Tópicos | EAD

Mães de crianças com doenças raras de 20 estados do Brasil podem ganhar bolsas de estudos para cursos de graduação e pós-graduação EAD. O projeto “Mães Produtivas” faz parte do Programa EAD Social, uma inciativa do grupo Ser Educacional, desenvolvido pelas Instituições UNINASSAU, UNAMA, UNIVERITAS e UNIVERITAS/MG.

O projeto foi criado em 2016 por um dos maiores grupos de educação superior privada do Brasil, o Ser Educacional, em parceria com a Aliança de Mães e Famílias Raras (AMAR), com o intuito de beneficiar mães que não podem comparecer às aulas presenciais, por precisarem fornecer cuidados especiais aos seus filhos. Ao todo, 250 bolsas de estudos foram ofertadas em 2019.

##RECOMENDA##

A estudante Michele Santos, de 36 anos, que está no sexto período do curso de pedagogia EAD, ministrado pela UNINASSAU, afirma que se inscreveu no projeto em 2016. Michele é mãe do adolescente Gabriel, de 17 anos, diagnosticado com microcefalia. “Eu sempre quis cursar uma faculdade, mas nunca tive oportunidade. Quando engravidei, estava acabando o ensino médio e devido ao fato do meu filho ter nascido com microcefalia, as demandas para mim aumentaram muito. Comecei a ir para o médico mais frequentemente, a fazer terapia com meu filho, além de todos os cuidados especiais que ele precisa. Então, esse meu sonho foi adiado, até que em 2016 eu conheci o projeto mães produtivas, através da AMAR. Hoje, estudo, cuido do meu filho e estou perto de realizar meu sonho de concluir uma graduação”, pontua.

Entre as 20 unidades de ensino que disponibilizam vagas para mães inscritas no projeto, estão: Universidade UNIVERITAS/UNG, em Guarulhos; Universidade da Amazônia – UNAMA, em Belém; os Centro Universitários Maurício de Nassau – UNINASSAU em RecifeSalvador e Maceió; o Centro Universitário Universus Veritas - UNIVERITAS, no Rio de Janeiro; as Faculdades UNAMA em Boa Vista, Porto Velho e Rio Branco; as Faculdades UNINASSAU em FortalezaNatalJoão PessoaManausSão LuísTeresina e Aracaju e as Faculdades UNIVERITAS em Belo Horizonte, Anápolis, Cuiabá e Palmas.

De acordo com o diretor de Responsabilidade Social do grupo Ser Educacional, Sergio Murilo Jr., o projeto tem o intuito de oferecer cursos de nível superior as mães que não podem comparecer as aulas presenciais, devido os cuidados com os filhos. “Inicialmente a gente detectou que mães que possuem filhos com doenças raras, em especial, microcefalia, aqui em Pernambuco, estavam se sentindo improdutivas porque não tinham condições de trabalhar nem de estudar, devido a necessidade que seus filhos tinham de receber cuidados 24 horas por dia", explica. Essa foi a força motriz para a idealização das bolsas EAD. "Visualizamos a possibilidade de oferecer bolsas de graduação e pós-graduação à distância para essas mães. Com isso, podemos transformar a vida dessas mães, a partir do momento que elas consigam concluir um curso superior ou fazer uma pós-graduação que presencialmente elas não teriam condições”, lembra.

Ainda segundo o diretor, “esse foi o grande objetivo do Ser Educacional, fazer com que essas mães possam ter uma graduação e com isso, mudar de vida, conseguir um emprego e dar uma qualidade de vida melhor para o seu filho”, conclui.  

Segundo a presidente da AMAR, Pollyana Diaz, a parceria com o grupo Ser Educacional vem beneficiando milhares de famílias que possuem crianças com doenças raras. “A parceria com o grupo Ser Educacional surgiu pela necessidade que a gente sentia, nas reuniões que fazíamos com as famílias e com as mães, de possibilitar educação de nível superior a essas mães. Quando surgiu o surto do zika vírus, nós percebemos que as mães eram muito jovens e o principal desafio dessas mulheres era voltar a estudar e cuidar dos seus filhos. Então, nos começamos a pensar em propostas para mudar essa realidade das mães, apresentamos o projeto ao grupo Ser Educacional e dai surgiu o programa Mães Produtivas que vem beneficiando diversas mães em todo Brasil”, destaca.  

Confira o relato, em vídeo, da estudante Valéria Santos, que está no sexto período do curso de pedagogia e é mãe de Larissa Santos, de 5 anos, diagnosticada com microcefalia e paralisia cerebral:

[@#video#@]

 

A Universidade de Pernambuco (UPE) inicia, no dia 20 deste mês, as inscrições para o Vestibular – Educação a Distância (EAD). No total, 1.530 vagas são ofertadas para os cursos de licenciatura em pedagogia, biologia, letras – português, história e bacharelado em administração pública.

Vários polos de apoio aos estudantes serão disponibilizados durante a formação, entre eles Águas Belas, Carpina, Floresta, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes e Palmares. O certame prevê prova objetiva no dia 4 de agosto nas cidades onde os polos estão disponíveis.

##RECOMENDA##

As inscrições seguirão até 19 de junho pelo site do Processo de Ingresso. A taxa de participação custa R$ 100, porém, candidatos que têm o Número de Inscrição Social (NIS), inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais, poderão solicitar isenção do valor de 20 a 24 de maio.

Segundo a UPE, a previsão é que a lista de aprovados seja divulgada até 21 de agosto. Outros detalhes informativos sobre o processo seletivo podem ser obtidos pelos telefones (81) 3183-3660 / 3791 e via e-mail processodeingresso@upe.br. Acesse também o site do Processo de Ingresso.

Por meio de portaria publicada na última sexta (26), a Capes mudou as normas para implantação de mestrado e doutorado nesta modalidade de educação (EAD), alterando aspectos do antigo documento, de dezembro de 2018. Na prática, o que mudaram foram alguns critérios para criação de programas de pós-graduação stricto sensu a distância, a exemplo da obrigatoriedade do credenciamento no Ministério da Educação (MEC) para instituições de ensino superior interessadas em ofertar cursos à distância. Tais organizações precisarão ainda ter Índice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a 4.

O IGC é um indicador utilizado pelo MEC para avaliar a qualidade das IES. A nota é baseada em um conjunto de parâmetros e varia de 1 a 5. Em casos em que não se aplica o uso do IGC, como nas universidades estaduais, municipais e institutos de pesquisa, a instituição precisa ter, no mínimo, um programa de pós-graduação stricto sensu em funcionamento, reconhecido pelo MEC, com nota 4 e na mesma área do curso EAD que se pretende criar.

##RECOMENDA##

A instituição que tiver interesse, deverá enviar à CAPES a documentação comprovando o cumprimento dos critérios exigidos na apresentação da proposta de novo curso. Após avaliação e aprovação dos documentos, as informações serão encaminhadas à área para avaliar se o curso será autorizado.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está com inscrições abertas para 19 cursos gratuitos focados em empreendedorismo. As formações, oferecidas no modelo EAD, são direcionadas a professores.

De acordo com o Sebrae, as matrículas podem ser realizadas a qualquer momento; a cada mês, novas turmas são iniciadas. “A Educação Empreendedora Sebrae começou em 2013 com o objetivo de ampliar, promover e disseminar a temática por meio da inclusão de conteúdos de empreendedorismo na Educação Básica, Profissional e Superior. Nos últimos anos, mais de 120 mil professores receberam formação sobre empreendedorismo, levando as metodologias a mais de quatro milhões de estudantes”, destaca o gerente de cultura empreendedora do Sebrae, Augusto Togni, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

##RECOMENDA##

Após a realização das capacitações, os professores receberão certificados. No site do Sebrae é possível consultar os cursos disponíveis e demais informações sobre as qualificações.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou uma portaria, nesta quinta-feira (20), regulamentando os programas de pós-graduação stricto sensu na modalidade de ensino a distância. Segundo a Capes, os cursos devem seguir as normas que são aplicadas aos demais programas de mestrado de doutorado.

Apenas universidade credenciadas junto ao Ministério da Educação (MEC) poderão oferecer as pós-graduações a distância. Embora as atividades possam ser realizadas remotamente, a portaria especifica que estágios obrigatórios, seminários integrativos, atividades de laboratório, entre outras, devem ser realizadas de maneira presencial.

##RECOMENDA##

Segundo a portaria, a Capes irá fazer o acompanhamento periódico do desempenho dos cursos de mestrado e doutorado a distância, com atribuição de notas, respeitando as regras dispostas em legislação em vigor. Essas avaliações serão realizadas por comissão própria de parecer sobre cursos EAD.

O corpo docente dos programas de pós-graduação stricto sensu a distância, por sua vez, deverá ser composto de professores permanentes e poderá incluir outras categorias. Demais informações sobre a regulamentação podem ser conferidas na portaria, divulgada no Diário Oficial da União.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), por meio da Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia, abrirá inscrições para processo seletivo destinado aos cargos de professor pesquisador e tutor virtual. O objetivo da seleção é escolher educadores que possam atuar nos cursos no formato EAD da instituição; há vagas para contratação imediata e para formação de cadastro de reserva.

De acordo com a UFRPE, entre os critérios da seleção estão ser brasileiro nato ou naturalizado, estar em dia com as obrigações eleitorais, possuir habilidade e conhecimentos na utilização de computadores e recursos de conectividade, não ser aluno matriculado em um curso de graduação a distância da própria Universidade, ter disponibilidade para viajar aos polos de apoio presencial, entre outras exigências. A lista completa de regras pode ser vista no edital.

##RECOMENDA##

Gestão de operações e logística, elaboração de projetos, gestão de qualidade no setor público, relações internacionais, políticas públicas e sociedade, redes de computadores e programação são algumas disciplinas oferecidas no certame. Para cadastro de reserva, existem mais de 200 oportunidades em diversas áreas; existem mais de 30 imediatas.

Os candidatos devem ter pós-graduação, como especialização, mestrado e doutorado. Análise curricular e dos perfis dos candidatos são algumas fases da seleção simplificada que terá até dois anos de duração, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período.

Ainda segundo o edital do certame, a bolsa será paga mensalmente no valor de R$ 1.100 a R$ 1.300 para função de professor pesquisador, dependendo da experiência do concorrente. O cargo de tutor a distância receberá R$ 765.

Os interessados em participar do processo seletivo deverão se inscrever das 9h de 8 de dezembro até o dia 17 do mesmo mês. Não há cobrança de taxa de participação. Outros detalhes informativos devem ser vistos no edital do certame.

Entrando no ritmo das promoções da Black Friday, a UNINASSAU programou ofertas especiais para seus cursos profissionalizantes, para concursos e de idiomas on-line. São opções de aulas com descontos de até 70%, com preços a partir de RS 9,90 nas áreas de Administração, Contabilidade, Culinária, Marketing, Educação, Direito, Estética, Informática, Concursos Públicos e muitas outras. Os interessados têm até o próximo domingo (25) para aproveitar os descontos.

Direito do Consumidor para Concursos, Introdução à Informática, Analista Ambiental, Supervisor de Vendas, Inglês e Espanhol são alguns dos cursos oferecidos. Os conteúdos abordados são 100% on-line e possuem metodologias diversificadas, que podem incluir vídeos, conteúdos em HTML5, em Flash e arquivos em PDF para leitura. Cursos como Gestão em Construção Civil, Hotelaria, Recursos Humanos, Marketing Estratégico e Planejamento de Qualidade são exemplos das capacitações que estão com 70% de desconto.

##RECOMENDA##

A diretora acadêmica do grupo Ser Educacional, mantenedor da UNINASSAU, Simone Bérgamo, destaca a valorização que os cursos podem agregar à formação dos participantes. “Os cursos profissionalizantes são importantes para o direcionamento de algumas ações. Eles ajudam na motivação e complementação de determinados conteúdos e podem ser ligados ao curso de origem, mas também servem para melhorias individuais, como o marketing pessoal, por exemplo”, explica.

Os cursos livres on-line oferecidos pela UNINASSAU emitem certificados. Para se inscrever em uma das opções os interessados devem acessar o site da Universidade

Da Assessoria

A Universidade Federal de Pernambuco divulgou na tarde desta quinta-feira (08), as novidades da seleção dos novos alunos para 2019. Através do Sistema de Seleção Unificada, o SISU, serão oferecidas 6.972 vagas, distribuídas em todos os campi do estado. Dois novos cursos passam a integrar a lista. São eles Bacharelado em Artes Visuais e Engenharia de Telecomunicações, que foi separado do curso de Engenharia Eletrônica.

Já para os cursos de Dança, Teatro e Música, a UFPE vai fazer um vestibular independente. Para as vagas de Música as inscrições já estão abertas e seguem até do dia 04 de dezembro. É necessário entrar no site da Covest e fazer a inscrição. A taxa custa R$ 35,00 e deve ser paga até o dia 5 de dezembro.

##RECOMENDA##

Para o curso de Dança, a UFPE abre seleção no dia 20 de novembro, também pela internet. No entanto para as vagas referentes ao Teatro a instituição ainda não divulgou detalhes sobre as inscrições. 

Tem novidade também para modalidade de ensino à distância. A Licenciatura em Ciências Biológicas, passa a fazer parte da grade de cursos da Federal e vai estar vinculada ao campus de Vitória de Santo Antão, na Mata Sul Pernambucana. Com esse a UFPE passa a ter a partir de 2019 5 graduações, entre licenciaturas e bacharelados, em EAD.

Para concorrer entrar na UFPE, tanto pelo SISU quanto pelos vestibulares organizados pela Covest, é necessário ter feito as provas do ENEM em 2018, já que para seleção própria o exame corresponde a primeira fase.

Por Marcele Lima

O Conselho Nacional de Educação (CNE) quer aprovar nesta semana que 20% das aulas do ensino médio diurno possam ser feitas a distância - e 30%, nas turmas do noturno. Conselheiros ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo dizem que a discussão está amadurecida e que há consenso para aprovar essa possibilidade, hoje não prevista na legislação.

O ensino a distância na educação básica é uma das ideias defendidas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para atender locais mais remotos, por exemplo. Críticos argumentam que a convivência em ambiente escolar é importante para crianças e adolescentes, tanto quanto o conteúdo ensinado.

##RECOMENDA##

A nova regra em debate no CNE vai atualizar as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o ensino médio e regulamenta a reforma da etapa, que já havia aberto uma brecha para o ensino online. A reestruturação do médio, aprovada em 2017, prevê que 40% da carga horária seja flexível, com aprofundamento de estudos em áreas específicas optativas. Os outros 60% são para os conteúdos comuns, como Matemática e Linguagens.

O texto propõe que o ensino a distância seja "preferencialmente" utilizado na parte flexível, prevista pela reforma. Portanto, tanto o conteúdo comum quanto a parte optativa poderão ser oferecidos de maneira não presenciais.

A nova regra diz que as atividades online só devem ocorrer com a presença de um professor, diferentemente do ensino superior, em que só se exige um tutor. A proposta foi colocada em consulta pública no dia 9 e o CNE quer aprová-la até o fim deste ano.

Para os conselheiros, já há consenso para que o documento seja aprovado ainda nesta semana, nas reuniões de quarta ou quinta-feira (dias 7 e 8). No entanto, ainda existe a possibilidade de adiamento, caso algum integrante da Câmara de Educação Básica peça vistas do documento. "Não quero antecipar um veredicto, mas há uma convergência grande de ideias para a aprovação", afirma Rafael Lucchesi, integrante do CNE e relator da proposta.

Para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), o antigo supletivo, o documento prevê que até 80% das atividades das turmas noturnas sejam a distância e 20%, no diurno.

Entre os que defendem a medida, o argumento é o de que ela ajuda a aumentar a oferta de disciplinas não obrigatórias do novo ensino médio. Isso porque metade das cidades do País tem apenas uma escola de ensino médio e, por isso, faltam professores para as várias áreas que deveriam ser oferecidas.

A proposta inicial do conselho era de que até 40% das atividades fossem a distância - o que seria exatamente toda a carga horária que deve ser usada pelos chamados itinerários formativos. Houve um recuo e o porcentual foi diminuído.

'Sem brecha'

Para o conselheiro Eduardo Deschamps, a atualização das diretrizes é importante para não "abrir brecha" a uma tentativa de ampliar o ensino a distância nessa etapa. "É uma forma de limitar o uso dessa modalidade a até 30% das atividades e alinhar como vai ser feito em todo o País, com exigência da presença de um professor."

A conselheira Suely Menezes afirma que a discussão está "amadurecida" e há consenso para a aprovação, uma vez que muitas contribuições foram feitas - uma delas é a presença do professor nas atividades a distância, o que teria convencido alas mais resistentes.

Outro ponto que criou divergência foi o que diz que trabalhos supervisionados ou voluntários poderão ser considerados como carga horária. O ex-conselheiro César Callegari discorda das alterações e diz que elas representam "um ataque frontal à escola, professores e estudantes". "Não podemos furtar o estudante da convivência escolar, do aprendizado presencial. Isso não significa distanciá-lo das tecnologias, mas garantir que ele de fato tenha um aprendizado."

As DCNs servem para orientar escolas públicas e particulares em sua organização. Já a Base Nacional Comum Curricular define habilidades que devem ser aprendidas. A reforma do ensino médio depende da aprovação dos dois documentos para ser implementada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fazer um curso superior a distância é a realidade de um em cada cinco estudantes matriculados em graduações, segundo o Censo da Educação Superior, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em setembro deste ano. E um dos cursos que ganha destaque na procura é o de letras; conhecer a área é ter noção do bom uso da língua portuguesa, da oratória e da escrita, algo de extrema importância para a boa execução das normas cultas do português.

Ainda de acordo com o Censo, 42,1% das matrículas a distância eram em cursos de licenciatura, em 2016. Segundo a coordenadora do curso EAD de letras da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, Larissa Petrusk, mesmo que a graduação seja a distância, a troca de conhecimento é preservada. “Para o conceito Ensino a Distância já não cabe mais pensar em alunos ‘distantes’ do professor, tutor, coordenação de curso e IES, o contato humano é essencial para o processo de ensino. Acreditamos em um contato afetivo e efetivo”, afirma a docente.

##RECOMENDA##

Larissa também pontua a necessidade de profissionais qualificados para a área. “O curso tenta suprir a carência de profissionais que, além do conhecimento teórico-prático específico de sua área, possam desenvolver um espírito humanista crítico e amplo, de modo a contribuir de forma decisiva para a melhoria da sociedade”, explica Larissa.

Recentemente, o curso EAD da letras da UNINASSAU ganhou nota quatro no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e ficou no primeiro lugar entre todas as demais graduações avaliadas pelo Enade. Em 2017, ano da avaliação, concorreram 517 cursos de educação a distância, sendo 81 de letras. O Enade é uma prova escrita usada para avaliar os cursos brasileiros de ensino superior, e aplicada aos alunos ingressantes e concluintes das instituições.

O resultado positivo da UNINASSAU, para o diretor de ensino a distância do Grupo Ser Educacional, Enzo Moreira, representa a qualidade do EAD no Brasil. “Ser avaliado com uma nota dessa importância e ser o curso de maior nota no Enade é ter a sensação de dever cumprido. É um feito para poucos e mostra a maturidade de um curso de ponta, tanto em termos de tecnologia quanto de interação entre o ensino e a aprendizagem”, declara.

Segundo a estudante de letras EAD da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Ana Cláudia Soares, a escolha do curso a distância se deu pela comodidade em relação aos horários. "Em um curso EAD, a minha sala de aula é em qualquer momento, e em qualquer espaço, basta ter um computador que atenda as necessidades. O foco seria os estudos", explica a estudante. Já a paixão pela área veio desde cedo. "Ao longo do tempo, fui percebendo minha grande habilidade na área, até que surgiu a oportunidade de fazer o curso. Devo esse sonho realizado à modalidade EAD, porque senão talvez o teria adiado, ou deixado para trás", ressalta Soares.

Mesmo sendo EAD, Ana Cláudia ressalta que seu processo de aprendizado é diário, antes e depois das atividades no trabalho, lendo e assistindo aos materiais disponibilizados pela instituiçãoç. "Já nos finais de semana e feriados, intensifico os estudos respondendo os questionários que já estavam previamente pesquisados, e respondidos no papel. É a hora de responder online", revela.

Áreas de atuação

Quem pensa que o licenciado em letras só terá capacitação para atuar na docência, está enganado. Além de sair dominando as técnicas pedagógicas de transmissão de ensino, o profissional pode operar em editorias, realizando a preparação de originais, revisão e tradução de textos, bem como pode desempenhar papel na área de interpretação. Confira abaixo as áreas de atuação listadas pela professora Larissa Petrusk:

Tradução

Traduzir textos em português para outros idiomas ou vice-versa; edição de textos dos mais variados tipos: obras literárias, acadêmicas, anúncios, revistas, jornais, adaptando, se necessário, para os diferentes tipos de mídia e comunicação.

Revisão

Revisar textos, acadêmicos ou não, corrigindo a ortografia e gramática como a estrutura dos textos (divisão dos capítulos e parágrafos, citações, entre outros) para que se encaixe dentro do gênero pretendido e esteja entre as normas exigidas.

Interpretação

Interpretar e estabelecer a comunicação entre duas pessoas que não falam o mesmo idioma (traduzir simultaneamente reuniões, palestras e até transmissões ao vivo de eventos internacionais).

Produção textual

Escrever os mais diversos tipos de textos, como obras literárias (romances, novelas, prosas e outros), crônicas, colunas para jornais, revistas, textos publicitários utilizados como peças de marketing, conteúdo para sites e blogs.

Palestrante

Realizar palestras e cursos sobre vários temas relacionados à língua falada e escrita.

O Centro Paula Souza (CPS), organização vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, do Estado de São Paulo, abre inscrições para curso de Ensino a Distância (EaD) gratuito sobre Felicidade. Os interessados devem realizar o procedimento online, através do site.

O curso é de caráter livre e tem duração de 12 horas, divididas em quatro aulas. A formação possui conteúdo interativo baseado na psicologia positiva, que estimula as pessoas a buscarem caminhos que tragam maior felicidade na vida pessoal e profissional.

##RECOMENDA##

Durante o curso, serão abordados os temas de bem-estar, vida plena, relacionamentos, equilíbrio, valores pessoais, carreira profissional, altruísmo e ciência da felicidade. Para garantir o certificado, o matriculado deve, ao final do curso, realizar uma avaliação online para obtê-lo.

LeiaJá também

--> Senac abre inscrições para cursos de inglês

 

 

Há quase 300 anos, em 1728, um anúncio da Gazeta de Boston, nos Estados Unidos, veiculava aulas de taquigrafia por correspondência. De acordo com os registros históricos na literatura, provavelmente esse curso foi o primeiro a ser realizado a distância. Segundo o estudioso Lobo Neto (1995), o responsável pelas aulas foi o professor Cauleb Phillips: "Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, como as pessoas que vivem em Boston", dizia parte do anúncio.

Cem anos depois, em 1833, um anúncio publicado na Suécia já se referia ao ensino por correspondência, e na Inglaterra, em 1840, Isaac Pitman sintetizou os princípios da taquigrafia em cartões postais que trocava com seus alunos. Em 1856, em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundaram a primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas. Em 1891, a administração da Universidade de Wisconsin aceitou a proposta de seus professores para organizar cursos por correspondência nos serviços de extensão universitária.

##RECOMENDA##

Após as décadas de 1960 e 1970, o ensino a distância, embora tenha mantido os materiais escritos como base, passou a incorporar também o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia como um todo. Atualmente, a Educação a Distância ficou popularmente conhecida como EAD, utilizando dos ambientes interativos para se fortalecer cada dia mais no setor da educacional. Fóruns de discussão, chat, blogs, plataformas virtuais, vídeo, redes sociais e uma série de espaços acadêmicos na web foram criados para serem armazenados e acessados em tempos diferentes sem perder a interatividade.

De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2016, o mais recente, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), enquanto o ensino presencial teve queda anual de 0,08% nas matrículas, o ensino a distância (EAD) teve expansão de 7,2%. Ainda de acordo com o estudo, há 1.473 cursos superiores a distância no país, com um crescimento de 10% ao ano, desde 2010. Atualmente, são mais de 1,3 milhão de estudantes matriculados na modalidade, com expansão de 50% entre 2010 e 2015.

Na EAD, as mensalidades geralmente são mais baratas que os cursos presenciais, e é possível atender a um número maior de estudantes. A modalidade também possui relevância social por permitir o acesso daqueles que têm dificuldades em se inserir no ensino superior. Pessoas que não têm condições de pagar uma mensalidade muito alta, moram distantes das universidades, tem indisponibilidade de tempo, também são o público-alvo das instituições.

De acordo com dados das pesquisas feitas pela consultoria Educa Insights, a previsão é que os cursos a distância ultrapassem o número de 9,2 milhões de estudantes até 2026. Um dos motivos desse maior interesse é flexibilidade que o método permite, muitas vezes com o apoio da tecnologia.

Segundo o pesquisador Lars Janér, diretor da Instructure para América Latina, os provedores brasileiros de cursos que não oferecem ensino a distância estão perdendo e muito. “Os dados sugerem que eles poderiam estar aumentando o número de alunos que possuem, suas receitas e qualificando a maneira como ensinam profissionais interessados em continuar aprendendo. Alguns podem se preocupar com o fato de os profissionais mais antigos preferirem técnicas de aprendizado tradicionais, mas nossa pesquisa sugere que muitos prefeririam se envolver com tecnologias de ensino a distância”, afirmou em entrevista à revista Exame.

Nesse contexto de novas tecnologias e modernização do ensino, a performance do professor, antes só em sala de aula, também teve que passar por mudanças. O profissional para conseguir se manter no mercado das principais instituições de ensino do país buscaram alternativas para melhorar o engajamento e ultrapassar desafios e barreiras da nova modalidade a distância.

"O ambiente virutal é o futuro", aponta o professor Fernando Salvino - Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Fernando Salvino, 30, professor do Grupo Ser Educacional, recebeu há dois anos o convite para participar da seleção de professores no projeto de Educação a Distância da instituição e foi aprovado. Habituado ao modelo tradicional das salas de aula, o professor teve de enfrentar barreiras e alguns desafios para alavancar a carreira. “No início foi meio impactante porque é uma mudança disruptiva, uma vez que estamos acostumados a trabalhar diretamente com os alunos em salas de aulas e seguir um padrão que já temos desde o início da educação moderna e tradicional. Mas, não podemos esquecer que vivemos uma série de revoluções e estamos na era pós-digital e por isso há essa necessidade de engajamento dos docentes para trabalhar cada vez mais com a Internet”, contou Salvino.

Para o professor de ciências contábeis, a educação a distância não é uma mudança apenas para os alunos. A adaptação do professor também precisa estar na pauta do projeto das instituições que investem no segmento. “Hoje nós temos uma mudança de comportamento. A minha geração tinha a figura do professor como o indivíduo que trazia o conhecimento e na época, o acesso à internet era limitado. Atualmente, o cenário é diferente. Temos alunos que têm acesso à informação 24 horas a partir de uma telefone e um pacote de dados. O professor se tornou mais um curador do conhecimento, porque o acesso à rede é muito grande e as informações são amplas. Mas ainda existe a necessidade dessa curadoria, que é onde o profissional faz o direcionamento do aluno para que ele tenha o conhecimento mais precioso e correto e não se perca no tornado de informações”, complementou.

[@#video#@]

A flexibilidade dos dias de estudo e dos horários na EAD é uma vantagem para os alunos, mas pode transformar-se em desvantagem caso falte disciplina por parte do educando. Uma das principais problemáticas a serem superadas pela modalidade é a evasão dos estudantes durante o curso. De acordo com o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), 33,7% dos alunos abandonaram uma graduação EAD em 2015 – taxa que é 22,8% maior que a dos cursos presenciais.

O Censo EAD Brasil, divulgado pela Abed, listou quatro fatores fundamentais que estimulam essa desistência. Falta de tempo; questões financeiras; falta de adaptação à modalidade EAD ou à metodologia do curso e escolha errada.

A Educação a Distância foi conceituada no Brasil por meio do citado Decreto nº 5.622 (Brasil, 2005):

Art. 1º: Para os fins deste Decreto, caracteriza a Educação a Distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.  

De acordo com dados das pesquisas feitas pela consultoria Educa Insights, a previsão é que os cursos a distância ultrapassem o número de 9,2 milhões de estudantes até 2026 - Foto: Divulgação/QueroBolsa

Para entender as perspectivas de futuro do modelo a distância no Brasil, o LeiaJa.com entrevistou Flávio Murilo de Gouvêa, diretor acadêmico de EAD do grupo Estácio.

Como enxergas o EAD no Brasil hoje?

O EAD, apesar de não seguir o formato tradicional, já se apresenta como uma opção de ensino e aprendizagem há muito tempo. Já temos 12 anos de experiência nessa desafiadora metodologia. A EAD hoje aponta para uma solução, capaz de aliar dois pontos. Qualidade e baixo preço, porque nesse aspecto é acessível a vários jovens de baixa renda que conseguem chegar à universidade atualmente. É socialmente acessível e também consegue oferecer educação a milhares de municípios onde o ensino presencial não seria capaz de chegar. Chegamos nessas cidades e ofertamos a um preço justo nossas aulas.

Atualmente, os profissionais de educação estão preparados para o EAD?

Eles estão se preparando rápido e de forma ampla, é uma mudança importante na metodologia de ensino a forma como a EAD se caracteriza. É claro que não tem o contato direto em sala de aula, mas o aluno assiste a uma aula como se estivesse em um local coletivo. É um modelo de internet em que a gente disponibiliza um objeto de aprendizagem e o aluno vai se apropriando desse conteúdo para concretizar seu sonho. As instituições de ensino devem se apresentar como um local de aprendizado, não só de ensino. A gente entende que todo mundo aprende ao seu tempo e a sua forma. Existem várias formas de aprender e para isso é preciso que tenham vários modelos de aprendizagem. Procuramos ofertar a maior quantidade possível de formas diferentes para entregar o mesmo conteúdo. Cabe ao aluno escolher a melhor metodologia, podendo ser por áudio, vídeo, respostas de questões, entre outras. Os professores terão que ser mais multifacetados, naturalmente. O papel dele é colocar o seu conhecimento no sistema da acadêmico, através do ambiente virtual de aprendizagem, e uma única aula pode ser vista por mais de 100 mil pessoas.

Quais os desafios do EAD?

O principal desafio é que a experiência é um pouco solitária, é o aluno enfrentando a si próprio. Ele tem que ter uma autodisciplina muito forte. O que temos feito é investido em polos de ensino para que os alunos possam trocar experiências pessoalmente com outros. A gente entende que é preciso o contato para o aprendizado. Por isso, investimos no modelo em que o aluno precisa ir ao polo pelo menos uma vez por semana para participar de atividades em grupo com os colegas de turma e um tutor presencial. Isso faz com que o aluno crie laços sociais e permaneça estudando. Um problema é que a gente ainda sofre algumas barreiras em vários cursos de saúde. O pessoal resiste muito à educação a distância e é natural, faz parte da evolução dos aspectos educacionais e naturalmente da tecnologia. Se pararmos para pensar, os hospitais fazem o exame presencialmente, mas quem vai fazer o laudo está a quilômetros de distância. Aos poucos a modalidade vai ganhando mais espaço. Todos nós tivemos a experiência presencial, então há dificuldades em entender a distância

Como estão as políticas governamentais e a legislação em EAD no Brasil?

A EAD tem pouca regulamentação comparativamente com o ensino presencial. Quando não há regulação a gente impõe limites mais rígidos. Em 2017, as instituições ganharam liberdade de criação de polos de educação a distância. A estácio tem conceito “quatro”, então podemos ofertar 250 polos por ano. Em 2018, pretendemos fechar o ano com 600 polos no Brasil inteiro. A gente já está avançando muito nas engenharias. O MEC hoje permite laboratórios de simulações virtuais e isso vai fazer com que alunos tenham perto de sua casa a oportunidade de crescer profissionalmente com um bom curso de educação superior.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) divulgou novas opções de cursos livres de férias na modalidade de Ensino a Distância (EaD). Os novos cursos oferecidos são pagos e atendem às áreas de beleza, comércio, educação e gestão.

Os interessados podem escolher entre os cursos de tratamento de imagem digital para fotógrafos, acolhimento de profissionais com deficiência nas empresas, kanban e gestão visual de projetos, administração do tempo, ética e trabalho, recrutamento e seleção, técnicas de tranças, logística de armazenagem e distribuição e metodologia para análise e solução de problemas. 

##RECOMENDA##

Os cursos têm duração média de 20 a 60 horas aula. Para participar, os interessados nos novos cursos e também em outras qualificações disponibilizadas pela instituição devem se inscrever através do site da plataforma de ensino a distância do Senac

LeiaJá também

--> Prefeitura oferece cursos gratuitos em parceria com Senac

A educação a distância cresce em ritmo mais acelerado que o ensino presencial e já é opção para quase metade das pessoas que buscam uma graduação. Pesquisa divulgada hoje (22) pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) - que representa grande parte do ensino superior particular do país - mostra que 44% dos entrevistados optariam por essa modalidade, enquanto 56% dizem que preferem o ensino presencial. Nesse ritmo de crescimento, o Brasil terá mais alunos estudando a distância que nas salas de aula tradicionais, em 2023.

A pesquisa mostra ainda que, se informados de que os cursos a distância podem ter etapas presenciais, a aceitação aumenta para 93% dos estudantes pesquisados. Para os 7% restantes, ainda há um desconforto em ter a maior parte das aulas pela internet. Outro ponto destacado por esses alunos que não optariam pela EaD é a percepção de que o mercado de trabalho ainda não valoriza adequadamente a qualidade desses cursos.

##RECOMENDA##

A pesquisa inédita Um ano do Decreto EAD - O impacto da educação a distância foi feita pela ABMES em conjunto com a empresa de pesquisas educacionais Educa Insights. Ao todo, foram entrevistados 1.012 homens e mulheres de 18 a 50 anos, sendo 256 alunos e 756 potenciais candidatos a educação superior em março deste ano.

“Estamos falando de um público diferente da graduação presencial tradicional. Estamos trazendo para o ensino superior um público mais velho, mais maduro, que já trabalha com maior intensidade. Esse público precisa da flexibilidade da EaD para completar o curso superior”, diz o vice-presidente da ABMES, Celso Niskier.

O estudo mostra que aqueles que escolhem a educação presencial exclusivamente são mais jovens - 53% têm até 30 anos -; 76% trabalham; 33% são da classe social A ou B; 64% estudaram em escolas públicas e 36% em particulares.

Entre aqueles que preferem a EaD, 67% têm mais de 30 anos, 83% trabalham; 25% são das classes sociais A ou B, 75% estudaram em escolas públicas e 25% em particulares.

Aulas práticas presenciais

Atualmente, um curso EaD pode ter até 30% das aulas presenciais. Quando perguntados se cursariam um curso EaD com as aulas práticas presenciais, a maior parte, 93% disse que sim.

Entre os 7% que disseram não, 62% acreditam que a qualidade dessa modalidade não é bem avaliada no mercado de trabalho. Eles apontaram também desconforto em ter a maior parte das aulas pela internet: 62% dos estudantes e potenciais alunos dizem que acreditam que as instituições de ensino EaD não oferecem suporte para tirar dúvida na hora e 37% dizem que têm dificuldade com sistema de aula online.

Em relação à qualidade da EaD, Niskier diz: “Uma minoria de 4%, entre os jovens pesquisados, ainda acha que o mercado de trabalho não percebe muito bem a qualidade da educação a distância. Isso tende a desaparecer com o tempo, na medida em que comecemos a formar mais e o desempenho desses profissionais seja equivalente”.

Cursos a distância

De acordo com o Censo da Educação Superior, em 2016, 33% dos novos alunos ingressaram no ensino superior na modalidade a distância e 67% em cursos presenciais. Esse número cresceu. Em 2010, 20% ingressaram no EaD e 80% no presencial.

De acordo com a projeção do estudo, se mantido o crescimento da EaD atual, em 2023 mais estudantes ingressarão na modalidade a distância que no presencial. Serão, pelas projeções do estudo, 51% em EaD e 49% no ensino presencial.

Há um ano, o governo publicou um decreto que define os critérios para a oferta de educação a distância. Entre as mudanças está a possibilidade de a instituição privada de ensino superior ser credenciada exclusivamente para oferta de cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu (especializações e MBAs) na modalidade a distância. Até então, a instituição deveria também ter algum curso na modalidade presencial.

Estão disponíveis as inscrições para a segunda edição da seleção de ingresso no curso “Direitos Humanos e Promoção dos Direitos nos Municípios, no Estado de Pernambuco”. Gratuita, a qualificação oferece 200 vagas na modalidade EAD, por meio da uma iniciativa da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) de Pernambuco.

Podem participar do curso gestores públicos, técnicos das gestões, servidores públicos e estaduais, além de integrantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil com atuação em Pernambuco. Os interessados devem se inscrever até o dia 20 deste mês por meio do endereço virtual da SJDH.

##RECOMENDA##

O curso terá duração de quatro meses e será dividido em cinco módulos. Os candidatos serão selecionados a partir do preenchimento de um formulário, conforme regras estabelecidas no edital da seleção e pela confirmação dos critérios exigidos. Mais detalhes informativos podem ser obtidos no site da SJDH.    

O Ministério da Educação (MEC) se posicionou, nesta terça-feira (20), a respeito da informação de que parte do ensino médio poderia passar a ser oferecida na modalidade de Educação a Distância (EAD). O posicionamento foi uma resposta à reportagem publicada pela Folha de São Paulo; a matéria dizia que o governo federal pretendia liberar 40% do nível médio em aulas EaD.

De acordo com nota publicada pelo MEC, “não é verdade que o governo queira liberar 40% do ensino médio na modalidade de Educação a Distância (EaD)”. “O texto das Diretrizes Nacionais Curriculares do Ensino Médio ainda é objeto de discussão no Conselho Nacional de Educação – órgão responsável pela definição e aprovação –, sem prazo para terminar, e passará, posteriormente, por audiência pública”, informou a pasta.

##RECOMENDA##

Segundo o MEC, apenas depois desse as diretrizes serão analisadas, podendo ou não ser homologadas. No entanto, o Ministério informou que o Conselho Nacional de Educação é um órgão independente e pode discutir as novas propostas para a educação brasileira. 

 

[@#video#@]

A Universidade da Amazônia (Unama) realizou, na tarde de quinta-feira (22), o lançamento oficial do Ensino a Distância (EAD), no auditório David Mufarrej, no campus Alcindo Cacela, em Belém. O evento contou com uma palestra sobre a nova modalidade de graduação, ministrada pelo diretor de EAD do grupo Ser Educacional, Enzo Moreira.

##RECOMENDA##

Conciliar trabalho e estudo nem sempre é fácil. Muitas pessoas que pretendem fazer uma especialização ou graduação acabam não conseguindo ingressar em um curso presencial, seja por falta de tempo ou pela distância física. O ensino a distância surgiu justamente para fazer com que os alunos que precisam de um horário flexível para estudar tenham acesso à educação superior.

Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Aeronáuticas e Gastronomia são algumas das mais de 35 opções de graduação oferecidas pelo ensino a distância da Unama. Também serão ofertados mais de 20 cursos de pós-graduação. A nova modalidade de ensino vai disponibilizar, ainda, atividades contextualizadas, fóruns, web conferências e biblioteca virtual.

O diretor de ensino a distância do Grupo Ser Educacional, Enzo Moreira, explicou que, com o advento do EAD, a universidade pode chegar a qualquer cidade, do interior do Estado ou do resto do país. “Com o aparato tecnológico que nós utilizamos na metodologia EAD da Unama, a sala de aula vai para dentro da casa do aluno. Ele literalmente coloca a sala de aula no bolso”, disse.

Hérica Simão, diretora acadêmica da Unama, também esteve presente no evento. Segundo ela, os cursos de graduação a distância da Unama foram avaliados com a nota 5 (nota máxima) pelo Ministério da Educação (MEC). “Toda a estrutura que os alunos dos cursos presenciais têm vai estar disponível para os estudantes EAD”, pontuou.

Alcirene Caldeira, aluna do curso de Farmácia a distância da Unama, participou do evento de lançamento da nova modalidade de graduação. A estudante mora em Porto de Moz, interior do Pará. Ela contou que já tinha procurado cursos de Farmácia a distância no Brasil todo, mas só encontrou na Unama. “O EAD facilitou a vida de muita gente, inclusive a minha. É um sonho que agora pode ser realizado”, concluiu.

Os alunos que pretendem ingressar no ensino superior através da modalidade EAD da Unama podem se matricular através do site vestibular.unama.br

Por João Paulo Jussara.

[@#galeria#@]

O Centro Paula Souza (CPS) lançou o curso livre gratuito de Gestão de Conflitos em sua plataforma online de Ensino a Distância (EaD). O novo curso tem 30 horas de duração, divididas em seis aulas com conteúdo interativo.

Entre os temas abordados estão: situações, processos, atitudes e percepções diante dos conflitos; técnicas de negociação; administração de conflitos; e clima organizacional. 

##RECOMENDA##

Os interessados podem se inscrever a qualquer momento, sem necessidade de processo seletivo. Basta acessar a plataforma http://mooc.cps.sp.gov.br/ e se cadastrar com login e senha.

O Tim Tec, plataforma de cursos livres a distância do Instituto Tim, lançou novos cursos gratuitos sobre empreendedorismo para pessoas que desejam abrir ou aprimorar o próprio negócio. Ao final das capacitações, os participantes recebem um atestado de que cumpriram 40 horas de atividades. 

O desenvolvimento do curso foi realizado em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC). Quatro especialistas na área foram recrutados pelo instituto para ministrar os cursos, que são divididos em três módulos, intitulados “Empreender com propósito”, “Como planejar seu negócio” e “Como evoluir seu negócio”. Todo o conteúdo pode ser acessado a qualquer hora através da plataforma do Tim Tec.  

##RECOMENDA##

LeiaJá também 

--> Prefeitura oferece mais de 2,8 mil vagas em 52 cursos

--> Centro de Valorização da Vida abre curso para voluntários

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando