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Em dia de comemoração pela volta de Cuba à Cúpula das Américas, a presidente Dilma Rousseff elogiou a decisão dos presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e de Cuba, Raúl Castro, de terminar com o estranhamento entre os dois países, mas cobrou o fim do embargo econômico em Cuba. Dilma também aproveitou sua fala, a terceira entre os 35 países presentes no encontro, para criticar as sanções contra a Venezuela, estabelecidas pelos americanos há cerca de um mês.

A presidente Dilma Rousseff discursa na Cúpula das Américas neste sábado, 11. Durante sua fala, a líder brasileira defendeu o fim do embargo entre Estados Unidos e Cuba.

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"Celebramos aqui e agora a iniciativa corajosa dos presidentes Raúl Castro e Barack Obama de restabelecer as relações entre Cuba e Estados Unidos, pondo fim a esse último vestígio da guerra fria na região que tantos prejuízo nos trouxe", discursou a presidente. "Estamos seguros de que outros passos serão dados como o fim do embargo que já há mais de cinco décadas vitima o povo cubano e enfraquece o sistema interamericano. Aí sim estaremos construindo as linhas que pautarão nosso futuro."

Apesar da celebração da primeira vez que Cuba e Estados Unidos sentam juntos à mesma mesa em uma Cúpula das Américas, os discursos presidenciais não pouparam as críticas ao governo americano, não apenas pela manutenção do embargo - que Obama prometeu que estava trabalhando com o Congresso americano para suspender - mas principalmente pelo ressurgimento da crise com a Venezuela. Ao falar primeiro, o presidente do Equador, Rafael Corrêa, concentrou-se nas acusações aos Estados Unidos.

Terceira a falar, Dilma trouxe à tona as sanções contra o país de Nicolás Maduro. "O bom momento das relações no hemisfério já não admite ações unilaterais e de isolamento, contraproducentes e ineficazes. Por isso rechaçamos a adoção de sanções contra a Venezuela. O atual quadro desse país irmão pede moderação, pede a aproximação de todas as partes. Com esse propósito, a Unasul (União das Nações Sul-americanas, trabalha para apoiar diálogo político na Venezuela", afirmou a presidente, lembrando que a comissão de chanceleres da entidade tem mediado o diálogo entre a situação e a oposição para que sejam realizadas as eleições deste ano.

Dilma lembrou que a região tem o maior período de paz na sua história, com todos os países com regimes democráticos, o que precisa ser incentivado e respeitado. "É nossa responsabilidade fazer desse um século de paz", disse.

Depois de cancelar uma visita de Estado programada a Washington para outubro de 2013, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 1°, que provavelmente realizará uma "visita de governo" aos Estados Unidos ainda neste ano. O comentário foi feito em entrevista concedida à agência de notícias Bloomberg.

"Se eu fosse fazer uma viagem de Estado teria de ser em março do ano que vem, mas março do ano que vem já é um ano eleitoral, então provavelmente não farei uma visita de Estado, farei uma visita de governo ainda este ano", disse Dilma.

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Segundo auxiliares palacianos, a diferença de uma visita de trabalho e de uma visita de Estado está nos aspectos protocolares. A visita de Estado tem um status mais elevado e, no caso da Casa Branca, envolve um jantar de gala que seria oferecido pelo presidente Barack Obama. Na visita de governo, esse jantar de gala seria substituído por um jantar privado, também a convite de Obama.

Em 2013, Dilma decidiu cancelar a viagem oficial aos Estados Unidos, marcada para o dia 23 de outubro, depois da revelação de que a National Security Agency (NSA) espionava empresas, cidadãos e o governo brasileiro, inclusive a própria presidente.

Os detalhes da reprogramação da visita devem ser acertados por Dilma e Obama na Cúpula das Américas, que ocorre nos dias 10 e 11 de abril na Cidade do Panamá.

"Nós já temos um conjunto de atividades já mais ou menos encaminhadas, porque nesse período que infelizmente ocorreu aquela questão da NSA, nós não paramos com nosso relacionamento, continuamos com o relacionamento", disse Dilma, ao falar sobre a parceria com o governo dos Estados Unidos.

"Nós temos interesses, por exemplo, numa parceria estreita na área de energia. O Brasil precisa de fazer algumas modificações na sua legislação tributária para permitir que haja acordo de bitributação mais célere entre nós. No caso dos vistos, acho que também o caminho andou muito, mas eu não acho que é isso que caracteriza as relações do Brasil com os Estados Unidos", disse a presidente.

A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (20) a correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física e disse que Orçamento não tem espaço para correções maiores, como os 6,5% aprovados pelo Congresso e vetados por ela no fim de janeiro. A presidenta confirmou que o governo enviará novamente ao Congresso medida provisória com correção de 4,5%.

“Eu tenho um compromisso e vou cumprir meu compromisso, que é 4,5%. Não estamos vetando porque queremos, estamos vetando porque não cabe no Orçamento público. É assim”, argumentou Dilma em entrevista após a cerimônia de entrega de credenciais de novos embaixadores no Brasil. Foi a primeira entrevista de Dilma desde dezembro do ano passado, quando tomou café da manhã com jornalistas, ainda antes de assumir o segundo mandato.

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“Eu já mandei [a proposta de 4,5%] por duas vezes, vou chegar à terceira vez. Meu compromisso é 4,5%. Se, por algum motivo, não quiserem os 4,5%, nós vamos ter de abrir um processo de discussão novamente”, adiantou.

Quanto maior o índice de correção da tabela, maior o número de contribuintes isentos do pagamento de imposto e menor a arrecadação. O governo argumenta que a correção de 6,5% levaria a uma renúncia fiscal de R$ 7 bilhões.

Dilma também defendeu as mudanças nas regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, anunciadas pelo governo em dezembro, e disse que as alterações vão corrigir distorções. “Todas as medidas que nós tomamos têm um objetivo. Não estou falando das fiscais, estou falando daquelas que dizem respeito ao seguro-desemprego, ao abono salarial, à pensão por morte. Nós estamos aperfeiçoando a legislação. A legislação tem que ser aperfeiçoada da mesma forma como fizemos com o Bolsa Família”, disse, ao citar os processos de auditoria pelos quais o programa social passa.

A presidenta negou que as mudanças representem retirada de direitos ou flexibilizem a legislação trabalhista do país. “Flexibilização da legislação trabalhista é acabar com o décimo terceiro, com férias, com aviso prévio.”

Sobre a disposição do governo em desistir de aumentar o rigor nas regras para concessão dos benefícios, Dilma disse que “sempre há negociação”, mas que o governo “tem posições claras”. “Sempre há negociação. Ninguém acha que num país democrático como o Brasil, que tem um Congresso livre, que tem movimentos sociais sendo ouvidos e com os quais você dialoga, seja algo fechado, que não há negociação. Sempre há negociação, mas há também posições claras. A gente tem que defender posições claras”, avaliou. 

Já começou, em Brasília, a cerimônia de posse da presidenta Dilma Roussef e do vice Michel Temer. A presidenta desfilou em carro aberto em direção à Câmara dos Deputados, onde ocorrerão as solenidades. 

Acompanhe a cerimônia, ao vivo, no site do evento. Na tarde desta quinta-feira (1º), em Pernambuco, quem também toma posse é o governador eleito Paulo Câmara.

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O Brasil e Pernambuco avançam. O avanço de indicadores socioeconômicos deve ser reconhecido como um progresso e são resultado de uma sequência de eventos motivados por ações dos governos e dos indivíduos. Neste sentido, as eras FHC, Lula e Dilma contribuíram fortemente para o avanço do Brasil. Da mesma forma, as eras Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos possibilitaram Pernambuco avançar.

Dilma assumirá novo mandato com desafios, em particular, nos âmbitos econômico e de combate à corrupção. O Brasil não parou na era Dilma. No entanto, não apresentou índices de crescimento econômico semelhantes ao da era Lula. Por outro lado, a era Dilma manteve em ritmo agressivo as políticas de inclusão social, em particular, as educacionais. E Dilma acerta ao priorizar os programas de educação, como Pronatec, ProUni e Fies, já que tais programas ofertam condições de mobilidade social aos brasileiros.

Porém, a presidente pecou ao desprezar o controle da inflação. A alta da inflação afeta fortemente as classes C e D. Se por um lado foi garantida a inclusão social através de especificas ações, por outro, permitiu-se que a inflação corroesse o poder de compra das referidas classes. Foi preciso estratégias para o combate à inflação e a nomeação de Joaquim Levy para ministro da Fazenda chega como um acerto.

Práticas de corrupção não devem fazer parte da imagem de governos. Devemos reconhecer o avanço das instituições brasileiras no combate à corrupção e o avanço que contou com o apoio de diversos presidentes da República. Entretanto, a presidente Dilma Rousseff deve liderar a agenda de combate à corrupção no Brasil incentivando as instituições a combatendo eficazmente práticas ilícitas.

A era Jarbas iniciou processo de reformulação da máquina pública de Pernambuco e investiu maciçamente em infraestrutura. A era Eduardo continuou com as meritórias ações promovidas pelo governo Jarbas. E foi além, ao atrair alto montante de investimentos privados e da União. Com a contribuição do vice-governador João Lyra e de secretários qualificados, a era Eduardo inovou nas políticas de saúde e de combate à violência.

Paulo Câmara, governador eleito, assumirá com um desafio principal: manter as boas ações do governador Eduardo Campos. Com a contemplação do desafio principal, surge outro: a promoção de ações inovadores em diversas áreas, dentre as quais, infraestrutura, educação, saúde e segurança pública. Aliás, as políticas de educação do governo Federal, em particular o ProUni, podem servir de inspiração para o governador eleito.

Desejo boa sorte a presidente Dilma Rousseff e ao governador Paulo Câmara. Eles têm qualidades para realizar bons governos. Feliz 2015 para todos os brasileiros!

A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.047, que modifica as classes da carreira Policial Federal (PF). O texto determina que a Polícia Federal, órgão permanente de Estado, é integrante da estrutura básica do Ministério da Justiça e que os ocupantes do cargo de delegado de Polícia Federal são responsáveis pela direção das atividades do órgão e exercem função de natureza jurídica e policial, essencial e exclusiva de Estado.

A nova lei é resultado da aprovação da Medida Provisória 657, editada em outubro. O conteúdo original da MP previa mudanças apenas na carreira de delegado, reservando a eles os cargos direção na estrutura da Polícia Federal. Mas, durante a tramitação no Congresso, foram inseridas no texto emendas relacionadas às carreiras de perito criminal federal e de delegado da Polícia Civil do Distrito Federal. A nova lei está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

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A presidente Dilma Rousseff (PT) ultrapassou Marina Silva (PSB) em Pernambuco, terra do ex-governador Eduardo Campos, que morreu em agosto em um acidente aéreo. Ele era o cabeça da chapa presidencial do PSB e foi substituído por Marina.

Em uma semana, segundo o Ibope, a candidata do PT cresceu quatro pontos porcentuais e chegou a 43% das intenções de voto, enquanto sua principal adversária passou de 39% para 36%. Aécio Neves (PSDB) tem 4%, a mesma taxa do levantamento anterior. Até ontem, Pernambuco era o único Estado da Região Nordeste onde Dilma não liderava de forma isolada.

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A pesquisa, feita entre os dias 28 e 30 de setembro, tem margem de erro de dois pontos porcentuais e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-00916/2014.

O Ibope também divulgou nesta quarta-feira, 1º, dados sobre a corrida presidencial em Goiás. No Estado, os três principais candidatos tiveram oscilação positiva. Em relação ao levantamento da semana passada, Dilma passou de 35% para 37%, Marina oscilou de 28% para 29% e Aécio variou de 18% para 19%.

Em Goiás, o instituto ouviu 812 pessoas entre os dias 28 e 30 de setembro. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O registro da pesquisa na Justiça Eleitoral foi feito sob o protocolo BR-00925/2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegaram em torno das 9h50 deste domingo (17) ao velório do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, realizado no Palácio do Campo das Princesas. Outros políticos presentes incluem José Serra, candidato a senado de São Paulo, o senador Cristovam Buarque e a candidata a vice de Eduardo, Marina Silva.

Os filhos e esposa de Eduardo foram aplaudidos e abraçados. o grito “Eduardo, guerreiro, do povo brasileiro” voltou a ecoar nesta manhã. Lula também foi aplaudido e segurou Miguel, filho mais novo de Eduardo. Já Dilma recebeu algumas vaias do povo.

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Com informações de Marina Meireles

 

A diretora executiva da Associação Brasileira das Organizações Não Governamentais (Abong), Vera Masagão, considerou positiva a sanção da Lei que institui o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. "A lei poderá separar o joio do trigo porque, com ela, você tem ferramentas para que as ONGs que estão de fato agindo pelo interesse publico possam ser reconhecidas", disse.

A nova Lei foi sancionada nesta quinta-feira, 31, pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto. Na ocasião, inclusive, a presidente afirmou que "às vezes os erros de alguns contaminam o trabalho de milhares". No governo Dilma, denúncias de irregularidades em convênios com o terceiro setor atingiram os ministérios do Esporte e do Trabalho. Além do mais, suspeitas de corrupção envolvendo parcerias públicas com ONGs resultaram em investigações parlamentares no Congresso.

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Segundo Vera, "apesar de nenhuma lei conseguir coibir totalmente o crime", essa Lei "cria mais dificuldades para pessoas de má-fé que estejam se aproveitando da figura de uma ONG para usar recursos públicos". Para a diretora da Abong, as novas regras podem ajudar a sociedade a recuperar a confiança em suas próprias organizações.

A lei sancionada hoje pela presidente Dilma Rousseff instituiu o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. O texto contém regras mais rígidas para o repasse de recursos a essas entidades e estabelece critérios para seleção, como a existência e seu funcionamento por pelo menos três anos.

A nova legislação, que vale para as esferas federal, estadual e municipal, exige o "chamamento público" obrigatório, que é uma espécie de licitação para a escolha de uma ONG para o recebimento do recurso público. A lei inclui a exigência de "ficha-limpa" para as ONGs e seus dirigentes, além da necessidade de a entidade comprovar que tem condições de executar o serviço, assim como a existência prévia da organização há pelo menos três anos. Serão criadas ainda comissões de monitoramento e avaliação, que irão acompanhar a execução das parcerias.

Ainda pelo texto, a ONG terá 90 dias para apresentar a prestação de contas e o governo deverá analisar os dados em 150 dias. A decisão poderá ser pela aprovação, rejeição com ressalvas ou instauração de tomada de contas especial. A nova lei entrará em vigor 90 dias após a sua publicação no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer nesta sexta-feira, 1º.

De acordo com levantamento feito pelo governo, o Brasil tem atualmente cerca de 291 mil associações sem fins lucrativos. Do total, 10 mil receberam recursos públicos entre 2003 e 2011, que representam 3% do total. De 2008 a 2013, entretanto, o número de entidades beneficiadas caiu para 1% do total.

Pelos dados do governo, 80% dos convênios com ONGs são feitos com valores abaixo de R$ 600 mil. Mas a parcela restante que está acima de 600 mil movimenta 80% do total de recursos. O tipo de prestação de contas dependerá do valor do convênio.

Numa breve referência a denúncias de irregularidades envolvendo contratos entre o governo e Organizações Não Governamentais, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que "às vezes os erros de alguns contaminam o trabalho de milhares".

A presidente sancionou hoje a lei que estabelece o novo marco regulatório das relações da organizações da sociedade civil com as diferentes esferas de governo. A proposta foi aprovada no início deste mês pelo Congresso e o Palácio do Planalto ainda não informou se houve veto a algum dos dispositivos votados pelo Legislativo. No governo Dilma, denúncias de irregularidades em convênios com o terceiro setor atingiram os ministérios do Esporte e do Trabalho. Além do mais, suspeitas de corrupção envolvendo parcerias públicas com ONGs resultaram em investigações parlamentares no Congresso.

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Em seu discurso hoje, a presidente afirmou que, além de "evitar erros de alguns", a lei recém-sancionada traz regras claras e objetivas e mais transparência ao processo de seleção dessas entidades. "Isso representando um grande avanço para a democracia do País", pontuou. Ela citou ainda o esforço "suprapartidário" para a aprovação do marco no Congresso, reconhecendo a participação de dois adversários políticos na sua votação: os senadores Aloysio Nunes (PSDB) e Rodrigo Rollemberg (PSB). "Essa lei é fruto de muito diálogo entre o Executivo, o Legislativo e a sociedade civil", disse a presidente.

Dilma disse ainda que com o projeto os agentes públicos terão parâmetros mais claros para avaliar a seleção das ONGs que poderão firmar parcerias com o governo. "As parcerias passam a ser baseadas em parâmetros objetivos". "Essa legislação cria um ambiente mais adequado para a atuação das organizações da sociedade civil", disse. "A democracia se fortalece quando o Estado se abre para a participação social em toda instância". Por último, Dilma disse que as entidades da sociedade civil são instrumentos decisivos para que políticas públicas cheguem aos cidadãos, ainda mais em um país de dimensões continentais como o Brasil. Ela afirmou que o próximo desafio será construir a regulamentação da nova norma, também de forma participativa.

ONGs

A versão votada pelo Legislativo no início deste mês, entre outros pontos, passa a exigir chamamento público para a celebração de todas as parcerias da União, Estados e municípios com o terceiro setor. Também consta no projeto um item que obriga as ONGs a prestar contas dos projetos viabilizados por entes governamentais. A entidade que não abrir os dados não poderá firmar futuras parcerias com o poder público. O governo ainda não informou se houve vetos a dispositivos do texto.

A presidente Dilma Rousseff criticou nesta segunda-feira, 28, setores do mercado financeiro ao ser questionada sobre um informe enviado pelo Banco Santander a clientes de alta renda que apontava risco de deterioração da economia caso a candidata do PT se estabilize na liderança das pesquisas de intenção de voto. A presidente definiu como "interferência" a manifestação da instituição financeira, que depois se retratou publicamente.

"Eu acho que é inadmissível para qualquer país, principalmente um país que é a sétima economia do mundo, aceitar qualquer nível de interferência de qualquer integrante do sistema financeiro de forma institucional na atividade eleitoral. Isso é inadmissível", afirmou Dilma durante sabatina realizada no Palácio da Alvorada pelo jornal Folha de S. Paulo, portal UOL, rádio Jovem Pan e SBT.

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A crítica gerou uma reação imediata de seus principais adversários. O candidato do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou em São Paulo que todos os analistas financeiros hoje manterão o ceticismo em relação à economia se a petista for reeleita. "Infelizmente, para o Brasil de hoje, quanto mais provável a reeleição da presidente, os indicadores econômicos serão piores e quanto mais houver a possibilidade de vitória da oposição, mais irão melhorar o ambiente e as expectativas de futuro", afirmou o tucano, para quem "a resposta adequada do governo seria garantir um ambiente estável, de confiança".

Ao 'Estado', Eduardo Campos (PSB) concordou com a crítica do informe do banco quanto à condução macroeconômica do País, mas avaliou que a instituição não deveria ter "personificado" os questionamentos. "A análise do cenário econômico feita pelo banco foi correta, mas o documento não deveria ter personificado a crítica", afirmou.

O Santander já disse que o informe não representa a opinião da instituição e anunciou que os funcionários responsáveis pelo documento serão demitidos.

Sobre as desculpas apresentadas pelo banco, Dilma afirmou que esse pedido foi bastante protocolar. "Lamento o que aconteceu, acho bastante protocolar."

Após a polêmica, prefeitos paulistas do PT procuraram a direção do partido para reavaliar os convênios com o Santander. A prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, anunciou o cancelamento do convênio sob a alegação de "mau atendimento".

Em discurso para sindicalistas em evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também atacou a instituição financeira. "Não tem nenhum lugar no mundo que o Santander esteja ganhando mais dinheiro do que aqui", disse Lula em Guarulhos (SP). Para o ex-presidente, a pessoa responsável pelo comunicado não entende "porra nenhuma" de Brasil e não sabe nada a respeito do governo Dilma.

Ao comentar a conjuntura econômica, a presidente afirmou ainda que há uma mistura de especulação contra o governo com pessimismo. Ela lembrou do ambiente pré-Copa. "Houve gente que disse que não tem aeroporto, vai ser um caos, o Brasil está aquém de tudo, vai fazer Copa absolutamente aquém do nosso potencial, não vai ter estádio decente, segurança vai ser desastre, não tem estrutura de comunicação.... Isso é muito grave, isso é uma especulação contra o País."

‘Marolinha’

Questionada sobre a crise de 2008 e se Lula havia errado ao compará-la a uma "marolinha", Dilma admitiu que o processo foi subestimado. "Todos nós erramos porque a gente não tinha ideia do grau de descontrole que o sistema financeiro tinha atingido. Nós minimizamos os efeitos da crise sobre a economia brasileira", disse.

De acordo com a presidente, nenhum país se recuperou economicamente da crise. "Crescemos 2,5% em 2013. Dos países do G-20, estamos entre os seis ou sete que mais cresceram. O Brasil enfrentou a crise e sem cair naquela que é a pior situação em todos os países."

Segundo Dilma, o governo trabalhou para impedir que a população "pagasse o pato da crise". (Colaboraram Ricardo Chapola, Elizabeth Lopes, Ricardo Della Colletta, Ricardo Brito, Ricardo Galhardo, Carla Araújo e Valmar Hupsel Filho). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A declaração da presidente Dilma Rousseff de que gostaria de ter um controle na saída de jogadores para o exterior deve ser encarada mais como um sonho do que como objetivo do governo. Esta é a avaliação do advogado Rubens Approbato Machado, ex-presidente da OAB e do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. "Cada um trabalha onde quiser. Tentar impedir isso vai na linha contrária do que prega a nossa Constituição, que é a liberdade."

Para Approbato, as palavras ditas por Dilma, em entrevista para a CNN, tiveram cunho político. "Como não faz o menor sentido falar em controlar a exportação de jogadores, isso me soa muito mais como demagogia de uma pré-eleição do que, de fato, um objetivo da presidente." Sobre as especulações de que o governo poderia intervir na CBF, o jurista disse não ser possível por se tratar de uma empresa privada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A presidente Dilma Rousseff defendeu em entrevista que foi ao ar nesta quinta-feira (10), pela emissora americana CNN, uma "renovação" no futebol brasileiro e criticou o fato de o País exportar seus craques. Seu ministro do Esporte, Aldo Rebelo, foi além e falou em "intervenção indireta" na organização da modalidade, algo que mexeria também nas gestões dos clubes e no calendário.

Apesar de a "modernização da estrutura do futebol" já estar na agenda de Dilma e do PT desde antes da acachapante derrota do Brasil para a Alemanha na terça-feira (8), o governo decidiu recorrer ao tema a fim de minimizar eventuais prejuízos eleitorais diante da eliminação do time nacional na Copa do Mundo.

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Além disso, o Palácio do Planalto tenta separar a administração do torneio, considerada um sucesso, do desempenho da seleção em campo na semifinal.

"O Brasil não pode mais continuar exportando jogador. Exportar jogador significa não ter a maior atração para os estádios ficarem cheios", disse Dilma na entrevista gravada em Brasília. "Qual é a maior atração que um país que ama o futebol como o nosso tem para ir num jogo de futebol? Ver os craques. Tem craques no Brasil que estão fora do País há muito tempo."

A defesa da renovação do futebol foi feita em resposta a uma pergunta sobre os elevados gastos com a Copa do Mundo - US$ 14 bilhões comparados a US$ 4 bilhões usados na África do Sul em 2010. A presidente afirmou que os estádios consumiram US$ 4 bilhões do total e comparou o valor aos US$ 850 bilhões gastos pelas três esferas do governo com saúde e educação entre 2010 e 2013. O restante dos recursos foram aplicados em obras que eram necessárias, como aeroportos, disse a presidente.

No Rio, o ministro do Esporte mirou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Rejeitou a ideia de que a entidade tem autonomia para fazer o que quiser sem participação estatal. "Claro que podemos fazer algo na CBF", afirmou Aldo.

A Fifa proíbe que governos promovam intervenção nas federações nacionais, sob a ameaça de expulsar o país das Copas. Mas o governo acredita que tem espaço para agir. "Eu sempre defendi que o Estado não fosse excluído por completo do futebol. É uma intervenção indireta", disse o ministro, segundo quem há áreas de "interesse público" e uma mudança pode alcançar até mesmo a CBF. "A Lei Pelé tirou do Estado qualquer tipo de poder de atribuição e poder de intervenção. Ela determinou a prática do esporte como algo privado, atribuição do mundo privado, e isso só pode ser modificado se a legislação também for modificada", disse o ministro de Dilma, referindo-se à legislação aprovada no governo Fernando Henrique Cardoso.

Ele disse que o governo não quer nomear cartolas. "Mas o Estado não pode ser excluído da competência de zelar pelo interesse público dentro do esporte. Dirigentes passaram a administrar o futebol sem qualquer atuação do Estado. Queremos retomar algum tipo de protagonismo no esporte. Não para indicar interventor. Mas para preservar o interesse nacional e o interesse público", afirmou.

Trâmite

Parte das propostas que o governo pretende encampar a partir de agora já tramita no Congresso. "Queremos que os clubes assumam responsabilidades em relação à gestão. Que tenhamos condições de apoiar financeiramente esses clubes. São poucos que têm condições de recorrer à lei de incentivo ao esporte", disse ele.

Aldo ainda quer tratar das finanças dos times. "Queremos que os clubes façam uma renegociação da dívida, mas com duplo compromisso, de pagar a dívida passada e a futura. E sem atraso no pagamento de atletas", defendeu o ministro.

Outro ponto é o de impedir a saída de jovens craques para o exterior. "Precisamos discutir a legislação do ponto de vista de trabalho de menores. Somos exportadores de matéria-prima e somos importadores de produto acabado", afirmou. "Precisamos mudar essa equação. A lei colocou superpoder para os empresários." A proposta do governo é impedir que jogadores deixem o País antes dos 19 anos.

Aldo se esquivou como pôde ao ser questionado se apoiaria uma CPI do futebol ou da CBF, como defende o deputado Romário (PSB), ex-craque da seleção brasileira. Ele ainda atacou o ex-jogador, alertando que Romário não fez uma só proposta real para o futebol brasileiro enquanto esteve na Câmara de Deputados.

O ministro sugeriu que Romário busque apoio entre os demais deputados para suas propostas e insiste que o governo mantém sua distância em relação ao Poder Legislativo.

A reforma no futebol foi tema das diretrizes do plano de governo de Dilma, candidata à reeleição, entregues à Justiça Eleitoral no fim de semana passado. O texto diz que "desenvolver um sistema nacional de esportes que integre as políticas públicas entre os entes federados é prioridade". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dia após a humilhante derrota do Brasil para a Alemanha, a presidente Dilma Rousseff ajustou o discurso para neutralizar o "efeito Copa" sobre a campanha da reeleição. Com medo de que o mau humor com a seleção respingue na campanha, a presidente e sua equipe tentam separar o "joio do trigo", concentrando as energias na defesa da "administração" do Mundial.

A ordem no Palácio do Planalto é "virar a página" do que Dilma definiu como "pesadelo" e baixar o tom do mote "Copa das Copas", com o qual o governo pretendia bater o bumbo na campanha. No lugar do ufanismo, entra agora a retórica da "volta por cima" e da capacidade de superação do brasileiro nas adversidades, além da organização "impecável" do evento.

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A equipe da campanha dá como certo que Dilma será hostilizada na final da Copa, no domingo (13), quando a presidente entregará a taça ao campeão, no Maracanã. Ministros e coordenadores da campanha petista acreditam que o "efeito Copa" não dure até a eleição, em outubro. O temor, agora, é que o fim antecipado da catarse coletiva alimente novos protestos, que podem ser disseminados e atingir "tudo o que está aí", mirando em Dilma e na alta dos preços - e consequentemente nos índices de inflação - por causa da Copa.

"Quem tentar transferir para o campo da política eleitoral uma derrota no futebol dará um tiro no pé", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que assistiu ao jogo do Brasil em Belo Horizonte. "A politização é simplesmente ridícula." Para Cardozo, a goleada sofrida pelo Brasil "não muda em nada" o caráter da Copa, nem da segurança e da organização do evento, "que estão sendo aplaudidos pelo mundo inteiro".

O chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que na terça-feira (8) admitiu a preocupação do governo com a possibilidade de volta das ações violentas dos black blocs, nesta quarta-feira, 09, disse que "o desastre com a seleção brasileira não é o desastre com a Copa". "Precisamos cuidar para que tudo continue dando certo."

Na rede

A coordenação da campanha de Dilma identificou nas redes sociais "perfis falsos" de apoiadores dos candidatos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) associando a presidente ao vexame do Brasil diante da Alemanha, para desconstruir a imagem de "gerente" que a petista tenta apresentar. Vinte e quatro horas antes do fracasso da seleção, Dilma deu estocadas nos adversários e disse, em conversa com internautas, que a Copa era uma "belezura", para "azar dos urubus".

"Do ponto de vista de organização, a Copa é um sucesso e isso é inegável", afirmou o ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini. "O Brasil sofreu uma derrota absolutamente inesperada, que entristeceu todos nós, e quem quiser fazer proselitismo político com isso terá de enfrentar o julgamento do eleitor."

Berzoini se reuniu nesta quarta-feira com o presidente do PT, Rui Falcão, coordenador da campanha de Dilma. Mais tarde, Falcão conversou com o jornalista Franklin Martins, responsável pelo monitoramento das redes sociais. O governo e o comitê da campanha estão atônitos com o fiasco da seleção e avaliam qual a melhor estratégia a seguir para blindar a presidente.

Uma possibilidade será apostar na agenda "positiva" dos próximos dias. Além de almoçar com chefes de Estado que estarão no Rio, no domingo, para a final da Copa, Dilma vai receber 21 presidentes na próxima semana. O comitê da campanha quer aproveitar esses eventos para mostrar a presidente como "estadista".

Palpite errado

Em conversa com o fundador da Amil Assistência Médica Internacional, Edson Bueno, na tarde desta quarta-feira, Dilma não escondeu o abatimento com a derrota da seleção. "Mas ela foi para a guerra e é uma pessoa muito forte", disse Bueno. "Ela falou para mim: ‘Temos de ir em frente, temos de motivar o País’."

A expectativa de Dilma, segundo Bueno, era de que o Brasil poderia enfrentar a Argentina na briga pelo terceiro lugar, o que não se concretizou - horas depois, a equipe de Messi se classificou para a final. "Nós discutimos o seguinte: se for contra a Argentina, o negócio é ganhar de uns 4 a 0, porque a gente pelo menos fica um pouco melhor", afirmou o empresário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidenta Dilma Rousseff sancionou, nessa quinta-feira (26), a Lei nº 13.006, que obriga a exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica. O anúncio foi divulgado através do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (27).

De acordo com o documento, a exibição será componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola. As instituições de ensino deverão reservar duas horas mensais para a projeção dos filmes. Confira o documento no Diário Oficial.

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A presidenta Dilma Rousseff sancionou lei que dificulta o fechamento de escolas rurais, indígenas e quilombolas. A Lei 12.960, de 27 de março, altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para fazer constar exigência de manifestação de órgão normativo – como os conselhos municipais de Educação - do sistema de ensino para o fechamento desse tipo de escola. A lei foi publicada nesta sexta-feira (28) no Diário Oficial da União.

Além de exigir que o órgão normativo opine sobre o fechamento da unidade de ensino nessas áreas, a lei estabelece que a comunidade escolar deverá ser ouvida e a Secretaria de Educação do estado deverá justificar a necessidade de encerramento das atividades da escola. O projeto é de autoria do Executivo e ao justificar a proposta o então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou que nos últimos cinco anos foram fechadas mais de 13 mil escolas do campo. Segundo ele, decisões tomadas sem consulta causam transtornos à população rural que deixa de ser atendida ou passa a demandar serviços de transporte escolar. Em fevereiro, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra ocuparam o saguão da portaria principal do Ministério da Educação por duas horas para protestar contra o fechamento de escolas no campo.

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O Portal LeiaJá acompanhou um protesto de movimentos de trabalhadores do campo contra o fechamento de escolas do interior do Estado de Pernambuco. Saiba mais AQUI.

A presidente Dilma Roussef transformou em lei a MP 620, que entre outros temas, barra a repetida reeleição de dirigentes esportivos. A Lei nº 12.868 foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União, um dia depois de receber a sanção presidencial, e vai passar a ter efeitos práticos daqui a exatos seis meses, em 16 de abril de 2014.

Para o esporte, o principal ponto da nova lei federal está no artigo 18-A, alterando a Lei nº 9.615, popularmente conhecida como Lei Pelé. Ali aparece que: "As entidades sem fins lucrativos componentes do Sistema Nacional do Desporto somente poderão receber recursos da administração pública federal direta e indireta caso seu presidente ou dirigente máximo tenham o mandato de até quatro anos, permitida uma única recondução".

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A emenda à Lei Pelé também define que as entidades esportivas tenham representantes de atletas nos órgãos de aprovação do regulamento das competições e participem das eleições dos dirigentes.

Além de garantir a alternância no poder e a voz ativa dos atletas, a nova lei pretende garantir maior transparência na destinação das verbas públicas. Nesse contexto, as novas regras determinam a autonomia do conselho fiscal e da divulgação de dados econômicos e financeiros, contratos, patrocinadores, direitos de imagem e propriedade intelectual.

A MP havia sido aprovada na Câmara e no Senado em meados de setembro. Na ocasião, foi determinante o envolvimento de diversos ex-atleta, com destaque para a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, presidente da associação Atletas Pelo Brasil, que liderou a campanha e reúne nomes importantes do esporte brasileiro, como Raí, Magic Paula, Gustavo Borges e Lars Grael, entre muitos outros.

Ana se reuniu com os líderes dos partidos para que a emenda fosse aprovada pelos senadores. Também participaram das discussões Hortência, Ida, Patrícia Medrado, Ricardo Vidal e Guga, entre outros.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (12) que seu governo aposta em uma nova logística para que o país cresça. Durante inauguração de primeiro trecho do Sistema Logístico de Etanol Ribeirão Preto-Paulínia, em Ribeirão Preto (SP), Dilma afirmou que o país não tem uma infraestrutura logística compatível com sua dimensão e necessita de investimentos no setor para garantir a competitividade.

“Esse trecho que estamos inaugurando hoje faz parte de um grande esforço do país para modernizar sua estrutura logística e assegurar que ela seja, de fato, um elemento de desenvolvimento do país. Nós precisamos disso não só para escoar os produtos, não só porque é a forma mais competitiva, mas porque esse é o elemento fundamental para o país crescer”, disse a presidenta.

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O duto escoará o derivado da cana-de-açúcar, tem 206 quilômetros de extensão, do Terminal Terrestre de Ribeirão Preto à Refinaria de Paulínia, e será operado pela Transpetro, subsidiária da Petrobras. É a primeira parte de uma rede de dutos que ligará várias regiões produtoras a refinarias e mercados consumidores.

A partir do uso comercial do duto, será possível a venda do etanol hidratado em Paulínia ou sua transferência, por outros dutos, para Barueri e para o Rio de Janeiro. “Esta nova planta é um projeto inovador, que envolve a integração de dutos e hidrovia, mostra que o Brasil tem na integração de diferentes modais de transporte, um dos elementos essenciais para garantir a sua competitividade”, disse.

Dilma ressaltou que o país precisa de um sistema de transporte que integre diferentes modais, eficiente e compatível com sua extensão continental e diversidade econômica. Segundo ela, as concessões de ferrovias e rodovias são um dos principais eixos definidos pelo governo para reverter a defasagem logística do país.

“Por meio delas [das concessões], pretendemos expandir em 10 mil quilômetros as ferrovias e duplicar 7,5 mil quilômetros de estradas. O Brasil não tem um sistema ferroviário compatível com a sua dimensão”, disse a presidenta, informando que as licitações de ferrovias acontecerão entre este mês e abril de 2014.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participou da inauguração e ressaltou a importância do projeto para o setor sucroalcooleiro, que tem o estado como maior produtor e emprega 1,3 milhão de trabalhadores. Além disso, o governador falou sobre as parcerias entre as diferentes esferas de governo. “Quero aqui destacar que, quando as entidades federativas se unem, o país ganha, e quando todos nós nos unimos aos empreendedores e aos trabalhadores, esse benefício é ainda maior. Esse é um dia de grande conquista”.

O projeto que teve seu primeiro trecho inaugurado hoje terá aproximadamente 1,3 mil quilômetros de extensão de dutos e 700 quilômetros de hidrovia. Serão 15 terminais de coleta e distribuição e capacidade de transporte de 20 milhões de metros cúbicos (m³) de etanol por ano, além de capacidade de armazenamento operacional de 1,2 milhão de m³ de etanol. Quando estiver concluído, passará por 45 municípios, ligando os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo ao centro de armazenagem de Paulínia, o principal do país, de onde será transportado para as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, além do Porto de Santos, para exportação. O projeto tem investimento de R$ 7 bilhões, por meio de financiamento do BNDES e bancos comerciais, e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Mais uma categoria decidiu paralisar as atividades nesta quinta-feira (1°). Assim como fazem os aeroportuários desde a quarta-feira (31), hoje os peritos papiloscopistas de Pernambuco amanheceram de braços cruzados. O movimento integra um ato de protesto nacional para pedir a sanção do projeto 244/09.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Claudio Marinho, a medida regulariza todos os profissionais que realizam atividades de perícia no Brasil. Com a sanção do projeto, a medida iria uniformizar a profissão em todos os estados do país.

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Nesta quinta, termina o prazo para que a presidente Dilma Roussef defina o rumo do projeto. “Em alguns lugares esses profissionais assinam laudos, integram a Força Tarefa e são reconhecidos. Mas infelizmente não é assim em todos os estados. Vetar a medida seria um erro grosseiro da presidente”, afirmou Marinho.

A paralisação de 24 horas de hoje afeta o funcionamento do Instituto Tavares Buril, na Rua da Aurora, Centro do Recife. Caso o projeto não seja aprovado, Marinho adiantou que existe uma deliberação nacional que desobriga qualquer perito a exercer suas funções, o que implica na não realização de perícias em todo Brasil.

BRASÍLIA - As primeiras críticas dentro do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, Não foram para o time de Luiz Felipe Scolari. Ao serem anunciados pelo sistema de som, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff e o Presidente da Fifa Joseph Blattter faoram vaiados pelos 70.000 torcedores presentes.

A saia justa continuou. Após seu discurso, em português, Blatter passou a palavra à Dilma. Antes que pudesse se pronunciar, a presidente recebeu uma nova e maior vaia.

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Tentando contornar o constrangimento, o mandatário da Fifa pediu "respeito e fair play". Não foi atendido.

Dilma limitou-se a dizer, "delaro aberta a Copa das Confederações".

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