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Sem estrutura para dar conta da demanda de pacientes, o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) tem exposto recém-nascidos nos corredores e alocado gestantes e mulheres em puerpério no chão. As condições subumanas foram denunciadas pelo Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE). 

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Cadeiras e macas quebradas são disputadas entre pacientes nos últimos momentos da gravidez de alto risco e mães que acabaram de dar à luz. A agressão psicológica causada pela falta de dignidade também afeta os profissionais da unidade, que trabalham com quadro reduzido em uma rotina de extremo cansaço.

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Desde 2015 o Coren-PE denuncia a situação precária e a gravidade da superlotação do CISAM ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) através de relatórios produzidos em inspeções feitas na unidade. A persistência diante falta de soluções das autoridades gestoras culminou na interdição ética do serviço de enfermagem em 2017. 

Sem nenhum indicativo de melhoria na última década, o conselho mobilizou seu corpo jurídico para ingressar com representação de Ação Civil Pública junto à Justiça Federal já nos próximos dias. 

Em nota, o Cisam se defendeu afirmando que por ser um hospital de referência tem alta procura pela população e "quando há superlotação, não é possível deixar de realizar o atendimento aos usuários". Confira a nota na íntegra:

NOTA - CISAM/UPE 

A Gestão Executiva do Centro Universitária Integrado de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (CISAM/UPE), esclarece que O CISAM, por ser referência para gestação e partos de alto risco no Estado, e no atendimento as mulheres em situação de violência sexual e aborto legal, cumprindo com sua responsabilidade sanitária e atendendo aos princípios básicos do Sistema Único de Saúde de equidade, universalidade e integralidade, recebe pacientes por encaminhamento de Central de Regulação de Leitos do Estado e por demanda espontânea, entretanto, quando há superlotação, não é possível deixar de realizar o atendimento aos usuários, o que ocorre de forma independente da regulação.

Informamos ainda que o CISAM está no processo de construção do Centro de Parto Normal (05 leitos), da Casa da Gestante, Bebê e puérpera (20 leitos), com o objetivo de ampliar leitos, de oferecer mais conforto e segurança às mulheres. Até que se conclua a obra, existem também transtornos decorrentes da construção. É importante ressaltar que, mesmo em estado de superlotação, o CISAM/UPE tem ofertado um serviço de saúde pública especializado, resguardando a vida, saúde e dignidade reprodutiva de todas as pessoas que buscam a instituição. Assim, reafirmamos nosso compromisso com a sociedade pernambucana.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que os presos políticos da ditadura militar foram tratados com 'toda dignidade' no DOI-Codi, considerado o principal posto de repressão mais violentos do período. Nesse domingo (20), em uma conversa publicada no canal do Youtube do filho, o deputado federal Eduardo (PSL), Bolsonaro voltou a homenagear o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, apontado como um dos responsáveis pelas torturas.

Embora o relatório da Comissão Nacional da Verdade, que apura os crimes cometidos durante a o período de exceção, contabilize 434 mortos ou desaparecidos no período, o presidente desconsiderou o depoimento de presos sobreviventes, que relatam uma série de torturas nos porões do centro de repressão paulista. "Não era preso político, não. Os terroristas eram tratados no DOI-Codi com toda dignidade, inclusive as presas grávidas. Isso são fatos, histórias verdadeiras", disse o presidente.  

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Ele fez o comentário após chamar o coronel Brilhante Ustra de "herói nacional" e elogiar seu livro, "A Verdade Sufocada", no qual apresenta sua perspectiva da ditadura. Bolsonaro já o havia homenageado nos tempos de deputado, quando votou pelo impeachment da ex-presidenta Dilma Roussef.

Cerca de 200 pessoas em situação de rua e moradores de comunidades próximas à Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, no bairro de Santo Amaro, região central do Recife, participaram de um evento solidário de Natal. Com carinho oferecido através da ceia coletiva, neste sábado (19), o Projeto Rua do Bem ofereceu atrações musicais, kits de higiene e roupas. 

Promovida através de doações e voluntários dos projetos Novo Jeito, Bazar do Bem e instituições parceiras, a acolhida natalina foi comemorada por Zildo do Nascimento. Há três anos em um abrigo da Prefeitura do Recife, ele conta que os serviços do evento chegaram em boa hora. "O projeto foi muito bom, porque acolheu todos os moradores de rua com corte de cabelo, doação de roupa e banho. É muita dificuldade pra gente", apontou.

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Após perder o emprego de professor de matemática, há cerca de dois meses, Edvaldo da Silva revela que entrou em depressão e deixou a casa. Em sua saga nas ruas, ele afirma que o evento recuperou sua autoestima. "Isso ajuda a gente em termo de dar um 'up' em nossa dignidade", destacou.

A proposta de ajudar a população carente foi viabilizada pela venda de roupas do bazar solidário ao longo do ano, mas também tem o objetivo de arrecadar o necessário para reformar a cozinha da paróquia, onde são feitas as refeições. "A gente é quem depende do projeto, mas eles precisam de doações pra alimentar a gente. Através da ajuda para eles, ajuda a gente", frisou Jéssica Ramos.

Ela é mãe de cinco filhos, com idades entre 8 e 14 anos, e relata que as marmitas recebidas vão levar alegria para a família. "Eu não tenho condições de trabalhar. Então o que eu pego de doação, levo pra dar a deles”, complementou.

A relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), aparenta ter azedado de vez. O parlamentar pernambucano comentou, nesta quarta-feira (9), as declarações de Bolsonaro sobre o seu partido e disse que o chefe do Executivo federal já estava afastado da sigla da qual é filiado.  

"A fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido", disse Luciano Bivar à jornalista Andréia Sadi, do G1.

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Nessa terça (8), o chefe do Executivo federal chegou a recomendar para um dos seus apoiadores que esquecesse o PSL e disse que Luciano Bivar está “queimado para caramba”. O apoiador identificado como Diogo Araújo estava aguardando o presidente na saída do Palácio do Alvorada e quando os dois se encontraram, gravou um vídeo dizendo que ele, Bolsonaro e Bivar estariam “juntos por um novo Recife”. 

No mesmo momento, Jair Bolsonaro mostrou insatisfação e afirmou: “ó cara, não divulga isso, não. Bivar está queimado para caramba lá. Vai queimar o meu filme também. Esquece esse cara, esquece o partido”. 

Ainda sobre o episódio, o presidente do PSL disse que quer “paz”, alegou ser uma “falácia” a tese de que a distribuição dos recursos do fundo partidário teria motivado a briga e deixou claro que a sigla não mudaria de posição diante das ações do governo. 

"O que pretendemos é viabilizar o país. Não vai alterar nada se Bolsonaro sair, seguiremos apoiando medidas fundamentais. A declaração de ontem foi terminal, ele disse que está afastado. Não estamos em grêmio estudantil. Ele pode levar tudo do partido, só não pode levar a dignidade, o sentimento liberal que temos e o compromisso com o combate à corrupção", observou Luciano Bivar.

Nos bastidores, Jair Bolsonaro já avalia deixar o PSL. Há informações de que aliados dele estariam criando um novo partido. Também já foram formalizados convites para o presidente ir para o Patriota e a UDN

Faltando apenas alguns dias para terminar o prazo dos partidos inscreverem os seus candidatos a presidente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (7), o ex-presidente Lula afirmou que só não será candidato se morrer. A declaração foi feita ao deputado federal Wadih Damous (PT), que visitou hoje o líder petista na sede da Polícia Federal, em Curitiba. 

“O presidente pediu que eu dissesse que ele é candidato até o fim. O presidente tem compromisso com o povo brasileiro, ele não desistirá da sua candidatura, disse que só deixará de ser candidato se morrer ou se a Justiça rasgar a Constituição. Como ele não quer morrer, como ele não vai desistir, ele só não será candidato se o Poder Judiciário rasgar a Constituição”, declarou por após a visita. 

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Wadih também expôs que Lula quer que o juiz Sérgio Moro apresente, no dia 15 de agosto, o último dia para registrar as candidaturas presidenciais na Justiça Eleitoral, apresente as provas do crime que teria cometido. “Dia 15 é o dia do registro da candidatura e ele está esperando que Sergio Moro diga qual foi o crime que ele cometeu e que prova tem para mostrar que ele cometeu esse crime”. 

Lula ainda teria dito que não troca sua dignidade por liberdade. “O compromisso dele é com o povo brasileiro, por isso ele é candidato. Por isso ele não vai negociar, não vai fazer comércio com a sua liberdade. Ele tem o direito de ser candidato e tem o direito de ser livre”. 

 

“Só que ele considera correta a decisão dos advogados que retiraram o habeas corpus em que se pedia a soltura do presidente foi correto porque nós sabemos. Eu sei que o ministro Edson Fachin, que é o relator, faria uma manobra para declarar a inelegibilidade do presidente Lula. Nós não permitiremos que isso aconteça, por isso se desistiu do habeas corpus onde se pedia a libertação dele no STF e com isso ele reafirma a sua candidatura”, concluiu o deputado. 

 

 

 

 

Durante a mensagem "Urbi et Orbi" ("À cidade de Roma e ao mundo") desta Páscoa, o papa Francisco invocou sabedoria para que todos os governantes respeitem a dignidade dos cidadãos.

"Invocamos sabedoria para os que em todo mundo têm responsabilidades políticas, para que respeitem sempre a dignidade humana, trabalhem com dedicação a serviço do bem comum e garantam o desenvolvimento e a segurança dos próprios cidadãos", disse.

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Francisco pediu mais solidariedade para a humanidade no tratamento com imigrantes. "Não falte solidariedade para as muitas pessoas obrigadas a sair de suas terras e privadas do mínimo necessário para viver", ressaltou.

Ele ainda orou pelas crianças e idosos que são considerados "descartados" pela humanidade. "Frutos de vida nova para as crianças que, devido às guerras e à fome, crescem sem esperança, sem educação e s; e também para os idosos descartados pela cultura egoísta, que põe de lado aqueles que não são "produtivos", alertou o Papa.

Luana Piovani já havia anunciado que está com planos de se mudar com a família para Portugal. Agora, por meio de um vídeo em seu canal do YouTube, a atriz resolveu esclarecer melhor seus motivos. Ela, que é casada com Pedro Scooby, e mãe de Dom, Bem e Liz, começa explicando sua razão principal para fazer as malas para a Europa:

- Porque tive filhos. E observo que a violência está cada dia chegando mais perto de mim e deles. Paralelo a isso, que já é bem amedrontador, quando eu penso assim em um futuro, que acaba sendo um futuro próximo, porque a gente piscou e passou cinco anos, eu fiquei imaginando como seria a vida dele (de Dom, seu filho mais velho) maior, próximo à pré-adolescência e adolescência.

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Ela continua:

- Eu quero que ele pegue ônibus, porque eu acho importante pra um jovem criar senso se responsabilidade, criar sendo de direção, você cria curiosidade, você observa o lugar em que você vive, uma consciência cidadã. Você começa a observar se as ruas estão sujas ou não, você começa a observar as pessoas com quem você vive no mesmo ambiente social. Você observa o mundo. E eu acho importante porque você exercita o direito de ir e vir. Eu quero dar asas pro meu filho. E aqui eu tenho muito medo, eu não gostaria que ele fosse realmente esse garotinho de classe média-alta que vive numa bolha.

Além disso, falou sobre o custo de vida de morar lá:

- O nosso custo de vida vai diminuir, por incrível que pareça. A casa onde eu moro aqui no Rio é um pouco mais cara que uma casa que eu gostaria de morar, muito parecida com essa, lá em Portugal. Inacreditavelmente. Lá você tá num país onde você tem segurança, onde você tem saúde, onde você tem educação. (...) Daí eu vou pagar menos em comida orgânica, que no Brasil ainda é muito cara. (...) Eu pretendo colocar os meus filhos em uma escola pública, o que vai diminuir bastante a minha conta, que no caso eu tenho três filhos, disse, citando também a saúde pública e a segurança.

Luana ainda explicou que a ideia inicial era ir para a Califórnia - e ela até cogitou também o Uruguai -, mas ao assistir a uma entrevista de Pedro Cardoso explicando porque resolveu ir para Portugal, a atriz tomou sua decisão. Lá, ela pretende focar no teatro e já está pensando em produzir peças.

Por fim, concluiu:

- Eu não quero ir embora do Brasil pra sempre. Mas eu quero ter dignidade, uma vida decente pros meus filhos.

Luana está no elenco de O Sétimo Guardião, a próxima novela das nove, e pretende se mudar ao encerrar as gravações.

Qual o tamanho do seu sonho de forma a batalhar, não importa quantas adversidades tenha que enfrentar, até atingir o seu objetivo? O sonho do ambulante Luciano Luiz do Nascimento, 43 anos, conhecido na praia de Boa Viagem por carregar uma grande caixa vermelha de isopor e outro carrinho que é puxado com dificuldade na areia, tem um motivo singular que chama a atenção: realizar uma festa de aniversário para sua filha Elionai Maria, que irá completar 18 anos em abril, mas para arrecadar um valor que para muitos parece pouco, seu Luciano terá ainda que suar muito e, para isso, pretende realizar a festa no final de maio. 

Dentro dos grandes e pesados isopores, seu Luciano vende um produto comum, mas muito abaixo do preço que é oferecido nas barracas instaladas na praia: garrafas de água, que são vendidas a R$ 1. Nessas barracas espalhadas pela orla, a mesma água pode ser vendida no valor até quatro vezes maior. A jornada dele começa cedo, antes das 8h, e volta para casa depois das 16h. Um trabalho árduo castigado, muitas vezes, pelo peso que carrega no ombro somado ao sol que parece queimar, nos dias mais quentes. No final, a recompensa parece injusta tamanho o esforço: para cada 12 garrafas vendidas, ele ganha R$ 7 reais. 

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Em entrevista ao LeiaJá, ele conta que, na sorte, por dia volta com R$ 30 reais para casa. A jornada é dupla: no final de semana, seu local de trabalho é a praia. De segunda a sexta, no mesmo horário, ele vende pipoca em estações de metrô. 

Ele contou que Elionai nasceu com lábio leporino, uma abertura na parte superior da boca. A esposa sofre com crises de vesícula e foi diagnosticada com gordura no fígado e o filho dele, João, possui lentidão mental. Seu Luciano falou que a garota, mesmo diante de todos os problemas financeiros e de saúde que a família já enfrentou e ainda enfrenta, quer celebrar a vida. “É o sonho dela. Ela quer ir em maio num clube de ação de graças porque somos evangélicos e, depois, quer uma festinha com as amigas e alguns parentes porque ela nunca teve uma festa. Elionai quer estar com as pessoas que conheceram a vida dela. Meu filho, apesar da sua deficiência, me ajuda nas vendas para realizar essa vontade. Estamos unidos em uma só força para realizar esse sonho de vida dela”, explicou. 

O vendedor, que mora em Jaboatão dos Guararapes, não lamenta, ao contrário mostra força ao falar categoricamente que, quando se quer de verdade, não há desculpas e que a honestidade, ainda que pareça rara citando o cenário político do país, é ainda um grande princípio a ser seguido. “A crise é grande no Brasil, menos para os políticos. Hoje, para ter o mínimo de condições, eu vendo água e pipoca, mas temos que ter até o final da vida dignidade, lealdade, ser honesto e comer o que der do seu próprio suor. Não tem que ter vergonha de trabalhar, pois qualquer trabalho é digno e todo trabalhador é digno do seu trabalho”. 

Deixando o sonho da filha de lado, quando questionado, ele revela que seu maior desejo é arrumar um trabalho fixo. “Para que eu possa ganhar o pão honestamente. Eu era auxiliar de higiene, fui animador de festa e tudo mais um pouco. Toda pessoa de bem só deseja um trabalho”, disse.  

Quem deseja ajudar seu Luciano a realizar o sonho da filha, pode entrar em contato por meio do número (81) 9.8764-2967.

Entre as muitas críticas que o presidenciável Ciro Gomes (PDT) fez ao sistema político brasileiro, durante passagem no Recife, a maioria foi ao presidente Michel Temer (PMDB). O pedetista garantiu que Temer não vai renunciar. Ciro também disse que tudo o que está acontecendo no Brasil “é muito trágico”. 

Ciro contou que o seu partido definiu a diretriz no sentido de defender as eleições diretas, mas que considera muito improvável que isso aconteça. “Há algumas premissas que considero muito improváveis de acontecer. A primeira delas, a vacância da presidência, porque a vacância só acontecerá por renúncia, que o Michel Temer não tem o menor resto de dignidade para praticar. Não haverá renúncia”, garantiu. 

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O segundo ponto que o ex-governador do Ceará falou seria um processo de impeachment contra Temer. “A sede do processo é com o presidente da Câmara, que é cúmplice. Não posso dizer aliado porque aliado é na política, na quadrilha é cúmplice”, disparou se referindo ao democrata Rodrigo Maia. 

Ciro Gomes também acrescentou que está próximo do o chefe do Ministério Público Federal (MPF), Rodrigo Janot, revelar a “nova denúncia” contra o peemedebista. “Aí vem a denúncia de Janot, que vem com casca e tudo. Vem quente, vem para valer”, disse. “Nós vamos ver  a Câmara votar o arquivamento dessa denúncia e o país vai ter esse maribundo político. Esse cenário nos leva a uma situação de decadência socioeconômica e, em 2018, não é preciso votar em mim, mas precisamos fazer debate do futuro para o país”, completou.

Durante sua explanação, Ciro ainda afirmou que só o povo na rua de forma também “muito quente” pode reverter a situação. “Tem que ir para cima deles. Só assim este milagre acontecerá”. Ele ainda avaliou como “muito bom” o resultado do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a chapa Dilma-Temer na campanha de 2014. “O TSE poderia ter declarado a chapa inviável. Muitos tiveram a esperança disso, achei até muito bom porque eu achei que seria 5 a 2”, contou sobre os votos dos ministros. 

 

Os senadores Lindbergh Farias (PT), Vanessa Grazziotin (PCdoB) e Gleise Holffman (PT) defenderam, em um vídeo publicado nas redes sociais na noite desta quarta-feira (17), a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB). Para os parlamentares que compõem o bloco de oposição ao peemedebista, a atitude "é o mínimo de diginidade" que o Chefe do Executivo nacional pode fazer após a divulgação do áudio em que ele aparece recomendando a manutenção de uma mesada que a JBS supostamente paga ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB). O dinheiro seria para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados diante das investigações da Lava Jato. 

Apesar da afirmativa de que eles vão entrar com um pedido de impeachment na Câmara, Vanessa Graziotin disse que "antes do impeachment temos que pedir renúncia já". "Não tem nem que ter processo de impeachment. Ele tem que renunciar", disparou a comunista. "A situação piora muito com isso. Temos a responsabiidade de não deixar este país à deriva. A questão do impeachment demora, a saída é Temer renunciar e convocar novas eleições gerais. Ele tem que ter pelo menos esta dignidade. É só isso que vai resolver. Não tem outro jeito. Vamos fazer todo esforço para que isto aconteça", corrobora Gleise.

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Reforçando os argumentos das aliadas, Lindbergh Farias observa que "o governo acabou" com as revelações. "Esta dado as condições para que a gente faça um movimento pedindo a antecipação das eleições. Agora todos sabem que este governo não tem condições de permanecer. É uma gravação, não é delação. Está todo mundo em choque, isto é mais que uma delação é uma gravação. Temos que procurar partidos do lado de lá também para procurar soluções para o país", salientou.

Defendendo a tese de "vida longa ao PT", o ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, afirmou que por ser integrante da "esquerda clássica" brasileira ele não pode concordar com a postura da atual direção da legenda socialista em fazer oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e defender o impeachment. Para Amaral, o PSB perdeu a dignidade ao renunciar à esquerda.

"O PSB renunciou ao campo de esquerda, mais que ele, a sua direção atual. O partido está dividido em relação ao golpismo, grande parte do partido é contra as tendências golpistas. Espero que o que resta de esquerda e de dignidade do PSB lute contra o golpismo", ponderou, na noite dessa quinta-feira (3), durante passagem pelo Recife para a oficialização da filiação da vereadora Marília Arraes ao PT.

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O ex-presidente nacional declarou dissidência ao PSB desde o final de 2014, quando a legenda se aliou ao PSDB. Ele assumiu o comando do partido em agosto, após a morte do ex-governador Eduardo Campos. Amaral tentaria a reeleição ao comando da legenda, mas uma manobra interna desbancou o dirigente e as teses defendidas por ele. Insatisfeito, Amaral declarou apoio à reeleição de Dilma e se colocou como um "combatente do golpismo".

"Sou socialista e, por isso, a minha solidariedade ao PT. Sei que está se tentando destruir o PT e a esquerda brasileira, mas quem for da esquerda, independentemente da filiação, tem compreendido este posicionamento", observou.

Sob a ótica do líder nacional, a oposição tem articulado para "destruir moralmente, eticamente e politicamente a maior liderança popular que este país já teve, o Lula". "Não se trata da pessoa física Lula, trata-se de destruir a opção pelo povo. Lula e Dilma asseguraram a emergência das bases", destacou citando a ascensão do pernambucano até à Presidência da República.

Indagado se pretendia deixar também os quadros do PSB e ingressar no PT, Amaral negou. "Isto [a defesa pelo PT] não implica filiação, mas consciência histórica. Sim sou fundador do PSB, mas tenho lado. Antes de ser um lado do partido é um lado de campo partidário", disse.  "Se eu sair do meu partido não me filiarei a outro, mas hoje ser de esquerda é defender o PT", acrescentou.

Após instalar chuveiros e banheiros e ordenar a distribuição de comida e roupas para os sem-teto que dormem sob as pilastras do Vaticano e por Roma, o papa Francisco vai abrir uma barbearia gratuita para os mais miseráveis.

A iniciativa começa a entrar em operação em 15 dias e, nas últimas semanas, cabeleireiros e voluntários de Roma deram à Santa Sé dezenas de tesouras, pentes, espelhos e cadeiras para que os novos clientes possam ser atendidos.

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A meta do Vaticano é muito clara, segundo seus organizadores: "Dar dignidade às pessoas". A operação será implementada pela Esmolaria Apostólica, o braço executivo da entidade de caridade que o papa dirige pessoalmente e que existe há 900 anos. Ao assumir o pontificado, Francisco nomeou o arcebispo polonês Konrad Krajewski para liderar os trabalhos com um só recado: não queria vê-lo sentado em seu escritório.

Uma das realidades que mais deixavam o papa irritado era com o menosprezo do Vaticano diante dos dezenas de mendigos de Roma, que, pela noite, encontravam refúgio na Praça São Pedro. Muitos usam as colunas da catedral para se esconder do frio, enquanto a Cruz Vermelha italiana decidiu, durante o inverno, distribuir sopas.

Para o papa, isso não era suficiente e, no ano passado, ordenou que banheiros com chuveiros fossem instalados. Mas, agora, o projeto ganha a barbearia. "O que queremos primeiro é dar dignidade às pessoas", explicou Krajewski. "Uma pessoa que não pode se lavar é uma pessoa socialmente excluída e também sabemos que essas pessoas sem teto não podem entrar em um bar para pedir para usar o banheiro."

Os barbeiros se colocaram à disposição para trabalhar para o Vaticano todas as segundas-feiras, quando os cabeleireiros da sofisticada Roma estão fechados. No ano passado, Francisco comemorou seu aniversário distribuindo 400 sacos de dormir para os mendigos e sem-teto. Ele ainda convidou 200 deles para jantar no Vaticano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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