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O Ministério da Educação encaminhou, nesta segunda-feira (23), um ofício para as secretarias estaduais e municipais de Educação com orientações e diretrizes a serem adotadas no ensino público. Batizado de Escola de Todos, o documento sugere a adoção de medidas com o objetivo de garantir o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, respeito às diferenças, tolerância, combate ao bullying, [e] à automutilação e a não exposição a propagandas político-partidárias dentro das instituições de ensino. De acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que convocou uma coletiva de imprensa para anunciar o envio do ofício, a ideia é criar um ambiente de acolhimento nas escolas.

"O objetivo é dar um ambiente acolhedor para as crianças, diminuir o bullying, melhorar os indicadores educacionais, reduzir a automutilação e o suicídio, preservando o direito das pessoas se expressarem dentro do que é um ambiente civilizado, normal, sem excessos. Evidentemente tem alguns vídeos que mostram excessos e excessos têm que ser coibidos. É plural, tem que contar várias versões, não pode falar só de um lado", disse. 

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Weintraub defendeu a necessidade de pacificar a sala de aula e criticou a existência de militância política nas escolas. "É buscar uma pacificação do ambiente escolar, paz, deixar a militância fora das escolas. Pode-se falar de política de uma forma plural, civilizada, não impositiva". 

No documento, o MEC lista seis direitos dos alunos, entre eles o direito de que o ensino seja ministrado com base no pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, resguardada a liberdade de expressão. Também enfatiza o direito de o aluno não "ser prejudicado em ambiente escolar, em razão de sua história, de seus saberes, de características que componham a sua identidade, de suas crenças e convicções" e não ser submetido "a uma promoção inadequada comunicação comercial, inclusive publicidade ou propaganda de qualquer natureza". O ofício ainda recomenda que a comunidade escolar deve respeitar "o direito do aluno de guardar suas crenças e convicções desde que não incitem à violência".  

Não impositivo

Segundo o ministro, o ofício apenas destaca aspectos já previstos em lei e não é impositivo. Cada secretaria estadual e municipal de Educação deverá avaliar a possibilidade de implementar as sugestões. O MEC disponibilizou canais para que os entes federativos e também os próprios estudantes, professores e associações de pais e alunos possam tirar dúvidas sobre as medidas ou denunciar situações que estejam em desacordo com as diretrizes do Escola de Todos. 

"Estamos tentando achar um caminho, democraticamente, com todo mundo, com as secretarias estaduais e municipais. Estamos passando vários canais de comunicação do MEC, para caso haja dúvidas, excessos, ineficiências, para que eles sejam encaminhados de forma institucional e a gente veja e analise se há ou não o descumprimento de alguma lei, para ser corrigido", disse Weintraub. Ele chamou a iniciativa de um "chamamento para lembrar a todos para que serve uma escola". O ministro não chegou a informar se o governo pretende propor algum tipo de projeto de lei para institucionalizar o Escola de Todos no futuro.

 

Além das secretarias estaduais e municipais de Educação, o ofício foi enviado para os presidentes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Superar barreiras sociais e garantir espaço no mercado de trabalho ainda é um desafio para determinados grupos, como mães, idosos, deficientes, gays e negros. Com o intuito de diversificar as vagas nas empresas e ajudar esses grupos a encontrá-las, plataformas como MaturiJobs, EmpregueAfro, HerForce, Vagas PCD e Contrate uma Mãe trabalham com a seleção de profissionais por nicho.

Além de ajudar a dar o "match" da vaga entre empresa e candidato, algumas dessas plataformas também dão consultoria para corporações que desejam ter a diversidade como pilar da sua cultura organizacional. É o caso da HerForce, plataforma criada em 2018 pela catarinense Silaine Stüpp, voltada para inserir mulheres no mercado de trabalho e que permite que elas façam avaliações das empresas.

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Com base em critérios que incluem representatividade, flexibilidade e desenvolvimento profissional, as avaliações gratuitas e anônimas também consideram aspectos importantes para a mulher no trabalho, como benefícios para os filhos e duração das licenças maternidade e paternidade.

"Somos um local onde as mulheres podem encontrar um lugar em que possam trabalhar e colocar seu conhecimento em prática sem ter que lidar com o viés inconsciente do machismo e outros atritos. E as empresas podem trazer mais mulheres para os seus processos seletivos, mostrando que valorizam a diversidade de gênero", explica Stüpp.

No caso da MaturiJobs, criada há quatro anos, o investimento é voltado para capacitar e incluir profissionais com mais de 50 anos no mercado de trabalho. A plataforma, que atualmente possui mais de 100 mil profissionais cadastrados, realiza processos de conscientização com líderes de organizações antes da contratação desses profissionais, além de cursos, palestras e encontros de networking para os candidatos.

De acordo com o CEO da MaturiJobs, Mórris Litvak, têm crescido as buscas na sua plataforma e, entre as razões para isso, ele aponta o comprometimento e estabilidade do público 50+, que contribui para a diminuição da rotatividade de pessoal (o "turnover").

Diferentes visões de mundo

Uma das beneficiadas pelo trabalho da MaturiJobs é a engenheira química Gislaine Murilo, de 51 anos, que pediu demissão de um emprego de que não gostava e, por meio da plataforma, conseguiu reinserção no mercado. Ela já havia passado por diversas experiências ao longo da carreira, tendo atuado em multinacionais, mas queria um novo propósito para sua vida, com mudança de carreira.

Pela MaturiJobs, encontrou uma vaga numa empresa onde a idade não importa. Hoje, é responsável pela área de relacionamento com o cliente de A Taba, clube de assinatura de livros para o público infantil - e trabalha ao lado de funcionários bem mais jovens.

"Cheguei achando que conhecia muito sobre processos e sobre como lidar com as pessoas. De repente, um garoto de 18 anos que trabalha comigo me deu uma dica que abriu meus olhos. Hoje, compartilhamos experiências e eu aprendo com todos eles", conta Gislaine.

Para o especialista em educação corporativa e recrutador da LEO Learning Brasil Richard Vasconcelos, apesar de as empresas enxergarem a diversidade como importante, os movimentos de mudança ainda são incipientes. "Não adianta a empresa achar que só com um único perfil no seu quadro de funcionários ela vai ter um bom desempenho."

Atuando no segmento étnico-racial, a EmpregueAfro realiza ações de treinamento, recrutamento e seleção de profissionais com o objetivo de "corrigir uma desigualdade que é histórica e prejudica a população negra", segundo diz a CEO e fundadora da plataforma, Patricia Santos.

Há quase 15 anos no mercado, a organização alinha o perfil que os contratantes querem com os possíveis candidatos antes de encaminhá-los às empresas. Para Patrícia, as corporações têm aumentado a busca por esse público profissional ao perceber sua potência econômica.

"O fato de sermos 55% da população economicamente ativa, que movimenta R$ 800 bilhões por ano em consumo, nos torna fortes. Quando a empresa investe em diversidade, ela também sabe que isso traz retorno para os negócios e lucratividade."

A opinião é compartilhada por Denise Guilherme, CEO do clube de livros A Taba, que ainda aponta que a diversidade leva às empresas habilidades que se complementam, com diferentes olhares para o mesmo problema.

"Hoje, o empresário que não considerar isso já está atrasado. Durante muito tempo, empresas buscaram pessoas exatamente iguais. A diferença não é um problema e precisamos desse olhar diverso, porque nem os nossos clientes são iguais."

Plataformas e seus nichos de atuação

Camaleao.co / profissionais da comunidade LGBT+

Contrate uma Mãe / mães que buscam recolocação com flexibilidade

EmpregueAfro / consultoria e recrutamento de profissionais negros

Empresas com Refugiados / iniciativa para inserir refugiados no mercado brasileiro

HerForce / recrutamento de mulheres com avaliação anônima das contratantes

MaturiJobs / profissionais com mais de 50 anos

Segunda Chance /iniciativa do AfroReggae para inserir ex-presidiários no mercado de trabalho

Vagas PCD / vagas voltadas para profissionais com deficiência

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ReciFest Festival da Diversidade Sexual e de Gênero está com inscrições abertas até 22 de setembro. O evento audiovisual é realizado desde 2012 na capital e no interior do Estado Pernambucano.

Em sua 7° edição, o evento levanta a bandeira contra a homofobia, transfobia e racismo. Para inscrições de filmes e informações sobre o edital do Festival, é necessário acessar a página do Recifest e preencher o formulário de inscrição.

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Serão aceitos apenas filmes, com temática LGBTQ+, realizados como formato de curta-metragem, lançados a partir de janeiro de 2017 e com duração máxima de 20 minutos. O festival será realizado de 20 a 22 de novembro no Cinema São Luiz, Centro do Recife, com ingressos vendidos a R$ 2.

A hamburgueria Mr Hoppy Beer & Burguer está promovendo uma ação em homenagem à parada da Diversidade que acontece neste domingo (15), na Zona Sul do Recife. A casa vai servir chope rosa como forma de chamar atenção ao respeito e à tolerância. 

Localizada no bairro de Boa Viagem, também na Zona Sul, a casa repete a ação iniciada em 2018. Com o objetivo de propagar o respeito e a tolerância à diversidade, eles servem o chope na categoria pilsen e na cor rosa ao valor de R$ 5. A bebida ficará disponível no sábado (14) e no domingo (15). 

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Serviço

Mr Hoppy Beer & Burguer

Sábado (14) e domingo (15) - a partir das 17h

Rua Maria Carolina, 331 - Boa Viagem

 

Com o objetivo de discutir a sexualidade, gênero e respeito à diversidade, a Rádio Universitária FM passará a transmitir por meio de suas ondas sonoras o programa "LBGT no Ar", lançado pela Diretoria LGBT da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O lançamento acontece nesta sexta-feira (13), às 14h, no auditório 3 da Biblioteca Central da universidade, no Campus Recife. A estreia oficial do programa será na quinta-feira (19) da próxima semana.

De acordo com a professora Luciana Vieira, gestora da Diretoria LGBT da UFPE, a principal proposta do projeto é tornar a discussão da pauta LGBT cada vez mais acessível, ultrapassando os muros da Universidade. "A iniciativa busca disseminar uma cultura de informação e respeito na rádio pública Pernambucana", aponta a gestora.

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O programa de estreia, no próximo dia 19, às 20h, abordará o tema “Indústria Musical LGBTI+”. Participam do primeiro programa Johnny Hooker, Ciel Santos e Siba Carvalho. O “LGBT no Ar” tem direção e produção executiva de Felipe Souza. O programa será veiculado sempre às quintas-feiras, a partir do dia 19 deste mês, às 20h, na Rádio Universitária FM (99.9) e na Rádio Universitária Paulo Freire (820 AM).

Faltam menos de 10 dias para o Startup Weekend acontecer na capital pernambucana. O evento, marcado para começar dia 20 de setembro, no Apolo 235, já revelou iniciativas importantes, como as desenvolvedoras do aplicativo Mete a Colher. Dessa vez, a proposta é levantar duas bandeiras importantes do empreendedorismo: a diversidade e a inclusão. 

O objetivo do evento é fomentar o empreendedorismo, incentivar a equidade de gêneros, raças e promover a inclusão social. Apoiado por iniciativas como o Google for Startups, o encontro contará com a participação de mentores, jurados, mídia, investidores, palestrantes e empresas com foco na temática principal. 

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Para participar não é preciso ter uma ideia ou saber de tecnologia, apesar de que os conhecimentos ajudam a acelerar os processos de criação. As  equipes são formadas em torno das melhores ideias (determinadas por votação) e competências dos participantes. Ao todo serão 54 horas de criação de modelos de negócios, validação, programação e design. 

Inclusão e diversidade

O foco principal do evento é incentivar a criação de soluções e projetos voltados para a inclusão de mulheres, afrodescendentes, indígenas, migrantes, refugiados, pessoas com deficiência, pessoas idosas, LGBTI+, minorias geralmente excluídas (ou com pouco destaque) em grandes campanhas, produtos e iniciativas. Todos os grupos citados são bem-vindos para fomentar ideias, além de qualquer pessoa que queira empreender e aprender.

Quem quiser participar pode se inscrever em três principais áreas:

Negócios - Administração / Arquitetura / Comunicação / Direitos Humanos / Economia / Empreendedorismo / Inovação / Marketing / Serviço Social / E áreas similares.

Desenvolvedores - Computação / Desenvolvimento / Engenharia / Informática / Programação / Técnicos / E áreas similares.

Designer - Artistas / Design Gráfico / Ilustrador / Publicidade / Web Design / E áreas similares.

Os ingressos são vendidos a R$ 80, para qualquer área. A inscrição deve ser feita pelo site.

Nesta sexta-feira (6) é comemorado o Dia do Sexo, data que ficou popularmente conhecida pela campanha de marketing de uma marca famosa de preservativos. Para quem pretende curtir a noite e apimentar a relação, o LeiaJá separou cinco filmes com algumas das cenas mais quentes do cinema.

 

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1. "Love" (2015)

No longa, Murphy (Karl Glusman) está frustrado com a vida que leva, ao lado da mulher (Klara Kristin) e do filho. Um dia, ele recebe um telefonema da mãe de sua ex-namorada, Electra (Aomi Muyock), perguntando se ele sabe onde ela está, já que está desaparecida há meses. Mesmo sem a encontrá-la há anos, a ligação desencadeia uma forte saudade em Murphy, que começa a relembrar fatos marcantes do relacionamento que tiveram. O filme foi dirigido por Gaspar Noé.

 

2. "Beach Rats" (2018)

Dirigido por Eliza Hittman, o filme mostra Frankie (Harris Dicknson), um rapaz que está dividido quanto sua sexualidade. Além das cenas de sexo envolvendo os homens que ele conhece por um site de encontros casuais e com sua namorada, ao seu redor há discussões sobre objetivos de vida, machismo e delinquência.

 

3. "Desejarás o Noivo de Sua Irmã" (2018)

Na obra dirigida por Diego Kaplan, Ofelia (Carolina Ardohain), após sete anos distanciada da família, é convidada para o casamento da irmã, Lucia (Mónica Antonópulos) com o sedutor Juan (Juan Sorini). As duas sempre tiveram uma relação conturbada, mas parecem dispostas a relevar os problemas do passado durante a cerimônia. No entanto, o clima tenso toma conta da festa quando Juan e Ofelia se sentem atraídos sexulamente um pelo outro.

 

4. "A Criada" (2017)

A jovem Sooke (Tae-ri Kim) é contratada para ser criada de Hideko (Min-hee Kim), uma herdeira que leva uma vida reclusa junto de Kouzuki (Jinwoong Cho), seu tio dominador, em uma grande propriedade rural. No entanto, a empregada tem um segredo. Ela é uma ladra recrutada por um vigarista para seduzir a patroa, roubar sua fortuna e trancá-la em um hospício. O filme foi dirigido por Chan-wook Park.

 

5. "Shame" (2011)

Dirigido por Steve McQueen, o filme mostra Brandon (Michael Fassbender), um cara bem sucedido e que tem problemas de relacionamento que, aparentemente, são resolvidos durante a prática do sexo, tendo em vista que é um amante incontrolável. Contudo, sua rotina acaba sendo abalada quando sua irmã Sissy (Carey Mulligan) aparece de surpresa e pretende morar com ele.

por Gustavo Batista

O orgulho da comunidade LGBTQI+ é o mote para a Carola Pride. A festa acontece no próximo sábado (7), no Biruta Bar, regada ao som dos DJs Nuno Pires, Orlando Dantas, Masa, Riana Uchôa, Karma, Sasha Dowsley feat. Gabe Paraíso. 

A programação da Carola Pride foi desenhada a fim de representar a diversidade do próprio público LGBTQI+. Os residentes Nuno Pires e Orlando Dantas convidaram os DJs Masa, Riana Uchôa, Karma e Sahsa Dowsley feat. Gabe Paraíso para animar a pista. Além disso, a drag performer Charlotte Delfina também se apresenta na festa. 

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Serviço

Carola Pride

Sábado (7) - 23h

Biruta Bar

R$ 75

Começa na próxima terça (6), o Festival Agosto Cultural (FAC) 2019, em São Lourenço da Mata. Até o dia 11 de agosto, o evento vai reunir diversas atrações como as cantoras Cristina Amaral, Eduarda Alves, Michelle Melo e Priscilla Sena (A Musa), com o objetivo de valorizar a cultura popular do Estado. A homenageada desta segunda edição é a cirandeira Lia de Itamaracá. 

Integrado aos festejos de São Lourenço Mártir, o padroeiro de Sâo Lourenço, o FAC contempla, em sua programação, diversas expressões culturais, como o forró, brega, maracatu, afoxé, coco, encontro de ursos, mpb, frevo, jovem guarda e ciranda. A homenageada da edição, Lia de Itamaracá, dá nome ao palco principal do evento e, na sexta (9), recebe o título de Cidadã São Lourensense na Câmara de Vereadores da cidade.

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Na programação, também há espaço para o encontro do Homem da Meia-Noite com a Orquestra 10 de Agosto, tradicional grupo local com 100 anos de história; shows de Benil, Wallas Arrais, MIchelle Melo, AUgusto Cesar e Asas da América, entre outros; polo gastronômico, polo infantil e polo religioso, com missa, louvores e procissão. 

Serviço

Festival Agosto Cultural

Terça (6) a 11 de agosto

São Lourenço da Mata

Gratuito

 

Giovanny Vareles e Borys Álvarez se tornaram nesta quinta-feira (25) o primeiro casal de homens a contrair matrimônio no Equador, onde já o fizeram duas lésbicas após a aprovação do casamento igualitário.

Vestindo ternos escuros e uma delicada flor cor-de-rosa na lapela, Vareles, de 29 anos, e Álvarez, de 31, se casaram no Registro Civil de Guayaquil (sudoeste).

Na quinta-feira passada, nesta cidade portuária, duas mulheres já haviam sacudido o país, ao se tornarem as primeiras a exercerem este direito para minorias sexuais em uma nação conservadora.

"Estamos felizes, mas um pouco nervosos, sim" com o casamento, expressou Vareles à AFP poucos minutos antes de se casar.

Vareles e Álvarez, que administram juntos um estabelecimento de venda e roupas e se conheceram no Facebook, mostraram seu desejo de ter filhos.

No entanto, a decisão constitucional de 12 de junho que desse passagem ao casamento igualitário, que na prática modificou a Carta Magna, não permite a adoção de crianças por parte de casais LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais).

O casal registrou seu casamento, apesar da "via crúcis" que enfrentaram pela oposição de suas famílias, segundo Varela.

"Sabiam da minha orientação sexual, já sabiam há mais de dez anos, mas minhas relações sempre foram discretas. Nesta ocasião, já tornei pública, então não gostaram", contou.

Após a histórica decisão da Corte Constitucional houve manifestações multitudinárias de grupos conservadores, católicos e evangélicos que exigiam a destituição de cinco dos nove juízes que votaram a favor deste direito para a comunidade LGBTI. No entanto, não foram registrados incidentes durante as cerimônias.

A Polícia Militar (PM) de São Paulo impediu que o soldado Leandro Prior, de 28 anos, vestisse o uniforme para pedir o namorado em casamento durante a 23ª Parada do Orgulho LGBT, marcada para o próximo domingo (23), na capital paulista. A corporação alegou que o regulamento não permite a utilização do fardamento por agentes de folga em manifestações.

O soldado militar encaminhou a solicitação para autorização nessa sexta-feira (14). A intenção era fazer uma surpresa ao namorado Elton da Silva Luiz, 26. “Seria algo grandioso, não só para ele quanto para muitos outros. Leandro tem orgulho de ser policial militar. Ele tem orgulho de ser quem ele é e de amar quem ele quiser", afirmou o advogado Antônio Alexandre Dantas de Souza ao G1.

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O advogado alega discriminação, pois, segundo ele, há relatos de outros militares heterossexuais que estavam uniformizados quando pediram seus parceiros em casamento, sem nem mesmo solicitar autorização. A corporação afirmou que não houve preconceito na tomada da decisão, e, em nota encaminhada ao G1, garantiu que o pedido do grupo 'PMs de Cristo' também foi recusado, visto que, pretendia utilizar o fardamento durante a Marcha para Jesus.

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No Instagram, o perfil do Grand Hyatt Rio resolveu fazer uma publicação especial para comemorar o Dia dos Namorados nesta quarta-feira (12). Localizado na Barra da Tijuca, Zona Sul do Rio de Janeiro, o hotel preparou inúmeras ofertas direcionadas para a diversidade. A direção compartilhou fotos de casais homoafetivos e heterossexuais no intuito de exaltar o respeito e romantismo.

"O seu Dia dos Namorados merece ficar para sempre na memória. E para uma experiência inesquecível, criamos pacotes especiais para todos os estilos de casais. Aproveite a data para colocar uma pitada de sofisticação e romance no seu dia. Celebre com a gente!", diz a legenda da postagem.

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Os internautas que seguem a conta do Grand Hyatt Rio celebraram a ideia do conteúdo divulgado. "Parabéns pelo posicionamento", vibrou um dos seguidores. "Parabéns pela campanha.... coerente, elegante e atual!", comentou outra pessoa na rede social.

Confira:

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No dia 22 de junho, a Osaka Naniwa Kai, na Vila Mariana, São Paulo, recebe a primeira feira de ilustração compostas por artistas LGBTQ+. A POC CON será gratuita e acontece das 10h às 19h, antecedendo o dia da parada da diversidade de São Paulo.

O evento conta com 69 artistas que irão expor seus trabalhos em 50 mesas, além de editoras e lojistas que também participam da feira. A POC CON tem foco na visibilidade dos trabalhos da comunidade LGBTQ+, além de ser uma forma de reafirmar os direitos desta comunidade. A lista de artistas participantes pode ser conferida no site do projeto.

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Quem tiver interesse em ajudar a custear o evento pode adquirir o Kit Gay POC CON, que conta com com pôster oficial, cartela de adesivos, botton, bolachas de chopp, ímã de geladeira e uma sacola e também podem ser adquiridos pelo site. Apesar de o vento ser gratuito, será feito um controle na entrada evitar problemas com a circulação do público.

Serviço

POC CON

22 de junho | 10h

Osaka Naniwa Kai (R. Domingos de Morais, 1581 - Vila Mariana, São Paulo)

Gratuito

A Diretoria LGBT da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), anunciou nesta terça-feira (7) por meio da página do facebook, o retorno das suas atividades, que haviam sido suspensas na última semana de abril devido a recursos insuficientes para continuar com o trabalho.

Em nota pública, a diretoria reiterou a importância de suas atividades na defesa de uma universidade mais inclusiva, democrática e plural. “Compreendemos que nosso trabalho é fundamental na manutenção dos direitos que garantem a permanência e proteção da população LGBTI+ na Universidade”, destacou a entidade que atua na universidade desde 2015.

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Com o retorno da Diretoria, será reiniciada a produção do programa de rádio “LGBT no Ar”, cuja estreia ainda será divulgada na rede social da organização.

 

Depois de uma publicidade do Banco do Brasil ser vetada pelo presidente Jair Bolsonaro por tratar de diversidade, a rede de fast-food Burger King lançou, na sexta-feira (3), um vídeo de recrutamento que parece discordar da postura do governo federal. A marca, contudo, não confirma a intenção. Por meio do Facebook, a empresa divulgou informações sobre seleção para seu novo comercial.

“Procura-se elenco para comercial. O Burger King está recrutando pessoas para seu novo comercial. Para participar, basta se encaixar nos seguintes requisitos: ter participado de um comercial de banco que tenha sido vetado e censurado nas últimas semanas. Pode ser homem, mulher, negro, branco, gay, hétero, trans, jovem, idoso. Curtir fazer selfie é opcional. No Burger King, todo mundo é bem-vindo. Sempre. Entre em contato pelo e-mail: recutrafilme@burgerking.com.br”, comunicou a Burger King sem dar mais detalhes sobre o recrutamento.

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Na postagem do vídeo com os informes sobre a seleção, inúmeros seguidores exaltaram a ação da rede de fast-food. “O BK é maior que este governo”, escreveu um internauta. “Adoro marca afrontosa”, brincou outro seguidor.

Já no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro postou o seguinte: “Qualquer empresa privada tem liberdade para promover valores e ideologias que bem entendem. O público decide o que faz. O que não pode ser permitido é o uso do dinheiro dos trabalhadores para isso. Não é censura, é respeito com a população brasileira”. Apoiadores do presidente saíram em defesa do governo federal criticando a Burger King e fizeram hashtag “#BoicoteBurgerKing” ficar entre as mais mencionadas no Twitter.

Nem todos os fãs de Vingadores estão felizes. Mesmo após a tão esperada estreia de Vingadores: Ultimato, alguns seguidores da franquia estão reclamando na internet. Eles criaram uma petição online para tirar Brie Larson do papel de Capitã Marvel, no lugar dela eles pedem uma atriz negra e gay.

Na petição, criada através do site Care2 Petitions, o autor da demanda diz: "Precisamos que Brie Larson renuncie ao seu papel para provar que é uma aliada da justiça social e garantir que uma mulher gay e negra desempenhe o papel. Ela não doou para nenhuma instituição de caridade que não seja a Fundação do Fundo de Cinema e Televisão". Por fim, o criador da campanha observa: "É hora dela mostrar que não é só de conversa".

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O objetivo da petição é arrecadar seis mil assinaturas virtuais e a meta está quase alcançada tendo reunido cinco mil apoiadores de diversas partes do mundo. Alguns deles, além de assinar, também deixaram comentários como: "Mais diversidade! Quero uma negra ou uma latina gay"; "Temos que acabar com a hipocrisia"; "As pessoas podem não saber, mas essa demanda tem fundamento. O Capitão Marvel era originalmente um homem, mas a primeira versão feminina da Capitã Marvel foi interpretada por uma mulher negra, Monica Rambeau"; "A original era uma mulher negra e deveria ser assim nos filmes também".

Parte do elenco que participou do comercial do Banco do Brasil vetado pelo presidente Jair Bolsonaro, manifestou sua indignação a respeito da decisão. A campanha que trazia jovens de diferentes estilos e cor de pele, foi retirada do ar após ordem expedida pelo Palácio do Planalto, na última quinta (25).

Em entrevista ao UOL, Melanie Swidrak, mostrou repúdio à decisão: "Isso foi censura, foi um desserviço ao mercado de comunicação. A diferença incomoda, né?". A atriz também comentou sobre sua surpresa ao ver tantas pessoas diferentes durante o casting da propaganda e que acredita que isso deveria ser "constante na publicidade", mas que existe uma padronização: "O pensamento atrasado é o padrão de muitas pessoas".

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Já o ator e dançarino africano Mister Prav se disse surpreso com a proibição e que, apesar de respeitar a decisão do presidente, espera que seja algo que não volte a acontecer: "Espero que situações como essas não voltem a acontecer e que o Brasil possa crescer mais, pois é uma grande nação", disse também em entrevista ao UOL.

Outro profissional que se posicionou foi o ator e drag queen Gabriel Morgante. Através de seu Instagram, ele se disse indignado e decepcionado: "É com grande indignação e decepção (mas decepção essa, esperada) que questiono a vocês: é sério que os limites do discernimento do 'representante máximo da nação' não existem? É sério que tamanho retrocesso, ignorância e censura sejam declarados em pleno 2019? Que a arte e a diversidade resistam sempre! Eu como ator, gay, drag queen e artista lutarei sempre para que as vozes oprimidas sejam ouvidas".

 

A coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) vetou uma campanha publicitária realizada pelo Banco do Brasil que tem como pano de fundo a diversidade étnica e cultural.

A peça era estrelada majoritariamente por atores e atrizes negros e dirigida aos jovens. Segundo Jardim, Bolsonaro teria procurado pessoalmente pelo presidente do banco, Rubem Novaes, com quem teria se queixado do vídeo.

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O colunista de O Globo ainda afirma que o diretor de Comunicação e Marketing do Banco do Brasil, Delano Valentim, responsável pela campanha, perdeu o cargo.

À coluna de Jardim, Novaes admite que Bolsonaro não gostou do resultado da peça, mas não explicou o porquê. “O presidente Bolsonaro e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. A saída do diretor é uma decisão de consenso, inclusive com aceitação do próprio”, afirmou.

A Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil lançou a terceira edição da Conferência Internacional da Diversidade e Turismo LGBT. O evento acontece de 25 a 28 de agosto, na Praça das Artes, Centro de São Paulo.

Com o objetivo principal de incluir a comunidade LGBT no turismo, no mercado empresarial e na cultura, a programação do evento inclui palestras, paineis e debates para incentivar o empreendedorismo. 

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Para o presidente da Câmara LGBT, Ricardo Gomes, o momento é propício para a discussão de temas como negócios, turismo e cultura. "Isso é transformador para as empresas", definiu. Para estimular a inclusão de pessoas do segmento LGBT na economia, a Prefeitura de São Paulo inseriu em seu plano de metas 2019-2020 a premiação de 120 empresas que se destacarem em políticas inclusivas ao público LGBT com o “Selo de Direitos Humanos e Diversidade”.

 

Desde 2018, o aplicativo de relacionamento Tinder realiza uma campanha para descobrir se os usuários gostariam que fossem implementados emojis além dos que já estavam padronizados, ou seja, com casais inter-raciais, héteros e homossexuais.

O projeto, intitulado #RepresentLove, luta pela diversidade dos emoticons e garante mais representatividade aos ícones de casais de raças e etnias diferentes no teclado dos smartphones.

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Foram mais de 50 mil assinaturas no programa Interrracial Couple Emoji Protect. A partir do segundo semestre de 2019, os celulares de todo o mundo poderão utilizar quatro combinações de gênero e mais variáveis de combinações de raça, em um total de 71 opções para demonstrar o amor.

"O Tinder defende a liberdade das pessoas de viverem como querem viver e amar quem elas quiserem amar", diz a nota oficial da empresa.

O aplicativo, que atua em 190 países, foi lançado em 2012 e tem o objetivo de conectar pessoas com interesses comuns.

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