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O presidente Jair Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo pela internet, neste domingo, 23, para negar que tivesse uma relação de proximidade com o ex-deputado Roberto Jefferson - horas antes, o político fluminense feriu dois policiais federais com granadas e tiros de fuzil. Na "live", Bolsonaro chegou a dizer que não tinha sequer uma fotografia com Jefferson. Não é verdade: Jefferson tem uma relação antiga e próxima com Jair Bolsonaro e com outros integrantes de sua família, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de quem já foi chefe.

Em fevereiro de 2003, Jefferson empregou Eduardo, então com apenas dezoito anos, no gabinete da liderança da bancada do PTB na Câmara dos Deputados, então comandado por ele. A nomeação aconteceu poucos dias depois de Jair Bolsonaro trocar sua legenda anterior, o PPB (atual Progressistas) pelo PTB de Jefferson. Também se deu três dias depois de Eduardo ser aprovado no curso de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cujo campus está localizado a mais de mil quilômetros da sede da Câmara, onde ele deveria cumprir expediente presencial de 40 horas semanais.

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O filho de Bolsonaro permaneceu no cargo por um ano e quatro meses. Recebia o equivalente a R$ 13,6 mil, em valores atuais. O caso foi revelado em 2019 pela BBC News Brasil. Questionado sobre como era possível trabalhar em Brasília e estudar no Rio ao mesmo tempo, Eduardo disse "não se lembrar" do antigo emprego.

"Olha, eu teria que puxar forte pela memória aqui então… Mas eu acho que não teria problema nenhum, conseguir trabalhar, prestar um serviço partidário. Inclusive eu já tive assessor meu que eu encontrava com ele uma vez por mês no máximo, né?", disse ele, à época. Jair Bolsonaro afirmou que não comentaria o assunto, assim como a assessoria de imprensa do PTB.

A nomeação para o cargo representa o primeiro emprego formal de Eduardo Bolsonaro - mais tarde, ele seria aprovado em um concurso para o posto de escrivão da Polícia Federal. Anos mais tarde, o próprio Jair Bolsonaro comentou o assunto numa entrevista ao jornal O Globo.

"Já tive um filho empregado nesta Casa e não nego isso. É um garoto que atualmente está concluindo a federal do Rio, uma faculdade, fala inglês fluentemente, é um excelente garoto. Agora, se ele fosse um imbecil, logicamente estaria preocupado com o nepotismo", disse ele. Na época, filhos de congressistas podiam ocupar cargos públicos no Poder Legislativo: a prática só foi banida em 2007, com uma súmula do Supremo Tribunal Federal.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, nesta segunda-feira (3), que vai começar a recolher assinaturas para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a atuação dos institutos de pesquisa. A divergência de quase 10 pontos porcentuais entre o que apontavam os levantamentos e o resultado da corrida presidencial na votação do seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), e também imprecisões nas conclusões a outros cargos, como governadores e ao Senado, deu novo ânimo aos bolsonaristas, que usarão este como mais um argumento para reforçar suas teses contra o sistema eleitoral.

Conforme apuração do Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, além da tentativa de uma investigação via Legislativo - na Câmara, para protocolar um pedido de CPI, é necessário contar com o apoio de pelo menos 171 deputados -, aliados do presidente pretendem pedir que o Ministério Público investigue a atuação dos institutos de pesquisa. A ideia é abrir várias frentes de questionamento e ataques, na tentativa de desacreditar os levantamentos.

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Antes mesmo do resultado de ontem, aliados do presidente começaram uma avalanche de ataques contra as empresas mais tradicionais, como Datafolha e Ipec, que chegaram a apontar possibilidade de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sob o presidente Jair Bolsonaro já no domingo (2). A disputa foi apertada - o petista ficou apenas 5 pontos porcentuais acima, apesar de ficar a 1,6 ponto de vencer no primeiro turno - será decidida em segundo turno.

Um integrante da campanha bolsonarista comentou com a reportagem, contudo, que até mesmo os trackings internos erraram. O Broadcast Político teve acesso a alguns desses levantamentos da campanha na semana passada, apresentados por dois aliados, e o cenário também não era positivo para o chefe do Executivo.

A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), multou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em R$ 5 mil por realizar propaganda eleitoral antecipada negativa contra o candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes. A decisão foi publicada na sexta-feira, 30.

Em 15 de agosto, um dia antes do início da campanha eleitoral, o deputado publicou em sua conta do Instagram um vídeo com falas de Ciro tiradas de contexto para promover a ideia de que o candidato é contrário à moral cristã. Os recortes foram tirados de palestra feita por Ciro em 2017 no Brazil Forum UK em Oxford, na Inglaterra.

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"Entenda uma coisa, a esquerda odeia os cristãos. Para eles os sacerdotes são concorrentes e a moral judaico cristã incompatível com o socialismo/comunismo /bolivarianismo", escreveu o deputado, filho do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), ao compartilhar o vídeo na rede social.

Bucchianeri entendeu que a postagem revela "claríssima intenção de demover o eleitor" de votar em Ciro antes do início da campanha eleitoral, o que configura propaganda negativa antecipada. Além disso, a ministra destacou que a propaganda sabidamente inverídica - como afirmou ser o caso da postagem de Eduardo Bolsonaro - é proibida inclusive no período de campanha.

O candidato a deputado federal por São Paulo, Eduardo Bolsonaro, usou sua conta no Twitter para parabenizar a italiana Giorgia Meloni, líder do partido de extrema direita Irmãos da Itália (FdI), por sua vitória nas eleições italianas desse domingo (25).

"Parabéns Giorgia Meloni, que será a primeira mulher a governar a Itália, mas você vai ouvir da mídia que o "fascismo da ultradireita" venceu. Assim como o Brasil, a Italia agora é "Deus, patria e família", escreveu.

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O filho do presidente Jair Bolsonaro é amigo de longa data de Matteo Salvini, líder de outro partido de ultradireita, a Liga, que está na coalizão com Meloni, mas que não foi bem na disputa eleitoral deste domingo.

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Da Ansa

O apresentador Danilo Gentili detonou o deputado Eduardo Bolsonaro. No Twitter, o comunicador não engoliu muito bem a pronúncia do parlamentar lamentando os ataques sofridos pela jornalista Vera Magalhaões, na noite de terça-feira (13), por meio do deputado Douglas Garcia.

Gentili não mediu palavras ao criticar Eduardo. "Cínico, mentiroso e vagabundo. Isso é exatamente o que você, os seus irmãos e seu pai faz o tempo todo em cima de carro de som, em debates ou se escondendo atrás de perfis fakes. Somente otário ou quem leva alguma vantagem na mamata ainda acredita em alguma coisa que vocês falam", escreveu ele.

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Em uma outra publicação, o ator e comediante disse que o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) não fez nada por São Paulo: "O que esse playboyzinho que nunca trabalhou na vida fez por São Paulo? Veio aqui pedir voto e não fez nada pelo Estado. Votou no fundão eleitoral e tá aí usando. Viajou com papai pra festinhas eleitorais e isso. Esse é o legado do deputado Bananinha". As postagens de Danilo Gentili acabaram dividindo opinões dos internautas.

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) se posicionou, no final da manhã desta quarta-feira (14), contra a atitude do deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos), que atacou a jornalista Vera Magalhães durante debate entre os candidatos ao Governo de São Paulo, realizado pela TV Cultura na noite de terça-feira (13).

"O que ocorreu ontem após o debate dos candidatos ao Governo de São Paulo é lamentável por muitos motivos. Em primeiro lugar, não há justificativa para provocar uma jornalista e tentar constrangê-la gratuitamente no seu local de trabalho, sem que ela tenha dado qualquer motivo para isso", publicou o filho do presidente Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter.

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O "Zero três" reiterou que qualquer dúvida de Douglas poderia ter sido tirada em outro momento e sem "lacradas" ou "mitadas". Eduardo aponta que foi um "tipo de constrangimento gratuito injustificável".

"Diante disso, reitero que lamento o ocorrido ontem e que considero esse tipo de constrangimento gratuito injustificável. Também peço a todos que observem quem sabe trabalhar em equipe, se dedicar a um projeto maior do que si próprio e buscar resultados sem fazer muito barulho", pontua.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, nessa segunda-feira (5), um pedido da coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o empresário e ex-secretário de Desestatização do governo Jair Bolsonaro (PL) Salim Matar. 

Na solicitação, o petista e sua equipe alegaram mau uso das falas de Lula para beneficiar a campanha do adversário e pediram a exclusão das publicações feitas usando a imagem dele. As falas em questão foram críticas ao agronegócio feitas pelo sindicalista durante entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, no último dia 25 de agosto. 

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O pedido da coligação foi rejeitado pela ministra Maria Claudia Bucchianeri, que não reconheceu manipulação de informações nas publicações de Eduardo Bolsonaro e nem na reprodução do conteúdo. O trecho que tem sido utilizado pelos filhos de Jair Bolsonaro é a parte da entrevista na qual Lula chama parte dos empresários do agronegócio de fascistas. 

"Faz (oposição ao meio ambiente sustentável). O agronegócio, que é fascista e direitista... Porque os empresários sérios que trabalham no agronegócio, que têm comércio com o exterior, que exportam para a Europa, para a China, estes não querem desmatamento”, alegou o ex-presidente. 

A defesa de Lula alegou que o candidato à Presidência da República pelo PT não chamou todos os empresários do agronegócio de fascistas. "O que se constata é que o ex-presidente Lula teria se referido apenas a uma parcela dos empresários do agronegócio, notadamente aquela descompromissada com a preservação do meio ambiente", disseram os advogados Cristiano Zanin, Angelo Ferraro e Eugênio Aragão. 

Em resposta, a magistrada do TSE reconheceu que a desinformação e a desconstrução de figuras políticas a partir de fatos sabidamente inverídicos ou substancialmente manipulados devem ser rapidamente reprimidas pela Justiça Eleitoral, mas ressalvou que não viu, nas publicações do filho do presidente Jair Bolsonaro, grave descontextualização que tenha alterado substancialmente a fala de Lula. 

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Lula venceu outra contestação 

A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, também na segunda-feira (5), que o deputado federal Eduardo Bolsonaro apague em 24 horas publicações em redes sociais em que o congressista afirma que o ex-presidente Lula apoia invasões de igrejas e perseguição a cristãos. Na decisão, a magistrada afirma que o filho do presidente Jair Bolsonaro deverá ser multado em R$ 50 mil se voltar a fazer publicações com o mesmo conteúdo. 

A decisão ocorre depois de o parlamentar ter feito associação infundada entre o PT e o governo da Nicarágua, que tem reprimido manifestações religiosas em seu país.

A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou a remoção imediata de uma publicação feita pelo deputado Eduardo Bolsonaro no Twitter com grave descontextualização de uma declaração dada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O post alegava que o petista iria acabar com o emprego dos motoboys ou acabar com a modalidade de trabalho por aplicativo, o que, segundo Maria Claudia jamais aconteceu. Segundo a ministra jamais houve qualquer afirmação de Lula no sentido de "encerramento" dessas funções ou de proibição do trabalho por aplicativo, mas, apenas, a intenção de revestir tais postos de trabalho de mais direitos e garantias.

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'O caso, portanto, é de grave descontextualização discursiva que subverteu e desvirtuou por completo o conteúdo da mensagem divulgada, com aptidão para induzir os eleitores e as eleitoras a erro, em especial os que são vinculados a esse setor, a respeito do real pensamento de determinado candidato sobre assunto de relevante interesse público', ponderou a ministra em despacho assinado na noite deste domingo, 28.

Segundo a magistrada, a descontextualização de falas de Lula 'descambou na criação de um conteúdo discursivo jamais dito, a autorizar a intervenção corretiva da Justiça Eleitoral, como forma de assegurar mínima higidez do ambiente informativo, em cujo contexto o cidadão eleitor deve formar sua escolha'.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou nesta terça-feira (23) a operação da Polícia Federal (PF) contra empresários acusados de defender um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito para o Palácio do Planalto. No Twitter, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu que os empresários "não fiquem quietos" e ironizou: "Quem são os inimigos da democracia?"

Na manhã desta terça-feira, 23, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a oito empresários que apoiam Bolsonaro. A operação ocorreu um dia após o chefe do Executivo dizer, em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, que o conflito com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estaria "superado".

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Integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), Moraes foi quem autorizou hoje a operação contra os empresários bolsonaristas. No Twitter, Eduardo fez críticas à Corte. "Uma conversa privada do PCC nunca foi alvo de uma operação desencadeada pela caneta de um ministro do STF. Quem são os inimigos da democracia? Que os empresários não fiquem quietos e falem enquanto ainda podem", escreveu o deputado.

Mais cedo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também filho do presidente, havia se pronunciado. "É insano determinar busca e apreensão sobre empresários honestos, que geram milhares de empregos, alguns conhecidos de ministros do STF (que sabidamente jamais tramariam "golpe" nenhum por dizerem que preferem qualquer coisa ao ex-presidiário, numa conversa privada de WhatsApp", comentou, no Twitter.

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Os alvos da operação foram os empresários Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Serra, Meyer Nigri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raimundo, da Mormai, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu. Em mensagens num grupo de WhatsApp, reveladas pelo site Metrópoles, eles defenderam um golpe caso Lula vença Bolsonaro em outubro.

O deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), fez uma publicação no Twitter, nesta terça-feira (23), para criticar a entrevista do chefe do Executivo e candidato à reeleição ao Jornal Nacional, na noite desta segunda-feira (22).

"Globo fez o que qualquer esquerdista faria: pressionou o presidente, cortou sua fala quando desenvolvia raciocínios. Não foi uma entrevista profissional a um presidente, foi um interrogatório", disse o parlamentar.

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     O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) xingou o candidato a deputado federal e ex-secretário da Saúde de São Carlos, Marcos Palermo (MDB-SP), nesta segunda-feira (28).   

O desentendimento aconteceu quando Palermo abordou Eduardo em São Carlos com o celular gravando e o questionou sobre uma ambulância que teria sido prometida para a cidade. Em seguida, o filho do presidente pediu que o candidato mostrasse o vídeo da promessa. 

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 Um pouco tempo depois, Palermo se aproxima novamente do grupo de apoiadores e de Eduardo Bolsonaro. “Deputado, vou embora porque preciso trabalhar. Mas obrigado pelos 10 mil votos que teve aqui”, disse o ex-secretário municipal da Saúde de São Carlos. 

A partir disso, Eduardo Bolsonaro se mostrou bastante irritado com o comentário e gritou com Palermo. “Vai tomar no seu c*, seu filho da p*”, disparou.   

O candidato publicou o vídeo em suas redes sociais e afirmou que foi agredido com “paulistinhas”, expressão que se refere a joelhadas na perna.  

O deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), "convidou" o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a visitar a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos (SP), em uma publicação em sua conta oficial do Twitter. "Está feito o convite. Lula, quero ver você vir para cá e abraçar esses 47% que o Datafolha está te dando. Vem para cá. O povo te adora e vai te receber muito bem, pode ter certeza. Aqui só tem produtor rural. Pessoal que acorda cedo, rala, não parou na pandemia e continuou alimentando o Brasil e o mundo e colocando a balança comercial brasileira para cima também", afirmou.

O deputado fez o "convite", o qual classificou como "democrático", por meio de um vídeo gravado durante visita ao evento. Segundo o parlamentar, na próxima sexta-feira, 26, o presidente Bolsonaro vai visitar a festa.

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A última pesquisa Datafolha, divulgada na última sexta-feira, 19, mostrou Lula à frente na corrida presidencial, com 47% das intenções de voto, ante 32% de Bolsonaro. Apoiadores e aliados do presidente usam frequentemente as redes sociais para contestar pesquisas que mostram o petista na dianteira, levantando inclusive a hashtag "#DataPovo", acompanhada de imagens e vídeos de eventos e manifestações a favor do chefe do Executivo.

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O ministro Raul Araújo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que o Instagram apague, no prazo máximo de 24 horas, publicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na qual ele insinua que o candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) seria contrário à fé católica e odioso aos cristãos.

O vídeo foi publicado pelo parlamentar no último dia 15 e apresenta, de forma editada, trechos de uma palestra feita por Ciro em 2017 no Brazil Fórum UK, em Oxford (Inglaterra).

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Araújo destaca na decisão que é possível verificar que o vídeo, de fato, apresenta conteúdo produzido para desinformar, pois a mensagem transmitida com a publicação está "totalmente desconectada dos contextos fáticos em que se apresentava o candidato do PDT, Ciro Gomes". "Os recortes são manipulados com o objetivo de prejudicar a imagem do candidato, emprestando o sentido de que ele seria contrário à fé católica e odioso aos cristãos. Além disso, contém trecho no qual afirma que o candidato ‘comparou igrejas com o narcotráfico’ e ‘que ambos trabalham com dinheiro em espécie e poderiam fraudar eleições’", completa.

Na ação, ingressada pelo Diretório Nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) contra Eduardo Bolsonaro, o partido alega que a postagem tem como objetivo "gerar desinformação", e configura "prática de propaganda eleitoral negativa". Araújo acatou a tese e pediu que "oficie-se ao provedor de aplicação Instagram para cumprimento desta determinação judicial de remoção, no prazo de 24h; para remoção definitiva do conteúdo propagandístico eleitoral ilícito".

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o Instagram retire do ar o vídeo publicado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ). A gravação sugere que o atual candidato à presidência da república Ciro Gomes (PDT) é contrário às religiões católica e pentecostais, e pretende promover um certo enfraquecimento da moral cristã no país.

Na decisão, Araújo comunica que o vídeo busca desinformar os seguidores e apresentar falas retiradas do contexto. "A postagem impugnada [de Eduardo Bolsonaro] induz à desinformação, por meio da descontextualização de falas, objetivando construir posicionamentos contraditórios do candidato do PDT em relação à religião, e, além disso, o explícito sugestionamento de conclusões inverídicas a serem extraídas das imagens e textos divulgados no vídeo", escreveu o ministro.

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No vídeo publicado pelo deputado, são compartilhados trechos de palestras em que Ciro Gomes fala frases como “quero o controle social e o fim da ilusão moralista católica” e que “temos que achar uma equação entre dinheiro e política, que também se liberte da moral católica e da moral neopentecostal”.

Na legenda do conteúdo, Eduardo Bolsonaro escreve a seguinte frase: "Entenda uma coisa, a esquerda odeia os cristãos. Para eles os sacerdotes são concorrentes e a moral judaico cristã, incompatível com o socialismo /comunismo /bolivarianismo."

Para o ministro Raul Araújo, os trechos são manipulados e dissociados do seu contexto real, para induzir que Ciro Gomes se posiciona contrariamente à fé cristã, o que demonstra a intenção de Eduardo Bolsonaro em prejudicar o candidato à presidência, em meio ao período eleitoral. Araújo ainda afirma a necessidade de preservar a veracidade dos fatos. "A proteção ao direito da veracidade da informação e da honra dos atores do processo eleitoral é uma diretriz para que a Justiça Eleitoral exerça seu papel de reguladora pontual do certame", destaca o ministro.

O Partido Liberal (PL) concedeu ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP) o número de campanha 2222. O registro antes pertencia ao deputado federal Tiririca (SP), que disputou com a sequência nas urnas desde 2010, por três mandatos. Agora, o comediante, que já foi o congressissta mais votado do país e acumula eleições com marcas superiores a um milhão de votos, deve seguir a candidatura sob o número de campanha 2255.

A decisão havia sido tomada em maio e causou incômodo em Tiririca, segundo a repercussão à época. A oficialiazação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porém, aconteceu apenas nesta quarta-feira (9). O parlamentar chegou a afirmar que desistiria de sua candidatura à reeleição caso o número fosse cedido a Eduardo. 

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"Aconteceram umas coisas com o partido que me deixaram meio chateado. Estão querendo pegar meu número para dar para o Eduardo Bolsonaro", disse, em maio. "Se for verdade, vou desistir da eleição. Isso é como transferir boa parte dos meus votos para Eduardo Bolsonaro”. 

Em resposta, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, afirmou, à época, que o martelo estava batido e que o número seria transferido para Bolsonaro. "O Tiririca é muito importante para o PL. Mas, se ele desistir de ser candidato, paciência", declarou o líder partidário. 

O novo número de campanha de Eduardo deve acompanhar a sequência também escolhida para a candidatura à reeleição do seu pai, Jair Bolsonaro, com o número 22. Com o “2222”, Tiririca venceu as eleições de 2010, 2014 e 2018. Foram Tiririca recebeu 445.521 votos por São Paulo na última eleição. O congressista foi o deputado mais votado no Brasil em 2010, com 1.348.295 dos votos pelo Estado, e reeleito na eleição seguinte, em 2014, novamente ultrapassando um milhão de votos. 

 

O deputado federal Tiririca (PL) disse estar chateado com o partido porque o seu número utilizado nas urnas nas eleições passadas pode passar para Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro (PL) e recém-filiado ao PL. Tiririca disse à CNN que pode desistir de tentar a reeleição.

"Aconteceram umas coisas com o partido que me deixaram meio chateado. Estão querendo pegar meu número para dar para o Eduardo Bolsonaro", comentou o humorista.

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Tiririca chegou a afirmar que deixaria a política após 2018, mas recuou da declaração. O deputado utiliza o número 2222 desde 2010.

Nesta quinta (5), o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) ganhou um lugar entre os assuntos mais comentados da internet. Ele foi um dos 12 parlamentares que votaram contra o PL 2564, que determinou o piso salarial de enfermeiros, e foi bastante criticado nas redes sociais.

O texto do PL foi aprovado na Câmara dos Deputados, na última quarta (4) e, agora, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL). A proposta define o piso nacional salarial de enfermeiros ao valor de R$ 4.750, além dos pisos para técnicos de enfermagem (R$ 3.325), auxiliares de enfermagem (R$ 2.375) e parteiras (R$ 2.375).

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Eduardo Bolsonaro foi um dos 12 parlamentares contrários à proposta e recebeu muitas críticas por isso. “Eduardo Bolsonaro é tão vag@bundo que votou contra o piso nacional para a enfermagem”; “Eduardo Bolsonaro fu*** votou contra o piso salarial dos profissionais de enfermagem. Essa família ninguém presta”; “Eduardo Bolsonaro não cansa de ser podre”.

Confira os nomes que votaram contra o PL. 

Adriana Ventura (NOVO-SP)

Alexis Fonteyne (NOVO-SP)

Gilson Marques (NOVO-SC)

Lucas Gonzales (NOVO-MG)

Marcel Van Hattem (NOVO-RS)

Paulo Ganime (NOVO-RJ)

Tiago Mitraud (NOVO-MG)

Vinícius Poit (NOVO-SP)

Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

Kim Kataguiri (União- SP)

José Medeiros (PL-RN)

Ricardo Barros, líder do governo (PP-PR)

O Conselho de Ética da Câmara abriu nesta quarta-feira, 4, processo disciplinar contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por uma publicação em rede social na qual ele debochou da tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura militar. As representações contra o filho do presidente Jair Bolsonaro foram feitas por PCdoB, PT, PSOL e Rede, que pedem a cassação do parlamentar.

"Ainda com pena da cobra", escreveu Eduardo, numa referência a uma das torturas sofridas pela jornalista, que foi presa na ditadura. De acordo com relatos de Miriam, ela foi torturada com tapas, chutes e golpes que abriram sua cabeça. Além disso, teve de ficar nua em frente a 10 soldados e três agentes de repressão e passar horas trancada em uma sala com uma jiboia. Na época, ela estava grávida.

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A publicação do deputado foi feita em resposta a um artigo em que Miriam classifica Bolsonaro como "inimigo confesso da democracia". Na semana passada, o parlamentar criticou as representações contra ele no Conselho de Ética e disse que o objetivo era "denegrir conservadores".

Eduardo não compareceu à reunião do colegiado realizada hoje. Foram sorteados como possíveis relatores do processo os deputados Mauro Lopes (PP-MG), Pinheirinho (PP-MG) e Vanda Milani (Pros-AC). Cabe ao presidente do Conselho, Paulo Azi (União Brasil-PA), escolher o relator.

Histórico

A família Bolsonaro tem histórico de defesa da ditadura. Em 2016, o então deputado Jair Bolsonaro dedicou seu voto a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-Codi e o primeiro militar condenado pela Justiça brasileira por tortura. Eduardo, por sua vez, disse em 2018 que bastaria "um cabo e um soldado" para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) e, no ano seguinte, levantou a possibilidade de haver no País um novo AI-5, o ato de repressão mais duro da ditadura.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, fez uma publicação na manhã desta quarta-feira (4) no Twitter para comentar a capa da revista norte-americana Time desta semana.

A publicação estampa foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhada da chamada "O segundo ato de Lula: o líder mais popular do Brasil busca o retorno à Presidência". "Como fazer a sua revista perder a credibilidade: retrate o maior bandido de um país como a sua esperança", escreveu Eduardo Bolsonaro.

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados instaurou nessa quarta-feira (27) processos disciplinares contra seis deputados: Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP), Éder Mauro (PL-PA), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Dra. Soraya Manato (PTB-ES) e Wilson Santiago (Republicanos-PB). Na mesma reunião, foram sorteadas as listas de deputados que poderão ser designados como relatores dos processos. Os relatores não podem pertencer ao mesmo partido ou estado dos representados ou ao partido que abriu a representação. Nos processos:

• Bia Kicis foi acusada pelo PSOL e PT de insuflar motim da Polícia Militar da Bahia, ofender o Supremo Tribunal Federal e criticar a recomendação do uso de máscaras de proteção em publicações nas mídias sociais (Representações 5/22 e 6/22);

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• Carla Zambelli foi acusada pelo PT de disseminar em suas mídias sociais informações falsas sobre a pandemia de Covid-19 (Representação 7/22);

• Éder Mauro foi acusado pelo PSOL e PT de desrespeitar as deputadas Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Maria do Rosário (PT-RS) em uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Representação 9/22)

• Eduardo Bolsonaro foi acusado por PT, PDT, PSB e PSOL de desrespeitar parlamentares mulheres e dar declarações contra o uso de máscaras de proteção em publicações nas mídias sociais (Representações 2/22, 4/22 e 8/22);

• Soraya Manato foi acusada pelo PT de publicar em mídia social declarações ofensivas contra o senador Humberto Costa (Representação 3/22); e

• Wilson Santiago foi acusado pelo Novo por denúncias de crimes de organização criminosa e corrupção passiva investigados pela Procuradoria-Geral da República (Representação 1/22).

Liberdade de expressão

Os deputados Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis e Soraya Manato questionaram o fundamento das acusações por terem como base publicações em mídias sociais. Bia Kicis declarou espanto por estar na condição de representada. "É um ataque dos parlamentares da oposição à liberdade de expressão. É uma postagem minha nas redes sociais como opinião. Estamos vendo as nossas prerrogativas e nossa imunidade parlamentar sendo violadas", protestou.

Soraya Manato afirmou que o processo contra ela é "um besteirol". "Acho um absurdo sermos processados, estarmos aqui perdendo nosso tempo com esse monte de besteira, de idiotice", queixou-se.

Eduardo Bolsonaro negou ter feito comentários contra as mulheres. Ele acusou os partidos de esquerda de usar os processos para atacar o governo. "A estratégia da esquerda é fazer uma guerra de narrativas só para criar títulos em jornais que visem a nos denegrir", afirmou. "Se alguém se sentir prejudicado, é melhor entrar na Justiça do que no Conselho de Ética. A gente já sabe que estes processos aqui muito provavelmente não vão dar em nada."

Democracia

O deputado Márcio Labre (PL-RJ) ameaçou apresentar representações contra deputados da oposição. "Eu poderia citar agora mais de 300 postagens desta turma do Psol, PCdoB e PDT contra o presidente da República. Vão ter trabalho também", declarou.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) protestou contras as ameaças e acusou os deputados bolsonaristas de cometer crimes ao defender a tortura e atacar a democracia. "É isto que está em jogo. Não se trata de xingamentos e narrativas. Vamos continuar levando estas pessoas por coisas sérias e duras, que dizem respeito à vigência da democracia nesta Casa", afirmou.

Já o deputado Éder Mauro negou ter ofendido deputadas durante debates em plenário. "Sou chamado de matador e miliciano e não represento contra ninguém aqui neste Conselho de Ética", comparou. "Se for feito o contrário, os deputados não vão mais trabalhar aqui nesta Casa, pois vão ficar respondendo mutuamente a ofensas em Plenário ou pelas redes sociais."

Daniel Silveira

O deputado Léo de Brito (PT-AC) pediu a análise do Plenário de representações anteriores contra o deputado Daniel Silveira que foram julgadas no Conselho de Ética no ano passado. "O que está em jogo inclusive é o próprio trabalho do Conselho de Ética se nas próximas representações nós tivermos o mesmo entendimento, o mesmo tipo de encaminhamento. Não faz nem sentido termos um Conselho de Ética aqui", lamentou. O deputado Célio Moura (PT-TO) observou que a punição de oito meses de suspensão já deve ultrapassar o tempo de mandato restante para Daniel Silveira.

O presidente do conselho, deputado Paulo Azi (União-BA), explicou que ainda não foi feita a leitura das representações na Mesa Diretora para iniciar a contagem de prazo de análise do Plenário.

Márcio Labre acusou os deputados da oposição de serem obcecados pelo deputado Daniel Silveira. "Chama a atenção com muita estranheza essa fissura pelo deputado Daniel, um caso que já foi resolvido", afirmou, fazendo menção ao perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

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