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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) compartilhou um versículo bíblico nas redes sociais nesta sexta-feira, 10, após ser citada na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. Segundo o auxiliar de Jair Bolsonaro (PL), ela e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) incitavam o ex-chefe do Executivo a dar um golpe de Estado.

Sem citar o caso, Michelle compartilhou uma passagem da Bíblia sobre enfrentar inimigos "em nome do Senhor dos Exércitos".

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Segundo a coluna de Aguirre Talento no portal UOL, Michelle e Eduardo faziam parte de um grupo de conselheiros radicais que diziam que, em caso de um golpe, Bolsonaro teria apoio da população e de pessoas armadas, os CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores), que tiveram o acesso a armas facilitado durante o governo do ex-presidente.

A defesa de Jair e Michelle Bolsonaro afirmou que as acusações são "absurdas", enquanto Eduardo disse que a "narrativa não passa de fantasia, devaneio".

Nesta sexta-feira, Michelle citou, em um story (publicação que desaparece em 24 horas) no Instagram, a história bíblica do confronto entre o Rei Davi e o guerreiro filisteu Golias. "Você vem a mim com uma espada, uma lança e um dardo, mas eu vou enfrentá-lo em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos Exércitos de Israel, que você desafiou."

A ex-primeira-dama costuma utilizar a religião para rebater acusações das quais ela e Bolsonaro são alvos. No dia 11 de agosto, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Lucas 12:2, como parte da investigação de um esquema de venda ilegal de joias da Presidência pelo ex-presidente e seus aliados. Sem citar o caso, Michelle disse, no início de setembro, em um evento do PL Mulher - braço do Partido Liberal do qual é presidente - que a "justiça do homem pode não acontecer, mas a justiça de Deus é certa".

A operação da PF foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Trecho da investigação, constante na decisão do ministro, mostra uma conversa entre auxiliares de Bolsonaro, suspeitos de participarem do esquema, em que citam que um kit de joias "sumiu com dona Michelle".

Michelle usou religião como recurso nas eleições de 2022

O discurso religioso também foi utilizado por Michelle durante a campanha eleitoral do ano passado, quando atuou como cabo eleitoral para conquistar votos dos evangélicos. A ex-primeira-dama afirmou, em mais de uma ocasião, que não se tratava de uma disputa política entre Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e sim de uma "guerra entre o bem e o mal".

Ao participar de um culto religioso com Bolsonaro em agosto do ano passado, em Belo Horizonte (MG), Michelle afirmou que Bolsonaro seria eleito presidente porque Jesus Cristo já havia vencido "na cruz do Calvário por nós".

"Como ele (Bolsonaro) mesmo fala, é uma briga, é uma guerra do bem contra o mal. Mas eu creio que vamos vencer, porque Jesus já venceu na cruz do Calvário por nós. E as promessas do Senhor irão se cumprir na nossa Nação", afirmou.

Às vésperas do segundo turno, a ex-primeira-dama discursou para evangélicos em Nova Iguaçu (RJ) e disse que os cristãos estavam sendo "perseguidos" pelos apoiadores de Lula.

"Nós somos a última barreira de defesa, estamos vivendo uma guerra do bem contra o mal. Cristãos, vocês têm que perceber que já estamos sendo perseguidos. Eu sei o que eu fiz pelos que mais precisam e eu creio em Deus. O Brasil não vai cantar o hino da música internacional socialista, vamos continuar cantando o hino do Brasil", disse Michelle.

A ex-primeira-dama também afirmou, durante a campanha eleitoral, que o PT é um "partido das trevas" e as "portas do inferno não se prevalecerão", citando a possibilidade de vitória de Lula, depois concretizada nas urnas em 30 de outubro.

"Nós selamos aqui, agora, Senhor, as portas do inferno. As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja do Senhor. As portas do inferno não prevalecerão contra as nossas famílias. As portas do inferno não prevalecerão contra a nossa Nação brasileira. Aleluia. Glória a Deus", discursou Michelle na "Marcha para Jesus", na Esplanada dos Ministérios, em 1º de outubro do ano passado.

Michelle compartilhou vídeo de cantora gospel presa pelos atos de 8 de janeiro

Citada por Mauro Cid como uma das incentivadoras de um golpe de Estado para barrar a posse de Lula no Planalto, Michelle Bolsonaro não fez declarações públicas sobre uma intervenção militar nem se posicionou sobre os atos antidemocráticos do 8 de janeiro.

No dia 18 de agosto, contudo, a ex-primeira-dama postou no seu perfil no Instagram a música "Liberdade", da cantora gospel Fernanda Ôliver, que se tornou o "hino" do acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército em Brasília. Trecho da canção diz: "Vou liderar o movimento. A maldade vai acabar".

Michelle publicou o vídeo um dia após a cantora ser presa pela 14ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela PF. Na legenda da imagem, a ex-primeira-dama usou novamente o recurso do discurso religioso ao mencionar a detenção de Fernanda Ôliver. "Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus", escreveu.

Fernanda Ôliver é acusada de incentivar os atos golpistas nas redes sociais e de gravar uma live invadindo o Congresso Nacional. A cantora teve liberdade condicional decretada na última terça-feira, 7, pelo ministro Alexandre de Moraes.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chamou de "cortina de fumaça" a acusação, feita por Mauro Cesar Barbosa Cid no acordo de delação premiada firmado com a Polícia Federal (PF), de que ele e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro teriam instigado o ex-presidente a dar um golpe de Estado.

"Mais uma cortina de fumaça para encobrir recorde de queimadas na Amazônia, fechamento de mais de 400 mil empresas no 1º semestre e aumento de imposto para tudo que é lado", escreveu o parlamentar no X (antigo Twitter) nesta sexta-feira, 10, alfinetando o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) foi preso em maio durante uma operação da PF que investigou fraude nos cartões de vacinação do ex-presidente e da sua filha Laura. Em setembro, ele foi colocado em liberdade após o acordo de colaboração premiada.

O acordo está em segredo de Justiça, mas alguns pontos já vieram a público. De acordo com o que revelou o Uol nesta sexta, Eduardo e Michelle Bolsonaro fariam parte de um grupo de conselheiros radicais do ex-presidente, que teriam insistido para que ele desse um golpe de Estado depois de perder as últimas eleições para Lula.

Segundo a delação de Cid, um dos argumentos usados pela ex-primeira-dama e pelo deputado para tentar convencer Jair Bolsonaro é de que ele teria amplo apoio da população e dos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores, os CACs, que tiveram o acesso a armamentos e munições facilitado na gestão passada.

Na delação, Cid também disse que o ex-presidente chegou a se reunir com comandantes das Forças Armadas para avaliar a possibilidade apoio a um golpe. Na ocasião, Bolsonaro teria apresentado uma minuta - que, segundo o ex-ajudante de ordens, foi escrita por Filipe Martins, um ex-assessor da Presidência investigado por fazer um gesto supremacista dentro do Senado.

Ele fez parte também do "gabinete do ódio", uma rede de ataques virtuais e disseminação de notícias falsas contra adversários políticos do ex-presidente. O grupo era coordenado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), segundo filho de Jair Bolsonaro.

Além do que Eduardo Bolsonaro disse nas redes sociais a respeito da acusação de Mauro Cid, os advogados que representam ele e Michelle divulgaram uma nota, afirmando que as declarações "são absurdas e sem qualquer amparo na verdade" e que não têm prova. Eles tentam acessar o conteúdo da delação, mas tiveram o pedido negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Leia a íntegra da nota no final deste texto.

O acordo de colaboração premiada é um meio de obtenção de prova. Por isso, para ser considerada eficaz e Mauro Cid não correr o risco de ter sua liberdade revogada, ele terá que indicar caminhos que levem as autoridades a comprovar as acusações feitas.

Leia a íntegra da nota da defesa de Eduardo e Michelle Bolsonaro

As afirmações feitas por supostas fontes são absurdas e sem qualquer amparo na verdade e, via de efeito, em elementos de prova. Causa, a um só tempo, espécie e preocupação à defesa do ex-presidente Bolsonaro que tais falas surjam nestes termos e contrariem frontalmente as recentíssimas - ditas e reditas -, declarações do subprocurador da República, dr. Carlos Frederico, indicando que as declarações prestadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, a título de colaboração premiada, não apontavam qualquer elemento que pudesse implicar o ex-presidente nos fatos em apuração.

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, disse em sua delação premiada à Polícia Federal que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira dama Michelle faziam parte de um grupo que incitava o ex-presidente a não aceitar a derrota para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nas urnas e a dar um golpe de Estado. As informações foram dadas pela coluna de Aguirre Talento no portal UOL.

Segundo Cid, esse grupo de conselheiros radicais, que incluía a ex-primeira-dama e o filho 03 - que é deputado federal por São Paulo -, dizia que Bolsonaro teria apoio da população e de pessoas armadas: os CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores), que tiveram o acesso a armas facilitado durante o governo do ex-presidente.

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A defesa de Jair e Michelle Bolsonaro afirmou que as acusações são "absurdas", enquanto Eduardo disse que a "narrativa não passa de fantasia, devaneio".

O senador Flávio Bolsonaro, filho 01 do ex-presidente, estaria em outro grupo, que tentava convencer Bolsonaro a se pronunciar publicamente e aceitar o resultado da eleição.

O ex-presidente só falou ao público mais de 44 horas depois do fim do segundo turno, no dia 1º de novembro, mas não admitiu abertamente a derrota. Ele afirmou que as manifestações que ocupavam as ruas na época demonstravam um "sentimento de injustiça" do povo. Ficou para o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, confirmar que o governo iria cumprir a lei de transição.

Segundo a delação de Cid, a resistência de Bolsonaro em admitir a eleição de Lula e desmobilizar os acampamentos golpistas em frente a quartéis-generais das forças armadas era porque o então presidente acreditava no aparecimento de algum indício de fraude nas urnas para anular o resultado. No entanto, segundo o ex-ajudante de ordens, nenhuma prova de fraude foi encontrada.

Outra esperança de Bolsonaro, de acordo com a delação, era de que os militares aderissem às propostas golpistas. Mais informações da delação de Cid à PF contaram que o ex-presidente teria se reunido com a cúpula das Forças Armadas, após o segundo turno das eleições presidenciais, para discutir a possibilidade de uma intervenção militar para reverter o resultado que elegeu Lula para a Presidência.

Segundo o tenente-coronel, apenas o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, aderiu à proposta golpista. Bolsonaro viu a sua pretensão de permanecer no Palácio do Planalto se esvaziar após ouvir de um oficial do Exército que, em caso de um golpe, ele também acabaria sendo retirado da Presidência.

Como ajudante de ordens, Cid teve acesso livre ao Palácio do Planalto, estando ao lado do Bolsonaro em entrevistas, lives, reuniões e até mesmo em salas de cirurgias, sendo o braço direito e secretário particular do então presidente nos quatro anos do governo passado. As memórias dele e os acessos que teve tornam a delação um problema para o ex-chefe do Executivo.

Mauro Cid foi preso no dia 3 de maio, em uma operação da PF que investiga a inserção de dados falsos de vacinação da covid-19. Após ter o seu pedido de delação premiada homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Cid foi liberado de um quartel onde estava detido no dia 9 de setembro.

Defesa de Jair e Michelle Bolsonaro diz que acusações são 'absurdas'

Em nota, a defesa do ex-presidente e da ex-primeira-dama disse que as acusações da delação de Cid não são amparadas em elementos de prova. "As afirmações feitas por supostas fontes são absurdas e sem qualquer amparo na verdade e, via de efeito, em elementos de prova. Causa, a um só tempo, espécie e preocupação à defesa do ex-presidente Bolsonaro que tais falas surjam nestes termos e contrariem frontalmente as recentíssimas - ditas e reditas -, declarações do subprocurador da República, dr. Carlos Frederico, indicando que as declarações prestadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, a título de colaboração premiada, não apontavam qualquer elemento que pudesse implicar o ex-presidente nos fatos em apuração."

A nota indica ainda que a família Bolsonaro nunca esteve ligada a movimentos de ruptura institucional e que a defesa ainda não teve acesso ao conteúdo da delação.

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, afirmou que a acusação é fantasiosa. "Querer envolver meu nome nessa narrativa não passa de fantasia, devaneio. Se a oposição queria dar um golpe, pergunta-se, então, por que o ministro da Justiça tudo fez para que as imagens de seu ministério não se tornassem públicas?"

O lateral direito Eduardo fez um forte desabafo na coletiva de imprensa desta terça-feira (11), lamentando as recentes cenas de violência no futebol brasileiro. A morte da palmeirense Gabriela Anielli, de 23 anos, a oitava do futebol brasileiro em 2023, fez o jogador do Sport se manifestar.

“Nós atletas ficamos muito tristes, porque a gente faz parte, indiretamente, desse cenário. E os torcedores, que não são maioria, se envolvem em brigas e atritos que levam a algumas consequências trágicas. O que me leva a entender que só quem paga são as pessoas que não tem nada a ver”, disse. 

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Eduardo citou o medo das famílias de frequentar os estádios como exemplo e até afirmou que entendia que isso estava diminuindo. “Agora vem de novo esse surto de violência e é muito triste, porque o estádio era pra ser um um local de diversão, de ir com a família. Os pais ficam com medo de levar, em certas ocasiões, com razão. É devido a essas pessoas de má índole que vão pra pra brigar”, criticou.

“E quem faz parte disso (do futebol) tem que se levantar, tem que falar mesmo do assunto, porque ‘o meu medo não é do barulho dos maus, né? E sim do silêncio dos bons’. Martin Luther King falou isso e é uma uma coisa muito inteligente”, completou.

Foi rápida a escolha do novo treinador do Ceará, que demitiu, nesta segunda-feira (24), Gustavo Morínigo. Horas depois, o clube já confirmou Eduardo Barroca como novo técnico. Ele chega a nove dias da decisão da Copa do Nordeste, contra o Sport, na Ilha do Retiro.

Barroca já deve comandar o seu primeiro treino nesta terça-feira (25) e estrear à beira do gramado no domingo (30), contra o ABC, no Frasqueirão, pela 3ª rodada da Série B. O Ceará tem duas derrotas em dois jogos na competição. 

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“É um sentimento de muito orgulho ter a possibilidade de ser treinador de um gigante do futebol brasileiro, principalmente pela torcida que tem e pela representatividade. Eu vou ter um compromisso muito grande de dedicação plena para que o Ceará conquiste seus objetivos nessa temporada”, disse o treinador para o site oficial do clube.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) faz aniversário nesta terça-feira (21) e recebeu felicitações dos seus filhos e aliados através das redes sociais. Bolsonaro está nos Estados Unidos (EUA) desde o dia 30 de dezembro do ano passado. O ex-mandatário completa 68 anos hoje.

No Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) compartilhou uma foto com os três irmãos e o pai. Na legenda, ele disse que o ex-presidente ainda tem um grande caminho para percorrer. 

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A felicitação foi reforçada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), que garantiu estar junto com o pai para o que der e vier.

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Fiel escudeiro do ex-presidente, o senador e ex-ministro Ciro Nogueira reuniu uma dezena de fotos no Instagram e desejou "vida longa ao verdadeiro capitão do povo".

Veja demais felicitações:

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi cobrado, no plenário da Câmara, a devolver as joias que seu pai, o então presidente Jair Bolsonaro, recebeu ilegalmente no Brasil, como presente do regime da Arábia Saudita, sem ter declaração à Receita Federal e que entraram de forma clandestina no País.

Nesta quarta-feira (15), Eduardo Bolsonaro foi à tribuna da Câmara para criticar a ida do ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Complexo da Maré, conjunto de comunidades na zona norte da capital do Rio de Janeiro. Sem nenhuma prova, fez acusações sobre suposto envolvimento de integrantes do governo federal com o crime organizado do Rio. Na segunda-feira (13), Dino participou do lançamento de um boletim sobre violência e encontrou diversas lideranças comunitárias da região.

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O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) reagiu às falas de Eduardo Bolsonaro e acusou o ex-presidente de corrupção. "Ele tá aqui no plenário, então ele tem que responder o seguinte: já devolveu o colar? Já devolveu o relógio e os outros itens de R$ 400 mil que o seu pai levou pra casa? Porque isso, deputado Eduardo Bolsonaro, é corrupção. Vocês têm de responder exatamente por isso. Devolvam aquilo que levaram", afirmou Braga.

O deputado mencionou ainda outros episódios que envolveram a família Bolsonaro. "É engraçado porque o deputado Eduardo Bolsonaro, sempre que tem a oportunidade, tenta criminalizar alguma comunidade do Rio de Janeiro. Só que a maior apreensão de armas e de fuzis foi feita a partir da pista de onde? Do condomínio do pai dele! A grande apreensão de cocaína estava onde? No avião do pai dele! Ora, ora, ora... Tá querendo enganar a quem?"

Ontem, o Tribunal de Contas da União (TCU) deu prazo de até cinco dias para que o ex-presidente Jair Bolsonaro devolva o segundo jogo de joias que recebeu do regime da Arábia Saudita. O conjunto, que reúne peças em ouro como relógio, caneta e abotoaduras, está guardado em um local privado de Bolsonaro, no Brasil.

A ordem é para que as joias sejam enviadas para a Secretaria Geral da Presidência da República, que fica dentro do Palácio do Planalto. O tribunal também determinou, por unanimidade, que o conjunto de diamantes de R$ 16,5 milhões que está apreendido com a Receita Federal na alfândega de Guarulhos (SP) tenha o mesmo destino, após a conclusão das investigações sobre o caso.

Além das joias dadas pelo regime saudita, a corte requereu o fuzil e pistola recebida por Bolsonaro em 2019, dos Emirados Árabes. Paralelamente, foi determinada uma varredura minuciosa em todos os presentes que o ex-presidente recebeu em seus quatro anos de governo, conforme antecipou o Estadão nesta quarta-feira, 15. Aquilo que não for considerado como presente "personalíssimos" terá de ser integrado ao patrimônio da União, e não poderá ficar com Bolsonaro.

Outra decisão tomada é que, a partir de agora, nos últimos dois meses que antecedem o fim de cada mandato, passará a ser feito um pente-fino daquilo que pode ou não ser incorporado pelo então presidente como bem pessoal.

A defesa de Jair Bolsonaro sustentou que os presentes dados pelos sauditas seriam bens pessoais e que poderiam ser incorporados ao acervo privado do presidente. Na semana passada, ao se manifestar sobre os presentes, o advogado do ex-presidente Bolsonaro, Frederick Wassef, declarou que Bolsonaro, "agindo dentro da lei, declarou oficialmente, os bens de caráter personalíssimo recebidos em viagens, não existindo qualquer irregularidade em suas condutas". Flávio Bolsonaro também saiu da defesa do pai e disse que as caixas de joias eram "personalíssimas, independentemente do valor".

Como tem revelado o Estadão em uma série de reportagens, Bolsonaro atuou diretamente no caso, não apenas para receber o pacote de presentes que entrou no País, como para tentar reaver, de todas as formas possíveis, o segundo pacote de joias que ficou retido na Receita. Suas ações diretas estão fartamente documentadas por meio de ofícios, ligações telefônicas, agendamento de voo da Força Aérea Brasil, pedidos formais para retirar as joias, acesso a ministérios e à chefia da própria Receita, com pressão direta sobre os funcionários do órgão.

Bolsonaro também já mudou de versão sobre o assunto. Primeiro, atacou a imprensa e disse que não tinha nenhum conhecimento sobre as joias. A mesma postura foi adotada por Michelle Bolsonaro. Uma semana depois, com a profusão de provas sobre o assunto, reconheceu que recebeu um pacote e decidiu entregá-lo.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro embarcou na manhã da terça-feira, 14, em Brasília, rumo a Orlando, nos Estados Unidos, para encontrar Jair Bolsonaro. Nos bastidores do PL, partido do casal Bolsonaro, a informação é a de que o escândalo das joias pautará o encontro. Michelle tem uma agenda prevista para o dia 21 de março no Brasil, para o lançamento dela como presidente do PL Mulher.

A Receita Federal também desmentiu a versão apresentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados de que as joias enviadas pelo regime da Arábia Saudita ao Brasil seriam para o patrimônio público da Presidência. O órgão afirmou que, mesmo após orientações e esclarecimentos prestados pelos servidores do Fisco de que o bem poderia ser regularizado caso essa fosse a justificativa, "isso não aconteceu no caso em análise".

Por meio de nota, a Receita afirmou que a incorporação ao patrimônio da União exige pedido de autoridade competente, com justificativa da necessidade e adequação da medida, como, por exemplo a destinação de joias de valor cultural e histórico relevante, que possam ser enviadas para um museu.

"Não cabe incorporação de bem por interesse pessoal de quem quer que seja, apenas em caso de efetivo interesse público", informou a instituição, explicitando novamente que o governo não apresentou pedido para que as joias fossem tratadas como bem da União.

O caso deflagrou uma série de medidas e hoje é investigado hoje pela PF, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União, além da Comissão de Ética da Presidência da República. O Tribunal de Contas da União também interveio e vai ficar com a guarda do segundo pacote que entrou no País enquanto se investiga o caso. No Congresso, há coleta de assinaturas na Câmara para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. No Senado, o escândalo será investigado pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC).

O pronunciamento de fim de ano do ex-vice presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), repercutiu negativamente entre os bolsonaristas mais extremos. Após a fala desse sábado (31), os filhos de Jair Bolsonaro (PL) foram às redes sociais para externar a revolta com o que foi recebido como uma crítica velada ao ex-chefe de Estado.

No discurso de fim de ano, que habitualmente é feito pelo presidente, Mourão disse aos brasileiros que o silêncio de lideranças foi responsável pelo clima de caos no Brasil. Em seguida, Eduardo Bolsonaro (PL) publicou um emoji de cocô e destacou que máscaras caíram, em suas palavras, por ego e ambição. O deputado federal também não citou nomes, mas os seguidores entenderam que o post foi endereçado ao ex-vice.

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Depois foi a vez de Carlos Bolsonaro (Republicanos) se pronunciar. Na publicação, o vereador do Rio de Janeiro disse que não se surpreendeu e o referenciou como "Bosta".

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 O Sport renovou com o lateral Eduardo por mais uma temporada. O clube anunciou nesta quarta-feira (15) a renovação com o jogador. O jogador viveu uma temporada de “renascimento” depois de um câncer afastar ele por mais de um ano dos gramados.

E até por conta dessa oportunidade que o Sport deu a ele, o jogador sempre fez questão de demonstrar gratidão ao clube e reforçou esse sentimento ao comentar a renovação do contrato. 

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“Estou muito feliz de seguir no Sport, que me abriu as portas, confiou em mim. Sem dúvidas é um time que tenho um carinho e uma gratidão enormes. Empenho e dedicação não irão faltar para retribuir tudo isso e dar muitas alegrias à torcida na próxima temporada”, disse Eduardo ao site oficial do clube.

Apesar de ter começado a atual temporada no banco de reservas, Eduardo ganhou a disputa interna com Ewerthon e terminou a Série B com uma avaliação positiva do torcedor e da comissão técnica.

O lateral direito do Sport Eduardo disse em conversa com assessoria do clube nesta terça-feira (25) que pretende fazer uma tatuagem em homenagem ao clube. O objetivo é demonstrar gratidão pelo clube que deu a ele a oportunidade de voltar a jogar bola depois de ter ficado afastado por cerca de dois anos devido a um câncer.

Eduardo disse que o dia que pisou no Sport é um dos mais importantes da vida dele e que por isso vai eternizar as cores do time pernambucano. "O Sport hoje faz parte da minha vida e não é não é demagogia. Um dia quando eu sair daqui eu vou sentir muita falta e eu vou querer gravar isso na pele. Vou querer fazer as cores do Sport na minha pele porque é algo que vai ficar pra sempre. E o Sport está marcado na minha vida até quando eu morrer”, disse Eduardo.

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“Depois dos do nascimento dos meus filhos e da data do meu casamento, pra mim o dia mais feliz da minha vida foi quando eu pisei aqui nas dependências do Sport", continuou o jogador. "Para mim foi algo inexplicável, até hoje eu não não tenho palavras pra descrever o quão especial foi pisar aqui nas dependências do clube, vestir a camisa, sentir todo o carinho da torcida, a confiança que todos os trabalhadores aqui e toda confiança do treinador, dos meus companheiros, a forma que me receberam pra mim foi algo muito especial da qual eu não tenho palavras e nem tenho como expressar o quão grato eu sou por estar aqui". Ele chegou a contar que por algumas vezes pensou em desistir do tratamento contra a doença e que hoje é muito grato por ter “voltado a sentir vontade de viver”.

Espaço simples, improvisado em uma parada de ônibus nas proximidades da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com sacolas de alimento para animais como proteção: é assim que o senhor Eduardo Moura Pinto, de 62 anos, monta seu sebo de livros, desde 1980, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife.

De infância humilde e sem muitos recursos, a relação de Eduardo com as obras literárias começou através de sua mãe, que era semianalfabeta. Enfrentou dificuldades para começar a ler e sofria com a violência do pai, que não acreditava no desenvolvimento da leitura do filho e lhe batia sempre que um erro da junção das letras acontecia.

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“Meu pai, certa vez, questionou o porquê de minha mãe gastar dinheiro comprando livros para mim. Sempre que ele me pedia para juntar sílabas, por exemplo, e eu errava, ele me batia e sempre dizia que eu nunca iria aprender a ler. Até jogava, meus livros fora”, relata Eduardo. “Minha mãe, por outro lado, sempre me defendia com o amor simples dela, sempre me dizia que eu seria capaz de aprender”, completa.

Eduardo Moura já leu quase todos os livros que vende em seu sebo improvisado (Foto: João Velozo/LeiaJá Imagens)

Um currículo de leitura

De Kamala a Chico Xavier, o autodidata também garante também ler em espanhol, “mais fácil, quase português”, e inglês. Segundo ele, seu acervo conta atualmente com mais 1.500 livros.

O livreiro, que também consome o conteúdo que comercializa, ressalta que, ao ler a biografia do físico Albert Einstein, por exemplo, soube que ele também tinha dificuldades na infância para aprender. “Os professores também não entendiam ele”, fazendo uma relação com a sua própria história. 

Apelidado de Gandhi, referência ao pacifista hindu que lutou contra a colonização inglesa, o maior sonho de Eduardo é conseguir um ponto físico para comercializar os livros que adquire através de doações de conhecidos e moradores do bairro.

Além de colecionador de livros, Eduardo também coleciona vários sonhos, alguns para si, outros em prol de ajudar pessoas em situação de rua e animais desabrigados. “Eu gostaria de ter uma banca de verdade para trabalhar, com um estabelecimento fixo, e quero construir um abrigo para cachorros e gatos de rua. Também quero todos os dias poder dar um sopão para as pessoas de rua que sempre me pedem ajuda”.

Religião como parte da vida

Religião também sempre foi um tema que seduziu Eduardo Moura. Começou na umbanda. No Lar de Ita, no Vasco da Gama, na Zona Norte da capital pernambucana, descobriu que em outras vidas teria sido cigano, índio, judeu e até nazista. Praticamente uma vida para cada religião a qual já aderiu.

“Comecei na Umbanda, fui testemunha de Jeová, católico e da Assembleia de Deus por um ano. Agora, já faz um tempo que frequento o espiritismo kardecista”, diz, julgando-se “ecumênico, de crença só minha”. 

Acervo completo

Eduardo é dono de um vasto acervo de leitura dos mais diversos gêneros. De segunda a sexta-feira ele comercializa as obras literárias com os mais variados preços. Segundo ele, em média, consegue apurar entre R$ 10 e R$ 20. R$ 50 em dias bons. Por isso, todos os dias ele se compromete a montar seu espaço de trabalho, debaixo de sol ou chuva, para levar o ganha-pão diário.

Mesmo durante as férias dos alunos da UFPE, ele não deixa de expor seus livros aos passageiros que frequentam a parada ônibus e aos transeuntes, que mesmo diante da correria para pegar o transporte público ou resolver problemas, param para apreciar o seu trabalho.

Eduardo é facilmente reconhecido por quem frequenta a Várzea. Há 42 anos, o senhor é praticamente patrimônio do bairro por estar há tanto tempo fielmente com seus companheiros de vida e de trabalho, os livros.

O meia Eduardo, de 32 anos, que estava no Al-Ahli, é o novo reforço do Botafogo. O atleta, que só poderá atuar pela equipe a partir da abertura da próxima janela de transferências, dia 18, assinou contrato com o time carioca até o fim de 2024.

Com longa passagem pelo futebol do exterior, Eduardo ganhou notoriedade em 2019, quando ganhou a bola de bronze do Mundial de Clubes, vencido pelo Liverpool sobre o Flamengo. Ele atuou no futebol do Oriente Médio desde 2015, mas teve passagem também pelo Porto, de Portugal, em 2013, quando conheceu o técnico Luis Castro, que o indicou para o time carioca.

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Eduardo é a terceira contratação do Botafogo para a próxima janela de transferências. Ele se junta OA lateral-esquerdo Marçal, que veio do Wolverhampton, e com o atacante Luís Henrique, do Olympique de Marselha.

Com 21 pontos, o Botafogo é o décimo colocado no Campeonato Brasileiro. O time soma seis vitórias, três empates e sete derrotas.

Após a morte de Olavo de Carvalho ser confirmada, na manhã desta terça-feira (25), a Família Bolsonaro prestou homenagens ao professor e o presidente o classificou como "um dos maiores pensadores da história do Brasil". Referência bolsonarista, o escritor negou a gravidade da Covid-19 ao longo da pandemia e ajudou a disseminar o discurso antivacina.

Aos 74 anos, Olavo era portador de doenças cardíacas e testou positivo para a Covid-19 oito dias antes do falecimento. Sem informações sobre a relação do vírus com sua morte, de acordo com familiares, ele já estava internado em um hospital na Virgínia, nos Estados Unidos.

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Em uma mensagem de condolências, Jair Bolsonaro (PL) disse que "Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre".

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Considerado guru do bolsonarismo, a proximidade entre os dois foi abalada após Olavo fazer ataques públicos contra os comandantes das Forças Armadas.

Também fã das posições do professor e filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegou a expor obras de Olavo no plenário da Câmara e costuma vestir camisas estampadas com o rosto do pensador. 

Em suas visitas aos Estados Unidos, o deputado foi recebido por Olavo. "Aqui na Terra seus livros, vídeos e ensinamentos permanecerão por muito tempo ainda", publicou.

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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) amenizou as divergências entre Olavo e seu pai e disse que as críticas do ex-guru sempre tiveram a "melhor das intenções" e ajudaram sua família “a refletir e crescer”.

Ele disse que Olavo "semeou em uma terra arrasada chamada Brasil e fez florescer em muitos de nós um sentimento de esperança, de amor pela verdade e pela liberdade".

Sentado no lobby do hotel onde está hospedado em Nova York, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) assistia novamente ao discurso feito pelo pai na Assembleia-Geral da ONU menos de uma hora após a fala. A partir dali, ele iria selecionar os trechos do discurso que seriam disparados nas redes bolsonaristas. Foi o filho do presidente que ajudou Bolsonaro a chegar no texto final lido pelo presidente no palco da ONU, segundo integrantes da comitiva. Também é ele um dos responsáveis por pensar na divulgação do material.

O roteiro inicial do pronunciamento tinha sido elaborado pelo chanceler Carlos França e pelo almirante Flávio Rocha, da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Até a véspera, no entanto, Eduardo ajudou a alterar o script do Itamaraty. Para um integrante da ala ideológica do governo que integrou a comitiva presidencial, "as pessoas que achavam que iriam mudar o presidente estão erradas".

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Bolsonaro, por exemplo, não citou a doação de vacinas a países da região, algo que França achava que poderia se sobrepor à fala ideológica do presidente. Fontes garantem, no entanto, que o anúncio ainda será feito em Brasília.

Em 2019, o discurso de Bolsonaro - com a apresentação do projeto bolsonarista ao mundo - chocou os presentes. Desta vez, o presidente brasileiro despertou menos atenção pelo que falou, já que repetiu muito do que vem dizendo nos últimos dois anos, e mais pelo fato de não estar vacinado e poder representar um risco para as outras delegações, inclusive para o presidente americano, Joe Biden.

Biden tem evitado contato direto com Bolsonaro desde que tomou posse. Não foi diferente nesta semana em NY. O presidente americano esteve hospedado no mesmo hotel de Bolsonaro, onde fez uma reunião com o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, e esteve nos bastidores da Assembleia-Geral enquanto Bolsonaro discursava. Os dois, no entanto, não se encontraram na coxia.

Como o líder americano discursa logo após a fala do brasileiro, é comum que os dois se cumprimentem no ínterim. Foi assim que Donald Trump e Bolsonaro trocaram elogios em 2019. Ainda que rápido e protocolar, seria o primeiro encontro entre Biden e Bolsonaro, que nunca conversaram nem por telefone. Por causa da pandemia, no entanto, os líderes neste ano saíam do palco por uma porta diferente da que usavam para entrar. Assessores de Bolsonaro argumentaram que foi "apenas por esse motivo" que os dois não se encontraram.

O contato entre Brasil e EUA se deu no nível ministerial. França se reuniu com o secretário de Estado, Antony Blinken, e o ministro do meio ambiente, Joaquim Leite, se encontrou com o enviado americano especial para o clima, John Kerry.

Bolsonaro ficou novamente isolado em sua segunda participação presencial em NY. Da primeira vez, em 2019, não teve nenhuma reunião bilateral. Agora, conseguiu apenas dois encontros: com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e com o líder de extrema-direita da Polônia, Andrzej Duda.

Após o discurso, Bolsonaro passou quase dez horas em Nova York sem nenhum compromisso oficial. Saiu acompanhado pelo filho Eduardo e pelo ministro Gilson Machado para um almoço privado que, segundo fontes da comitiva, aconteceu em um outlet em Nova Jersey. O presidente e os demais não publicaram fotos deste almoço nas redes sociais, diferentemente do que fizeram quando comeram pizza na rua.

Ainda na terça-feira (21), Bolsonaro foi com a primeira-dama, Michelle, ao memorial de homenagem às vítimas do 11 de setembro, onde passou menos de dez minutos. Ele posou para fotos oficiais e criticou "distorções" da imprensa sobre seu discurso.

O presidente cogitou antecipar o voo a Brasília, mas mudou de ideia. Após dias sendo incomodado por um pequeno grupo de manifestantes que protestavam contra o governo, o presidente teve uma trupe de apoiadores que surgiu, ao mesmo tempo, na porta do hotel nesta terça-feira.

"Ao meu lado, o analista de inteligência Eduardo." Apresentado sem nenhuma credencial por Jair Bolsonaro, o "analista Eduardo" foi peça-chave na live em que o presidente admitiu não ter provas de fraude na eleição passada, mas usou da emissora pública, a TV Brasil Gov, para disseminar dúvidas e informações falsas sobre as urnas eletrônicas.

Apesar do traje civil, terno e gravata, trata-se de mais um oficial verde-oliva a se envolver na pressão do governo por mudanças no sistema de votação, a pouco mais de um ano das eleições de 2022. Como o Estadão revelou, o ministro da Defesa, general de Exército da reserva Walter Braga Netto, mandou recado à cúpula do Congresso de que não haveria eleições sem voto impresso. Conhecido como "coronel Eduardo", o analista disse na live que as urnas têm "problemas" e precisam de "melhorias". Sem apresentar dados, referendou o discurso do presidente.

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Coronel de Artilharia da reserva do Exército, Eduardo Gomes da Silva, de 54 anos, goza da confiança do ministro Luiz Eduardo Ramos, hoje na Secretaria-Geral da Presidência. Foi levado por Ramos para o Planalto em 2020, com outros oficiais com experiência na área de Inteligência do Exército. À época, Ramos estava prestigiado e chefiava a Secretaria de Governo (Segov).

Primeiro, Eduardo atuou como secretário adjunto na Secretaria Especial de Relações Institucionais. Participava da interlocução direta com parlamentares no Congresso. Ramos montou um esquema na Segov para monitorar a fidelidade de deputados e senadores em votações e declarações nas redes sociais, atrelando a ficha de cada um cargos de indicados e verbas liberadas. Em abril, quando o ministro foi deslocado para a Casa Civil, Eduardo acompanhou o chefe e passou a ter atuação mais discreta, com o cargo de assessor especial. São quase R$ 37 mil brutos de salário por mês.

Em uma rede dedicada a experiências profissionais, ele se apresenta como "assessor de inteligência" no governo federal. Eduardo foi oficial de inteligência do Centro de Inteligência do Exército (CIE), quando o general Eduardo Villas Bôas era o comandante-geral. O CIE faz parte do gabinete do comandante-geral, no Quartel-General do Exército em Brasília.

Eduardo é da turma de 1990 da Academia Militar das Agulhas Negras. Segundo oficiais contemporâneos, em 2018 ele já demonstrava simpatia por Bolsonaro enquanto estava na ativa. Em grupos virtuais de militares, "patrulhava" os críticos da partidarização. "É complicado um oficial que serviu no CIE ter esse tipo de postura como a de ontem (anteontem). É revelador de que, talvez, a política partidária já seja um assunto bem acompanhado pelo Centro", disse o coronel da reserva Marcelo Pimentel, que era amigo de Eduardo e colega de mestrado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em entrevista concedida ao programa Poder em Foco, veiculado pelo SBT na madrugada desta segunda (24), o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB) afirmou que Jair Bolsonaro (Sem Partido) é um presidente melhor do que foi Dilma Rousseff (PT). Cunha teve sua prisão - decretada em junho de 2017, pela Operação Sépsis, que investiga esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS)- revogada pela Justiça.

"A Dilma teve um PIB igual teve o governo Bolsonaro com a pandemia, ou seja, para ser igual a Dilma, só uma pandemia. Ambos tiveram o mesmo resultado de PIB. Então se mostra que melhor presidente que a Dilma ele é", declarou Cunha.

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O ex-deputado federal também afirmou que acredita que o atual presidente chegará ao segundo turno das eleições de 2022. "Não sei se o Bolsonaro vai recuperar a popularidade, mas mesmo que continue no nível de popularidade que está é o suficiente para ele chegar ao segundo turno das eleições do ano que vem", comentou.

Cunha ainda disse que Bolsonaro acerta ao se contrapor ao PT e que não acredita no sucesso de uma terceira via nas eleições presidenciais. "Todo mundo que tentou ser 3ª via não se deu bem. Um terço eleitoral é do PT e outro terço do Bolsonaro, e um terço de votos brancos e nulos”, completou, acrescentando que, para ele, não há chance de apoio integral do MDB ao partido do ex-presidente Lula.

Mesmo vivendo um péssimo momento, o Santa Cruz precisava apenas de uma vitória para se classificar no Campeonato Pernambucano. O problema é que, nesta temporada, nada está sendo fácil para o time tricolor. Nesta quarta-feira (28), na Arena de Pernambuco, a Cobra Coral encarou o Retrô, em partida atrasada da quarta rodada, e sofreu. E como sofreu. Mas venceu por 3 x 2, passou à próxima fase e aliviou um pouco a crise.

O JOGO

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Primeira etapa animadíssima. Aos 27 minutos, Pipico chutou, Rodrigo Carvalho defendeu, mas. André Baumer afastou errado e a bola sobrou para Elicarlos bater forte e abrir o placar para o Santa Cruz. Só que, pouco depois, Neilson cruzou rasteiro e Kauê deixou tudo igual.

Empolgado, o Retrô virou aos 37, num contra-ataque mortal. Kauê lançou Neilson, que dominou e mandou para as redes. O time coral, no entanto, não demorou a mostrar reação. Eduardo recebeu de Augusto César e bateu com categoria para fazer 2 x 2.

O segundo tempo também começou em alta velocidade. Aos 10 minutos, Pipico foi derrubado dentro da área e a arbitragem assinalou pênalti. Chiquinho foi para a cobrança e colocou o Santa Cruz na frente de novo. Depois disso, o Retrô se lançou, acabou dando espaços para os contra-ataques, mas ninguém aproveitou, e o placar não mudou.

Ficha do jogo

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Arena de Pernambuco (São Lourenço da Mata)

Retrô: Rodrigo Carvalho; Neilson, Del'Amore, André Baumer e Negueba; Romarinho, Gelson, Kauê e Jaildo; Mayco Félix e Janderson. Técnico: Nilson

Santa Cruz: Jordan; Ítalo Melo (Jadson), William Alves, Júnior Sergipano e Eduardo (Marcel); Elicarlos (Caetano), Derley (Ítalo), Chiquinho e Augusto César (Quiñonez); Madson e Pipico. Técnico: Roberto de Jesus

Gols: Kauê e Neilson (RET); Elicarlos, Eduardo e Chiquinho (SAN)

Arbitragem: Bruno Arleu de Araújo (FIFA - RJ)

Assistentes: Rodrigo Figueiredo Corrêa (FIFA - RJ) e Fabrício Vilarinho da Silva (FIFA - GO)

Cartões amarelos: André Baumer e Gelson (RET); Eduardo (SAN)

Na manhã desta quarta-feira (31), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou um vídeo em que comemora o golpe militar de 1964 ao lado do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em tom de propaganda, com fogos e poucos manifestantes, as imagens feitas em 2014 celebram os 50 anos da ditadura, que hoje completa 57.

Apesar de gravado há sete anos, o então deputado já se apoiava no negacionismo e distorceu fatos para parabenizar os militares por salvar o Brasil de uma 'cubanização'. Após homenagear o período de exceção ao lado dos filhos Flávio e Eduardo, ele faz críticas à gestão do PT.

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"Essa data tem que ser resgatada, nós não podemos deixar na mão desse povo, que usa as armas da democracia para golpeá-la. Não acreditamos nessas urnas eletrônicas e não acreditamos nessa turma que conduz o destino do nosso país para o abismo", disse Jair, que destacou, "7 de setembro nos deu a Independência, 31 de março a Liberdade".

Aposentado como capitão com apenas 33 anos, Bolsonaro deixou as Forças Armadas com status de terrorista ao articular um atentado que explodiria unidades militares no Rio de Janeiro.

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Apesar de não sair vitorioso junto com a equipe do Santa Cruz no confronto contra o Central, pelo estadual, o lateral esquerdo Eduardo tem motivos para celebrar. Autor de um dos gols do empate, o primeiro da carreira como profissional, o jovem formado no time Coral disse que o gol 'veio na hora certa' e espera por uma sequência no clube. "Foi uma estreia boa, o gol foi na hora certa, vem para me dá uma tranquilidade mostrando o trabalho", ressaltou. 

Agora o foco é na sequência e o gol foi importante para aumentar a confiança do jovem na briga com Leonan na lateral esquerda."A gente tá aqui pra brigar, para jogar, sei que quem tá do outro lado pensa a mesma coisa e futebol é isso, um esporte de disputa e estamos aqui para ajudar o Santa Cruz", encerrou. 

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O Santa Cruz se reapresentou no CT Ninho das Cobras nesta quinta visando a recuperação para o próximo confronto da temporada. O Tricolor recebe o ABC de Natal no domingo (7), no Arruda, às 16h.

Em mais um dia curtindo o recesso de Carnaval, na manhã desta segunda-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) provocou uma nova aglomeração em Praia Grande, Santa Catarina. Em meio a um amontoado de apoiadores sem máscara, ele e o filho, Eduardo Bolsonaro (PSL), realizaram uma sessão de fotos.

"É o JB né Max. Quem mais faz isso aí?", comenta o deputado federal em um jet-ski a encontro do pai. O presidente já amontoava seguidores na praia, quando Eduardo se aproximou e passou a atender os pedidos de fotos e vídeos.

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Entre convites de pescaria e elogios ao pai, Eduardo indica que a família vai ficar na região até a manhã da Quarta-feira de Cinzas (17).

De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, em apenas um dia, o Brasil registrou 24.759 casos e 713 mortes em razão da Covid-19. Ao todo, o país acumula mais de 9.834 milhões de casos e 239.245 mortes.

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