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Após anunciar a suspensão da parceria com a editora Abril, na manhã desta quinta-feira (14), a GOL Linhas Aéreas indicou que a entrega de revistas VEJA aos clientes seria por tempo limitado. A empresa cancelou a distribuição após Flávio Bolsonaro (PL) criticar uma manchete e indicar uma possível relação da companhia com o ex-presidente Lula (PT)

A GOL informou que a parceria com a editora Abril foi fechada em maio deste ano, apenas em alguns aeroportos. O acordo era que as edições da VEJA fossem oferecidas como entretenimento aos clientes durante o check-in.   

O vídeo de um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi usado pelo senador Flávio para pressionar a GOL a suspender a parceria com a VEJA sob a suposição de um alinhamento político com o ex-presidente Lula. Nas imagens, exemplares com críticas ao pai do parlamentar aparecem no balcão da empresa, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. 

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A ação promocional não seria definitiva, apontou a companhia, que enfatizou não haver viés político na distribuição, como presumiu Flávio. Em nota, a GOL também reforçou que não participou da definição do conteúdo editorial da revista, assim como na escolha do que foi noticiado.  A decisão foi comemorada pelo filho do presidente.

Confira a nota na íntegra:

"A GOL informa que fez em maio deste ano uma parceria com a Editora Abril para distribuição gratuita da Revista Veja, por tempo limitado e em caráter experimental, como forma de oferecer mais opções de entretenimento a seus Clientes durante a etapa de check-in em alguns aeroportos. A parceria se encerrou nesta semana.   

Em nenhum momento a Companhia participou da definição do conteúdo editorial da revista, assim como da escolha de notícias. A GOL ressalta que não há qualquer viés político relacionado a ações promocionais deste tipo e segue sempre trabalhando pelo desenvolvimento do Brasil." 

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pressionou a Gol Linhas Aéreas a suspender a distribuição de revistas VEJA aos clientes. A empresa cedeu após o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhar o vídeo de um apoiador que criticava a capa do editorial contra o mandatário nacional no balcão da companhia.    

No vídeo, o autor mostra exemplares com a manchete "Perigo à vista". A matéria exclusiva detalha os bastidores de uma reunião ministerial a qual militares atacaram a Justiça Eleitoral e defenderam uma auditoria externa. A capa é ilustrada com a foto das urnas eletrônicas refletidas nos olhos de Bolsonaro.   

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De acordo com o apoiador, as imagens foram feitas na terça-feira (12), no balcão da companhia, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Embora se considere um defensor da liberdade de expressão e da imprensa livre, Flávio pressionou a Gol por expor as revistas e supôs que o ex-presidente Lula (PT) tenha prometido "ajudar" a empresa caso eleito. 

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Na noite dessa quarta-feira (13), o senador divulgou um informe que teria recebido da companhia com as explicações sobre sua ação promocional em parceria com a editora Abril. A Gol "lamentou profundamente o ocorrido" e anunciou o fim da distribuição da Veja aos clientes.  

 "Ações promocionais da GOL não têm qualquer viés político. A parceria de distribuição de revistas com a Ed. Abril, hoje suspensa, não abrange editorial ou escolha de notícias", pontuou na nota. 

Flávio comemorou a decisão: "Agradeço a pronta resposta da Gol esclarecendo que não há orientação institucional de viés político por parte da empresa. Portanto, tratou-se de um caso isolado e tomou as providências internas que entendeu acertadas. Bons vôos e vamos em frente!".

O ator Wagner Moura saiu vitorioso em uma ação movida contra o jornalista Reinaldo Azevedo e a editora Abril. Ele deve ganhar R$ 80 mil em indenização por danos morais em virtude de uma matéria publicada na revista Veja. 

Wagner Moura processou Reinaldo Azevedo e a editora Abril, que publica a Revista Veja, depois da publicação da matéria 'Wagner Moura, o aclamado do nariz marrom, levou um R$ 1,5 milhão do Ministério da Cultura'. Nela, o jornalista dizia que o ator teria arrecadado esse valor para montar o espetáculo de teatro Esperando Godot. Segundo os autos, o dinheiro teria sido liberado, via Lei Rouanet, para a empresa Turbilhão de Ideias Cultura e entretenimento Ltda, responsável pela produção. 

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No entanto, o espetáculo nem chegou a ser montado. Por isso, o pagamento dos recursos não chegou a ser efetuado, segundo informou a juíza Juliana Leal, da 9ª Vara Cível do Rio, na sentença. Sendo assim, a editora Abril tem até cinco dias para retirar a reportagem do ar. Ainda há tempo hábil para que os réus entrem com recurso. 

 

O empresário Fábio Carvalho, especializado em assumir empresas em dificuldades, assinou contrato nesta quarta-feira, 17, para a compra do Grupo Abril. Dentro do acordo, ele assume também a presidência da companhia, que publica títulos como Veja, Exame e Cláudia.

O grupo soma dívidas de R$ 1,6 bilhão e está em recuperação judicial. A assembleia para discussão do plano de recuperação da companhia está prevista para 25 de maio. Carvalho é sócio da Legion Holdings e já assumiu outras empresas em dificuldades no passado, como as varejistas Leader e Casa & Vídeo.

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O Grupo Abril, responsável por títulos como "Veja" e "Exame", protocolou pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira, 15. O movimento ocorre uma semana depois de realizar uma forte reestruturação de seus ativos, com o encerramento de revistas e um enxugamento de funcionários que deverá atingir um total de 800 vagas.

A companhia tem uma dívida total de aproximadamente R$ 1,6 bilhão. Há cerca de três semanas, a consultoria americana Alvarez & Marsal assumiu o comando do dia a dia da companhia.

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Entre os títulos encerrados dentro da reestruturação anunciada na semana passada estão revistas femininas, como "Elle" e "Cosmopolitan", e dedicadas ao setor de decoração, como "Casa Claudia", "Arquitetura" e "Minha Casa". A "Boa Forma" e o "Guia do Estudante" também deixarão de circular.

Os títulos que continuam a existir, entre revistas impressas e sites, são: "Veja", "Veja São Paulo", "Exame", "Quatro Rodas", "Cláudia", "Saúde", "SuperInteressante", "Viagem" e "Turismo", "Você S/A", "Você RH", "Capricho", "M de Mulher", "Vip" e "Placar".

Abril está em processo de reestruturação

A Abril vem em um processo de reestruturação que já dura cerca de um ano. Em outubro do ano passado, a empresa Legasi (antiga 44 Capital) começou um processo de cortes com o objetivo de reduzir o endividamento do grupo. O prejuízo da empresa no ano passado foi superior a R$ 330 milhões, de acordo com relatório da PriceWaterhouseCoopers. Uma das medidas da Legasi foi a mudança da sede da empresa, para reduzir custos.

Conhecida por assumir negócios em dificuldades, como a Casa & Vídeo e a Brasil Pharma (negócio de farmácias do BTG), a Alvarez & Marsal colocou um executivo próprio - Marcos Haaland - como presidente da Abril, há cerca de duas semanas.

Com a entrada de Haaland, Giancarlo Civita, neto do fundador do grupo, deixou a presidência do grupo. Ele havia assumido o comando da companhia em março deste ano, após duas trocas de liderança em quatro meses.

A Editora Abril anunciou nesta segunda-feira, 6, em comunicado, que vai manter 15 títulos em operação - com isso, boa parte do portfólio de revistas femininas e de arquitetura e decoração será fechada.

As medidas, que vão resultar na demissão de centenas de funcionários, segundo apurou o jornal "O Estado de S. Paulo", vêm cerca de duas semanas depois de a empresa de reestruturação Alvarez & Marsal ter assumido o comando da companhia de mídia. No comunicado em que anunciou a reestruturação, a Abril mencionou os cortes, mas não informou o total de demitidos.

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Entre os títulos encerrados dentro da reestruturação anunciada nesta segunda-feira estão revistas femininas, como Elle e Cosmopolitan, e dedicadas ao setor de decoração, como Casa Claudia, Arquitetura e Minha Casa. A Boa Forma também deixará de circular. Os 15 títulos que continuam a existir, entre revistas impressas e sites, são: Veja, Veja São Paulo, Exame, Quatro Rodas, Cláudia, Saúde, SuperInteressante, Viagem e Turismo, Você S/A, Você RH, Guia do Estudante, Capricho, M de Mulher, Vip e Placar.

Processo de reestruturação

A Abril vem em um processo de reestruturação que já dura cerca de um ano. Em outubro do ano passado, a empresa Legasi (antiga 44 Capital) começou um processo de cortes com o objetivo de reduzir o endividamento do grupo, que hoje está próximo de R$ 1,3 bilhão.

O prejuízo da empresa no ano passado foi superior a R$ 330 milhões, de acordo com relatório da PriceWaterhouseCoopers. Uma das medidas da Legasi foi a mudança da sede da empresa, para reduzir custos.

Conhecida por assumir negócios em dificuldades, como a Casa & Vídeo e a Brasil Pharma (negócio de farmácias do BTG), a Alvarez & Marsal colocou um executivo próprio - Marcos Haaland - como presidente da Abril, há cerca de duas semanas.

A entrada de Haaland ocasionou a saída de Giancarlo Civita, neto do fundador do grupo, que havia assumido o comando da companhia em março deste ano, após duas trocas de liderança em quatro meses.

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A editora Abril anunciou, nesta quinta-feira (19), que não vai mais investir nas versões brasileiras das revistas Playboy Men's Health e Women's Health. Os assinantes receberão o último exemplar no mês de dezembro deste ano. A revista começou a ser veiculada no Brasil há 40 anos

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Em anuncio, eles informaram que "os assinantes desses títulos terão seus exemplares de dezembro entregues normalmente e poderão optar por outra revista do portfólio Abril, nas versões impressa ou digital". Ainda de acordo com a editora, “o processo dá continuidade à estratégia de reposicionar-se focando e dirigindo seus esforços e investimentos às necessidades dos leitores e do mercado".

No início do mês de outubro deste ano, a revista americana PalyboyApós anunciou que não iria mais publicar fotos de mulheres nuas, no início de outubro, devido à concorrência de sites pornográficos. Após esse comunicado, várias especulações sobre o fechamento das revistas foram feitas, que agora se confirmam.  

Para aumentar ainda mais a curiosidade e a ansiedade dos pernambucanos, a revista Playboy de novembro que traz na capa a ex-mulher do senador Jarbas Vasconcelos continua sem chegar às bancas da capital pernambucana. 

A edição, prevista para chegar na última segunda (18), sofreu um problema de percurso e alimentou ainda mais a ansiedade de muitos recifenses. Na manhã do dia previsto para o lançamento a informação passada para as bancas era que a Playboy estaria disponível na tarde do mesmo dia, porém na manhã desta terça (19) os leitores ainda não tem acesso à revista. 

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O Portal Leia.já entrou em contato com três grandes bancas de revistas do Recife e todas informaram que a editora Abril continua sem dar maiores explicações sobre o assunto e que ainda não há previsão para a chegada da Playboy de Meyrielle. A DINAP S/A, empresa responsável pela distribuição nacional de publicações da editora Abril, a informação cedida é que a edição atrasou por conta do trânsito intenso na capital pernambucana e que outro fator prejudicial foi o feriado de 15 de novembro.

Desde o começo do mês de junho que surgem na mídia boatos afirmando que onze publicações da Editora Abril estariam prestes a encerrar suas atividades. Entre os títulos estariam os da revista Capricho e Playboy

A revista masculina, que passa por uma reestruturação organizacional, publicou em seu site oficial uma mensagem em que nega os rumores de seu fim e afirma que não perdeu seu foco. "A Playboy é e continuará sendo a revista mais gostosa do Brasil", diz a imagem animada (GIF). 

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A crise financeira foi instaurada devido às baixas vendas das últimas capas da publicação masculina, que hoje dificilmente batem a casa das 200 mil cópias. Outra que estaria na berlinda é a semanal Contigo!

Fundada em 1950, a Editora Abril S.A. é responsável pela maior fatia do mercado editorial brasileiro. Até agora ela não se pronunciou oficialmente sobre as informações que vazaram na mídia.

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