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Os fiéis vacinados puderam rezar juntos neste domingo (17) na Grande Mesquita de Meca pela primeira vez desde o começo da pandemia de covid-19, depois que as autoridades sauditas levantaram as medidas de distanciamento social.

Essa mesquita de Meca (oeste), principal lugar sagrado do Islã, recebia milhões de muçulmanos antes da propagação da doença no final de 2019.

No entanto, a epidemia obrigou a imposição de restrições de acesso que foram sendo flexibilizadas paulatinamente durante os últimos meses, especialmente para os peregrinos vacinados.

A partir de agora, "a Grande Mesquita pode ser usada em sua capacidade máxima, com a obrigação de que os funcionários e visitantes usem máscara a todo momento", anunciou o ministério do Interior em um comunicado publicado pela agência de notícias oficial SPA.

A decisão se aplica a partir deste domingo para as pessoas completamente vacinadas contra o coronavírus, disse.

Os lugares públicos, como o transporte, os restaurantes e os cinemas, também poderão funcionar com a capacidade máxima em todo o país e não é mais obrigatório usar máscara ao ar livre, segundo o comunicado.

Em tempos normais, o hach e a umrah (pequena peregrinação) mobilizam cerca de 12 bilhões de dólares por ano na Arábia Saudita, que tenta diversificar sua economia, muito dependente do petróleo.

A Arábia Saudita registrou oficialmente quase 548.000 casos de infecção e 8.760 mortes.

A Prefeitura do Recife deve lançar, ainda nesta segunda-feira (16), a campanha educativa ‘Bora Se Cuidar’, com o objetivo de promover ações que reforcem a necessidade da prevenção da Covid-19. Apesar das flexibilizações em todo o estado de Pernambuco, o Recife e demais municípios ainda sofrem com a pandemia e não têm sequer 100% da população imunizada com a primeira dose.

Segundo o prefeito da cidade, João Campos, a ação será voltada à população e aos comerciantes. O anúncio foi feito após o gestor afirmar que vai aumentar a fiscalização na Bomba do Hemetério, onde autoridades precisaram intervir em festa que aglomerou cerca de 200 pessoas e durou do domingo (15) à manhã de hoje (16).

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“A pandemia ainda não acabou. Cenas como a que assistimos na Bomba do Hemetério, com aglomeração e descumprimento das medidas preventivas, podem colocar em risco os resultados que todos precisamos alcançar juntos. Determinei o aumento da fiscalização na área e vamos iniciar, ainda hoje, a campanha educativa Bora se Cuidar, alertando comerciantes e moradores. O nosso compromisso é com a vida”, escreveu o prefeito nas redes.

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Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que realizou uma operação na área que começou às 22h do domingo (15) e seguiu até as 2h da segunda-feira. O objetivo foi prevenir a ocorrência de homicídios e assaltos, e impedir aglomeração de pessoas. A ação contou com a Guarda Municipal do Recife, CTTU, Corpo de Bombeiros e Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon). Segundo a PM, cerca de 190 pessoas foram abordadas e orientadas na operação.

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As medidas de distanciamento social recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como forma de prevenção ao coronavírus (Covid-19) impossibilitaram que diversos eventos fossem realizados desde março de 2020, uma vez que muitos dependiam das aglomerações. Mas com o decorrer da pandemia, as famílias encontraram maneiras de realizar aniversários ou outras comemorações com um certo nível de segurança e cautela, o que exige muita criatividade.

Em 2020, Marcela Melo, 45 anos, do Rio de Janeiro precisou cancelar o aniversário de 18 anos de sua filha, devido ao avanço da crise sanitária no Brasil. Em 2021, ela buscou maneiras seguras de comemorar a data e realizou uma festa com grupos reduzidos. Além disso, Marcela também fez o aniversário de 49 anos de seu marido.

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Para que isso ocorresse, a família contratou uma empresa de eventos, mas também se envolveu com a decoração. O processo exigiu que fossem feitas alterações nas posições dos móveis e nas plantas do jardim, Assim como as estantes, aparadores e sofás precisaram ser redecorados. “Foi um desafio, mas ao mesmo tempo muito gratificante. Tivemos um cuidado especial com a quantidade de convidados, essa foi a parte mais difícil”, recorda Marcela. “Sem a empresa contratada não seria possível ter realizado o evento com a total segurança que o momento exige”, complementa.

O prolongamento da pandemia foi uma das principais razões que obrigaram as famílias a se adaptarem as comemorações. “O que vemos hoje são festas menores, comemorações em casa, ou no jardim, parques, locais abertos e integrados à natureza, com um formato reduzido, porém elegante e que possa gerar fotos incríveis e memoráveis. Os piqueniques em parques, jardins também vieram para ficar”, afirma a especialista em eventos e decoração, Luciana Marquez.

A especialista explica que, no atual momento, o ideal é realizar reuniões pequenas, para que o dono da festa possa se sentir mais à vontade e aproveitar a festa com seus convidados. Em caso de ter mais pessoas, Luciana recomenda dividir a comemoração em dois ou três pequenos eventos. “A ideia é dividir a comemoração em pequenos grupos por afinidade como família, amigos, colegas de trabalho e evitar aglomerações”, aconselha.

Luciana destaca que é importante priorizar eventos em áreas abertas, como quintais ou jardins e, preferir por comemorações mais intimistas, como piqueniques, que proporcionam boas fotos e lembranças. “Sugiro decorar com manta, esteiras, almofadas, futons, balões, cestos, plantas e flores. Se for à noite, as velas não podem faltar”, ressalta.

Outra dica, é ter um bom local para registrar fotos. “Pode ser um biombo, escada, uma poltrona ou luminária com aplique de flores ou cortina de led com folhagens. O importante é ser um espaço que desperte o interesse das pessoas para fotografar e ficar na memória”, indica.

Por se tratar de um momento intimista e por conta do atual estado da pandemia, Luciana lembra que é importante convidar apenas as pessoas mais próximas. Além disso, é recomendado deixar os aperitivos acessíveis para que os próprios participantes se sirvam. “O cardápio deve ser adequado ao grupo. Se tiver alguém vegano garanta que tenha um prato especial para esta pessoa. Ou se for um grupo fitness, garanta um cardápio interessante”, orienta.

O Dia dos Namorados comemorado amanhã (12) visa celebrar a união entre os casais e destacar o amor que ambos compartilham em todos os dias do ano. Assim como no ano passado, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) exige que as celebrações sejam feitas com alguns cuidados, mas a crise sanitária não tem impedido que alguns pares vivam suas histórias de amor.

Durante o isolamento social, a Internet se tornou a principal ferramenta de interação entre as pessoas. Por meio dela e durante a pandemia, a esteticista e consultora de sono infantil Thayane Amabili Brasil, 27 anos, de São Paulo, conheceu o seu par romântico Rafael Gmeiner. “Foi tranquilo, porém por eu morar em Mogi e ele São Paulo de início foi complicado, nos víamos mais por chamada de vídeo e, quando dava, nos encontrávamos pessoalmente”, recorda.

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Apesar do cenário de distanciamento poder colaborar de alguma maneira com a ruptura de relacionamentos, para Thayane e Gmeiner a situação potencializou o namoro e após dois meses, eles decidiram morar juntos. Antes disso, Thayane lembra que eles sempre se preocuparam em manter os protocolos de prevenção ao Covid-19. “Quando dava ele vinha para Mogi e sempre que possível, eu ia para São Paulo”, comenta a esteticista.

 

Adaptações na pandemia

Por ter aparecido de maneira repentina, a pandemia trouxe alguns desafios e exigiu que algumas adaptações fossem feitas no convívio entre os casais que já moravam juntos. Essa realidade se estende por mais de um ano no Brasil e, com isso, atividades como ir ao shopping, cinema ou encontros entre famílias passaram a ser evitadas.

O desprogramador neurobiológico e biomagnetista Thiago Schumacher Lucca, 36 anos, de São Paulo, comenta que ele e sua esposa Tamara Malvezi não tiveram muitas dificuldades em se acostumar aos procedimentos de segurança. “Sempre tivemos um bom relacionamento. Houve sim algumas adaptações, mas nada desafiador”, explica.

Além disso, o atual momento também trouxe alguns aprendizados para a vida do casal. “Ficamos juntos o tempo todo, dividimos mais as tarefas e passamos mais tempo com nossa filha que não está tendo aula”, afirma Lucca.

Assim que todos forem vacinados e a pandemia chegar ao fim, Lucca e Tamara pretendem colocar em prática algumas atividades de lazer que, no momento, não são possíveis de serem feitos. “Queremos ir para um pagode, fazer um churrasco e encontrar os amigos”, deseja o biomagnetista.

Uma força-tarefa da Vigilância Sanitária flagrou desrespeito às regras de distanciamento social em um culto realizado pelo deputado federal Pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP), na noite da sexta-feira, 30, em uma igreja evangélica de Morro Agudo (SP). Segundo a prefeitura, a igreja da Assembleia de Deus Leão de Israel tinha lotação superior aos 25% permitidos pelo Plano São Paulo de combate à covid-19. Os fiscais determinaram aos responsáveis que o culto fosse encerrado.

A pregação de Feliciano havia sido anunciada nas redes sociais. O próprio deputado gravou vídeo divulgado uma semana antes na página da igreja no Facebook convidando os fiéis para o "poderoso" culto. "Venha você e sua família, faça uma caravana", pediu.

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A força-tarefa, integrada também por Guarda Civil, Polícia Militar e representantes do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), constatou aglomeração na entrada da igreja e público superior ao permitido no interior do salão de cultos.

Conforme a fase de transição do Plano São Paulo, estendida até o dia 9, celebrações coletivas em igrejas, templos e espaços religiosos estão liberadas, desde que seguidos todos os protocolos de higiene e distanciamento social, com ocupação máxima de 25%.

A advogada da congregação religiosa responsável pelo evento recebeu um auto de infração lavrado pela fiscalização e, segundo informações da Guarda Civil, o culto foi encerrado logo após a chegada da força-tarefa.

'Excesso'

Procurado, o deputado Marco Feliciano não havia se manifestado até a publicação desta reportagem.

O presidente da igreja, pastor Felippe Santos, admitiu que havia excesso de público, mas afirmou que o culto não foi encerrado antes da hora. "O pastor Feliciano é também deputado federal e é muito conhecido, por isso veio muita gente. Os cultos normais não lotam assim. O povo da cidade tem muita admiração por ele e queria vê-lo. As pessoas entraram na igreja e não teve como contê-las, mas todos usavam máscaras e havia álcool gel. Muitas famílias estavam na frente da igreja quando a fiscalização chegou", disse Santos.

Ainda de acordo com o pastor, os advogados da igreja conversaram com os fiscais e quem estava do lado de fora do templo foi para casa. "Houve só orientação e o culto seguiu até o fim", relatou.

Cenas de aglomeração intensa foram registradas durante a inauguração da nova unidade do supermercado Mateus, em Buriticupu, no interior do Maranhão, nessa quinta-feira (8). A loja pertence ao Grupo Mateus, um dos maiores do estado, e foi uma promessa aguardada na região, pela quantidade de vagas de emprego oferecidas com a sua abertura.

No entanto, as cenas tristes mostram dezenas de pessoas disputando itens não essenciais, enquanto um locutor, funcionário do próprio supermercado, comemora a reação e motiva a multidão.

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Para o evento, o grupo convocou consumidores de Buriticupu e cidades adjacentes. Em vídeo que circula na internet, um grupo com dezenas de pessoas aparece em busca de uma promoção de cervejas. Os clientes brigam, se empurram e tentam entrar na área restrita do supermercado, por onde saem os carregamentos, para conseguir uma caixa da cerveja a R$ 0,49 anunciada pelo funcionário, que ainda usava a máscara incorretamente.

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Não é a primeira vez que a rede é espaço de aglomerações e infrações às medidas restritivas. Em maio de 2020, após o anúncio do lockdown feito pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), unidades na região da Grande Ilha de São Luís testemunharam o mesmo tipo de situação.

Um mês depois, em junho, o Procon-MA multou o Grupo Mateus em R$ 101.763,35 por desrespeito à vida, saúde e segurança de consumidores em inauguração, o que foi contra o Decreto Estadual nº 35.736/2020 e normas consumeristas durante a inauguração do estabelecimento no bairro Olho d’água.

O *LeiaJá* procurou a assessoria de comunicação do Grupo Mateus na manhã desta sexta-feira (9), mas não obteve esclarecimentos sobre o tumulto até o momento desta publicação. Nas redes sociais do Mateus Supermercados, clientes e pessoas da região se mostram revoltados com a falta de responsabilidade da empresa.

Situação alarmante

Na virada entre a quarta-feira (7) e a quinta-feira (8), o Maranhão bateu mais um recorde de mortes na pandemia da Covid-19, com 48 novos óbitos. O estado contabilizou ainda mais 900 novos casos da doença, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Ao todo, o Maranhão tem agora 6369 óbitos e 246.665 casos de Covid-19.

 

 

O principal conselheiro do governo dos Estados Unidos para a pandemia disse neste domingo (14) que as autoridades estão considerando reduzir o distanciamento social para um metro, uma medida que mudaria um princípio-chave na luta global contra a covid-19.

O imunologista Anthony Fauci, uma figura amplamente respeitada durante a crise do coronavírus, disse que especialistas dos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) analisam um estudo do Centro Médico Beth Deaconess, em Massachusetts.

Este estudo, publicado na revista médica Clinical Infectious Diseases, não encontrou "nenhuma diferença substancial" nas infecções por covid-19 em escolas que observam distâncias de dois metros e um metro, enquanto todas usavam máscara.

Questionado se isso significava que um metro de distância era suficiente para evitar o contágio, Facuci disse à CNN: "Isso mesmo".

“Os CDC estão cientes de que há dados acumulados que sugerem que um metro de distância é adequado em certas circunstâncias”, acrescentou Fauci.

Embora tenha alertado que os CDC ainda avaliam os dados e conduzem seus próprios testes, o especialista disse que conclusões viriam "em breve".

A regra do distanciamento social de dois metros tem sido uma medida amplamente adotada em todo o mundo para prevenir a disseminação do coronavírus, junto com o uso de máscaras e a lavagem das mãos.

Os diretores de escolas de todo o mundo estão sob pressão para reabrir seus estabelecimentos completamente o mais rápido possível e de forma segura, mas muitos dizem que o distanciamento de dois metros torna isso difícil sem a adição de salas de aula ou a diminuição da jornada escolar. No entanto, sindicatos de professores insistem na manutenção dos dois metros de distância.

A distância de um metro teria um impacto enorme nas perspectivas não só da reabertura total das escolas, mas também dos escritórios e espaços públicos, como as instalações esportivas.

Os Estados Unidos são o país com mais mortes por covid-19 no mundo, com cerca de 535.000, mas este ano viram o número de casos e as taxas de mortalidade diminuírem.

Essa tendência, junto com o programa de vacinação nos Estados Unidos - que já ultrapassou 100 milhões de doses administradas - gerou um otimismo crescente, disse Fauci.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, defendeu, nesta quarta-feira(13), a importância de os brasileiros continuarem seguindo as recomendações das autoridades de saúde como forma de tentar conter o aumento do número de casos do novo coronavírus (covid-19).

“Todo mundo deve estar focado em salvar vidas. Cada um no seu papel. Se o papel da pessoa é se prevenir para não ficar doente, tomar seus cuidados, manter o afastamento social, este é o papel dela”, disse o ministro, em Manaus, onde apresentou um balanço das ações dos governos federal e estadual para tentar controlar a disseminação do coronavírus no estado.

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“Temos que nos cuidar. Temos que seguir as orientações dos gestores. Não adianta lutar contra isto”, disse Pazuello após afirmar que todos têm que colaborar para que o país consiga superar a doença. “O papel das equipes de mídia é informar, manter a população a par do que está acontecendo para que ela fique calma e confie em quem está trabalhando. O dos empresários é manter suas estruturas funcionando para preservar os empregos das pessoas, mas com a devida prevenção e cuidados médicos”.

O ministro reafirmou que a população brasileira começará a ser vacinada ainda este mês. E que as vacinas cuja segurança e eficácia forem comprovadas serão distribuídas para todo o país ao mesmo tempo, de acordo com a proporção populacional dos grupos considerados prioritários. Pazuello também ressaltou que a população deverá manter os cuidados que já vêm sendo recomendados, como o uso de máscara, o distanciamento social e a atenção à higiene das mãos e de objetos, mesmo após o início da vacinação.

“Vamos vacinar em janeiro. A vacina induz à produção de anticorpos, mas isto não acontece no dia seguinte. A literatura [médica] fala em 30 a 60 dias. Não é tomar a vacina no dia 20 e, no dia 22 estar na rua fazendo festa”, alertou Pazuello.

Tratamento precoce

O ministro disse que devido à gravidade da situação atual em Manaus, a prioridade deve ser o tratamento precoce nas unidades básicas de saúde. Desde dezembro, o número de casos da covid-19 na capital manauara não para de aumentar.

“Não temos 30 ou 60 dias para esperar a imunização total [de parte da população a partir da aplicação da vacina]. A vacina faz parte de uma estratégia, cujo principal [ação] é o tratamento na unidade básica de saúde, o diagnóstico clínico feito pelo médico”, disse o ministro, acrescentando que não há “como resolver esta situação se não transformarmos o atendimento precoce em prioridade da prefeitura de Manaus”.

Dentre as ações em curso, como a abertura de novos leitos hospitalares para atendimento de pacientes com a covid-19 e o transporte de cilindros de oxigênio para suprir o aumento da demanda, o ministro mencionou uma parceria com o Hospital Sírio Libanês de “auxílio na gestão hospitalar”. De acordo com o ministro, a proposta é que especialistas verifiquem os casos de pacientes internados já em condições de deixar os hospitais, abrindo vaga para outras pessoas.

“Na correria, às vezes os médicos estão mais ocupados com salvar alguém do que em ver quem pode ir para lá ou para cá. Então, um apoio externo, neste momento, ajudará nesta responsabilidade. Com isso, pretendemos ter mais 150 leitos [disponíveis] ainda esta semana, por desospitalização para tratamento residencial”, explicou Pazuello.

 

Em pré-venda no Brasil, o iPhone 12 terá inúmeras atualizações e novidades. Entre elas está o scanner LiDAR (Light Detection And Ranging), uma ferramenta que permite identificar a distância entre o usuário e outras pessoas e objetos em um ambiente. O recurso, disponível nos aparelhos 12 Pro e12 Pro Max pode ajudar no distanciamento social, como medida para conter a pandemia de Covid-19.

Em seu funcionamento, o sensor recorre ARKit, plataforma de realidade aumentada da Apple e o combina com o scanner disponível nos aparelhos para "detectar pessoas". Essa tecnologia já é utilizada em drones modelo tracking ou de reconhecimento e resgate.

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Em seu evento anual de lançamento, a Apple explicou que os dados do leitor LiDAR são combinados com os dados das câmeras e um sensor de movimento. Essas informações são aprimoradas por algoritmos de visão computacional no processador A12Z Bionic para uma compreensão mais detalhada da cena, o que também pode aumentar a experiência em games.

 

A volta às aulas presenciais da rede pública de Pernambuco para alunos de 3º ano do ensino médio começou nesta terça-feira (6). Na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Miguel Batista, localizada no bairro na Macaxeira, Zona Norte do Recife, as aulas foram iniciadas às 8h30 - fora do horário de pico - e seguem até às 12h.

No local, pode ser identificado o cumprimento às medidas de restrição e distanciamento social necessário para controle da pandemia do novo coronavírus. Os corredores da escola oferecem álcool em gel para os estudantes, professores e demais funcionários. O alunos receberam um kit com máscaras para proteção e os docentes ganharam, ainda, um face shield.

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Na instituição, de acordo com a gestão da escola, 152 estudantes estão matriculados no terceiro ano do ensino médio. Desse total, apenas 72 podem comparecer às atividades presenciais semanalmente, divididos em turmas de 18 alunos cada. Além da carga horária regular, os estudantes também receberam

Segundo o secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amancio, a Região Metripolitana do Recife tem 30 mil estudantes de 3º ano, enquanto todo o Estado abarca 81 mil alunos e 730 escolas que ofertam ensino médio.

"Desde o mês de julho nós divulgamos os protocolos para que as escolas públicas e particulares pudessem começar o seu planejamento para esse processo de retomada que vem acontecendo ao longo dos últimos meses. Hoje nós estamos retomando aulas presenciais nas escolas da rede pública estadual, sempre lembrando que nesse momento a decisão é dos pais se o estudante vai retornar ou não vai retornar", disse o secretário, explicando também que as escolas estão operando no sistema híbrido e com rodízio de alunos.

Greve dos professores - Mesmo com a manutenção da greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) mantida, alguns docentes compareceram à instituição para o primeiro dia de volta às aulas presenciais no Estado. Segundo o secretário de Educação, a expectativa é que mais docentes voltem às escolas por se tratar de uma decisão individual e de competência de cada professor.

*Com informações de Lara Tôrres

O prefeito do município de Sirinhaém, Franz Hacker (PSB), participou de uma caminhada com carro e som e tudo, desrespeitando as normas de distanciamento, após a convenção que confirmou a indicação do correligionário Coelhinho (PSB) para sucedê-lo. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a grande aglomeração que ocorreu na última quarta-feira (16).

Nos vídeos, é possível perceber uma grande aglomeração com diversas pessoas sem máscaras. Caminhando sem máscara e rodeado de apoiadores, o prefeito chegou a pedir a proteção contra o vírus de um de uma das pessoas ao seu lado para tirar uma foto. 

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As imagens vão na contramão do decreto estadual do governador e colega de partido Paulo Câmara no que determina distanciamento e isolamento social, medida de combate à proliferação da Covid-19.

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LeiaJá também:

-> Prefeitura de Sirinhaém emprega funcionário fantasma

Sábado ensolarado é sempre um convite para o recifense ir à praia e este não foi diferente. Dezenas de pessoas saíram de casa para esticar as pernas no sol das orlas de Boa Viagem e Pina, na Zona Sul do Recife. Ao contrário de fins de semana anteriores, a maioria dos frequentadores foi flagrado usando máscaras de proteção item que, segundo especialistas, tem sido o principal elemento de combate à disseminação do coronavírus.  

Porém, se por um lado quem caminha pela areia parece tentar se proteger do vírus, por outro o mar de guarda-sóis indica que ainda é preciso estreitar o olhar para outra medida de segurança: o distanciamento. Barracas coladas, com distâncias muito menores de 1,5 metro, acabam criando aglomerações. 

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Enquanto bares e restaurantes precisam adaptar a distância entre mesas e cadeiras em áreas internas e externas de seus estabelecimentos, comerciantes donos dos coloridos e tradicionais kits de mesa e cadeiras na areia parecem sentir que são uma exceção.

As maiores concentrações ficam nas areias da praia de Boa Viagem, em que chega a ser difícil passar por entre os grupos de amigos ou enxergar além do colorido dos sombreiros. No Pina, é possível ver áreas com maior espaço entre as pessoas, o jeito mais seguro de curtir o dia de sol. Apesar da reportagem do LeiaJá ter visto patrulhas em ambos os locais, nada foi feito para assegurar o distanciamento correto entre as barracas e, consequentemente, entre as pessoas. 

Os tatuadores também foram afetados pela pandemia do coronavírus (Covid-19). Como o ofício exige contato próximo ao cliente, alguns artistas precisaram suspender a atividade por um tempo e buscaram novos planos de trabalho. Foi assim com o tatuador Mauricio Giampa, 53 anos. O estúdio onde trabalha, o SP Tattoo, ficou 112 dias com as portas fechadas.

Sem a certeza de como sobreviver a um período tão turbulento, Giampa adotou algumas estratégias. "Uma delas foi o mailing com meus amigos e clientes. Como estou no ramo da tatuagem há 39 anos, este contato fez com que as pessoas me retornassem, agendando horários e negociando possíveis descontos", conta ele, que também passou a divulgar o trabalho nas redes sociais do estúdio.

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O tatuador Mauricio Giampa, do estúdio SP Tattoo | Foto: Arquivo Pessoal

Na crise, a demanda de trabalho da SP Tattoo caiu e agora, aos poucos, o estúdio segue para normalidade. Na reabertura, os profissionais da loja adotaram os procedimentos de segurança recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o uso de materiais descartáveis, como luvas e máscaras, além das normas de distanciamento social. No entanto, Giampa tem encontrado dificuldades para reformular a agenda com os clientes. "Não estou recebendo duas ou três pessoas de uma vez na loja e não atendo muitos clientes ao mesmo tempo", explica o tatuador.

Promoções para driblar a crise

O tatuador e proprietário do estúdio Metalmorfosi Tattoo, Luciano Jangarelli, 44 anos, de São Paulo, também viu seu negócio ser afetado pela pandemia: a loja ficou 60 dias parada. "Durante a quarentena, eu tenho feito bastante promoções e foi graças a isso que eu consegui me manter", comenta. Devido aos descontos, a demanda se manteve alta, e os clientes eram conscientizados de que os horários só seriam agendados após a flexibilização ou o término da pandemia. "Aqui não sofremos com esta queda. Em compensação, o preço do material subiu muito. Se antes eu pagava R$ 28 em uma caixa de luvas, hoje pago em torno de R$ 65 ou R$ 75. As máscaras eram R$ 9,90, uma caixa com 50 unidades; hoje estou pagando algo próximo a R$ 45 reais".

Com a flexibilização, o estúdio também adotou medidas de segurança, como a higienização do ambiente e das mãos e dos calçados dos clientes antes de entrarem na sala de tatuagem. "Entre os intervalos dos tatuadores é feita a esterilização do ambiente, além de todo material ser descartado. Usamos EPIs, avental e luvas", conta Jangarelli.

A única fonte de renda

"Tattoo é minha única fonte de renda, então foi bem difícil tomar a decisão de suspender os atendimentos", diz a tatuadora Paola Abreu, 23 anos, de Campinas (SP). Autônoma, ela também precisou suspender os trabalhos e, na retomada, enfrentou o aumento de preço dos materiais. Durante a pandemia, ela realizou outros trabalhos para lidar com a crise. "Procurei fazer alguns artesanatos sob encomenda e vender roupas usadas na internet, mas continuei respondendo orçamentos e clientes pelas redes sociais", complementa.

A tatuadora Paola Abreu | Foto: Arquivo Pessoal

Há um mês de volta às sessões, Paola diz que não foi difícil se adaptar à nova realidade. "Suspendi os contatos físicos desnecessários, como cumprimentos e visitas para orçamento e agendamento. Tudo o que der pra fazer virtualmente é a preferência. No atendimento, eu encapo ou plastifico os materiais que não são descartáveis", detalha.

Por medidas de segurança, o cliente permanece de máscara durante toda a sessão e também é disponibilizada uma pia com álcool liquido e em gel para lavagem de mãos. "Não permito acompanhantes no ateliê. Espacei os horários da agenda para apenas um cliente e tatuador por vez no espaço. Higienizo todo o local antes e depois de cada tattoo. Reforço o hábito sempre com produtos próprios para desinfecção de cada superfície e material", conta a tatuadora.

A partir da próxima segunda-feira (31), 40 unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) no estado de São Paulo voltarão a funcionar. No entanto, nem todas as atividades presenciais disponíveis no equipamento cultural e esportivo estarão acessíveis ao público.

Entre as práticas liberadas, estão atividades físicas individuais como corrida, caminhada e exercícios ao ar livre. Equipamentos como piscinas, quadras, restaurantes e vestiários seguem fechados.

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O atendimento para marcação de consultas odontológicas também estará disponível nas unidades do Sesc.

De acordo com a direção da rede, os funcionários retornaram ao trabalho no último dia 10 de agosto após cinco meses de recesso. Segundo o Sesc, todos foram treinados para receber os frequentadores e praticar os novos protocolos de saúde recomendados pelas autoridades do setor.

As unidades vão operar com horário reduzido, capacidade de pessoas limitada nos ambientes, distanciamento social e uso obrigatório de máscara.

Ainda segundo a coordenação das unidades do Sesc em São Paulo, tradicionais eventos culturais como espetáculos teatrais, oficinas e shows ainda não estão permitidos.

Algumas atrações foram adaptadas ao conteúdo virtual e estão disponíveis no site da instituição

Com o mês de agosto chegando ao fim e as crianças se preparando para voltar às aulas, algumas pessoas no Reino Unido começam a pensar nas festas de Natal e em como o novo coronavírus afetará o encontro da garotada com o Papai Noel.

James Lovell, diretor de uma agência de eventos com sede em Londres, tem um plano que, segundo ele, permitirá que as crianças vivenciem o encontro mágico com o Papai Noel, ao mesmo tempo em que seguem diretrizes rígidas de distanciamento social.

Enquanto outros aproveitam o verão e as praias, Lovell, que dirige a empresa Ministry of Fun, prepara sua equipe de 50 papais noéis, como acontece todos os anos há um quarto de século.

Em 2019, a temporada foi excepcionalmente boa, com mil reservas, mas o que vai acontecer este ano? "Normalmente, temos a maior parte das reservas feitas em agosto", explica à AFP, mas este ano "estamos pela metade".

"As pessoas não cancelaram, simplesmente não sabem o que podem fazer. Têm havido mensagens contraditórias sobre o que é permitido, há muita confusão", lamenta.

Lugares como lojas de departamentos e atrações turísticas de Londres, acostumadas a hospedar crianças e o Papai Noel, introduziram protocolos rígidos de gerenciamento de multidões nas últimas semanas para conter a disseminação da Covid-19.

Para tranquilizar pais e proprietários de empresas, Lovell propõe equipar seus papais noéis com máscaras de veludo vermelho e cabelo branco como parte de um traje que custa cerca de £ 1.000 ($ 1.300, € 1.100) e inclui barbas feitas à mão por especialistas em fantasias teatrais.

O Papai Noel e seus jovens visitantes serão separados por caixas de presentes, e os presentes serão entregues às crianças em um trenó em miniatura, e não em mãos. Lovell considera essencial que a visita ao Papai Noel não se transforme em mais uma vítima da pandemia.

"Não podemos ter um Natal sem o Papai Noel", defende. "Tem que fazer funcionar, é muito importante", acrescenta.

"Tem sido um ano terrível, e precisamos dessa felicidade", que "Papai Noel nos traga sua magia", completou, insistindo: "Merecemos isso mais do que nunca".

Um homem foi preso na Flórida após efetuar um disparo em um hotel, quando exigia a uma mulher e seu filho que mantivessem o distanciamento social recomendado, em meio ao aumento das tensões pela gravidade da pandemia em uma sociedade fortemente armada.

Douglas Marks, de 29 anos, estava na última segunda-feira no saguão de um hotel em Miami Beach, uma ilha turística no sul da Flórida, quando confrontou dois hóspedes.

Segundo Marks, a mulher chamada Verónica Peña e seu filho não estavam respeitando o distanciamento social sugerido para impedir a propagação da COVID-19.

"Você não está mantendo a distância recomendada", disse Marks, de acordo com o relatório policial de Miami Beach obtido pela AFP nesta quarta-feira. "Vocês todos têm que ir."

A mulher e o filho ignoraram Marks e sentaram-se em um sofá de costas para ele.

Nesse momento, Peña ouviu Marks dizer: "Deixe-me cuidar deles, há pessoas aqui que não respeitam o distanciamento social".

Então ela ouviu vários tiros e fugiu para fora do hotel. Não houve feridos.

Quando a polícia chegou, Marks confessou ter tirado a arma da mochila e disparado quatro tiros como forma de "aviso".

Ele foi preso por agressão agravada por uso de arma mortal, e por atirar com uma arma em público, entre outras acusações.

Uma testemunha que não quis se identificar disse à Local10 que o homem tinha atingido a mulher e a criança.

Na Flórida, o ambiente é tenso, principalmente em Miami, onde se concentra um quarto dos casos de coronavírus do estado.

Atualmente, um em cada 50 cidadãos da Flórida são diagnosticados com a COVID-19, e o número de mortos chega a 6.333.

Na última semana, um outro homem foi preso ao ameaçar com uso de arma uma pessoa que lhe pediu para usar máscara em uma loja do Walmart.

A Flórida é um estado com leis negligentes no que se refere a compra e venda de armas, apesar de ter registrado dois dos mais mortais tiroteios da história dos Estados Unidos: um em Orlando, que deixou 49 mortos em 2016, e outro em Parkland, com 17 mortos, em 2018.

A plataforma de streaming Crunchyroll divulgou na última terça-feira (28) a lista com os dez animes mais assistidos no período de quarentena por conta do novo coronavírus (Covid-19).

A lista conta foi divulgada em ordem alfabética e não por nível de popularidade. São eles:

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"Black Clover" (Yūki Tabata, 2015);

"Boruto: Naruto Next Generations" (Ukyo Kodachi, 2016);

"Food Wars!: Shokugeki no Soma" (Yūto Tsukuda, 2015);

"Haikyū!!" (Haruichi Furudate, 2012);

"Hunter x Hunter" (Yoshihiro Togashi, 2011);

"JoJo’s Bizarre Adventure" (Hirohiko Araki, 1987);

"My Hero Academia" (Kōhei Horikoshi, 2014);

"Naruto Shippuden" (Masashi Kishimoto, 2007);

"One Piece" (Eiichiro Oda, 1997);

e "Tower of God" (Lee Jong-hui, 2020).

Além de divulgar a lista, o Crunchyroll também destacou que seus assinantes assistem média de 100 minutos de anime por dia.

Por conta do distanciamento social, as plataformas de streaming tem sido uma das principais fontes de entretenimento. Além do Crunchyroll que, oferece conteúdos de animes, os usuários também procuram por séries e filmes em plataformas como Netflix, Amazon Prime Video e GloboPlay.

Hong Kong reforçou, nesta quinta-feira (9), as medidas de distanciamento social para lutar contra um recente aumento de casos de coronavírus na cidade, que havia conseguido, em grande medida, limitar as infecções locais nos últimos meses.

As autoridades sanitárias deste território de 7,5 milhões de habitantes estão preocupadas com o recente aparecimento de novos surtos e com a multiplicação do número de casos.

Nas últimas 24 horas, a cidade registrou 34 infecções, o número mais alto em um único dia em mais de três meses.

As autoridades anunciaram que o número de pessoas que poderão se reunir em bares e restaurantes voltará a ser limitado, como há algumas semanas.

Hong Kong foi um dos primeiros lugares do mundo a ser atingido pelo novo coronavírus no início do ano, depois do surgimento da Covid-19 na China.

Os moradores da cidade nunca foram submetidos a um confinamento, mas, traumatizados pela epidemia de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) de 2003, que causou 299 mortes, usavam máscaras e mantinha distância uns dos outros.

Desde o início da epidemia, o número total de casos registrados em Hong Kong chega a 1.365, com sete óbitos.

Novos surtos começaram a aparecer nos últimos dois dias, particularmente em um lar para idosos, onde ao menos 32 casos foram relatados.

A origem de pelo menos 12 novas infecções nos últimos cinco dias é desconhecida.

Em junho, Hong Kong flexibilizou suas normas de distanciamento social para permitir reuniões públicas de até 50 pessoas, reabrir parques temáticos e eliminar as restrições de clientes nos restaurantes.

Em conjunto com outras medidas, se pelo menos metade da população usar máscaras em público, o número de infecções cairia, o que permitiria medidas menos restritivas, diz um estudo britânico.

A utilização generalizada de máscaras em áreas públicas, em conjunto com o confinamento, pode evitar uma segunda onda de coronavírus, escreve a agência Reuters, referindo um estudo das universidades de Cambridge e Greenwich, Reino Unido, publicado na quarta-feira (10).

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Juntos, o distanciamento social e o uso de máscaras podem ser "uma forma aceitável de gerir a pandemia e reabrir a atividade econômica", diz o estudo publicado na revista Proceedings of the Royal Society A.

A pesquisa utiliza o valor R para expressar a dinâmica de disseminação da doença. Um valor R médio na população superior a um indica a probabilidade de crescimento exponencial. O uso constante de máscaras em público, por exemplo, seria duas vezes mais eficaz que fazê-lo só com o aparecimento de sintomas.

Após avaliar todos os cenários, os cientistas concluíram que o uso rotineiro de máscaras por pelo menos 50% da população reduziu o valor R para menos de um, não só achatando a curva de ondas epidemiológicas futuras, como também permitindo confinamentos menos rigorosos.

"Nossas análises apoiam a adoção imediata e universal de máscaras de rosto pelo público", comenta Richard Stutt, coautor do estudo em Cambridge.

A Organização Mundial de Saúde atualizou suas orientações na sexta-feira (5), recomendando que os governos peçam a todos que usem máscaras faciais de tecido em áreas públicas onde haja risco de disseminação da doença.

Da Sputnik Brasil

O aplicativo Zoom confirmou nesta terça-feira (2) as expectativas, ao anunciar resultados financeiros concordantes com o otimismo suscitado pela plataforma de videoconferência, popularizada durante o confinamento generalizado provocado pela pandemia da Covid-19.

Entre janeiro e março, a empresa californiana aumentou sua receita em 169%, para mais de 328 milhões de dólares, e obteve lucro de US$ 27 milhões.

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As medidas de distanciamento social impostas durante o confinamento ao redor do mundo transformaram a comunicação entre as pessoas, que passaram a depender em grande medida das chamadas em vídeo e das conferências tanto para trabalhar quanto em sua vida social.

A crise do novo coronavírus "resultou em uma demanda maior de interações e colaborações cara a cara e com muitas pessoas", destacou Eric Yuan, fundador e proprietário do Zoom, no informe de resultados.

"Os diferentes usos cresceram rapidamente à medida que as pessoas incorporaram o Zoom à sua vida profissional, educacional e pessoal", acrescentou. A interface foi utilizada para reuniões familiares, jogos de pôquer, aulas de escola, sessões de ioga ou reuniões de trabalho.

A tela de mosaicos, com os rostos dos participantes, se tornou uma marca registrada, copiada em seguida por gigantes da tecnologia, como Facebook, Google e Microsoft.

No final do primeiro trimestre, o Zoom tinha aproximadamente 265.400 clientes pagantes - empresas com pelo menos dez funcionários. A cifra representou um aumento de 354% com relação ao ano passado, segundo a empresa sediada em San José, no Vale do Silício.

Mas nem tudo foram flores: a afluência maciça e repentina de novos usuários levou a problemas de segurança e revelou falhas na gestão de dados confidenciais.

O estado de Nova York anunciou em maio ter alcançado um acordo com o grupo proprietário do Zoom para melhorar a proteção em sua plataforma contra as ameaças de cibersegurança. Encerrou, assim, uma investigação da promotoria do estado lançada em março por causa das falhas.

Por outro lado, o Zoom lançou recentemente uma fundação filantrópica que começou a doar a associações locais e internacionais, incluindo a Organização Mundial da Saúde.

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