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A cantora Pink é um fenômeno na música internacional. Querida mundo afora, a artista estadunidense fez uma revelação bombástica sobre um detalhe que mexeu bastante com sua vida. Durante uma entrevista, Pink disse que teve uma overdose na adolescência. O caso aconteceu em uma festa quando ela tinha 16 anos.

"Me meti nas drogas. Eu estava vendendo drogas e depois fui expulsa de casa. Abandonei o ensino médio. Estava fora dos trilhos. No Dia de Ação de Graças de 1995, estava em uma rave e tive uma overdose. [...] Eu apaguei. Foi demais para mim", declarou.

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Questionada no programa 60 Minutes se o episódio do passado quase lhe tirou a vida, ela respondeu que sim. Abrindo o coração, Pink explicou também que foi salva por um DJ do evento: "O DJ me disse: 'Vou lhe dar um destaque especial nas noites de sexta-feira se você nunca mais usar drogas'. Era o Dia de Ação de Graças de 1995 e acordei na manhã seguinte e nunca mais usei nada".

Uma mulher de 40 anos foi presa em flagrante com um carro cheio de armas e drogas, no bairro de Pau Amarelo, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A Polícia Civil recebeu informações sobre o veículo estacionado no bairro de Socorro, em Jaboatão dos Guararapes, e montou campana na tarde dessa quarta (4).

Os policiais da Divisão de Homicídios Metropolitana Sul (DHMS) foram informados que uma mulher iria buscar um carro com armas e droga e ficaram 5h no local indicado para realizar a apreensão no melhor momento. Assim que a suspeita entrou no veículo e deixou o local, ela foi perseguida e abordada.

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Uma busca foi realizada no veículo, onde foram encontradas duas pistolas de calibre 380 e 9mm com numeração raspada, 12 munições calibre 380 e 21 de calibre 9mm, um quilo de substância parecida com cocaína, uma pequena quantidade que se presume ser maconha e um facão. Os materiais estavam escondidos dentro do painel, no compartimento de airbag.

A presa contou que havia recebido uma ligação de um presidiário desconhecido, que pediu para ela buscar o veículo e deixar com outro homem desconhecido no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife.

A mulher foi levada à Divisão de Homicídios Metropolitana Sul, onde foi autuada pelos crimes de tráfico de drogas e posse irregular de armas e munições.

Análise feita em aproximadamente cinco mil processos por tráfico de drogas mostra que cerca de 30% dos réus acionados em tribunais estaduais de Justiça afirmaram portar as substâncias para uso pessoal. A pesquisa lançada pela Secretaria Nacional de Política sobre Drogas e Gestão de Ativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta sexta-feira, 22, mostrou ainda que cerca de 49% dos réus nesses processos disseram ser usuários ou dependentes químicos.

O estudo "Perfil do processado e produção de provas nas ações criminais por tráfico de drogas" analisou processos nos tribunais estaduais e na Justiça Federal, que tiveram sentença em 2019 cujos dados estão na base do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e também traçou um perfil dos processados por tráfico: jovens, não brancos, e de baixa escolaridade. A pesquisa revela ainda que no caso de prisões em flagrante, em geral, os detidos foram pegos com baixas quantidades de droga e têm menor escolaridade.

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Se considerar os processos da Justiça Estadual, 73,6% dos réus tinham menos de 30 anos, 68,4% cursaram no máximo até o ensino fundamental e 68,7% não eram brancos. O padrão é semelhante na Justiça Federal, mas os porcentuais caem um pouco: 42,5% tinham até 30 anos, 28,3% tinham cursado até o fundamental e 68,1% não brancos.

"A cada ano, a Lei de Drogas (de 2006) tem gerado no Brasil o encarceramento de centenas de milhares de jovens e mulheres negras das periferias brasileiras, em situação de uso ou de pequenas modalidades de tráfico, amplificando o racismo institucional sobre as trajetórias pessoais, familiares e social desta parcela significativa da população brasileira", afirmou a secretária nacional de Política sobre Drogas, Marta Machado.

A imensa maioria dos processados por tráfico analisados pela pesquisa ficou presa por algum período devido à acusação. Na Justiça Estadual, cerca 92% foram para o cárcere. Já na Federal, o porcentual foi de 84%. O Brasil tem a terceira maior população carcerária do planeta, com cerca de 800 mil detentos.

Baixas quantidades

Os dados mostram que nos processos que tramitam nos tribunais estaduais de Justiça a quantidade média de droga portada pelos réus era de 85g de maconha e 24 g de cocaína. Esses processos constituem a maior parte dos dados analisados e, em geral, são fruto de abordagens mais frequentes e em flagrante. De acordo com a análise, apenas 16% das prisões eram baseadas em investigações prévias.

A pesquisa mostra que a qualificação das investigações culmina em prisões de pessoas com porte de quantidades mais significativas de droga. No caso dos processos tramitando nos tribunais regionais federais, onde 44% dos casos têm uma investigação por trás, a quantidade média de droga sob posse do réu era de 14,5 kg de cannabis e 6,6 kg de cocaína.

" Vemos que a Justiça Estadual foca em perfil de pessoas mais vulnerabilizadas e apreensões de baixa quantidade. Os dados apontam para um perfil de envolvidos no pequeno varejo dessas substâncias ou até mesmo em usuários classificados como traficante de forma equivocada", explicou a secretária Marta Machado.

Entre os réus da Justiça Estadual, a pesquisa mostra que cerca de 41% foram alvo de busca em suas casas sem mandado judicial, contrariando a lei.

Discussão no Supremo

A descriminalização do porte de drogas para uso pessoal está sendo julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Até o momento, cinco ministros votaram a favor da descriminalização (Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Rosa Weber). Zanin foi o único que votou contra a descriminalização do porte para usuários e defendeu que caberia ao STF apenas fixar parâmetros para diferenciar porte para consumo e para tráfico.

A discussão a respeito desses parâmetros é um dos principais pontos levantados no julgamento na Corte. É consenso que deve haver um critério objetivo para diferenciar usuário de traficante, mas os magistrados divergem em relação a que quantidade seria essa. O julgamento do tema foi interrompido após pedido de vista do ministro André Mendonça, que pediu mais tempo para analisar a questão.

Em reação ao STF, na semana passada o Senado formulou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para tornar crime o porte de qualquer quantidade de droga. Segundo o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cabe ao Congresso legislar sobre o tema.

"Nós somos representantes do povo brasileiro, Câmara e Senado. Nós definimos as leis do País, esse é um poder e dever que deve ser reconhecido por todos demais Poderes e demais instituições. Em relação a esse tema das drogas, especialmente da maconha, que é objeto de uma discussão no âmbito do Supremo Tribunal Federal, já somos capazes de colher o seio se não da unanimidade, mas da maioria do Senado, e imagino ser da Câmara, em relação a isso", disse Pacheco.

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nessa terça-feira (19), em flagrante delito, um homem, de 29 anos acusado de crimes de tráfico de drogas, resistência e desobediência. Durante a ação policial, o investigado chegou a engolir uma cartela com 25 selos de LSD, sendo necessário acionar uma ambulância para o socorro emergencial.

A ação ocorreu durante a operação batizada de Buda. O autor do crime ostentava em suas redes sociais e status do aplicativo de mensagens instantâneas anúncios de venda de entorpecentes, bem como fotos das substâncias para prospectar clientes em toda região do Paranoá/DF.

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De acordo com as investigações, um homem conhecido como “Neguinho do Papel” estaria traficando LSD, maconha, MDMA liquido e ecstasy. Inclusive, várias denúncias anônimas foram recebidas pela equipe com arquivos de mídia referentes ao tráfico cometido pelo suspeito.

A apuração confirmou que o envolvido recebia os pagamentos em dinheiro, transferência Pix e bancária.

Após engolir os selos de LSD, “Neguinho do Papel” foi conduzido à UPA do Paranoá, local em que recebeu pronto atendimento médico. Depois, foi preso.

Mais drogas

Com apoio de cães farejadores, os policiais ingressaram na residência do traficante, onde foram localizados mais selos de LSD, porções de maconha, três tubos, contendo liquido amarelo, fluorescente, aparentando ser MDMA líquido, além de frações de comprido de ecstasy.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, apresentou nesta quinta-feira (14) uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que criminaliza o porte e a posse de substância ilícita em qualquer quantidade. A proposta precisa de 27 assinaturas (um terço dos senadores) para começar a tramitar, conforme o Regimento do Senado. O texto foi protocolado depois de Pacheco revelar em entrevista coletiva que o tema foi abordado na reunião de líderes na manhã desta quinta.

A PEC, que acrescenta dispositivo ao artigo 5º da Constituição, estabelece que “a lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”.

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Na justificativa, Pacheco ressalta que a saúde é direito de todos e dever do Estado, conforme prevê a Constituição, e destaca diversos dispositivos e normas legais que tratam da prevenção e do combate ao abuso de drogas, os quais configuram política pública essencial para a preservação da saúde dos brasileiros.

O presidente do Senado ressalta ainda que a Lei Antidrogas (Lei 11.343, de 2006) previu a prática de “tráfico de drogas”, com pena agravada, bem como a de “porte para consumo pessoal”, com penas que não permitem o encarceramento.

“O motivo desta dupla criminalização é que não há tráfico de drogas se não há interessado em adquiri-las. Com efeito, o traficante de drogas aufere renda — e a utiliza para adquirir armamento e ampliar seu poder dentro de seu território — somente por meio da comercialização do produto, ou seja, por meio da venda a um usuário final”, afirma Rodrigo Pacheco. 

Essa compreensão, de acordo com o presidente do Senado, vem sendo desafiada em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), em que um cidadão busca sua absolvição, pedindo a declaração de inconstitucionalidade do artigo da Lei Antidrogas que prevê punição nos casos de consumo pessoal. Até o momento, há quatro votos favoráveis ao pedido.

“Esta Proposta de Emenda à Constituição visa a conferir maior robustez à vontade do constituinte originário, na esteira dos dispositivos anteriormente elencados, ao prever um mandado de criminalização constitucional para as condutas de portar ou possuir entorpecentes e drogas afins sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Essa medida, uma vez promulgada, daria respaldo à validade do art. 28 da Lei nº 11.343, de 2006”, detalha Pacheco.

O presidente do Senado observa ainda que a jurisprudência do STF reconhece a possibilidade de que emendas constitucionais possam ser editadas como consequência de decisões de constitucionalidade do tribunal.

“E reconhecem, inclusive, que estas merecem maior deferência pelo Tribunal, motivo pelo qual consideramos adequada a eleição desta via — uma proposta de emenda à constituição — para sedimentar, definitivamente, a opção feita pelo constituinte originário a respeito do tema”, conclui. 

*Da Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) apresentou nesta quinta-feira, 14, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para criminalizar a posse e o porte de drogas em qualquer quantidade. Segundo Pacheco, o tema foi discutido na reunião do colégio de líderes no dia anterior.

A proposta ocorre em meio a um cenário no qual o julgamento do tema no Supremo Tribunal Federal (STF) já reúne cinco votos a favor liberação do porte de maconha para consumo pessoal. A análise por parte da Corte foi interrompida após pedido de vista do ministro André Mendonça. Até o momento, apenas um ministro votou contra a liberação, Cristiano Zanin.

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O senador explicou que a proposta quer incluir um inciso no artigo 5.º da Constituição para deixar clara a criminalização da posse e do porte de drogas. Segundo ele, a medida foi uma decisão da maioria na reunião do colégio de líderes. Durante fala no plenário, Pacheco alfinetou o STF argumentando que o Congresso é quem deve legislar.

"Nós somos representantes do povo brasileiro, Câmara e Senado, nós definimos as leis do País, esse é um poder e dever que deve ser reconhecido por todos demais Poderes e demais instituições. Em relação a esse tema das drogas, especialmente da maconha, que é objeto de uma discussão no âmbito do Supremo Tribunal Federal, já somos capazes de colher o seio se não da unanimidade, mas da maioria do Senado, e imagino ser da Câmara, em relação a isso", afirmou Pacheco.

De acordo com o senador, a intenção é não somente aprovar a PEC sobre o tema, mas posteriormente rever a lei antidrogas para atualizá-la. Pacheco firmou sua posição a favor do uso medicinal de substâncias ilícitas.

O presidente do Senado declarou que os líderes buscaram extrair "a vontade do Parlamento" em relação ao tema e construíram uma PEC a várias mãos. Segundo ele, as drogas devem ter "repreensão devida" e a lei deve considerar crime o porte e a posse de quaisque substâncias ilícitas em quaisquer quantidade. "Essa é uma definição constitucional, política, em relação à questão de drogas no País", defendeu.

O senador argumentou ainda que é descriminalizar o porte de droga para uso pessoa pode estimular o tráfico. As assinaturas para apoio à PEC começarão a ser colhidas nesta sexta-feira. Para ser apresentada uma PEC precisa da assinatura de pelo menos um terço dos senadores.

Após sua apresentação, a PEC precisa ser discutida e votada em dois turnos tanto no Senado quanto na Câmara. Para aprová-la é preciso que o texto receba 308 votos na Câmara e 49 no Senado, o que representa três quintos dos parlamentares em cada Casa.

Apoio

A medida foi amplamente apoiada por parlamentares conservadores, como o senador Marcos Rogério (PL-RO), Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Novo-CE), todos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em falas no Senado, Marinho afirmou que o julgamento do Supremo gera uma "distorção" sobre o tema, enquanto Girão defendeu uma política de "tolerância zero" em relação às drogas.

O tema chegou ao STF após a Defensoria Pública de São Paulo apresentar um recurso extraordinário para questionar a condenação de um homem pego dentro da prisão com 3 gramas de maconha. Segundo a Defensoria, a proibição do porte para consumo pessoal fere princípios constitucionais da intimidade e da vida privada.

A partir disso, o STF analisa se um dos artigos da lei antidrogas que estabelece punições "adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização" é constitucional.

Até o momento, o cinco ministros que votaram a favor da descriminalização do porte (Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Rosa Weber) e concordaram que deve haver um critério objetivo para diferenciar o usuário de um traficante. Os ministros divergem em relação à quantidade que deve ser fixada. Zanin foi o único que votou contra a descriminalização do porte para usuários e disse apenas que caberia ao STF fixar parâmetros para diferenciar porte para consumo e para tráfico.

A discussão foi interrompida no dia 24 de agosto após um pedido de vista do ministro André Mendonça, que quis mais tempo para análise da questão.

Uma mulher que transportava drogas em um ônibus interestadual foi detida, no sábado (9), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR 116, em Salgueiro, Sertão de Pernambuco. A passageira transportava 5,5 Kg de maconha, 926 gramas de cocaína e 735 pinos de crack em uma mochila.

Policiais realizavam uma fiscalização da Operação Independência, quando abordaram um ônibus que havia saído de São Paulo em direção ao Rio Grande do Norte/RN. Durante a orientação sobre o uso do cinto de segurança, a equipe percebeu que uma das passageiras estava inquieta e segurava uma bebê de colo.

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Ao conversar com a equipe, a passageira entrou em contradição e quando ela abriu uma mochila que transportava, um forte odor de maconha foi percebido pelos policiais. A mulher transportava cinco tabletes e meio de maconha, três sacos com um pó branco similar a cocaína e 735 pinos de substância semelhante a crack.

A passageira disse que havia sido contratada para realizar o transporte das drogas. Ela foi encaminhada à Delegacia de Polícia Federal em Salgueiro e a bebê foi encaminhada aos cuidados do Conselho Tutelar.

Da assessoria

O Supremo Tribunal Federal (STF) avançou ontem no entendimento de que somente o porte de maconha deve ser descriminalizado no Brasil. E já há maioria para definir um critério objetivo (uma quantidade de droga), que diferencie usuário e traficante - provavelmente entre 25 e 60 gramas, mas isso é algo que só será definido ao fim do julgamento. O ministro Cristiano Zanin votou nesta quinta-feira (24) por manter a criminalização, embora seja favorável à diferenciação.

O julgamento foi interrompido na sequência por um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro André Mendonça. Mas Rosa Weber, presidente do Supremo, que seria a última a votar, adiantou o posicionamento, pois se aposenta compulsoriamente no próximo mês. O placar até o momento está em 5 a 1 pela descriminalização.

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Logo no início da sessão, o ministro Gilmar Mendes, decano do STF e relator do processo, de repercussão geral, revisou seu voto inicial de 2015, para buscar uma redação que reunisse as contribuições feitas por ele e pelos outros três ministros que haviam votado anteriormente pela descriminalização (Luís Roberto Barroso, Edson Facchin e Alexandre de Moraes). Dessa forma, defendeu que a decisão se restrinja à droga que é foco da ação, a maconha. Também com os demais ministros propôs a posse de até 60 gramas como limite de consumo, tese defendida neste ano por Alexandre de Moraes, na retomada da análise - caso não estejam presentes outros elementos que indiquem que se trata de tráfico.

No caso concreto que está sendo julgado, do Estado de São Paulo, mas que valerá para todo o País, a defesa de um condenado pede que o porte de maconha para uso próprio deixe de ser considerado crime. O acusado foi detido com 3 gramas de maconha.

Invasão de competência

O decano ainda aproveitou para rebater as críticas que recebeu por defender que a criminalização do porte seja considerada inconstitucional. "O evento foi objeto de muita desinformação, potencializada pelas disputas ideológicas e moralismos que orbitam esta delicada controvérsia", disse o ministro ao acrescentar que as críticas ao tribunal são "absolutamente infundadas".

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chegou a se manifestar publicamente contra o julgamento no mês passado. O senador defende que a regulação das drogas cabe ao Congresso Nacional e não deveria estar sendo discutida no STF.

Antes da retomada da votação, o relator defendeu o "diálogo institucional" e negou uma invasão de competências do Legislativo. "Não houve, em nenhum momento, um gesto do tribunal em direção à liberação de entorpecentes nem mesmo qualquer espécie de avanço indevido sobre as competência do Congresso Nacional quanto ao reconhecimento do caráter ilícito do porte drogas, ainda que para consumo próprio."

Fake News

O ministro também afirmou que o julgamento tem sido alvo de fake news. "Como se a proposta apresentada representasse um aceno do Poder Judiciário à liberação das drogas ou um salvo-conduto para o uso indiscriminado em vias públicas de substância psicotrópica", reagiu. "Não há um direito a drogar-se e permanecer drogado."

O decano também voltou a defender que os esforços no combate às drogas sejam deslocados do campo penal para o da saúde pública. "É necessário conjugar esforços para, sem moralismos ou preconceitos, arquitetar uma solução multidisciplinar que reconheça a interdependência e a natureza complementar das atividades de prevenção ao uso de drogas, atenção especializada e reinserção social", afirmou. "O que se busca é uma solução eficaz e constitucionalmente adequada desse grave drama social."

Assim como os demais ministros favoráveis à descriminalização, ele destacou o grande número de pessoas levadas à cadeia sem outros indicativos de tráfico além do porte. Os ministros também destacaram a necessidade de o Estado combater as grandes organizações criminosas e patrulhar as fronteiras - uma vez que a maior parte das drogas aqui consumidas vem de outros países da América do Sul.

Votos de ontem

Recém-chegado à Corte, Cristiano Zanin foi quem abriu a divergência, votando pela manutenção do artigo da Lei de Drogas que prevê sanções administrativas a usuários. Mas admitiu que seja colocado como critério para identificar o usuário com base no porte de 25 gramas de maconha, ou 6 plantas fêmeas - nos debates posteriores aceitou, porém, que seja construído um consenso sobre a quantidade com os demais ministros.

Na sequência, André Mendonça pediu vista e tem 90 dias para devolver a ação. Se não respeitar o prazo, o processo será liberado automaticamente para ser incluído novamente na pauta. Rosa, porém, pediu a palavra, pois queria dar seu voto antes da aposentadoria compulsória, que ocorre em setembro.

A presidente do Supremo Tribunal Federal seguiu o voto do relator e dos demais ministros, sendo a favor da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. Ela afirmou que decidir o contrário seria "transformar todo usuário de entorpecente em potencial traficante e criminoso". "A autonomia é a parte da liberdade que não pode ser suprimida por interferências sociais ou estatais."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira, 24, contra a descriminalização das drogas para consumo pessoal. O julgamento foi interrompido na sequência por um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro André Mendonça. O placar até o momento está em 5 a 1.

A ministra Rosa Weber, presidente do STF, que seria a última a votar, adiantou o posicionamento nesta tarde. Ela se aposenta em setembro e vinha sinalizando aos colegas que não gostaria de deixar o tribunal sem participar do julgamento.

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Rosa foi a favor da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. Ela afirmou que, decidir o contrário, seria "transformar todo usuário de entorpecente em potencial traficante e criminoso". "A autonomia é a parte da liberdade que não pode ser suprimida por interferências sociais ou estatais", defendeu.

Mendonça tem 90 dias para devolver a ação. Se não respeitar o prazo, o processo será liberado automaticamente para ser incluído novamente na pauta.

É a segunda vez que o julgamento é interrompido. A votação começou em 2015, quando ainda não havia limite de tempo para a devolução das vistas no STF. O pedido de vista anterior foi feito pelo então ministro Teori Zavascki.

Votos

Até o momento, os votos a favor da descriminalização são dos ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Rosa Weber.

Gilmar é o relator da ação. Inicialmente, ele votou a favor da descriminalização, sem fazer distinção sobre o tipo de droga. Ele reviu o posicionamento nesta quarta para alcançar apenas o porte de maconha.

Primeiro a votar na sessão de hoje, o ministro Cristiano Zanin foi contra qualquer revisão da Lei de Drogas. Apesar disso, concordou em estabelecer uma quantidade objetiva, para diferenciar usuários dos traficantes.

"Não tenho dúvida de que os usuários de drogas são vítimas do tráfico e das organizações criminosas, mas se o Estado tem o dever de zelar pela saúde de todos, tal como previsto na Constituição, a descriminalização, ainda que parcial das drogas, poderá contribuir ainda mais para o agravamento desse problema de saúde", argumentou.

O STF também precisa decidir se vai estabelecer quantidades objetivas para diferenciar usuários de traficantes. Os ministros avaliam que os parâmetros evitariam sentenças divergentes, a depender dos critérios usados por cada juiz, mas ainda não houve acordo sobre qual seria o limite. As propostas apresentadas até o momento vão de 25 a 100 gramas.

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu nesta quinta-feira, 24, no plenário, às críticas que recebeu pelo voto para descriminalizar o consumo de drogas para uso pessoal.

O posicionamento gerou forte reação entre parlamentares da bancada evangélica, líderes religiosos e bolsonaristas. "O evento foi objeto de muita desinformação, potencializada pelas disputas ideológicas e moralismos que orbitam esta delicada controvérsia", disse o ministro ao acrescentar que as críticas ao tribunal são "absolutamente infundadas".

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também chegou a se manifestar publicamente contra o julgamento. O senador defende que a regulação das drogas cabe ao Congresso e não deveria estar sendo discutida no STF.

Antes da retomada da votação, Gilmar defendeu o "diálogo institucional" e negou uma invasão de competências do Legislativo: "Não houve, em nenhum momento, um gesto do tribunal em direção à liberação de entorpecentes, nem mesmo qualquer espécie de avanço indevido sobre as competência do Congresso Nacional quanto ao reconhecimento do caráter ilícito do porte drogas, ainda que para consumo próprio."

O ministro também afirmou que o julgamento tem sido alvo de fake news. "Como se a proposta apresentada representasse um aceno do Poder Judiciário à liberação das drogas ou um salvo-conduto para o uso indiscriminado em vias públicas de substância psicotrópicas", reagiu. "Não há um direito a drogar-se e permanecer drogado."

O decano também voltou a defender que os esforços no combate às drogas drogas sejam deslocados do campo penal para o da saúde pública. "É necessário conjugar esforços para, sem moralismos ou preconceitos, arquitetar uma solução multi-disciplinar que reconheça a interdependência e a natureza complementar das atividades de prevenção ao uso de drogas, atenção especializada e reinserção social", sugeriu. "O que se busca é uma solução eficaz e constitucionalmente adequada desse grave drama social."

A Polícia Federal (PF) em Natal prendeu em flagrante, no Aeroporto de Natal, um sueco de 78 anos que tentou embarcar em um voo com destino a Lisboa (Portugal) com 4,7 quilos de cocaína. A droga estava acondicionada em 36 pacotes que serviam de "enchimento" para sutiãs na mala do idoso.

A prisão foi efetuada na noite de sexta-feira (18) no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. O homem foi abordado durante fiscalização de rotina e vai responder por tráfico internacional de drogas.

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Durante interrogatório, o idoso narrou que conheceu pela internet um empresário que teria se oferecido para lhe custear uma viagem ao Brasil para turismo.

O sueco chegou ao País via São Paulo. Relatou ter sido procurado, antes que embarcasse para Natal, por um desconhecido no hotel em que estava hospedado.

Esse homem teria pagado pelas despesas de sua viagem de volta e ainda lhe entregou uma mala que deveria ser levada até Paris, onde seria procurado assim que desembarcasse na capital francesa.

A Receita Federal apreendeu, nessa terça-feira (15), cerca de R$ 200 mil em drogas, incluindo volumes de crack, cocaína e skunk armazenados em baldes de praia infantis. Ação foi realizada no Centro de Logística dos Correios, em Maceió, capital de Alagoas.

Ao todo, com a ajuda de um cão farejador, foram encontrados quatro volumes de skunk (1,665Kg), três volumes de crack (1,024Kg), três de cocaína (1,450kg), além de uma pequena quantidade de anabolizantes.

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As drogas foram postadas em São Paulo/SP e eram endereçadas a dois destinatários diferentes no Agreste alagoano.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, definiu como um “equívoco grave” a possibilidade de descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Julgamento neste sentido foi retomado nesta quarta-feira (2) pelo tribunal e suspenso depois de quatro votos a favor da descriminalização. Segundo Pacheco, cabe exclusivamente ao Congresso Nacional discutir a questão, e uma decisão do STF não pode ser contrária à lei vigente.

"Houve, a partir da concepção da Lei Antidrogas, também uma opção política de se prever o crime de tráfico de drogas com a pena a ele cominada, e de prever também a criminalização do porte para uso de drogas", afirmou em Plenário nesta quarta.

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Pacheco classificou a descriminalização, sem discussão no Congresso e sem criação de programas de saúde pública, como “invasão de competência do Poder Legislativo”.

"Ao se permitir ou ao se legalizar o porte de drogas para uso pessoal, de quem se irá comprar a droga? De um traficante de drogas, que pratica um crime gravíssimo equiparado a hediondo", disse.

Ele cobrou dos ministros do STF a compreensão do papel da arena política e afirmou que o Congresso está “trabalhando duramente” pelo bem do país.

Piso da enfermagem

Rodrigo Pacheco abriu seu comunicado reiterando que a Advocacia do Senado Federal (Advosf) elaborará embargos de declaração em face da decisão do STF de suspender a eficácia do piso nacional da enfermagem. Para ele, o recurso é uma “afirmação de cunho político” em defesa das decisões do Congresso. O presidente do Senado salientou que o Legislativo tomou a opção de fazer justiça aos profissionais de enfermagem.

"Uma lei concebida no Congresso Nacional, da forma como foi o piso nacional da enfermagem, não é razoável que possa ser revista no âmbito do Poder Judiciário", disse.

Os embargos de declaração servem para esclarecer pontos contraditórios ou obscuros e corrigir omissões de uma decisão judicial proferida em última instância. No caso do direito civil, podem também servir para corrigir erros. Em julgamento encerrado no início de julho, o STF decidiu que o piso nacional da enfermagem para o setor público deve ser pago pelos estados e municípios apenas na medida dos repasses feitos pela União para esse fim. No caso do setor privado, o pagamento do piso ficará sujeito a negociação coletiva, e a lei será aplicada integralmente apenas se não houver acordo dentro de 60 dias (a contar da data da publicação da decisão).

Apartes

Líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) saudou a posição de Pacheco de contestar a decisão pelos meios legais e “abrir o diálogo” com o STF. Ele lembrou que o piso nacional da enfermagem foi aprovado por unanimidade no Senado e por ampla maioria na Câmara dos Deputados.

"É assim que se comporta uma democracia. É assim que se comporta um chefe de Poder, um dirigente da República", frisou.

Rogério Marinho (PL-RN), líder da Oposição no Senado, também cumprimentou Pacheco por defender o Congresso das violações à separação dos Poderes e do que chamou “hipertrofia” do Judiciário, um processo que considera ter se avolumado ao longo do tempo.

"Estávamos e estamos ainda impactados e quedados pela forma inusitada como o Judiciário tem se comportado", disse.

Marcio Bittar (União-AC) lembrou que, em 2019, tanto ele quanto Pacheco participaram da resistência à criação de uma CPI do Poder Judiciário — o que, em sua opinião, teria gerado uma crise institucional capaz de paralisar o início do governo de Jair Bolsonaro. Por sua vez, Jorge Seif (PL-SC) e saudou os “gestos de pacificação” de Pacheco, que, no entanto, não estariam sendo considerados pelo STF. Marcos Rogério (PL-RO) condenou as “relativizações” da competência do Congresso e cobrou a aprovação de projeto de decreto legislativo para enfrentar eventual decisão do Supremo que se sobreponha ao posicionamento do Legislativo.

Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o Congresso está sendo “desmoralizado” e cobrou a abertura de processo de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso por atuação política indevida. Dr. Hiran (PP-RR) declarou esperar que o pronunciamento de Pacheco possa marcar o início de um processo de “simetria” entre os Poderes. Augusta Brito (PT-CE) repercutiu o agradecimento dos profissionais de enfermagem pela atitude em defesa dos direitos legais da categoria. Esperidião Amin (PP-SC) afirmou que o piso da enfermagem é despesa “constitucionalmente constituída” e previu que a eventual descriminalização de drogas por decisão judicial gerará gastos dificilmente calculáveis. Magno Malta (PL-ES) disse que a Constituição deve ser respeitada e contestou o direito do STF de desfazer o trabalho do Legislativo.

Eduardo Girão (Novo-CE) entende que as prerrogativas e competências dos parlamentares têm sido usurpadas, mas disse que o Senado deve evitar tomar atitudes “com a espada na cabeça”. Carlos Viana (Podemos-MG) expressou a preocupação da Frente Parlamentar Evangélica sobre a questão da descriminalização das drogas. Efraim Filho (União-PB) avaliou que a fala de Pacheco contribuiu para a suspensão da votação no STF e criticou decisões que ultrapassam a competência do Judiciário. Eduardo Braga (MDB-AM) saudou o presidente do Senado pela defesa “serena e firme” do Estado democrático de direito. Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) declarou esperar que as palavras de Pacheco se reflitam em trabalho em defesa da democracia. Tereza Cristina (PP-MS) disse que a Casa deve “cobrar o que deve ser cobrado”.

Omar Aziz (PSD-AM) saudou a manifestação de Pacheco em defesa da Constituição e de seus pares e criticou duramente senadores que atacam o próprio Senado. Cleitinho (Republicanos-MG) expressou apoio total ao presidente do Senado. Jayme Campos (União-MT) avaliou que o STF tem “exagerado”, mas o gesto de defesa do Senado contribui para restabelecer a autoestima dos parlamentares. Carlos Portinho (PL-RJ) expressou preocupação com a possibilidade de o STF ter suspendido o julgamento da descriminalização para forçar o Congresso a legislar novamente sobre o tema. Luis Carlos Heinze (PP-RS) apontou “abuso” do STF e pediu um posicionamento legislativo sobre o marco temporal. Margareth Buzetti (PSD-MT) pontuou que a harmonia entre os Poderes requer respeito mútuo. Professora Dorinha Seabra (União-TO) lembrou que temas complexos como o das drogas requerem longa discussão e cobrou fortalecimento contínuo do Congresso. E Flávio Arns (PSB-PR) comemorou a convergência suprapartidária do Senado em defesa das prerrogativas constitucionais da Casa.

*Da Agência Senado

 

A Polícia Federal, no Aeroporto Internacional de São Paulo, apreendeu, com a colaboração da Receita Federal, nesta quinta-feira (27), duas velas decorativas e quase 23 quilos de produtos alimentícios com cocaína.

Servidores da Receita Federal, ao fiscalizarem as bagagens que foram despachadas tardiamente para voo que seguiu para a Grécia, com escala na França, perceberam a sinalização do cão de faro e, por meio do raio-x, identificaram substância orgânica no interior de dois volumes metálicos.

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A mala foi levada à delegacia da PF onde foi periciada e encontrados, dentro de duas velas decorativas, dois quilos de cocaína. O responsável pelo despacho da mala contendo a droga é nacional da Grécia, e as autoridades daquele país foram informadas do ocorrido.

Em outra ação realizada por policiais federais, também com o auxílio de cães farejadores, uma mulher de 47 anos de idade, nacional das Filipinas, foi presa com quase 23 Kg de produtos alimentícios, distribuídos em 30 volumes, contaminados com cocaína.

A suspeita, que mora no Brasil na condição de residente, embarcaria em voo para seu país natal. Ela foi presa por tráfico internacional de drogas e será encaminhada à Justiça Federal onde poderá responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.

Da assessoria

Uma dupla foi presa nessa terça-feira (27), em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, enquanto transportava 179,8 quilos de maconha em sacos de lixo guardados no porta-malas de uma caminhonete. A apreensão dos entorpecentes e prisão dos dois homens aconteceu durante uma fiscalização de rotina no quilômetro 250 da BR-232. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) notaram que o motorista do veículo tentou se afastar da fiscalização ao avistar a viatura. 

A polícia deu ordem de parada ao condutor e, durante a verificação dos equipamentos obrigatórios, sentiu que o veículo estava com o odor típico de maconha. Quando questionada, a dupla informou que transportava sacolas no compartimento de carga, mas a verificação prosseguiu e resultou na apreensão de tabletes da droga. 

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O motorista disse que já havia realizado esse tipo de transporte e que havia sido contratado junto com o passageiro para realizar outra entrega. Os homens foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Arcoverde. Eles podem responder por tráfico de drogas, que prevê pena de cinco a 15 anos de reclusão. 

 

A Polícia Federal flagrou, nessa quinta-feira (22), duas menores de idade que pretendiam enviar pelos Correios pacotes com maconha do tipo skunk, dentro de caixas de papelão, em Porto Velho, Rondônia.

As encomendas tinham como destino os estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. O material foi identificado como suspeito durante fiscalização no raio-x da empresa pública federal.

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Diante disso, as menores poderão responder por ato infracional análogo a tráfico interestadual de drogas, praticado de maneira reiterada pela via postal.

A Polícia Federal não descarta a participação de outros envolvidos no caso e destaca que qualquer pessoa pode colaborar, prestando informações que ajudem no combate aos crimes, sendo resguardado o sigilo das fontes.

Da assessoria

A Polícia Federal apreendeu, neste sábado (17), aproximadamente duas toneladas de maconha em uma casa em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul.

O local da apreensão era utilizado por organização criminosa internacional como depósito, onde a droga era embalada, pesada e armazenada para posterior transporte.

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As investigações continuam em andamento, com vistas a identificar os responsáveis pela utilização do depósito e pelo armazenamento da droga.

Da assessoria

Moradores do entorno da área da Cracolândia, no Centro de São Paulo, registraram uma investida de usuários de drogas contra um motorista por aplicativo. As imagens feitas na tarde dessa sexta-feira (9) mostram quando o grupo cerca o veículo e quebra o para-brisas.

O motorista passava entre a Rua Vitória e Guaianases no momento em que foi surpreendido. Os criminosos usaram um pedaço de madeira e destruíram o para-brisa, enquanto outros abriram as portas para encontrar itens de valor. 

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A ação só para com a chegada de um policial Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), que consegue dispersar o grupo. O celular do condutor foi furtado, mas ninguém foi preso. Também não foram registrados feridos na ocorrência.

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A Secretaria de Segurança Pública SSP confirmou à Folha de S.Paulo que foram usadas "munições químicas" para afastar os usuários. Diante do agravamento da insegurança na Cracolândia, a pasta apontou que tem reforçado o policiamento com mais de 120 policiais militares, sendo 80 em motos. O efetivo da Polícia Civil que atende à área também teria ganhado mais 50 agentes. 

Policiais do 17º BPM prenderam cinco suspeitos, entre eles duas mulheres, no início da manhã desta quarta-feira (24), na Rua 50, em Maranguape 1, Paulista, na Região Metropolitana do Recife. O efetivo chegou ao local motivado por uma denúncia de plano de homicídio em curso, e em frente da casa indicada encontrou uma envolvida, conhecida pela prática de tráfico de drogas.

Ela admitiu possuir drogas e no interior da casa foram encontrados três homens e uma outra mulher, além de uma pistola calibre . 380 com carregador e 12 munições, seis celulares sem queixa de roubo, quatro ziplocks de maconha, 14 pedras de crack, um saco com cocaína e uma balança de precisão.

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A proprietária do imóvel argumentou que estava com a arma para se defender, por estar sendo ameaçada por rivais. Todo o grupo foi encaminhado para a Delegacia de Paulista, onde foram adotadas as medidas legais cabíveis.

*Da assessoria 

A Polícia Federal (PF) cumpre quatro mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (24) contra um grupo criminoso responsável por envio de cocaína em navios para a Europa. A Operação Novos Rumos visa a combater o esquema de tráfico internacional de drogas. Cerca de uma tonelada e meia de entorpecente foi apreendida no decorrer das investigações no Estado do Rio.

Segundo a PF, mergulhadores profissionais - alvos de mandados de prisão preventiva - integravam o grupo criminoso e eram responsáveis por ocultar a droga nos cascos dos navios.

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A operação está sendo realizada em endereços na capital, em Magé, e em Niterói. "A Polícia Federal deflagrou a Operação Novos Rumos, que visa a desarticular um grupo criminoso responsável pelo tráfico de cocaína em sua forma mais pura (cloridrato de cocaína) para a Europa, por meio de embarcações", disse em comunicado.

Conforme as investigações, o grupo em questão - vinculado ao Comando Vermelho (CV), principal facção criminosa do Rio de Janeiro - tem como forma de atuação o armazenamento da substância entorpecente em depósitos localizados nas comunidades cariocas, para, posteriormente, enviar a remessa por meio de navios destinados ao continente europeu.

"Para ter acesso ao destino final dos navios de interesse, o grupo contava com o apoio de funcionários contratados do porto, que apresentavam as rotas das embarcações atracadas no porto do Rio de Janeiro", afirmou a Polícia Federal.

Os bens apreendidos e demais documentos que vão colaborar com as investigação serão encaminhados à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

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