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O deputado federal Eduardo Bolsonaro protocolou uma ação nesta segunda-feira (1º), na Procuradoria-Geral da República, pedindo esclarecimento de um suposto envolvimento dos deputados psolistas Glauber Braga e Sâmia Bomfim, além do ex-aliado Alexandre Frota, nos confrontos na Avenida Paulista neste domingo (31). 

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Segundo Eduardo relatou, em um vídeo ao lado do deputado estadual Douglas Garcia, os grupos antifascistas entraram em confronto com bolsonaristas que foram defender o presidente Jair Bolsonaro, fazendo "badernas". O filho do presidente justificou que os que defendiam Bolsonaro faziam um “protesto legal e pacífico”. 

"São atos premeditados, não ocorreu confronto, ocorreu agressão vindo de uma das partes que foram lá se meter no meio de uma manifestação pacífica", disse o deputado. 

Em resposta, o deputado federal Glauber Braga "pediu" para que Eduardo inserisse na representação a afirmação que "fascistas como vocês não vão ter moleza. Faz o print e coloca lá". Glauber ainda provocou o adversário político citando o inquérito das fake News, que atingiu a base de apoio do presidente nas redes sociais. "E aproveitem e já deixem os celulares pra investigação sobre fake news e o gabinete do ódio... Pega o beco, bananinha!".

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O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, encaminhou ao procurador-geral da República Augusto Aras pedido de investigação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por crime de incitação à subversão da ordem política ou social. A prática viola a Lei de Segurança Nacional.

A notícia-crime foi protocolada na Corte após o filho do presidente declarar que não se trata de uma questão de 'se', e sim 'quando' Bolsonaro adotará uma 'medida energética' após operação da Polícia Federal no inquérito das 'fake news' atingir aliados do Planalto.

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"Quando chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessário uma medida energética, ele é que será taxado como ditador', disse Eduardo, em live transmitida pelo canal do blogueiro Allan dos Santos, um dos alvos da operação que mirou empresários, políticos e apoiadores do governo investigados por integrar esquema de disseminação de 'fake news', ameaças e ofensas contra o Supremo.

Ao encaminhar o pedido a Aras, Celso de Mello ressaltou ser imprescindível 'a apuração dos fatos delatados, quaisquer que possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate de alguém investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente do Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário) a que tal agente se ache vinculado'.

O decano pontua que a comunicação 'nada mais traduz senão formal provocação dirigida' à PGR, que deverá opinar pelo oferecimento de denúncia, solicitação de maiores esclarecimentos ou diligências, ou o arquivamento do caso.

Conselho de Ética

O filho do presidente também foi alvo de representação no Conselho de Ética da Câmara protocolado pela oposição, que classificaram a fala como atentado ao Estado Democrático de Direito. Segundo os parlamentares, Eduardo Bolsonaro demonstrou que 'há em curso uma articulação' para deflagrar uma ruptura institucional.

O deputado já responde a processo no Conselho de Ética por afirmar que "se a esquerda brasileira radicalizar", uma resposta pode ser "via um novo AI-5".

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se tornou alvo de mais uma representação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara.

A Rede Sustentabilidade, o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT) protocolaram o pedido na quinta-feira (28).

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A ofensiva da oposição veio após declarações de Eduardo em uma transmissão ao vivo ao lado de apoiadores bolsonaristas investigados no inquérito das fake news. O parlamentar afirmou não ter dúvida de que será alvo de uma investigação em breve e disse que participa de reuniões em que se discute "quando" acontecerá "momento de ruptura" no Brasil.

"Não tenho nem dúvida que amanhã vai ser na minha casa [que cumprirão mandado de busca], que se nós tivermos uma posição colaborativa, vão entrar na nossa casa, dando risada. Até entendo quem tem uma postura moderada, vamos dizer, para não tentar chegar a momento de ruptura, a momento de cisão ainda maior, conflito ainda maior. Entendo essa pessoas que querem evitar esse momento de caos. Mas falando bem abertamente, opinião de Eduardo Bolsonaro, não é mais uma opção de se, mas, sim, de quando isso vai ocorrer", afirmou o parlamentar, que emendou:

"E não se enganem, as pessoas discutem isso. Essas reuniões entre altas autoridades, até a própria reunião de dentro de setores políticos, eu, Bia, etc, a gente discute esse tipo de coisa porque a gente estuda história. A gente sabe que a história vai apenas se repetindo. Não foi de uma hora para outra que começou a ditadura na Venezuela, foi aos poucos."

O deputado disse ainda que "quando chegar ao ponto que o presidente não tiver mais saída e for necessário uma medida enérgica ele é que será tachado como ditador".

A live foi transmitida pelo canal de YouTube do blog Terça Livre, de Allan dos Santos, um dos alvos da operação da última quarta-feira contra empresários, políticos e apoiadores de Bolsonaro investigados por divulgar notícias falsas e ameaças contra autoridades da República, como ministros do Supremo e seus familiares. Além de Santos, a deputada Bia Kicis (PSL-SP), outra investigada pelo inquérito das fakes news, também participou da transmissão, ao lado de Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo, e do médico Ítalo Marsili.

Para a oposição, Eduardo Bolsonaro atentou "contra o Estado Democrático de Direito" e demonstrou que "há, em curso, uma articulação orientada pelo Representado e por aliados do Presidente da República, na tentativa de deflagrar uma ruptura institucional, com graves consequências para a democracia brasileira".

Eduardo Bolsonaro já responde a processo no Conselho de Ética por afirmar que "se a esquerda brasileira radicalizar", uma resposta pode ser "via um novo AI-5".

Em julho de 2018, antes do primeiro turno das eleições que deram a vitória a Jair Bolsonaro, o filho caçula do então presidenciável Jair Bolsonaro, disse que, para fechar STF, bastava "um soldado e um cabo". A declaração se referia à possibilidade do pai ser impedido de assumir o Planalto caso fosse eleito ainda na primeira fase da corrida presidencial.

Nos úl­ti­mos di­as, o go­ver­no tem so­fri­do uma su­ces­são de der­ro­tas no Su­pre­mo, a mai­o­ria de­las por de­ci­sões in­di­vi­du­ais dos mi­nis­tros Cel­so de Mello e Ale­xan­dre de Mo­ra­es. O es­to­pim pa­ra a no­va crise ocor­reu, no en­tan­to, após a ação operação de­ter­mi­na­da por Mo­ra­es, rela­tor do inqué­ri­to das fa­ke news. Na ação de anteontem, a PF apre­en­deu documentos, com­pu­ta­do­res e celulares em endereços de apoi­a­do­res do pre­si­den­te. Desde então, aumentam as investidas contra o STF dirigidas pelo próprio presidente e por seus apoiadores.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou nesta quinta-feira, 28, que o governo está sob ataque. De acordo com o deputado, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Celso de Mello estariam extrapolando suas atribuições e interferindo em prerrogativas do Executivo e que "pessoas que não conseguem enxergar dentro do STF ou dentro do Congresso Nacional, instrumentos para reverter esse tipo de desarmonia entre os poderes, elas se abraçam no art. 142 da constituição". As afirmações foram feitas no programa do jornalista José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes.

"Primeiro, Alexandre de Moraes interferiu impedindo a nomeação de (Alexandre) Ramagem, delegado da Polícia Federal, que atuou na Copa do Mundo, atuou na segurança das Olimpíadas, atuou na fronteira, tem operações conectadas com as operações da Lava Jato, enfim, uma pessoa de passado ilibado e respeitado na Polícia Federal. Foi impedido, porque na visão do ministro Alexandre de Moraes, na minha opinião, uma desculpa um tanto estapafúrdia, ele seria amigo do Carlos Bolsonaro, porque tem uma foto dos dois em uma festa. O presidente engoliu seco, respeitou e colocou outra pessoa como diretor geral", narrou Eduardo.

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De acordo com o deputado, um grupo formado por ele, pela deputada Bia Kicis (PSL-SP) e por outros parlamentares vai apresentar ainda hoje uma representação na Procuradoria-Geral da República contra o ministro Alexandre de Moraes pelo crime de abuso de autoridade.

Quanto ao ministro Celso de Mello, relator do inquérito aberto a partir das acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro e apontado por Eduardo como um dos "mandantes" do ataque ao Executivo, o deputado criticou a condução da investigação. Especificamente, Eduardo criticou a publicização da reunião ministerial do dia 22 de abril.

Questionado sobre a declaração que deu na quarta-feira, 27, em uma 'live', quando disse que participa de reuniões em que se discute "quando" acontecerá "momento de ruptura" no Brasil. Eduardo afirmou que a ruptura seria o acionamento do artigo 142 da constituição e que o cenário pode se confirmar "se determinados ministros do Supremo Tribunal Federal continuarem a esgarçar, a procurar instabilidade, a provocar e a interferir em outros poderes".

"Em 1964, as pessoas estavam nas ruas. Marchas gigantescas em São Paulo, no Rio de Janeiro, um momento de instabilidade muito grande. Tá certo que os generais não foram eleitos, mas os militares só entraram em ação depois do clamor popular. Ninguém está querendo que isso daí se repita e, hoje em dia, eu acredito que não existe espaço para repita isso que ocorreu em 64. No entanto, as pessoas que não conseguem enxergar dentro do STF - a justiça -ou dentro do Congresso Nacional, instrumentos para reverter esse tipo de desarmonia entre os poderes, elas se abraçam no art. 142 da constituição. E aí eu vou me valer mais uma vez aqui das palavras de Ives Gandra Martins. Ele diz que o "Poder Moderador" para restabelecer a harmonia entre os poderes não é o STF, são as forças armadas, que vem, botam panos quentes ali, e retomam o jogo democrático de novo."

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou a falar sobre a operação da Polícia Federal (PF) que cumpriu mandados de busca e apreensão no inquérito das fake news. Em publicação nesta quinta-feira, 28, o deputado falou em censura e criticou a imprensa por não se opor às buscas nas dependências do site Terça Livre, um dos investigados no inquérito.

"A imprensa que aplaude as buscas no Terça Livre o faz por pensar que a censura só chegará aos conservadores. Ledo engano. Se não defendem a liberdade por princípios deveriam ao menos fazê-lo por interesse próprio. Se nem isso enxergam é porque merecem o futuro que se avizinha", escreveu Eduardo.

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Assim como o pai e aliados do governo, o deputado criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e a condução do inquérito que levou à operação de quarta-feira, 27. O deputado participou ontem em uma "live" com Allan dos Santos, organizador do site, e afirmou não ter dúvida de que será alvo de uma investigação em breve e disse que participa de reuniões em que se discute "quando" acontecerá "momento de ruptura" no Brasil.

Histórico de 'fake news' - O blogueiro Allan dos Santos foi ouvido em novembro de 2019 pela CPMI das Fake News na condição de investigado. O blog Terça Livre foi flagrado por diversas empresas de checagem por espalhar notícias falsas.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou nesta quarta-feira (27) a atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que autorizou mandados de busca e apreensão contra aliados do presidente Jair Bolsonaro, e Celso de Mello, responsável pela investigação da suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF). O parlamentar afirmou não ter dúvida de que será alvo de uma investigação em breve e disse que participa de reuniões em que se discute "quando" acontecerá "momento de ruptura" no Brasil.

"Quando chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessária uma medida enérgica, ele é que será taxado como ditador", afirmou em uma transmissão ao vivo do blog Terça Livre, de Allan dos Santos.

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Santos é um dos alvos da operação desta quarta-feira contra empresários, políticos e apoiadores de Bolsonaro investigados por divulgar notícias falsas e ameaças contra autoridades da República, como ministros do Supremo, e seus familiares. Além de Santos, a deputada Bia Kicis (PSL-SP), outra investigada pelo inquérito das fake news, também participou da transmissão, ao lado de Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo, e do médico Ítalo Marsili.

Após criticar Moraes e Mello, Eduardo começa uma linha de raciocínio sobre por que pode haver uma ruptura institucional. Segundo ele, após a saída do ex-ministro Sérgio Moro do governo, o Supremo divulgou o vídeo de "uma reunião secreta" - a gravação foi citada por Moro como possível prova de que Bolsonaro interferiu na PF - e depois solicitou o "celular do presidente da República". Ao contrário do que disse Eduardo, o Supremo não pediu o celular de Bolsonaro. PDT, PSB e PV pediram ao Supremo a apreensão dos aparelhos dentro das investigações sobre interferência política na PF. Mello, então, encaminhou a Aras os pedidos dos partidos para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) emita um parecer. O PGR deve, inclusive, se posicionar contra a apreensão dos celulares do presidente.

"Não tenho nem dúvida que amanhã vai ser na minha casa (que cumprirão mandado de busca), que se nós tivermos uma posição colaborativa (com o Supremo), vão entrar na nossa casa, dando risada. Até entendo quem tem uma postura moderada, vamos dizer, para não tentar chegar a momento de ruptura, a momento de cisão ainda maior, conflito ainda maior. Entendo essa pessoas que querem evitar esse momento de caos. Mas falando bem abertamente, opinião de Eduardo Bolsonaro, não é mais uma opção de se, mas, sim, de quando isso vai ocorrer", afirmou o parlamentar.

"E não se enganem, as pessoas discutem isso. Essas reuniões entre altas autoridades, até a própria reunião de dentro de setores políticos, eu, Bia, etc, a gente discute esse tipo de coisa porque a gente estuda história. A gente sabe que a história vai apenas se repetindo. Não foi de uma hora para outra que começou a ditadura na Venezuela, foi aos poucos."

Eduardo repetiu o argumento usado por outros bolsonaristas, de que o inquérito das fake news é inconstitucional porque teve início por ato de ofício do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, e não contou com a participação da PGR. Criminalistas ouvidos pelo Estadão, no entanto, dizem que embora não seja comum, não é ilegal que um ministro do Supremo dê início à investigação e lembraram que a prática já foi até defendida por bolsonaristas.

A postura de confronto adotada por Eduardo vai na mesma linha do tom adotado pelo seu pai, o presidente Jair Bolsonaro. Também na noite desta quarta-feira, o presidente criticou a decisão de Moraes, dizendo que "cidadãos de bem" tiveram "seus lares invadidos" por exercerem seu "direito de liberdade de expressão". "É um sinal que algo de muito grave está acontecendo com nossa democracia", escreveu Bolsonaro no Twitter. Ele também declarou que está trabalhando para que "se faça valer o direito à livre expressão em nosso país". "Nenhuma violação desse princípio deve ser aceita passivamente!", escreveu.

Em reunião com auxiliares na noite desta quarta-feira, Bolsonaro discutiu detalhes de um habeas corpus preventivo ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, para evitar que ele preste depoimento na Polícia Federal por dizer que ministros do Supremo deveriam ser presos na reunião de 22 de abril. Também está em discussão a possibilidade de se entrar com ações na Justiça contra os ministros Alexandre de Moraes e Celso de Mello por "abuso de autoridade".

Com o principal escalão dos parlamentares bolsonaristas inclusos na investigação da Polícia Federal voltada ao combate de fake news, nesta quarta-feira (27), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) deu instruções às aliadas para evitar prisões. Além de políticos, militantes, apoiadores e sites de informação acusados de disseminar notícias falsas foram alvo da operação.

A ala responsável por confrontar a oposição e defender o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi classificado como "Gabinete do ódio". Preocupado com a fragilização da base política de apoio, Eduardo criticou a operação da PF e ressaltou as regalias da imunidade parlamentar para evitar a prisão das deputadas Carla Zambelli e Bia Kicis.

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"Prezadas @CarlaZambelli38 e @Biakicis ,vale lembrar que deputado só pode ser preso mediante flagrante delito de crime inafiançável. Se for para ser ouvido o deputado é que marca hora e local. Quem não respeitar isso comete, no mínimo, abuso de autoridade", tuitou o filho 02 do presidente, que garantiu que os mandados de busca e apreensão desestabilizam a democracia.

Ele acusou o Judiciário de "morosidade" em relação à análise de crimes de corrupção e disse que a investigação é uma tentativa de constranger "conservadores" inocentes.

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) comentou o depoimento deste sábado (2) do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro e afirmou que o ex-juiz "certamente mostraria quatro anos de (conversa de) Whatsapp se seguisse no mandato até o final de 2022". "O Moro está se mostrando um excelente sujeito político traindo o presidente da República", disse o parlamentar.

Ontem, Moro concluiu um depoimento de oito horas na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba após acusações de que o presidente da República, Jair Bolsonaro, teria tentado intervir em investigações da Polícia Federal. Segundo Eduardo Bolsonaro, "quem tem provas não precisa de horas fazendo depoimento".

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De acordo com o parlamentar, "quem convivia nos bastidores já conseguia perceber de maneira mais forte que ele fez um bom papel no combate à corrupção e um bom papel na Lava Jato, mas como ministro estava complicado".

Eduardo Bolsonaro participou da primeira "live" do partido que a família Bolsonaro estuda tirar do papel, o Aliança pelo Brasil. Estiveram com ele a advogada Karina Kufa, a deputada federal Aline Slutjes (PSL-PR) e o deputado estadual Sargento Lima (PSL-SC).

No dia em que Sergio Moro depõe contra o presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) afirmou que o ex-ministro "certamente tem motivações políticas" ao denunciar supostos atos ilícitos no governo. Moro acusa o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. Para Eduardo Bolsonaro, "ninguém faz isso de graça".

"Fica bem claro que o Moro que combateu a criminalidade, o Moro que combateu a corrupção na Lava Jato merece os nossos aplausos. O Moro político deixou a desejar", disse Eduardo em transmissão ao vivo nas redes sociais, no final da tarde deste sábado (2).

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Durante a 'live', Eduardo criticou Moro por alegar que ele foi o responsável por incluir, em janeiro de 2019, a previsão de cofre em alguns casos para a posse de armas - ponto que acabou sendo modificado. O filho do presidente também relembrou a tentativa de Moro em nomear a Ilona Szabó, que também acabou sendo revogada.

"Hoje, ele (Moro) continua indo a rádios e televisões tentando desgastar o presidente Jair Bolsonaro. E a gente se pergunta por qual motivo ele faz isso? Ninguém faz isso de graça. Certamente ele tem uma motivação política", afirmou o filho do presidente no final da transmissão.

Ao rebater as acusações de Moro contra a suposta ingerência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal, Eduardo Bolsonaro mencionou a suspeita, revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que o presidente também pode ter interferido em atos exclusivamente do Exército. O deputado defendeu, ainda, o nome de Alexandre Ramagem para o comando da PF, nome ligado à família Bolsonaro.

"Hoje em dia, tudo o que o presidente faz é interferência. Agora falam que o PR interferiu no Comando Logístico do Exército (Colog). O Colog é um órgão do Exército, o chefe supremo das Forças Armadas é o Presidente da República, então ele não interferiu apenas exerceu o seu trabalho.

Eduardo Bolsonaro disse, ainda, que "não se pode permitir que Moro faça o que faça", citando como exemplo o fato do ex-ministro dizer que possui provas contra o presidente, além de já ter mostrado "prints" de conversas à imprensa.

"Depois Moro fala que Bolsonaro não combateu a corrupção porque não colocou adiante as propostas do pacote anticrime e saídas do Coaf. Essas propostas foram impostas pelo Congresso ao Executivo", declarou.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu rejeitar ação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para suspender a prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News. O Palácio do Planalto acompanha com apreensão os trabalhos do grupo, que mira a militância digital bolsonarista.

A CPMI foi instalada em 4 de setembro do ano passado com o objetivo de apurar, no período de 180 dias ,"ataques cibernéticos que atentassem contra a democracia e o debate público". Em 2 de abril, no entanto, a Mesa Diretora apresentou as assinaturas suficientes para a sua prorrogação. O requerimento foi lido e enviado para publicação, sendo que a comissão agora pode funcionar até 24 de outubro.

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A ação do filho do presidente é assinada pela advogada da família Bolsonaro, Karina Kufa, que também é uma das coordenadoras do Aliança Pelo Brasil, partido lançado pelo presidente da República que até agora não recolheu o número mínimo de assinaturas para sair do papel. Nela, Eduardo Bolsonaro argumenta que, no decorrer das sessões, os objetivos da CPMI foram "desvirtuados".

"Ao contrário do alegado pelo impetrante (Eduardo Bolsonaro), a investigação da utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições 2018 constitui um dos objetos principais da referida CPMI, e não mera questão acessória, de modo que não se verifica violação a direito líquido e certo do impetrante", observou Gilmar Mendes.

O próprio ministro observou que os trabalhos da comissão estão diretamente ligados a dois inquéritos instaurados pelo Supremo - o das fake news (que apura ameaças, ofensas e notícias falsas disseminadas contra integrantes da Corte e seus familiares) e o dos protestos antidemocráticos do domingo retrasado, convocados com mensagens contra o Congresso e o próprio STF.

No segundo caso, o inquérito investiga a autoria e o financiamento dos atos contra a democracia, que contaram em Brasília com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

"Essas investigações são de vital importância para o desvendamento da atuação de verdadeiras quadrilhas organizadas que, por meio de mecanismos ocultos de financiamento, impulsionam estratégias de desinformação, atuam como milícias digitais, que manipulam o debate público e violam a ordem democrática", pontuou Gilmar Mendes.

Para Mendes, a espiralização do discurso do ódio em tempos de pandemia "impõe a priorização da apuração de atos odiosos de ciberbullying, recorrentemente praticados contra autoridades públicas e agentes privados".

Acusação

O filho do presidente da República acusa o presidente da CPMI, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), de aprovar requerimentos "em bloco e a toque de caixa, deixando de garantir os direitos regimentais e negando aos deputados da base aliada ao governo de situação seu direito ao contraditório".

O deputado aponta situações, que segundo ele, exemplificam essas aprovações. Uma delas teria acontecido na 4ª reunião, ocorrida em 25 de setembro de 2019, em que teriam sido aprovados 85 requerimentos de uma só vez. O deputado alega que a CPMI estaria sendo usada de forma "orquestrada".

Os herdeiros da ex-primeira-dama Marisa Letícia entraram na Justiça contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e a secretária de Cultura do Governo Federal, a atriz Regina Duarte. Os autores da ação acusam Eduardo e Regina de danos contra a honra e memória de Marisa.

O deputado e a secretária divulgaram em suas redes sociais uma informação de que Marisa, que era casada com o ex-presidente Lula, tinha deixado R$ 256 milhões em CDBs em contas antes de morrer em fevereiro de 2017.

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Na verdade, o valor dos títulos deixados por Marisa é de R$ 26 mil. Os advogados responsáveis pelo inventário de Marisa informaram que o juiz confundiu o valor dos CDBs e distorceu a quantia.

Os herdeiros pedem R$ 131 mil de cada um dos acusados. O valor equivale a cinco vezes o que a ex-primeira-dama tinha em CDBs e duas vezes menos do que foi divulgado. A ação também pede que Eduardo e Regina publiquem a sentença condenatória em suas redes e corrijam a informação falsa.

Vazou, nesta terça-feira (28), um áudio em que, supostamente, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL) pede a criação de perfis falsos nas redes sociais para atacar adversários. Na gravação, ela estaria sugerindo a criação de perfis no Twitter e Instagram para rebater os robôs que já estariam lhe atacando.

"Acabei de chegar em São Paulo, cheguei há pouco para algumas entrevistas, mas podia falar com a turma aí para fazer vários perfis e entrar de sola no Twitter especialmente, Instagram, porque eles estão botando todas as milícias lá e os robôs em cima de mim", diz o áudio atribuído a Joice Hasselmann.

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) também divulgou o áudio em sua conta no Twitter. "E agora? Quem usa perfis falsos?", provocou ele. 

A gravação já havia sido mencionada pelo presidente Jair Bolsonaro em conversa com apoiadores e imprensa na segunda-feira (27). Bolsonaro havia dito que evitava o vazamento do áudio há mais de um mês.

"Se eu não tivesse um áudio, de uma deputada muito conhecida aí, de ela passando para uma pessoa e falando o seguinte 'Cria mais uns perfis falsos aí para atacar fulano de tal', você acha que ia pegar mal para essa deputada? Essa deputada está muito ativa na CPMI. Ela está acusando os outros do que ela faz. E ela não é de esquerda, não. É de falsa direita. Essas questões... eu tô evitando há mais de um mês que esse áudio chegue a conhecimento público. Vai pegar mal para ela", disse Bolsonaro.

Joice Hasselmann ainda não se manifestou sobre o áudio. Nas últimas publicações da deputada nas redes sociais, internautas já mencionam a gravação nos comentários.

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Nesta sexta-feira (24), Danilo Gentili fez uma postagem atacando o deputado federal Eduardo Bolsonaro. O apresentador do SBT resgatou no seu perfil do Twitter uma publicação antiga do parlamentar, falando do governo do PT em fevereiro de 2016. Após a repercussão da demissão de Sérgio Moro do cargo de Ministro da Justiça, hoje de manhã, Danilo chamou Eduardo de vagabundo.

“Você é um vagabundo, Eduardo Bolsonaro, seu playboy de merda. Traidor”, tuitou. Essa não é a primeira vez que Danilo Gentili fala sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro. Em suas redes sociais, ele já mandou indiretas para a família do político. Vale lembrar que Danilo Gentili vem demonstrando insatisfação com a trajetória de Bolsonaro no comando da presidência.

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Quando o presidente ganhou as eleições de 2018, Gentili publicou no Instagram fotos ao lado do músico Lobão, fazendo um velório do PT, com direito a caixão, comida, bebida e boneco inflável de Lula.

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Esposa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), Heloísa Wolf anunciou, na noite da última terça-feira (21), que está grávida. Na publicação no Instagram, o casal aparece mostrando um sapatinho de bebê e um celular com uma imagem da ultrassonografia.  

Na legenda, Heloísa diz: “E em meio ao caos, Deus nos presenteia com o principal motivo de fé e esperança: a vida! Compartilhando com vocês a nossa maior alegria!!!”. Este é o primeiro filho do casal e o segundo neto do presidente Jair Bolsonaro, que já tem uma neta, filha de Flávio Bolsonaro. 

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Muitos famosos aproveitaram para dar os parabéns ao casal pela novidade entre eles, a blogueira fitness Gabriela Pugliesi, o maquiador Agustin Fernandez e  Patrícia Abravanel. A primeira dama Michelle Bolsonaro também comentou a publicação.

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, entrou nesta segunda-feira (20) com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a Corte suspenda a prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News.

A CPMI foi instalada em 4 de setembro do ano passado com o objetivo de apurar, no período de 180 dias ,"ataques cibernéticos que atentassem contra a democracia e o debate público". Em 2 de abril, no entanto, a Mesa Diretora apresentou as assinaturas suficientes para a sua prorrogação. O requerimento foi lido e enviado para publicação, sendo que a comissão agora pode funcionar até 24 de outubro.

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A ação é assinada pela advogada da família Bolsonaro, Karina Kufa, que também é uma das coordenadoras do Aliança Pelo Brasil. Nela, Eduardo Bolsonaro argumenta que, no decorrer das sessões, os objetivos da CPMI foram "desvirtuados".

O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes, a quem caberá analisar o pedido para que também sejam anuladas reuniões da CPMI realizadas em dezembro do ano passado.

Eduardo Bolsonaro acusa o presidente da CPMI, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), de aprovar requerimentos "em bloco e a toque de caixa, deixando de garantir os direitos regimentais e negando aos deputados da base aliada ao governo de situação seu direito ao contraditório". O deputado aponta situações, que segundo ele, exemplificam essas aprovações. Uma delas teria acontecido na 4ª reunião, ocorrida em 25 de setembro de 2019, em que teriam sido aprovados 85 requerimentos de uma só vez.

O deputado alega que a CPMI estaria sendo usada de forma "orquestrada" e se queixa do fato de a atual líder do PSL, deputada Joice Hasselmann (SP), ter destituído da comissão diversos deputados governistas. Segundo Eduardo, Joice tomou tal atitude após assumir o cargo de líder no seu lugar, no último dia 10 de março. A ação classifica a atitude da deputada como "perseguição".

Na ocasião, justifica, Joice retirou da CPMI os nomes do deputados Filipe Barros (PSL-PR) e Caroline de Toni (PSL-SC), além dos suplentes Carla Zambelli (PSL-SP) e Carlos Jordy (PSL-RJ).

"Os referidos deputados eram membros da comissão e, em última análise, os únicos defensores dos interesses políticos da base aliada ao governo, ou seja, a única voz que representava a atuação política do Sr. Presidente da República e do Impetrante", argumenta a defesa de Eduardo Bolsonaro.

Desde quando passou a funcionar, a CPMI das Fake News tem gerado polêmicas por convocar personalidades famosas e gerar discussões acaloradas. No decorrer dos trabalhos, o governo Bolsonaro e funcionários do Palácio do Planalto passaram a ser alvos da CPMI. Diversos requerimentos de informações têm mirado o chamado "Gabinete do Ódio", comandado pelo filho 02 do presidente, Carlos Bolsonaro.

Em transmissão nas redes sociais com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) acusou governadores de quererem derrubar seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, ou desgastá-lo para as eleições de 2022.

O deputado disse ainda que o isolamento social contra o novo coronavírus não deve durar sequer até o fim de abril, justamente o período em que autoridades da saúde estimam que o avanço da doença atingirá o seu pico no Brasil.

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"Tem um discurso feito para aproveitar a pandemia e tentar colocar na conta do presidente Bolsonaro. Seja para tentar retirá-lo do poder imediatamente, o que eles mais desejam, ou para desgastar até 2022", disse Eduardo neste domingo (5).

O deputado, filho "02" de Bolsonaro, chamou de "meta ousada demais" querer o "confinamento" até o fim de abril contra a covid-19. O Ministério da Saúde, no entanto, tem planos para abril, maio e junho de quarentena e afirma que alguns Estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Distrito Federal e Amazonas - estão numa transição para uma fase de "descontrole da doença", quando não é possível estimar o número de casos pela frente. A pasta da Saúde orienta que seja mantido o "isolamento amplo".

Eduardo e o ministro da Educação sugeriram que novas pandemias devem surgir por descuido da China com regras sanitárias. "Eles têm contato com um monte de bicho que não é pra comer. E comem. E tem muito contato com porco e frango. Nos próximos 10 anos, vem outro vírus desse da China? Probabilidade é alta", disse Weintraub.

O acirramento com a China ocorre no momento em que o Brasil depende fundamentalmente da importação de equipamentos e suprimentos de saúde para apoiar o combate à doença no Brasil. Diariamente, o Ministério da Saúde tem procurado formas de garantir a entrega de produtos comprados da China, que concentra mais de 90% da produção desses suprimentos em todo o mundo.

Abraham Weintraub aproveitou a live para criticar Fernando Henrique Cardoso, dizendo que se trata "da outra face da mesma moeda", referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro da Educação voltou a dizer que a esquerda aparelhou o ensino no Brasil e que é preciso revisar o conteúdo das ciências humanas.

Sem dar detalhes, Weintraub disse que o MEC vai anunciar a criação de novos institutos militares de ensino, a exemplo do Instituto Militar de Engenharia (IME) e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Nessa sexta-feira (3), durante a sessão na Câmara dos Deputados para a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Orçamento de Guerra - voltado para o combate ao novo coronavírus -, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM) foi categórico ao rebater o discurso  de teor liberal do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL).

Contrário à taxação de grandes fortunas, o deputado exaltou a classe rica do Brasil e declarou que "em um primeiro momento, todo mundo vai bater palma. Vão falar 'parabéns, pegaram bilhões dos ricos'. Em segundo momento, vai acontecer como ocorreu em alguns países da Europa. Vão pegar todo seu dinheiro e mandar para a Rússia", avaliou.

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Ele encerrou sua participação destacando a filantropia e garantiu que "bilionários e milionários fazem grandes caridades em todo país". Prontamente o deputado foi cutucado por Rodrigo Maia, que rebateu: "poderiam fazer mais". O episódio reforçou ainda mais o impasse entre Congresso e representantes do presidente da República.

Resquício de sensatez- Anteriormente, o filho do presidente da República pontuou sobre a utilização dos recursos do fundo eleitoral para frear a pandemia. Para legitimar seu entendimento, Eduardo também propôs que o momento de crise é oportuno para debater a redução dos salários do funcionalismo público.

Confira

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A crise de saúde mundial sem precedentes na humanidade, instaurada pelo coronavírus neste ano de 2020, certamente tem ocupado grande parte do tempo dos brasileiros, seja em debates seja nos próprios cuidados que são necessários tomar para evitar seu crescimento. Porém, existe um outro assunto que tem tomado parte, de maneira  efusiva, nos lares brasileiros, o Big Brother Brasil. 

De anônimos a famosos, passando por atletas, todos têm se ocupado, ainda que por um breve momento, em comentar e até participar ativamente do reality, votando em seus desafetos ou a favor de seus preferidos. Até mesmo o deputado federal Eduardo Bolsonaro resolveu participar do movimento e declarou sua torcida para o paredão desta terça (31). O filho do presidente da república está torcendo por Felipe Prior.  

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Eduardo Bolsonaro emitiu sua opinião através do microblog Twitter. Com uma foto de Prior, ele manifestou sua preferência e aproveitou para dar uma ‘alfinetada’ política nos internautas. “Tem uma militante de esquerda concorrendo com um cara que é politicamente incorreto e ganhou apoio de quem odeia mimimi, muitos jogadores de futebol, por exemplo. Então, boa sorte Prior”.

Nos comentários, o público reagiu. “Deleta, por favor, vocês vão fazer ele perder”; “Se um Bolsonaro é a favor, eu sou contra, então #ForaPrior”; “Admite, Edu, você é cadelinha da Globo”; “Meu amigo eu imploro cara eu imploro deixa a gente ter um dia de paz, cara, sério meu Deus do céu cara”. .

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), não poupa disparos contra a família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em publicações nas redes sociais. Nesta segunda-feira (30), o pedetista chamou o clã bolsonarista de "família de marginais" no Twitter. 

A classificação aconteceu acompanhada de uma notícia veiculada pelo jornal O Globo que aponta como fake news um post feito pelo senador Flávio Bolsonaro (sem partido), no último sábado (28).

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Segundo a reportagem, Flávio publicou a foto arquiteto Walter Balestra, de 73 anos, para defender o uso da hidroxicloroquina no combate ao coronavírus. Segundo a família do arquiteto, ele nunca teve a covid-19 e a imagem teria sido feita em 2019 por uma rede de televisão para falar sobre o uso de UTI humanizada em hospitais. Na ocasião, Walter se tratava de enfisema pulmonar.

O presidente e seus filhos estão defendendo com veemência o uso da cloroquina no tratamento de pessoas com coronavírus. Na manhã de hoje, o deputado federal Eduardo Bolsonaro usou o Twitter para dizer que nos Estados Unidos (EUA) o medicamento havia sido liberado e, caso algum familiar seu contraia o vírus de forma grave, autorizaria o uso.

"Dia triste para quem torce pelo vírus. A FDA (=ANVISA dos EUA) liberou o uso da cloroquina em pacientes com coronavírus. Certamente se fosse um familiar nosso autorizaríamos o seu uso", escreveu Eduardo.

A Embaixada da China em Brasília afirmou nesta sexta-feira, dia 27, que tentativas de "difamar" o país por causa da pandemia da covid-19 irão "fracassar". A manifestação ocorre depois de uma conversa telefônica entre os presidentes Jair Bolsonaro e Xi Jinping e da reunião emergencial dos líderes do G-20, por videoconferência.

"Acreditamos que quaisquer tentativas de difamar a China e minar a fraternidade China-Brasil, seja quem for o seu autor, seja como for a sua forma, serão fracassadas", afirmou a embaixada, em nota oficial.

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A diplomacia chinesa afirma ter constatado que surgiram no Brasil grupos e indivíduos que "fabricaram e disseminaram boatos maléficos e incitaram a xenofobia e racismo e até espalharam ódio". Nas últimas semanas, grupos de direita apoiadores do governo Jair Bolsonaro passaram a se referir ao novo coronavírus como "vírus chinês", a mesma forma usada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que trava disputa comercial, tecnológica e geopolítica com Pequim.

Filho do presidente da República, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) causou uma inédita reação diplomática ao dizer que a culpa pela pandemia era da China e que a "ditadura" do Partido Comunista Chinês ocultou a gravidade da covid-19, o que teria causado mais mortes. Para apaziguar o incidente na semana passada, o embaixador chinês Yan Wanming exigiu desculpas e a retirada da declaração, o que não ocorreu.

Nesta semana, o parlamentar voltou a difundir nas redes sociais teorias sem comprovação que acusam o governo comunista chinês de usar o novo coronavírus para criar uma crise mundial e associam as desavenças do pai com governadores de Estado a uma conversa deles com o embaixador.

Após a primeira manifestação de Eduardo, integrantes do governo federal passaram a questionar abertamente a confiabilidade dos dados de Pequim, entre eles o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Foi uma mudança de postura, já que inicialmente o ministro havia pedido respeito aos chineses vítimas da doença.

Em nota, a embaixada disse que o governo Xi Jinging conseguiu "conter a propagação de forma efetiva" e afirmou que trabalha com transparência.

"Atualmente, a situação na China está continuadamente melhorando. Com uma atitude responsável, a China também tem vindo a compartilhar sua experiência do combate à covid-19 e as informações relevantes com a comunidade internacional, sempre de maneira aberta e transparente", diz o comunicado.

A diplomacia afirma que os resultados alcançados pelo país são "reconhecidos" pelas Nações Unidas e OMS e que "a abordagem chinesa virou referência para o mundo".

Socorro

O governo chinês voltou a manifestar que vai atender aos pedidos de cooperação feitos pelo governo federal e governos estaduais, encaminhados por ofício diretamente à embaixada. Pequim usa o conceito de "comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade".

"Recentemente, o governo federal e alguns governos locais do Brasil também manifestaram o desejo de contar com apoio material e técnico da China. O lado chinês está disposto a oferecer assistência dentro do seu alcance para ajudar o Brasil a vencer a covid-19 com maior brevidade", afirma a embaixada.

Parte dos primeiros 5 milhões de testes rápidos para a covid-19 comprados pela Vale e doados ao Ministério da Saúde vêm da China.

Pequim voltou a reiterar que o vem colaborando com a Organização Mundial da Saúde (OMS), à qual doou cerca de R$ 100 milhões (U$ 20 milhões), e 80 países de todo o mundo para controlar a pandemia provocada pelo novo coronavírus, relatado pela primeira vez em Wuhan, região norte da China, em dezembro do ano passado.

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