Tópicos | Drauzio Varella

Nesta semana, é comemorado o aniversário do médico Drauzio Varella, médico, cientista e escritor brasileiro. O Leia Já separou uma lista dos principais livros escritos por ele. Confira:

Estação Carandiru (1999)

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O médico relata o tempo que passou realizando atendimento voluntário contra a Aids Casa de Detenção de São Paulo. A narrativa começa em 1989 e dura dez anos, tempo em que o méédico passou trabalhando no maior e mais violento presídio do Brasil, onde a população carcerária criou um rígido código penal não-escrito para organizar o comportamento dos demais presidiários. No ano 2000, ganhou o Prêmio Jabuti de “Melhor Livro”, e em 2003 foi adaptado como “Carandiru: O filme” .

Carcereiros (2012)

Obra que inspirou a série homônima da Globoplay, estrelada por Rodrigo Lombardi em 2017. Ao contrário da primeira edição, que narra histórias dos detentos, a sequência traz relatos dos funcionários do presídio, os “carcereiros”. Com eles, Drauzio Varella dividia a jornada de trabalho e, quando ela o fim, se reunia com eles num botequim em frente ao Carandiru, dividindo experiências de vida. Uma perspectiva interna dos trabalhadores que tentaram conter a rebelião de 1992.  

Por Um Fio (2004)

Drauzio Varella é especialista em oncologia, convivendo diariamente com doenças graves como câncer. Neste livro, ele traz relatos dos pacientes quando descobrem os tumores e a reação da família. Pessoas que tiveram apoio incondicional e outras que foram abandonadas.  

O Médico Doente (2007)

Em 2004, Varella retornou de uma viagem a trabalho na Amazônia e acabou adquirindo febre amarela. No início, apenas sentiu-se mal e após dias relutando, concordou em interromper atividades como médico para repousar. Chegou a considerar que estava à beira da morte e narra os mitos e lugares-comuns da experiência, com uma visão olhar clínica e cirúrgica. Além disso, relata sobre sua infância e o que o levou a seguir a profissão de médico.

A Teoria das Janelas Quebradas (2010)

Livro de crônicas. Narrativas curtas que vão desde traições amorosas até episódios cômicos de presidiários e carcereiros. O autor assume uma postura crítica, além de desmentir mitos como o “o pensamento cura” e trazer informações científicas em uma linguagem simples para os pacientes.

Correr (2015)

Drauzio Varella relata sua luta contra o sedentarismo. Como foi sua primeira maratona; perspectiva histórica das corridas, desde o início do esporte na Grécia Antiga; informações médicas sobre a prática. Além de mostrar como concilia a vida profissional com o exercício físico. 

Por Maria Eduarda Veloso

Diante do avanço da vacinação contra a Covid-19, alguns governadores e prefeitos já debatem a realização de um carnaval em 2022. Em entrevista ao UOL News, o médico Dráuzio Varella, contudo, defendeu que o Brasil não terá condições de promover as festas de grande magnitude, em razão do risco de repique do número de casos da doença.

"Não estamos em situação ideal, mas estamos um pouco melhor. Quinhentas mortes por dia ainda é muito. A epidemia não acabou e nem vai acabar, não vai ter carnaval ano que vem, se tiver está errado, porque corremos risco de repiques", declarou Drauzio.

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O médico reforçou a importância da manutenção do uso da máscara, ainda que haja uma tendência de controle da pandemia no país. "Temos que pensar: a epidemia sumiu? Não. Então tenho que usar máscara em ambientes fechados [...] Aprendemos que em ambientes abertos e bem ventilados você pode ter mais segurança. É preciso usar máscara na rua porque de repente você entra em uma loja ou encontra alguém", acrescentou.

Está nos cinemas, desde o dia 26 de agosto, o documentário 'Encarcerados'. Dirigido por Claudia Calabi, Fernando Grostein Andrade e Pedro Bial, a produção é inspirada na série de livros de Drauzio Varella e traça um panorama do sistema prisional sob a perspectiva dos carcereiros e seus familiares e de ex-detentos.

Antes mesmo da estreia, Drauzio comemorou que suas palavras foram tão bem traduzidas em uma produção audiovisual, que fecha a série de produtos que se inspiraram nos livros do médico. Além do documentário, há ainda a série Carcereiros e um longa-metragem.

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"Escrevendo esses livros eu via tanta história e achava que deviam ser contadas. Esse livro foi escrito pela minha admiração por esses personagens, são caras que a sociedade joga lá dentro com um salário razoavelmente medíocre e fazem questão que eles resolvam aquele problema das pessoas que são indesejáveis para a sociedade ficarem trancadas. Essa convivência me trouxe admiração pelo trabalho que eles fazem e pelas contradições que esse trabalho traz. (...) Quando a série saiu na televisão a gente tem por hábito não se intrometer. O mesmo eu fiz com o documentário. A forma como vai ser contada essa história é de quem faz a produção, quem escreve está preocupado com as palavras. Eu vi o documentário no início e eu adorei, ali está o livro. Quando a gente reconhece o livro que escreveu dá sempre uma sensação muito boa, de ver que aquilo foi transformado em uma outra linguagem. Juntaram as pessoas certas para fazer esse documentário", declarou ele durante coletiva de imprensa sobre o filme.

O médico ainda acredita que fez bem ao não interferir no processo de criação do documentário: "O papel do escritor é trabalhar as palavras e criar imagens metafóricas. No cinema o barato é outro, é trabalhar com imagens reais, imagens que o espectador possa ver na tela. Eu acho que o autor do livro não pode se meter no roteiro. Eu não interferi em nenhum dos projetos de cinema e teatro baseados em meus livros e acho que fiz bem, que acertei".

E apontou que a produção tem uma força diferente dos trabalhos já realizados em cima do tema. "Já tive livros adaptados para o cinema e para o teatro, mas esse documentário tem uma força especial, que é a força da realidade. Ele mostra às pessoas o ambiente, não no mundo da ficção, mas no dia a dia, no cotidiano, e exibe esses homens que têm uma vida muito especial, muito diferente desta que nós levamos".

Filmado em oito penitenciárias de São Paulo, o documentário revela a vida dos carcereiros, trazendo uma reflexão sobre o sistema penitenciário, através do olhar dos agentes penitenciários. Para Claudia Calabi e Pedro Bial, a produção traz visibilidade para uma categoria que permanece invisível sob os olhos da sociedade, mas que é heroica e crucial para o equilíbrio do sistema prisional atual: "É muito legal falar que tenha mais visibilidade para os agentes, mas é importante pensar que os agentes, tendo essa conexão entre dentro e fora, entre o estado e o crime, eles trazem reflexões sobre o próprio contexto do presidiário e um olhar da sociedade, que é também importante para a gente".

Fernando Grostein falou ainda sobre a importância de trazer à tona o dia a dia dos agentes penitenciários: "Eu acredito na tese de que jogar luz nos cantos escuros da sociedade é importante. Informação e conhecimento libertam. É importante mostrar o dia a dia dos carcerários e detentos paras pessoas entenderem o que se passa dentro do presídio. Estamos vivendo um momento no Brasil em que é muito comum as pessoas dizerem que tem que prender e arrebentar, mas as pessoas não param para refletir e entender o que isso significa. A prisão não é feita apenas para punir, é feita para reabilitar. É importante mostrar o dia a dia e drama dos agentes penitenciários porque a gente mostra o que o sistema atual está fazendo, enxugando gelo e não reabilitando. A conta não fecha. É uma bomba relógio (...) Ao olhar para realidade do sistema prisional, a gente percebe uma tragédia social, que está se agravando, que não é eficiente e precisa ser rediscutida, do ponto de vista da legislação e de organização. O estado tem que gastar mais em educação, do que em detenção".

Com distribuição da Gullane, Encarcerados é uma produção da Spray e Gullane, em coprodução com Globo Filmes e GloboNews.

O médico Drauzio Varella e a TV Globo foram condenados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar R$ 150 mil para o pai da criança de 9 anos que foi estuprada e morta pela transexual Suzy de Oliveira, uma das personagens de matéria de Drauzio para o Fantástico no mês de março de 2020.

O autor da ação diz que por conta da reportagem, Suzy recebeu "piedade social", enquanto ele sofreu novo abalo psicológico, tendo que reviver os crimes que aconteceram contra seu filho em 2010 e que levaram à condenação da trans. 

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Segundo o site Metrópoles, na condenação, a juíza Regina de Oliveira Marques entendeu que a reportagem foi negligente ao não ter tido o "discernimento de procurar conhecer os crimes cometidos por seus entrevistados". Para ela, a matéria causou desassossego do pai do garoto e "situação aflitiva com implicação psiquica".

A juíza aponta ainda que o expectador foi "induzido a acreditar que os entrevistados seriam meras vítimas sociais; devendo ser ressaltado que mesmo se tratando os entrevistados de autores de crimes contra o patrimônio e sua sexualidade, não implicaria em serem assim tratados". Por ter sido em primeira instância, a condenação por danos morais ainda cabe recurso.

Dráuzio Varella deu entrevista à 'BBC News Brasil' e avaliou um depoimento em que disse, um ano antes, que a pandemia da Covid-19 poderia resultar em uma “tragédia nacional”. O médico falou que há desorganização no Ministério da Saúde, culpou a postura do presidente Jair Bolsonaro, além de exaltar a figura do Sistema Único de Saúde (SUS).

Varella disse que toda a discussão sobre o tratamento precoce da doença foi armada intencionalmente para desviar a atenção das pessoas, bem como declarou que o ritmo da vacinação no Brasil pode ser considerado “ridículo”. "Se tivéssemos começado a vacinar em dezembro ou janeiro, não estaríamos com mais de três mil mortes diárias como acontece atualmente. O Brasil tem menos de 3% da população mundial. No momento atual, de cada quatro pessoas que morrem de Covid-19 no mundo, uma é brasileira. É uma mortalidade absurda", declarou. 

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Há um ano, em entrevista, Drauzio disse que achava que iria acontecer uma “tragédia nacional”. “Eu achei que ia ser uma tragédia porque você tem uma epidemia de um vírus que se transmite por meio de gotículas que a gente elimina quando fala, tosse e espirra. E esse vírus, quanto mais próxima uma pessoa fica da outra, mais fácil de pegar. Quando se tem uma epidemia dessas, o ideal então era fechar e ter isolamento, que é o que começava a ser feito na Itália e na China. Isso é clássico na saúde pública, ninguém inventou nada agora. Isso é feito assim há milênios: afastar as pessoas, trancar, deixar em casa para proteger. Mas eu sabia que fazer isso no Brasil seria muito difícil”, comentou.

O médico afirmou que por já ter rodado o Brasil, pôde observar, um ano antes, que não teria como frear a pandemia no País, uma vez que grande parcela da sociedade não pode ficar presa dentro de casa, pois precisa sustentar a família. "Eu já rodei muito pelas periferias das cidades brasileiras por causa dos programas de televisão, e nós temos um cinturão de pobreza e miséria em volta de cada metrópole e até ao redor cidades menores. São pessoas que não têm condição de ficarem isoladas. Elas não têm condições porque dependem do trabalho diário para poder comer e levar alimento à família. Como é que essas pessoas iam fazer isolamento? Eu já imaginava naquele momento que teríamos um problema sério e que o Brasil ia ser fortemente assolado pela epidemia”, declarou.

O profissional também relatou que conseguia prever o Ministério da Saúde perdendo tanto prestígio e relevância, além de um presidente que, segundo Varella, faz tudo ao contrário do que deveria ser feito para não disseminar a pandemia no Brasil. "Se você acordar amanhã e disser: o que vou fazer para disseminar a epidemia no Brasil. Você sairia sem máscara e faria aglomerações. É a única coisa que você poderia fazer para disseminar a epidemia. E foi o que ele (Jair Bolsonaro) fez, e é o que ele tem feito. Eu não previ que isso pudesse ter um impacto tão grande. E a epidemia foi ficando cada vez pior”, criticou.

Sobre a intensa troca de ministros da Saúde, Varella disse que é sempre uma troca política. “Quando você tem uma epidemia, você tem que ter um governo central que decida combater a epidemia. A decisão de combater a epidemia é política. É o presidente da República que tem que tomar essa decisão. E aí o que ele faz? Bom, ele é o presidente, ele não tem obrigação de ser formado na área da saúde. Ele então escolhe um ministro da Saúde que tenha. O ministro da Saúde não precisa ser um médico, um especialista naquela área. Mas precisa ser uma pessoa com formação para se cercar dos profissionais competentes que possam definir a orientação. E aí o ministro da Saúde impõe essas medidas e o presidente da República apoia. Nós não tivemos nada parecido com isso”, concluiu. 

Varella citou a relação de poder entre o ministro e o presidente. Para o médico, Bolsonaro conduziu o combate desde o início e não os que estavam encarregados disso. “Na verdade, quem conduziu o combate à pandemia foi o presidente da República. Um ex-ministro disse claramente: um manda, outro obedece. O que está acontecendo agora? A mesma coisa. O que você pode cobrar do atual ministro da Saúde, se ele não pode falar a favor do isolamento social e tem que manter essa enganação que é o tratamento precoce? Ele não pode dizer para parar com essa história de hidroxicloroquina, ivermectina... Ele simplesmente não pode fazer isso. Ele tem que dizer que os médicos possuem o direito de prescrever. Quer dizer, ele está numa situação em que foi escolhido para obedecer o presidente da República e esse é o problema todo”, disse.

Sobre a indicação de remédios como Cloroquina e Ivermectina, Varella disse que só aqui no Brasil esse argumento foi armado dessa forma, porque, segundo ele, até Donald Trump tentou fazer isso no Estados Unidos, mas lá os médicos podem ser punidos de forma legal pela justiça comum, caso prescrevam algo que não é indicado para o tratamento da enfermidade. “Essa discussão foi armada justamente para isso. Ela foi armada para desviar a atenção, não aconteceu por acaso. Nós temos um presidente que adotou medidas para as pessoas saírem na rua e pegar o vírus. E ele deu exemplo de medidas assim. O que ele podia dizer? 'Pode ir à rua, não seja maricas, forme aglomerações'. Mas se você ficar doente, pode ser que você não ache vaga na UTI". Ele não poderia dizer isso, não é mesmo? Então qual foi a estratégia? Se você ficar doente e pegar o vírus, faça o tratamento precoce com cloroquina ou ivermectina. Quando o presidente teve Covid-19, ele deu exemplo disso. Ele pegou um copo d'água e disse: 'Já tomei um comprimido de cloroquina, estou me sentindo melhor. Vou tomar o segundo agora'. O que ele estava querendo? Enganar as pessoas. Enganar. Em outras palavras, a mensagem era: se você pegar o vírus, é só tomar isso aí que você vai ficar bom e está acabado. Não precisa se preocupar”, declarou Varella.

O médico falou também sobre a existência do SUS e se não houvesse, a pandemia teria sido uma “barbárie”. “Se não tivéssemos o SUS, seria a barbárie. As pessoas estariam morrendo nas ruas. Para dizer a verdade, eu acho que o SUS me surpreendeu. Ele reagiu muito melhor do que as possibilidades que tinha. Com a criação de leitos de UTI, de leitos hospitalares, de programas de atendimento. Eu sinceramente acho que o SUS teve uma atuação impecável. Eu não consigo dizer que vi algum desleixo. Teve essas coisas de desvios de dinheiro, claro. Mas não são coisas que o SUS fez, mas bandidos que se aproximam do serviço público. Me parece que pela primeira vez, os brasileiros entenderam o que é o SUS. Porque até agora a impressão dos brasileiros era que o SUS era aquela bagunça, que você vai ao pronto-socorro, não é atendido, fica em maca no corredor. Agora nós vimos o que aconteceu. Agora, os brasileiros têm uma dimensão do que é o SUS. Eu acho que isso pode ser uma das boas consequências da epidemia, se é que a gente pode dizer assim. Ela chamou a atenção para a importância do Sistema Único de Saúde no Brasil”, finalizou.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, usou sua conta no Instagram neste domingo (31) para criticar uma postagem feita pelo médico Dráuzio Varella, no Twitter. Na publicação, que alerta sobre a candidíase, o perfil do profissional de saúde se refere a mulheres cis gênero como “pessoas com vagina”.

“A candidíase atinge até 75% das pessoas com vagina em alguma fase da vida e, embora haja essa confusão, ela não é sexualmente transmissível, uma vez que é provocada por fungos que habitam a própria flora biológica. Segue o fio”, disse a publicação. 

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Ao ler a postagem, a ministra se manifestou. “Coloque lá em seu twitter, doutor Drauzio, a palavra MULHER. Respeito as trans, luto para que elas sejam cuidadas com todo carinho e dignidade, mas por favor doutor, não diga que mulheres são pessoas com vaginas”, declarou. 

Damares ainda completou sua insatisfação com o termo usando como exemplo como seria o nome do seu ministério - que tem a palavra “Mulher”, caso seguisse o exemplo da postagem de Dráuzio. “Conseguem imaginar o nome do nosso MMFDH mudado para MINISTÉRIO DA PESSOA COM VAGINA, DA FAMÍLIA E DOS DIREITOS HUMANOS?”, escreveu a ministra.

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O apresentador José Luiz Datena abandonou uma entrevista ao vivo com o médico Drauzio Varella ao saber que sua sogra, Dona Alzira, morreu. Na última quarta-feira (15), durante o programa de Datena exibido na Rádio Bandeirantes e também no YouTube, os dois conversavam, cada um da sua casa, quando o jornalista foi avisado da morte da sogra pouco depois do início do bate-papo.

Visivelmente abalado, Datena pediu a Felipe Garraffa, que estava no estúdio da rádio, que assumisse a entrevista.

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"Doutor, o senhor vai me desculpar, é um momento inusitado em quase 50 anos de carreira, mas eu pediria ao Garraffa para assumir a entrevista. O senhor me desculpe, realmente, mas eu acabei de receber a notícia do falecimento da minha sogra, e a minha mulher está desesperada aqui e eu tenho que consolá-la. É um momento difícil, nunca aconteceu isso comigo na minha carreira inteira, mas enfim, faz parte da vida. Foi um prazer muito grande falar com o senhor e o Garraffa continua a entrevista. Obrigado, viu, doutor?", disse Datena

Drauzio mostrou-se comovido com a situação e deu suas condolências para Datena, que saiu logo em seguida, dizendo estar chocado com o ocorrido. Na parte da tarde, no Brasil Urgente, Datena falou sobre o ocorrido, informando que a sogra já estava doente há algum tempo.

"Essa era minha sogra, dona Alzira, que era uma mãe para mim depois que eu perdi a minha. Praticamente éramos uma família muito pobre e a gente teve que morar junto com a dona Alzira e as três filhas. Foi um momento muito triste e até agora não estou recuperado. Minha mulher, que é a figura mais importante da minha vida, ficou destruída", disse.

O médico Drauzio Varella e a campeã do BBB 20, Thelma Assis, farão uma "live", nesta quarta-feira (15), para falar sobre os problemas de saúde enfrentados pela população negra no Brasil. A transmissão ao vivo ocorrerá às 18h, abordando problemas físicos e mentais.

A conversa recebeu o título #SaudeNegraImporta. Nela, Drauzio e Thelma, que é médica anestesiologista, vão trazer informações sobre questões de saúde frequentes na população negra, como diabetes, hipertensão e hipertensão.

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De acordo com dados da Política Nacional de Saúde "Integral da População Negra: uma política para o SUS", publicada em 2017 pelo Ministério da Saúde, a população negra representa 67% dos atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS), e 37,8% da população parda ou preta avaliam sua saúde como regular, ruim ou muito ruim.

As taxas de hipertensão e diabetes também são maiores na população negra e as duas doenças são fatores de risco para a Covid-19, agravando os efeitos do vírus. A "live" será transmitida no canal no YouTube de Drauzio.

O médico Drauzio Varella anunciou uma live colaborativa com Mano Brown, rapper e líder da banda Racionais Mc’s. A live irá ao ar nesta quarta-feira (24) às 18h no canal de Drauzio do Youtube.

Batizada de ‘’Draw e Brown’’, a parceria gerou também a hashtag #ManoDraw, que os fãs subiram nas redes.

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Na live, Drauzio e Mano Brown tratarão de assuntos como racismo, músicas e os problemas atuais do mundo.

“Muita gente tem pedido pelo Twitter que eu grave uma live com o Mano Brown. Eu acho ótimo porque eu sou fã do Mano Brown há muitos anos”, comentou o médico em um vídeo postado em suas redes sociais.

Drauzio coleciona mais de 2 milhões de inscritos em seu canal do Youtube. Nos vídeos, o médico oncologista trata assuntos como consumo recreativo de cannabis e a luta contra o coronavírus.

Em painel sobre "O Futuro do SUS", do Brazil Forum UK, na quarta-feira (17) o médico Drauzio Varella disse que o Ministério da Saúde foi destruído e paralisado completamente durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo o médico, a pasta não deu "orientação centralizada" para o combate à doença.

Drauzio defendeu, ainda, o isolamento social como "única arma para reduzir o número de infecções". A médica e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Ligia Bahia reconheceu que o SUS é "frágil", mas lembrou que é um mérito que o Brasil tenha um "sistema público e universal de saúde". "Isso tem uma importância enorme para um país de renda média, um país que é capitalista periférico", disse Ligia.

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Também presente ao painel, o líder comunitário e coordenador nacional do G10 das Favelas, Gilson Rodrigues, acredita que a fragilidade do SUS vem da "falta de gestão". Ele citou que, em Paraisópolis, criaram medidas para combater o coronavírus. Um exemplo é a existência de um voluntário a cada 50 casas para ajudar as pessoas a ficarem em casa, distribuir doações e chamar ambulância.

Em sua 5ª edição, o Brazil Forum UK é organizado por estudantes brasileiros no Reino Unido e é transmitido pelo Estadão. Nesta sexta-feira, o debate será sobre governança ambiental na Amazônia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em tempos de pandemia, em que boa parte das pessoas está isolada em suas residências e, até mesmo, afastada de suas atividades cotidianas, a saudade tem sido uma das maiores companheiras de cada um. Com o médico Drauzio Varella não está sendo diferente. O doutor revelou, em uma entrevista, que está sentindo muita falta de uma parte de sua rotina: a visita às cadeias. 

Participando do programa Saia Justa, na última quarta (29), Dr.c Drauzio contou como está lidando com o isolamento social. Ele disse que não se sente ocioso, uma vez que tem trabalhado muito no sistema home office, mas uma parte de sua rotina precisou ser suspensa e dessa ele sente muita falta. “Tenho saudade da cadeia. De entrar em uma cadeia. Consigo tocar a minha vida na quarentena, mas fica faltando alguma coisa, que é esse contato com as pessoas da cadeia”.

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O médico presta serviço à penitenciárias há pouco mais de 30 anos. Parte dessa trajetória deu origem a três livros, um deles ganhou até adaptação para o cinema com o filme Carandiru. Drauzio contou, na entrevista, sobre como essa experiência impacta em sua vida pessoal. “A cadeia me dá uma possibilidade de convívio com pessoas que são de um universo que não tem nada a ver com o meu. Me permite entrar em um mundo totalmente inacessível para mim por outros meios Isso é muito enriquecedor, dá lições de vida e ideias para escrever. É um contato com uma realidade que nos faz pôr os pés no chão e pensar em como somos privilegiados”. 

O médico cancerologista Drauzio Varella mudou o tom sobre o novo coronavírus e agora prevê uma 'tragédia nacional'. Varella se disse arrependido por ter sido otimista quando a Covid-19 começou a surgir na mídia no final de 2019.

O também escritor e comunicador acredita em uma tragédia nacional devido ao nível de desigualdade social no país, conforme relatou em entrevista à BBC News Brasil. "Agora é que nós vamos pagar o preço por essa desigualdade social com a qual nós convivemos por décadas e décadas, aceitando como uma coisa praticamente natural. Agora vem a conta a pagar. Porque é a primeira vez que nós vamos ter a epidemia se disseminando em larga escala em um país de dimensões continentais e com tanta desigualdade", diz.

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Varella disse se recriminar por ter sido otimista. "Porque nós recebíamos as notícias da China e essas notícias eram muito ocasionais, e não davam ideia de como eram realmente a epidemia. Isso foi durante o fim de dezembro, que eles relataram os primeiros casos, embora a doença já tivesse se espalhando lá. Daí em janeiro, as notícias que nós tínhamos eram da mortalidade. E os dados que eles apregoavam não eram tão preocupantes." 

Na entrevista, o médico reforça ser defensor do isolamento. "Primeiro porque ele é a única evidência de medida que reduziu o número de pessoas que procuram os hospitais. As pessoas estão acostumadas com essa coisa de ir ao pronto socorro e demora para atender, você não é atendido às vezes, ou é mal atendido e volta para casa. Só que agora é uma situação diferente. Você só vai para o hospital quando você tem falta de ar. E essa falta de ar é progressiva, você tem que ter os recursos de ventilação mecânica à disposição. Se você não tiver esses recursos, o que vai acontecer? Não é que você volta para casa, sofre um pouco e passa. Não, falta de ar é o pior sintoma que existe. Porque se você tem dor, toma analgésico, você tem tosse, tem jeito de bloquear. Agora ter falta de ar é uma morte horrível. Horrível", conta.

O cancerologista também disse ser preocupante trocar o ministro da Saúde. Varella afirmou que Luiz Henrique Mandetta estava obedecendo as orientações da Organização Mundial da Saúde e respeitando as medidas que foram tomadas em outros países com sistemas de saúde mais organizados. "Você tirar uma equipe que está fazendo um trabalho muito bem feito, tirar por razões políticas, é muito duro isso." 

"Todos nós vamos perder amigos, muitos vão perder pessoas da família, e isso vai nos ensinar que não é possível viver como nós vivíamos até aqui", completa Drauzio Varella.

Muito diferente da opinião do presidente Jair Bolsonaro, a advogada Rosangela Moro, esposa do ministro da Justiça, Sergio Moro, publicou um texto, na noite desta terça-feira (10), em defesa do médico Drauzio Varella, que recebeu inúmeras críticas por ter abraçado uma transexual condenada por estuprar e matar um menino de 9 anos. 

A advogada começou o texto indicando o livro "Estação Carandiru", um relato do Dr. Drauzio que atendeu clinicamente os presos da Casa de Detenção de São Paulo, o maior presídio do país. Em seguida, Rosangela Moro diz: 

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"Dr. Drauzio é médico, ele não entra no presídio para julgar as pessoas. Ele entra para ouvi-las. Nada muda a crueldade de quem cometeu um crime, mas ouvir um criminoso não o torna criminoso". A postagem foi excluída logo depois.

O posicionamento de Rosangela contraria o de Bolsonaro. Na segunda-feira (9), o presidente reprovou a matéria do Fantástico dizendo que o 'o criminoso foi tratado como vítima”. 

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Ontem, Drauzio Varella compartilhou nas redes sociais um vídeo pedindo desculpas à família da vítima, bem como os que se decepcionaram com a atitude do doutor na reportagem. O médico esclareceu que não sabia do crime da detenta e reiterou que objetivo do conteúdo era mostrar as condições em que vivem as transexuais nos presídios brasileiros.

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Após a revelação dos crimes cometidos pela trans abraçada por Dráuzio Varella em um presídio da Grande São Paulo, o médico preferiu reforçar o compromisso com a medicina. A reviravolta na repercussão da reportagem transmitida no último domingo (1º) mexeu com as redes sociais, que dividiu-se entre repúdios e apoio ao oncologista.   

Focado em apresentar percepções particulares do sofrimento enfrentado por mulheres trans no Presídio de Guarulhos, Dráuzio conversou com diversas detentas, dentre elas Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, a Suzy. A presidiária detalhou a solidão de estar atrás das grades e afirmou que não recebia visitas há cerca de oito anos. A cena do abraço entre os dois gerou uma comoção nacional, que rendeu uma campanha solidária. Em uma semana, pelo menos 234 cartas, além de itens de higiene e chocolate foram enviados à detenta.

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Entretanto, a reportagem exibida no Fantástico não mencionou os crimes cometidos pelas entrevistadas, o que gerou debate e culminou na circulação da suposta sentença de Suzy nas redes sociais. De acordo com o documento, ela responde por homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável após abusar e asfixiar um menino de nove anos, na Zona Leste de São Paulo, em maio de 2010.

A divulgação rendeu uma série de acusações contra Dráuzio, que emitiu nota reforçando a conduta isenta que deve ser tomada por um profissional de saúde. Ele destacou que não pergunta aos pacientes o que eles fizeram de errado para que o julgamento pessoal não o impeça de cumprir com as responsabilidades da profissão. Em um post, ele destacou o compromisso com juramento feito ao se tornar médico e destacou: "sou médico, não juiz".

Há cerca de 30 anos atendendo em unidades prisionais, Dráuzio é o autor do livro Estação Carandiru. O material inspirou o filme Carandiru, que retrata os dias que antecederam a chacina de 111 presos, em 1992.

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No último domingo (1), o programa Fantástico exibiu uma sensível matéria onde o médico Drauzio Varella visitou uma cadeia masculina para mostrar a realidade de mulheres transgênero que lá estão confinadas. Entre as histórias expostas, uma, em especial, chamou atenção dos telespectadores e internautas: Suzy de Oliveira Santos, 30 anos, portadora do vírus HIV, contou ao médico que não recebe visitas de parentes ou amigos há oito anos. ‘’Solidão né, minha filha?’’, reconheceu o médico. ‘’Bastante...bastante’’, completou Suzy.

Comovido, o doutor fez o que ninguém esperava: levantou-se de sua cadeira e deu um singelo abraço na encarcerada. O momento comoveu centenas de pessoas que expuseram nas redes sociais suas vontades de enviar cartas para Suzy.

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O endereço foi divulgado pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo. Quem desejar enviar cartas deve utilizar o seguinte endereço:

Suzy de Oliveira Santos

Penitenciária José Parada Neto

Rua: Benedito Climério de Santana n°600, Várzea do Palácio, 

Guarulhos (SP) CEP 07034-080

 

Por Junior Coneglian

Uma reportagem sobre mulheres trans presas em cadeias masculinas, exibida no último domingo (1º), no Fantástico, comoveu o público brasileiro. Conduzida com bastante sensibilidade pelo Dr. Drauzio Varella, a reportagem mostrou algumas personagens mas, uma delas, Lolla, chamou a atenção dos espectadores. Agora, até um perfil nas redes sociais já foi criado com o objetivo de encontrá-la e oferecer-lhe ajuda. 

Lolla aparece na reportagem falando um pouco sobre seu cotidiano na cadeia e como lida com sua identidade de gênero. Ao final da matéria, ela é vista ganhando liberdade e sendo recebida pela irmã. Após deixar a prisão, Lolla mudou-se para a casa do pai e começou a vender água nos sinais de São Paulo, a fim de gerar renda.

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Pensando em ajudá-la, o técnico de enfermagem Leonardo Vicente criou um perfil no Instagram (@juntoscomalolla) para tentar encontrá-la e assim, ajudá-la com dinheiro e outras necessidades. "Como muitas outras pessoas trans, ela não deve ter o apoio necessário no momento e ajudá-la foi o meio que eu e outras pessoas conseguimos encontrar para espalhar um pouco do amor que todos deveriam sentir", disse em entrevista ao UOL. 

O Doutor Drauzio Varella comoveu o país, na noite do último domingo (1º), ao apresentar uma reportagem especial no Fantástico. Ele mostrou a realidade de mulheres trans presas em cadeias masculinas no Brasil. A postura do médico tocou o público e o nome dele foi muito comentado nas redes sociais. 

Segundo a reportagem, 700 mulheres trans estão reclusas em presídios masculinos em São Paulo. Dr. Drauzio também mostrou algumas reeducandas do presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, e de Tacaembó (PE), contando parte de suas histórias e de seu cotidiano dentro da cadeia. 

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A maneira como o médico abordou o tema, e o carinho e  respeito que demonstrou pelas entrevistadas, comoveu os espectadores. Uma cena em que Dr. Drauzio abraça uma presidiária que não recebia visitas há oito anos foi largamente compartilhada nas redes sociais.  

Os comentários do público foram os melhores possíveis: "O Drauzio Varella é um ser humano único que nos faz ter um pouco mais de fé na humanidade"; "Drauzio Varella cristal da medicina essa reportagem ontem não sei nem o que dizer. Que os médicos aprendam a ser mais humanos"; "Alguém entrega o Ministério da Saúde pro Drauzio Varella por favor"; "Drauzio Varella único médico decente deste país"; "Drauzio Varella para presidente".  

 

Heloisa Périssé deu uma entrevista emocionante, no último domingo (10), falando a respeito do câncer descoberto em agosto deste ano. Com lágrimas nos olhos, a atriz falou sobre a trajetória desde o diagnóstico até a radio e quimioterapia e frisou a importância da fé nesse processo. 

A entrevista foi ao ar no Programa Fantástico e foi concedida ao Dr. Dráuzio Varella. Heloisa contou que descobriu o câncer em uma visita ao dentista. "Eu tinha uma bolinha na boca. Não doía, não sangrava. Fui ao dentista, mostrei, e uma médica tirou rapidinho e levou para biópsia. Na hora me disse que era por precaução e que eu ficasse tranquila porque tinha só 1% de chance de ser alguma coisa". Ela contou que estava dentro do "1%" e que, em seguida, descobriu outra "bolinha" na garganta e precisou se submeter à rádio e quimioterapia ao mesmo tempo. "E aí começou uma guerra nuclear", disse.

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A atriz fez questão de frisar sobre a importância da fé para atravessar o momento. Emocionada, ela foi às lágrimas e contou que a vontade de viver a fez ter forças para passar pelo processo.  "É importante isso ser dito: não é nem o que te acontece. É o seu olhar em relação ao que está te acontecendo. É isso que muda. Quando você decide ver a beleza, quando você decide ver... É quando você diz assim: 'Deus não é contra mim, Deus é por mim'. Eu não vou dizer que eu não tive altos e baixos porque isso é uma mentira. Eu tive um carrossel de emoções. Mas o que era mesmo o carro-chefe era a minha fé. Era o crer que aquilo seria resolvido. E eu optei pela vida, eu sempre optei pela vida".

O médico Drauzio Varella caiu no gosto do povo brasileiro ao falar sobre temas da medicina em programas da televisão aberta. Seu desprendimento e as abordagens mais próximas do linguajar popular ajudou o trabalho do 'doutor' a se popularizar e ele logo levou suas atividades para internet. Na última segunda (22), Varella lançou um novo produto no YouTube que já está 'fazendo a cabeça' dos internautas, a série Drauzio Dichava, que promete explicar muitas coisas sobre o uso recreativo da maconha.

A websérie documental tem sete episódios, todos já disponíveis no YouTube, com explicações do Dr Drauzio sobre o uso recreativo e adulto da maconha. Na série, ele pretende responder a perguntas comuns como quais os efeitos da erva, como o cérebro reage a ela e se a droga, de fato, vicia. O médico também visita algumas tabacarias, conversa com usuários e especialistas no assunto.

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Em entrevista ao podcast Poucas, de Cauê Moura, Drauzio explicou sobre sua 'intimidade' com a erva: "Eu não fumo maconha, mas tenho uma vivência longa com a droga por causa desse trabalho que eu faço em cadeias. São 30 anos frequentando cadeias toda semana". O médico também adiantou um assunto abordado em sua série e falou se a maconha vicia ou não: "Maconheiro é louco pra dizer que maconha não vicia, né? (risos) É lógico que vicia. Tudo que dá prazer vicia".

O médico Drauzio Varella negou que tenha feito qualquer estudo que tenha servido como base para o candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), afirmar que famílias pobres "sem pai e avô, mas com mãe e avó" são "fábricas de desajustados" que fornecem mão de obra ao narcotráfico.

"Eu jamais disse e jamais diria isso. Não tem estudo que demonstre, não tem base científica. É a opinião dele”, argumentou o oncologista em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

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A argumentação de Mourão gerou polêmicas e ao ser indagado sobre a declaração nessa quarta-feira (19), ele chegou a dizer que só mostrou uma "constatação" de algo já dito pelo médico. "Drauzio Varella já falou isso. Não é uma questão de dado, talvez emissor. Pegam no meu pé", vitimizou-se Mourão.

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