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O cenário da moeda norte-americana em 2023 subiu marginalmente no Relatório de Mercado Focus desta semana. A estimativa para o câmbio neste ano passou de R$ 5,27 para R$ 5,28.

Há um mês, a mediana era de R$ 5,25. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

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Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

O cenário da moeda norte-americana em 2023 voltou a mostrar alteração nesta semana no Relatório de Mercado Focus. A estimativa para o câmbio no ano que vem passou de R$ 5,26 para R$ 5,27, enquanto para 2022 continuou em R$ 5,25.

Há um mês, as medianas eram de R$ 5,27 e R$ 5,25, nessa ordem. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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O dólar teve uma sessão volátil e de liquidez estreita, que se refletiu na cotação final da moeda, que terminou o dia em leve alta, bem perto dos ajustes da véspera. Alguma pressão da queda das commodities foi observada à tarde, embora o noticiário local, com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição ainda sendo assimilado, prevalecendo.

A moeda americana à vista subiu 0,20%, aos R$ 5,2161. Entre a máxima (R$ 5,2531) e a mínima (R$ 5,1914) foram pouco mais de seis centavos de diferença. No segmento futuro, o dólar para janeiro subiu para R$ 5,2555 (+0,45%). Termômetro da liquidez, o futuro movimentava pouco mais de R$ 10,5 bilhões, só maior na semana que a segunda-feira de jogo do Brasil na Copa do Catar. Nesse ambiente, a venda integral de US$ 3 bilhões em leilão de linha de dólares com compromisso de recompra pelo Banco Central ajudou a dar liquidez aos negócios.

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Pela manhã, o dólar operou em queda e chegou a ceder abaixo dos R$ 5,20 com a desmontagem de algumas posições defensivas e relatos de ingresso de fluxo comercial. Mas das 14h30 adiante a moeda se firmou no território positivo, ainda que de maneira discreta.

O pano de fundo do dia seguiu sendo o desenlace da situação fiscal do País em 2023. A PEC da Transição foi aprovada ontem à noite pelo Senado e, contrariando algumas apostas, não houve uma desidratação adicional do texto. A proposta tem impacto fiscal de R$ 168 bilhões, sendo R$ 145 bilhões de expansão do teto de gastos para acomodar mais recursos para programas sociais e R$ 23 bilhões extrateto para investimentos.

A PEC foi direcionada para a Câmara, onde deve ser apreciada na semana que vem. Na Casa, contudo, pode não ter vida tão fácil, já que depende do desfecho do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o orçamento secreto. Nesta pressão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse a aliados que o texto da PEC aprovado no Senado não foi acordado com os deputados, como apurou o Broadcast Político.

E nesse cenário de incerteza, agentes do mercado viram espaço para valorização do dólar hoje. "A subida do dólar hoje É muito reflexo da aprovação da PEC que vai aumentar consideravelmente o teto de gastos, aumentar o Bolsa Família. E a tendência é de o dólar ir aumentando no curto, médio prazo a partir do momento que você não tem um governo austero com os gastos. São efeitos de um governo que muito provavelmente vai querer gastar bem mais", avaliou o CEO da Trace Finance, Bernardo Brites.

Para o curtíssimo prazo, Brites acredita que o dólar deve andar mais "de lado", esperando as definições do novo governo.

O cenário para a moeda norte-americana em 2022 cedeu marginalmente, enquanto para 2023 se acomodou no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (5). A estimativa para o câmbio este ano passou de R$ 5,27 para R$ 5,25, enquanto, para 2023, permaneceu em R$ 5,25. Há um mês, as medianas eram de R$ 5,20.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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A derrocada da moeda americana no exterior e a alta das commodities, na esteira de notícias sobre relaxamento da política de covid zero na China, abriram espaço para que o real experimentasse uma recuperação parcial nesta sexta-feira, 11. Mesmo assim, foi a pior semana para a divisa brasileira desde junho de 2020.

Tirando um breve período de instabilidade na primeira hora de negócios, o dólar trabalhou o restante da sessão em baixa firme, em um dia típico de ajustes e realização de lucros que sucede movimentos agudos - caso da valorização de 4,41% ontem, fruto de preocupações com a política fiscal no futuro governo após declarações do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Embora tenha passando a maior parte do pregão com sinal negativo, o dólar, uma vez mais, apresentou oscilação expressiva. Foram mais de 15 centavos entre a máxima (R$ 5,4058), logo após a abertura, e a mínima (R$ 5,2595), no início da tarde. No fim da sessão, a moeda era negociada a R$ 5,3337, queda de 1,17%. Apesar do refresco hoje, o dólar spot encerra a semana com valorização de 5,36%.

Trata-se do maior avanço semanal desde a valorização 5,46% na semana encerrada em 19 de junho de 2020, quando o mercado absorvida a reescalada da pandemia de covid-19 e o aumento da tensão política interna, com a prisão do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ligado à família Bolsonaro.

No exterior, o índice DXY - que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes - chegou a cair quase 2%, com mínima aos 106,218 pontos. Na outra ponta da gangorra, as commodities subiram com retomada do apetite ao risco diante da expectativa de abertura maior da economia chinesa. Na bolsa de Qingdao, o contrato do minério no mercado à vista subiu 4,95%. As cotações do petróleo avançaram mais de 2%. O contrato tipo Brent para janeiro de 2023 subiu 2,42%, cotado a US$ 95,99 o barril.

Além do "fator China", o mercado ainda celebra a alta menor que a prevista do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos em outubro, divulgado ontem. A tese de que a inflação americana já fez pico e que, dado o aperto monetário já realizado, tende a arrefecer voltou à baila, alimentando a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) seja mais comedido na alta de juros.

O cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023 completou a 13ª semana seguida sem alterações no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (24) pelo Banco Central (BC). A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20, mesmo valor de um mês antes.

Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, repetindo a estimativa de quatro semanas atrás. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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O cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023 completou a 12ª semana seguida sem alterações no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 17, pelo Banco Central (BC). A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20, mesmo valor de um mês antes.

Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, repetindo a estimativa de quatro semanas atrás. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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O cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023 completou a 11ª semana seguida sem alterações no Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central (BC). A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20 nesta segunda-feira (10), mesmo valor de um mês antes.

Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, repetindo a estimativa de quatro semanas atrás. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC), mostrou manutenção no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023 pela nona semana seguida.

A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20, mesmo valor de um mês antes. Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, repetindo a estimativa de quatro semanas atrás.

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A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o Banco Central espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

O mercado de câmbio está volátil. O dólar à vista abriu com viés positivo alinhado à valorização externa, mas caiu de forma pontual e, há pouco, retomou alta.

O ajuste positivo é leve e influenciado pela valorização da divisa americana ante seus pares principais (DXY) no exterior em meio à espera de sinais de política monetária pelo Federal Reserve, no simpósio anual em Jackson Hole, nos EUA, amanhã e sexta-feira.

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Os investidores mantêm perspectivas de mais aumentos de juros nos EUA, há expectativa por novas declarações de dirigentes do BC americano, mas o foco dos investidores ficará no presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que irá discursar na sexta-feira. Ontem, após dados mais fracos de atividade americana, as apostas em alta de 50 pontos-base nos juros nos EUA superaram as de 75 PB para a reunião de 21 de setembro do Federal Reserve (Fed, banco central americano).

No radar nesta quarta-feira estão ainda mais dados econômicos dos EUA que podem influenciar as apostas para futuros aumentos de juros do Federal Reserve, como as vendas pendentes de imóveis (11 horas), além de estoques de petróleo pelo Departamento de Energia (11h30).

As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos, já divulgadas, ficaram estáveis em julho ante junho, em US$ 273,5 bilhões, segundo dados divulgados há pouco pelo Departamento do Comércio do país. O resultado frustrou analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 1% nas encomendas. Excluindo-se o setor de transportes, as encomendas de bens duráveis aumentaram 0,3% no período. Já sem a categoria de defesa, houve alta de 1,2%.

A inversão de sinal para baixo no mercado de câmbio interno mais cedo refletiu ajustes à queda paralela do dólar frente peso mexicano e peso chileno no mercado de divisas emergentes e ligadas a commodities em manhã de novos ganhos do petróleo e do minério de ferro, disse o diretor Jefferson Rugik, da corretora Correparti. Rugik identificou entrada de fluxo de exportador ajudando na queda pontual frente o real mais cedo.

Na agenda local, o IPCA-15 de agosto mostrou deflação menor que a esperada, o que pode a esfriar apostas em relação ao início dos cortes da Selic em 2023. O índice registrou queda de 0,73% em agosto, menor que a mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast (-0,82%).

Às 9h41, o dólar à vista subia 0,38%, a R$ 5,1182. O dólar para setembro ganhava 0,22%, a R$ 5,1275.

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 22, pelo Banco Central (BC), mostrou manutenção no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023 pela quarta semana seguida. A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20, mesmo valor de um mês antes.

Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, repetindo a estimativa de quatro semanas atrás. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

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Com isso, o Banco Central espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (15) pelo Banco Central (BC), mostrou manutenção no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023 pela terceira semana seguida.

A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20, ante R$ 5,13 um mês antes. Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, de R$ 5,10 quatro semanas atrás.

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A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o Banco Central espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

O dólar opera em baixa no mercado local, ajustando-se à queda frente outras moedas emergentes pares do real em manhã de alta de commodities, como petróleo. A expectativa de definição, amanhã, da última Ptax de junho pode estar pesando também. Os investidores locais estão à espera da apresentação da PEC dos Combustíveis na Câmara.

Ontem, o dólar no segmento à vista subiu 0,60%, a R$ 5,2660, o maior nível desde 4 de fevereiro, e o dólar para julho encerrou a sessão estendida em alta de 0,53%, aos R$ 5,2755, precificando a subida da divisa dos EUA e a percepção de que as benesses do governo devem ser ampliadas na PEC.

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No exterior, o índice DXY do dólar ante seis divisas principais ganhou força há pouco em meio cautela com riscos de recessão. Os juros dos Treasuries aceleraram queda, há pouco, após a divulgação da leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) americano no primeiro trimestre. O indicador registrou contração de 1,6%, ligeiramente acima da queda de 1,5% estimada anteriormente.

Já a prévia da inflação ao consumidor (CPI) na Alemanha subiu 0,1% em junho ante maio, abaixo da previsão dos analistas (+0,5%).

No Congresso, hoje, o senador e relator Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) deve fazer nesta manhã a apresentação do relatório final da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis, que deve incluir a ampliação de benefícios sociais às vésperas da eleição de outubro. Ontem as taxas futuras o dólar subiram sob influência externa e reagindo mal ao adiamento da apresentação da PEC.

Na última sexta-feira, Bezerra Coelho (MDB-PE) estimou que o pacote de benefícios sociais da PEC deve ter impacto fiscal de R$ 34,8 bilhões fora do teto de gastos, a regra que limita o crescimento das despesas à variação da inflação. Mas o Broadcast apurou que o custo estimado do pacote ronda R$ 54 bilhões, entre aumento de despesas e perda de receitas com desoneração de tributos.

Desse total, cerca de R$ 37 bilhões são de despesas que ficarão fora do teto de gastos para bancar o aumento do Auxílio Brasil (de R$ 400 para R$ 600); a bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil; o reforço no vale-gás (o benefício atual, em torno de R$ 53, deve ser dobrado e passar a ser mensal; hoje é pago a cada dois meses); a gratuidade do transporte público aos idosos; e a compensação aos Estados que reduzirem para 12% o ICMS sobre etanol. A ala política do governo articula a possibilidade também de zerar a fila do programa social que substituiu o extinto Bolsa Família. No radar está ainda a pressa do governo e do presidente da Câmara em aprovar a PEC em dois dias, enquanto pelo rito normal levaria meses de discussões.

Mais cedo, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou a 0,59% em junho, após alta de 0,52% em maio, mas ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de avanço de 0,70%. O levantamento tinha piso de 0,50% e teto de 0,97%. A inflação acumulada em 12 meses desacelerou marginalmente de 10,72% para 10,70%, também abaixo da estimativa intermediária do mercado, de 10,83%. No ano de 2022, o indicador acumula alta de 8,16%.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,4 ponto na passagem de maio para junho, na série com ajuste sazonal, para 98,7 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 2,2 pontos. Já o Índice de Confiança do Comércio (Icom) cresceu 4,6 pontos na passagem de maio para junho, para 97,9 pontos, de acordo com a FGV. Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 3,7 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 2,2 pontos.

Às 9h36, o dólar à vista recuava 0,48%, a R$ 5,2401, O Dólar para julho cedia 0,64%, a R$ 5,2420.

Depois de uma manhã e início de tarde de instabilidade, o dólar se firmou em baixa, ainda que moderada, nas últimas horas da sessão desta segunda-feira, 16. Segundo operadores, o aprofundamento das perdas da moeda americana no exterior e a alta firme do Ibovespa abriram espaço para realização de lucros intraday e leve desmonte de posições compradas (que apostam na alta do dólar) no mercado futuro.

A divisa até ensaiou uma alta mais acentuada logo após abertura dos negócios, quando correu à máxima de R$ 5,1042, em meio à preocupação com a atividade global após dados fracos da economia da China. Mas o movimento comprador rapidamente perdeu força e o dólar não apenas trocou de sinal como desceu até a mínima de R$ 5,0318 (-0,51%) no fim da manhã.

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A moeda recuperou fôlego no começo da tarde e passou boa parte da etapa vespertina alternando entre leves altas e baixas, até que se firmou em queda nas últimas horas do pregão sob influência externa. No fim do dia, o dólar era cotado a R$ 5,0516, em baixa de 0,12%. Com isso, a valorização acumulada em meio passou a ser de 2,20%.

Lá fora, o índice DXY - que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes - renovou mínimas no fim da tarde, aos 104,138 pontos. A moeda americana também recuou em relação à maioria das divisas emergentes e de países exportadores de commodities, incluindo pares do real como o peso mexicano e o chileno.

A despeito do tombo da atividade na China, as commodities agrícolas e metálicas tiveram um dia positivo, o que acabou dando suporte às divisas de emergentes. Além disso, consolida-se a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não vai acelerar o passo do ajuste da política monetária americana.

O presidente do Fed de Nova York, John Willians, disse nesta segunda-feira que a inflação é "o problema número 1" da instituição e que é necessário subir os juros rapidamente. Willians afirmou, contudo, esperar uma aumento de 50 pontos-base na taxa dos Fed funds em junho - ou seja, não autorizou apostas em uma elevação de 75 pontos-base, que já foi aventada por boa parte do mercado.

"O comportamento do dólar esteve hoje muito ligado ao cenário externo. A sinalização de que o ajuste da taxa de juros nos EUA seguirá uma trajetória menos agressiva trouxe alívio para a taxa de câmbio", afirma a economista Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest, que atribui a alta do dólar pela manhã à cautela provocada pelos dados ruins na China e pela tensão geopolítica na Europa, na esteira da possível entrada da Finlândia e da Suécia na Otan. "O patamar do dólar ainda é bastante elevado e a volatilidade deve continuar alta."

Na China, as vendas no varejo em abril caíram 11,1% na comparação anual, bem acima do esperado (-6,6%), enquanto a produção industrial cedeu 2,9%, ante expectativa de alta de 0,5%. Esses dados foram em parte contrabalançados pela informação de que Xangai está próxima de exibir números compatíveis com a política de 'covid zero', o que abre espaço para flexibilização das medidas restritivas. Além disso, o Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês), reduziu taxa de hipoteca para compradores de primeiro imóvel e injetou 100 bilhões de yuans (cerca de US$ 14,7 bilhões) de liquidez no mercado.

Em evento organizado pelo banco Goldman Sachs, o diretor de política monetária do Banco Central, Bruno Serra, afirmou nesta segunda-feira que "o dólar novamente acima de R$ 5 parece estar mais ligado à China do que aos juros dos Estados Unidos". Serra avaliou que, apesar do impacto do lockdowns chineses e da política monetária americana, o cenário para "câmbio hoje é mais saudável".

Segundo o analista de câmbio da corretora Ourominas, Elson Gusmão, os sinais de desaceleração da economia chinesa inibiram o apetite por risco e deixaram o mercado sem convicção para apostas mais contundentes. "O dólar teve dificuldade em firmar uma tendência. No fim do dia, acabou se alinhando ao movimento do índice DXY", diz Gusmão, que vê a taxa de câmbio oscilando em uma faixa entre R$ 4,80 e R$ 5,10 nas próximas semanas. "Estamos vendo dificuldade de o dólar superar a resistência de R$ 5,10."

O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (14), pelo Banco Central (BC), trouxe nova alteração no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023. A estimativa para o câmbio este ano cedeu de R$ 5,40 para R$ 5,30, ante R$ 5,58 de quatro semanas atrás.

Para 2023, passou de R$ 5,30 para R$ 5,21, ante R$ 5,45 de um mês antes. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

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Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, estava nos EUA quando anunciou a intenção do governo de zerar o Imposto de Renda das aplicações de investidores estrangeiros em títulos emitidos por empresas no mercado brasileiro. A medida estava em estudo há algum tempo pelo time do Guedes, mas o estouro do conflito da Rússia com a Ucrânia acelerou a decisão.

Com a guerra trazendo o risco de a inflação apertar em ano de eleição por conta da alta dos preços internacionais, sobretudo alimentos e combustíveis, "chamar" dólares ao Brasil passou a ser peça-chave para a queda da taxa de câmbio e para mitigar o impacto da aceleração inflacionária esperada.

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Outras medidas facilitadoras da entrada do capital externo para fortalecer o mercado de capitais e reforçar a segurança jurídica entraram no radar para mostrar que o Brasil é lugar seguro para os investidores.

Técnicos da equipe econômica estão trabalhando em cálculos do potencial de atração de recursos pelo Brasil diante do novo cenário mundial.

Estímulos

Sem espaço para o governo aumentar mais gastos depois da aprovação do Orçamento, o novo pacote de estímulo à economia foca no aumento do crédito, na desoneração de impostos e no velho e conhecido mecanismo usado pelos últimos governos de colocar dinheiro na mão dos trabalhadores para aumentar o consumo: a liberação de R$ 30 bilhões para saque do FGTS.

Apesar do apelo de representantes da indústria da construção, que pediram que a medida não fosse adotada, a liberação do FGTS está prevista para ser lançada nesta semana e permitirá o saque de R$ 1 mil por trabalhador com recursos no fundo.

O governo também conta com a liberação de R$ 100 bilhões para o crédito às pequenas e médias empresas. Projeto do senador Jorginho Mello (PL-SC) para uma nova rodada do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) entrou na pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado desta semana.

O ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, também trabalha para lançar medida para estimular o microcrédito com garantia de parte dos recursos do FGTS. Apesar da resistência de integrantes da equipe econômica, a medida tem chance de sair do papel com apoio da ala política do governo. Se o presidente Jair Bolsonaro der o sinal verde, a medida não precisará da assinatura de Guedes.

Combustíveis

A maior incógnita e fator de incerteza segue sendo as medidas em discussão no Congresso para segurar o preço dos combustíveis e que ganham força com o conflito deflagrado pela Rússia.

Para o economista Gabriel Galípolo, do novo conselho de economia da Federação da Indústria de São Paulo (Fiesp), a alta do petróleo vai reforçar a discussão de uma mudança na política da Petrobras de paridade de preços internacionais. "Com o barril de petróleo ultrapassando US$ 110 e analistas dizendo que pode chegar US$ 120, US$ 150, imagina isso chegando na bomba em ano de eleição", diz.

Para enfrentar o cenário de preço mais alto e adverso em ano eleitoral, auxiliares do presidente cobram da equipe econômica uma ação mais forte se o efeito da guerra se agravar. Além do aumento do vale-gás, aliados do governo defendem - por enquanto timidamente - a necessidade de flexibilização fiscal como ocorreu na pandemia pelo lado das despesas.

Em reação a essa pressão, Guedes resolveu anunciar logo a redução linear de 25% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Mas o coordenador do Observatório Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre), Manoel Pires, não vê chance de a redução frear a pressão da política por gastos. "A classe política vai continuar com seus pleitos individuais, e temas como inflação e combustível pegam", diz.

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (21)pelo Banco Central (BC), trouxe alteração no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023. A estimativa para o câmbio este ano passou de R$ 5,58 para R$ 5,50, ante R$ 5,60 de quatro semanas atrás.

Para 2023, passou de R$ 5,45 para R$ 5,36, ante R$ 5,50 de um mês antes. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (14) pelo Banco Central (BC) trouxe alteração no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023. A estimativa para o câmbio este ano passou de R$ 5,60 para R$ 5,58, ante R$ 5,60 de quatro semanas atrás.

Para 2023, passou de R$ 5,50 para R$ 5,45, ante R$ 5,46 de um mês antes. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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O Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (24) pelo Banco Central (BC), trouxe manutenção do cenário da moeda norte-americana em 2022. A estimativa para o câmbio continuou em R$ 5,60, mesma cotação estimada há quatro semanas.

Para 2023, passou de R$ 5,46 para R$ 5,50, de R$ 5,40 de um mês antes. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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O Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC), trouxe manutenção no cenário da moeda norte-americana em 2022. A estimativa para o câmbio continuou em R$ 5,60, de R$ 5,57 há quatro semanas.

Para 2023, passou de R$ 5,45 para R$ 5,46, ante R$ 5,40 de um mês antes. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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