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Os últimos dias têm sido intensos para a professora Antonella Galindo, recém-eleita vice-diretora da Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Com 16 anos de docência na instituição, Antonella venceu, na chapa do professor Torquato de Castro Júnior, uma eleição histórica para a comunidade acadêmica. Com 195 anos de existência, a professora é a segunda mulher vice-diretora e a primeira trans eleita na FDR.

“Uma faculdade com 195 anos de história só teve uma mulher diretora e uma mulher vice eleitas. Eu sou a segunda mulher a assumir o cargo de vice-diretora e a primeira mulher trans. Isso, de fato, é inusitado, chama atenção. Mesmo o pessoal questionando que essa não deveria ser a questão, que a imprensa deveria destacar o meu currículo, mas, fico pensando que é exatamente isso que deve ser destacado. Porque pessoas que assumem cargos com bons currículos é um fato, até certo ponto, corriqueiro. Mas, uma pessoa de um segmento social historicamente vulnerabilizado chegar aonde eu estou chegando é realmente inusitado, inédito”, ressalta a docente.

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Antonella Galindo ressalta à reportagem sobre a importância do destaque da eleição na mídia e reforça o seu comprometimento com a comunidade trans e LGBTQIA+. “Para a sociedade em geral desmistifica e desmitifica o fato de ser uma condição que, de algum modo, impeça pessoas como eu de estarem nesses lugares e para as pessoas trans é um estímulo, no sentido de que elas não precisam ser condenadas a profissões muito específicas”, diz.

Professora Antonella Galindo na FDR-UFPE. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Com formação acadêmica pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e mestrado e doutorado em direito na instituição onde atualmente leciona, ao LeiaJá, a docente contou que a escolha pelo direito foi reflexo pelo gosto pela leitura, pelas Ciências Humanas, como também uma possiblidade de ganhos financeiros e sem interferência familiar.

“Sempre fui muito estudiosa, gostava muito de ler, sempre tive um português muito bem concatenado (...) o direito terminou sendo, na época, algo que unia, de certo modo, possibilidades de ganhos financeiros, uma profissão que era talvez, menos difícil de galgar uma condição financeira melhor. No direito, o que me encantou, embora eu pensasse em ser advogada, ou mesmo juíza ou promotora, foi quando eu comecei a fazer monitoria e tive esse contato com a sala de aula, transmissão de conhecimento, debate de pesquisas. Isso terminou me encantando de uma forma e coincidiu com a abertura de faculdades e, com isso, tinha mais oportunidades profissionais”.

A trajetória profissional de Antonella Galindo foi dedicada à docência. "Advoguei muito pouco", frisa. Após terminar o doutorado, a professora participou de processos seletivos em universidade federais. "Fui professora nas três nos estados de Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Aqui na FDR sou, atualmente, vice coordenadora do curso [de direito] e fui, por dois mandatos, subchefe de departamento e, em outras faculdades, eu fui coordenadora de curso, de pós-graduação, de pesquisa e extensão”.

A vice-diretora recém-eleita na entrada da FDR. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Eleições

“Torquato [Castro Jr] sentou comigo e falou da vontade de me ter na chapa dele. Eu questionei no sentido que tinha acabado de me assumir publicamente e que tinha um certo medo. Embora eu tenha sido muito bem recebida pelos funcionários, pelos alunos, pelos colegas também, mas, uma coisa é ser professora, outra coisa é cargo de gestão. Não sabia até que ponto a faculdade, que tem também um conservadorismo, por mais que eu tenha um currículo que me credencie, estaria preparada pra um processo eleitoral desse”, observa.

E complementa: "Ele disse: olha, eu quero que a faculdade esteja preparada exatamente para isso, porque, se não for, também não vai estar preparada para as minhas ideias, minhas perspectivas, para aquilo que eu entendo como é democracia, participação, inclusão, horizontalidade". 

Concorrer ao cargo de vice-diretora da Faculdade de Direito do Recife não fazia parte dos planos da professora. "Eu tinha passado muito recentemente por esse processo de transição de gênero, de me assumir publicamente com uma nova identidade e isso já tinha sido um processo muito desgastante, muito duro, das perdas que eu tive por mudanças na minha vida pessoal, na minha vida familiar. Tudo foi muito desgastante. Até que o momento, depois de conversar com várias pessoas, depois de preparar o terreno, eu fiz a revelação e fui muito bem acolhida pela comunidade de modo geral".

O processo eleitoral foi realizado antes do Carnaval. Antonella e Torquato Castro Jr venceram a chapa formada pelos professores Ivanildo Figueiredo e Humberto Carneiro. "Fomos eleitos nos três segmentos. Nos professores foi mais apertado, um voto só de diferença. Mas, nós ganhamos assim mesmo. Com os alunos tivemos mais que o dobro e no corpo funcional foi quase quatro vezes do que a chapa concorrente", explicou.

Antonella Galindo concorreu na chapa do professor Torquato Castro Jr. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Inspiração

Questionada sobre ser considerada uma inspiração, Antonella Galindo pondera. "Eu acho que sim, eu acho que, assim, querendo ou não, eu termino sendo. Acredito que qualquer mulher que ocupe esses espaços vira referência importante porque são os espaços que as mulheres foram conquistando ao longo do tempo. Alguns lugares começam a ver certa normalização dessa presença feminina, na medida em que mais e mais mulheres os ocupam. No meu caso, pela minha peculiaridade de ser uma mulher trans, termina sendo uma inspiração tanto pra mulheres de cisgênero como para mulheres transgênero", aponta.

A docente ressalta que espera que as mulheres cheguem cada vez mais longe. "Espero que a gente chegue mais adiante, que mulheres, de modo geral, ou mulheres trans, em particular, não precisem fazer muito mais do que seria necessário para conquistarem esses espaços porque parece que, historicamente, isso já acontece com a mulher no sentido de que a mulher tem que mostrar, às vezes, ser muito mais competente que um homem pra ocupar um determinado espaço. Quanto mais nós pudermos normalizar essa presença isso vai deixar de ser notícia, inclusive, vamos poder ter na sociedade mais igualitária mesmo".

Pela primeira vez, a Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), elegeu uma mulher trans como vice-diretora. Antonella Galindo, que faz parte do corpo docente da instituição, venceu a eleição na chapa encabeçada pelo professor Torquato Castro Jr, eleito diretor. "Uma enorme responsabilidade, farei o possível e o impossível para estar à altura do desafio", escreveu a nova vice-diretora em uma rede social. 

Nas eleições da FDR, ela e Torquato Castro Jr venceram a chapa formada pelos professores Ivanildo Figueiredo e Humberto Carneiro. Antonella Galindo é formada pela Universidade Católica de Pernambuco, possui mestrado e doutorado em Direito pela FDR e fez estágio na Universidade de Coimbra, em Portugal. 

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O Centro Universitário Maurício de Nassau - Uninassau anunciou o lançamento da 1ª edição do Congresso de Práticas Processuais & Novas Tecnologias que acontecerá no Centro de Convenções, no Recife, capital de Pernambuco, nos dias 11, 12 e 13 de maio.

O evento contará com nomes de peso da área do direito como o jurista brasileiro Lenio Streck, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Moura Ribeiro, Joel Ilan Paciornik, Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, entre outros convidados.

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Aberto ao público, aqueles que se inscreverem receberão um certificado de 30 hora/aula complementares. Os dias de congresso contarão com palestras, turmas de conferências, talk show, mesas redondas e sessão plenária.

O I Congresso de Práticas Processuais & Novas Tecnologias está com as inscrições abertas e lote promocional por R$ 150,00. Para mais informações e por onde se inscrever, os interessados podem acessar a página do evento

Docentes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ligada à Universidade de São Paulo (USP), saíram em defesa do retorno da deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB) às salas de aula da instituição, onde leciona direito penal. Na segunda-feira (6), o Centro Acadêmico XI de Agosto, representação política dos estudantes, divulgou um abaixo-assinado contra a volta da parlamentar, alegando que ela "não é mais bem-vinda" após ter tido uma "contribuição indecente para o País" nos últimos anos.

O diretor e a vice-diretora da faculdade, Celso Campilongo e Ana Elisa Liberatore Bechara, emitiram uma nota em que lembram os direitos de "livre manifestação do pensamento e a liberdade de consciência" garantidos pela Constituição de 1988, que se aplicam também às diretrizes das atividades intelectuais e científicas: "É na trilha dos mandamentos constitucionais que garantem a liberdade de cátedra e a livre manifestação do pensamento de todos os seus docentes que a Faculdade reafirma seu compromisso continuado e inabalável com a construção da democracia e o crescente respeito às diferenças".

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Em artigo publicado em um site jurídico, o ex-diretor da São Francisco Floriano de Azevedo Marques Neto, que afirma ter ideias "absolutamente opostas" às de Janaina, defendeu que o desejo de proibir o retorno da parlamentar às salas de aula é um "desrespeito à história de pluralidade" da instituição.

"Querer proibir que um professor reassuma sua docência, especialmente pelo fato deste docente professar ideias com as quais discordamos, para além de ferir as liberdades constitucionais, é um desrespeito à história de pluralidade que marca o Largo de São Francisco. Janaína pode representar tudo com que discordo, mas é professora e, portanto, deve ser tratada com respeito e com a tradição plural das Arcadas", escreveu.

Marques Neto também lembrou que a deputada estadual é concursada, portanto, deve retornar ao posto assim que sua licença acabar. "Terminada sua licença para exercer mandato de deputada, tem o direito e o dever de retomar suas atividades", disse. Ao Estadão, Janaina afirmou que o seu mandato será concluído no dia 14 de março e que já informou ao departamento que está disponível para retomar suas aulas a partir do dia 15.

A opinião de Marques Neto foi endossada pelos departamentos de Direito do Estado (DES) e Filosofia e Teoria Geral do Direito (DFD). Em nota, as instituições defenderam o histórico do Faculdade de Direito do Largo de São Francisco de defesa e respeito ao pluralismo, à diversidade, à Liberdade de Cátedra e de opinião.

O texto de Marques Neto foi respondido pelos representantes do Centro Acadêmico XI de Agosto. O grupo afirmou que o ex-diretor erra ao defender a parlamentar e argumentam que a instituição não é plural: "A Faculdade de Direito da USP, portanto, não é marcada pela pluralidade, mas sim pela exclusão, a começar pelo perfil histórico do seu corpo discente e docente, que foi por séculos e continua composto por uma classe social com conta bancária e cor de pele definidas".

Segundo o Centro Acadêmico XI de Agosto, o direito de retomar as atividades docentes é evidente, mas não a priva de receber críticas quanto a sua atuação pública. "Todavia, isso não a torna imune do questionamento legítimo por parte dos estudantes sobre os seus atos políticos. A responsabilização sobre aquilo que os professores dizem e fazem deve ocorrer, seja nas instâncias internas da universidade ou no debate político", afirma a entidade, em nota. "A Faculdade não está a serviço da sua carreira, ela é quem deve estar a serviço da universidade."

A resposta do grupo político estudantil ainda defende a necessidade de "ser intolerante com os intolerantes": "O falso vitimismo da extrema-direita deve ser desmascarado e os seus representantes julgados politicamente e juridicamente. Tanto os seus líderes absolutistas quanto aqueles representantes esclarecidos, como é o caso de Janaína Paschoal".

'Responsabilidade'

Ao Estadão, Janaina afirmou que a manifestação dos colegas docentes é sinal de "responsabilidade para com a história da faculdade e para com os deveres dos educadores". Ela reforçou que não teme ser impedida de retornar à cátedra e que não há embasamento legal para destituí-la do cargo de professora.

A deputada estadual se tornou alvo dos estudantes por sua trajetória política, que ganhou destaque a partir da abertura do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Janaína Paschoal assinou a peça jurídica que serviu de base para o impedimento da petista ao lado de Miguel Reale Júnior. Mais tarde, chegou a ser cogitada para ser candidata a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, em 2018, mas preferiu se candidatar a uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo. Então filiada ao PSL, ela se tornou a deputada estadual mais votada do País.

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ganharam uma oportunidade de rever o valor do benefício. No último dia 1º, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a revisão da vida toda. Por 6 votos a 5, os segurados ganharam o direito de recalcular os benefícios com base nas contribuições de toda a vida. A decisão, no entanto, não vale a pena para todo mundo e exige cuidados.

Em tese, a revisão pode ser pedida por aposentados e pensionistas que começaram a contribuir para o INSS antes de julho de 1994, mês de criação do Plano Real, e que se aposentaram entre 1999, quando o governo alterou as regras de cálculo dos benefícios após fazer uma reforma da Previdência no ano anterior, e a reforma da Previdência de 2019.

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A história que resultou no julgamento no STF vem de um imbróglio relacionado à regra de transição introduzida pela Lei 9.876/1999. A legislação modificou a regra de cálculo dos benefícios e introduziu o fator previdenciário.

Antes da lei, todos os benefícios do INSS eram calculados com base nas 36 últimas contribuições nos 48 meses antes do pedido de aposentadoria. A regra era criticada porque permitia que trabalhadores que não contribuíram quase nada para a Previdência ao longo da vida profissional turbinassem as contribuições quatro anos antes de se aposentarem e recebessem benefícios iguais aos de quem contribuiu a vida toda.

A lei estabeleceu que 80% das contribuições de maior porte ao longo de toda a vida seriam usadas para calcular os benefícios, multiplicados pelo fator previdenciário. No entanto, essa regra só valeria para quem começasse a trabalhar com carteira assinada e a contribuir para a Previdência Social a partir da publicação da lei.

Quem contribuía para o INSS antes da publicação da lei entrou em uma regra de transição, que calculava o benefício com base em 80% das maiores contribuições sem a multiplicação pelo fator previdenciário. No entanto, as contribuições não eram sobre toda a vida profissional e só eram contadas a partir de julho de 1994, quando o Plano Real foi instituído.

Imbróglio

Ao longo de décadas, a lei criou um passivo jurídico. Segurados que recebiam altos salários antes do Plano Real e teriam aposentadoria, pensões ou auxílios maiores na regra definitiva, mesmo com a incidência do fator previdenciário, passaram a acionar a Justiça para serem retirados da regra de transição.

Foram criadas, então, duas regras, a definitiva e a regra de transição. Na regra de transição, utilizada para o cálculo de todos os benefícios de quem já estava contribuindo com o INSS antes da nova regra, só deveriam ser considerados os salários de contribuição a partir de julho de 1994.

Em dezembro de 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu ganho de causa a esses segurados e decidiu que a regra definitiva poderia ser aplicada nessas situações. O caso foi para o STF, que começou a julgar a ação em fevereiro deste ano no plenário virtual. Na ocasião, a corte tinha formado maioria de 6 a 5, mas um pedido de destaque do ministro Nunes Marques suspendeu o julgamento virtual e remeteu o processo ao plenário físico.

Requisitos

Para pedir a revisão da vida toda, o aposentado ou pensionista deve cumprir os seguintes requisitos:

•   Ter contribuído com o INSS antes de julho de 1994;

•   Ter se aposentado entre 29/11/1999 e 12/11/2019, para que tenha havido a aplicação da regra de transição, que considerava 80% dos maiores salários desde o Plano Real;

•   Ter recebido o primeiro pagamento do INSS nos últimos dez anos, desde que seja antes da reforma da Previdência promulgada em novembro de 2019.

Nos casos em que o segurado pediu revisão nos últimos dez anos, o prazo é interrompido e só volta a ser contado após a resposta do INSS. Caso o órgão não tenha fornecido respostas, o protocolo pode ser usado como prova de interrupção do prazo.

Benefícios que podem ser revistos

•   Aposentadoria por idade;

•   Aposentadoria por tempo de contribuição;

•   Aposentadoria especial;

•   Aposentadoria por deficiência;

•   Aposentadoria por invalidez;

•   Pensão por morte.

Casos em que vale a pena

O segurado precisa estar atento e fazer um cálculo minucioso, com a conversão ao real das contribuições anteriores à criação da moeda, para verificar se terá a aposentadoria ou pensão elevada.

Mesmo após a conversão das contribuições antigas ao real, é necessário verificar se os salários antigos de baixo valor não podem resultar em benefícios menores. O cálculo também deve levar em conta o fator previdenciário – que considerava a expectativa de vida, a idade e o tempo de contribuição – para verificar se receberia mais pela regra definitiva em 1999. O fator previdenciário foi abolido com a reforma de Previdência de 2019.

Como pedir a revisão

No momento, só é possível pedir a revisão na Justiça. O INSS informou que, só depois de o STF publicar o acórdão sobre a sentença, definirá procedimentos administrativos para que o segurado possa entrar com processo administrativo na Previdência Social.

Quem for entrar na Justiça precisa considerar o valor da causa. Processos de até 60 salários mínimos podem tramitar no Juizado Especial Federal, que julgam mais rápido. Processos acima desse valor só são julgados pela Justiça Federal.

Quem está com ação na Justiça pode pedir ao juiz para antecipar a decisão, mas o ideal é esperar a publicação do acórdão pelo STF, que confirma que a revisão da vida toda deverá ser seguida por todas as instâncias.

Documentos necessários

•   RG e CPF;

•   Comprovante de residência atualizado e em nome do segurado;

•   Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), obtido no portal meu.inss.gov.br;

•   Carta de concessão da aposentadoria, ou processo administrativo da concessão;

•   Para contribuições até 1981, não listadas no CNIS, é necessário pedir ao INSS a microfilmagem dos extratos antigos.

Golpes

Na última quinta-feira (8), o INSS alertou para o risco de golpes relativos à revisão da vida toda. Fraudadores estariam se passando por representantes do órgão para contatarem segurados com promessas de recálculo dos valores dos benefícios.

O órgão esclareceu que não entra em contato com seus segurados, por telefone, e-mail, redes sociais ou outros canais, para oferecer serviços ou benefícios nem revisão de valores. O INSS fez as seguintes recomendações:

•   Não passar dados pessoais, como CPF, telefone, endereço ou número do benefício;

•   Não enviar foto de documentos ou fotos pessoais;

•   Nunca compartilhar a senha de acesso ao Portal Gov.br;

•   Não fazer depósitos, pagamentos ou transferências. Os serviços prestados pelo INSS são todos gratuitos;

•   Se suspeitar de golpe, bloquear o contato e fazer boletim de ocorrência.

O Metaverso é uma realidade para empresas do Brasil e do mundo. Dados divulgados pela empresa de Relações Públicas e Comunicação Corporativa FleishmanHillard revelaram, por exemplo, que 54% dos internautas brasileiros querem conhecer o metaverso, embora não tenham certeza se estão dispostos a interagir neste universo. Enquanto isso, 49% dos entrevistados afirmaram que estão dispostos ou muito dispostos a interagir no metaverso. Já o número de internautas brasileiros que transitam no metaverso é de apenas 6%, cerca de 5 milhões de pessoas. De grandes marcas de moda a Bancos, o Metaverso tem começado a atrair o interesse do público. 

 Uma das áreas que não fica de fora, é a advocacia. Com a ideia de prover um metaescritório, o ambiente digital permite atender clientes de qualquer parte do mundo, desde que tenham uma conexão. Quem tem sido pioneiro na ideia de transformar a advocacia analógica em digital, é o escritório ABM Advocacia, do Recife. O local garantiu espaço no Metaverso como estratégia para atender clientes em todos os meios possíveis, sem esbarrar nas fronteiras físicas. 

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 O novo espaço foi lançado em outubro, de forma experimental, e reproduz um ambiente para os funcionários trabalharem e se conectarem com os clientes. “Essa movimento que estamos fazendo é um marco para advocacia. Estamos sendo os primeiros a entrar no metaverso com interação, e não apenas para garantir um espaço. O nosso escritório já pode funcionar nesse novo ambiente, sendo um novo meio de relacionamento virtual e digital com o cliente. Esse é um movimento que está sendo feito por várias empresas no mundo e ABM segue esse movimento mundial”, explica o Advogado especialista em direito digital, Anthonio Araújo Júnior. “No metaverso vamos atender em português, inglês e espanhol, uma maneira de internacionalizar a ABM para novos caminhos”, acrescentou. 

 É possível acessar o metaverso por meio de smartphones, computadores e até mesmo os óculos de realidade virtual, estes para uma melhor experiência do consumidor. O ambiente proposto pela ABM não é somente um escritório jurídico, mas também um ambiente para discutir temáticas distintas sendo um hub de negócios e advocacia, com foco em temas de tecnologia.

“A ideia não é só reunir um escritório jurídico, mas um ambiente para discutir sobre temáticas distintas, que com certeza, podem perpassar pelo tema jurídico. É uma oportunidade de criar uma comunidade em que a gente possa garantir a idoneidade da transação e da conversa. 

É um ambiente digital para reunir pessoas não só do Brasil, mas do mundo, para que empresários possam criar interações de negócios e tirar dúvidas na área jurídica. O foco não é apenas o atendimento, mas sim a construção de ambiente corporativo de negócios e advocacia”, esclarece Araújo. 

 ARQUITETURA

O Metaverso em que o escritório se encontra é o da Meta, do Facebook. O escritório da ABM no Metaverso segue modelo da plataforma com 2800 m² , dois andares, oito salas de atendimento por videoconferência para conversação sobre direito digital, imobiliário, tributário, bancário, patrimonial, empresarial, ambientes para conversar sobre temas em geral, com respaldo jurídico e sala para socialização. No escritório digital é possível que clientes contratem serviços, participem de reuniões e até de palestras em anfiteatro para até 150 avatares, representação de pessoas no mundo digital.

*Da assessoria 

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro abriu inscrições para concurso destinado ao cargo de procurador do Ministério Público de Contas. Ao todo, serão ofertadas cinco vagas de nível superior e os profissionais selecionados terão uma remuneração de R$ 35.462,22.  

Interessados podem se inscrever até o dia 2 de dezembro, através do site da banca organizadora Cebraspe. A taxa de inscrição custará R$ 300.

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É necessário que os participantes possuam diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior de bacharelado em Direito, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), e comprovação do exercício de três anos, no mínimo, de atividade jurídica.

O processo seletivo será divido em quatro etapas, sendo elas prova objetiva, duas rodadas de prova discursiva, uma prova oral e avaliação de títulos. Para mais informações, confira o edital do certame.

A empresa de advocacia Veirano Advogados iniciou processo seletivo com vagas de estágio exclusivas para pessoas pretas. As oportunidades são em seus escritórios no Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). As inscrições estão abertas até o dia 21 de novembro e podem ser feitas de forma online.

As oportunidades apenas para as pessoas pretas é uma iniciativa do Programa Veirano Multiplica para contratação de diversos talentos com foco em profissionais negros (as), LGBT+, pessoas com deficiência, acima de 50 anos de idade, entre outros.

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É importante que aqueles que se candidatarem estejam se graduando no curso de direito e que estejam entre o terceiro e quarto ano do curso (quinto ao oitavo semestre). Também é necessário ter disponibilidade para ter estágio semanal de 30 horas no modelo híbrido, com chance de atuação das 10h às 17h, considerando 1h de almoço, ou das 14h às 20h.

O programa de estágio dura até 02 anos e possui chances de efetivação. Os cargos ofertados são de Tributário, Trabalhista, Resolução de Conflitos e Societário no escritório de São Paulo, Resolução de conflitos, Trabalhista e Tributário no Rio de Janeiro e de Trabalhista em Porto Alegre.

Os aprovados irão passar por treinamentos, apresentação de diferentes áreas de prática, encontro com sócios, palestras, julgamento simulado, mentoria e avaliação de desempenho. Os estagiários também serão bonificados com bolsa-auxílio, bolsa de estudos para o idioma inglês, auxílio-transporte, auxílio refeição, seguro de vida, gympass e ajuda de custo para trabalho remoto.

Para se inscrever é preciso acessar o site oficial do Programa Multiplica da empresa até o dia 21 de novembro. Todo o processo de seleção será feito de forma online.

As campanhas dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) entraram em acordo nesta sexta-feira, 28, e abriram mão dos direitos de resposta pendentes de análise pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte aprovou o acordo em sessão extraordinária realizada há pouco.

Segundo Tarcísio Vieira, advogado da campanha de Bolsonaro, eram 56 pedidos de direito de resposta de Lula, e 31 do atual presidente.

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A sessão de hoje foi convocada para analisar, de forma definitiva, o direito de resposta de Bolsonaro que foi suspenso na manhã de hoje. As campanhas concordaram em retirar também este pedido.

O último bloco de propaganda eleitoral será transmitido daqui a pouco, às 20h30. O acordo não interfere na veiculação de direito de resposta já concedido a Bolsonaro no bloco de Lula da noite de hoje.

"Chegamos à conclusão de que, para tranquilizar esse final de campanha, a melhor coisa seria abrir mão, reciprocamente, dos novos pedidos e com isso encerrar essa contenda", disse o advogado de Lula, Eugênio Aragão. "Não conseguimos chegar a um acordo relativo às inserções de rádio, mas estamos tranquilos em relação a isso", acrescentou.

"Com isso, ambas as candidaturas acreditam ter colaborado para que o encerramento dessa fase se dê em clima de paz e normalidade em respeito ao TSE, ao eleitor e à democracia em sentido material", destacou o advogado de Bolsonaro.

O presidente da Corte, Alexandre de Moraes, já havia se reunido com os advogados das campanhas na semana passada para pedir "mais civilidade" e propôs um acordo para a desistência dos pedidos. Na ocasião, a proposta não foi aceita.

Na sessão de hoje, Moraes agradeceu "pela prontidão e a rápida resposta" da equipe jurídica dos dois candidatos.

O ministro encerrou a sessão dizendo que tem "absoluta certeza que domingo será um dia de festa, festa da democracia e do respeito à escolha popular".

"Os 15 milhões de brasileiros, após a proclamação dos resultados, respeitarão os resultados das nossas eleições", ressaltou.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antecipou o julgamento, no plenário virtual, das decisões que deram ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, o direito de ocupar a maior parte das inserções da propaganda do presidente Jair Bolsonaro na reta final da campanha. A ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do TSE, levou ao plenário virtual da Corte, à meia-noite desta sexta, 21, o caso em que ela autorizou a campanha do petista a usar o direito de resposta em 164 inserções de 30 segundos no programa eleitoral de Bolsonaro na TV.

Na noite de quinta-feira, 20, a ministra suspendeu sua própria decisão para levar o caso à apreciação de todos os ministros da Corte. O plenário físico só se reuniria na próxima terça-feira, a cinco dias do segundo turno. Ao submeter o processo ao plenário virtual, a definição sobre o tema será antecipada, faltando pouco mais de uma semana para o término da campanha. O TSE vive uma crise em torno das decisões de direito de resposta. Os despachos dos ministros têm sido classificados como censura por apoiadores do presidente.

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As decisões que concederam direito de resposta majoritariamente a Lula deram ao petista ampla vantagem na veiculação da propaganda eleitoral na reta final da campanha. Lula e Bolsonaro tinham direito a 225 inserções cada um. A partir da primeira decisão do TSE, o petista passaria a ter direito de divulgar sua candidatura em 395 inserções. Ao presidente, candidato à reeleição, restariam apenas 55 propagandas de 30 segundos.

Na quinta-feira, Moraes promoveu uma reunião com as equipes jurídicas das campanhas de Lula e de Bolsonaro. O objetivo do presidente do TSE era costurar um armistício, para evitar a disseminação de notícias falsas e desinformação. Não houve acordo.

Em Juiz de Fora (MG), o Lula avisou que quer ter seu direito de resposta garantido, como reconheceu a primeira decisão da ministra do TSE. "Não tem acordo. Se nós ganhamos, ele que utilize os 14 (direitos de resposta) dele e a gente os nossos 184", afirmou.

As duas campanhas aumentaram ataques nas propagandas em rádio e TV que, na avaliação da Corte, muitas vezes distorcem fatos e manifestações, reproduzindo fake news. O Estadão apurou que na próxima semana, a última desta eleição, os comitês dos dois candidatos devem lançar acusações com ataques pessoais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Maria Claudia Bucchianieri acolheu recursos pedidos pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) e suspendeu, na noite desta quinta-feira (20), os direitos de resposta concedidos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que totalizam 164 inserções de 30 segundos no que seria originalmente parte do programa televisivo do chefe do Executivo.

Como efeito, Bolsonaro pode veicular suas inserções no horário político gratuito. Bucchianieri dividiu a responsabilidade com a turma de juízes da Corte e abriu um prazo de 24 horas para que as campanhas de Lula e Bolsonaro se manifestem.

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Uma representação da Coligação Brasil da Esperança aponta suposta veiculação de desinformação e ofensas contra a honra da coligação e de Lula em diferentes inserções da campanha de Bolsonaro na TV ao longo de sete dias. Algumas das peças associam o petista à criminalidade. Somadas, as inserções podem chegar a mais de 1h concedida a campanha do ex-presidente.

A Procuradoria Geral de Pernambuco (PGE-PE) abre inscrições para o Programa de Estágio de Estudantes de Direito nesta sexta-feira (7). A seleção é destinada à formação de cadastro de reserva. Atualmente, são 110 vagas disponíveis para qualquer aluno de direito a partir do seu quarto período (ou terceiro ano, se foi regime seriado) nas faculdades reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC).

A seleção conta com uma prova objetiva de 50 questões de múltipla escolha que será aplicada no dia 11 de dezembro, abordando diversas áreas do direito, como o Financeiro, Civil, Tributário, Administrativo, Constitucional,  Processual Civil, Empresarial, do Trabalho e o Processual do Trabalho.

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O programa também disponibiliza uma colaboração com o Programa de Capacitação dos Estagiários de Direito (PCED) com palestras quinzenais de forma online através do canal do Youtube da PGE-PE. As transmissões trarão temas práticos da advocacia pública.

Das 110 vagas oferecidas, 20 são asseguradas para aqueles que cursaram o ensino médio nas escolas públicas de Pernambuco. As oportunidades são na cidade do Recife, em Caruaru, Petrolina e Arcoverde. Por causa da grande procura, estima-se que as primeiras convocações só sejam feitas a partir de janeiro de 2023.

Os convocados terão jornada de 20 horas semanais com direito a auxílio transporte e bolsa de R$ 840,00. A inscrição vai até o dia 9 de novembro, é feita de forma online e custa R$ 40,00.

Mais informações e o Edital completo você encontra no site do Instituto Avalia.

Por Mariana Ramos.

A Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE) da Ordem dos advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) está oferecendo um curso de extensão com o tema “Defesa penal na prática”, voltado para advogados, estudantes que pretendem atuar na advocacia criminal, assim como todo o público interessados no conteúdo.  

O curso também abordará aspectos teóricos e jurisprudenciais, sendo dividido nos seguintes módulos: Fundamentos da advocacia criminal; Prisões cautelares, medidas cautelares alternativas à prisão e meios de impugnação; Atuação nos procedimentos criminais investigatórios; Impugnação estratégica defensiva; Atuação na instrução criminal e elaboração das alegações finais; Justiça penal negocial; Análise da sentença condenatória; Habeas Corpus e Revisão Criminal; Atuação no plenário do Júri; Recursos e atuação junto aos tribunais estaduais e regionais federais; Autuação junto aos Tribunais Superiores; Crimes Tributários e Responsabilidade dos Administradores; Crimes contra a Administração Pública; Crimes cibernéticos; Atuação em casos de violência doméstica (Lei Maria da Penha); Execução Penal e Prerrogativas da advocacia. 

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O curso será dividido em módulos com 17 encontros presenciais, com carga horária total de 68 horas/aula. As aulas serão realizadas entre 04 de outubro e 08 dezembro, das 18h às 22h, na sala da ESA-PE, localizada no edifício sede da OAB Pernambuco, na rua Imperador Dom Pedro II, nº 346, 3º andar, bairro de Santo Antônio.  

As inscrições podem ser feitas através do site da instituição. A primeira aula será gratuita, mas para participar dos demais encontros, os estudantes e advogados inscritos na OAB há até cinco anos precisarão fazer o investimento de R$250.

Para os advogados com mais de cinco anos de inscrição, o investimento é de R$300, e para o público em geral, R$350. Do valor investido, R$50 serão restituídos em forma de cashback, que poderá ser utilizado para participação em outros eventos organizados pela ESA-PE ou para pagamento de mensalidade dos cursos de pós-graduação oferecidos pela Escola.

Começaram no último dia 26 as inscrições para o 1º processo seletivo público de 2022 do Ministério Público do Trabalho no PA e AP (MPT PA-AP), destinado ao preenchimento de vagas e formação de quadro de reserva de estagiários do curso de Direito – graduação e pós-graduação. Os candidatos deverão efetuar a pré-inscrição em  https://www.prt8.mpt.mp.br/informe-se/estagiarios, até o dia 8 de outubro. A data provável da aplicação da prova é 26 de outubro de 2022. 

A carga horária do estágio é de 4 horas diárias e 20 semanais, que deverão ser cumpridas dentro do horário de funcionamento do MPT PA-AP, das 8 às 15 horas. Ficam assegurados ao estudante a realização do estágio em áreas cujas atividades sejam correlatas ao seu curso de formação, o recebimento de bolsa de estágio no valor de R$ 976,00 para graduação e R$ 1.952,00 para pós-graduação, a concessão de auxílio-transporte no valor de R$ 11,00 por dia estagiado e o recebimento de Termo de Realização de Estágio, ao final do contrato. 

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Requisitos

O processo seletivo é voltado ao preenchimento de vagas e formação de cadastro de reserva de estagiários de nível superior do curso de Direito, cursando graduação, no caso da Sede (Belém) e Procuradorias do Trabalho nos Municípios (PTMs) de Macapá, Marabá e Santarém, e cursando pós-graduação, para atuação na Sede e PTM de Marabá. 

Os estudantes de graduação deverão estar matriculados no curso de Direito em uma das Instituições de Ensino Superior conveniadas com o órgão (ver Anexo I do edital do concurso); ter concluído, no momento da admissão, os semestres discriminados no edital de acordo com a duração do curso; e não estar cursando o último semestre da graduação.  

Já os pós-graduandos deverão estar matriculados em curso de pós-graduação em uma das Instituições de Ensino Superior conveniadas; ter concluído o curso de Direito; e estar matriculados em curso de pós-graduação na área do Direito, com carga horária mínima de 360 horas, reconhecido pelo Ministério da Educação. 

Cotas 

Fica reservado o percentual de 10% das vagas existentes e das que surgirem durante a validade do processo seletivo para as pessoas com deficiência que, no momento da inscrição, declararem tal condição, bem como o percentual de 10% das vagas que surgirem durante a validade da seleção às pessoas que se declararem participantes do Sistema de Cotas para Minorias Étnico-raciais.  

Será reservado, ainda, o percentual de 30% do total das vagas de estágio a candidatos negros, assim considerados aqueles que se autodeclararem pretos ou pardos no ato de inscrição, nos termos e definições do Decreto nº 9.427/2018 e Resolução do CNMP 217, de 15 de julho de 2020.  

Inscrições 

O estudante interessado deverá preencher a ficha de pré-inscrição disponibilizada no site do Ministério Público do Trabalho no PA e AP, em  https://www.prt8.mpt.mp.br/informe-se/estagiarios, no período das 12 horas do dia 26/09/2022 às 23 horas 59 min do dia 08/10/2022. Para a confirmação das inscrições, após o preenchimento do formulário, o candidato receberá um e-mail que deverá ser respondido com a anexação dos documentos solicitados em formato PDF, das 12 horas do dia 26/09/2022 às 23 horas 59 min do dia 09/10/2022.  

Os documentos requeridos são: identidade com foto; CPF; Declaração de escolaridade expedida pela Instituição de Ensino conveniada; e Declaração específica, devidamente preenchida, para participar da seleção pelo Sistema de Cotas para Minorias Étnico-Raciais ou pelo Sistema de Cotas para Negros  

Provas 

Os candidatos serão avaliados em conhecimentos específicos e língua portuguesa. A prova de conhecimentos específicos contará com 25 questões de múltipla escolha com cinco alternativas e 1 questão discursiva, conforme o programa contido no Anexo II do Edital do concurso. 

A data provável da aplicação da prova é dia 26/10/2022, em local e hora a serem previamente divulgados, com duração de 3 horas, não sendo permitido o acesso de candidatos ao local da prova após o horário fixado para o seu início. Serão considerados aprovados os candidatos que obtiverem no mínimo 50% do total de pontos da prova.  

Somente serão corrigidas as questões subjetivas dos candidatos que obtiverem 50% da pontuação da prova objetiva, até o limite de 100 provas subjetivas para Sede e 50 provas subjetivas para PTM de Marabá, Santarém e Macapá, acrescidos dos eventuais empates, considerando as maiores notas obtidas na prova objetiva 

O processo seletivo terá validade de 12 meses, a contar da data da assinatura da homologação da seleção, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da administração.

Serviço 

Mais informações: Fones: (91) 3217-7526/98455-9047 (Whatsapp)

Página na internet: http://www.prt8.mpt.mp.br

E-mail: prt08.ascom@mpt.mp.br

Facebook

Instagram

Da assessoria do Ministério Público do Trabalho (PA/AP).

 

Dois semestres separam Elaine Junot, de 33 anos, da finalização do terceiro curso superior. Ela, que é concursada, já possui duas graduações na área de tecnologia, mas, focada no objetivo de se tornar delegada de polícia, iniciou no curso de direito em uma faculdade particular de Aracaju, em Sergipe.

Com as atenções voltadas para o concurso de delegado da Polícia Civil de Alagoas, cuja aplicação das provas está prevista para dezembro, Elaine iniciou a produzir conteúdos diferenciados no Instagram para auxiliar nos estudos do direito. Mesclando vida fit com conceitos do judiciário, ela padroniza as publicações, pesquisa e produz as artes que compõem o perfil, que conta com mais de 19 mil seguidores.

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"Comecei no Instagram compartilhando conteúdo fit, fotos na piscina, praia, exercícios. Em 2018, época que me tornei concurseira, acabei juntando esses conteúdos já existentes com as dicas de direito", explica. Sem receios ou tabus, Elaine, em uma série reels e cards, mostra que a região da bunda pode ser aliada nos estudos. 

"Abunda nos Estudos" e, o mais recente, "Abunda no Jurisprudência" são os blocos presentes na rede social e trazem conceitos, previamente embasados, do direito administrativo, penal, constitucional, entre outros. “Eu estudo e busco fontes confiáveis para as publicações. Pode perceber que sempre coloco de onde veio a informação”, ressalta.

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Muito além do corpo

A partir da ruptura de uma imagem já consolidada dos profissionais do direito – roupas formais e jargões normativos - e com o crescimento dos seguidores, Elaine Junot se tornou alvo de críticas, que chegam a apontá-la como “uma vergonha para a advocacia”. As críticas, segundo ela, chegaram após uma publicação do perfil ser compartilhada, de forma pejorativa, na página de um professor da área.

Ao LeiaJá, ela garante que não absorve os comentários negativos e afirma que muitas pessoas acham que ela já exerce a profissão. “Eu sou estudante de direito, mas os conteúdos são tão bons e corretos que já acham que sou advogada”, comenta orgulhosa.

Fora das redes sociais, a universitária relata que o machismo e julgamento estão presente na sala de aula. Elaine relata que, devido à familiaridade com disciplinas de exatas, recebeu a maior nota na prova de direito tributário. “A maior nota da sala na disciplina [direito tributário] foi a minha, a da mulher que usa minissaia, da ‘periguete burrinha’”, desabafa.

Nos planos de Elaine Junot estão, além da aprovação no concurso de delegada de polícia, das continuidade à produção de conteúdo no perfil. Questionada sobre o que virar após a "Abunda na Jurisprudência", ela destaca que um novo bloco pode surgir, mas não divulgou o que virá. "Eu não penso em parar [publicações] por enquanto. Mais para frente, pode surgir algo novo, uma nova 'abunda'".

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD), lançou o edital do processo seletivo que oferece 42 vagas para o curso de mestrado e 21 vagas para doutorado. As inscrições podem ser realizadas através do sistema SIGAA a partir das 8h do dia 03 até o dia 17 de outubro.

O valor da taxa de inscrição é de R$50,00. Haverá possibilidade de isenção para os candidatos inscritos no CadÚnico, membros de família de baixa renda ou doadores de medula óssea. O resultado das inscrições será disponibilizado no SIGAA, já a lista nominal, no site do programa

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Para participar, é necessário ter concluído a graduação e/ou mestrado em instituições de ensino superior reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), conforme opção escolhida pelo candidato. 

A seleção será realizada por meio de duas etapas: uma prova de conhecimento, que tem previsão de aplicação para o dia 07 de novembro; e uma arguição do Projeto de Pesquisa, que acontecerá entre 28 de novembro e 02 de dezembro. Já o resultado final será divulgado no dia 07 de dezembro.

A Procuradoria Regional da República na 5ª região, localizada na Ilha do Leite, bairro do Recife, abriu o processo seletivo que oferece 5 vagas de estágio imediatas para estudantes do curso de Direito, além de formar cadastro reserva. As pré-inscrições podem ser feitas de forma gratuita através do site, até o dia 22 de setembro.

Para ingressar do Programa de estágio, é necessário ter concluído no mínimo, o 2º ano ou 4º semestre do curso de Direito, em uma das instituições de ensino superior conveniadas com o órgão. A lista das universidades pode ser encontrada no edital

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Os selecionados receberão uma bolsa de R$ 976,00, auxílio-transporte no valor de R$ 11,00 por dia, e uma concessão de seguro contra acidentes pessoais. A carga horária é de 20 horas semanais.

A seleção será realizada por meio duas etapas: uma prova objetiva, com 30 questões de conhecimentos específicos em Direito; e uma prova subjetiva, que consiste em uma questão discursiva ou dissertação sobre um tema jurídico constante do programa. A data e local de provas ainda serão divulgados.

O marketing digital, além de ser uma estratégia fundamental para as empresas, também é uma ferramenta importante para os profissionais que desejam construir uma imagem mais atraente e renomada diante do seu nicho de atuação. Na área jurídica, muitos advogados estão descobrindo o poder que essas estratégias têm na divulgação dos seus serviços.

Isso se deve, em muito, ao potencial de alcance que a internet proporciona aos profissionais que se desafiam a produzir conteúdo e construir sua própria audiência nas mídias sociais. Esse é o caso da advogada Flávia Lopes, que possui dois escritórios e também ajuda os bacharéis de direito com conteúdos educativos em seu perfil no Instagram, reunindo mais de 14 mil pessoas.

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Ao LeiaJá, ela fala sobre seu início no marketing jurídico: “Ingressei nas redes sociais em 2018, quando decidi empreender totalmente sozinha. Foi nessa época que percebi que o mercado é de quem tem coragem de pensar diferente e, por mais conservadora que seja a área do Direito, eu senti que precisava ir além e explorar as plataformas, interagir, gerar conexões com o meu público-alvo, e assim, me manter atualizada com a realidade do mundo.”

Flávia conta que investir na sua comunicação foi um diferencial na sua carreira: “O marketing é uma ferramenta, um facilitador, que tem me permitido aumentar o número de clientes dos meus escritórios, me aproximar dos clientes já estabelecidos e encontrar diferentes oportunidades de atuação no universo do Direito.”

Estratégias usadas

Como estratégia de posicionamento, a advogada conta que usa o marketing digital sem abrir mão do tradicional “boca a boca”. Ela ainda destaca que o ideal é unir as táticas. Na sua rede social, que conta com uma identidade visual estabelecida, conteúdos educativos e também um pouco da sua vida pessoal, é perceptível a construção de uma imagem profissional bem arquitetada. 

“Tem de tudo um pouco! Atuo nas plataformas de modo a fornecer suporte, principalmente aos advogados recém-formados. São publicações recheadas de dicas, ensinamentos, técnicas e conselhos para os jovens advogados.”, explica.

Flávia destaca que, além de educar, ela busca motivar os seus seguidores. “Mas não me limito somente a isso, eu também adoro escrever e compartilhar matérias de engrandecimento profissional, empoderamento da mulher advogada, atualizações legislativas e posts informativos de fácil compreensão, com a finalidade de atualizar a população acerca de seus direitos.”

“Além disso, nunca me esqueço do entretenimento, afinal, muitas pessoas buscam as redes para um 'break', então lanço matérias com dicas de filmes jurídicos, looks, viagens, bastidores de escritórios, empreendedorismo e outros materiais”, complementa.

Vida pessoal nas redes

Ao visitar o Instagram de Flávia, é possível ver uma predominância dos conteúdos mais educativos para a área de direito, como também um pouco da sua vida pessoal, seu relacionamento com seus colegas de trabalho, passeios e outras atividades que ajudam a humanizar o seu perfil. Ao LeiaJá, ela conta a importância dessa combinação:

“É um aspecto essencial. Só criamos conexão com o público quando permitimos que eles nos conheçam. Nas mídias sociais, as pessoas não querem apenas se conectar a uma marca, para não ficar frio e distante, a 'questão humana' precisa estar presente. Eu gosto de compartilhar minha rotina, acompanhar o interesse dos seguidores, ler e responder aos comentários. Realmente acho prazerosa essa dinâmica, a interação e a conexão criada”, relata.

Resultados

Enquanto a transformação na sua carreira, a advogada conta que sua vida mudou complemente com a ajuda das mídias sociais, entre seus resultados, ela relata que conseguiu novas oportunidades de negócios, conquistou clientes fora do seu limite geográfico, aproximou seu relacionamento com os clientes, além de aumentar o sucesso de metas e objetivos dos seus escritórios. 

Marketing pessoal

Para conhecer uma pouco mais sobre os impactos que a construção do  marketing pessoal tem na carreira, o LeiaJá conversou com a especialista em marketing digital e professora da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, Olga Siqueira, que explicou um pouco mais sobre o que é essa ferramenta e o porquê é imprescindível que os profissionais jurídicos invistam nela.

“O marketing pessoal é um conjunto de ferramentas e ações intencionais voltadas para melhorar a percepção que o outro, ou seja, quem compra um produto ou contrata um determinado serviço, tem ao entrar com contato com o prestador, a exemplo de um advogado, se formos falar de marketing jurídico.”, explica.

Olga explica que o  marketing envolve diversos aspectos da comunicação do profissional. “Essa estratégia engloba desde a vestimenta escolhida para uma reunião de negócios até a seleção de postagens pessoais que o profissional faz na plataforma Instagram, por exemplo, pois sabemos que essa exposição é um recorte da realidade: mostramos o que desejamos mostrar. E podemos fazer isso de forma estratégica.”

De acordo com a especialista em marketing digital, a reputação sempre foi uma parte essencial para o sucesso de um profissional, principalmente para os advogados. Contudo, com a internet, essa ideia foi amplificada de maneira que se dedicar à imagem criada através das mídias é atualmente parte inseparável do trabalho. 

“É importante lembrarmos que, atualmente, as marcas e os profissionais já estão sendo citados no ambiente digital por meio de elogios e críticas numa espécie de economia da recomendação, liderada pelos próprios usuários das redes sociais, os internautas, os consumidores comuns. Sendo assim, adotar o marketing digital é a maneira mais indicada para que esses atores possam contar sua versão ou narrativa oficial”, explica. 

Nesse aspecto ela destaca o papel da criação: “A produção de conteúdo é um ótimo caminho para gerar clareza, confiança e aproximação. Por meio desses materiais, o profissional pode apresentar determinado serviço, destacar suas vantagens, responder dúvidas frequentes e, assim, criar um relacionamento com o potencial cliente por meio da oferta de informações relevantes, gratuitas e frequentes.”

Dicas para os advogados

Para os advogados recém formados ou para aqueles que possuem anos de experiência, mas ainda não embarcaram no marketing on-line, Flávia recomenda a criação de um planejamento minucioso, o estudo do seu público-alvo e, principalmente, se comprometer a criar conteúdos que informem e ajudem de verdade as pessoas.

“Creio que o primeiro passo é identificar o seu público, quem são as pessoas que você quer atingir com o seu trabalho digital. Feito isso, você precisa estabelecer métodos para se comunicar com essas pessoas, falar a língua delas e ofertar conteúdo realmente interessante para elas”, recomenda.

Ela ressalta a importância do compromisso com os conteúdos. “As mídias sociais não são panfletos de supermercado, não adianta você só ficar se promovendo. No mundo digital, para se destacar, é importante você oferecer conteúdo relevante ao seu público e não basta apenas disponibilizar as postagens, é vital interagir, criar conexões e ouvir os seus seguidores. A internet é uma avenida de mão dupla, não é como a TV da sala onde o público só escuta calado.”

A respeito do posicionamento nas redes sociais, Olga recomenda uma proposta mais pessoal: “Com a tendência da humanização das marcas, uma exposição híbrida num único perfil pode ser bem-vinda desde que as postagens respeitem o bom-senso e o objetivo das interações (a construção da sua imagem é perene, a cada curtida ou comentário, um 'tijolinho' é acomodado).”

Uma das dicas de Olga é escolher uma “personalidade” para sua marca pessoal: “É importante se posicionar de forma clara. Como eu quero ser percebido pelo mercado consumidor e meus pares? Competente? Confiável? Após esse diagnóstico, criar conteúdos que reforcem esse 'rótulo' escolhido, direcionando os temas a serem explorados, a linguagem a ser utilizada e o tom a ser adotado em todas as ações.”

A especialista também diz que é importante conhecer o nível de conhecimento da audiência a respeito do serviço que deseja ofertar, para saber como produzir o conteúdo. Se for um nível baixo, ela recomenda materiais didáticos e leves, se tiverem um nível alto, pode-se explorar formatos mais inventivos, dotados de maior liberdade criativa.

Por fim, Olga destaca a importância do relacionamento: "Lidamos com pessoas. O consumidor é uma pessoa, com seus anseios e angústias, vivendo num mundo em acelerada transformação. E o marketing e a tecnologia são, por sua vez, ferramentas que podem impactar positivamente essas pessoas. No fundo, elas buscam soluções, querem ser escutadas e se sentirem especiais de alguma forma.”

Em direito de resposta por ter sido chamado de "ex-presidiário" por Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que foi preso para facilitar a eleição do atual presidente da República. O petista ainda pontuou estar "mais limpo que ele ou qualquer parente dele".

"Ele sabe a razão pelas quais eu fui preso. Foi para ele se eleger presidente da República porque era preciso tirar o Lula do processo. Eu, nesse processo todo, estou mais limpo do que ele ou qualquer parente dele. Fui julgado e considerado inocente pela Suprema Corte", destacou durante participação no primeiro debate presidencial na TV, na Band.

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Lula ainda provocou o adversário ao dizer que, se eleito, vai "apagar todos os sigilos" decretados pelo candidato à reeleição em "um decreto só".

Nesta quinta-feira (12), a partir das 14h, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realizará a leitura da Carta às Brasileiras e Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, que foi elaborada Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), além da leitura do documento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

O ato será realizado no Hall da reitoria, Prédio Central, no campus Recife. De acordo com Marcelo Carneiro Leão, a ação se pauta no fato de ser a democracia um dos maiores bens que a sociedade conquistou, sendo também um elemento primordial para a universidade. O reitor também reiterou a confiança no sistema eleitoral e a importância do respeito à vontade popular.

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Além do mais, a UFRPE destaca a importância das universidades na defesa da democracia, já que esta é necessária para o desenvolvimento científico, tecnológico, educação inclusiva e pluralidade cultural, que são valores intrinsecamente ligados ao estado democrático. 

A instituição assegura que o documento é apartidário e recebeu a adesão de mais de 800 mil assinaturas, tendo como inspiração a carta aos brasileiros, que foi escrita pelo professor da Universidade de São Paulo (USP), Goffredo da Silva Telles Junior e foi lida em 8 de agosto de 1977.

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