Tópicos | Dia da Internet Segura

Organizações em pelo menos 200 países ao redor do mundo celebram, neste dia 8 de fevereiro, o Dia da Internet Segura (originalmente “Safer Internet Day”, do inglês). A iniciativa é anual e tem o objetivo de envolver e unir os diferentes atores, públicos e privados, na promoção de atividades de conscientização em torno do uso seguro e ético das tecnologias da informação e comunicação (TIC’s).  

O projeto foi criado pela Rede Insafe, na Europa, e no Brasil é organizado pela ONG Safernet, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Há programação de caráter instrutivo e educacional todos os anos (confira no fim desta publicação). 

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O evento conta com a colaboração de instituições como a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal (MPF) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), além de outros órgãos de mídia e de apoio à proteção de dados e da infância. Isso acontece porque os interesses destas entidades são alguns dos mais vulneráveis aos perigos da internet, e esta realidade foi ainda mais forte durante a pandemia, período em que o tempo de navegação de muitas pessoas aumentou. 

Os ataques cibernéticos registrados na América Latina aumentaram 38% (1.118 ataques em 2021). Essa é uma das conclusões das estatísticas globais da empresa Check Point sobre ataques cibernéticos observados no ano passado, em que, globalmente, foi detectado um aumento de 50% nas ameaças por semana nas redes corporativas. 

Para uma celebração mais consciente da data, a provedora DigiCert preparou cinco dicas valiosas de navegação e comportamento na internet, e que devem se tornar hábitos permanentes nas vidas dos usuários. Confira: 

1. Navegando com segurança 

Tenha cuidado ao navegar, seja em sites, redes sociais ou aplicativos. Não abra ou baixe arquivos de sites suspeitos ou desconhecidos nem clique em links enviados em redes sociais ou aplicativos de mensagens. Outra dica é manter o aparelho com um sistema antivírus atualizado. 

"Certifique-se de estar visitando sites seguros com certificados confiáveis. TLS (Transport Layer Security)/SSL (Secure Sockets Layer) é a tecnologia padrão para manter uma conexão de Internet segura e proteger quaisquer dados confidenciais que estão sendo enviados entre dois sistemas, impedindo que criminosos leiam e modifiquem qualquer informação transferida, incluindo possíveis detalhes pessoais", diz Dean Coclin, Diretor Sênior de Desenvolvimento de Negócios da DigiCert. 

Diferentes navegadores têm identificadores exclusivos para mostrar se um site é seguro e autenticado. É por isso que é importante observar como é um site seguro em navegadores populares, para saber como distinguir sites autenticados de possíveis sites de phishing. 

2. Cuidado ao fazer compras online 

Sites de comércio eletrônico fraudulentos podem roubar os dados do seu cartão de crédito e nunca entregar os produtos prometidos. Existem alguns sinais que você pode procurar para saber se uma empresa é real ou não. O primeiro é o endereço físico e o número de telefone. Se a empresa listar um endereço físico e um número de telefone, há uma chance maior de que eles sejam um negócio real. Verifique se tem uma política de devolução, se você não conseguir encontrá-lo no site deles, provavelmente não deseja comprar deles. 

Preste atenção se os preços forem muito baixos. No caso de produtos com preços muito mais baixos do que deveriam, você pode acabar com mercadorias falsificadas, bens roubados ou não receber nada. E, finalmente, não se esqueça da declaração de privacidade. Sites respeitáveis devem informar como protegem suas informações e fornecem suas informações a terceiros. Você deve certificar-se de que um site tenha uma declaração de privacidade e sempre lê-la antes de fazer uma compra. 

3. Sempre proteja sua rede 

Uma rede hackeada pode significar acesso ao sistema por usuários não autorizados. Elimine essa chance controlando quem pode acessar a rede. Use a autenticação multifator (MFA) para garantir que apenas usuários autorizados possam acessar sistemas controlados. Além disso, certifique-se de que sua rede doméstica tenha uma senha forte. 

Se você optar por usar seu computador ou dispositivo em uma cafeteria ou outro espaço público, tome cuidado com o Wi-Fi público e não confie em redes abertas. "Sempre certifique-se de que seu dispositivo não esteja configurado para se conectar automaticamente a qualquer sinal Wi-Fi que encontrar. Ao tomar cuidado com redes abertas, você já reduz bastante o risco de crimes cibernéticos", explica Dean Coclin. Se necessário, use seu telefone como um ponto de acesso. Você também pode desativar a visibilidade da rede para que seu computador de trabalho fique oculto de outros computadores na rede. 

4. Quanto menos informações pessoais você fornecer, melhor 

Evite preencher formulários contidos em mensagens que solicitam informações pessoais. Verifique as solicitações de informações pessoais de empresas entrando em contato com elas usando as informações de contato em seus sites oficiais. 

Um usuário de internet está suscetível a vários tipos de crimes, como software malicioso, roubo de senha e invasão de rede de internet. Por isso, é fundamental ter cuidado. Garantir essa segurança é garantir que você esteja navegando tranquilamente e com segurança. 

5. Tecnologia para sua proteção 

Para evitar ataques, sempre atualize o software e o navegador com as versões mais recentes do Microsoft Edge, Mozilla Firefox e navegadores de outros fornecedores que vêm equipados com filtros antiphishing. 

As tecnologias existentes, como a PKI, que fornece criptografia e garantia de identidade criptográfica em cada fluxo de dados e verifica todos os usuários da rede, podem desempenhar um papel fundamental na proteção de residências, empresas e redes conectadas. Os ataques de e-mail são comuns, principalmente phishing e engenharia social, e as empresas também podem ajudar a proteger usuários e outras pessoas que confiam em seus sistemas de e-mail usando certificados digitais para garantir a identidade, autenticação e criptografia do cliente. 

"Uma plataforma de PKI forte pode ajudar a garantir que os e-mails sejam assinados por partes autorizadas dentro da organização, já que muitos ataques dependem da engenharia social para forjar um e-mail de uma fonte supostamente confiável para ganhar a confiança do destinatário e roubar sua identidade ou credenciais” acrescenta Dean Coclin. 

Com informações da assessoria

A pandemia restringiu a circulação de crianças e adolescentes nas ruas, mas eles continuam “caminhando” em ruelas virtuais nem sempre tão seguras e bem sinalizadas. Para ajudar adultos e crianças a se orientarem melhor nos meandros da internet, entidades ligadas à educação e proteção online promovem anualmente o Dia da Internet Segura, com a promoção de debates, divulgação de estatísticas e de cartilhas instrutivas. Em 2021, o evento ocorre nesta terça-feira (9), de forma remota, e se estende ao longo da semana.

Criado internacionalmente pela Rede Insafe na Europa, o Safer Internet Day (nome em inglês) ocorre em mais de 140 países e estimula usuários e instituições a terem um uso livre e seguro da rede. A Safernet coordena o comitê organizador do Dia Mundial da Internet Segura no Brasil desde 2009 e conta ainda com a correalização do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

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 “A rede é um ambiente de interação de muitas pessoas, conhecidas, desconhecidas, boas e más. Quando nossos filhos saem na rua, ou a gente os acompanha, ou os instrui para que possam ter noções de riscos e perigos. O mesmo ocorre na internet”, compara Kelli Angelini, gerente da Assessoria Jurídica do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), entidade vinculada ao Comitê Gestor da Internet (CGI.br). 

No Brasil, 41% dos usuários de internet maiores de 16 anos residem com crianças e adolescentes. Os dados são do Painel Covid-19, em levantamento realizado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). Já os dados da pesquisa TIC Kids Online Brasil 2019 revelam que 89% da população entre 9 e 17 anos já usavam a internet antes mesmo da necessidade de isolamento social, o equivalente a mais de 24 milhões de pessoas. Com a pandemia do novo coronavírus, boa parte da vida dos pequenos migrou para o ambiente virtual, com participação desde em aulas online a videochamadas para garantir a interação social, com impacto na rotina da famílias.

O diretor de Educação da organização não governamental SaferNet Brasil, Rodrigo Nejm, chama a atenção para a intensificação dos desafios que a "hiperconexão forçada” produz. Segundo Nejm, de um lado, os pais tentam encontrar limites de negociação para o tempo que filhos gastam em jogos e redes sociais. Do outro, as famílias e educadores buscam meios de fazer com que as crianças e adolescentes adotem posturas mais críticas e cuidadosas nas suas experiências digitais e durante o consumo de diferentes conteúdos. 

Em vez de simplesmente restringir o acesso às plataformas digitais, Rodrigo Nejm sugere que os pais negociem limites com os filhos. “Por mais que os pais não se sintam tão aptos tecnicamente, é necessário fazer conexão de princípios, valores e maturidade para ter um olhar crítico sobre a experiência digital". Ele propõe como caminho do meio uma espécie de "dieta digital".

Consequências do uso inseguro

Além dos riscos de contatos com estranhos, a divulgação de conteúdo sem consentimento entre crianças e adolescentes também pode causar consequências desastrosas. É o caso da exposição de memes (montagens) de fotos de colegas ou de conteúdos íntimos, conhecidos como nudes. “Esse tipo de atitude fere o ordenamento jurídico brasileiro e, no caso de um adolescente, ele pode vir a responder por ato infracional”, pontua Angelini.

Angelini é autora do Guia Internet com Responsa  criado pelo Nic.br. A organização também disponibiliza cursos online gratuitos para pais e educadores. Entre eles, a gestora destaca o curso Filhos Conectados, que aborda temas como cyberbullying, desafios violentos, influenciadores digitais irresponsáveis, exposição na internet, entre outros.

Um dos braços de atuação do Safernet Brasil são os canais de denúncia de crimes e violações contra os direitos humanos cometidos na internet - o www.denuncie.org.br - e também a plataforma de ajuda a pessoas afetadas por condutas deste tipo (www.canaldeajuda.org.br). Os dados consolidados ao longo do ano de 2020 serão divulgados no evento da semana.

A equipe do Google aproveitou o Dia da Internet Segura, celebrado nesta terça-feira (11) para lembrar aos usuários de suas plataformas estratégias para evitar riscos online. A empresa focou principalmente na interação das crianças com a tecnologia. Mas lembrou que tem ferramentas como a Verificação de Segurança, o gerenciador de senhas, o Family Link, e o Teste de Phishing - que ensina a não clicar em e-mails maliciosos. 

5 dicas práticas para você usar em plataformas do Google

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1. Denuncie conteúdos inadequados no YouTube. A empresa afirma que, apesar de fazer um controle rigoroso sobre os conteúdos, alguma coisa pode passar despercebida e, por isso, precisa da ajuda dos usuários. Você pode acompanhar cada caso no seu histórico de denúncias para saber o andamento de cada uma, dentro da plataforma. 

2. Saiba mais sobre quais dados o Google está coletando sobre você. Há algum tempo a empresa anunciou que seria possível excluir sua atividade do YouTube e no Google Maps. Os usuários que querem uma navegação ainda mais privada podem entrar em modo anônimo, fazendo com que a empresa não rastreie seus dados.

3. Com novas atualizações na assistente de voz, também é possível fazer com que seu telefone para de prestar atenção no que você está dizendo. Caso a assistente do Google seja acionada por algo que você disse em voz alta, basta dizer “Ok, Google, isso não era para você” e ela pedirá desculpas e deixar de ouvir. 

4. Verifique suas configurações de segurança e mantenha suas senhas a salvo. Acesse a Verificação de Segurança do seu smartphone ou navegador, para ajudar a proteger seus dados e dispositivos. Nela é possível gerenciar quais aplicativos de terceiros têm acesso aos dados da sua conta e também realizar o Check-up de Senha, no qual você descobre se alguma das suas senhas é fraca e como alterá-la. O  Google também possui um Gerenciador de Senhas na sua Conta para ajudar a lembrar e armazenar com segurança senhas fortes para todas as suas contas online.

5. Experimente o YouTube Kids com controle parental. Por último, uma das preocupações da empresa vem sendo o conteúdo gerado para crianças e sua plataformas. Por conta disso, a empresa recomenda que os pais usem o YouTube Kids para permitir que crianças menores de 13 anos assistam vídeos aconselhados para sua faixa etária. O YouTube Kids é um aplicativo separado, com vídeos voltados para a família e com controle dos pais. 

As denúncias relacionadas a conteúdos ilícitos na internet aumentaram 8,29% em 2014, revela levantamento da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da organização não governamental (ONG) SaferNet Brasil. Foram recebidas 189.211 reclamações, envolvendo 58.717 páginas distintas da web. A SaferNet Brasil destaca que as eleições e a Copa do Mundo contribuíram para o aumento do número de denúncias relacionadas a racismo, xenofobia e tráfico de pessoas. Os dados foram nesta terça-feira (10).

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Campanha alerta jovens sobre uso consciente da internet

O levantamento mostra aumento de 34,15% das páginas indicadas como racistas e de 365,46% de conteúdos relacionados à xenofobia. De acordo com a SaferNet Brasil, a maioria desses sites foi criada no período eleitoral, entre 6 de julho e a semana seguinte ao segundo turno.

Apenas no dia 27 de outubro, um dia após o turno final da eleição, foram recebidas 10.376 denúncias anônimas contra 6.909 links diferentes nas redes sociais. “Destacam-se as manifestações contra nordestinos”, informou Thiago Tavares, representante da SaferNet.

Segundo a ONG, na comparação com 2013, no ano passado, houve crescimento de 192,93% nas denúncias envolvendo páginas suspeitas de tráfico de pessoas. “O objetivo era recrutar pessoas, principalmente mulheres, inclusive adolescentes, para a prostituição em cidades-sede da Copa do Mundo”, disse Tavares. As capitais mais citadas foram São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza.

Entre os 1.225 pedidos de ajuda e orientação psicológica atendidos pela SaferNet, no ano passado, 222 foram por causa de vazamentos de fotos íntimas, situação chamada de sexting. Isso significa um aumento de 119,8% em relação a 2013, quando 101 casos foram atendidos. Mais da metade das vítimas tinha até 25 anos, das quais 25% tinham entre 12 e 17 anos. Cerca de 40% tinham acima de 25 anos e 8% não informaram a idade.

Os casos reportados à SaferNet são feitos voluntariamente pelos próprios usuários da internet, quando se deparam com conteúdos que evidenciam crimes contra direitos humanos na web. Para fazer a denúncia, o internauta deve acessar o portal da organização www.safernet.org.br/site/denunciar e enviar o link do site onde identifica o ato ilícito.

Nesta terça-feira (10), 113 países se mobilizam a favor de uma campanha para criar uma internet mais segura para todos os cidadãos. Neste ano, o Dia da Internet Segura traz o tema "Vamos criar uma internet melhor juntos” e tem como proposta alertar crianças, adolescentes, pais e educadores de que cada um tem uma parcela de responsabilidade na construção de um ambiente virtual livre de invasões de privacidade e outros cibercrimes.

No Brasil, a data será marcada pela apresentação de 61 atividades como palestras, aulas, debates e exibição de filmes, com o engajamento de 40 instituições. A expectativa é reunir cerca de 40 mil pessoas em 44 cidades de todos os estados.

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Em Pernambuco, a Polícia Federal (PF) promove palestras com o objetivo de orientar pais e filhos sobre como se proteger de ataques de pedófilos e de outros crimes cibernéticos. As ações seguem durante todo o ano no Estado através de um agendamento pelo telefone (81) 2137-4076. As atividades são gratuitas.

Entre os crimes mais comuns cometidos no ambiente virtual estão a pornografia infantil, racismo, cyberbullying, intolerância religiosa e a xenofobia. Só em 2014, 189 mil denúncias de cibercrimes foram registradas. De acordo com a SaferNet, organização não governamental (ONG) criada para combater violações dos direitos humanos na rede, na maioria deles as vítimas são jovens e crianças.

De acordo com o diretor de Prevenção da SaferNet, Rodrigo Nejm, o jovem brasileiro ainda se expõe muito na internet. Segundo o relatório TIC Kids Online Brasil 2013, 78% das crianças entre 11 e 12 anos que navegam na web possuem perfis em redes sociais, sendo que em 50% destes casos a página é exibida de maneira pública. 

“Frequentemente os jovens compartilham detalhes como o local onde moram e estudam e realizam check-ins em lugares visitados. Estas atividades deixam rastros digitais com muitos detalhes para qualquer estranho online e, infelizmente, existem cibercriminosos que se aproveitam destas brechas”, ressalta o especialista.

A responsabilidade de cultivar uma internet segura para navegar, no entanto, não cabe só aos jovens. “Os pais precisam avaliar a maturidade dos seus filhos para permitir que eles comecem a navegar. Mesmo os responsáveis que não acessam a rede devem participar desta discussão. O mundo hoje é digital. Não faz mais sentido discutirmos qualquer assunto relacionado à infância e adolescência sem debater sobre internet”, complementa o especialista da ONG.

A iniciativa da Internet Segura ocorre no Brasil desde 2009. De lá pra cá, a conscientização dos usuários aumentou. No entanto, a SaferNet avalia que ainda possui um longo caminho a percorrer. “A pauta da internet segura está cada vez mais presente nas políticas públicas. Mas a internet é um ambiente de mudanças constantes. Novos serviços, sites e tipos de violência surgem a cada ano, o que exige uma reeducação constante de cada cidadão”, complementa Nejm.

Dicas de segurança:

- Vetar informação em demasia e o acesso de desconhecidos a fotografias e outros dados pessoais;

- Nunca incluir desconhecidos nos contatos;

- Os pais devem atrair a confiança dos filhos através do diálogo sem qualquer tipo de repressão;

- Ao vetar alguma página, os pais devem explicar as razões e os perigos da rede;

- Há tempo para tudo. Não permita altas horas de exposição na internet;

- Não compartilhar senhas utilizadas em redes sociais;

- Ler as regras de uso dos sites antes de aceitar seus termos de uso.

*Fonte: Polícia Federal

Serviço:

Central de Ajuda da SaferNet: www.helpline.org.br;

Denúncias sobre crimes virtuais: www.pf.gov.br ou pelo número 100.

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