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Uma pesquisa do Procon de São Paulo encontrou diferença de até 969% nos preços dos medicamentos genéricos. Entre os remédios de referência, a maior diferença foi de 166%. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (3).

Entre os produtos genéricos, a maior diferença de preço foi detectada no município de Presidente Prudente (SP), onde a Nimesulida de 100 mg e 12 comprimidos era encontrada a R$ 31,96 em uma farmácia, e a R$ 2,99, em outra – uma diferença de 969%.

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Na comparação entre os medicamentos de referência, a maior variação foi encontrada na cidade de Guaíra (SP): o medicamento Lasix (Furosemida), do fabricante Sanofi-Aventis, de 40 mg, com 20 comprimidos, era vendido a R$ 23,94 em um local e R$ 9 em outro, uma variação de 166%.

A pesquisa coletou os preços em sites das principais redes de farmácias e em 126 lojas físicas do interior e litoral de São Paulo, entre os dias 5 a 7 de junho. A tabela com os preços dos medicamentos pode ser vista aqui.

“O objetivo deste levantamento anual de preços do Procon-SP é oferecer valores de referência para os consumidores paulistas e reforçar a importância de se pesquisar os preços em vários estabelecimentos antes de comprar”, destacou o Procon-SP em nota.

O levantamento também comparou os preços médios dos genéricos com os de referência. Em todos os estabelecimentos, os preços médios dos genéricos estavam mais baratos do que os de referência, sendo que a maior diferença encontrada foi em Praia Grande (65,64%).

Na comparação dos preços atuais com os de 12 meses atrás, o Procon-SP constatou que o valor dos medicamentos subiu, em média, 9,84% - acima, portanto, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período analisado, que apresentou variação de 3,94%.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determina que as farmácias e drogarias não podem ultrapassar o preço máximo permitido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A lista de preços máximos pode ser conferida aqui.

A diferença de preços dos itens que compõem a ceia de Natal e de ano novo chega a 76,5%, apontou a pesquisa realizada pelo Procon-SP. A maior variação encontrada foi no item lentilha cozida caixa de 250g, da Vapza – em um local o produto foi encontrado por R$ 9,69 e, em outro, por R$ 5,49, diferença de 76,5%.

Entre os panetones e chocotones, um dos itens mais consumidos nesta época, a maior diferença encontrada foi de 54%. O chocotone lata de 750g, da marca Bauducco, custava R$ 61,59 em um estabelecimento e R$ 39,99 em outro.

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A equipe de pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor, responsável pelo levantamento, realizou a coleta de preços de forma remota do dia 30 de novembro a 2 de dezembro e no dia 6 de dezembro nos sites de sete grandes supermercados: Andorinha, Carrefour, Clube Extra, Kanguru, Mambo, Pão de Açúcar e Sonda.

Foram comparados os preços de 67 itens de diferentes marcas, dentre eles azeites, bombons, carnes, conservas, farofas prontas, frutas em calda, lentilhas, panetones e chocotones, com o objetivo de oferecer uma referência de preços ao consumidor.

Na comparação dos produtos comuns entre as pesquisas deste ano com a do ano passado, constatou-se que houve acréscimo no preço médio de 11,08%; o Índice de Preços ao Consumidor IPC-SP da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), referente ao período analisado, registrou variação de 7,35%.

Dicas

O Procon-SP orienta que o consumidor planeje o cardápio da ceia, listando os alimentos, bebidas e ingredientes para o preparo, o que ajuda a evitar compras desnecessárias e por impulso.

Também é recomendado ao consumidor fazer uma comparação entre os preços de estabelecimentos e considere a relação qualidade, peso e preço do item a ser adquirido, inclusive o preço do frete e o prazo de entrega.

Caso a compra seja online, é importante ler todas as características dos produtos e, antes de efetuar a compra, outra dica é consultar a lista de sites não confiáveis do Procon-SP.

O relatório completo pode ser consultado na página do Procon-SP.

Bárbara Evans tem motivos de sobra para estar bem ansiosa, afinal, a gata vai se casar logo menos. Pois é, e durante a última segunda-feira (21), a filha de Monique Evans interagiu com seus fãs e seguidores nas redes sociais e contou que pretende perder 25 quilos que ganhou durante a gestação.

Para deixar tudo ainda mais visível na diferença de peso e no corpo da bonitona, Bárbara Evans então posou na frente do espelho e postou a foto ao lado de uma enquanto estava grávida de Aya, que agora já tem seis meses de vida.

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"Amores... Esses dias contei para vocês que na gravidez engordei 25 quilos e fui pedir ajuda a Vanessa Rangeli! A Van me falou para começarmos pelo programa Detox Turbo, que foi fazendo uma limpeza em meu organismo e logo nos primeiros 15 dias já consegui eliminar seis quilos e meio. Com esse resultado maravilhoso em poucos dias, fiquei animada em ver meu corpo voltando ao que era antes e dei continuidade a próxima etapa do tratamento e consegui eliminar mais 18 quilos e meio até porque como vocês sabem o meu vestido de noiva já estava pronto há dois anos e eu queria entrar nele sem precisar mexer em nada! Olha essa foto, que diferença! Agora só mostro o resultando final com o vestido de noiva no casamento. Corre lá no Instagram da Vanessa, se inscreva para o programa Detox Turbo e fiquem lindas para o casamento de vocês, para o ano novo ou para você mesmo se sentir linda. Obrigado, Van e equipe por tudo! Que venha meu casamento!", escreveu.

Tudo isso foi na verdade para contar que ela tem uma meta para entrar no seu vestido de noiva (que está pronto há dois anos) antes mesmo da cerimônia de casamento que está marcada para acontecer no dia 9 de dezembro.

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A menos de um mês da eleição, os partidos têm privilegiado os homens e detrimento das mulheres na distribuição de recursos para as campanhas de deputados federais. Até agora, os caciques partidários colocaram R$ 1,26 bilhão do fundo eleitoral para eles e R$ 518,8 milhões para elas.

Embora representem 36,4% dos postulantes à Câmara, o equivalente a 2.094 candidatas, as mulheres só tiveram 29,1% do fundo para financiamento dos gastos. Os homens são 63,6% dos candidatos (3.662) e tiveram 70,9% do fundo. A título comparativo, é como se cada mulher tivesse recebido, em média, R$ 247,7 mil do fundo eleitoral e cada homem, R$ 344,7 mil.

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Com menos dinheiro, as chances de eleição diminuem. Atualmente, dos 513 deputados, 77 são mulheres - o equivalente a 15% do plenário. Na população, elas são 51%.

Desequilíbrio

O cenário expõe a discrepância entre gêneros na política, apesar dos incentivos legais para equiparação das condições de disputa. Uma das consequências é o desequilíbrio na representação feminina na política nacional.

O fundo eleitoral é o principal mecanismo de financiamento de campanhas, instituído após a vedação de doações por empresas privadas. Para este ano, são R$ 4,9 bilhões em recursos públicos distribuídos às siglas, para despesas com candidatos a todos os cargos.

Por lei, 30% desses recursos devem ser repassados às mulheres. Contudo, cada sigla faz como bem entender e nada as impede de concentrar a cota em um número reduzido de candidatas ou privilegiar uma candidatura à Presidência ou a governadora de Estado.

Só quatro partidos com candidaturas a deputado repassaram a mulheres mais da metade dos recursos do fundo eleitoral a que tinham direito: UP (86,9%), DC (62,2%), PSOL (55,7%) e PCdoB (50,9%).

No PL do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, as mulheres que tentam vagas na Câmara receberam 28,5% do que foi distribuído pela agremiação presidida por Valdemar Costa Neto. No PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, elas tiveram 34,2%.

Em números absolutos, as candidatas do PL ganharam 35,7 milhões; os homens ficaram com R$ 89,5 milhões. No PT, presidido pela deputada Gleisi Hoffmann, as mulheres receberam R$ 48,7 milhões. Os homens, R$ 93,9 milhões.

O repasse máximo do PT às candidaturas a deputado federal foi de R$ 1,5 milhão. Das 125 candidatas do partido, apenas nove receberam o valor máximo. Entre os homens, 37 dos 188 lançados. O PL repassou para dez candidatos entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões. Mulheres, oito.

Menos doações

. As doações de pessoas físicas também privilegiam os homens na disputa para uma vaga na Câmara. O levantamento do jornal O Estado de S. Paulo com base nos dados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que essa modalidade de financiamento aprofunda a desigualdade. As candidatas arrecadaram R$ 14,5 milhões com doações individuais. Já os candidatos, R$ 55,9 milhões.

A eleição de deputados federais é considerada importante para os partidos. A configuração do plenário na próxima legislatura definirá o rateio entre as siglas dos bilhões reservados até 2026 para os fundos eleitoral e Partidário. Quanto mais deputados, mais dinheiro o partido recebe.

As iniciativas para ampliar a participação feminina têm demonstrado resultados ainda considerados tímidos por estudiosas. Para a pesquisadora Joyce Luz, do Observatório do Legislativo Brasileiro, o financiamento é um gargalo.

"Por mais que tenha a reserva de 30% para candidatas, isso não se converte em quantidade de cadeiras. Uma das razões é o financiamento. Com menos dinheiro, ela tem menos visibilidade entre o eleitorado, menos recursos para santinhos e propaganda", disse Joyce. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os termos diet, light e zero são normalmente associados a alimentos pouco calóricos. Mas nem sempre é assim. A expressão mais antiga, diet, ficou associada a alimentos próprios para portadores de diabetes por não conterem açúcar. Mas isso também não é regra. A Agência Brasil entrevistou a nutricionista Tatiane Cortes Roso, para esclarecer dúvidas sobre a diferença entre os três tipos de alimentos.

Diet

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Tatiane explica que os alimentos diet são regulamentados pela Portaria/MS 29, de 13 de janeiro de 1998 - o Regulamento Técnico de alimentos para fins especiais. “Produtos diet são direcionados para pessoas com dietas especiais para certas doenças, como diabetes, hipertensão, obesidade, dislipidemia. Então é a redução de algum nutriente. Por exemplo, retiram o sódio de uma batata frita, como a gente vê no mercado, e substituem por cloreto de potássio”.

Normalmente os alimentos diet têm redução de componentes como açúcar, gordura, proteína ou outros. Mas Tatiane alerta que nem sempre a redução dos nutrientes é total. “Pode haver residual de açúcares e gorduras totais no produto de, no máximo, 0,5g por 100g/ml”, ressalta.

Esses alimentos são indicados para pessoas com restrições alimentares ou que não querem consumir algum desses ingredientes. Dessa forma, não basta o rótulo dizer que determinado alimento é diet. É preciso que o rótulo especifique qual nutriente foi retirado ou substituído no produto.

Tatiane afirma ainda que nem sempre o produto diet é menos calórico do que o tradicional. Em um iogurte, por exemplo, a indústria reduz o teor de gordura, mas acrescenta amido, açúcares e espessantes para substituir as gorduras totais.

Light

Um alimento light é aquele que tem redução de pelo menos 25% de algum componente, que pode ser açúcar, gordura, sódio ou outros. Dessa forma, o conteúdo energético normalmente é reduzido quando comparado com o tradicional de referência. “Então, não basta só alegar que o produto foi reduzido em algum nutriente, é preciso compará-lo com uma versão convencional do mesmo alimento. Assim, o consumidor saberá se realmente houve redução em nutrientes e/ou valor energético”, diz a nutricionista.

Os alimentos light são regulamentados pela Resolução RDC 54, de 12 de novembro de 2012 da Anvisa- o Regulamento Técnico sobre Informação Nutricional Complementar. Nesse caso, as orientações são para o público em geral.

Os produtos light costumam ser indicados em dietas para emagrecer. No entanto, Tatiane ressalta que para que a redução de peso aconteça, a quantidade ingerida deve ser similar à que se comeria do produto normal. “Um grande erro é exagerar no consumo do produto light e acabar ganhando peso”, afirma.

Zero

Já o termo zero é usado quando o alimento não tem algum componente. Pode ser zero açúcar, zero gordura, zero sódio, entre outros. No entanto, esse produto não tem adição de outro nutriente para repor o sabor, diferentemente do diet. Quando o alimento é zero açucar, ele pode ser consumido por pessoas portadoras de diabetes. Grande parte dos produtos zero é reduzida em calorias e açúcares, podendo ser utilizada tanto por pacientes com diabetes quanto por quem deseja perder peso.

“Uma pessoa com diabetes pode consumir alimento light? Sim, mas ela vai ter que olhar no rótulo se houve redução de açúcares. E se o açúcar foi substituído pelo adoçante, no caso dos portadores de diabetes. No caso da pessoa hipertensa tem que checar se houve redução no sódio, por exemplo. É importante que as pessoas aprendam a ler o rótulo”, orienta Tatiane.

O Procon Recife deu continuidade ao monitoramento semanal de fiscalização em estabelecimentos no Recife, a fim de detectar possíveis valores abusivos em testes de Covid-19. Nesta semana foram fiscalizados um total de 23 estabelecimentos, entre eles clínicas, farmácias, laboratórios. 

A equipe de fiscalização levantou os preços praticados pelos estabelecimentos dos bairros,  Areias, Cordeiro, Derby, Espinheiro, Paissandu, Graças, Ibura, Ilha do Leite, Jaqueira, Jardim São Paulo, Parnamirim, Soledade e Torre, entre segunda (24) e quarta (26).

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Diferença nos preços

Foi verificado que o preço cobrado pelo teste rápido de Antígeno (SWAB nasofaringe) variou entre R$ 99,00 e R$ 200,00, uma diferença de 102% no valor, de um local para o outro.

Já o menor valor cobrado pelo RT-PCR pôde ser encontrado por R$150,00 e o maior valor cobrado chegou a R$385,00, uma variação de 156%.

"O monitoramento está sendo realizado semanalmente e, mesmo sabendo da procura intensa e escassez de alguns insumos, o Procon Recife poderá notificar, numa segunda fase, as empresas com maior variação para que justifiquem os valores dos preços dos testes", explica o secretário-executivo do Procon Recife, Pablo Bismack.

Canal para denúncias

Além da pesquisa o Procon orienta que ao se deparar com alguma irregularidade, denunciar. O consumidor pode acionar o Procon Recife pelo site procon.recife.pe.gov.br, pelos e-mails procon@recife.pe.gov.br (dúvidas) e denunciaproconrecife@recife.pe.gov.br (denúncias) e também pelo 0800 281 1311, das 8h às 14h.

Neste fim de ano, em meio à pandemia de Covid-19 - embora com queda acentuada das curvas de mortes e infecções - crescem no Brasil os casos de gripe. As duas doenças podem confundir, dada a semelhança dos sintomas.

O conhecimento e a reação aos sintomas são necessários diante dos riscos de transmissão da Covid-19. Conforme orientações do Ministério da Saúde, uma pessoa infectada deve, além de procurar atendimento, ficar isolada de outros indivíduos e fazer quarentena durante 14 dias. O prazo pode ser menor, dependendo das orientações das prefeituras.

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Segundo a infectologista Ana Helena Germoglio, não é possível definir se uma pessoa está com Covid-19 ou com gripe apenas com a análise do profissional, chamado no jargão técnico de diagnóstico clínico.

Para a avaliação do quadro de saúde do paciente é preciso realizar testes. No caso da Covid-19, há diferentes modalidades, como os testes de antígeno ou laboratoriais PCR. No caso da gripe, também há distintos tipos de exames.

Por isso, a infectologista destaca a importância de que, diante de sintomas, as pessoas procurem assistência médica para que o profissional possa indicar os procedimentos adequados à realização do diagnóstico.

Gripe x Covid-19

Embora os sintomas sejam bastante parecidos, há especificidades entre as duas doenças. Na gripe, sintomas como febre, tosse seca, cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de cabeça são comuns. Coriza ou nariz entupido e dor de garganta podem aparecer, mas são menos frequentes.

A gripe pode evoluir para casos graves e até mesmo para a morte. Segundo material explicativo do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF-Fiocruz), a hospitalização e a possibilidade de óbito estão, em geral, vinculadas aos grupos de alto risco. A influenza pode também abrir espaço para infecções secundárias, como aquelas causadas por bactérias.

Na Covid-19, febre e tosse seca são sintomas comuns. Já cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de garganta podem surgir às vezes. A doença tem outros sintomas que, em geral, não são sentidos por quem tem gripe, como perda do olfato e paladar.

A Covid-19 também pode avançar para quadros mais graves, como evidencia a marca de mais de 600 mil pessoas. Pessoas nessas situações mais graves ou críticas podem ter forte falta de ar, pneumonia grave e outros problemas respiratórios que demandem suporte ventilatório ou internação em unidades de terapia intensiva.   

“A Covid-19, principalmente agora, dá muita queixa de perda de olfato e paladar. A influenza costuma deixar mais prostrado, acamado, dor no corpo, sensação de congestão. Quando a gente compara as duas, a influenza dá muito mais sintomas. Pra gente fechar o diagnóstico, somente com exame laboratorial”, diz Ana Helena Germoglio.

Os estados e municípios afetados por desastres naturais devem decretar situação de emergência ou estado de calamidade pública antes de solicitar recursos federais para ações de defesa civil. O reconhecimento federal deve ser solicitado no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

A diferença entre estados de calamidade e emergência está na capacidade de resposta do Poder Público à crise. De acordo com o Decreto nº 7.257, de 4 de agosto de 2010, os dois casos preveem uma situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos. No entanto, no caso da situação de emergência o comprometimento da capacidade de resposta do Poder Público do ente atingido é “parcial".

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No caso de calamidade, “o comprometimento da capacidade de resposta do Poder Público do ente atingido é substancial”. 

O reconhecimento deve ser solicitado pelo governador ou prefeito e reconhecido pelo governo federal. Após análise das informações, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no Diário Oficial da União com a especificação do valor a ser liberado.

instrução normativa do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) nº 36, de 2020, estabelece procedimentos e critérios para o reconhecimento federal e para declaração de situação de emergência ou estado de calamidade pública pelos municípios, estados e pelo Distrito Federal.

Com a decisão, os municípios podem ter acesso a recursos federais de forma facilitada, fazer compras emergenciais sem licitação e ultrapassar as metas fiscais previstas para custear ações de combate à crise.

Ambos os decretos deverão estar fundamentados em parecer técnico do órgão de proteção e defesa civil do município, do estado ou do Distrito Federal, e estabelecerá prazo máximo de 180 dias, a contar de sua publicação.

Reconhecimento sumário

No caso de “flagrante a intensidade do desastre e seu impacto social, econômico e ambiental na região afetada”, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil poderá reconhecer sumariamente a situação de emergência ou o estado de calamidade pública. Para isso basta o requerimento e o decreto do ente federado. A medida visa acelerar as ações federais de resposta ao desastre. No caso de reconhecimento sumário, a documentação prevista deverá ser encaminhada ao Ministério do Desenvolvimento Regional no prazo máximo de 15 dias da data de publicação da portaria de reconhecimento.

*Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Levantamento feito pelo Procon de São Paulo com produtos que compõem a ceia de Natal apontou diferença de preço de até 124,72%. A coleta de preços foi realizada nos dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro nos sites de sete supermercados.

Foram comparados os preços de 63 dos seguintes itens de diferentes marcas: azeites, bombons, lentilhas secas, conservas, farofas prontas, frutas em calda, panetones, chocotones e carne.

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Entre os produtos analisados, um azeite de oliva de 500 ml custava R$ 44,90 em um estabelecimento e R$ 19,98 em outro, diferença de R$ 24,92. Um panetone com gotas de chocolate de 400 gramas foi encontrado a R$ 20,78 em um estabelecimento e R$ 14,99 em outro.

Na comparação com o levantamento feito no ano passado, houve aumento de 17,11% no preço médio.

Especialistas do Procon-SP recomendam planejar o cardápio e montar listas dos alimentos e bebidas antes da ida ao supermercado para evitar compras por impulso. Orientam também que o consumidor faça uma comparação entre os preços praticados pelos diferentes estabelecimentos.

A reação é comum entre brasileiros que visitam a Itália pela primeira vez e decidem provar a famosa pizza do Belpaese: "Será que vou conseguir comer tudo isso?".

Se no Brasil a pizza caiu no gosto popular como um prato para se dividir com a família ou os amigos, geralmente de noite, na Itália ela é mais consumida de forma individual, inclusive no almoço, o que pode assustar turistas brasileiros de primeira viagem.

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Mas a forma de comer a pizza é apenas a última de uma série de características que diferenciam o prato amado pelos italianos daquele consumido no Brasil, onde ele sofreu algumas alterações para se adaptar ao gosto local, como ocorre com receitas de todo o mundo, em todos os países.

A pizzas da Itália e do Brasil começam a percorrer caminhos distintos logo em sua origem, quando são apenas ingredientes à espera de se tornar uma massa leve e elástica.

"A diferença básica é a farinha e o longo processo de fermentação. Quando você pega a pizza feita no Brasil, algumas massas levam até ovos, a fermentação é mais curta, a farinha é de outro tipo", afirma Gerardo Landulfo, delegado da Accademia della Cucina Italiana.

Isso se reflete diretamente na massa: se na Itália ela é fina e leve (os ingredientes são apenas farinha, água, sal e fermento), no Brasil a versão predominante é um pouco mais espessa, tanto que é bastante comum pizzarias perguntarem se o cliente prefere a massa grossa, média ou até fina.

Já a borda da pizza italiana é alta, oca e crocante; no Brasil, ela é mais baixa e frequentemente dobrada em volta de um recheio de queijo ou requeijão cremoso.

"A segunda diferença que pesa é o que se coloca em cima da pizza, o recheio", acrescenta Landulfo. De fato, a Itália preza pela tradição: poucas opções de sabores, poucos ingredientes, assim como costuma ocorrer no restante da gastronomia do Belpaese, que é marcada pela simplicidade.

Já para a pizza brasileira não há limites. Basta uma rápida olhada pelo cardápio de uma pizzaria para encontrar recheios os mais variados possíveis, indo desde sabores consagrados no gosto popular, como calabresa, quatro queijos e portuguesa, até opções mais exóticas, como batata frita e filé mignon.

"O brasileiro gosta de muito queijo, gosta de vários ingredientes. Tem sabores diferentes na Itália também, mas nunca com mais de dois ou três ingredientes", acrescenta o delegado da Accademia della Cucina Italiana.

Essas características repercutem diretamente na forma como o alimento é consumido. Mais leve, a pizza italiana é um prato individual para toda hora - embora o país também tenha muitos locais que vendem pizza em fatias, principalmente em estabelecimentos de comida de rua.

No Brasil, em que pese a recente popularização da tradição napolitana, ainda é muito mais comum pedir a pizza inteira, seja no restaurante, seja em casa, e depois dividi-la em fatias para compartilhá-la com amigos ou a família.

Segundo Landulfo, a pizza se tornou um prato noturno no Brasil porque as primeiras pizzarias do país costumavam abrir apenas nas noites dos fins de semana, já que era muito caro manter o forno aceso durante todo o dia.

"Foi uma questão comercial. Era melhor vender pizza de noite e no fim de semana do que não vender na hora do almoço. Mas em Nápoles, a partir das 10h já se come pizza, que também é uma comida de rua", acrescenta.

Incentivo

Landulfo, inclusive, participa de uma ação para popularizar o consumo da pizza no almoço, promovida pela Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura de São Paulo (Italcam).

Neste sábado (10), quando se celebra o Dia da Pizza, restaurantes da capital e do interior do estado oferecerão redondas preparadas de acordo com a tradição italiana, inclusive com farinhas e tomates "made in Italy".

As pizzarias estarão abertas a partir das 12h e oferecerão obrigatoriamente o sabor mais tradicional da Itália, a margherita, mas também podem servir outras duas opções: speciale (finalizada com presunto cru italiano) e italo-brasiliana (que combina queijos dos dois países).

Os restaurantes participantes são Ciao, Diavola, Leggera, Luce, Napoli Centrale, Sabella e Unica, em São Paulo; Rural Pizzeria, em Sorocaba; Brace di Napoli, em Indaiatuba; e Maremonti, em São Paulo, Campinas, Jundiaí, Ribeirão Preto, Rio Preto, Riviera de São Lourenço e São Caetano.

Da Ansa

 De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (5), a candidata do PT à prefeitura do Recife, Marília Arraes diminuiu sua diferença para João Campos (PSB), líder das intenções de voto do pleito, que se manteve como preferência de 31% dos entrevistados. Embora tenha chegado a 21%, a petista segue em situação de empate técnico com Mendonça Filho (DEM), que aparece com 16% e, por sua vez, empata pela margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos com Patrícia Domingos (Podemos), que aparece em quarto lugar e pontua 14%.

O Coronel Feitosa (PSC) marca 2%, enquanto Carlos Andrade Lima (PSL) e Charbel (Novo) empatam em 1%. Os candidatos Thiago Assis (UP), Marco Aurélio (PRTB), Cláudia Ribeiro (PSTU) e Victor Assis (PCO) não pontuaram. Dentre os entrevistados, o percentual de 12% disseram que votariam branco ou nulo. Outros 3% não souberam responder.

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O Datafolha ouviu 924 eleitores entre os dias 3 e 4 de novembro. Na última pesquisa divulgada pelo instituto, Marília aparecia com 18%, seguida por Domingos (16%) e Mendonça Filho (15%).

Quanto ao índice de rejeição, pela primeira vez Patrícia Domingos lidera o ranking, com 35%. Nesta relação, João Campos é o segundo colocado (34%), seguido por Mendonça Filho (32%) e Coronel Feitosa (30%). Marília Arraes ficou com rejeição de 26% entre os entrevistados.

No Brasil, apesar do comparecimento ao local de votação nas eleições ser obrigatório, a menos que seja justificado, o eleitor é livre para escolher ou não um candidato, já que pode votar nulo ou branco. Mas qual é a diferença entre essas opções?

De acordo com o Glossário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Para votar em branco é necessário que o eleitor pressione a tecla “branco” na urna e, em seguida, a tecla “confirma”. Já o nulo é aquele em que o eleitor manifesta sua vontade de anular o voto. Para isso, precisa digitar um número de candidato inexistente, como por exemplo, “00”, e depois a tecla “confirma”.

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Antigamente como o voto branco era considerado válido, ele era contabilizado para o candidato vencedor. Na prática, era tido como voto de conformismo, como se o eleitor se mostrasse satisfeito com o candidato que vencesse as eleições, enquanto o nulo - considerado inválido pela Justiça Eleitoral - era tido como um voto de protesto contra os candidatos ou políticos em geral.

Votos válidos

Atualmente, conforme a Constituição Federal e a Lei das Eleições, vale o princípio da maioria absoluta de votos válidos, que são os dados a candidatos ou a legendas. Votos em branco e nulos são desconsiderados e acabam sendo apenas um direito de manifestação de descontentamento do eleitor, que não interfere no pleito eleitoral. Por isso, mesmo quando mais da metade dos votos forem nulos, não é possível cancelar uma eleição.

De acordo com o Procon-PE, o valor total da cesta básica sofreu uma redução de 1,45%, e passou de R$ 450,60 em julho, para R$ 444,06 em agosto. Dos 27 itens pesquisados, 12 sofreram queda. A entidade calcula que o preço da cesta tenha impacto de 42,49% no salário mínimo.

O produto com maior queda foi o alho, que antes era comercializado por R$ 27,79 e passou a custar R$ 17,90, o que representa a redução de 55,25% no quilo. Já a batata passou de R$ 2,99 para R$ 1,99 o quilo, uma diferença de 50,25%.

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No setor de limpeza, o litro da água sanitária sofreu a queda de 23,85%, e passou de R$ 1,35, para R$ 1,09. O Procon levantou os preços em 20 estabelecimentos Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca e constatou uma diferença de até 321,61% nos valores repassados ao cliente.

Em determinado supermercado o quilo da batata custava R$ 1,99, em outro estabelecimento atingiu R$ 8,39. o sabão em pó de 500g apresentou uma diferença de 266,67%, com o produto sendo encontrado por R$ 1,05 e R$ 3,85. Já o pacote de papel higiênico, com quatro unidades, variou entre R$ 1,89 e R$ 6,94, uma diferença de 267,20%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 4 de agosto e tomou como base uma família composta por dois adultos e duas crianças.  O comparativo pode ser encontrado no site do Procon.

Uma portaria do Ministério da Saúde, publicada no “Diário Oficial da União” do último dia 13, prorrogou até 16 de junho a autorização para as instituições de ensino substituírem disciplinas presenciais por aulas remotas.  A medida é uma tentativa de reduzir prejuízos nos calendários acadêmicos, visto que os encontros presenciais estão suspensos em virtude da pandemia da Covid-19.

Toda essa situação trouxe adaptações para a rotina de professores e estudantes, além de diversas dúvidas. De acordo com Geisa Ferreira, coordenadora do curso de Pedagogia da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Maceió é importante que, falando em ensino superior, todos entendam a diferença entre Educação a Distância (EAD) e ensino remoto.

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“Ensino remoto e EAD não são a mesma coisa. Na literatura educacional não existe escritura sobre o "ensino remoto", uma vez que, diante do contexto de pandemia (Covid-19), é uma experiência extremamente nova. Para esclarecer o conceito de EAD, o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) nos diz, em seu inciso 4º, que: esta educação tem como pressuposto desenvolver-se a distância assíncrona, ou seja, que não ocorre ao mesmo tempo. Já a modalidade remota utiliza plataformas para adaptação da mediação didática e pedagógica de forma síncrona, que significa ao mesmo tempo”, esclarece Geisa.

Ainda de acordo com a coordenadora, não deve haver preocupação quanto à perda de qualidade no conteúdo preparado pelos professores. “Se o docente é empenhado e tem formação na área, não haverá prejuízos na qualidade em decorrência da modalidade, nem tampouco na mediação dos processos para o alcance da tríade ensino - desenvolvimento – aprendizagem”, afirma Geisa.

Mantendo a qualidade do aprendizado

De acordo com a pedagoga, a principal dica para manter a qualidade do aprendizado é evitar a procrastinação. “É ideal que o estudante não perca o ritmo de estudo iniciado com o ano letivo antes da pandemia. O que pode ser realizado é, por exemplo, um plano de estudos organizado, para que se preserve o desenvolvimento da aprendizagem. Planners, aplicativos de tarefas, alertas, entre outros meios, permitem que a tecnologia auxilie na mediação da vida de estudos, sem cair na dispersão”, aconselha Geisa.

Outro fator que deve ser levando em consideração, segundo a profissional, é o ambiente de estudos. O local não deve ser nem muito confortável, nem desconfortável, além de contar com uma boa luz e com adequação postural. “Tenha um material organizado antes de iniciar o tempo de estudo. Esquecer um lápis, uma caneta, um livro ou qualquer outra tecnologia, pode fazer com que o estudante perca o foco”, orienta.

Da assessoria da UNINASSAU

Natália*, 40 anos e Felipe*, 42 anos, são professores, têm formação semelhante e exercem funções semelhantes, mas ao longo de 20 anos de carreira, Natália sempre ganhou menos que o marido. O caso mais marcante foi há dois anos, quando ela fez uma entrevista de emprego para uma escola particular, em São Carlos (SP), e recebeu a proposta salarial de R$ 800 por mês para lecionar seis aulas de 40 minutos cada, por manhã. “Na semana seguinte, a escola conversou com o meu marido e ofereceu R$ 1,7 mil pelo mesmo trabalho”, diz Natália.

O caso de Natália e Felipe não é isolado. Historicamente, no Brasil, homens ganham mais que mulheres. Após sete anos de quedas consecutivas, em 2019, houve um aumento da diferença dos salários de mulheres e homens de 9,2% em relação a 2018.

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Em 2011, homens com ensino superior ganhavam, em média, R$ 3.058, enquanto as mulheres com o mesmo nível de formação ganhavam, em média, R$ 1.865, o que representa uma diferença de salário de 63,98%.

Em 2012, essa diferença começou a cair, passando para 61,78%. Em 2018, chegou a ser 44,7%, com homens ganhando, em média, R$ 3.752 e, mulheres, R$ 2.593. Em 2019, a diferença aumentou e passou a ser de 47,24%, com homens ganhando em média R$ 3.946 e, mulheres, R$ 2.680.

Os dados foram compilados para a Agência Brasil pela Quero Bolsa, plataforma de bolsas e vagas para o ensino superior, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“Muitas vezes não é só o currículo que conta, a capacidade, o profissionalismo, mas o simples fato de ser mulher. Se é mulher, você não é contratada porque vai dar problema, como já ouvi muitas vezes”, diz Natália. Ela conta que certa vez, uma escola de Jaú (SP) pediu que ela se comprometesse a não engravidar para não comprometer o ano letivo enquanto lecionasse na instituição. Ela recusou a vaga.

Previsão constitucional

A jornalista Clara*, 52 anos, passou por situação semelhante. Enquanto trabalhou na redação de um jornal em São Paulo, ganhou menos que um colega na mesma posição. “Recebi explicações superficiais sobre a diferença de salário. Mesmo mostrando que fazia a mesma coisa, com o mesmo volume de trabalho, a explicação foi de que cada salário era calculado de um jeito”, diz.

Clara, que tem 30 anos de profissão, ressalta que a equiparação salarial está prevista na Lei 1.723/1952, que assegura que sendo idêntica a função, “a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade”.

“Algumas empresas cumprem, outras acham que como a mulher engravida, tem licença maternidade, o custo dela como funcionária é maior. Logo, ela tem que ganhar menos, ou seja, pagar pela licença maternidade. Mas paga muito, muito mais. Não tem fiscalização e, com a crise, infelizmente esse cenário piorou”, diz a jornalista.

Carreiras

Segundo o pesquisador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) Daniel Duque, exista uma desvalorização de profissões que são majoritariamente ocupadas por mulheres. “Mais mulheres são formadas em profissões como licenciatura, pedagogia, enfermagem, odontologia, em relação a homens. E, mais homens são formados em cursos como engenharia. Parte desse diferencial de homens e mulheres é atribuído a essas diferentes escolhas de cursos” diz, e acrescenta, “Provavelmente, o maior fator foi uma maior desigualdade de retorno entre essas profissões”.

Os dados do Caged mostram que, no ano passado, entre as dez carreiras de ensino superior com maior geração de postos de trabalho, as mulheres recebem, em média, salários menores em sete delas. A maior desvantagem foi encontrada no cargo de analista de negócios, com homens ganhando R$ 5.334 e mulheres, R$ 4.303, o equivalente a 80,67% do salário deles.

Segundo Duque, ao pagar menos às mulheres, o Brasil perde economicamente. “Quando se nega a mulheres oportunidades equivalentes às dos homens no mercado, a gente abre mão de cérebros. Estamos deixando de incorporar no mercado de trabalho no Brasil mulheres que seriam extremamente talentosas”, diz. “Estamos perdendo força produtiva por desigualdade entre gêneros e isso vai impactar a produtividade agregada brasileira e nosso desenvolvimento”.

Mulheres estudam mais

Para o diretor de Inteligência Educacional da plataforma Quero Bolsa, Pedro Balerine, o aumento do número de pessoas com ensino superior fez com que as diferenças salariais entre as profissões e entre os gêneros ficasse mais evidente no ano passado.

“A oferta de ensino superior aumentou bastante de 2012 para cá. As pessoas [que se formaram] estão entrando no mercado de trabalho. Infelizmente, o Brasil ainda está aquém em igualdade salarial entre homens e mulheres”, diz Balerine.

Essa discrepância, segundo o diretor, é injusta: “As mulheres estudam mais, fazem mais pós-graduação, mais mestrado, mais doutorado, não faz o menor sentido ter essa discrepância. Ela é injustiça”.

Os dados copilados pela Quero Bolsa mostram que, apesar da maioria das carreiras pagarem salários menores às mulheres, elas são 57% do total de estudantes no ensino superior. São também maioria na iniciação científica, representando 59,71% do total dos pesquisadores. Na pós-graduação, 54% do total de estudantes são mulheres.

Veja as médias salariais de homens e mulheres nas dez carreiras com maior geração de postos de trabalho:  

Analista de negócios: homens ganham R$ 5.334 e mulheres, R$ 4.303

Analista de desenvolvimento de sistemas: homens ganham R$ 5.779 e mulheres, R$ 5.166

Analista de pesquisa de mercado: homens ganham R$ 4.191 e mulheres, R$ 3.624

Biomédicina: homens ganham R$ 2.761 e mulheres, R$ 2.505

Enfermagem: homens ganham R$ 3.417 e mulheres, R$ 3.288

Preparador físico: homens ganham R$ 1.426 e mulheres, R$ 1.326

Nutricionista: homens ganham R$ 2.781 e mulheres, R$ 2.714

Farmacêutico: homens ganham R$ 3.209 e mulheres, R$ 3.221

Fisioterapeuta geral: homens ganham R$ 2.400 e mulheres, R$ 2.422

Avaliador físico: homens ganham R$ 2.107 e mulheres, R$ 2.303

Os nomes foram mudados a pedidos das entrevistadas.

Você sabe diferenciar o significado de palavras como "onde" e "aonde"? Ou então "mais" e "mas"? Nesta quinta-feira (5), o professor Diogo Xavier traz as distinções entre termos parônimos e homônimos que podem ser cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Homônimos são palavras que apresentam mesma pronúncia, mas significados diferentes, a exemplo de cem e sem. Também com significados diferentes são classificadas as palavras parônimas. Elas, entretanto, são pronunciadas de forma semelhantes, como comprimento e cumprimento.

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Confira abaixo outros detalhes em mais uma aula produzida pelo Vai Cair no Enem.

A Fundação Getúlio Vargas divulgou por meio de nota oficial na tarde desta terça-feira (18) a anulação de uma questão da 27ª edição do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. A questão, de Direito Civil, falava sobre indenização por danos morais. A questão é a de número 41 na prova branca, 39 na prova verde, 40 na prova amarela e 39 na prova azul. Confira enunciado e opções:

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Como a anulação faz com que todos os alunos aprovados no exame ganhem a pontuação da questão como se a tivessem acertado, é possível que candidatos que tenham pontuado apenas 39 questões na primeira fase tenham sido classificados para a segunda mesmo após a divulgação da lista com os nomes de aprovados.

Para conferir os cadernos de prova, assim como os gabaritos da OAB XXVII, clique neste link. A segunda fase do exame está marcada para o dia 20 de janeiro de 2019.

A diferença salarial entre homens e mulheres aumentou após 23 anos, de acordo com o relatório “País estagnado: um relato das desigualdades brasileiras – 2018”, publicado pela Oxfam Brasil. O relatório usou como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua de 2016 e 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo ainda mostra que em 2016, as mulheres recebiam, em média, cerca de 72% do que os homens ganhavam no Brasil. Em 2017, a taxa caiu para 70%, o que representava a primeira queda em 23 anos.

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A renda média salarial das mulheres no Brasil era de R$ 1.798,72 em 2017, contra R$2.578,15 dos homens. Os dois gêneros tiveram um aumento médio geral em relação a 2016, entretanto o índice para os homens teve uma alta de 5,2% contra 2,2 das mulheres.

Em relação a grupos raciais, também houve um crescimento. Em 2016, os negros ganhavam em média R$ 1.458,16, o que correspondia a 57% da média salarial dos brancos, que naquele ano foram de R$ 2.567,81. Em 2017, o salário dos negros era em torno de R$ 1.545,30, contra R$ 1.545,30 entre os brancos, tendo o percentual de 57%.

O estudo da Oxfam também afirmou que entre a população pobre, os negros ficaram ainda mais pobres, com redução média de 3,5%, enquanto os brancos tiveram um aumento de renda média de 3%.

Em 2016, a média geral da renda da metade mais pobre da população foi de R$ 749,31. Entre os brancos pobres, a média era R$ 882,23, enquanto entre os negros pobres era R$ 634,66. Em 2017, a renda média geral dos mais pobres foi de R$ 804,35, e enquanto a renda média dos brancos mais pobres subiu para R$ 965,19, a dos negros foi para R$ 658,14.

Fátima Bernardes e Túlio Gadêlha estão juntos há pouco mais de um ano, tendo comemorado a data recentemente nas redes sociais. Desde que anunciou que estava se relacionando com o político, seu primeiro amor desde a separação de William Bonner, a apresentadora recebeu muita torcida dos fãs, mas também tiveram aqueles que questionaram o fato de ela ser a mais velha da relação.

Sobre esse tema, a jornalista comentou na manhã desta quinta-feira, dia 8, em seu programa, Encontro:

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- Quando me perguntam sobre isso eu não tenho nem o que dizer. É natural, as coisas acontecem.

E não foi só isso. Cissa Guimarães, uma das convidadas do programa, comentou o quão feliz Fátima está desde o começo do namoro, ao que ela respondeu:

- Estou mesmo, é algo tão leve!

Fofa, né?

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) começou a sua campanha rumo a conquistar novamente uma vaga dentro da Câmara dos Deputados. Confiante, o psolista diz que vai fazer a diferença. “Aqui, nas redes, nas ruas, na TV, vamos fazer a diferença e levar as nossas bandeiras ao Congresso mais uma vez”, destacou por meio do Facebook. 

O ex-BBB disse que vai persistir. “A história prova: desistir nunca foi uma boa opção. Se você é um dos que acreditam que é possível conquistarmos um Brasil mais justo e humano, junte-se a nós”. 

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Para marcar o início de sua campanha, Jean divulgou um vídeo que seria “um grito de resistência”. O vídeo ressalta que há uma crise de valores no país e que o tempo vivido é de mentiras, hipocrisia, falsa moral e violência. Ainda ressalta que é necessário não se calar diante das injustiças e truculências. “Não é hora de desistir, é hora de levantar a cabeça, crescer a nossa voz e fazendo da resistência a nossa resposta”, diz o locutor. 

Jean também vem pedindo doação aos seus eleitores, por meio de uma vaquinha, com a finalidade de contribuir com a sua campanha eleitoral. Ele chegou a dizer que é chato pedir dinheiro para campanha, sobretudo em um momento em que a política “anda tão desprestigiada”, mas que é necessário para continuar o que chamou de luta. “Há quatro anos iniciei uma das campanhas mais baratas entre deputados federais eleitos. Uma campanha financiada por milhares de pessoas. Gente de todo o Brasil, que doou cada um pouquinho”, falou recentemente. 

 

 

 

 

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