Para celebrar o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, que acontece na 3ª semana do mês de setembro, cerca de 700 colaboradores e visitantes do Instituto Butantan, na cidade de São Paulo, aderiram a um pré-cadastro para uma atitude nobre. Inspirados no caso de Bia, uma paciente de três anos de idade internada com leucemia linfoblástica, os inscritos se tornaram candidatos a doadores de medula no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).
Todo procedimento será realizado no próprio Instituto Butantan. Após a entrega de um formulário preenchido e da coleta de 4ml de sangue, todos os voluntários são cadastrados de forma oficial no Redome. O doador só é comunicado do procedimento se apresentar compatibilidade genética com pacientes como Bia, que já está na fila do transplante de medula.
##RECOMENDA##Tratamento
O transplante é a substituição da medula doente por células de uma medula saudável, as quais vão promover a reconstituição do tecido no paciente. No caso da menina Bia, a criança está em tratamento com quimioterapia há dois anos, mas precisa de um transplante até o mês de outubro. Em julho, um pedido de ajuda da tia de Bia, a bióloga Thamara De Martino, que atua no Instituto Butantan, sensibilizou funcionários de vários setores do centro de pesquisas.
Seja um doador
Para ser um doador de medula, é necessário procurar um local especializado. Na cidade de São Paulo, a coleta da amostra de sangue pode ser feita no Hospital São Paulo ou no Hemocentro da Santa Casa de Misericórdia. O procedimento é realizado em um ambiente hospitalar e com o doador anestesiado. Segundo os médicos, a coleta é feita pelo sangue ou própria medula óssea, localizada no osso da bacia. O doador pode ter alta em até 24 horas.