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A Polícia Civil do Rio prendeu na noite deste sábado (6) o diplomata alemão Uwe Herbert Hahn. Ele é suspeito de envolvimento na morte do marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, de 52 anos, ocorrida na noite de sexta-feira (5) na cobertura onde moravam, em um edifício em Ipanema, na zona sul do Rio.

O diplomata havia dito aos policiais que Walter tinha caído com o rosto no chão após apresentar um mal súbito, mas perícia realizada ao longo deste sábado não condiz com o relato. "A versão dele (Uwe Hahn) é muito frágil diante das evidências arrecadadas, das provas e da perícia técnico-científica", disse ao Estadão a delegada Camila Lourenço, da 14ª DP (Leblon), onde o caso foi registrado. Por causa disso, Hahn foi preso em flagrante por homicídio.

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Walter Maximilien Biot foi encontrado já sem vida por policiais militares e por uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros no início da noite de sexta-feira. Inicialmente, o caso foi tratado como um mal súbito, mas o médico que acompanhou a ocorrência não quis atestar o óbito porque o belga apresentava lesões pelo corpo. A vítima, então, foi encaminhada para necropsia no Instituto Médico Legal (IML).

Casado há 23 anos com Walter, o diplomata alemão afirmou aos policiais que foram ao local que o marido bebia muito e tomava medicamentos para dormir. Ainda segundo seu relato aos agentes, os dois estariam no quarto quando Walter decidiu ir até a sala, passou mal, caiu e bateu o rosto no chão.

Laudo apresentado pelo IML no fim da tarde deste sábado, contudo, contraria essa versão. O documento afirma que o belga apresentava lesões por todo o corpo, compatíveis com agressões. Os peritos atestaram ainda que a causa da morte foi traumatismo craniano provocado por uma lesão na nuca.

Além da necropsia, a perícia realizada no apartamento do casal também constatou vestígios de sangue no piso e em móveis em diferentes partes da cobertura.

Ao longo do dia, os agentes ouviram testemunhas e colheram o depoimento de Uwe. No início da noite, ele foi encaminhado ao IML para realizar exame de corpo de delito. O consulado alemão ainda não se manifestou. O Estadão tenta localizar a defesa do diplomata.

Países da União Europeia (UE) como Bélgica, Holanda, Irlanda e República Tcheca anunciaram nesta terça-feira (29) a expulsão de dezenas de diplomatas russos suspeitos de espionagem, em uma ação coordenada no contexto da guerra russa na Ucrânia.

A Bélgica decidiu expulsar 21 pessoas que trabalham para a embaixada e o consulado russos, suspeitos de envolvimento em "operações de espionagem e influência que ameaçam a segurança nacional", anunciou nesta terça-feira a ministra das Relações Exteriores belga, Sophie Wilmès.

A ministra escreveu no Twitter o anúncio que fez a uma comissão do parlamento belga, no qual disse que os afetados terão que abandonar o território belga no prazo de 15 dias.

Já a Irlanda anunciou nesta terça-feira a expulsão de quatro diplomatas russos por considerar que suas atividades "não cumprem com as normas internacionais de comportamento diplomático".

O embaixador russo em Dublin foi convocado pelo Ministério das Relações Exteriores para ser notificado sobre as expulsões, detalhou a diplomacia irlandesa em comunicado.

Contudo, a Irlanda se negou a fornecer armas letais diretamente à Ucrânia, alegando neutralidade militar.

A Holanda, por sua vez, anunciou que expulsará 17 diplomatas russos que atuavam como oficiais de inteligência, afirmou hoje o Ministério de Relações Exteriores holandês.

"Hoje, o embaixador da Rússia foi convocado ao Ministério de Relações Exteriores" e foi notificado sobre as expulsões, disse o ministério holandês em comunicado.

O governo dos Países Baixos tomou tal decisão com base em informações dos serviços de inteligência holandeses de que essas pessoas, "credenciadas como diplomatas, agiam secretamente como agentes de inteligência", indicou o ministério.

A expulsão é uma medida de segurança nacional, acrescentou o governo holandês.

Em relação à República Tcheca, o Ministério das Relações Exteriores do país disse que um diplomata da embaixada russa em Praga tem 72 horas para sair do país.

"Juntos com nossos aliados, estamos reduzindo a presença da inteligência russa na União Europeia", assinalou o ministério tcheco em um tweet.

Por outro lado, a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, disse à AFP que Moscou responderá a essas expulsões com base no "princípio da reciprocidade".

A Rússia considera na atualidade todos os países da União Europeia, ao lado de Estados Unidos e outros aliados como Japão, Reino Unido e Austrália, como países "hostis".

No início de março, os Estados Unidos expulsaram 12 diplomatas russos baseados em Nova York, sob a acusação de que os mesmos eram elementos "operacionais de inteligência".

A Rússia, por outro lado, respondeu com uma lista de diplomatas americanos declarados "persona non grata".

Por sua vez, a Polônia expulsou na semana passada 45 diplomatas russos por espionagem e Moscou respondeu afirmando que Varsóvia estava embarcando em uma "escalada perigosa".

Em abril do ano passado, a República Tcheca expulsou dezenas de diplomatas russos e Moscou respondeu com uma medida similar.

O Grupo Ubique irá ofertar um preparatório gratuito para a primeira fase do concurso de admissão à Carreira de Diplomata (CACD). As provas serão realizadas no dia 17 de abril, com a oferta de 34 vagas para o cargo de Terceiro-Secretário, com remuneração que varia entre R$ 19.199,06 até R$ 27 mil.

O curso foi elaborado com a contribuição de mais de 30 diplomatas acadêmicos internacionais e professores especializados. Segundo o idealizador, o diplomata Marcílio Falcão, a ideia surgiu ao perceber a carência de formações mais eficientes no mercado.

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“Os cursinhos faziam propagandas dizendo que tinham a maior carga horária do mercado, como se isso fosse uma coisa boa. Imagine fazer um curso com mais de 100 horas de aula e ainda por cima consumir toda a carga de conteúdo necessária. A preparação era feita levando em consideração apenas o consumo de informação e não o outro lado da moeda, que é o desenvolvimento das competências linguísticas relacionadas com a produção textual”, explica o diplomata.

A formação terá carga horária entre 40 e 50 horas, com aulas sobre os temas mais relevantes de português, história geral e do Brasil, geografia, economia, política internacional, direito e inglês, assuntos com alta probabilidade de serem cobrados na primeira fase do concurso.

As inscrições podem ser feitas por meio da página do programa.

O Ministério das Relações Exteriores publicou no Diário Oficial da União de hoje (9) portaria que autoriza a realização de concurso público para a admissão na carreira de diplomata.

A Portaria nº 76 prevê 34 cargos para a classe de terceiro-secretário da carreira de diplomata. A fim de tornar compatível a data de conclusão do concurso, com o planejamento de atividades do Instituto Rio Branco, a portaria reduziu para dois meses o prazo entre a publicação do edital, ainda a ser divulgado, e a realização da primeira prova.

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A primeira fase do concurso terá uma prova objetiva, de caráter eliminatório, composta de questões de língua portuguesa; história do Brasil; história mundial; geografia; língua inglesa; política internacional; economia; e Direito.

Na segunda fase haverá provas escritas, de caráter eliminatório e classificatório, com questões de língua portuguesa e língua inglesa.

“Serão estabelecidas notas mínimas para aprovação nas provas escritas de língua portuguesa e de língua inglesa”, informou a portaria.

A terceira fase do concurso terá provas escritas, de caráter eliminatório e classificatório, com questões de história do Brasil; política internacional; geografia; economia; direito; língua espanhola e língua francesa.

A portaria prevê, ainda, que será estabelecida nota mínima para aprovação no conjunto das provas escritas de história do Brasil; política internacional; geografia; economia; direito; língua espanhola e língua francesa.

O Consulado do Brasil em Londres foi informado pela subprefeitura de Westminter que uma boate de striptease vai abrir no subsolo do prédio. Um telegrama foi enviado do posto diplomático ao Ministério das Relações Exteriores nessa quarta (19) para avisar sobre o novo vizinho.

A chegada da 'Sophisticats' vai movimentar o edifício todos os dias com shows e performances com nudez. Durante a semana, a casa do grupo do grupo Clarmans Blub Ltd. fica aberta das 22h às 5h e aos domingos até à meia-noite.

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Com o Consulado no térreo e a boate logo abaixo, as saídas de emergência e o acesso à casa de máquinas do elevador serão áreas comuns entre os diplomatas brasileiros e os clientes e funcionários do novo estabelecimento. 

A notificação sobre o início do processo de licenciamento já havia sido enviada pela subprefeitura em dezembro. Na época, o Consulado emitiu um parecer jurídico contrário ao uso do prédio pela boate e recebeu apoio de estabelecimentos vizinhos, de acordo com o Metrópoles.

A gestão de Westminter deu o prazo até próxima semana para receber cartas de quem se opor a inauguração do novo empreendimento em Londres. Os que contestarem também poderão ser convocados a participar da audiência pública sobre o assunto.

Um diplomata que participou da negociação sobre a ida do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, testou positivo para a Covid-19 no último sábado (18), a três dias da abertura do evento. Segundo informações da CNN Brasil, o assunto está sendo tratado com bastante cautela no Itamaraty, já que o enviado entrou em contato com diversos líderes nacionais e internacionais nos últimos dias. O jovem havia tomado apenas a primeira dose da vacina.

O encarregado trabalha no cerimonial do presidente da República no Palácio do Planalto e estava na cidade para fazer os preparativos da viagem de Bolsonaro, que desembarcou neste domingo por lá.

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Na linguagem da diplomacia, o cargo chama-se “Ascav”, sigla para Alto Escalão Avançado, os funcionários que ficam responsáveis por organizar com antecedência as visitas presidenciais. O Ministério rastreia por onde ele passou nos Estados Unidos para poder informar as autoridades americanas.

Ele esteve com pelo menos 30 pessoas, dentre funcionários da diplomacia brasileira em Nova York e estrangeiros, uma vez que uma de suas funções é organizar toda a logística da visita presidencial ao país, revelam fontes da CNN Brasil.

 

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, informou a assessores próximos que vai deixar o cargo nesta segunda-feira (29). De acordo com o G1, ele já apresentou o pedido ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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Nem o Governo Federal, nem o Itamaraty oficializaram a saída de Ernesto, que desocupa o cargo após ser fritado pelo Congresso, com apoio de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente.

O chanceler foi duramente criticado pela falta de articulação internacional, sobretudo nas negociações envolvendo a compra de insumos e imunizantes contra a Covid-19. Na quarta (24), Ernesto participou de uma audiência no Senado, onde foi atacado pela conduta adotada no enfrentamento da pandemia.

Antes de ser chamado de 'marginal' pela senadora Kátia Abreu (PP-TO), ele já tentava reverter a demissão ao buscar apoio em reuniões fora da agenda com Arthur Lira (PP-AL) e com o próprio presidente Bolsonaro.

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Ao longo de pouco mais de dois anos como chefe diplomata, Ernesto esteve envolvido em uma série de polêmicas. Além dividir com Bolsonaro a opinião sobre o nazismo ser comunista, ele distanciou a relação com a China, parceira fundamental para a economia brasileira, e não se preocupou em parabenizar o presidente norte-americano Joe Biden quando eleito.

Nesta terça-feira (30), o Instituto Rio Branco, no Distrito Federal anunciou  concurso para a carreira de diplomata. Serão oferecidas 25 vagas na classe inicial de terceiro-secretário. As inscrições devem ser realizadas no período de 6 de julho a 9 de agosto, por meio do site do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). A remuneração inicial é no valor de R$ 19.199,06.

O valor da taxa de participação a ser paga é de R$ 224,00. É importante lembrar que haverá isenção do valor para ao candidato que estiver inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); for membro de família de baixa renda, ou for doador de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde. 

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O concurso será realizado em três fases. A primeira está prevista para ser aplicada no dia 30 de agosto em dois horários, 9h30 e às 15h, nas capitais dos 26 estados da Federação e no DF, composta por prova objetiva de língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, história mundial, política internacional, geografia, economia e direito, de caráter eliminatório, e que habilitará os candidatos a se submeterem à fase seguinte.

Na segunda fase, os candidatos passarão por prova escrita de língua portuguesa e inglesa, de caráter eliminatório e classificatório. Na terceira etapa será aplicada provas escritas de história do Brasil, geografia, política internacional, economia, direito e língua espanhola e língua francesa, de caráter eliminatório e classificatório. As duas últimas etapas serão realizadas nas capitais de onde haver candidatos aprovados. 

Para mais informações, consulte edital de abertura das inscrições, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (30).

Foto: Ana de Oliveira/AIG-MRE

O Departamento de Estado dos EUA confirmou neste domingo que está organizando um único voo fretado para retirar diplomatas e um número limitado de cidadãos americanos de cidades atingidas pelo coronavírus na China, partindo da cidade de Wuhan, ponto central da doença.

Em um e-mail endereçado aos cidadãos dos EUA que vivem na China, o Departamento de Estado disse que um voo deixaria Wuhan na terça-feira e voaria para São Francisco. Convidou os americanos com passaporte válido para entrar em contato com a Embaixada dos EUA em Pequim. Espera-se que os cidadãos paguem mais tarde os custos de viagem, diz o aviso.

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"Essa capacidade é extremamente limitada e, se houver capacidade insuficiente para transportar todos os que manifestam interesse, será dada prioridade a indivíduos com maior risco de coronavírus", diz o comunicado.

As autoridades americanas acreditam que cerca de 1.000 cidadãos americanos vivem em Wuhan e nos arredores.

Os EUA também concordaram em ter médicos a bordo do avião para garantir que o esforço da retirada das pessoas não espalhe inadvertidamente o vírus e para assumir a responsabilidade pelo risco de mover pessoas que possam estar doentes ou portadoras da doença.

O aviso divulgado hoje, porém, não diz nada sobre quais procedimentos de segurança, como uma possível quarentena, os passageiros do voo estariam sujeitos depois de chegarem aos EUA.

Fonte: Dow Jones Newswires

A Índia quer fortalecer a relação com o Brasil e ter o País como principal aliado na América do Sul. A avaliação é do diplomata aposentado Fausto Godoy, hoje professor de relações internacionais da ESPM, que serviu em 11 países da Ásia. Godoy trabalhou na Embaixada do Brasil em Nova Délhi, nos anos 80, e depois foi cônsul-geral em Mumbai, no fim dos anos 2000.

Para ele, a Índia é o parceiro ideal para o Brasil. "A classe média da Índia é de 350 milhões de habitantes - um Brasil e meio. Será que não é um mercado interessante?", questiona. Leia a seguir trechos da entrevista ao Estado.

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Qual o significado do convite dos indianos ao presidente Jair Bolsonaro para a cerimônia do desfile do Dia da República?

É um momento muito importante para toda a sociedade indiana. Desde que houve a independência da Índia, eles sempre tentaram se aproximar e nós fizemos um certo "corpo mole", por assim dizer. A então primeira-ministra, Indira Gandhi, esteve aqui em 1968, mas só em 1996 um presidente foi para lá, o Fernando Henrique.

E por que a Índia quer o Brasil por perto?

 

Porque nós parecemos muito em vários setores. Somos países líderes nas nossas regiões. Temos um projeto de desenvolvimento econômico muito similar, que começou no início dos anos 90 com o abandono dos dois países da política de substituição de importações, da volta para o mercado interno, e fomos nos globalizar. A Índia tem um mercado interno muito grande, que é interessante para nós, e o relacionamento comercial entre os dois países hoje é muito desequilibrado. Sou membro da Câmara de Comércio Brasil-Índia. As empresas indianas estão nos procurando. E quais empresas brasileiras estão na Índia? Existe um descompasso muito grande.

O senhor considera que há potenciais inexplorados nessa relação?

 

Sim. Por isso essa visita, para achar pontos de encontro. Daí a importância da delegação que está com o presidente. O comércio bilateral, no ano passado, foi de US$ 7,5 bilhões. Com a China, foi de US$ 100 bilhões. Mas a população da Índia é igual à da China. A classe média da Índia, que pode consumir produtos como nós, é de 350 milhões de habitantes - um Brasil e meio. Será que não é um mercado interessante? Só agora estamos vendo isso? Atualmente, o parceiro ideal do Brasil é a Índia, país que mais tem nosso perfil, apesar das diferenças de civilização e de população. Temos de forjar uma aliança muito profunda, porque a Índia é importante naquela região da Ásia e nós somos muito importantes na América do Sul.

Como fazer funcionar uma parceria estratégica?

 

Com vontade política. Se não existe isso em diplomacia, não acontece nada. É fácil fazer e assinar um acordo para depois ter o que mostrar como resultado da viagem. Agora, vai ser realmente válido? Se tiver vontade política, sim. E, aparentemente, existe. Então, acho que estamos diante de um fator muito importante. O agronegócio é o futuro. Temos de usar nossas vantagens comparativas. Você pode passar sem um computador, mas não pode deixar de comer. A presença da ministra da Agricultura (Tereza Cristina) é muito importante para lançar essa agenda. Vejo duas agendas funcionando bem, a da agropecuária e a da tecnologia da informação.

Como vê o interesse do Brasil em formar um mercado global de etanol?

 

Essa é uma aposta. O mercado de automóveis na Índia é brutal. E a população também é brutal. O etanol seria um substitutivo menos poluente para a Índia acrescentar em sua matriz energética. Lá existe um grande problema de poluição, pessoas andando de máscaras nas ruas. Aparentemente, a solução atual seria a mudança, acrescentando mais etanol. Mas a pergunta é: teríamos capacidade de suprir um mercado do tamanho do indiano? São desafios para o futuro. Isso depende de coordenação governamental.

Foi liberado nesta quarta-feira, dia 15, o trailer da cinebiografia Sergio, protagonizada por Wagner Moura. Produzida pela Netflix, ela narra a história de um diplomata brasileiro morto em 2003 durante um ataque a bomba à sede da ONU em Bagdá.

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Conforme diz a sinopse, após anos trabalhando na instituição, Sérgio decide viver uma vida simples ao lado da esposa, a economista argentina Carolina Larriera, papel de Ana de Armas. Antes, no entanto, ele assume uma última missão a pedido de George W. Bush para ir até a capital do Iraque que está recém-mergulhada em um caos com a invasão norte-americana.

Porém, a missão que deveria ser breve é interrompida por um homem-bomba que lança um caminhão contra o quartel-general da ONU. A partir daí, as paredes do edifício caem sobre Sérgio e ele passa a lutar entre a vida e a morte.

O longa estreia no dia 17 de abril.

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (5) a indicação do diplomata Pedro Henrique Lopes Borio para exercer o cargo de Embaixador do Brasil no Canadá. A indicação (MSF 73/2019) recebeu 59 votos favoráveis, um contrário e duas abstenções.

Relator da indicação na CRE, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) garantiu se tratar de um diplomata "experiente e competente".

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“Trata-se de um diplomata de altíssima competência. Eu diria que a indicação do presidente da República reconheceu sua capacidade para representar com altivez e grandeza nosso país no exterior”, elogiou, sendo endossado pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG),

Pedro Borio é paranaense e iniciou a carreira diplomática em 1977, após conclusão do Curso de Preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco (IRBr). Entre as funções desempenhadas pelo diplomata, destacam-se a de chefe de Gabinete do Ministro do Trabalho, assessor-chefe de Cerimonial do gabinete da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e assessor especial de Assuntos Federativos e Parlamentares.

No Exterior, o indicado exerceu, entre outros, os cargos de embaixador em Colombo (2008 a 2012); e, desde 2016, cônsul-geral no Consulado-Geral em São Francisco. Pedro Henrique Borio também foi secretário de Cultura do Distrito Federal entre 2003 e 2006, na gestão do então governador Joaquim Roriz.

Borio foi sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) no final de outubro, quando destacou as negociações entre Mercosul e Canadá para o fechamento de um acordo de livre comércio até 2020.

Ele explicou aos senadores que o acordo é de suma relevância para o Brasil, pois abrirá o mercado de compras governamentais do Canadá, que pode chega a US$ 300 bilhões [cerca de R$ 1,2 trilhão] por ano.

O diplomata ressaltou o potencial de inserção das empresas brasileiras no mercado internacional. É o caso das companhias de engenharia e de material pesado, ou outras já bem inseridas internacionalmente, como a Embraer e a Weg, que se aproveitam do acordo para aprofundarem negócios no Canadá.

*Da Agência Senado

 

O ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Rubens Ricupero, concedeu uma entrevista ao G1 e afirmou que o Senado deveria rejeitar o nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) para ocupar o cargo.

Ricupero afirmou que a rejeição deveria acontecer "em cumprimento a seu dever constitucional de velar pela aprovação dos indicados à chefia de missões diplomáticas por voto secreto".

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Sobre a possibilidade de haver nepotismo na indicação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Ricupero disse não ter dúvidas que se configura, sim, em uma prática do crime. "O nepotismo ocorre quando o agente político pratica ato para favorecer parente próximo", argumentou.

O diplomata também lembrou que os casos conhecidos de políticos que praticaram nepotismo aconteceram em ditaduras. "Não existe nenhum caso de país civilizado, democrático, onde se tenha registrado algo comparável", mencionou.

Bolsonaro, entretanto, não acredita que seu ato seja uma atitude de nepotismo. Ele, inclusive, disse aguardar apenas uma resposta à consulta que fez ao governo dos EUA para fazer a indicação de Eduardo ao Senado como embaixador do brasil.

Rubens Ricupero atuou em vários países durante sua carreira e assumiu, entre outros, o cargo de assessor internacional do presidente Tancredo Neves entre 1984 e 1985; de embaixador do Brasil, em Washington, de 1991 a 1993; e de embaixador do Brasil em Roma, em 1995.

Um dos assuntos mais comentados dessa sexta-feira (12) foi a possibilidade do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ser indicado para chefiar a embaixada do Brasil em Washington pelo seu pai, o presidente Jair Bolsonaro.

Além do próprio Bolsonaro pai, o chanceler Ernesto Araújo defendeu a possível nomeação. Além disso, a imprensa divulgou rumores de que um dos filhos do presidente dos EUA também poderia assumir a chefia da missão norte-americana em Brasília.

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Sputnik Brasil conversou sobre o tema com Luiz Augusto Castro Neves, presidente do Conselho Empresarial Brasil-China, presidente emérito do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), ex-embaixador do Brasil na China, Japão, Paraguai, Canadá e Reino Unido. Para ele, o frisson na mídia parece relativamente antecipado.

"Até o momento são só rumores", destacou o diplomata.

Dr todo modo, se o assunto avançar, Castro Neves acrescentou que o filho do presidente precisaria renunciar ao cargo de Deputado Federal para assumir a embaixada. Quanto à nomeação do filho de Trump, o interlocutor da Sputnik Brasil também ressaltou se tratar de um rumor.

"O Brasil raramente nomeia embaixadores de fora da carreira [diplomática]. Normalmente usa os embaixadores são diplomatas de carreira", acrescentou ele, destacando, por outro lado, não haver nenhum "impedimento legal".

Ao ser perguntado sobre se a indicação configuraria um caso de nepotismo, o embaixador apontou que o assunto deverá ser tratado pela Comissão de Ética da presidência para determinar se há eventual impedimento ou não.

"Dadas as tensões políticas não será uma tarefa muito fácil fazer aprovar o filho de presidente da República para a embaixador do Brasil em Washington", ponderou o diplomata.

"Todo chefe de missão diplomática em caráter permanente tem que receber, em primeiro lugar, o acordo (agrément) do governo que o recebe. No caso, o governo americano. De posse desse agrément, o presidente submete ao senado o nome do candidato a embaixador, que será ouvido na comissão de Relações Exteriores, que votará o parecer e encaminhará para o plenário aprovar ou não", explicou o interlocutor da Sputnik Brasil.

Todavia, o diplomata especificou que casos de rejeição dos indicados não são muitos. "No passado recente só tivemos um caso de não aprovação, que foi embaixador Guilherme Patriota que foi rejeitado pelo Senado", concluiu.

Da Sputnik Brasil

Diante da confirmação do governo sobre a oferta de 20 vagas para o concurso de diplomata 2019, está definida a banca organizadora do certame. Conforme publicado no Diário Oficial da União o Extrato de Dispensa de Licitação, nesta quinta-feira (27), será o Instituto Americano de Desenvolvimento (IADES). Nos últimos concursos, a Cebraspe era a organizadora.

Os 20 aprovados terão contratação imediata para o cargo de terceiro-secretário. No concurso do ano passado, a remuneração inicial era de R$ 18.059,83. O edital com todos os detalhes da seleção, deve ser divulgado no segundo semestre deste ano.

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De acordo com o regulamento, concurso consistirá na aplicação de prova objetiva de caráter eliminatório com questões sobre: língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, geografia, política internacional, economia, direito e direito internacional público. Na segunda fase, os participantes farão uma prova escrita de caráter eliminatório e classificatório contendo questões de: língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, geografia, política internacional, economia, direito e direito internacional público, língua espanhola e língua francesa.

São requisitos para o ingresso no cargo de diplomata: 

a) seleção no concurso;

b) ser brasileiro nato;

c) estar no gozo dos direitos políticos;

d) estar em dia com as obrigações eleitorais

e) estar em dia com as obrigações do Serviço Militar, no caso dos candidatos do sexo masculino;

f) apresentar diploma de conclusão de curso de graduação de nível superior, emitido por universidade brasileira reconhecida pelo Ministério da Educação. Faz-se necessário "Apresentar diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior, emitido por instituição de ensino credenciada pelo Ministério da Educação (MEC). No caso de a graduação ter sido realizada em instituição estrangeira, caberá exclusivamente ao candidato a responsabilidade de apresentar, até a data da posse, a revalidação do diploma exigida pelo MEC, nos termos do artigo 48 da Lei nº 9.394/1996."

g) ter idade mínima de 18 anos;

h) apresentar aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo, verificada por meio de exames pré-admissionais.

O governo da Venezuela expulsou o diplomata colombiano Juan Carlos Pérez Villamizar em resposta ao mesmo procedimento, adotado contra o venezuelano Carlos Manuel Pino García, ordenado pela Colômbia.

Em comunicado, a diplomacia da Venezuela diz que tomou a decisão "por razões de segurança e reciprocidade".

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diplomata brasileiro Renato de Ávila Viana foi demitido hoje (20) pelo Ministério das Relações Exteriores, depois de mais uma denúncia por agressão a mulheres. Ele chegou a ser preso em Brasília, mas foi liberado após pagar fiança. A exoneração está publicada na seção 2 do Diário Oficial da União desta quinta-feira.

Viana é reincidente, e em seu histórico há outras acusações de violência contra namoradas. Primeiro-secretário na carreira diplomática, ele respondia a um processo interno por ter espancado uma outra namorada. Anteriormente, foi denunciado por agredir uma colega diplomata e há registros de violência cometidos por ele em outros países.

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Na manhã de ontem (19), a Polícia Militar de Brasília foi chamada por vizinhos, na quadra residencial 304 Norte, no Plano Piloto, para atender um caso de violência domética. Os vizinhos relataram que havia gritos e pedidos de socorro. Os policiais tiveram de arrombar a porta.

Viana foi detido e levado para a 5ª Delegacia de Polícia (área central). O diplomata foi autuado por desacato, lesão corporal e violência doméstica.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou o edital do concurso público para diplomata, que oferece 26 vagas e salários de R$ 18.059 por mês, no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27). Para concorrer, é necessário ter diploma de nível superior em qualquer área.

As inscrições serão abertas na próxima segunda-feira (2) às 10h e devem ser feitas através do site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) até as 18h do dia 16 de julho. A taxa, no valor de R$ 230, deve ser paga até o dia 2 de agosto.

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O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou, nesta sexta-feira (22), as normas do concurso público para a carreira de Terceiro Secretário. O salário inicial é de R$ 16.935, acrescido de R$ 458 em auxílio-alimentação. 

A empresa escolhida para organizar o certame foi o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). Para participar, é necessário ter diploma de nível superior em qualquer área. 

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Os candidatos serão selecionados em três etapas, através da realização de uma prova objetiva e duas provas escritas. O edital ainda não divulgado e a primeira etapa de prova será realizada 45 dias após a publicação.

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Serão oferecidas 26 vagas para candidatos com diploma de nível superior em qualquer área e o edital, a ser publicado pelo Instituto Rio Branco, ainda não foi divulgado. O último concurso para o cargo contou com 30 vagas e salários de R$ 16.935, o que gera a expectativa de que a remuneração para o cargo no próximo certame seja de até R$ 18 mil por mês. 

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Além da formação, o cargo também tem como requisitos ser brasileiro nato com idade acima de 18 anos, no gozo de direitos políticos, estar em dia com obrigações eleitorais e militares (apenas homens) e com aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo.

De acordo com o Instituto Rio Branco, o concurso contará com três fases. Na primeira serão realizadas provas objetivas de caráter eliminatório, com questões de língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, história mundial, política internacional, geografia, noções de direito, noções de economia e direito internacional público. 

A segunda etapa, que terá caráter classificatório e eliminatório, consistirá em provas escritas de português e inglês e a última fase de seleção será uma prova escrita de história do Brasil, política internacional, geografia, noções de economia, noções de direito e direito internacional público, língua espanhola e língua francesa. 

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