Tópicos | É tudo Verdade

Começa nesta quinta (8) a 26ª edição do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. A mostra, totalmente online e gratuita, conta com 69 documentários, de 23 países, que abordam diversos temas - desde tribos indígenas do Brasil à crise sanitária que assola o mundo há mais de um ano. As exibições acontecem até o dia  18 de abril.

Entre os selecionados para a mostra desta edição, estão os brasileiros, A Última Floresta, assinado por Bolognesi e Davi Kopenawa Yanomami, escritor, xamã e líder político yanomami; e Alvorada, em que Anna Muylaert e Lô Politi fazem um registro do Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff; além dos americanos MLK/FBI, filme de Sam Pollard sobre a investigação do FBI sobre Martin Luther King Jr; e Sob Total Controle, do vencedor do Oscar Alex Gibney, que aborda a ação do governo Trump contra a pandemia de coronavírus; entre outros títulos; e dos europeus Glória à Ranha e Fuga. 

##RECOMENDA##

Também acontece, durante o festival, uma mostra em celebração ao centenário do diretor francês Chris Marker e homenagens ao cineasta Ruy Guerra e ao cantor Caetano Veloso com programações especiais. Toda a programação será exibida pelo YouTube e também pelas plataformas digitais Looke, Itaú Cultural, Sesc em Casa e Spcine Play, além do Canal Brasil, na televisão.

A obra cinematográfica "Libelu – Abaixo a Ditadura" (2020) venceu o Festival É Tudo Verdade de documentários. O filme do diretor Diógenes Muniz conta a história do movimento Liberdade e Luta, que abrigou nomes importantes da política brasileira no período da Ditadura Militar (1964-1985).

O documentário de Muniz foi premiado na categoria Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens. Além de premiar "Libelu', os filmes "Fico Te Devendo Uma Carta do Brasil" (2020), da diretora Carol Benjamin, e "Segredos do Putumayo" (2020), do cineasta Aurélio Michiles, receberam menções dos jurados ao exporem as ações ofensivas aos Direitos Humanos no país, em meio à fase da exploração dos seringais na Amazônia e durante a Ditadura Militar.

##RECOMENDA##

Entre as obras internacionais, o vencedor na categoria Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens foi "Colectiv" (2019), do cineasta romeno Alexander Nanau. A 25ª edição do É Tudo Verdade foi a primeira em que a exibição dos documentários inscritos tiveram que deixar as salas de cinema e serem exibidos pelo ambiente virtual. Devido à pandemia, a premiação do festival em 2020 também foi realizada pela internet.

Com uma programação que prestigia as melhores produções do Brasil e do mundo, o festival 24º Festival Internacional de Documentários "É Tudo Verdade" segue até o dia 14 de abril com mais de 1.600 filmes inscritos. Desse montante, 66 filmes competem nas categorias curtas e longas-metragens e os vencedores estarão na lista dos que serão avaliados para possível indicação ao Oscar em 2020.

Além dos concorrentes aos prêmios, o festival faz homenagem a dois diretores icônicos que morreram em 2018. O brasileiro Nelson Pereira dos Santos e o francês Claude Lanzmann terão suas obras exibidas no "É Tudo Verdade", destacando "Casa Grande & Senzala" e "Raízes do Brasil", dirigidos por Santos, e "As Quatro Irmãs", obra de Lanzmann.

##RECOMENDA##

Em São Paulo, a organização do Festival apresenta o evento no Itaú Cultural, Sesc 24 de Maio, Instituto Moreira Salles (IMS) e no Centro Cultural São Paulo (CCSP).

Confira a programação completa em www.etudoverdade.com.br.

Os interessados em participar da edição 2018 do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários têm até o dia 1° de dezembro para fazer sua inscrição. A 23ª edição do festival será realizado entre 12 e 22 de abril, simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Para participar da seleção é exigido ineditismo da produção. Podem se inscrever longas e médias-metragens. O regulamento do certame e o encaminhamento das propostas devem ser feitos através do site www.etudoverdade.com.br.

##RECOMENDA##

O festival É Tudo Verdade dedica-se exclusivamente à cultura do documentário na América do Sul. Os curta-metragens vitoriosos nas competições brasileira e internacional, desde 2015, estão automaticamente qualificados para se inscreverem na disputa do Ocar. 

O Recife volta a receber o É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários na próxima sexta (22). O evento itinerante chega à capital pernambucana depois de passar por Santos, com exibições no Cinema do Museu do Homem do Nordeste, até a próxima terça (26). A entrada é gratuita.

O É Tudo Verdade passa pelas principais capitais brasileiras levando os destaques da produção nacional e internacional exibidos nos principais festivais do mundo. Este ano, em sua 21ª edição, o festival conta com documentários como Atentados: As Faces do Terror (Stéphane Bentura - França), Os Campeões de Hitler (Jean - Christophe Rosé - França), Lampião da Esquina (Lívia Perez - Brasil) e Gabo: a Criação de Gabriel Gárcia Márquez (Justin Webster - Espanha). A programação completa pode ser vista na página do Cinema da Fundação no Facebook.

##RECOMENDA##

Dirigido pelo crítico Amir Labaki, o festival é considerado um dos mais imporantes do gênero na América Latina. Após a passagem pelo Recife, o evento segue para belo Horizonte e Brasília. 


Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários

Sexta (22) a Terça (26)

Cinema do Museu do Homem do Nordeste (Rua Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte)

Gratuito

Michael Obert lamenta não estar presente na abertura da edição paulista do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade. Queria ver como o público brasileiro vai reagir a seu filme premiado no ano passado em Amsterdã. "Louis (o protagonista de 'A Canção da Floresta') é norte-americano e eu tenho a impressão de que um monte de gente no Brasil sonha com o estilo de vida que ele rejeita. Isso poderá despertar reações contrárias."

O É Tudo Verdade de 2014 abre-se na quinta-feira, 3, para convidados em São Paulo e na sexta-feira, 4, no Rio. Será a 19.ª edição do maior evento de documentários no País. Para a abertura em São Paulo, Amir Labaki selecionou o longa de Michael Obert. Numa entrevista por e-mail, o diretor explica-se. "Para mim, uma pessoa sem uma casa de verdade, um caçador de histórias que passou os últimos 20 anos viajando aos confins do mundo, Louis Sarno é a pessoa mais fascinante que já encontrei."

##RECOMENDA##

Louis quem? O personagem central de Canção da Floresta é um norte-americano que se apaixonou pela música Bayaka, na África. Casou-se com uma nativa, teve um filho, que leva para conhecer os Estados Unidos. Sente que não tem mais nenhuma ligação com a antiga pátria. "Louis é um grande contador de histórias, mas o mais importante é seu olhar. Não é todo mundo que tem coragem de começar de novo, de se tornar outra pessoa."

Em meados dos anos 1990, Obert viajou de Iquitos a Manaus, pelo rio Amazonas. "A floresta amazônica e a floresta Basin, no Congo, são similares em termos de meio ambiente e também de cultura. Perdê-las seria como perder as raízes de nossa humanidade." E o que é a música Bayaka que seduziu Louis Sarno? "É o som da floresta transformado em música. Aves, insetos, sapos, o som nas folhas, o murmurar dos rios." O diretor explica que filmou mais de 90 horas e que a montagem foi longa.

"Demorou um ano, No final, a música apontou o caminho." Mas não a música Bayaka. "A música clássica preferida de Louis é uma peça medieval composta no século 16 por William Byrd. A velha música religiosa da Europa tocada na floresta. Quando iniciei a montagem, senti que a dramaturgia não me inspirava. Escolhi a liturgia e fui adaptando as imagens aos diferentes estágios da missa de Byrd. O filme celebra a grande missa da natureza." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Vencedor de diversas premiações, o documentário Terra Deu, Terra Come ganha uma edição em DVD e chega às lojas de todo o Brasil nesta semana. O filme dirigido por Rodrigo Siqueira foi lançado nos cinemas em 2010 e venceu o festival É Tudo Verdade na categoria Documentário. A versão em DVD conta com diversos extras.

A história mostra Pedro de Almeida, um garimpeiro de 81 anos, que é o mestre de cerimônias do velório, cortejo fúnebre e enterro de João Batista, que faleceu aos 120 anos. O ritual filmado ocorre no quilombo Quartel Indaiá, distrito de Diamantina, um dos principais centros brasileiros de mineração na época de colônia portuguesa.

##RECOMENDA##

Algo vai se passar nesta quinta-feira à noite na tela do Cine Livraria Cultura, na abertura do 18.º Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade. O evento criado por Amir Labaki atinge sua maioridade. Neste tempo todo, Labaki e o público - e o É Tudo Verdade foi decisivo no processo - viram a cultura do documentário se estabelecer no País e no mundo. Antes ele ocupava um nicho pequeno, e era didático ou militante. Hoje Labaki é o primeiro a reconhecer que o documentário deixou de ocupar uma posição meio marginal e se deslocou para o centro da cultura, ficou cada vez mais rico em termos de diversidade e linguagem. O algo que vai se passar nesta noite diz respeito ao filme que ele selecionou para inaugurar o 18.º É Tudo Verdade.

Mas antes de falar do milagre de "Paulo Moura - Alma Brasileira", da epifania que o filme de Eduardo Escorel provoca, é preciso acrescentar que o É Tudo Verdade começa na sexta-feira no Rio com outro filme, "Plimpton! Estrelando George Plimpton Como Ele Mesmo", de Tom Bean e Luke Poling. Emoção na abertura paulista, humor na carioca. Até dia 14, e antes de itinerar por Brasília e Campinas, o 18.º É Tudo Verdade mostra nas duas capitais 82 filmes de 26 países. Além das competições nacional e internacional e das seções já tradicionais - Estado das Coisas e Foco Latino -, o evento mantém o foco na política. Projeções e debates celebram o "Jango" de Sílvio Tendler e utilizam o filme e seus bastidores para antecipar a discussão sobre os 50 anos do golpe militar de 1964. E há a retrospectiva - Amir Labaki considera a deste ano a mais importante do É Tudo Verdade. Ele traz ao Brasil a obra de um dos pais do documentário, Dziga Vertov, incluindo "O Homem com a Câmera", primeiro documentário a integrar a seleta lista dos dez maiores filmes de todos os tempos, na votação da revista "Sight and Sound".

##RECOMENDA##

Tudo isso é estimulante, mas há, na abertura em São Paulo, o "Paulo Moura", de Escorel, que se candidata, desde logo, ao título de um dos grandes documentários do cinema brasileiro. Inscreve-se numa linhagem que começou com "Cabra Marcado para Morrer", de Eduardo Coutinho, e prosseguiu com "Santiago", de João Moreira Salles. Nos dois, você encontra, e não é mera coincidência, o nome de Escorel como montador. Foram filmes que nasceram sob o signo da dificuldade e até da impossibilidade. Para fazer o primeiro, Coutinho retomou uma ficção que havia ficado interrompida pelo golpe militar. E João também teve de retomar "Santiago", porque num determinado ponto ficou bloqueado para prosseguir com o filme que, por meio da história do mordomo da família Salles, era também autobiográfico, mais do que pessoal.

Na abertura de "Paulo Moura - Alma Brasileira", a tela preta propõe um desafio. O próprio Escorel conta como o projeto surgiu em sua vida, como levantou os recursos e como Paulo Moura foi internado e morreu - aos 77 anos, em 2010 -, antes que ele pudesse filmar. Ainda com a tela escura, Escorel se pergunta o que deveria ter feito - desistir? Foi o mesmo dilema de Wim Wenders, ao conceber seu documentário sobre Pina Bausch. Como se reinventa um filme que parece inviável?

Escorel perseverou e o resultado toca o sublime. Como ele conta numa entrevista por telefone, ninguém monta impunemente filmes como "Cabra" e "Santiago", e antes deles, "Terra em Transe", de Glauber Rocha. O cinema torna-se o próprio motivo dos filmes. Ele não queria fazer um documentário de arquivo, mas fez. Teve o privilégio de contar com material inédito cedido por Mika Kaurismaki, que utilizou pouco de sua entrevista com Paulo Moura para o documentário "Brasileirinho".

Paulo fala de sua formação, das parcerias. Sua mulher, a psicanalista Halina Grynberg, abre uma caixa e complementa as lembranças com fotos e relatos. O que emerge disso tudo, e das reflexões em off de Escorel, é o retrato de um homem e artista que foram extraordinários. Zuza Homem de Mello, com sua autoridade, apresenta Paulo Moura como o maior nome da música instrumental brasileira. O artista que fez o casamento do popular com o clássico, que misturou samba, forró e jazz. Clarinetista, saxofonista, compositor, arranjador e regente, Paulo Moura tem 25 músicas apresentadas no documentário. Elas terminam por ilustrar não apenas o grau de exigência do artista, mas o próprio título - "Alma Brasileira", que Paulo expressou musicalmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Festival Internacional É Tudo Verdade, que acontece entre 4 e 14 de abril em São Paulo e no Rio de Janeiro, anunciou nesta terça-feira (19) suas atrações para este ano. O evento segue depois para Brasília e Campinas. Serão 82 filmes de 26 países. Avi Mograbi, Alain Berliner, Helena Solberg, Flávio Frederico e Sylvio Back são alguns dos diretores que mostrarão novos trabalhos no 18.º É Tudo Verdade.

Nesses 18 anos, a mostra se consolidou, assim como a própria cultura do documentário, no Brasil. "Há um recorte muito forte de filmes políticos", diz Amir Labaki, que dirige o festival. Na seleção dos títulos o critério não foi social nem ideológico. "Qualidade, qualidade, qualidade", definiu Labaki.

##RECOMENDA##

Uma das surpresas desta edição é o documentário de William Shatner, Os Capitães. O almirante Kirk da série Jornada nas Estrelas viaja em busca de todos os atores que fizeram o papel. O grande homenageado com a retrospectiva é o russo Dziga Vertov, nome maior do documentário. Sua obra, que sofreu muita censura na antiga URSS, vai ressurgir restaurada de um jeito nunca antes visto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O É Tudo Verdade, Festival Internacional de Documentários, anunciou a primeira relação de documentários brasileiros de longa, média e curta-metragem selecionados para a sua 18ª edição, que ocorre entre 4 e 14 de abril, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Na mostra competitiva de longas brasileiros, estão A Alma da Gente, de Helena Solberg e David Meyer, Antártica, de Evaldo Mocarzel, Em Busca de Iara, de Flavio Frederico, Mataram Meu Irmão, de Cristiano Burlan, Ozualdo Candeias e O Cinema, de Eugênio Puppo, Serra Pelada - A Lenda da Montanha de Ouro, de Victor Lopes, e O Universo Graciliano, de Sylvio Back. Mais informações em http://www.itsalltrue.com.br.

##RECOMENDA##

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O festival É Tudo Verdade chega à sua 17ª edição este ano de forma mais plural. Sem uma temática única e marcado por uma variedade de registros e formas. O evento vai apresentar uma seleção de 80 documentários de 27 países que variam, segundo seu fundador e diretor Amir Labaki, “do filme-diário ao afresco planetário, da revisita ao passado íntimo ao exame da atual conjuntura socioeconômica mundial”.

“Acho essencial a existência de uma janela nobre anual para a nova safra do documentário brasileiro e internacional. Também, importante é a oportunidade para discutir a estética e a economia específicas do cinema não ficcional, como fazemos deste a primeira edição”, disse Labaki à Agência Brasil.

##RECOMENDA##

A edição do festival deste ano também apresenta uma grande variedade de filmes nacionais. “O documentário brasileiro vive um período de grande vitalidade. A produção é crescentemente diversa. É notável a busca de novas linguagens. O documentário tem se consolidado como um espelho fundamental para o Brasil do século 21”, declarou.

Na seleção internacional será exibido o vencedor do Oscar de curta-metragem deste ano, Saving Face, de Daniel Jung e Sharmeen Obaid. Entre os brasileiros, os destaques são para os filmes Tropicália, de Marcelo Machado, que abre o festival em São Paulo, no dia 22, e Jorge Mautner – O Filho do Holocausto, de Pedro Bial e Heitor D’Alincourt, que abre a versão carioca no dia 23.

Haverá também uma projeção especial do filme Light Up NipponHá Um Ano do Terremoto Japonês, de Kensaku Kakimoto, que apresenta o projeto Light Up Nippon, liderado por jovens de Tóquio que levantaram fundos para organizar espetáculos de fogos de artificio em dez das localidades mais atingidas pelo terremoto que atingiu o Japão no ano passado, como símbolo de resistência e recuperação.

Este ano, os homenageados especiais do festival são os documentaristas argentino Andrés di Tella e o brasileiro Eduardo Coutinho. “Coutinho é um entrevistador sem igual. O grau de intimidade com que desenvolve seus diálogos diante da câmera não tem paralelo. Segundo, há sua inquietação. O Coutinho de Cabra Marcado para Morrer é distinto do Coutinho de Edifício Master, que é diferente do Coutinho de Jogo de Cena, por sua vez também diverso do de Moscou. Ele é um dos dínamos criativos do cinema brasileiro contemporâneo”, disse Labaki.

O festival começa na próxima quinta-feira (22) e vai até 1º de abril nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Este ano também estgará em Brasília, por onde passará entre os dias 10 e 15 de abril, e em Belo Horizonte, em maio. “Este ano, o que ampliamos é nosso circuito, voltando a ter uma itinerância em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e estreando em Belo Horizonte. É uma expansão muito importante ao atender novos públicos”.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando