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No discurso de abertura da 70ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, nesta segunda-feira (28), a presidente Dilma Rousseff voltou a defender a reforma estrutural da entidade, inclusive do Conselho de Segurança. Essa é uma questão que vem sido defendida pelo Brasil há alguns anos. Para a chefe do Executivo brasileiro, esse é o momento de a ONU avançar nessa discussão.

Dilma disse que a Organização obteve grandes avanços ao incorporar na agenda 2030 os desafios do desenvolvimento sustentável e priorizar os desafios urbanos e questões de gênero e de raça. No entanto, ela ressaltou que houve recuos. “Não se conseguiu obter o mesmo êxito na segurança coletiva (...). Os conflitos regionais, alguns com alto potencial destrutivo, assim como a expansão do terrorismo que mata homens, mulheres e crianças, que destrói patrimônio da humanidade, que se expulsa de suas comunidades seculares milhões de pessoas mostram que a ONU está diante de um grande desafio”, frisou.

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“Não se pode ter complacência com esses atos de barbárie, como aqueles perpetrados pelo chamado Estado islâmico e por outros grupos associados”, sustentou a presidente, dizendo que a situação dos refugiados é consequência das ações dos conflitos civis e militares em várias nações, que “abriu espaço para a proliferação do terrorismo”.

Para a brasileira, a indicação causada pelo foto do corpo de um menino sírio numa praia da Turquia deve gerar ações de solidariedade prática. “Em um mundo onde circulam livremente mercadoria, capitais, informações e ideias, é absurdo impedir o livre trânsito de pessoas”, defendeu.

Dilma disse que o Brasil está “de braços abertos para receber refugiados”, sendo aplaudida pelos chefes de Estado e Governo presentes. “Somos um país multiético, que convive com as diferenças e que sabe a importância delas para nos tornar mais fortes, mais ricos, mais diversos tanto cultural, quanto social e economicamente”.

A presidente disse que esse cenário precisa gerar mudanças abrangentes nas estruturas da ONU. No final de semana em Nova York, Dilma discutiu o assunto com representantes da Alemanha, Japão e Índia.

“Seu Conselho de Segurança precisa ampliar seus membros permanentes e não-permanentes para tornar-se mais representativo, mais legítimo e eficaz”, defendeu ela, que disse que a maioria dos Estados-membros da ONU espera que uma ação nesse sentido seja tomada. “Temos a esperança de que a reunião que hoje se inicia entre para a história como ponte de inflexão na trajetória das Nações Unidas, que traga resultados concretos no longo e inconcluso processo de reforma da Organização”, salientou.

No pronunciamento, a presidente Dilma defendeu ainda a criação do Estado Palestino, "que conviva pacificamente com Israel, e elogiou a restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos, bem como o acordo nuclear com o Irã.

 

Em Nova York para a abertura da Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, a presidente Dilma Rousseff fará o discurso de abertura dos debates na próxima segunda-feira (28). A expectativa é de que ela repita um dos assuntos destacados nos pronunciamentos dos anos anteriores: a necessidade de haver mudanças na entidade.

Um dos pontos mais defendidos pela chefe do Executivo brasileiro tem sido o da reforma do Conselho de Segurança da ONU, do qual o Brasil tem interesse e já articula uma possível participação. O discurso, no entanto, deve abranger também a forma como a entidade enfrenta dos desafios globais, como a imigração e refugiados, além dos conflitos civis e militares entre os países.

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No ano passado, Dilma disse que um Conselho de Segurança mais representativo - com mais membros de diferentes continentes - seria mais eficaz na resolução de conflitos mundiais através da intermediação. "Os 70 anos das Nações Unidas, em 2015, devem ser a ocasião propícia para o avanço que a situação requer. Estou certa de que todos entendemos os graves riscos da paralisia e da inação do Conselho de Segurança das Nações Unidas", frisou.

"Somente a ampliação do número de membros permanentes e não permanentes e a inclusão de países em desenvolvimento em ambas as categorias permitirá sanar o atual déficit de representatividade e legitimidade do Conselho", disse a presidente em 2013. No ano anterior, Dilma declarou que o Brasil sempre apoiará as medidas indicadas pela ONU, mas que o Conselho de Segurança precisa ser reformado para retomar o controle internacional. "Queremos ações legitimas, fundadas na legalidade internacional".

O retorno dela ao Brasil deverá ser na própria segunda, após o discurso. No país, ela dará continuidade às negociações da reforma ministerial, que deve ser concluída e anunciada na próxima semana.

Lenda do futebol, modelo e pai de quatro filhos, David Beckham foi à sede da ONU, em Nova York, nesta quinta-feira para pedir aos líderes mundiais para acabar com a violência contra as crianças.

O ex-capitão da seleção inglesa pediu aos líderes que ponham as crianças no centro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a nova agenda para os próximos 15 anos que a Assembleia Geral da ONU adotará no fim de semana.

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Muitos objetivos se referem diretamente às crianças: garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, eliminar a pobreza, conquistar a segurança alimentar e promover a agricultura sustentável.

Beckham, que foi embaixador do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) durante onze anos, disse no evento, no qual estava presente o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que 2014 foi "um dos anos mais devastadores para as crianças".

Mais de 15 milhões de crianças foram expostas "extrema violência e muitos mais afetados por desastres naturais", disse, advertindo que "2015 vai pelo mesmo caminho".

"Como embaixador da ONU e como pai, me parte o coração ver crianças que continuam sofrendo", disse o ex-meia de 40 anos, que jogou no Manchester United, Real Madrid e LA Galaxy.

"Todas as crianças compartilham a mesma esperança de um futuro melhor. Com o mundo centrado nos novos objetivos globais, há uma oportunidade real de tornar esta esperança em realidade", disse.

Ban e Beckham ajudaram a descobrir uma instalação digital na entrada da sede da ONU que distribui mensagens a crianças de todo o planeta sobre suas vidas e esperanças para o futuro.

"Todas as crianças têm voz, mas muitas vezes não são ouvidas", disse Beckham. "Neste momento crucial, quando todos os líderes do mundo estão reunidos aqui em Nova York... Suas vozes serão ouvidas".

Beckham disse que "não descansará" até que as crianças, especialmente as mais desfavorecidas, estejam "no coração dos novos objetivos".

Trata-se da segunda visita de Beckham a Nova York em poucos dias. A anterior foi em 13 de setembro para assistir ao desfile de moda de sua esposa, Victoria, e a final masculina do aberto dos Estados Unidos de tênis.

A presidenta Dilma Rousseff participou da cerimônia de entrega do XXVII Prêmio Jovem Cientista, realizada no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (15). Na solenidade, a presidenta discursou sobre a necessidade de investir na ciência para a transformação do mundo. "Acredito que foi a Bárbara Cardoso que usou várias vezes a expressão 'A ciência para transformar o mundo'. De fato a ciência transforma o mundo. E é por isso que nós devemos dar tanta atenção no Brasil à questão da ciência, da tecnologia e da inovação, porque ela transforma o mundo", defendeu.

Na fala, Dilma ainda afirmou que a ciência leva melhores condições de vida às pessoas, desde os tempos da bíblia. "Em um país pacífico, como é o nosso, em um país que pretende cada vez mais se desenvolver considerando a capacidade de distribuir seu desenvolvimento com a sua população, transformar o mundo significa, necessariamente, levar a cada uma das pessoas as melhores condições de vida. E é isso que a ciência faz, desde a Arca de Noé".

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Veja o trecho do discurso da presidenta no vídeo a seguir:

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Quem assistiu ao Video Music Awards no último domingo, dia 30, provavelmente viu Kanye West receber um prêmio por sua carreira e ainda fazer um discurso em que anunciou que irá concorrer à presidência dos Estados Unidos em 2020. Dentre muitos aplausos, o rapper ainda não poupou palavras ao falar das premiações do mundo da música, alegando injustiça, já que apenas um, de cinco artistas, acaba saindo como vencedor em uma categoria.

Um dos exemplos usados para explicar melhor sua opinião foi o Grammy de 2007 com Justin Timberlake, Gnarls Barkley, Cee Lo Green, Dixie Chicks e Red Hot Chili Peppers como indicados ao prêmio de Melhor Álbum do Ano. Dixie Chicks acabou levando a melhor, por isso Kanye disse o seguinte no VMA:

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- Eu sentei no Grammy e vi Justin Timberlake e Cee Lo perderem. Gnarls Barkley e o álbum com Sexyback (Canção de Justin)... Justin, não estou querendo te envergonhar, mas eu vi esse homem em lágrimas. E eu fiquei pensando que tipo, ele mereceu ganhar um Álbum do Ano. (...) Como você pode explicar isso?

Kanye sugeriu ter visto Justin triste por não ter ganho o grande prêmio daquela edição e, em resposta ao discurso do rapper, o cantor se pronunciou por meio de seu Twitter:

Kanye é fofo, gente.

Logo em seguida, consertou:

Piadas, gente... Piadas #relaxem.

Duas horas depois, Justin resolveu postar outra mensagem, dessa vez deixando clara a sua opinião sobre o discurso:

Falando nisso... Eu acabei de ver o discurso completo de Kanye... Ele sempre tem um ponto. E eu o apoio. #Verdade.

As críticas feitas pela deputada do Democratas, Priscila Krause, na última segunda-feira (24), sobre o gasto do governo estadual com pessoal, não ficaram sem resposta. Nesta terça-feira (25), o líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges afirmou ter ocorrido uma redução com os gastos dos cargos comissionados, ocupados por livre nomeação do gestor, em 9%.   

Durante o discurso de Borges no Plenário da Casa, ele destacou: “O que houve foi uma migração dos cargos comissionados para a função gratificada, o que representa uma valorização dos funcionários efetivos do governo", ressaltou. 

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O líder do governo na Alepe também citou outros ajustes feitos pelo governo estadual, devido a crise pela qual o país vem atravessando. “O governador Paulo Câmara, já em janeiro, antevendo a gravidade da crise, determinou um contigenciamento à época de R$ 300 milhões. Nós economizamos nesse período R$ 20 milhões em serviços  de consultoria, R$ 15 milhões em serviços de locação de veículos, R$ 15 milhões em publicidade, R$ 12 milhões em diárias, R$ 3 milhões em  telefonia fixa e móvel, R$ 1,5 milhão  na manutenção da frota, R$ 1,5 milhão em passagens, R$ 1,4 milhão em locação de imóveis, R$ 700 mil em combustíveis e R$ 400 mil em passagens internacionais, entre outros itens”, pontuou. 

De acordo com Borges, os cortes fizeram com que os cofres públicos obtivessem uma economia de mais de R$ 200 milhões, em relação ao mesmo período de 2014. “Se compararmos com a autorização orçamentária que tínhamos para gastar, essa economia chega à casa de quase R$ 500 milhões”. “Essa economia é fruto da compreensão de que estamos vivendo uma crise no País. Os estados brasileiros de uma maneira geral estão enfrentando dificuldades tremendas. E aqui em Pernambuco não podia ser diferente. Tivemos uma frustração de receita de R$ 1,2 bilhão nesses seis meses, incluindo as famosas operações de crédito, e mais de R$ 330 milhões de frustração de ICMS”, afirmou. 

O deputado finalizou seu pronunciamento lembrando que a postura do Governo de Pernambuco continuará sendo a de reagir, procurando alternativas para fazer frente à crise. Ele citou como exemplo a possibilidade de licitar a Folha de Pagamento e de antecipar os depósitos de dívidas para buscar recursos. 

Em meio a sua defesa ao trabalho da gestão Paulo Câmara, Borges aproveitou para alfinetar o governo federal.  “Embora Pernambuco seja um estado equilibrado, que ocupa apenas 54% de sua receita com dívidas, enquanto o Rio Grande do Sul, por exemplo, ocupa 213% da sua receita, Rio de Janeiro 177%, São Paulo 147% e Minas Gerais 182%, temos que jogar duro e esperar que venham de Brasília sinais positivos e, lamentavelmente, isso não tem ocorrido. Essa crise, que não foi criada nos estados, vem penalizando todo mundo. Ela foi gerada a partir de descaminhos nas políticas macroeconômicas e agravada por medidas eleitorais", finalizou.

Deixando as divergências políticas e partidárias de lado, o líder do PT no Senado, Humberto Costa, subiu à tribuna da Casa nesta quinta-feira (13) para reverenciar a memória do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, pela passagem de um ano do seu falecimento. Durante sessão especial de autoria do senador Roberto Rocha (PSB-MA), o petista alegou que o ex-líder do PSB uniu Pernambuco. 

Para o parlamentar, a homenagem prestada pela Casa é absolutamente justa a “alguém que conseguiu, ao longo de sua trajetória, construir pontes, relações e produzir consensos”. Segundo o petista, a história de Eduardo Campos é profundamente vinculada à história do avô, Miguel Arreas, "outro brasileiro que deixou muitas saudades”.  

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Mesmo tendo estado em palanques diferentes de Campos nas últimas eleições, Humberto Costa enalteceu o ex-governador. "Eduardo fez um grande projeto que uniu Pernambuco. Costumo dizer que sem Lula o Estado jamais avançaria como avançou. Mas, sem Eduardo, Pernambuco não teria aproveitado a oportunidade. Ele fez uma grande gestão, principalmente porque soube trabalhar em parceria com governo federal”, destacou.

Segundo o senador, Eduardo conseguiu mostrar que é possível mexer na estrutura do Estado para ajudar a população. “Ele fez, como costumamos dizer no Nordeste, a máquina moer para os que mais precisavam. Essa foi a maior contribuição que deu ao nosso Estado. Ao Brasil, ele deu a sua contribuição pela capacidade de articulação e diálogo”, comentou.

De acordo com Humberto, no atual ambiente de polaridade e intolerância no país, Eduardo faz muita falta. “Qualquer que fosse a sua posição e mesmo que fosse um político sem mandato agora, ele estaria tentando unir a nossa sociedade para superar a crise e construir um Brasil melhor”, afirmou. “Em meu nome, no nome de Lula e do PT, fazemos aqui esse reconhecimento do papel cumprido por Eduardo”, disse Humberto.

Durante discurso proferido na noite desta terça-feira (11) na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) relembrou a atuação do ex-governador Eduardo Campos e partilhou que “esses dias trazem lembranças dolorosas”. A fala do socialista foi proferida na sessão solene em homenagem ao ex-líder socialista requerida pelo deputado estadual Lula Cabral (PSB).

Num texto longo de três páginas, o governador falou da falta que Campos faz, dos projetos relevantes de sua autoria quanto parlamentar e conclamou que: “poderemos continuar a revolução que ele iniciou em Pernambuco e, até mesmo, espalhá-la pelo Brasil”, pontuou.

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Confira o discurso de Câmara na íntegra:

Nesta semana de intensas emoções para todos nós, em que ontem celebramos os 50 anos do nascimento de Eduardo Campos e, em um espaço de apenas três dias, estaremos lembrando o aniversário de um ano de sua morte, é natural e justo que tenhamos inúmeras homenagens prestadas a uma das mais brilhantes personalidades que nosso estado já teve. São todas, sem dúvida, homenagens merecidas e muito importantes.

Mas falar de Eduardo desta Tribuna, homenageá-lo neste Plenário, tem um simbolismo muito especial. Foi desta Casa que, há 25 anos, ele exerceu com muita competência e destaque seu primeiro mandato parlamentar. Que deu os primeiros passos na sua vitoriosa e exemplar carreira política. Os quatro anos que ele passou aqui, sem dúvida, foram de muito aprendizado e afirmação.

Como deputado estadual, aos 25 anos de idade, Eduardo já defendia as ideias e propostas, já apresentava muitas das qualidades – a postura e a coragem, a coerência e a firmeza – que fizeram deles um dos maiores homens públicos do nosso tempo.

Uma análise detalhada da atuação parlamentar de Eduardo Campos na Assembleia Legislativa de Pernambuco comprova que ele, já naquela época, possuía uma característica que o acompanhou por toda vida pública: a capacidade de pensar a longo prazo. Essa visão estratégica voltada para o futuro estava presente quando ele pregava a descentralização e interiorização do desenvolvimento, quando ele pedia por mais investimentos em Suape, cobrava a construção da Transnordestina ou mesmo quando propunha medidas avançadas de defesa do desenvolvimento sustentável.

Um bom exemplo disso foi o Projeto de Lei, isso há 25 anos, que, entre outras coisas, vetava o estado conceder qualquer benefício, incentivos fiscais ou creditícios, às pessoas físicas ou jurídicas que com suas atividades, poluíssem o meio ambiente. Era um projeto arrojado, que antecipava uma série de questões que entrariam na pauta política e econômica nos anos seguintes.

Outro bom exemplo que ilustra bem sua atuação aqui na Casa de Joaquim Nabuco foi a proposta apresentada por ele para tornar gratuita a Universidade de Pernambuco, que na época se chamava Fesp. Rejeitado o projeto, a gratuidade só veio acontecer quando Eduardo foi eleito governador, mostrando, neste caso, mais uma qualidade sua: a coerência.

Não há como negar que estes dias trazem muitas lembranças doloridas. Em um momento de tantos problemas e dificuldades, esta semana aumenta ainda mais aquela triste sensação do “que poderia ter sido…” Daquele: “se Eduardo estivesse vivo”… Confesso que compartilho destas lembranças doloridas, dessas sensações tristes, desses lamentos com vocês. Com o povo de Pernambuco.

Mas queria aproveitar que estou neste espaço de política (que, diga-se de passagem, Eduardo exercia com muita competência e dignidade), de debate e consenso, queria aproveitar que estou na Casa de todos os pernambucanos e diante de seus legítimos representantes, para pedir que, quando essa semana de homenagens passar, nós arranjemos um lugar lá no fundo do nosso coração para guardarmos os lamentos.

Isso não significa esquecer o que aconteceu. Esquecer o passado. Muito pelo contrário. Significa, sim, lembrar dos ensinamentos e do exemplo de Eduardo e transformá-los em ação. Significa nos espelharmos nas ideias e na maneira como ele defendia essas ideias, daqui desta Tribuna e em toda sua vida pública.

Chegou a hora – e este é o convite que quero reforça a todos vocês – de trocarmos o “que poderia ter sido” pelo “que pode ser”.

Tenho certeza de que não existe – e dificilmente existirá – outra pessoa como Eduardo Campos. Mas também tenho a convicção de que juntos, cada um dando o melhor de si, poderemos dar continuidade ao trabalho que ele vinha fazendo. Que poderemos realizar seus sonhos e ideais. Honrar sua memória. Que poderemos continuar a revolução que ele iniciou em Pernambuco e, até mesmo, espalhá-la pelo Brasil.

Mesmo sem estar fisicamente presente, Eduardo continua nos unindo. Nos inspirando. Nos empurrando para frente. Fazendo que não desistamos. E isso tem feito a diferença para continuarmos com a cabeça erguida, com vontade de ver, viver e fazer aquilo que ele queria que nós fizéssemos.

Sermos cada dia melhores, trabalharmos com afinco, defendermos quem mais precisa, cuidarmos com zelo da coisa pública, prezarmos por uma gestão eficiente e eficaz, baseadas em ferramentas modernas e ancorada em uma visão estratégica voltada para os objetivos, ouvindo as pessoas, prestando conta dos nossos atos e ações. Essa é a melhor homenagem que poderemos prestar a Eduardo. Este é o melhor serviço que estaremos prestando ao nosso estado e ao nosso país.

A presidente Dilma Rousseff fez nesta segunda-feira (10) em São Luís (MA), uma das declarações mais fortes contra o movimento de perda de apoio no Congresso que vem abalando seu governo nas últimas semanas. Dilma afirmou que, no atual momento de dificuldades, o Brasil precisa mais do que nunca de pessoas que pensem primeiramente no bem do País e não "em seus partidos e projetos pessoais".

"Quando há dificuldades, não adianta brigar um com outro, porque não vai resolver a situação. É necessário que medidas urgentes sejam tomadas. Ninguém que pensa no povo brasileiro deve aceitar a teoria de que: "eu não gosto do governo, então vou enfraquecer 'ele', a teoria do quanto pior, melhor. Melhor pra quem?", questionou Dilma durante evento para a entrega de casas populares no Maranhão.

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A presidente afirmou que não aceita "nenhuma medida que leve à instabilidade política e econômica". "Não concordamos com medidas que levem o caos às finanças do governo federal, de Estados e municípios", acrescentou. Ela convocou a população a repudiar sistematicamente o "vale-tudo" contra o governo, em qualquer esfera. "No vale-tudo, quem acaba sendo atingido pelo 'quanto pior, melhor' é a população", ressaltou.

Dilma voltou a admitir que o Brasil passa por um momento de dificuldades, mas reiterou que o País é muito mais forte que isso. "Estamos em uma travessia, não estamos parados." Ela apontou que esses momentos geralmente causam incertezas e apreensão nas pessoas, mas pediu calma e disse que a situação é temporária. "Vai passar e passar rápido", garantiu.

A presidente fez um defesa enfática dos programas sociais, afirmando que mesmo durante essa "travessia", projetos como o Minha Casa Minha Vida (MCMV), Bolsa Família e Mais Médicos não serão abandonados. "Eu trabalho dia e noite incansavelmente para que a travessia seja a mais breve possível", afirmou.

A presidente foi ovacionada pela plateia, que cantava dizeres como "olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma" e "no meu País, eu boto fé, porque ele é governado por mulher". Ela também recebeu um forte apoio do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que citou vários programas do governo federal como motivo para defender a presidente.

Dilma participou hoje da entrega de 4.467 moradias do Minha Casa Minha Vida, em quatro cidades: São Luís e Caxias, no Maranhão, e Campo Grande e Anastácio, em Mato Grosso do Sul. Na capital maranhense, onde a presidente visitou os imóveis, foram entregues os residenciais Santo Antônio e Amendoeira. Dilma participa também, em cerimônia prevista para as 13h40, da inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão, no Porto do Itaqui.

As declarações do Papa Francisco em sua passagem pela América do Sul foram elogiadas nesta quarta-feira (15) pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa. Para o petista, a postura do líder católico tem um forte viés social e vem ao encontro das esquerdas latino-americanas, que se sentiram encorajadas pelas palavras do Pontífice.

Costa lembrou que os governos de esquerda do continente tiveram diversas políticas elogiadas nos discursos de Francisco, que demonstrou estar de mãos dadas com a inclusão dos mais pobres, com o diálogo permanente e contra a intolerância e o consumismo. “Disse ele, com toda a razão, que os pobres são a dívida que a América Latina tem. De fato, a luta pela inclusão no nosso continente é algo que só foi verdadeiramente assumido quando governos de esquerda, compromissados com as causas sociais, chegaram ao poder nesses países”, destacou.

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Na visão do parlamentar, a própria escolha do roteiro feita pelo Santo Padre, passando por Equador, Bolívia e Paraguai, já foi revestida de uma enorme simbologia política, tendo em conta o quadro de pobreza, desigualdade social, espoliação dos povos indígenas pelas elites brancas e dos sanguinários regimes autoritários que marca a história desses países. “O Papa reconheceu - num gesto de imensa significação, que incomodou muitas forças reacionárias - os esforços feitos pelos presidentes do Equador, Rafael Correia, e da Bolívia, Evo Morales, em favor do desenvolvimento inclusivo nos países que governam”, afirmou. 

Segundo Humberto Costa, o Papa Francisco fez críticas pontuais e necessárias sobre a desigualdade econômica. “Não foram poucos os que receberam com imenso desconforto as suas palavras, incomodados pelas críticas elegantes, mas extremamente afiadas do Pontífice a um modelo de que muitos ricos se locupletam em prejuízo dos mais pobres”, frisou.

Outro assunto lembrado pelo parlamentar foi a condenação feita por Francisco à idolatria ao capital e ao fato de o dinheiro dirigir as opções dos seres humanos. O senador acredita que a avidez pelo dinheiro tutela todo o sistema socioeconômico e, como diz o Papa, “arruína a sociedade, condena o homem, transforma-o em escravo, destrói a fraternidade inter-humana, coloca povo contra povo e, como vemos, até põe em risco esta nossa casa comum”.

Humberto Costa também aproveitou o pronunciamento para enaltecer o ex-presidente Lula e comentar os avanços do país. “Quantos ainda não lamentam, neste país, não poderem mais dispor de empregados domésticos em regime praticamente de semiescravidão. Quantos não foram os que reclamaram, com toda a carga de racismo e preconceito, que os aeroportos tinham virado rodoviárias, em razão do espetacular acesso a que os mais pobres tiveram às viagens de avião?”, disparou. 

Respondendo de forma indireta às críticas da oposição, o petista disse que as ideias do Papa são infinitamente mais avançadas e iluminadas do que muitas das que circulam hoje no Brasil, principalmente no que diz respeito à regulação econômica dos meios de comunicação e as sugestões de mudança no setor que “se propõem a acabar com esse monopólio nefasto e carcomido, usado escandalosamente para a defesa de interesses de grupos políticos e econômicos”, pontuou, pedindo as pessoas uma reflexão sobre as palavras de Francisco, considerado por ele um grande líder espiritual e político.

 

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, protestou nesta quarta-feira (15) contra o relatório apresentado pela comissão de parlamentares governistas que visitou a Venezuela. Às criticas do parlamentar refere-se pelo fato do senador Roberto Requião e demais parlamentares terem considerado que a Venezuela vive dentro da normalidade política, embora oposição tenha encontrado políticos com direitos cassados e mais de 80 oposicionistas presos. O documento oficial é assinado também pelos senadores Lindberg Farias (PT-RJ), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e Telmário Mota (PDT-RO). 

Os senadores governistas foram à Venezuela uma semana após a missão de parlamentares brasileiros de a oposição ter sido impedida de cumprir uma agenda de trabalho no país e visitar os líderes políticos venezuelanos mantidos na prisão pelo regime de Nicolas Maduro. "O país do relatório do senador Requião, infelizmente para todos nós, não foi à Venezuela que visitamos há poucas semanas. Mas, quem sabe, se o governo brasileiro agir, pode vir a ser a Venezuela de um futuro próximo", disparou Neves, em pronunciamento no final da tarde, em Brasília.

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O tucano comparou a ida dos deputados opositores com a visita da base governista e fez várias reclamações. “Até porque, um país que vive na normalidade democrática não pode garantir livre acesso apenas para uma missão parlamentar solidária ao governo circunstancial daquele país vedando o acesso de uma comissão que foi, ali, prestar solidariedade a presos políticos e à oposição. Isso não é uma normalidade que nós, por exemplo, gostaríamos que existisse no Brasil. O livre acesso, a oportunidade de exercer as suas ideias, de dizer o que pensa não pode ser prerrogativa apenas daqueles que apoiam o governo daquele país”, cravou. 

O líder do PSDB contou ter obtido a informação de que a deputada mais votada da Venezuela, agora ex-deputada Maria Corina, teve seus direitos políticos suspensos. “Por 12 meses de forma absolutamente injustificável. Ao mesmo tempo, continuam presos dezenas de cidadãos que queriam manifestar a sua oposição ao governo Maduro”, denuncia, pontuando a existência de alguns avanços. “Reconheço que alguns passos foram dados, e em cima desses passos é que devemos centrar nossos esforços. Acho que o governo brasileiro tem o dever de fazer mais do que vem fazendo até agora, porque, praticamente, nenhuma ação concreta executou. (...). Poderia sim, em um gesto de boa vontade, o governo brasileiro está usando da sua influência, das boas relações construídas, em parte com subsídios dados pelo governo brasileiro, inclusive pela própria Petrobras, utilizar para garantir que seja apressado esse processo de normalização das relações democráticas na Venezuela”, sugeriu de forma irônica. 

Para Neves “a omissão do governo brasileiro ainda é enorme e nós, querendo ou não, somos o país mais representativo do ponto de vista econômico e populacional e mesmo geográfico da nossa região”, considerou, avaliando de a economia do país exterior e a do Brasil. “E também, do ponto de vista econômico dizer, quem sabe daqui a algum tempo, que houve uma normalização e a Venezuela não tem mais uma inflação anual de mais de 100%, com o crescimento negativo da sua economia, como previsto para esse ano, em torno de 7%”, comparou Neves. 

 

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), reconheceu nesta quarta-feira (1º) a necessidade da presidente Dilma Rousseff (PT) liderar um movimento de virada do pessimismo que atinge a maioria dos brasileiros. Segundo o petista, a postura iria auxiliar na retomada do crescimento do país e o otimismo.

“Esse clima construído artificialmente por parte da mídia, pela oposição e pelas elites só será desfeito se a presidenta Dilma assumir a liderança, como animadora do desenvolvimento do país. Ela deve fazer isso em nome dos milhões de brasileiros que acreditam no projeto do PT e do Brasil, mesmo que estejam insatisfeitos momentaneamente”, pediu o petista em sessão no Senado.

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Para o senador, está na hora da área social voltar a ser a protagonista das políticas do Governo Federal e da área econômica retornar ao trabalho, fundamental, nos bastidores. “Presidenta Dilma, sei que as coisas não mudam por decreto e por palavra, mas proíba os ministros de falar sobre ajuste fiscal. Nós temos que sair dessa pauta defensiva que só interessa a quem torce contra o Brasil. Vamos mostrar a perspectivas de futuro que estamos apontando”, sugeriu.

Reforçando o pedido, o parlamentar disse que a inclusão social promovida na última década, já superou todas as adversidades sob a liderança de uma pessoa. “Faço esse apelo, agora, para que Dilma assuma essa função de ser a grande animadora do crescimento da nação”, pediu, citando em seguida trechos proferidos pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama sobre a potência mundial que é o Brasil. "Enquanto ele diz isso lá, nós estamos aqui com esse pessimismo. Temos vigor e musculatura para crescer. O Brasil é grande, em que pese muitos quererem diminuí-lo", observou. 

Humberto também conclamou o PT, os aliados e a militância a ajudarem a virar a pauta. “É importante que todos nós reajamos a essa onda negativa, que passemos a pautar o país e a opinião pública com uma postura proativa, de trabalho, para levar o Brasil a crescer e a avançar nessa agenda de desenvolvimento inclusivo em que ele se inseriu e da qual jamais deve se separar”, acredita. 

Ajustes – O líder do PT acredita ainda que, passado o período de ajuste, um novo ciclo de crescimento sustentável está por vir. Prova disso, segundo ele, é o lançamento, apenas nos últimos 30 dias, de quatro gigantescos planos de amplo alcance para toda a sociedade brasileira que somam quase R$ 500 bilhões em investimentos.

Entre as iniciativas criadas recentemente ele citou o Programa de Investimento em Logística, com previsão de R$ 200 bilhões para resolver os gargalos de infraestrutura; o Plano Nacional de Exportações 2015-2018, que aperfeiçoa mecanismos de financiamentos às exportações; e o Plano Safra 2015-2016, com R$ 187 bilhões para expandir nossas fronteiras agrícolas. 

Outra ação prevista para ser lançada em breve, segundo o senador é o Plano Nacional de Reforma Agrária, por apresentar suas metas para assentar 11 mil famílias até dezembro, 120 mil até o fim do mandato da presidenta Dilma, em 2018.

Candidata derrotada no primeiro turno da última eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva afirmou nesta sexta-feira, 26, que o agravamento da crise econômica ocorreu por "ações erráticas praticadas pelo atual governo".

"Todas as vezes em que promessas mirabolantes são feitas e não são cumpridas, há uma tendência para o retrocesso. Aqueles que prometem o céu e entregam menos que as montanhas acabam contribuindo muito para que os retrocessos aconteçam", disse ela em rápida entrevista após palestra na Câmara dos Vereadores do Rio.

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A ex-senadora, que foi homenageada com uma medalha, disse que aguarda o registro da Rede para contribuir com o que chamou de "atualização da política". "Se fala muito de reforma política, mas ela não vai ser primeiro das estruturas. A reforma tem que ser das posturas", declarou. Ela não quis falar de eventual nova candidatura. "Isso eu não sei. Vou participar do processo político como cidadã em 2016, mas ainda não sei como será minha contribuição, se na militância, com candidatura ou sem."

Para Marina, o quadro atual do País é de "profunda gravidade". "Eu dizia repetidas vezes que o atraso na política ia nos levar a perder o pouco que ganhamos e a oportunidade de fazer avanços. Esse é um momento que requer de nós muita responsabilidade. Olhar os problemas no mérito. Não simplesmente olhar para a crise e ver qual é a vantagem que se pode tirar. É que importa é como resolver a crise", disse.

"Fico muito preocupada por ver movimentos na lógica de recuperar a popularidade. Tem que recuperar é a credibilidade. Isso se recupera dando as respostas que o Brasil precisa. Resolver os problemas que a sociedade está enfrentando. Juros altos, inflação, perda do emprego por milhares de pessoas. O ajuste deveria ter uma cara voltada para sair da crise com uma estrutura melhor do que essa que temos."

O discurso da rainha Elizabeth II com um alerta para a divisão da Europa foi interpretado nesta quinta-feira como uma indicação pró-europeia, no momento em que o primeiro-ministro David Cameron pretende convocar um referendo sobre a eventual saída da UE.

"Sabemos que a divisão na Europa é perigosa e que temos de ficar em alerta, tanto no ocidente, quanto no leste do nosso continente", disse a rainha durante um jantar de Estado em sua visita a Alemanha na quarta-feira, segundo uma cópia do discurso divulgada pelo site da monarquia. "Este continua sendo um desafio comum", disse.

O discurso, com referências históricas às lições da Segunda Guerra Mundial, a queda do muro de Berlim e a reunificação alemã, foi também uma defesa do papel do Reino Unido na Europa.

"O Reino Unido sempre esteve estreitamente envolvido em seu continente. Inclusive quando nosso enfoque principal estava em outro lugar do mundo, nosso povo teve um papel chave na Europa", disse a rainha.

Os jornais britânicos não esconderam a surpresa nesta quinta-feira, mesmo dia em que Cameron apresentará aos colegas da União Europeia em Bruxelas o desejo de flexibilizar os vínculos com o bloco. "A rainha insinua seu desejo de que a Grã-Bretanha permaneça na União Europeia", afirma a manchete do jornal The Guardian.

A matéria afirma que o discurso "estava repleto de algumas pistas sutis e outras nem tanto de sua convicção de que o Reino Unido pertence à União Europeia".

O jornal The Daily Telegraph destaca que "os comentários da rainha podem ser interpretados por alguns como a expressão da soberana no debate da UE". Mas um porta-voz do Palácio de Buckingham citado pela BBC rejeitou a interpretação das palavras da rainha.

"Não se trata da UE. A rainha é apolítica. Nunca expressaria um ponto de vista político", disse o assessor. A rainha tem um papel imparcial na Grã-Bretanha e em raras ocasiões apresenta declarações que podem ser interpretadas como uma opinião sobre acontecimentos políticos atuais.

Conforme se dispôs em reforçar a vinda do Hub Latam no Congresso Nacional após reunir com o governador Paulo Câmara (PSB) e a bancada federal no Recife, o líder do PT no Senado, Humberto Costa, exaltou nesta terça-feira (16) as vantagens da cidade para receber o empreendimento. Em discurso em Brasília, o petista pontuou que a capital pernambucana é a sede do melhor aeroporto do brasileiro, de acordo com a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e tem condições mais estratégicas para receber o novo centro de conexões de voos nacionais e internacionais projetado pelo Grupo Latam Airlines para o Nordeste. 

O senador que fez questão de pontuar à imprensa pernambucana que tem dialogado pessoalmente com os ministros da Defesa, Jaques Wagner, e da SAC, Eliseu Padilha, defende que a capital pernambucana desponta como a favorita na disputa que ocorre com as cidades de Fortaleza e Natal. “Nossa localização geográfica é privilegiada, haja vista decisões anteriores que definiram investimentos nacionais estratégicos, como o dinâmico Complexo Portuário de Suape, a refinaria Abreu e Lima, o polo petroquímico e grandes indústrias, como a fábrica Fiat/Chrysler e a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia, a Hemobras”, ressaltou.

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De acordo com o petista, esses fatores contribuem para um desfecho favorável em outro critério fundamental de avaliação para a recepção do hub: a competitividade de custos e o potencial de desenvolvimento. “O ambiente econômico que Pernambuco experimenta há alguns anos é extremamente favorável. Além de grandes e modernos polos recentemente instalados, nosso Estado é referência nacional em uma série de outras áreas, como a médica e, especialmente, a de tecnologia e inovação, na qual somos considerados o polo mais importante do Brasil na chamada economia criativa”, enumerou.

Deixando de lado as divergências políticas, Humberto elogiou Câmara e destacou os esforços feito pelo governador para a vinda do Hub. “Além disso, o Governo do Estado tem mantido estreito contato com a Latam para negociar, de maneira responsável, os incentivos necessários à viabilização do investimento em Pernambuco”, comentou. Humberto citou que o Governo Estadual, em um gesto significativo, já reduziu de 25% para 12% o ICMS sobre o querosene de aviação. “Somem-se a isso os mais de R$ 6,6 bilhões que foram anunciados, na semana passada, pela presidenta Dilma Rousseff no âmbito do Programa de Investimentos Logísticos, que vão viabilizar desde o Arco Metropolitano do Recife à recuperação e ampliação das BRs 101 e 232, passando por novos e sólidos investimentos em Suape”, completou.

O senador explicou que o novo Hub vai descentralizar a oferta da aviação civil nacional, atualmente bastante localizada no Sul e no Sudeste do país. “Um país que incrementou, na última década, o número de viajantes nos aeroportos em mais de 150% não pode, evidentemente, apresentar uma logística precária de voos”, observou.

O líder do PT também enfatizou que a vinda do empreendimento destacará o Nordeste e trará mais igualdade para o país. “Ou seja, colocaremos o Nordeste como uma nova referência geográfica de atratividade e conectividade internacional, contribuindo para o desenvolvimento regional equilibrado do nosso país”, afirmou o líder do PT. “Mais do que torcendo, estou trabalhando ativamente para que Pernambuco possa sediar esse Hub e estou confiante de que sairemos vitoriosos”, finalizou Humberto.

A expectativa é que o Hub resulte em investimentos da ordem de R$ 4 bilhões, além de gerar entre 8 mil e 12 mil empregos diretos e indiretos. A decisão final sobre qual das três cidades vai sediá-lo será divulgada até o fim do ano.

O presidente Joseph Blatter colocou o seu cargo na Fifa à disposição e convocou novas eleições presidenciais em pronunciamento nesta terça-feira, em Zurique, na sede da entidade. Abatido, o suíço falou brevemente apenas em francês e não abriu espaço para perguntas dos jornalistas.

Confira, em tradução livre, o pronunciamento de Joseph Blatter:

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"Tenho refletido profundamente sobre a minha presidência e sobre os 40 anos em que a minha vida tem sido ligada indissoluvelmente à Fifa e ao grande esporte do futebol. Amo a Fifa mais do que qualquer coisa e quero fazer apenas o que é melhor para a Fifa e para o futebol. Eu me senti obrigado a me apresentar à reeleição, porque acreditava que este era a melhor coisa para a organização. A eleição acabou, mas os desafios que enfrenta a Fifa não. A Fifa precisa de uma profunda reestruturação.

Vou continuar a exercer as minhas funções como presidente da Fifa até essa eleição.

O próximo Congresso da Fifa será no dia 13 de maio de 2016 na Cidade do México. Isso criaria um atraso desnecessário e vou exortar o Comitê Executivo para organizar um Congresso Extraordinário para a eleição do meu sucessor na primeira oportunidade.

Isto terá de ser feito em conformidade com os estatutos da Fifa e temos de dar tempo suficiente para que os melhores candidatos apresentar e fazer campanha. Como não serei candidato, e estou, portanto, livre dos constrangimentos que as eleições inevitavelmente vão se impor, poderei me concentrar na condução de reformas fundamentais que transcendem os nossos esforços anteriores.

Durante anos, temos nos esforçado para colocar em prática as reformas administrativas, mas é claro para mim que devem continuar, mas agora não foram suficientes. O Comitê Executivo inclui representantes de confederações, sobre os quais não temos controle, mas cujas considerações se considera responsabilidade da Fifa. Precisamos de uma mudança estrutural profunda. O tamanho do Comitê Executivo deve ser reduzido e os seus membros devem ser eleitos pelo Congresso da Fifa. As verificações de integridade para todos os membros do Comitê Executivo devem ser organizada de forma centralizada através da Fifa e não através das confederações.

Debemos imponer límites a los mandatos no solo del presidente sino de todos

los miembros del Comité Ejecutivo. He luchado por estos cambios y, como todos

saben, mis esfuerzos han sido bloqueados. Esta vez lo lograré. No puedo

hacerlo solo. He pedido a Domenico Sala que supervise la introducción y

aplicación de éstas y otras medidas. El señor Scala es el presidente

independiente de nuestro Comité de Auditoría y Contralor elegido por el

Congreso de FIFA. Es también el presidente del Comité Electoral ad hoc, y como

tal supervisará la elección de mi sucesor. El señor Scala goza de la confianza

de un gran número de interesados dentro y fuera de la FIFA y posee los

conocimientos y la experiencia necesarios para ayudar a emprender estas

grandes reformas.

Nós precisamos impor limites aos mandatos não só para o presidente, mas para todos os membros do Comitê Executivo. Eu lutei para que essas alterações fossem feitas antes e, como todos sabem, os meus esforços foram bloqueados. Desta vez, vou ter sucesso. Eu não posso fazer isso sozinho. Eu pedi a Domenico Scala para supervisionar a introdução e implementação destas e de outras medidas. Senhor Scala é o Presidente independente do nosso Comitê de Auditoria eleito pelo Congresso da Fifa. É também o presidente do Comitê Eleitoral e, como tal, irá supervisionar a eleição do meu sucessor. O senhor Scala goza da confiança de uma ampla gama de interessados dentro e fora da Fifa e tem os conhecimentos e experiência necessários para ajudar a realizar essas grandes reformas.

É por causa da minha profunda atenção para a Fifa e para os seus interesses que tomei esta decisão. Gostaria de agradecer aqueles que sempre me apoiaram de uma forma construtiva e leal como presidente da Fifa e que têm feito muito para o jogo que todos nós amamos. O que importa para mim mais do que qualquer coisa é que, quando tudo isso acabar, o futebol será o vencedor."

Alvo de debates nas Casas Legislativas do país a fora e também no Congresso Nacional, a reforma política foi o tema do discurso do deputado federal Daniel Coelho (PSDB) nesta quarta-feira (20), na Câmara dos Deputados. Para o parlamentar, a reforma precisa ser feita para a sociedade, não para os políticos. Ele também se posicionou contrário à unificação das eleições para o mesmo ano.

“A reforma política não pode ser a reforma dos políticos e não pode ser analisada pela ótica da manutenção no poder daqueles que hoje exercem mandatos, ou de quem quer fortalecer seu projeto pessoal ou partidário. A reforma tem que ter como foco a aproximação do parlamento com a sociedade, tem que ter como foco um processo mais democrático”, analisou.

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Para o tucano um dos pontos negativos da reforma política é a unificação das eleições, de forma que todos os postulantes sejam escolhidos de uma única vez. “Não há países democráticos que façam eleição geral no mesmo dia, de vereador a presidente da República. Isso só é de interesse de quem quer vincular a eleição única e exclusivamente à questão do poder econômico. Não dá para o eleitor decidir sobre uma eleição de vereador e prefeito, que tratam de uma questão local, até uma eleição para presidente”, pontuou.

De acordo com o deputado, a coincidência de eleições tem interessa apenas aos próprios políticos e prejudica o processo democrático. “Eu vejo na coincidência das eleições, quase que exclusivamente, o interesse da classe política, mas não o interesse da sociedade, que tem o direito de debater, de discutir, e que tem o direito de, a cada dois anos, estar frente a frente com uma discussão política com o seu parlamentar, com o seu vereador, com o seu prefeito”, criticou o tucano. 

Confira o discurso na íntegra abaixo:

Reafirmando o papel de liderança do PT no Senado e de defesa do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Humberto Costa (PT), contabilizou nesta quarta-feira (20), os percentuais de conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco. Segundo o parlamentar 74,5% do equipamento público está pronto. As declarações de o petista foram repassadas durante audiência pública com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, na comissão temporária, da qual é relator.

De acordo com Costa, por determinação da presidenta Dilma, as obras não devem parar sob qualquer hipótese. Ele contou que o mês de abril deste ano foi o que apresentou maior acumulado de desembolso desde que o projeto foi iniciado em 2008: R$ 600 milhões. “Atualmente, a obra emprega mais de nove mil trabalhadores e tem tudo para estar concluída até o fim do ano que vem, dado que o cronograma de execução está perfeitamente em dia. É uma prioridade do governo da presidenta Dilma”, declarou. 

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O senador confirmou que o Eixo Norte, com 402 km no total, já está com 76% das obras executadas e o Eixo Leste, com 220 km de comprimento, apresenta 72,4% de finalização. “A água já está correndo pelos canais e, de acordo com o planejamento traçado pelo Ministério da Integração, nós teremos condições de entregar, já nos próximos três meses, entre 35 e 45 quilômetros de abastecimento d´água efetivo para algumas áreas”, avisou.

Outras ações abordados por Humberto Costa na Casa Legislativa foram a Adutora do Agreste, orçada em R$ 1,3 bilhão e que conta com 61% de execução, e a Adutora do Pajeú, com previsão de R$ 362 milhões e que tem 63% executados. “É importante que registremos aqui que o projeto de Integração do Rio São Francisco se insere no imenso esforço por um desenvolvimento regional equilibrado da federação empreendida pelos governos do PT. Governos que se esforçaram para que as regiões brasileiras tivessem oportunidade de crescer de acordo com as suas potencialidades”, enalteceu, pontuando programas como o Água para Todos e ressaltando os investimentos direcionados, o aumento de produtividade das regiões e a geração de empregos. 

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou nesta segunda-feira (18), a “postura cínica” com que a oposição, especialmente o PSDB, trata os seus escândalos e como ataca o PT e o Governo da presidenta Dilma Rousseff. A análise do petista foi feito durante discurso na tribuna do plenário.

De acordo com o senador, a corrupção tucana, evidenciada em casos como o da compra da emenda da reeleição d o ex-presidente FHC, do cartel do metrô de São Paulo, do mensalão mineiro e, agora, das denúncias contra o governador do Paraná, Beto Richa, são “varridos para debaixo do tapete”. 

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“No PSDB, pau que dá em Chico não dá em Francisco. Assim como silenciou para todos esses casos, o PSDB também faz vista grossa ao governador do Paraná, responsável pelo espancamento de professores da rede pública”, declarou o parlamentar no Twitter. 

Para Humberto o PSDB segue engavetando os casos que lhe são incômodos. “A capacidade de autocrítica do PSDB está no nível do volume morto do Cantareira. Não se ouve uma única palavra do partido ou de seus líderes sobre o tema. Ninguém no PSDB fala, por exemplo, de impeachment de Beto Richa, da mesma forma entusiasmada como alguns tucanos chegaram a tratar quando o alvo era a presidenta Dilma”, comparou.

O petista abordou que Richa é acusado por um auditor fiscal, em delação premiada, de ter recebido R$ 2 milhões para a sua campanha à reeleição no ano passado. O dinheiro seria oriundo de uma máfia de auditores criminosos que cobravam propinas de empresários em troca da redução e até da anulação de calotes tributários. O esquema é investigado pelo Ministério Público do Paraná.  Para Humberto, as delações premiadas válidas para os tucanos são apenas as que atingem seus adversários. Já os delatores que abrem a caixa-preta do PSDB, segundo ele, como o auditor da Receita paranaense, são chamados de “bandidos”. 

“O PSDB tem se especializado nessas críticas seletivas que beiram o cinismo, ao tentar apagar os rastros dos malfeitos e dos desmandos havidos nos seus oito anos de governo”, disse o parlamentar.  “O ex-presidente, antes de sair por aí distribuindo inverdades, deveria fazer uma profunda reflexão sobre os seus mandatos e sobre os casos jamais explicados e convenientemente engavetados das privatizações, da emenda da reeleição, dos bilhões dados aos bancos e do ato que desobrigou a Petrobras de seguir a lei das licitações”, disparou.

PetrobrasNo discurso, o senador também comentou sobre o balanço do primeiro trimestre deste ano divulgado pela Petrobras e comemorou os resultados. "A Petrobras bateu novo recorde na produção de barris de petróleo, chegando a 800 mil barris por dia, extraídos nas áreas do pré-sal nas bacias de Santos e Campos. A oposição ignora esses fatos e as mudanças feitas pela presidenta Dilma na estatal, que começa a superar a crise econômica mundial", detalhou Costa.

O ex-presidente Lula (PT) defendeu, na noite dessa sexta-feira (24), que o PT volte às suas origens, corrija os erros cometidos e dê o exemplo. Segundo o petista, o partido não pode cometer as falhas apontadas em outras legendas. A posição do líder do PT foi exposta durante 3° Congresso das Direções Zonais em São Paulo.

“O PT precisa errar menos. O PT não pode fazer aquilo que crítica nos outros. O PT tem que ser exemplo”, reconheceu. Lula também relembrou os desafios enfrentados na criação da legenda e como eram as primeiras campanhas. “A gente vendia utopia para as pessoas que iam nos palanques assistir o nosso partido”, afirmou. “Vendendo esperança, vendendo futuro, vendendo coisas que nós sonhávamos em construir”, completou.

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Para o ex-presidente, o PT não foi eleito pelo povo para fazer o mesmo que outros partidos. Ele acredita que a legenda conseguiu, depois de quatro derrotas, convencer a sociedade brasileira que era possível construir um novo país, fazendo as mudanças sociais que o povo tanto clamava. “Eu fui eleito presidente para cuidar de todos, mas o pobre é o meu predileto porque é para ele que eu quero governar”, destacou.

Lula pediu ainda que o PT se comunique mais com a população e mostre porque quis permanecer mais um mandato no poder. “Nós precisamos começar a dizer o que nós vamos fazer neste segundo mandato, qual política de desenvolvimento que vamos adotar”, sugeriu e mandou um recado: “Tem que ser melhor que o primeiro”.

Em defesa do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), Lula disse que o atual mandato será concluído de maneira “extraordinária” e pediu à militância que se aproxime de Dilma e lute por ela. “Em vez de a gente se afastar, a gente tem que chegar junto e empurrar para que ela continue sendo a presidenta que nós elegemos”, declarou.

Doações - Lula aproveitou a oportunidade para repudiar a postura da mídia em relação as doações recebidas pelo PT. Ele disse que a imprensa classifica os recursos como dinheiro “maldito”, enquanto o dinheiro recebido por outros partidos “parece dinheiro de dízimo”, criticou.

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