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Em Vancouver, no Canadá, uma mulher foi empurrada para fora do ônibus após ter cuspido no rosto de outro passageiro. O caso foi publicado no TikTok e está sendo investigado pela polícia local. As informações foram divulgadas pela rede de TV local CTV News.

Nas imagens, uma mulher, que não teve a identidade revelada, aparece em pé e sem máscara de proteção. Logo após alguns instantes, ela se vira e cospe no rosto do outro passageiro que estava usando máscara. O rapaz se levanta e joga ela para fora do ônibus.

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Segundo a imprensa local, esse caso aconteceu por causa de uma discussão entre os dois devido ao não uso da máscara por parte da mulher. A polícia canadense diz que só ficou sabendo do caso após a repercussão nas redes sociais. 

"Nós estamos tentando entrar em contato com a pessoa que postou o vídeo num esforço para reunir informações adicionais", afirmou o sargento Clint. Hampton em entrevista à rede de TV CTV News. A mulher, segundo o sargento, ainda pode ser acusada de agressão.

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A dupla Bruno e Marrone está causando o maior 'disse-me-disse' nas redes sociais. No último domingo (13), os cantores participaram de uma live ao lado do cantor Leonardo e dos sertanejos Jorge e Mateus. Durante um dos intervalos da apresentação, os donos do clássico Dormi na Praça se desentenderam.

Bruno gerou polêmica ao criticar Marrone, enquanto o parceiro musical contava uma história. "Para de falar de você. Você fala muito de você, minha fazenda, minha vida, vai se f*", disparou. Ao final do show virtual, Bruno se desculpou por ter se alterado ao vivo.

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"Às vezes eu tenho momento de pânico assim, porque eu amo o Marrone, é um cara que está comigo há 34 anos. Minha personalidade é mais forte, pelo lado explosivo", disse. No perfil oficial dos cantores no Instagram, internautas detonaram a postura de Bruno. "Aproveita o Marrone do seu lado e aprende com ele a ser mais humilde e educado", escreveu um dos seguidores.

Assista ao vídeo:

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Uma discussão entre um major da Polícia Militar e um agente penitenciário terminou em tiroteio no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na noite desse sábado (6). Duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas.

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Segundo a Polícia Militar, a confusão ocorreu em um bar localizado na Rua Professor José Brandão. O major José Dinamerico Barbosa da Silva Filho e o agente Ricardo de Queiroz Costa estavam no local e se desentenderam. A PM não informou o que ocasionou a discussão.

Mas, conforme testemunhas, o major já teria chegado embriagado ao bar. “Ele chegou bêbado, alterado. Destratou o garçom e o dono do estabelecimento. A esposa do agente penitenciário vinha do banheiro e ele soltou uma gracinha pra ela, foi quando começou a confusão. Um dos tiros quase atingiu o filho do agente”, afirmou uma pessoa que não quis ser identificada.

Houve troca de tiros, resultado em duas mortes – uma ainda no bar e outra no hospital. Uma das vítimas fatais foi identificada como Claudio Bezerra Bandeira de Melo e a outra, que morreu no local, era Ekel de Castro Pires. Outras cinco pessoas, incluindo o major e o agente penitenciário, foram levadas para unidades de saúde do Recife.

No estabelecimento foram apreendidos uma pistola cal. 9mm; três carregadores de G2C; 24 munições cal.9mm; uma pistola cal. 40; uma pistola cal. 380; um carregador de pistola 638; e 15 munições de cal. 380.

O material apreendido foi encaminhado para o Departamento De Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que irá conduzir as investigações da ocorrência. Além disso, os agentes públicos envolvidos terão que enfrentar os procedimentos internos previstos pelo regulamento de suas respectivas corporações. A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) foi acionada e está investigando a ocorrência.

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O jornalista Zeca Camargo, novo contratado da Band, causou o maior auê no último dia 7. Segundo informações do site Notícias da TV, ele teve uma discussão séria com Renata Mello, uma das diretoras da emissora, que estava ajudando no programa de Mariana Godoy.

A publicação ainda diz que o motivo da briga entre os dois foi por causa desentendimentos editoriais. O assunto foi tão sério que Renata começou a chorar e falou que ia se demitir. As pessoas que estavam próximas a eles acompanharam toda a polêmica. Por causa do imbróglio, Zeca Camargo decidiu trabalhar ao longo desta semana direto de sua casa.

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Depois de 24 anos de serviços prestados na Globo, Zeca Camargo assinou contrato com o canal no início de julho. Ele concretizou sua ida à Band em uma postagem na sua conta do Instagram: "Pra não ficar dúvidas...! Agora a gente inventa por aqui, na Band. E começa inventando nas manhãs, com a preciosa parceria de Mariana Godoy – e não vai demorar muito não. Tá só faltando uma peça importante pra gente começar bem: você! Posso contar contigo?".

Diante da investigação de interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal e de acusações de uso político da corporação nas operações, ganhou força a discussão sobre a proposta de dar independência à PF ou mesmo de criar lista tríplice para escolher o novo diretor-geral. O tema, no entanto, não é consenso na corporação. Delegados defendem que a PF tenha autonomia financeira, orçamentária e administrativa, mas escrivães, papiloscopistas, peritos e agentes são contra a lista tríplice com voto apenas para delegados.

"Infelizmente, nós vamos viver assim enquanto não aprovar o mandato (para o chefe da PF)", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Evandir Felix Paiva, sobre especulações acerca de interferências do governo na corporação. "Ninguém é a favor, só os delegados", rebate Flávio Werneck, diretor jurídico da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), que representa todos os cargos da corporação.

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Ele diz que, com a crise após a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça, os delegados passaram a criticar o fato de a nomeação do diretor-geral ser atribuição do presidente da República, sendo que isso foi uma conquista dos próprios delegados por meio da conversão em lei da MP 657, de 2014.

Werneck salienta que, 31 anos depois da promulgação da Constituição, a PF é uma dos poucos órgãos federais que ainda não tem a sua Lei Orgânica, estruturando a carreira e promoções. "Não existe nenhum meio meritocrático de chegar nos altos cargos", disse. A Fenapef defende autonomia investigativa, de modo que a equipe que começa uma investigação possa concluir sem ser substituída. Atualmente, a troca é prerrogativa da chefia da PF.

Autonomia. Especialistas em direito também apontam problemas com a defesa da autonomia administrativa e financeira da corporação. Argumentam que órgãos policiais não são e nem podem ser vistos como corpos autônomos no âmbito das funções estatais. "As polícias são um corpo armado do Estado. Então, é preciso que órgãos policiais tenham que prestar contas aos governos, que são democraticamente legitimados para o exercício do poder", disse o advogado criminalista Rogério Taffarello.

"Na absoluta maioria dos países, é assim que funciona. As polícias federais ficam sob o departamento que tem as atribuições do nosso Ministério da Justiça", acrescentou.

O vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) protocolou um requerimento para que seja retirado o busto do marechal Humberto de Alencar Castello Branco da Ponte Marechal Humberto Castelo Branco, conhecida como Ponte da Caxangá, na Zona Oeste da capital. Durante reunião ordinária da Câmara do Recife na segunda-feira (22), o vereador André Régis (PSDB) fez pedido de vista, impedindo a votação do requerimento durante a reunião. Castello Branco foi o primeiro presidente do período da Ditadura no Brasil.

Em sua justificativa, Ivan Moraes lembrou que, entre 1964 e 1985, a ditadura promoveu violência, tortura e mortes de milhares de pessoas. O político destacou que a Comissão Nacional da Verdade emitiu recomendações, entre elas, "preservação da memória das graves violações de direitos humanos", que sugere a mudança na denominação de logradouros, vias de transporte, edifícios e instituições públicas que contenham nomes de agentes públicos ou de particulares que notoriamente tenham participado ou praticado graves violações de direitos humanos durante a Ditadura Militar no Brasil.

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O Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH-3, em sua Diretriz 25, destaca o vereador, prevê a "modernização da legislação relacionada com a promoção do direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia" e traz em sua alínea "c" a necessidade de "fomentar debates e divulgar informações no sentido de que logradouros, atos e próprios nacionais ou prédios públicos não recebam nomes de pessoas identificadas reconhecidamente como torturadores."

Responsável pelo pedido de vista, o vereador André Régis argumentou que permitir a retirada do busto do marechal seria abrir precedente para retirada de outros monumentos. Segundo ele, o requerimento é obscurantista, não democrático, perda de tempo e de visão mesquinha.

"Não cabe aqui à gente do Poder estar fazendo análise do ponto de vista histórico, de um passado recente, criticando porque houve, na concepção de alguns, períodos que não sejam considerados próprios às lentes dos dias atuais no que se refere à sociedade que nós desejamos", comentou. Segundo ele, a medida estaria reabrindo um passado que levou muito sofrimento "a muitos brasileiros de várias tendências de várias partes".

André citou seu caso pessoal, da perda de um tio no atentado no Aeroporto Internacional do Recife, em 25 de julho de 1966. O jornalista e poeta Edson Régis foi uma das duas vítimas fatais do ocorrido. Os militares afirmaram à época que o ataque tinha como alvo o marechal Costa e Silva, que era candidato à presidência. O episódio nunca foi elucidado. 

O vereador tucano ainda ressalta que Castello Branco foi responsável por uma grande reforma nas Forças Armadas que distanciou os quartéis da política e que o marechal foi o grande estrategista brasileiro na 2ª Guerra Mundial. 

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O vereador Renato Antunes (PSC) concordou com o pronunciamento de André Régis e disse que se não tivesse havido o pedido de vista votaria contra o mesmo, por entender que é simplismo revisar a história dessa forma. "A história é fruto da contradição. Se retirar o busto da ponte, vamos colocar o que no lugar, uma indagação pertinente. Não podemos retirar historicidade do Recife, votaria contra para não manchar a história do Recife, que serve para refletir sobre erros e acertos", defendeu Antunes.

No Twitter, Ivan Moraes reforçou que também quer outro nome para a ponte. "Monumento é homenagem. O povo deve decidir quem será celebrado em seu nome", assinalou. A placa abaixo do busto identifica que a construção se deu na gestão de Augusto Lucena, que era vice-prefeito da capital em 1963 e assumiu a prefeitura no ano seguinte, após o golpe militar que depôs João Goulart resultar no afastamento do governador Miguel Arraes e do prefeito Pelópidas Silveira. Neste período, Lucena se filiou à Arena, sigla do governo federal. Ele encerrou o primeiro mandato em 1968, mas foi nomeado prefeito do Recife no governo de Eraldo Gueiros Leite (1971-1975). 

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Castello Branco governou o país entre 1964 e 1967. Foi responsável também pelo Ato Institucional nº 2, que extinguiu os partidos existentes no país e criou a Arena e o MDB, que representava a oposição moderada. O ato também permitia que o presidente determinasse intervenção federal nos estados, decretasse estado de sítio por seis meses sem consulta prévia e aumentou o número de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de 11 para 16, assegurando maioria favorável ao governo. O presidente havia prometido devolver o cargo ao fim de sua gestão, o que não foi cumprido. 

A discussão sobre a retirada de monumentos em homenagem a figuras históricas não é nova, mas ganhou força em vários países recentemente. Estátuas de heróis nacionais racistas foram derrubadas e danificadas em protestos antirracistas após George Floyd morrer asfixiado em abordagem policial em Minneapolis, nos Estados Unidos. Na cidade britânica de Bristol, manifestantes lançaram no rio uma estátua de Edward Colston (1636-1721). Pelo menos sete cidades da Bélgica tiveram bustos do rei Leopoldo 2º (1835-1909) pichados e amordaçados. 

Edward Colston fez fortuna transportando mais de 100 mil escravos do oeste da África para colônias no Caribe e nas Américas. Sua empresa marcava o peito de escravos a ferro com 'RAC', sigla da companhia Royal Adventures into Africa. O empresário também era um filantropo e benfeitor em Bristol, ganhando, assim, um monumento no século 19.

Leopoldo 2º ficou conhecido pela forma brutal com a qual tratava seus escravos, que tinham as mãos decepadas caso não cumprissem as cotas de trabalho. Crianças também eram punidas com mutilação. 

Os apoiadores da manutenção dos monumentos levantam argumentos como: a história não pode ser editada, as gerações devem aprender com os acontecimentos passados e valor artístico e simbologia das estruturas. Alguns governos atualizaram as placas informativas que narram a biografia do representado, trazendo não apenas os feitos positivos. Movimentos antirracistas não consideram os argumentos suficientes e costumam citar o caso da Alemanha, que não possui busto de Adolf Hitler.

Após a declaração polêmica sobre a opinião de Raí, o comentarista Caio Ribeiro discutiu com Walter Casagrande ao vivo durante o programa 'Bem, Amigos!', da SporTv, nessa segunda-feira (4). Casagrande acusou o colega de programa de ter dado uma declaração antidemocrática. "Nenhuma pessoa tem o direito de censurar o que a outra está falando", disse.

 Na semana passada, Caio Ribeiro havia criticado a fala de Raí contra o governo. "Eu não gostei do discurso do Raí. Ele falou muito pouco de esporte e muito sobre política", disse na ocasião. A fala do comentarista repercutiu mal e ele ganhou um direito de resposta no programa da SporTV.

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 "O que me incomodou é que minha opinião não teve nenhum viés político. Eu não estou analisando se o Raí é de direita ou de esquerda, se é a favor ou contra o governo, nada disso. Ele tem todo o direito de emitir a opinião dele", se defendeu Caio. "O que me incomodou foi que me colocaram no meio de uma guerra política como se estivesse defendendo o governo, e em nenhum momento eu emiti opinião política", finalizou.

 Caio também voltou a destacar que Raí deveria tomar mais cuidado com o que diz por ser uma figura importante no São Paulo. "O Raí pode falar o que quiser. Mas acho que ele tem que tomar cuidado porque as opiniões podem respingar na instituição. Quem me conhece, sabe que eu tenho convicções, meu lado da história, mas eu não trago para a frente das câmeras para não provocar esse tipo de ira", disse.

 Casagrande, entretanto, disse que faltou clareza no discurso do colega e destacou discordar de sua opinião. "Eu discordo quando você fala que o Raí só tem que falar de futebol, que não pode falar de política. Isso é antidemocrático. Ninguém pode censurar o que o outro está falando. Foge da democracia", opinou.

 O ex-atacante do Corinthians afirmou que não era a primeira vez que Caio ia ao 'Bem, Amigos!' para explicar alguma declaração que fez. "Eu acho que tenho clareza, coerência. Quem me conhece, sabe que eu sou transparente. Extremamente transparente. Tudo que falo reflete meu comportamento", declarou Caio. O debate continuou, também com intervenções de Galvão Bueno e Cléber Machado.

 "Só queria terminar dizendo o seguinte: a minha fala, para mim, é clara e coerente com o que eu penso e vocês têm o direito de discordar. Eu só queria reiterar de que não tem viés político, de que não tenho problema com o Raí. Mas eu continuo pensando dessa maneira: quando você é representa um time, você tem que tomar mais cuidado", finalizou Caio.

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As acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, dividiram os partidos de oposição. Diante das revelações de Moro, cada sigla decidiu agir por conta própria, disputando protagonismo no pedido de impeachment. A proposta de um processo conjunto de impedimento do presidente fracassou.

Parlamentares e dirigentes de PDT, PSB e Rede entraram cada um com o seu próprio pedido.

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Uma parte da bancada do PSOL já havia feito o mesmo semanas atrás.

O PT pisou no freio, por orientação do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Em reunião com a presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann, o ex-presidenciável Fernando Haddad, o ex-ministro Aloisio Mercadante e os líderes das bancadas na Câmara e no Senado, Lula orientou o partido a ter cautela diante das revelações de Moro.

Anteontem, o ex-juiz da Lava Jato anunciou sua demissão com um pronunciamento em que acusou Bolsonaro de interferir politicamente na indicação de nomes para chefia da Polícia Federal (PF).

Horas depois, Lula participou de uma reunião com a executiva nacional do partido e outras lideranças na qual ficou decidido que a legenda não entraria isoladamente com um pedido de impeachment. Por outro lado, os petistas não vão se opor à ação e, caso a Câmara abra o processo, vão votar em bloco contra Bolsonaro.

Críticas

Ao longo do dia, o PT dividiu o foco das críticas entre Bolsonaro e Moro, responsável pela sentença que levou o petista a passar um ano e meio preso em Curitiba, no processo do triplex do Guarujá, em que Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Em suas redes sociais, Gleisi comparou a fala de Moro a uma "delação". Vídeo distribuído por lideranças do partido no início da noite de sexta-feira destacava o "elogio" de Moro a Lula e à ex-presidente Dilma Rousseff.

Em seu discurso de demissão, o ex-ministro da Justiça disse que "apesar dos problemas" de corrupção, os governos petistas mantiveram a autonomia da PF nas investigações.

A falta de unidade entre os partidos de oposição fez naufragar uma iniciativa da direção do PSOL, que tentou articular um pedido de impeachment que seria assinado por juristas, intelectuais e entidades representativas da sociedade civil.

A ideia foi lançada no início da tarde e levada por cada partido para discussões internas. A decisão deveria acontecer na reunião dos presidentes dos partidos, anteontem, mas PDT e PSB sequer participaram da conversa, o PT tirou o pé do acelerador e o PCdoB também.

O PCdoB ainda tentou articular uma ação conjunta, mas também fracassou. Não houve unidade nem sequer para a redação de uma nota conjunta.

"O PSOL apoia todas as formas constitucionais para afastar Bolsonaro, inclusive o impeachment. Passamos o dia buscando costurar um pedido amplo, envolvendo entidades e partidos. Mas, infelizmente, alguns partidos preferiram a inação", disse o presidente do PSOL, Juliano Medeiros. 

Na manhã desta segunda-feira (16), o clima esquentou entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o senador Major Olímpio (PSL-SP). Os dois trocaram ofensas no Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) e quase se agrediram fisicamente. Doria e Olímpio foram separados por seguranças.

No vídeo que circula na internet, Olímpio compareceu ao local com uma caixa de som, discursando contra o governador. Chamando Doria de "vagabundo" ao ser expulso do Dope, o senador usou o seu perfil no Twitter para explicar a situação embaraçosa.

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"Doria escalou policiais civis para ficarem horas aguardando para que ele chegasse e fizesse imagem. Mostrei a verdade e quando ele chegou, me insultou e se escondeu atrás de policiais que ele mesmo desvaloriza, mas que estão cumprindo sua missão e juramento. Covarde e mentiroso", declarou. Após a confusão, o governador João Doria não se pronunciou sobre o episódio polêmico.

Confira o vídeo:

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, é o convidado desta quarta-feira (12), a partir das 10h, da comissão especial que analisa a volta da prisão após condenação em segunda instância (PEC 199/19).

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal decidiu que ninguém deveria ser considerado culpado até que haja uma sentença final, ou seja, até que sejam esgotadas todas as possibilidades de recursos.

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O deputado José Nelto (Podemos-GO) é um dos autores dos requerimentos que pediram a vinda de Moro. “O ministro Moro é essa reserva moral que vai dar o seu ponto de vista se nós estamos no caminho correto ou não. E o que ele pode contribuir para que o Congresso Nacional possa votar a prisão em segunda instância o mais rápido possível e dentro da legalidade."

Para o presidente da comissão especial, Marcelo Ramos (PL-AM), será possível votar a proposta até março porque a maior parte dos parlamentares é favorável. O prazo de emendas já se encerrou e nenhuma emenda foi apresentada.

Segundo Marcelo Ramos, a proposta não vai servir só para ações criminais; mas para processos que reivindiquem créditos trabalhistas ou que contestem cobranças tributárias.

*Da Agência Câmara

Os dois sentidos da Avenida Caxangá, na Zona Oeste do Recife, foram interditados por familiares e amigos de Leandra Jennifer da Silva, 22 anos, assassinada a tiros dentro de casa. Os protestantes pedem a prisão de Raphael Cordeiro Lopes, 32 anos, marido da vítima e principal suspeito do crime que está foragido. 

A manifestação dos familiares e amigos começou no início da noite desta terça-feira (11), e precisou que agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) auxiliassem para amenizar o congestionamento do local - que durou até às 19h35.

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Leandra foi assassinada na manhã deste último domingo (9), dentro da própria casa, localizada no bairro da Madalena, Zona Oeste da capital pernambucana, depois de chegar de uma prévia carnavalesca. Informações dão conta que Raphael teria discutido com a esposa por conta de ciúmes. Depois da briga ele pegou um revólver calibre 38 e matou a mulher na presença do filho. 

Com a aproximação da corrida eleitoral, a presença massiva de candidaturas femininas em Pernambuco está sendo uma militância da deputada Teresa Leitão (PT), que também é membro do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores. Além dessa militância pelas mulheres, Teresa afirma que está à disposição do partido para disputar a Prefeitura de Olinda pela segunda vez consecutiva. “Olinda está indefinido sobre candidatura própria, mas independente de eu ser ou não candidata em Olinda, quero me dedicar a essa pauta de 2020”, explica Leitão.

A deputada já tentou ser a prefeita de Olinda, cidade da Região Metropolitana do Recife, em 2016, mas acabou ficando em 5º lugar com 11.800 mil votos. “Foi uma eleição muito difícil, no meio da eleição veio um golpe contra Dilma e tivemos que parar, mas agora as coisas estão melhores. Mas o PT ainda não decidiu, começou agora o processo e a tendência é mais para aliança do quê por candidatura própria - diferente de 2016, onde minha candidatura foi unânime”, aponta Teresa.

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Prefeitura do Recife

Mesmo com o ex-presidente Lula apontando que o PT deve retomar o protagonismo nas disputas de 2020, ainda não há nada definido se a candidatura da deputada Marília Arraes para a Prefeitura do Recife vai realmente se consolidar dentro do partido. Teresa Leitão é uma das que defende que a deputada dispute o cargo. 

Na semana passada, em São Paulo, Marília se reuniu com Lula e com os presidentes do diretório nacional e de Pernambuco. “Dessa discussão se arrematou de fato um procedimento e eu acho que isso pode ser exitoso para a candidatura de Marília e nós vamos estar presentes e queremos debater isso”, salienta Leitão.

Humberto x Marília

Dentro do PT, o senador Humberto Costa é um dos que se opõem à candidatura de Marília Arraes. Para o senador, o melhor para o PT seria manter a aliança e, assim, os cargos dentro do governo pessebista, tanto na prefeitura quanto no Governo de Pernambuco. No entanto, Teresa endossa a vontade do ex-presidente e afirma que o PT deve mostrar a cara. 

"Em 2012, o PT estava sentado na cadeira da prefeitura. Teve um monte de confusão e o PSB disse: ‘nessa confusão eu não fico, vou sair e lançar o meu candidato’. Então porque é que o PT também não pode pensar primeiro em si e depois nos outros?”, avalia a deputada.

Para Leitão, não há nada que prenda o PT ao PSB. “A manifestação da unidade pode se dar de várias maneiras. Você pode ter várias candidaturas de um campo anti-Bolsonaro, que vão se ajudar mutuamente nesse processo”, pontua Teresa Leitão. 

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A possibilidade de prisão em segunda instância tem sido um tema polêmico no Congresso Nacional. Enquanto alguns senadores alegam que a proposta é inconstitucional, outros dizem que o Congresso precisa ouvir o clamor da sociedade e decidir logo sobre o tema. A expectativa de alguns senadores é que uma decisão legislativa ocorra ainda neste primeiro semestre.

No Senado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 5/2019, de iniciativa do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), é uma das matérias que permitem a prisão em segunda instância. A PEC chegou a ser pautada para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em novembro, mas a votação ainda não ocorreu.

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Ao defender sua iniciativa, Oriovisto argumenta que a espera pelo trânsito em julgado (ou seja, quando se esgotam todas as possibilidades de recurso) contribui para a impunidade. Na justificativa da proposta, ele argumenta que, quando se entende que a aplicação da pena depende do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, “tem-se uma grave consequência: a utilização da via recursal passa a servir para retardar o cumprimento da sanção penal, o que só aumenta o sentimento de impunidade generalizado entre os brasileiros”.

Outra matéria com o mesmo objetivo é o Projeto de Lei do Senado (PLS) 166/2018, do senador Lasier Martins (Podemos-RS), aprovado na CCJ na forma de um substitutivo no último dia 11 de dezembro. O substitutivo, apresentado pela senadora Juíza Selma (PSL-MT), foi aprovado em caráter terminativo e seria enviado para a Câmara dos Deputados. No entanto, devido à apresentação de um recurso, o texto ainda será analisado no Plenário do Senado.

O projeto de Lasier promove mudanças no Código de Processo Penal (CPP — Decreto Legislativo 3.689, de 1941) e foi elaborado após articulação entre alguns senadores e o ministro da Justiça, Sergio Moro. O texto altera o dispositivo que condiciona o cumprimento da pena de prisão ao trânsito em julgado. Atualmente, o artigo 283 do CPP prevê que “ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva”.

De acordo com a versão aprovada na CCJ, essa prisão pode se concretizar em decorrência de condenação criminal por órgão colegiado. O projeto também altera a redação de outros trechos do CPP para permitir que o tribunal determine execução provisória de penas privativas de liberdade, sem prejuízo do conhecimento de recursos que venham a ser apresentados. Na prática, a proposta de Lasier abre a possibilidade para a prisão após condenação em segunda instância.

Prazo

Lasier Martins disse esperar que seu projeto seja aprovado o mais rápido possível em 2020. O senador Marcos do Val (Podemos-ES), que apoia a prisão em segunda instância, afirmou que quanto mais rápida a aprovação do tema pelo Congresso, “melhor para toda a sociedade, que luta contra a impunidade e a corrupção”.

Para o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), a questão envolvendo a prisão após condenação em segunda instância pode ser resolvida até o fim deste primeiro semestre.

"A certeza que todo mundo tem é que a questão vai ser definida. Acredito que será via proposta de emenda à Constituição, que é a escolha que o Congresso Nacional está fazendo. A Câmara dos Deputados deve votar [a PEC 199/2019] até o fim de abril, e o Senado pode votar rapidamente logo depois. Portanto, até o fim de junho, teremos uma solução para o problema", explicou Bezerra, em entrevista em dezembro do ano passado.

Bezerra lembrou que 51 senadores apoiaram a ideia de o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, pautar o projeto do senador Lasier Martins somente depois que a Câmara decidir sobre a PEC 199/2019, já que as duas matérias tratam de temas semelhantes (veja abaixo vídeo sobre a prisão em segunda instância e a a PEC 199/2019). Na visão do líder do governo, é mais apropriado tratar a questão por meio de uma PEC do que por meio de um projeto. Na Câmara, a PEC está sendo analisada em uma comissão especial, sob relatoria do deputado Fabinho Trad (PSD-MS). 

STF

O tema ganhou força no Congresso depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) mudou de posição: no início de novembro, o STF decidiu por 6 votos a 5 que réus condenados só poderão ser presos após o trânsito em julgado, isto é, depois de esgotados todos os recursos. Na ocasião, um grupo de 43 senadores enviou uma carta ao Supremo, pedindo a manutenção da prisão em segunda instância.

Para a senadora Simone Tebet (MDB-MS), presidente da CCJ, as mudanças de interpretação no STF trazem instabilidade jurídica e política ao país. Ela afirma que é responsabilidade do Congresso se posicionar sobre a prisão em segunda instância. Daí a importância de um rápido posicionamento legislativo sobre o tema.

Na visão do senador Humberto Costa (PT-PE), porém, qualquer proposta que permita a prisão antes de esgotados os recursos judiciais contraria o texto constitucional. Em entrevista à Rádio Senado, o senador apontou que há no Brasil um grande número de pessoas que conseguem comprovar sua inocência apenas na terceira instância da Justiça.

Na mesma linha, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) entende que as constituições têm seus “pilares” e são construídas em cima de princípios considerados imutáveis dentro de um contexto histórico. Segundo o senador, é preciso ter coragem para assumir que existe uma Constituição e que seu texto precisa ser respeitado. Para Rogério Carvalho, só uma nova assembleia constituinte poderia permitir a prisão já na segunda instância.

"Por isso, existem suas cláusulas pétreas. São pétreas não apenas no nome, mas também porque são a base da estrutura da Constituição", afirmou o senador.

*Da Agência Senado

 

Nesta segunda-feira (23), uma cena inusitada dentro de um metrô causou burburinho nas redes sociais. Um vídeo, que acabou viralizando na internet, mostra uma mulher discutindo com uma senhora que estava pregando o evangelho para os passageiros do vagão.

Nas imagens, a mulher que estava falando palavras bíblicas acabou irritando a viajante que tentava ouvir músicas dos Beatles. Incomodada com a situação, ela grita com a pregadora: "Cala a boca, filha da pu**". 

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E continuou: "Tá vendo que é doida? É doida. Remédio para doido é um outro doido batendo na porta. Deixa eu escutar Beatles, Rolling Stones. Jesus tá querendo se livrar de você".

Internautas afirmam que a situação teria acontecido no Recife. Porém, o LeiaJá entrou em contato com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que em resposta afirmou desconhecer do conteúdo divulgado na web.

O Congresso Nacional discute um 13º pagamento para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. O abono extra no fim de cada ano pode ser garantido na mesma medida do 13º do Bolsa Família, medida assinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

O BPC é um benefício de um salário mínimo pago para pessoas com 65 anos ou mais ou com deficiência que não podem trabalhar por contra própria e garantir sua sobrevivência. O pagamento é feito para quem tem renda familiar inferior a um quarto do salário mínimo, o que equivale hoje a R$ 249,50.

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Em outubro, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória dando o 13º pagamento a beneficiários do Bolsa Família neste ano. Como a MP pode tramitar no Congresso até março, parlamentares discutem fazer alterações para ampliar o benefício.

O relator da matéria no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolou um parecer, nesta quarta-feira (18), estendendo o abono para quem recebe o BPC todos os anos. O relatório ainda precisa passar por uma votação na comissão de deputados e senadores que discute o assunto e depois pelos plenários da Câmara e do Senado. Caberá ao presidente Jair Bolsonaro sancionar ou vetar a alteração.

"O BPC tem por objetivo principal amparar pessoas à margem da sociedade e que não podem prover seu sustento. Assim, ao conceder o 13º aos beneficiários do BPC, a emenda visa corrigir essa desigualdade, para garantir a isonomia entre esses beneficiários e os demais do INSS, que já recebem a renda extra no mês de dezembro de cada ano", escreveu o parlamentar no relatório.

Cálculos da equipe econômica apontam para um impacto de R$ 5 bilhões ao ano com a medida. Na terça-feira (17), durante a instalação da comissão, o relator prometeu buscar de onde virão os recursos para bancar os custos. "Nós vamos procurar encontrar a fonte de recursos dentro do Orçamento da União, abrir o diálogo necessário com a Secretaria de Governo, com o Ministério da Economia, buscar todos os meios possíveis para que isso seja estendido e que isso atenda os milhões de famílias do Brasil que necessitam e recebem o benefício", afirmou Randolfe.

Bolsa Família

O relator também ampliou o benefício do Bolsa Família no texto editado pelo governo. A MP prevê o pagamento extra em dezembro apenas neste ano. Randolfe propôs que o 13º seja dado aos beneficiários todos os anos, na proporção de pagamentos feitos ao longo dos 12 meses. Ou seja, quem começou a receber o Bolsa Família em dezembro não ganharia a mesma quantidade daqueles que estiveram no programa todo o ano.

A medida teria impacto de R$ 2,5 bilhões todos os anos, de acordo com cálculos da equipe econômica.

O parlamentar garantiu ainda no relatório o reajuste do Bolsa Família a partir do ano de 2021. O texto prevê que os valores dos benefícios sejam corrigidos pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Atualmente, não há essa regra e o reajuste fica a critério do governo.

Atualmente, uma família em situação de pobreza ou extrema pobreza pode receber até cinco benefícios, no valor de R$ 41 cada, se tiver gestantes, pessoas que amamentam, crianças e adolescentes até 15 anos. No caso de adolescentes entre 16 e 17 anos, a família pode acumular até dois benefícios. O parecer de Randolfe garante o acúmulo de cinco pagamento em todos os casos.

Uma pessoa morreu e outra ficou ferida durante uma briga na praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, nesse domingo (8). A discussão teria sido motivada por conta de um copo de cerveja.

De acordo com testemunhas, a confusão começou quando uma mulher [não identificada] esbarrou e derrubou o copo de bebida de Eduardo Sebastião da Silva, de 48 anos. O homem teria se irritado e cobrado que ela pagasse o valor da cerveja. Ela disse que buscaria o dinheiro.

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Segundo a polícia, a mulher deixou a praia e voltou acompanhada por dois homens. Um deles estava armado e, após iniciar uma nova discussão, efetuou vários disparos. Eduardo foi baleado e morreu no local.

O filho da vítima, identificado como Keven Lucas da Silva, 19, também foi atingido e socorrido para o Hospital da Restauração, área central do Recife. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

A deputada Janaína Paschoal e o deputado Gil Diniz, que é líder do PSL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) - mesmo partido da parlamentar, protagonizaram um bate-boca durante a sessão da Alesp dessa terça-feira (26). Diniz discursava sobre o aumento de 5% concedidos aos policiais do Estado, quando foi interrompido pela colega que, exaltada, o acusou de desrespeitar a bancada do PSL e ser “pau mandado do PT”. 

“Ele está desrespeitando a gente”, acusou Paschoal. O deputado, então, retruca. “Onde eu não estou te respeitando?”. E Janaína responde elevando ainda mais o tom de voz. “Vossa excelência votou a favor do governador”, disparou. E acrescentou: “Vossa Excelência está obedecendo o PT”.

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Com os ânimos acalorados, o presidente da Alesp, deputado , Cauê Macris (PSDB), precisou interromper a sessão. No vídeo, é possível perceber que o microfone de Janaína é cortado, mas ela segue disparando criticas contra o líder do PSL.

Assista:

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Um professor de história foi preso acusado de assassinato depois que dois braços de sua aluna e namorada foram encontrados na sua bolsa. Com Oleg Sokolov, 63 anos, também foi encontrado uma serra e uma arma de fogo. O restante do corpo da Anastasia Yeschenko, 24 anos, foi encontrado no apartamento do professor em Oleg Soholov, Saint Petersburg, na Rússia. O acusado diz que matou a jovem "acidentalmente" durante uma discussão.

Oleg, que é considerado um dos principais especialistas em história militar russa, havia sido resgatado de um rio quando as partes do corpo da Anastasia foram encontrados na sua bolsa. O professor precisou ser levado para o hospital por ter sofrido hipotermia.

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De acordo com o site Metro, a vítima teria sido executada três dias antes de ter o seu corpo desmembrado. A polícia aponta que o acusado planejava se matar após se livrar do cadáver da namorada. Oleg deve ficar preso à disposição da justiça.

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), anunciou que vai incluir na pauta da próxima reunião da comissão a proposta de emenda à Constituição (PEC 5/2019), que altera a legislação sobre a prisão em segunda instância. A proposta, de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), insere o inciso XVI no art. 93 da Constituição Federal para permitir a possibilidade de execução provisória da pena, após a condenação por órgão colegiado.

A PEC tem como relatora na comissão a senadora Juíza Selma (Podemos-MT), que deu parecer favorável à aprovação do texto. Em seu relatório, a senadora explicou que a proposta é simples, definindo que a “decisão condenatória proferida por órgãos colegiados deve ser executada imediatamente, independentemente do cabimento de eventuais recursos”. E ressaltou que a PEC não viola qualquer cláusula pétrea.

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“O próprio STF já decidiu que a qualificação de uma norma como cláusula pétrea não significa que seja ela intocável: protege apenas seu núcleo essencial, seu âmago, sua essência (STF, Pleno, ADI nº 2.024/DF)”, explica a relatora no documento.

Para o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) é preciso votar o quanto antes a PEC 5/2019.

"O fim da prisão em segunda instância é um absurdo. Não vamos ficar parados assistindo. Não vamos parar a luta, vamos continuar agora aprovando a PEC. Teremos oportunidade de imediatamente dar uma resposta à nação brasileira e ao Supremo Tribunal Federal (STF)", defendeu via Twitter.

Para o senador Lasier Martins (Podemos-RS), um dos principais defensores da prisão após a segunda instância, é preciso ir mais longe. Por meio de sua assessoria, ele anunciou que vai propor aos líderes do Senado favoráveis à PEC que se faça a obstrução total das votações na Casa até que seja aprovada a proposta na CCJ.

Também pelas redes sociais, o senador Flávio Arns (Rede-PR) também defendeu a prisão após condenação em segunda instância e conclamou o Congresso a resolver a questão.

"Se há lacunas na nossa Constituição, é preciso deixar claro que todo condenado em segunda instância passe a cumprir a pena imediatamente. Agora, cabe ao Congresso Nacional promover essa mudança e acabar com a insegurança jurídica que este tema tem gerado em nossa sociedade. Combater a impunidade deve ser prioridade em nosso país", afirmou.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que também apresentou um projeto de lei regulamentando o tema classificou a decisão do STF como “feita sob medida para os réus ricos e poderosos”

Segundo ele, o projeto que apresentou resolve a questão da prisão em segunda instância através de uma alteração na lei, alinhada com o que o presidente do STF, Dias Toffoli, adotou no seu voto.

"Essa nova redação do artigo diz que a prisão poderá ser executada mediante uma decisão condenatória do colegiado da segunda instância. É um mecanismo que estamos tentando colocar de forma efetiva para afastar o fantasma da impunidade do Brasil. Cabe ao Congresso corrigir este absurdo, sob pena de transformar o Brasil no paraíso da impunidade", declarou.

O julgamento

O voto decisivo pelo fim da prisão em segunda instância foi dado pelo presidente do STF, Dias Toffoli, com o placar empatado em 5 a 5. Após o julgamento, ele disse que deixou claro que o Congresso pode alterar esse dispositivo e definir o momento da prisão. Além de Toffoli, votaram pelo fim da execução antecipada de pena os ministros Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Gilmar Mendes e Celso de Melo. Defenderam a legalidade da medida o relator da Lava-Jato na Suprema Corte, Luiz Edson Fachin, além de Luiz Fux, Luis Roberto Barroso, Alexandres de Moraes e Cármen Lúcia.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a medida do Supremo, cerca de 4.900 réus podem deixar a cadeia. A decisão, no entanto, caberá ao juiz de cada caso.

*Da Agência Senado

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), usou sua conta no Twitter para rebater acusações do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Mais cedo, Bolsonaro compartilhou um vídeo no Facebook sobre a paternidade do 13º salário do Bolsa Família e chamou o governador de 'espertalhão'.

No vídeo compartilhado pelo presidente, um morador de Toritama critica o governador por causa de um outdoor divulgando o programa estadual de 13º do Bolsa Família. Equivocado, o rapaz do vídeo diz que o governador está se apropriando de um projeto federal.

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"Fui surpreendido, agora pela manhã, com um ataque direto do Presidente da República, que, de maneira desinformada, falta com o respeito ao governador e ao estado de Pernambuco", escreveu Câmara no microblog.

O governador destacou que o projeto do PSB foi anunciado em 26 de agosto de 2018 na campanha de reeleição. "Semelhante proposta foi apresentada pelo candidato Bolsonaro mais de 40 dias depois", assinalou. O projeto estadual foi aprovado pela Assembleia Legislativa em novembro e lançado em abril deste ano. "Em resumo: existem os programas estadual e federal, sendo o nosso anterior ao do presidente".

Câmara pontuou também que o Nordeste enfrenta uma grave crise ambiental, se referindo às manchas de óleo que alcançam o litoral do Nordeste. "Seria muito mais útil ao país um posicionamento do presidente sobre este tema. Com a identificação de verdadeiros criminosos, não a tentativa de criar inimigos".

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