Tópicos | Diego Simeone

O atacante Giovanni Simeone, filho do treinador e ex-volante Diego Simeone, é o novo reforço do Napoli. Aos 27 anos, o argentino foi anunciado nesta quinta-feira pelo clube italiano, que o trouxe por empréstimo junto ao Hellas Verona, com opção de compra. Vestindo a camisa napolitana, ele terá a oportunidade de disputar a Liga dos Campeões, torneio no qual pode cruzar o caminho do Atlético de Madrid, time treinado por seu pai.

Giovanni, também chamado pelo apelido "Cholito", se destacou na temporada passada ao marcar 17 gols em 35 jogos com a camisa do Verona, que terminou o Campeonato Italiano na nona colocação. Antes, defendia o Cagliari. Formado nas categorias de base do River Plate, também defendeu o Banfield em seu país natal, onde jogou até 2016, quando se mudou para Itália para reforçar o Genoa e, na sequência, a Fiorentina.

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A transferência para o Napoli representa uma subida de degrau na carreira do atacante. De volta à Liga dos Campeões após não se classificar para a edição passada, o time napolitano disputou o último título italiano com Milan e Internazionale, mas perdeu fôlego na reta final e terminou na terceira colocação.

Apesar de ter mostrado competitividade entre 2021 e 2022, o Napoli não sabe se conseguirá manter o nível nos próximos desafios. Isso porque perdeu alguns de seus principais jogadores na janela de transferências, como o capitão Lorenzo Insigne, o zagueiro Kalidou Koulibaly e o artilheiro Dries Mertens, maior artilheiro da história do clube.

Após estrear no Italiano com vitória por 5 a 2 sobre o Hellas Verona, ex-clube de Giovanni, o time comandado por Luciano Spalletti joga contra o Monza no domingo. No próximo dia 25, conhecerá seus adversários na fase de grupos da Liga dos Campeões, em sorteio realizado pela Uefa. O Atlético de Madrid de Diego Simeone pode cair na mesma chave do time de seu filho.

O lado vermelho e branco de Madri está em festa. Após sete anos, o Atlético de Madrid de Diego Simeone volta a conquistar o Campeonato Espanhol. Num jogo com boa dose de emoção e sofrimento, buscou a virada sobre o rebaixado Valladolid, fora de casa, por 2 a 1, para ganhar o título pela 11ª vez.

A oitava taça sob o comando de Simeone, treinador mais vencedor pelo clube colchonero, só foi construída após o intervalo. E teve a assinatura do artilheiro Luiz Suárez. O uruguaio, que já havia definido a virada sobre o Osasuna, no último minuto, na rodada passada, repetiu a dose no Estádio Mendizzoroza. Recebeu bola recuada errada do zagueiro e não desperdiçou, anotando o 2 a 1.

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Dependendo de uma vitória e combinação de resultados para evitar o rebaixamento, o Valladolid atacou bastante o líder, dando trabalho para o goleiro Oblak em chutes de longe e consagrando o brasileiro Felipe nos cruzamentos pelo alto. O zagueiro convocado pela seleção brasileira para as Eliminatórias cortou tudo por cima.

Assim como na rodada passada, o Atlético saiu atrás do marcador. Desta vez, porém, com somente 18 minutos. Necessitando da vitória para não depender do resultado do Real Madrid, os colchoneros partiram com tudo ao ataque e sofreram um contragolpe fulminante, que terminou com gol de Oscar Plano, em poucos passes para atravessar o campo.

O nervosismo parecia fazer a bola queimar nos pés dos jogadores de Diego Simeone. Antes do intervalo, a grande chance veio em cabeçada do zagueiro Yamiq, contra a própria meta. Quase fez contra. Do mais, muitas falhas e apreensão.

Resultado negativo aliado à vitória do Real e o título seria merengue. Fora do jogo em Madri por lesão, mas nas arquibancadas, Marcelo e Sérgio Ramos festejaram ao serem informados do gol do Valladolid. Bastava, naquele momento, abrir o marcador diante do Villarreal. Pois a história foi bem diferente e quem fez 1 a 0 foram os visitantes, com Pino, dois minutos após o Atlético ser vazado.

Os dois postulantes ao título foram para o descanso em desvantagem. Um cenário favorável ao líder. Mas o risco era grande e só a virada interessava. Corrêa, com chute de bico, acertou no canto e empatou para o Atlético.

Simeone queria mais e resolveu investir no jogo ofensivo de Renan Lodi e João Félix. E logo foi premiado com a virada. Num recuo errado, Suárez avançou sozinho para anotar seu 21° gol no campeonato e colocar o Atlético na frente. Festa enorme com o gol, mãos aos céus, beijo nos dedos e abraços para todo lado. Bastava segurar a vantagem diante de um rival, naquele momento, na lanterna e sendo rebaixado.

Em Madri, Benzema igualou o placar restando três minutos. O Real tinha de virar e o Valladolid empatar. Os merengues fizeram o segundo gol, mas o Atlético de Madrid se segurou e a comemoração foi linda. Ergueu a taça quem mais venceu no Espanhol, 26 vezes, e quem menos gols sofreu, apenas 25, numa prova que campeões se fazem também graças a um forte sistema defensivo. Líder desde novembro, o time de Simeone sustentou a ponta com maestria e segurança.

Depois de passar os 90 minutos "jogando com o time", gesticulando, esbravejando e vibrando até com corte para o lateral, o técnico argentino soltou o sorriso, finalmente, com o apito final. Aos 51 anos, estava extremamente alegre e aliviado. Em nove anos, agora ele tem oito taças no "Atleti".

O Valladolid administrado por Ronaldo Fenômeno caiu ao ficar na penúltima posição. Nos demais jogos, o Barcelona fez 1 a 0 no Eibar, também rebaixado, como lanterna, assim como o Huesca, que ficou no 0 a 0 com o Valencia. Demais jogos: Osasuna 0 x 1 Espanyol, Celta 2 x 1 Betis e Elche 2 x 0 Athletic de Bilbao.

A derrota nos pênaltis para o arquirrival Real Madrid, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação, pode ter sido o último jogo do técnico Diego Simeone no comando do Atlético de Madrid. Após a partida deste sábado, que valeu o título da Liga dos Campeões da Europa no estádio San Siro, em Milão, o argentino falou em tom de despedida que precisa pensar sobre o seu futuro.

"É o momento de pensar. O que vou dizer aos torcedores? Que a única maneira de seguir insistindo é trabalhando. Mas é um momento de pensar de minha parte", comentou Diego Simeone em entrevista coletiva após a derrota.

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Embora tenha contrato até o dia 30 de junho de 2020, Simeone acredita que perder um título como o da Liga dos Campeões marca a carreira. "Repito mais uma vez que preciso tirar um tempo para repensar minha carreira. É uma coisa lógica depois de uma derrota como esta".

Abatido com a derrota, o argentino mudou a postura para falar dos jogadores do Atlético de Madrid na campanha do vice-campeonato. "Estou orgulhoso dos meus atletas. Eles fizeram um esforço extraordinário novamente em uma Liga dos Campeões duríssima para o time. Eliminamos o Barcelona, o Bayern de Munique, saímos perdendo por 1 a 0 logo no início da final, desperdiçamos um pênalti e empatamos. Amo muito os jogadores e está claro que deram tudo o que podiam. O que fizeram Gabi, Koke, Godin... foi um esforço tremendo", afirmou.

Antes de se despedir, Simeone aproveitou para consolar os jogadores, que deixaram o gramado do San Siro desolados. Muitos dos atletas estavam inconsoláveis em seus prantos. "Tenho um grupo de futebolistas certamente muito fortes e comentava com eles em campo: 'não chorem porque deram tudo de si, fizeram um esforço enorme para chegar até aqui', o futebol também depende do destino e está claro que hoje o título não estava destinado para a gente", finalizou.

O técnico Diego Simeone não escondeu a emoção ao comentar a conquista do título da Copa do Rei nesta sexta-feira. Seu Atlético de Madrid derrotou o rival Real Madrid em pleno Santiago Bernabéu e voltou a conquistar a competição após 17 anos - o último título havia sido em 1995/1996. Depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal, os atleticanos buscaram o triunfo na prorrogação, com o gol do brasileiro Miranda.

Até pela forma com que o título aconteceu, Simeone se disse "sem palavras", mas admitiu que seu time precisou de um pouco de "sorte" para vencer. "Tivemos a sorte que é preciso ter para ser campeão. Foi uma partida incrível. Estes jogadores, o que estão fazendo, não há palavras para descrever", declarou.

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Quem também admitiu a sorte atleticana foi o goleiro Courtois, um dos heróis da conquista. Quando a equipe já vencia na prorrogação, ele apareceu para fazer duas defesas inacreditáveis, em uma cabeçada de Higuaín e em chute de Özil com o gol praticamente vazio.

O goleiro ainda lembrou de um chute de Cristiano Ronaldo que explodiu na trave no segundo tempo, quando o placar apontava 1 a 1. "Nós jogamos bem e tivemos um pouco de sorte com a trave, mas contra o Real e o Barcelona em casa (no Campeonato Espanhol) tivemos azar. Depois de eles abrirem o placar jogamos bem e dominamos."

O time atleticano vinha com 14 anos de jejum diante do Real Madrid - não vencia desde 1999 -, mas o gol marcado na prorrogação fez com que a freguesia fosse esquecida pelo menos por um dia. "Foi uma partida incrível. Nós fizemos história", comentou o meia Juanfran Torres.

Comandante do Atlético de Madrid na campanha que mantém a equipe no segundo lugar do Campeonato Espanhol, o técnico Diego Simeone teve seu contrato renovado até 2017, numa demonstração da diretoria do clube que está satisfeita com o trabalho do argentino. Nesta quarta-feira, um dia depois de assinar o novo vínculo, o treinador concedeu entrevista coletiva e comemorou a estabilidade no emprego.

"A partir do momento em que oferece equilíbrio e estabilidade, o clube cresce. Mas sabemos que no futebol o que vale é o jogo e a partir de domingo esperamos continuar jogando, crescendo partida a partida", comentou o treinador argentino. "Os objetivo são claros: manter a estabilidade, o equilíbrio, e seguir crescendo como equipe."

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Além de contar com a confiança da diretoria pelo bom trabalho, Simeone é muito querido pela torcida madrilenha por suas duas passagens pelo clube como jogador: entre 1994 e 1997, e depois de 2003 a 2004. Na primeira, participou da equipe que conquistou a Copa do Rei e o Campeonato Espanhol na temporada 1995/1996.

Como técnico, chegou ao Atlético em 2011, depois de passar por Racing, Estudiantes, River Plate, San Lorenzo e Catania. Logo em sua primeira temporada, comandou a equipe na conquista da Liga Europa. Meses depois garantiu também o título da Supercopa Europeia. Atualmente, o time madrilenho está na segunda colocação do Campeonato Espanhol e classificado para a final da Copa do Rei, contra o Real Madrid.

"Desde que saí daqui como jogador, sempre quis voltar, e me preparei para isso. Quero agradecer por renovarem a confiança. Agradecer também aos jogadores, que são os artífices para que possamos continuar com este projeto e este compromisso que nos une", disse o treinador.

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