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Os contratos de juros futuros fecharam esta sexta-feira (20), em alta, com os vencimentos mais longos tendo avanços mais consistentes que o dos curtos, em meio à avaliação do mercado de que o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do Banco Central trouxe uma leitura demasiadamente otimista em relação à economia brasileira. Os DIs também reagiram à alta do dólar, que vem sendo impulsionada, entre outras coisas, pela saída de recursos do País.

O RTI reforçou pontos que vinham sendo defendidos pelo BC, como a necessidade de se manter "especialmente vigilante" com a inflação e que a transmissão dos efeitos das ações de política monetária ocorre com "defasagens". Mas as previsões de inflação feitas pela autoridade monetária, aliadas à surpresa negativa com a prévia do IPCA de dezembro, anunciada ontem, levaram os investidores a uma correção importante nas taxas do DI. "A inflação está se acomodando em patamares perigosos", disse um operador de juros.

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De fato, as projeções de inflação mostram resistência dos preços. A estimativa de IPCA permaneceu em 5,8% para final de 2013, no cenário de referência e de mercado, sem recuo em relação ao patamar de 2012. O BC voltou a falar em volatilidade no câmbio, além de acrescentar que vê uma tendência de apreciação do dólar. "O Copom avalia que a depreciação e a volatilidade da taxa de câmbio verificadas nos últimos trimestres ensejam um natural e esperado processo de correção de preços relativos, ou seja, de preços domésticos em relação a preços praticados no resto do mundo."

Outro fator que influenciou - de maneira pontual - o mercado de juros nesta sexta-feira foi o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de novembro. O saldo líquido de empregos formais gerados em novembro foi de 47.486 vagas, resultado de 1.618.426 admissões e de 1.570.940 demissões. O número ficou dentro do intervalo das previsões obtidas pelo AE Projeções, mas abaixo da mediana, de 51.500 postos. A geração de empregos em novembro foi 37,65% menor do que em novembro do ano passado, quando ficou em 76.157 pela série ajustada

Nesse cenário, ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (68.665 contratos) estava em 10,13%, de 10,10% ajuste anterior. O juro para janeiro de 2015 (474.685 contratos) indicava 10,63%, de 10,54% no ajuste de quinta-feira. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (156.035 contratos) apontava 12,35%, ante 12,15% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (8.440 contratos) marcava 13,01%, de 12,85% no ajuste anterior.

O dólar à vista no balcão fechou em R$ 2,3810, alta de 1,32%. A divisa dos EUA foi impulsionada pela revisão do PIB do país no terceiro trimestre. A economia norte-americana cresceu à taxa anualizada de 4,1%, segundo a terceira e última leitura, acima dos 3,6% na estimativa anterior e também das estimativas dos analistas, de 3,6%. Trata-se do maior ganho desde o quarto trimestre de 2011 e sugere que o Federal Reserve acertou ao reduzir suas ações de estímulo esta semana.

Em viagem por nove municípios do Sertão do Araripe, iniciada nesta sexta-feira (20), o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou que “Pernambuco precisa ainda fazer muito para consolidar seu processo de crescimento” e garantir a interiorização do desenvolvimento, ampliando a oferta de oportunidades para todas as regiões do Estado.

Durante entrevistas a rádios e blogs de Araripina, Armando citou dados do Banco Central que mostram a desaceleração da economia e indicam que Pernambuco está crescendo, em 2013, menos do que o Nordeste, menos, por exemplo, do que estados como a Bahia e o Ceará, e abaixo da média do Brasil.

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“Qual é o nosso desafio? É manter aqueles níveis mais elevados de crescimento. E mais. Nosso desafio é interiorizar o desenvolvimento, é ampliar a oferta de oportunidades aos pernambucanos dessa região. E aí temos que atuar fundamentalmente na educação, na capacitação, na qualificação das pessoas e na infraestrutura. Para isso, é preciso uma ação indutora, uma ação forte, uma ação efetiva do governo do Estado”, ressaltou o senador.

O senador Armando Monteiro está no Araripe para uma série de reuniões de trabalho. A principal delas é um debate sobre o Canal do Sertão, obra de abastecimento de água que deveria beneficiar uma série de municípios da região, mas que, por conta de alterações no planejamento inicial, deixaram de ser contemplados. A convite do senador pernambucano, o presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Elmo Vaz, que é o responsável por realizar as obras do Canal do Sertão, foi a Ouricuri debater o assunto.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (19), repercutindo a decisão do Federal Reserve de reduzir a compra de bônus mensal em US$ 10 bilhões a partir de janeiro. Os investidores interpretaram as medidas como um sinal claro de que a economia dos Estados Unidos está em crescente recuperação, o que pode ajudar no fortalecimento da demanda por energia.

O contrato para janeiro, que venceu nesta quinta fechou em alta de US$ 0,97 (0,9%), a US$ 98,77 por barril na Nymex. O contrato de fevereiro, que passa a ser o mais vendido, subiu US$ 0,98 (1%), para US$ 99,04 por barril na Nymex. O Brent também teve uma tendência de alta e fechou com ganhos de US$ 0,66 (0,6%), a US$ 110,29 por barril na ICE.

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As últimas semanas concentraram uma série de indicadores que deram sinais recentes de melhora da economia dos EUA e convenceram o Fed a anunciar que começará a reduzir gradualmente o valor das compras de ativos destinadas a estimular o crescimento. Em janeiro, o banco central vai comprar US$ 75 bilhões de títulos do Tesouro e bônus lastreados em hipotecas, US$ 10 bilhões a menos que as aquisições atuais. Cada um desses ativos terá redução de US$ 5 bilhões nas compras. Além disso, o Fed indicou que as taxas básicas de juros devem permanecer próximas a zero no longo prazo, mesmo depois de a taxa de desemprego cair para menos de 6,5%.

Segundo Michael Poulsen, do Global Risk Management, aparentemente, os mercados já estavam bem preparados para uma redução de estímulos desde maio e tem percebido que a economia dos EUA está ficando cada vez mais saudável, com a possibilidade de manter a recuperação sem esse "remédio" dos estímulos à economia.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) convocou para esta sexta-feira (20), mobilização nacional por mais segurança no trabalho e contra reduções de custos no programa de otimização de custos operacionais (Procop) da Petrobrás.

A mobilização acontece no mesmo dia em que o conselho de administração da companhia se reúne extraordinariamente para discutir os recentes acidentes ocorridos em quatro refinarias da empresa.

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Voltou a subir em novembro o percentual de cheques sem fundos em todo o país. Ao todo, foram 2% contra 1,96% de cheques devolvidos no último mês de outubro, e 1,96% em relação a novembro de 2012. Na comparação entre os acumulados do ano, os cheques devolvidos se mantiveram estáveis, com 2,01% de devoluções, valor igual ao mesmo período de 2012.

A alta inadimplência, dizem os economistas, é reflexo do período intenso de compras, da aproximação das festas de fim de ano e devido ao acúmulo das elevações do custo do crédito (aumento dos juros), que pesaram no bolso do consumidor. O estado de Roraima lidera o ranking dos estados que mais apresentaram cheques sem fundos, com 10,79%.

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O indicador, feito pela Serasa Experian, é baseado no levantamento mensal sobre a quantidade de cheques devolvidos por insuficiência de fundos. O levantamento completo está disponível no site da Serasa.

Com informações da assessoria

 

 

 

 

 

 

 

O total de famílias brasileiras que disseram estar endividadas caiu um ponto porcentual no mês de dezembro, passando a 62,2%, ante 63,2% em novembro. As dívidas incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), nesta quarta-feira (18).

Na comparação anual, entretanto, houve alta no número de famílias endividadas já que em dezembro de 2012 essa proporção era de 60,7%. "Apesar da moderação no consumo, a elevação do custo do crédito e a redução dos ganhos reais dos salários têm mantido o nível de endividamento das famílias em patamares elevados. Entretanto, o perfil mais favorável de endividamento, com prazos mais longos, permite uma melhora na percepção em relação ao endividamento", diz a economista da CNC Marianne Hanson, em comunicado.

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Em dezembro, 20,8% das famílias relataram ter algum tipo de dívida em atraso, contra 21,2% em novembro e 21,7% em dezembro do ano passado. Segundo a CNC, o efeito sazonal dos ganhos com o décimo terceiro salário influenciou positivamente esse resultado.

O porcentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso - e que, portanto, permaneceriam inadimplentes - apresentou redução nas comparações mensal e anual. Em dezembro de 2013, essa parcela respondeu por 6,5% das famílias, ante 6,6% em novembro e 7,0% em dezembro de 2012.

13º salário

A CNC destaca que os indicadores de inadimplência foram beneficiados pelo efeito sazonal dos ganhos com o décimo terceiro salário. Houve também melhora na percepção das famílias em relação à sua capacidade de pagamento de débitos em atraso. Há ainda uma melhora no perfil do endividamento na comparação anual que vem permitindo a redução dos indicadores de inadimplência, apesar do maior nível de endividamento observado em 2013.

A proporção das famílias que se declararam muito endividadas caiu entre os meses de novembro e dezembro de 2013 - de 12,1% para 11,6% do total. Na comparação anual, também houve redução desse indicador. Ainda na comparação entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013, a parcela que declarou estar mais ou menos endividada passou de 21,5% para 24,6%, e a parcela pouco endividada passou de 27,2% para 26,0% do total dos endividados.

Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 59,4 dias em dezembro de 2013 - abaixo dos 60,8 dias de dezembro de 2012. O tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de 6,6 meses, sendo que 29,9% estão comprometidas com dívidas até três meses, e 29,8%, por mais de um ano. Ainda entre as famílias endividadas, a parcela média da renda comprometida com dívidas aumentou na comparação anual, passando de 29,6% para 30,2%, sendo que 21,8% delas afirmaram ter mais da metade de sua renda mensal comprometida com pagamento de dívidas.

A redução do número de famílias endividadas em relação ao mês anterior, contudo, se deu apenas no grupo de famílias com renda até dez salários mínimos. Na comparação anual, houve aumento apenas para a faixa de menor renda. Para as famílias que ganham até dez salários mínimos, o porcentual de famílias com dívidas foi de 63,9% em dezembro de 2013, ante 65,2% em novembro de 2013 e 61,9% em dezembro de 2012.

Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o porcentual de famílias endividadas passou de 53,4% em novembro para 53,9% em dezembro de 2013. Em dezembro de 2012, o porcentual de endividadas nesse grupo de renda era de 54,6%.

A presidente Dilma Rousseff (PT) analisou na manhã desta quarta-feira (18), durante entrevista por telefone a uma rádio local, a economia brasileira e a influência do cenário em relação à situação de outros países. Comentando a avaliação do economista e ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, a petista garantiu, um dia após passagem por Pernambuco, que o Brasil está preparado para a turbulência. 

De acordo com a chefe do executivo nacional o governo está “extremamente atento as coisas que estão acontecendo no mundo” e alegrou-se com os resultados dos EUA. “O lado bom é o que os EUA estão se recuperando, aumentando o emprego. Está havendo um maior crescimento da indústria, vários sinais que a economia americana entrou na rota de recuperação e se isso acontece, é muito bom para o mundo e para o Brasil em especial, porque a economia americana é muito forte”, comemorou. 

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Demonstrando segurança, a presidente ratificou a declaração anterior e afirmou ver o quadro econômico de forma tranquila.  “O Brasil nunca esteve tão preparado. Espirrou nos Estados Unidos, era uma pneumonia no Brasil, o pessoal dizia, mas não estamos mais assim. Queremos que a tormenta seja rápida e não tenha efeitos graves sobre nós. Vamos tranquilamente – falo com aquela determinação que a tranquilidade dá – enfrentar esse momento de dificuldade. Não há nada hoje que o Brasil não possa assegurar”, destacou Dilma.

Para a petista, o governo está preparado para a mudança política monetária expansionista dos EUA, quando o Federal Reserva (FED- semelhante ao Banco Central) começar a reduzir o valor injetado no mercado. Ela lembrou ainda que a dívida líquida do país sobre o Produto Interno Bruto (PIB) é de 35% e que a inflação vai terminar pelo 11º ano seguido dentro da meta.  

Faltam poucos dias para a virada do ano. Intensifico a minha reflexão quanto aos desafios vindouros. E relembro as conquistas dos anos que se passaram. Mas não podemos pensar exclusivamente em nossas conquistas. Precisamos refletir sobre as conquistas coletivas da sociedade brasileira. Não tenho receio em afirmar que o Brasil venceu mais uma etapa do seu desenvolvimento socioeconômico no ano de 2013. Mas, apesar das conquistas, continuamos com imensos desafios.

A permanência desses desafios não significa que ações não foram realizadas pelos governos com o objetivo de findar problemas existentes, ao contrário. O desenvolvimento econômico brasileiro carece de mais investimento do estado. Não sou defensor do capitalismo estatal, mas, prego o investimento público na infraestrutura. Ele provoca o espírito animal do empresariado.

O investimento público deve estar acompanhado da iniciativa privada. As parcerias público-privada estão sendo constantemente implantadas por vários gestores públicos. Tais parcerias precisam continuar a existir, já que, através delas, é possível aumentar a capacidade do investimento estatal e, por consequência, dotar o Brasil de atrações para investimentos privados, inclusive estrangeiros.  

O sucesso das recentes concessões de estradas e aeroportos mostra a intenção da presidenta Dilma Rousseff de criar espaços atraentes para o investimento privado. Porém, ressalto, que a presidenta não pode mais permitir artimanhas fiscais. Os gastos públicos, quando necessário, devem ser reduzidos e equilibrados e a transparência dos gastos é princípio fundamental da governança moderna.

A saúde pública brasileira continua a ser um desafio. O Brasil criou o Sistema Único de Saúde (SUS), mas, infelizmente, ele não consegue dar conta das demandas dos brasileiros. Portanto, é absolutamente necessário que o tema saúde pública esteja nos debates da eleição presidencial de 2014. Entretanto, o debate não pode ser simplista, ou seja: mais verbas, melhor saúde. Precisamos discutir a oferta de médicos, a eficiência da gestão dos hospitais públicos, a ampliação do Programa de Saúde da Família e a construção de laboratórios públicos para garantir que todo brasileiro possa ter condições de detectar alguma enfermidade.  

A educação é outro desafio permanente. O Brasil avançou, mas ainda ocupamos posições não meritórias nos rankings educacionais. Que tal os presidenciáveis debaterem a federalização do ensino básico? A educação básica requer investimentos nas estruturas das escolas e dos professores. Além disso, PROUNI, FIES e PRONATEC são políticas públicas inclusivas que devem ser ampliadas.

Um Plano Nacional de Segurança Pública também precisa ser feito. O próximo presidente da República não pode mais relegar tal tema ou responsabilizar os governadores pelos altos índices de criminalidade. O fortalecimento das guardas municipais e a ampliação do contingente da Polícia Federal são algumas ações que podem ser tomadas com o apoio do Poder Legislativo.

Reconheço os avanços do Brasil. Mas, os desafios continuam. O ano de 2014 é propicio para a busca de soluções dos problemas apresentados, já que teremos eleição presidencial e, assim, tais temas ficam aflorados. Feliz 2014!

A Bovespa fechou a sessão em queda nesta terça-feira, 17, conduzida pelo declínio das ações da Petrobras e pela queda das bolsas em Nova York na maior parte do dia. Em 2013, a bolsa brasileira já acumula perda de quase 18% e caminha para terminar o ano com o pior desempenho entre os principais mercados do mundo.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,38%, aos 50.090,35 pontos. Na máxima, o índice atingiu 50.563 pontos (+0,56%) e na mínima alcançou 50.049 pontos (-0,46%). No mês, a bolsa tem queda acumulada de 4,56%. O giro totalizou R$ 5,279 bilhões.

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O Ibovespa iniciou o dia com alta moderada e acentuou ganhos após a divulgação do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos, que ficou estável em novembro ante outubro. O dado alimentou as expectativas de que a inflação persistentemente abaixo da meta do Federal Reserve poderia evitar que a instituição anuncie na quarta-feira o início da redução de estímulos monetários. Alguns analistas, no entanto, avaliam que o dado pode não impedir uma decisão de aperto via redução de compras de ativos, uma vez que o CPI não é a medida de inflação preferida do BC americano, e sim o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês).

A incerteza sobre a reunião do Federal Reserve deixou os mercados acionários voláteis em Wall Street. Às 17h35, o índice Dow Jones caía 0,02%, o S&P 500 cedia 0,23% e o Nasdaq recuava 0,03%.

No front corporativo, as ações da Petrobras fecharam nos menores patamares da sessão, após à notícia de que funcionários de refinarias planejam realizar uma manifestação na

sexta-feira, o que pode comprometer a produção. Petrobras PN caiu 3,11% e Petrobras ON perdeu 3,29%.

Do lado positivo, as ações da AES Eletropaulo tiveram a maior alta do pregão, de 4,45%, após uma decisão da Aneel que beneficia a companhia no cálculo tarifário.

A Braskem anunciou nesta terça-feira, 17, a compra da concorrente Solvay Indupa, segunda maior fabricante de PVC do Brasil. O acordo foi avaliado em US$ 290 milhões, o equivalente a US$ 0,085 por ação da Solvay Indupa detida pela Solvay Argentina. O Grupo Solvay, controlador da companhia, detém 70,59% do capital social votante e total da Solvay Indupa, que por sua vez controlava a Solvay Indupa do Brasil e a Solalban Energía. Com a operação, a Braskem se tornará acionista indireta das duas empresas.

"Em decorrência da aquisição, a Braskem deverá lançar oferta pública de aquisição das ações representativas de 29,41% do capital da Solvay Indupa negociadas na Bolsa de Comércio de Buenos Aires (...) e pretende ainda promover o cancelamento do registro da Solvay Indupa perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM)", destacou a Braskem em comunicado. O acordo ainda está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), entre outras condições operacionais não reveladas pela Braskem.

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Com a aquisição, a Braskem se torna a única fabricante nacional de PVC, condição que já possui nos mercados de polietilenos (PE) e polipropileno (PP) desde que anunciou a aquisição da Quattor, em 2010. Além disso, passa a operar um ativo em território argentino.

A Solvay Indupa tem capacidade instalada para produzir 240 mil toneladas de PVC e 180 mil toneladas de soda cáustica em Bahía Blanca, na Província de Buenos Aires. Além disso, a unidade localizada em Santo André (SP) produz 300 mil toneladas de PVC e 170 mil toneladas de soda.

Concluída a operação, a capacidade instalada da Braskem no mercado de PVC saltará de atuais 800 mil toneladas para 1,250 milhão de toneladas de PVC, o equivalente a pouco mais da metade do mercado sul-americano. Além disso, a capacidade de soda cáustica produzida pela companhia será ampliada para 890 mil toneladas.

"Para a Braskem, a aquisição tem como objetivo fortalecer seu negócio de vinílicos e a cadeia vinílica no Brasil e na Argentina, diante da crescente demanda regional por PVC e Soda", destacou a petroquímica brasileira no comunicado. "A aquisição contempla ainda potenciais sinergias e melhorias de escala para que a Braskem se consolide como competidor relevante no mercado internacional", complementou a Braskem.

Os contratos de juros futuros terminaram a sessão de lado nesta terça-feira, 17, em meio às expectativas com a decisão do Federal Reserve, que será anunciada na quarta-feira e a baixa liquidez dos negócios. O mercado aguarda também o Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central brasileiro, na sexta-feira, que pode dar novas pistas sobre o comportamento da política monetária para o próximo ano. Na quinta-feira, será divulgada a prévia do IPCA para dezembro.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (40.850 contratos) estava em 10,05%, igual ao ajuste anterior. O juro para janeiro de 2015 (201.445 contratos) indicava 10,47%, também idêntico ao ajuste de segunda. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (133.205 contratos) apontava 11,99%, ante 11,97% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (11.640 contratos) marcava 12,65%, de 12,64% no ajuste.

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Entre os dados divulgados nesta terça nos EUA, o índice de preços ao consumidor ficou estável em dezembro, ante projeção de que subiria 0,1%. Isso reforçou a percepção de que a inflação persistentemente abaixo da meta do FED poderia fazer que a instituição adiasse o início da redução dos estímulos monetários. Nesse cenário, os preços dos Treasuries subiram, com consequente movimento inverso dos juros. O dólar, por sua vez, caiu ante o real, o que colaborou para pressionar os juros futuros.

No cenário doméstico, a CNI divulgou nesta tarde sua sondagem da indústria, mostrando que a utilização da capacidade instalada caiu a 74% em novembro, de 75% em outubro. A inflação pelo IPCA ponta, calculada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), oscilou de 0,75% para 0,74% entre domingo e ontem. O mercado também notou o salto da taxa CDI para 9,85% na véspera, reduzindo o descolamento em relação à Selic para 0,05 ponto porcentual.

Durante o período de Natal e Réveillon, é comum o endividamento com os gastos extras. Para evitar os problemas financeiros no final de ano, o terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro “Livre-se das Dívidas”, dá dicas de como fazer o dinheiro render mais nesse período.

Para a compra de presentes, a dica do autor é fazer uma lista das pessoas que se pretende presentear e procurar saber suas necessidades. Fazer as compras com antecedência também ajuda a evitar gastos desnecessários. “Evite presentear todos com produtos caros, analise caso a caso, priorize pessoas mais próximas e opte por presentes tipo lembranças. Você não é o Papai Noel”, brinca o terapeuta.

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Outra forma de economizar nas festas natalinas é preparar uma ceia em conjunto, com auxílio de amigos e familiares, desse jeito, todos gastam menos. “Capriche numa decoração com materiais que já possui ou reciclados. Economia e beleza podem andar junto, não é necessário gastar fortuna com produtos caros, reutilize a decoração de natais passados”, completa Domingos.

Com informações de assessoria

 

O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira, 17, em meio à expectativa dos investidores na véspera da decisão de política monetária do Federal Reserve (FED) na quarta-feira. Segundo operadores, a entrada de recursos no mercado contribuiu para o declínio da moeda.

Na primeira parte da sessão, o dólar recuou ante o real, pressionado pelo leilão de swap cambial do Banco Central e pela cautela dos investidores antes da divulgação do relatório da inflação ao consumidor nos EUA. Os dados mostraram que o índice de preços ao consumidor dos EUA ficou estável em dezembro, ante projeção de que subiria 0,1%. Logo após a divulgação do indicador, o dólar ampliou a queda, em meio à aparente percepção de que a inflação persistentemente abaixo da meta do FED poderia fazer que a instituição adiasse o início da redução dos estímulos monetários.

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Segundo profissionais do mercado, a entrada de recursos no País contribuiu também para que o dólar seguisse em queda ante o real à tarde, contrariando a alta registrada pela moeda norte-americana em relação a outras divisas ligadas à commodities no exterior. Eles lembraram, no entanto, que as oscilações ocorreram em margens estreitas, sem se distanciar dos patamares mais recentes.

O dólar fechou cotado em R$ 2,3210 (-0,34%). O giro financeiro à vista somava US$ 1,75 bilhão. No mercado futuro, perto das 16h30, o dólar para janeiro era cotado em R$ 2,3270 (-0,43%). O giro no mercado futuro estava próximo de US$ 13,38 bilhões.

A General Motors planeja cortar empregos em suas operações na Coreia do Sul no primeiro trimestre do próximo ano. A divisão sul-coreana da montadora vai implementar um programa de aposentadoria voluntária para cerca de 6 mil funcionários de escritório até o fim de março, informou Sérgio Rocha, executivo-chefe da GM no país, durante uma reunião recentemente, segundo o porta-voz Park Hae-ho.

Os 10 mil funcionários das fábricas da GM na Coreia do Sul não estão sujeitos ao programa. Park afirmou que o movimento é destinado a preparar as operações para uma esperada redução na produção em consequência da decisão da companhia de encerrar as vendas da marca Chevrolet na Europa dentro de dois anos. A Europa é um dos principais destinos dos modelos produzidos na Coreia do Sul. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou nesta terça-feira (17) a concessão de dois empréstimos para os consórcios operadores dos aeroportos de Guarulhos e de Brasília no valor total de R$ 4,27 bilhões. O montante será utilizado, segundo o banco, para as obras de infraestrutura e modernização dos aeroportos, além de projetos sociais no entorno dos terminais.

O Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, operado pelo consórcios GRU Airport, receberá a maior parte dos recursos, totalizando R$ 3,48 bilhões. O montante representa 64% do total de investimentos previstos para o aeroporto, concedido à iniciativa privada em 2012. Pelas regras estabelecidas pelo BNDES, os operadores poderiam solicitar empréstimos e financiamentos de até 70% do total.

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Os recursos liberados pelo banco já contemplam o valor do empréstimo-ponte concedido em outubro de 2012, no valor de R$ 1,2 bilhão. Desse total, cerca de R$ 17,3 milhões serão destinados a projetos sociais. O BNDES informou ainda, em nota, que os empréstimos são de "longo prazo", mas não informou qual o período de pagamento.

Já o terminal de Brasília, operado pela concessionária Inframérica, receberá R$ 797,1 milhões. A primeira liberação de recursos será referente a um empréstimo ponte de R$ 488 milhões, celebrado em dezembro de 2012. O volume representa 61% do total de investimentos previstos no terminal. Na área social, estão previstos investimentos de R$ 4 milhões.

Depois da queda do Produto Interno Bruto (PIB) de julho a setembro, a economia brasileira começou o quarto trimestre do ano surpreendendo pela alta. De acordo com o indicador de atividade econômica divulgado ontem pelo Banco Central, e que procura antecipar o comportamento do PIB, a elevação de setembro para outubro foi de 0,77%, atingindo a marca de 147,12 pontos, a maior dos últimos seis meses.

O resultado superou a mediana das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo serviço AE Projeções, da Agência Estado, que apontava alta de 0,5%. A alta apurada de 0,77% também é a maior desde abril, quando subiu 1,38% - dado atualizado ontem.

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No ano, até outubro, a economia brasileira registrou crescimento de 2,81%, segundo o IBC-Br - dado que leva em conta a série sem ajustes sazonais. Por essa mesma forma de comparação, a expansão da atividade econômica nos últimos 12 meses está em 2,44%.

O BC divulgou o resultado de outubro em relação ao mesmo mês de 2012: o avanço foi de 2,74%, para 150,52 pontos, também o maior nível do índice nesta série desde abril, quando estava em 153,09 pontos.

Para calcular o IBC-Br, o Banco Central utiliza indicadores divulgados recentemente pelo IBGE, como a Pesquisa Industrial Mensal, que registrou aceleração de 0,60% em outubro em relação a setembro e de 0,90% em comparação ao mesmo mês do ano passado, e o levantamento sobre as vendas do varejo, que subiram 0,20% de um mês para o outro e 5,30% em relação a outubro de 2012.

O economista-sênior do Banco Espírito Santo de Investimento (Besi), Flávio Serrano, lembrou que o dado melhor do que o esperado foi conhecido justamente numa sexta-feira, dia 13, vista por muitos como sinal de mau agouro. "Mas parece que as autoridades brasileiras vão celebrar sua sorte", escreveu. Apesar do resultado ter ficado acima da estimativa do banco, essa "felicidade" não perdurará, segundo ele.

Dificilmente esse ritmo de expansão se manterá tão forte ao longo do último trimestre, segundo Serrano, porque a produção industrial deve ter caído 1% de outubro para novembro. Além disso, as vendas de veículos, que sustentaram o comércio em outubro, também revelaram forte desaceleração no mês passado. "Tal cenário aumenta a probabilidade de uma leitura negativa para o IBC-Br em novembro", considerou. "Assim, a expansão sustentável e duradoura da economia brasileira continua a ser mais uma esperança do que uma realidade."

Melhora. Para a equipe de analistas da Rosenberg Consultores Associados, caso fique estável nos meses de novembro e dezembro, o IBC-Br terá uma alta de 0,8% no quarto trimestre em relação ao terceiro. Isso corroboraria a expectativa da casa de "certa melhora" no ritmo da atividade econômica.

Os profissionais salientaram, no entanto, que a variação acumulada em 12 meses interrompeu uma trajetória de seguidas elevações, vista desde dezembro de 2012 - a taxa passou de 2,49% em setembro para 2,44% em outubro.

Mesmo assim, o dado foi avaliado pela equipe da Rosenberg como positivo. Resta saber, segundo eles, se o otimismo continuará mesmo com as dúvidas em relação à reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, que o BC brasileiro deve tornar público na semana que vem ou na próxima. O documento trará as projeções atualizadas da autoridade monetária para 2013 e 2014.

Para a equipe da Votorantim Corretora, o resultado do IBC-Br de outubro indica que o quarto trimestre deve apresentar uma recuperação moderada da economia. Esta á a avaliação do economista Carlos Lopes, da Votorantim. "Com base nos indicadores que tínhamos, tanto para a indústria como para o varejo, esperávamos um crescimento do PIB na casa de 0,5% no quarto trimestre, e o dado do IBC-Br confirma essa perspectiva", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de um final de ano cheio de promessas, metas, festas e consumo, os primeiros meses do ano chegam com o sabor amargo de contas para pagar, impostos, despesas de material escolar, etc.

Para minimizar tal sabor, nada melhor que um bom planejamento financeiro e alguns cuidados na aquisição do material escolar. Em relação a esta segunda tarefa apresento algumas dicas de economia.

A primeira dica se refere ao tempo da compra. Não sei de onde vem o hábito, mas é fato que o brasileiro costumeiramente deixa coisas importantes para última hora. Na aquisição de material escolar isto representará maiores gastos. Novembro e o início de dezembro são boas épocas para adiantar algumas compras possíveis de material escolar. O recebimento do 13º pode ser utilizado em parte para a aquisição de tais materiais.

Uma boa pesquisa é essencial para qualquer boa compra. A diferença de preços de um mesmo produto em diferentes lojas pode ser da ordem de 96%, a diferença de preço de um produto de diferentes marcas e de qualidade similar pode chegar a mais de 200%. Se o consumidor está sem tempo, uma boa alternativa são os sites de busca na internet que podem fornecer uma ferramenta de comparação de preços.

A reutilização de materiais é também uma boa maneira para economizar. Antes de sair as compras, dar uma olhada no que pode ser reutilizado é uma boa opção. Em relação aos livros didáticos, várias entidades em todo o país promovem a “troca de livros usados”, desta forma, a troca dos livros também deve ser considerada.

O consumidor deve procurar informações nos órgãos de defesa do consumidor de forma a evitar abusos. Muitas instituições de ensino em suas listas de material demandam itens que fazem parte do custo operacional da atividade, que não devem ser solicitados dos consumidores. Logo, antes de comprar compare a lista repassada pela escola com a lista do PROCON por exemplo.

A compra planejada dos itens também é importante, reserve no seu orçamento recursos para aquisição do material, de forma a comprar a vista, como já falado é um bom uso para uma parte do 13º salário. Ao comprar a vista sempre solicite desconto. A compra a prazo não é uma boa opção, pois o cartão de crédito, por exemplo, nos dar uma sensação de poder de compra superior ao que realmente possuímos.

 

Além de todas as vantagens prometidas pelas dicas acima, uma alternativa pedagógica para tal atividade é envolver os filhos na compra do material escolar, fazendo um orçamento com ele, cotando os preços, mostrando o que é possível e o que não é possível, o diálogo e a troca de informação trarão para o consumidor um benefício extra não pecuniário, que é a contribuição para um consumidor consciente no futuro.

Depois de registrar a maior queda desde o início de outubro na sessão de quinta-feira (12) o ouro se recuperou e fechou a semana com ganhos. O mercado ainda reflete a expectativa pela reunião do Federal Reserve, na próxima semana, que pode decidir o futuro dos estímulos à economia.

O contrato mais negociado do ouro, para entrega em fevereiro, subiu US$ 9,70 (0,8%), a US$ 1.234,60 a onça-troy. Dois dias após o acordo entre líderes partidários, na terça-feira, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou na noite de quinta o pacto que estabelece parâmetros para os gastos públicos em 2014 e 2015. Agora, o pacto deverá ser avaliado pelo Senado na próxima semana e, se aprovado, o acordo será sancionado pelo presidente Barack Obama. Do ponto de vista econômico, o acordou favorece a percepção de que a recuperação econômica dos Estados Unidos estão no caminho correto.

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O único indicador norte-americano do dia foi o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que caiu 0,1% em novembro. O dado reforçou a tendência de que, com a inflação baixa, o FED pode esperar mais para iniciar a redução de estímulos. O banco central norte-americano já afirmou que a redução dependerá da retomada do crescimento, de ganhos contínuos no mercado de trabalho, além de uma inflação próxima da meta de 2%.

Para analistas do BNP Paribas, o primeiro item está "verde", o segundo está "amarelo" e o terceiro, "vermelho", como reforça o dado de hoje. "A economia não está sendo aprovada nas três fases do teste e por isso não acreditamos que o Fed reduzirá estímulos na próxima reunião", afirmaram.

"Por enquanto, não há nada que possa direcionar o ouro para cima ou para baixo", disse Richard Gotterer, diretor-gerente da Financial Advisory Group Wescott. "Qualquer decisão do Fed que resulte em um redução dos estímulos pode ter a capacidade de conduzir os preços em qualquer direção", completou.

Os juros futuros fecharam com leve alta, nesta sexta-feira (13), mas acumularam quedas na semana, após o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, assegurar no dia 6 que o programa de swap cambial lançado em agosto continuará em 2014, o que minimizou um dos riscos precificados pelo mercado. De qualquer forma, os últimos pregões foram marcados pela volatilidade e baixo volume de negociação, com os investidores cautelosos antes da reunião do Federal Reserve (Fed, o BC dos Estados Unidos), na terça (17) e quarta-feira (18).

Os juros futuros atingiram as máximas do pregão no meio da tarde e voltaram para os ajustes desta quinta-feira (12), num movimento de recuperação técnica após a queda da manhã, provocada, principalmente, pelos dados sobre deflação nos EUA. Internamente, o positivo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) e a redução das perdas do dólar contribuíram para suavizar a pressão sobre as taxas.

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Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (32.200 contratos) estava em 10,06%, de 10,05% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2015 (155.045 contratos) indicava 10,51%, de 10,48% no ajuste desta quinta-feira. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (228.475 contratos) apontava máxima de 12,03%, ante 12,01% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (10.520 contratos) marcava 12,70%, também máxima, de 12,65% no ajuste anterior.

Os preços no atacado dos EUA caíram pelo terceiro mês consecutivo em novembro, no último sinal de que as pressões inflacionárias estão se enfraquecendo num momento em que o Fed considera reverter sua política de estímulos. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país recuou 0,1% em novembro ante outubro, segundo dados do Departamento do Trabalho. Com a inflação baixa, a leitura é de que o banco central dos EUA teria espaço para manter sua política de estímulos por mais tempo.

O ex-vice-presidente do Fed, Donald Kohn, que chegou a ser cotado para suceder Ben Bernanke no comando da instituição no próximo ano, disse hoje que não reduziria as compras mensais de bônus este mês, apesar de entender a vontade de alguns membros da autoridade monetária de cortar os estímulos, em função dos riscos de bolhas e inflação que eles podem gerar.

No cenário interno, o Banco Central divulgou hoje que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) subiu 0,77% em outubro ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal. O resultado ficou acima da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (+0,50%), mas dentro do intervalo das estimativas (0,20% a 0,90%).

Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em uma entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o PIB de 2014 deve ser "um pouquinho maior" do que o deste ano e que a meta de superávit primário será cumprida sem manobras. "O fiscal não vai nos atrapalhar no ano que vem", garantiu.

Os mercados da Europa tiveram uma intensa volatilidade na última sessão da semana, com a maioria das bolsas fechando o dia em terreno negativo. A sexta-feira começou animada com a notícia de que o acordo para o Orçamento dos Estados Unidos foi aprovado na Câmara dos Representantes nesta quinta-feira, 12, à noite, o que sustentou os ganhos durante a manhã. No entanto, ao longo do dia a cautela sobre a reunião do Federal Reserve na próxima semana voltou a pressionar os mercados, que ainda estão em dúvidas sobre o futuro da compra de bônus mensal norte-americana. O índice Stoxx Euro 600 fechou em queda de ...% aos pontos.

Dois dias após o acordo entre líderes partidários, na terça-feira, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou nesta quinta-feira à noite o pacto que estabelece parâmetros para os gastos públicos em 2014 e 2015. Mesmo com a reclamação de alguns dissidentes da base governista e da oposição, o acordo foi aprovado com o apoio de 332 deputados, sendo 169 republicanos e 163 democratas, e apenas 94 parlamentares rejeitaram o texto. Agora, o pacto deverá ser avaliado pelo Senado na próxima semana e, se aprovado, o acordo será sancionado pelo presidente Barack Obama.

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Do ponto de vista econômico, o acordou favorece a percepção de que a recuperação econômica dos Estados Unidos estão no caminho correto, o que alimentou um otimismo nos mercados acionários europeus. Parte dos economistas acredita que este cenário poderia favorecer a retirada dos estímulos monetários pelo Fed, na reunião dos dias 17 e 18 de dezembro. Entretanto, não há consenso sobre o tema e, na dúvida, os investidores parecem preferir não arriscar novas e grandes posições.

O único indicador norte-americano do dia foi o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que caiu 0,1% em novembro. O dado reforçou a tendência de que, com a inflação baixa, o Fed pode esperar mais para iniciar a redução de estímulos. O banco central norte-americano já afirmou que a redução dependerá da retomada do crescimento, de ganhos contínuos no mercado de trabalho, além de uma inflação próxima da meta de 2%. Para analistas do BNP Paribas, o primeiro item está "verde", o segundo está "amarelo" e o terceiro, "vermelho", como reforça o dado de hoje. "A economia não está sendo aprovada nas três fases do teste e por isso não acreditamos que o Fed reduzirá estímulos na próxima reunião", afirmaram.

Essa cautela, que já faz parte da rotina das bolsas europeias há duas semanas, mais uma vez fez os ganhos vistos durante a manhã recuarem ao longo da sessão. Em comparação a outros pregões, no entanto, as perdas não foram tão expressivas e algumas bolsas fecharam próximas da estabilidade. A boa notícia do dia na Europa veio da Irlanda, que será o primeiro país da zona do euro a sair oficialmente de um programa internacional de ajuda neste fim de semana, deixando para trás uma grave recessão que levou Dublin a buscar auxílio três anos atrás.

O índice IBEX35, da Bolsa de Madri, fechou perto da estabilidade com uma leve alta de 0,01%, aos 9.272,70 pontos. Na semana, entretanto, a queda foi de 1,36%. Hoje, o jornal Cinco Dias divulgou que a dívida pública da Espanha superou o recorde atingido em 1942 e chegou a 93,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, a pior taxa desde 1912. A notícia, contudo, não pressionou o mercado espanhol. As ações dos bancos foram os destaques positivos do dia. Bankinter e Caixa Bank registrara alta de 2,6% e 1,3%, respectivamente. Já o setor da construção civil decepcionou e os papéis da FCC e Sacyr recuaram 2,2% e 1,6%, respectivamente.

Já a Bolsa de Milão fechou estável, aos 17.805,73 pontos. Na semana, a queda foi de 1,84%. A companhia de infraestrutura, Snam, teve uma das melhores performances da sessão e as ações fecharam com alta de 2,7%. Em Frankfurt, o índice DAX perdeu 0,12% no pregão e fechou aos 9.006,46 pontos, com queda semanal de 1,81%. As ações da RWE caíram 1,4%, repercutindo um rebaixamento pelo Goldman Sachs. Os papéis do Deutsche Boerse também registraram queda, a 1,4%, assim como o Commerzbank, que recuou 1%.

Na França, a queda na Bolsa de Paris foi de 0,23%, aos 4.059,71 pontos, acompanhando a perda de 1,69% na semana. As ações da Sanofi caíram 1,8%, enquanto a AXA registrou ganhos de 2,5% nos país. Fora do índice CAC40, as ações da Peugeot perderam 12% depois que a General Motors anunciou ontem a venda de 7% na participação de capital da companhia. Já os papéis da Vivendi subiram 0,3%, depois que a companhia anunciou um novo presidente.

O índice FTSE, em Londres, teve leve queda de 0,08%, aos 6.439,96 pontos. Na semana, as perdas somaram 1,71%. O grupo RSA Insurance registrou o maior recuo da sessão, com as ações caindo 12,48%. O chefe executivo da companhia, Simon Lee, deixou o cargo com a alegação de que os problemas na unidade irlandesa afetariam os ganhos em 2013. A Bolsa de Lisboa registrou as menores perdas na semana, com queda de 0,08%. Contudo, na sessão desta sexta-feira, registrou o maior recuo entre as bolsas da região, e caiu 0,46%, aos 6.349,00 pontos.

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