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A reaparição de três vacas, sumidas desde a passagem do furacão Dorian, ocorrida no início de setembro, no estado americano da Carolina do Norte, surpreendeu e levantou suspeitas sobre a capacidade de sobrevivência dos bovinos. Enquanto diversos cavalos foram arrastados para o Oceano Atlântico, aparentemente, as vacas conseguiram nadar cerca de 13 quilômetros até a terra firma.

No dia 6, o rebanho pastava na área rural da ilha de Cedar, quando a forte tempestade o arrastou para longe. Encontradas cerca de um mês após a passagem do furacão, a hipótese é que as vacas nadaram por 13 km até o parque Cape Lookout Seashore, na região dos Outer Banks - uma cadeia de ilhas separadas do continente. "Sem dúvida [os animais] têm uma história fascinante para contar", declarou o porta-voz do local.

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O furacão Dorian deixou pelo menos 45 mortos nas Bahamas, de acordo com novo balanço provisório anunciado na noite de domingo, diz 9, pela polícia local. No total, 37 corpos foram encontrados na Ilha de Abaco e oito em Grand Bahama. Autoridades, porém, dizem que muitas pessoas ainda estão desaparecidas e que o total de mortos deve aumentar

Mais de uma semana após ser devastado, o norte das Bahamas ainda vive o caos, com milhares de pessoas esperando resgate nas ilhas mais afetadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Quase uma semana depois de devastar as Bahamas, onde deixou pelo menos 43 mortos, o agora ciclone Dorian causou "estragos" no Canadá, com ventos violentos e inundações nas zonas costeiras.

Não há informações de vítimas fatais, ou de feridos em estado grave, de acordo com a rede canadense CTV.

Dorian entrou no sábado (7) no Canadá, na altura de Halifax, depois de ter sido degradado pelo Centro Canadense de Furacões para "ciclone pós-tropical muito intenso", com ventos de 140 km/h.

Neste domingo, por volta das 9h GMT (6h em Brasília), os ventos chegavam a até 130 km/h, e o Dorian seguia na direção do mar.

De acordo com as autoridades, mais de 500.000 casas estavam sem luz ao longo da costa nas províncias de Nova Escócia, Nova Brunswick e Ilha do Príncipe Eduardo.

Milhares de quilômetros ao norte, Dorian "causava estragos" na costa canadense, afirmou o Centro Nacional de Furacões americano (NHC, na sigla em inglês).

Uma grua de construção foi derrubada em Halifax, e o Centro Canadense de Furacões relatou "inúmeros informes" de árvores derrubadas, fortes chuvas e inundações ao longo do litoral.

O premiê canadense, Justin Trudeau, disse que seu governo está "pronto para ajudar o Canadá atlântico frente a essa tormenta".

O ministro da Segurança Pública, Ralph Goodale, anunciou o envio de 700 soldados para a região para colaborarem na recuperação do serviço de energia elétrica e na retirada de moradores em áreas inundadas.

- Destruição do Dorian nas Bahamas

Enquanto o Canadá enfrentava a tempestade, nas Bahamas, a população tentava deixar as ilhas mais afetadas pela intensidade do furacão na categoria máxima (5). As autoridades locais acreditam que o número de óbitos possa aumentar "significativamente", já que há "muitos desaparecidos".

Aviões, helicópteros e barcos - privados e do governo - se mobilizaram para as ilhas Ábaco, terrivelmente atingidas, para ajudar na evacuações dos moradores. Eles serão levados para a capital, Nassau, ou para os Estados Unidos.

As instalações do pequeno aeroporto de Marsh Harbour, em Ábaco, sofreram a ira dos ventos de até 250 km/h do Dorian. Vários hangares foram derrubados. A pista de pouso continua utilizável, e centenas de pessoas conseguiram embarcar rumo a Nassau.

"Faz quase uma semana que aconteceu, e a gente não tem comida, nem água. Continua cheio de cadáveres por aqui. Não é seguro para a saúde ficar", disse a jovem mãe de família Chamika Durosier. Ela ainda apresenta os ferimentos causados pela queda do telhado de sua casa sobre ela e a filha.

No porto comercial de Marsh Harbour, centenas de pessoas também esperam para conseguir ir embora.

"Não temos água, nem energia elétrica. Estamos morrendo, é uma catástrofe", desabafou Miralda Smith, uma haitiana que vai se reunir com o marido bahamense em Nassau.

Um dos cruzeiros que participavam das operações de evacuação, o da companhia Bahamas Paradise Cruise Line, chegou no sábado de manhã à costa na altura de Palm Beach, na Flórida, com mais de 1.500 moradores da ilha de Gran Bahama.

Segundo a ONU, pelo menos 70.000 pessoas precisam de "ajuda imediata" nas Bahamas. As ilhas mais castigadas pelo Dorian foram Ábaco e Gran Bahama.

A França anunciou o envio de dezenas de soldados para participarem dos trabalhos de ajuda, no âmbito de uma missão europeia. O presidente americano, Donald Trump, também prometeu ajuda dos EUA, cuja Guarda Costeira já está trabalhando nas Bahamas.

Subiu para 43 o número de mortos pelo furacão Dorian nas Bahamas, de acordo com balanço divulgado neste sábado (7) pelo ministro da Saúde do país, Duane Sands.

Ele alertou que a cifra deve aumentar, já que as equipes de socorro ainda tentam acessar algumas das zonas atingidas. O furacão afetou sobretudo a ilha Grande Bahama e o arquipélago de Ábaco.

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Na última sexta (6), Sands avisara que a população deveria se preparar para um número de mortos "desconcertante". Dorian atingiu o país caribenho com ventos superiores a 280 quilômetros por hora, na categoria cinco, o topo da escala, e agora passa sobre os Estados Unidos em nível um.

Da Ansa

 

A passagem do furacão Dorian pelas Bahamas, no Caribe, deixou pelo menos 20 pessoas mortas, de acordo com novo balanço divulgado nesta quinta-feira (5).

O número, no entanto, ainda deve subir, já que há dezenas de desaparecidos e muitas áreas que permanecem submersas ou tomadas por escombros.

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O furacão, que atingiu as Bahamas com ventos de mais de 280 quilômetros por hora, na categoria cinco (o topo da escala), é o mais forte já registrado pelo país em sua história moderna.

Rebaixado para o nível dois na última quarta (4), Dorian voltou a ganhar força nesta quinta e subiu para a categoria três, enquanto se encaminha para a costa sudeste dos Estados Unidos. O fenômeno deve provocar inundações e tempestades em estados como Geórgia, Virgínia e Carolina do Sul.

Nos condados de Charleston e Beaufort, na Carolina do Sul, cerca de 100 mil pessoas estão sem energia. O furacão viaja atualmente com ventos de até 185 quilômetros por hora. O governo da Carolina do Sul já ordenou a evacuação de 830 mil pessoas de áreas litorâneas.

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Da Ansa

A Casa Branca se envolveu em uma nova polêmica depois que o presidente americano Donald Trump mostrou um mapa sobre a trajetória do furacão Dorian com informações errôneas.

O presidente apresentou na quarta-feira no Salão Oval da Casa Branca um mapa do Centro Nacional de Furacões (NHC), representando o caminho que o devastador ciclone deveria seguir inicialmente.

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Um detalhe chamou a atenção: uma linha foi adicionada a lápis preto para que o estado do Alabama fosse incluído no "cone" do furacão.

Questionado algumas horas depois sobre os motivos dessa surpreendente adição, o presidente respondeu: "Não sei", "não sei". Mas reafirmou que os modelos iniciais previam a possibilidade de Dorian passar pelo Alabama.

No domingo, em um tuíte, Trump erroneamente apontou que o Alabama fazia parte (junto com a Flórida, Carolina do Sul, Carolina do Norte e Geórgia) dos estados que poderiam ser afetados pelo furacão.

Logo após essa mensagem presidencial, o escritório do Serviço Nacional de Meteorologia de Birmingham, no Alabama, enviou um tuíte enfatizando que o Alabama não estava no caminho de Dorian.

"Repetimos: Dorian não terá impacto no Alabama", insistiu, afirmando que o furacão passaria claramente mais a leste.

Depois que o correspondente da ABC na Casa Branca, Jonathon Karl, explicou o erro, Trump tuitou: "Uma informação falsa sobre o furacão de um repórter qualquer".

Ele também reafirmou que "sob algumas hipóteses, é correto dizer que o Alabama pode ser afetado".

Até agora, em seus boletins, o NHC não alertou sobre o perigo para o Alabama.

O furacão Dorian, que deixou pelo menos cinco mortos nas Bahamas, enfraqueceu nesta terça-feira e agora é uma tempestade de categoria 2, mas continua a representar perigo enquanto prossegue em direção à costa sudeste dos Estados Unidos, informaram os meteorologistas americanos.

O Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami, disse que o Dorian, que estava estacionado nas Bahamas, foi rebaixado de tempestade categoria 3 para categoria 2 na escala de ventos de cinco níveis.

Funcionários do Walt Disney World informaram nesta segunda-feira, 2, que seus quatro parques temáticos encerrarão as atividades nesta terça-feira, 3, a partir das 15h (local, 14h em Brasília) em razão da chegada do furacão Dorian à Flórida. Eles informaram ainda que devem fechar o parque aquático, seus campos de golfe em miniatura e seus restaurantes e lojas da Disney Springs no mesmo horário.

Sua área de acampamento fechará no mesmo horário e ficará sem operar até que o furacão deixe a costa da Flórida. Os hóspedes que estão acampados serão transferidos para outros hotéis da Disney World.

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Centenas de voos foram cancelados

Também em razão da chegada do furacão Doria, centenas de voos foram cancelados nos EUA. De acordo com o site FlightAware, mais de 1.200 voos foram cancelados em 5 aeroportos da Flórida, 1 da Carolina do Norte, além do de Atlanta, na Geórgia.

A Azul e a Gol anunciaram o cancelamento de 12 voos que sairiam de Brasília e Fortaleza para Miami e Orlando. A Latam optou por adiantar alguns voos e anunciou que flexibilizará as regras de remarcação aos passageiros que tenham voos programados até o dia 4.

Os cancelamentos e fechamentos de parques ocorrem em pleno feriado do Dia do Trabalho nos EUA, período normalmente de alta demanda no país.

Ao menos 5 mortos

O furacão Dorian, o segundo mais forte já registrado no Atlântico, devastou as Bahamas no fim de semana, revirando carros, interrompendo o fornecimento de energia, causando grandes enchentes e deixando pelo menos 5 mortos e 20 feridos. Hoje, ele se dirigia para a costa americana, onde deve chegar como furacão de categoria 4, com ventos de até 250 km/h.

A previsão é que o olho da tempestade chegue aos EUA ao longo do dia de amanhã. Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), a expectativa é a de que a tempestade faça uma curva para o norte, após se aproximar do litoral. Ainda não está claro, porém, se Dorian seguirá seu trajeto para o norte seguindo a costa americana.

Mais de um milhão de pessoas foram retiradas de suas casas nos Estados da Flórida, Carolina do Sul e Geórgia. Autoridades estão enviando alertas de furacão desde a tarde de domingo para a costa da Flórida, próximo à cidade de Titusville, e alertas de ressaca para outras cidades do leste do Estado.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, ordenou a retirada de cerca de 14 mil pessoas da região de St. Augustine. Postos de gasolina foram fechados e as prateleiras de lojas de conveniência ficaram vazias. As autoridades do Estado afirmaram que dariam novas diretrizes assim que a rota da tempestade ficasse mais clara.

Na vizinha Geórgia, o governador Brian Kemp ordenou a retirada da população de seis distritos costeiros, incluindo os 160 mil moradores de Savannah. O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, também determinou a saída obrigatória dos habitantes de oito distritos costeiros a partir do meio-dia de hoje, incluindo Charleston, cidade mais populosa do Estado. Mais de 830 mil pessoas foram afetadas pela ordem.

As companhias de energia elétrica da região mobilizaram hoje 17 mil funcionários para trabalhar em caso de apagões e atuar em emergências, de acordo com o jornal USA Today. Mais de 4 mil integrantes da Guarda Nacional foram convocados para as tarefas de socorro na Flórida.

Mais de 13 mil casas destruídas

No fim de semana, como tempestade de categoria 5, o Dorian levou devastação às ilhas de Great Abaco e Grand Bahama, no noroeste das Bahamas, destruindo ou danificando mais de 13 mil casas, segundo a Cruz Vermelha. Durante a noite, os ventos atingiram 320 km/h, os mais fortes já registrados na região. Segundo o NHC, as ondas causadas pela tempestade foram maiores que muitos prédios da área.

"Estamos enfrentando um furacão como nunca vimos antes na história das Bahamas", disse Hubert Minnis, primeiro-ministro do país, que chegou a chorar durante a entrevista coletiva. "Provavelmente, é o dia mais triste da minha vida."

Imagens publicadas nas redes sociais mostram um enorme rastro de destruição causado pelo Dorian nas Bahamas. Especialistas relataram ondas de 5 a 7 metros de altura. Um vídeo postado no site do jornal Tribune 242 mostrou a água na altura dos telhados de casas de madeira, com barcos quebrados flutuando em uma água escura, cheia de tábuas, galhos, troncos de árvores e escombros.

Meteorologistas disseram hoje que o furacão praticamente estacionou sobre as Bahamas, movendo-.se a cerca de 1,5 km/h, o que aumentou ainda mais seu poder de destruição. A intensidade do Dorian já teria se equiparado ao furacão do Dia do Trabalho, de 1935, até hoje o mais forte já registrado a tocar a terra na costa do Atlântico

Dorian se transformou em um furacão de categoria 4 no Atlântico em sua rota para o sudeste da Flórida, que atingirá na semana que vem como um fenômeno "extremamente perigoso", informaram meteorologistas nesta sexta-feira.

O furacão, agora com ventos de 215 km/h, estava 925 km a leste da cidade de West Palm Beach, na Flórida, e 645 km a leste das Bahamas, segundo o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC), emitido às 00H30 GMT (21H30 Brasília).

O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, advertiu que a população enfrentará um "furacão poderoso e potencialmente mortal", e que é preciso evacuar a faixa em sua rota.

"Não sejam tolos tentando enfrentar este furacão. O preço que podem pagar por não sair são suas vidas".

O governador da Flórida, Ron DeSantis, pediu nesta sexta-feira que os residentes se preparem para um "evento de vários dias".

Os modelos de sua trajetória preveem que tocará terra na terça-feira na costa sudeste, na altura do condado de Palm Beach, onde o presidente Donald Trump tem sua residência de verão, o clube de golfe "Mar-a-Lago".

Mas o chamado "cone da incerteza" ainda é amplo e o furacão poderia atingir qualquer outra localidade da Flórida. Aparentemente a tempestade virará para o norte quando estiver terra adentro, ou atravessará o estado até o Golfo do México.

DeSantis expandiu o estado de emergência a todos os condados da Flórida, não só os da costa como havia anunciado inicialmente.

"Isto é um evento muito sério", disse em coletiva de imprensa. "Urgimos que todos os moradores da Flórida tenham comida, remédios e água suficientes para sete dias. Este pode ser um evento de vários dias que atingirá lentamente todo o estado".

Pediu aos residentes que obedeçam as ordens de evacuação, mas também apontou que as autoridades serão cautelosas em emitir estas ordens porque a tempestade é instável.

"Às vezes, se você desaloja muito cedo, pode acabar desalojando o lugar para onde a tempestade irá se esta mudar", comentou.

Estes episódios ocorreram há dois anos com o furacão Irma, que atingiu o sul da Flórida com categoria 4, quando uma mudança de rota de último momento forçou os desalojados a voltarem a se deslocar.

DeSantis também pediu ao presidente Trump que declare "desastre" na Flórida antes da chegada de Dorian para habilitar mais recursos.

Trump cancelou uma viagem que tinha prevista a Polônia e tuitou que "será um furacão muito grande, talvez um dos maiores!".

O condado de Palm Beach declarou na quinta-feira à noite uma emergência local e suas autoridades disseram que anunciarão a abertura de abrigos e eventuais ordens de desalojo à medida que a tempestade se aproxime. Os condados vizinhos também ativaram seus procedimentos de emergência.

A Guarda Nacional da Flórida mobilizará nesta sexta-feira 2.000 soldados e disse que outros 2.000 serão mobilizados no sábado.

O Centro Nacional de Furacões (NHC) emitiu um aviso de furacão para as ilhas das Bahamas, onde chegará no sábado.

- "Nunca se sabe" -

Dorian "continuará sendo um furacão extremamente perigoso de grande intensidade à medida que se desloque pelo noroeste das Bahamas e se aproxime da península da Flórida no início da semana que vem", escreveu o NHC em seu boletim de 17H00 GMT (14H00 em Brasília).

Na quinta-feira, os residentes da Flórida começaram a se preparar para uma tempestade cujo destino exato ainda é imprevisível.

A loja de materiais de construção Home Depot estava ficando sem tábuas de madeira, que são utilizadas pelos moradores para vedar as janelas ante a chegada de um furacão.

"As pessoas já têm experiência, são da Flórida. Não se arriscam", disse um funcionário da loja à AFP.

Os condados puseram à disposição centros de distribuição de sacos de areia, para colocar nas portas nas zonas inundáveis, e já se viam longas filas para comprar provisões nos supermercados.

Em Miami, as estantes de água e de comida enlatada nos supermercados estavam começando a ficar vazias e o ambiente era um pouco frenético.

"Nunca se sabe", comentou Magdalena Gómez, de 57 anos. "Te estressam e depois pode ser que não aconteça nada, mas eu sou muito obediente. Se me dizem que compre água, eu vou, eu compro tudo".

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