº 57.783, em fevereiro de 2012. De acordo com o decreto, o uso de algemas deve-se restringir somente a situações de risco de fuga ou de perigo à integridade física do preso ou de terceiros, porém considera que as presas em trabalho de parto não oferecem risco de fuga.

Segundo a norma do governo estadual, é "vedado, sob pena de responsabilidade, o uso de algemas durante o trabalho de parto da presa e no subsequente período de sua internação em estabelecimento de saúde". De acordo com a Defensoria Pública, o caso não é único. Foram propostas ações de casos parecidos de outras gestantes algemadas em 2011 e 2012. Antes do decreto, era uma prática que recebia denúncias todos os anos.

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