Tópicos | Eduardo Bolsonaro

Nesta segunda-feira (25), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), postou uma foto onde o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece segurando um papel onde estava escrito que outros presidentes "soltaram bandidos" e o atual mandatário "soltou inocentes".

Isso é uma referência à decisão de Bolsonaro em conceder a graça ao deputado Daniel Silveira (PTB) na quinta-feira (20), depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o parlamentar à prisão e perda do mandato, por ter atacado a democracia.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Na lógica do atual presidente, um homem condenado por 10 votos a 1 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), última instância da Justiça no Brasil, é "inocente".

A cantora Daniela Mercury decidiu processar o deputado Eduardo Bolsonaro. No último dia 6, o parlamentar publicou um vídeo de uma fala distorcida da artista. O conteúdo editado mostra Daniela dizendo que Jesus Cristo era gay, o que na verdade não aconteceu. Na legenda da postagem, o filho do presidente Jair Bolsonaro escreveu: "Cuidado! Cenas fortes. Efeitos colaterais de abstinência da Lei Rouanet. A que ponto a pessoa contaminada chega... Deus tenha misericórdia deles. Eles não sabem o que fazer".

A montagem usada por Eduardo foi feita durante a participação da baiana no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), em 2018. No primeiro trecho do vídeo manipulado, usado pelo político, Daniela aparece criticando o Brasil.

##RECOMENDA##

"Está chato para c… esse país", declarou Daniela Mercury. Em um outro corte, ela diz: "Era gay, gay, muito gay! Muito bicha, muito viado, sim". No vídeo original, Daniela Mercury surge desabafando sobre a retirada da peça O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, do FIG, protagonizada pela atriz Renata Carvalho.

A fala original de Daniela também se referia ao cantor Renato Russo. Após Eduardo Bolsonaro compartilhar a fake news, Daniela Mercury disse: "Fake News é crime. Aos criminosos, a lei!". A assessoria dela ressaltou que o caso vai sim à Justiça.

[@#video#@]

Em mais uma sinalização de que está fechada a indicação do general Walter Braga Netto para a vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro (PL), o filho "Zero Dois" do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL), fez uma publicação no Twitter onde compara a escolha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a vice com a de seu pai. "Nunca foi tão fácil escolher", declara o deputado.

Na publicação, Eduardo anexou a foto de Lula logo após o PSB ter oficializado a apresentação do ex-governador Geraldo Alckmin para a chapa do ex-presidente. Na imagem, os antigos rivais aparecem de mãos dadas. Acima da foto de Lula, Eduardo colocou uma foto de seu pai junto de Braga Netto.

##RECOMENDA##

Ex-ministro da Defesa, Braga Netto deixou o cargo para ser assessor especial do gabinete pessoal do Presidente da República. Mesmo que Bolsonaro não tenha dito com todas as letras que o ex-ministro será seu vice, a indicação já está dada como certa.

A publicação de Eduardo precisou ser corrigida já que na primeira vez ele tinha publicado apenas a imagem de Lula com a mensagem "Nunca foi tão fácil escolher", uma gafe que gerou piadas nas redes, já que abria interpretação para seu apoio ao petista.

[@#video#@]

O pastor Arilton Moura, envolvido no lobby do Ministério da Educação, se recusou a comparecer ao Senado na quinta-feira (7), para explicar as denúncias envolvendo a acusação sobre os pedidos de propina a prefeitos para a liberação de verbas do MEC. Contudo, nos últimos quatro anos, o lobista visitou a Câmara dos Deputados 90 vezes e foi ao menos em dez gabinetes de parlamentares de diferentes partidos, do PSL ao PSB e, inclusive, no gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), filho do presidente da República, de acordo com O Globo. 

O pastor está na mira de uma investigação da Polícia Federal com a suspeita de intermediar a liberação de recursos da Educação para prefeituras. O religioso foi acusado de pedir propina em bíblias e de atuar em parceria com o pastor Gilmar Santos. Ambos foram convidados para irem ao Senado na quinta-feira para dar explicações sobre os fatos, mas declinaram o convite, alegando já serem alvos de “procedimentos na esfera judicial”. De acordo com o jornal, Moura não se pronunciou, e Gilmar negou qualquer irregularidade nas redes sociais. 

##RECOMENDA##

->> Quem são os pastores envolvidos no lobby do MEC

Registros de visitantes da Câmara de 16 de outubro de 2019 mostram que Arilton informou que iria ao gabinete 350, no Anexo IV, ocupado pelo deputado Eduardo Bolsonaro. Dois dias depois ele acompanhou o colega Gilmar em um encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL), no Palácio do Planalto. O filho do presidente, por sua vez, não quis comentar a agenda com o lobista do MEC. 

Quem mais recebeu o pastor Arilton na Câmara foi o deputado João Campos (Republicanos-GO), ao menos cinco vezes. O parlamentar também recebeu Gilmar em duas oportunidades que esteve na Câmara. Ao Globo, o republicano informou que Arilton pediu recursos de emenda parlamentar para uma fundação ligada a uma igreja. “Ele falou que tinha um projeto social lá, [perguntou] se eu poderia ofertar uma emenda para isso. Mas a entidade dele não preenchia os requisitos para receber os recursos. Então, acabei não fazendo, mas se estivesse regularizada, eu faria”, afirmou. 

João Campos é o parlamentar que passou mais tempo como presidente da bancada evangélica da Câmara e é amigo de Gilmar Santos há mais de 30 anos. Eles já moraram no mesmo prédio e, segundo o próprio parlamentar, já chegaram a frequentar a mesma igreja em Goiânia. “A minha relação com ele antecede a política”. 

->> Prefeito diz que 'pastor do MEC' pediu propina de R$15 mil

Sobre Arilton Moura, o deputado conta que o conheceu no início do ano passado através de Gilmar Santos, que lhe apresentou como “presidente do conselho político da igreja”. 

O outro parlamentar que mais teve encontros com o pastor Arilton Moura foi Marcelo Brum (União-RS). Foram quatro encontros entre 2019 e 2022. Ele ocupou, temporariamente, a cadeira de deputado, e voltou a ser suplente nesta semana, quando o dono da cadeira, Onyx Lorenzoni, renunciou ao comando do Ministério do Trabalho para disputar as eleições deste ano. “Foi para solicitar recursos. As vezes em que o pastor foi no gabinete era em busca de recursos para projetos sociais da igreja, para idosos”, detalhou o suplente. Ele disse que não enviou a verba porque era deputado do Rio Grande do Sul e a igreja se situava em Goiás. “Não tem como um deputado de um estado mandar para outro [estado]”. 

Em vídeo de um culto gravado em 2019, Brum promete, no púlpito, que encaminharia R$ 200 mil de emendas para o “lar do idoso do pastor Gilmar”. “Faz o seguinte: como eu sou muito ousado e a minha assessora, o meu chefe de gabinete estão lá n fundo, tu bota aí R$ 200 mil aqui para o lar do idoso do pastor Gilmar, tá?”, diz no vídeo.

Por sua vez, o deputado Elias Vaz (PSB-GO) chegou a se encontrar duas vezes com o pastor Moura na Câmara. Através da assessoria, o parlamentar explicou que o pastor foi pedir a filiação do genro do pastor Gilmar Santos para disputar a vaga de deputado estadual por Goiás. “Mas a filiação não ocorreu por diferenças ideológicas, já que o grupo tinha um posicionamento favorável ao presidente Bolsonaro, ao contrário do parlamentar. Elias Vaz desconhecia qualquer relação de tráfico de influência entre os pastores e o governo”, diz a nota. 

O deputado Vicentinho Júnior (PP-TO) contou que Moura foi ao seu gabinete acompanhado de uma comitiva da embaixada de Israel. De acordo com ele, o objetivo era convidá-lo para um evento de tecnologia do Ministério da Agricultura. “Eu  havia o conhecido num evento do Itamaraty. Era um pastor bem relacionado”, disse. 

O líder religioso também chegou a visitar os gabinetes dos deputados Helio Lopes (União Brasil-RJ), amigo de Bolsonaro, e Guiga Peixoto (União Brasil-SP). No entanto, a assessoria dos deputados informou que, como o acesso à Casa estava mais restrito durante a pandemia, acabaram liberando a entrada do pastor para ir a outros gabinetes. 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador e delegado Alessandro Vieira (PSDB-SE) trocaram acusações nesta quarta-feira, 6, pelo Twitter, sobre o PL 3723/2019, que prevê flexibilização do registro, posse e comercialização de armas de fogo e munições para a sociedade civil.

O filho 03 do presidente começou a provocação ao afirmar que o delegado seria "o mais atuante desarmamentista do Congresso". "Porte para ele, desarmamento para você", escreveu.

##RECOMENDA##

Em resposta, Vieira pediu que o deputado lesse o texto do projeto de lei e o chamou de "preguiçoso". "A nossa proposta protege os CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores) e atende aos interesses reais da Segurança Pública e dos brasileiros que desejam ter acesso a armas de fogo. Só não atende aos interesses de miliciano e fabricante de arma, mas não represento essa turma", justificou.

Além de alterar a situação de armamento para sociedade civil, o PL 3723/2019, de criação do senador Marcos do Val (Podemos - ES), prevê regular a atividade de colecionadores, atiradores esportivos e caçadores, os CACs. A proposta foi apresentada em dezembro de 2019 e segue em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.

Depois do embate, Vieira complementou: "No Brasil de hoje, qualquer posicionamento equilibrado, sobre qualquer tema, gera reações baseadas em ataques e mentiras. Desta vez é sobre armas. Minha posição é clara: defendo sim uma flexibilização para acesso, porte e posse, mas com critérios claros e fiscalização bem feita", disse.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) compartilhou mais uma fake news nessa terça-feira (5), dessa vez envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e uma torcida organizada do Sport. No vídeo publicado pelo embaixador do Turismo Renzo Gracie, o lutador profissional de jiu-jitsu apontou que os torcedores iriam saquear supermercados em Fortaleza a mando do petista.

"Foram presos a caminho de Fortaleza para realizarem saques nos supermercados mais foram interceptados pelo batalhão da PM a tempo de evitar o vandalismo. LULA ordenou os acéfalos que para levar o caos ao país e colocar culpa em BOLSONARO E os Fdp com camisa amarela", escreveu Renzo na publicação mentirosa que viralizou em correntes bolsonaristas.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

No vídeo, os integrantes da Torcida Jovem do Sport aparecem uniformizados e são revistados pela Polícia Militar a caminho da Arena Castelão, palco da final da Copa do Nordeste nesse domingo (3).

Apesar do alerta dos seus próprios seguidores sobre a fake news, Eduardo Bolsonaro ainda não excluiu o compartilhamento que define o grupo como criminoso.

Em seu perfil oficial no Instagram, a própria diretoria da Torcida Jovem confirmou a abordagem e agradeceu aos policiais pelo tratamento respeitoso da segurança enquanto estiveram no Ceará.   

[@#podcast#@]

Nesta terça-feira (5), o vereador Osmar Ricardo (PT) protocolou na Câmara Municipal do Recife uma moção de repúdio ao Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PL). O deboche do parlamentar à tortura sofrida pela jornalista Míriam Leitão, durante o período em que foi vítima da ditadura militar no Brasil, foi a motivação do pedido. 

No último sábado (3), a jornalista publicou o artigo: “Única via possível é a democracia” no Jornal o Globo. No texto, a profissional faz um histórico das narrativas e declarações polêmicas do presidente Jair Bolsonaro (PL), e afirma que ele é um “inimigo confesso da democracia”.

##RECOMENDA##

Em resposta às declarações da jornalista, Eduardo postou em seu Twitter: “Ainda com pena da cobra”, fazendo referência ao método de tortura empregado contra a jornalista durante regime militar.

Osmar Ricardo avaliou a postura do filho do presidente como inadmissível. “É inadmissível esse tipo de comportamento e de conduta, principalmente vindo de um parlamentar. Além de fazer apologia à tortura, o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro vive em constante ataque contra a democracia. Apoiadores da ditadura e da tortura, não passarão”, disse. 

A fala de Eduardo Bolsonaro também motivou a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados a protocolar um pedido de cassação do mandato do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Entidades representativas ligadas à classe jornalística repudiaram o comentário feito pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL), em tom de deboche, a respeito da tortura sofrida por Miriam Leitão durante a ditadura militar. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, no último domingo (3), em tom jocoso, sentir "pena" da cobra com a qual a jornalista passou horas trancafiada em uma sala.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota nessa segunda-feira (4), condenando a atitude do deputado e destacando que esse tipo de ataque é recorrente por parte dele. "Causa indignação que um parlamentar, detentor de cargo e salário públicos, use sua voz para ofender mais uma vez a jornalista, citando de forma desqualificada e jocosa o período em que ela foi presa e torturada sob o regime militar no Brasil", diz a entidade.

##RECOMENDA##

A Abraji continua: "O ataque de Eduardo Bolsonaro, notadamente defensor desse período sombrio da história do País, causa indignação não só no meio jornalístico como no político e econômico". O comentário do deputado foi repudiado por pré-candidatos à Presidência e políticos da Câmara e do Senado. Também gerou repercussão negativa entre influenciadores, artistas e jornalistas, e foi um dos assuntos mais comentados do Twitter entre o último domingo e a segunda-feira.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), representação máxima da categoria no País, foi além e pediu a cassação do mandato do deputado. A entidade defendeu a abertura "imediata" de um processo contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara, "para que não haja relativização em favor dos criminosos".

Segundo a nota, tanto Eduardo Bolsonaro quanto seu pai, o chefe do Executivo, "demonstram absoluta falta de empatia e compaixão, sentimentos normalmente partilhados entre os seres humanos".

"Passa da hora de os demais poderes constituídos da República brasileira, excluída a Presidência, por motivos óbvios, agirem para garantir o Estado de Direito, com a punição cabível para autoridades que insistem em agir fora dos preceitos legais e democráticos", diz a Fenaj. A nota foi endossada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo.

Leia a íntegra da nota da Abraji:

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) repudia os ataques do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à jornalista Míriam Leitão. Causa indignação que um parlamentar, detentor de cargo e salário públicos, use sua voz para ofender mais uma vez a jornalista, citando de forma desqualificada e jocosa o período em que ela foi presa e torturada sob o regime militar no Brasil (1964-1985). É um tipo de ataque recorrente, praticado não só pelo deputado, mas por seu pai, o presidente da República, a uma profissional da imprensa, na busca para desvalorizar seu trabalho e tentar silenciá-la no debate político.

Miriam Leitão tem contribuído para o jornalismo político e econômico há mais de 40 anos, sendo uma das profissionais mais respeitadas do país. O ataque de Eduardo Bolsonaro, notadamente defensor desse período sombrio da história do país, causa indignação não só no meio jornalístico como no político e econômico. É de se lamentar que um parlamentar eleito com os mecanismos democráticos use seu discurso para atacar profissionais que se colocaram sempre na defesa da democracia e apoie um período em que direitos civis foram suprimidos no Brasil. A Abraji se solidariza com Míriam Leitão e com todos os profissionais, sobretudo as mulheres, que têm sido constantemente atacadas e ofendidas nas redes sociais por agentes públicos.

Leia a íntegra da nota da Fenaj:

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), entidade máxima de representação da categoria no país, vem a público repudiar a apologia à tortura, um crime que é também uma manifestação inequívoca de desumanidade.

E, para que não haja relativização em favor dos criminosos, a Fenaj defende a imediata abertura de processo ético contra o deputado Eduardo Bolsonaro, que neste domingo, 3 de abril, quis debochar da jornalista Míriam Leitão, colunista do jornal O Globo e comentarista da Globo News, citando um episódio de tortura a que ela fora submetida, quando presa durante a ditadura militar.

Não foi a primeira vez que Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, tratou a tortura como uma prática banal e defensável. Também não foi a primeira vez que a jornalista Míriam Leitão foi desrespeitada pela família Bolsonaro, em sua história de militante e presa política. Portanto, passa da hora de os demais poderes constituídos da República brasileira, excluída a Presidência, por motivos óbvios, agirem para garantir o Estado de Direito, com a punição cabível para autoridades que insistem em agir fora dos preceitos legais e democráticos. Algumas dessas autoridades, como Bolsonaro pai e filho, também demonstram absoluta falta de empatia e compaixão, sentimentos normalmente partilhados entre os seres humanos.

Na oportunidade, a Fenaj defende ainda a punição para os torturadores, militares e civis, que cometeram seus crimes durante a ditadura militar e que continuam impunes, com base numa interpretação equivocada da Lei da Anistia. Lembramos que a tortura é crime equiparado aos crimes hediondos e é imprescritível.

Punição para os torturadores e para os que fazem apologia à tortura!

Nossa solidariedade à jornalista Miriam Leitão, às vítimas da ditadura militar e aos familiares das vítimas que não resistiram às torturas e sucumbiram nos porões dos cárceres.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) prestou solidariedade à Miriam Leitão após a jornalista ser atacada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL) nas redes sociais. Nessa segunda-feira (5), ela afirmou que a família Bolsonaro tem "compromisso com a tortura" e que o filho do presidente teve uma atitude desprezível.

Eduardo escreveu: "ainda com pena da cobra" para rebater uma artigo de Miriam em que apontava seu pai como inimigo da democracia. Vítima de tortura durante a ditadura militar, a jornalista relatou que foi presa em uma cela com um jiboia enquanto estava grávida.

Homenagem ao coronel Ustra

##RECOMENDA##

Dilma também foi vítima de agressões e chegou a ser presa no regime de exceção. Ela repudiou o'deboche' do parlamentar e a admiração da família Bolsonaro pelo período da ditadura, que violou direitos e garantias fundamentais.

A ex-presidente lembrou que Jair Bolsonaro homenageou o coronel Brilhante Ustra, um dos comandantes das violências do regime, em seu voto favorável a abertura do processo de impeachment na Câmara e que o atual presidente já desrespeitou a memória do ex-presidente da OAB, Fernando Santa Cruz, desaparecido na ditadura.

[@#video#@]

Políticos, jornalistas, acadêmicos, cientistas e artistas repudiaram ontem a publicação em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) debocha da tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura militar. O PSOL e a Rede entraram com um pedido de cassação do mandato do filho do presidente Jair Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar.

No domingo, Eduardo escreveu em suas redes sociais: "ainda com pena da cobra", em resposta a uma postagem na qual a jornalista afirmou que Bolsonaro é inimigo da democracia. O comentário faz alusão a uma das torturas sofridas por Miriam, que teve de ficar nua em frente a dez soldados e três agentes de repressão e passar horas trancada em uma sala com uma jiboia. Na época, ela estava grávida.

##RECOMENDA##

Reação

A afirmação de Eduardo foi criticada por políticos como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os senadores Randolfe Rodrigues (Rede) e Alessandro Vieira (PSDB), a deputada Natália Bonavides (PT-RN) e o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, dentre outros.

Cerca de 300 pessoas, entre jornalistas, acadêmicos, cientistas e artistas escreveram um abaixo-assinado. "Miriam tinha 19 anos, estava grávida e sob a tutela do Estado autoritário quando foi submetida aos horrores da tortura e teve seus direitos humanos violados. Apologia à tortura é crime e quem a pratica deve se submeter aos rigores da Legislação", diz o documento.

O pedido de cassação caracteriza a declaração como "criminosa, repugnante e abjeta" e relembra outros episódios em que Eduardo defendeu a ditadura militar e as ações repressivas durante o período.

No Conselho de Ética da Câmara, a cassação mais recente foi a de Flordelis (RJ), acusada de mandar assassinar o marido, em 11 de agosto de 2021, quase um ano após o Ministério Público aceitar denúncia. Antes de Flordelis, a última cassação aprovada na Câmara foi a de Eduardo Cunha, ex-presidente da Casa, em 2016.

Chico Pinheiro foi uma das personalidades a criticar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). No domingo (3), o parlamentar publicou uma resposta a um artigo compartilhado pela jornalista Miriam Leitão, debochando da tortura sofrida por ela nos tempos da ditadura militar. Após ver a postagem de Eduardo, Chico repudiou a postura do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL).

No Twitter, o apresentador do Bom Dia Brasil escreveu: “Caríssima Miriam Leitão: como Ulysses [Guimarães], temos ódio e nojo de ditaduras. E de criaturas nojentas como este rapaz [Eduardo Bolsonaro] do deboche. Sigamos na luta para mandar essa turma de volta ao pântano. E que a Justiça puna esses que não toleram a Luz e que cometem o crime da apologia da tortura!”. Sem citar diretamente o político, Chico Pinheiro foi atacado por apoiadores da família Bolsonaro, mas também recebeu mensagens de apoio dos seguidores.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Por meio de sua conta no Twitter, a jornalista Miriam Leitão agradeceu pelas mensagens de carinho que vem recebendo desde domingo (3), quando o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) debochou da época em que ela foi torturada na ditadura militar.

"Fui envolvida por uma onda forte, boa e carinhosa desde domingo. Eu agradeço a todas as pessoas que se manifestaram aqui e por outros caminhos. As mensagens me fortalecem e me ajudam a ter esperança no Brasil e no futuro da democracia, que nos custou tão caro", publicou em sua conta no Twitter.

##RECOMENDA##

Em resposta a uma matéria feita por Miriam onde ela compara o ex-presidente Lula (PT) e Bolsonaro, chamado pela jornalista de "inimigo da democracia", Eduardo postou em seu Twitter: "Ainda com pena da cobra". O parlamentar se referia a uma jiboia usada pelos militares para torturar Leitão, que estava grávida de um mês na época.

Cassação

Na manhã desta segunda-feira (4), deputado Ivan Valente afirmou que a bancada do PSOL na Câmara deve entrar com um pedido de cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro por conta do episódio contra a jornalista. 

O deputado federal Ivan Valente (PSOL) afirmou, na manhã desta segunda-feira (4), que a bancada do PSOL na Câmara vai entrar com pedido de cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) no Conselho de Ética.

O pedido acontece após o filho "zero três" do presidente Jair Bolsonaro (PL) debochar da tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a época da ditadura militar no Brasil. 

##RECOMENDA##

Em resposta a uma matéria feita por Miriam onde ela compara o ex-presidente Lula (PT) e Bolsonaro, chamado pela jornalista de "inimigo da democracia", Eduardo postou em seu twitter: "Ainda com pena da cobra". O parlamentar se referia a uma jiboia usada pelos militares para torturar Leitão, que estava grávida de um mês na época.

Isso foi necessário para que os pessolistas pedissem a cassação do filho do presidente. "Eu e a bancada do PSOL na Câmara entraremos com pedido de Cassação de Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética. É inadmissível a agressão à jornalista Miriam Leitão, a apologia à tortura e à violência contra mulher. Basta de impunidade", pontuou Ivan Valente.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou o Twitter, nesta segunda-feira (4), para prestar solidariedade à jornalista Miriam Leitão, que foi vítima de tortura durante a época da ditadura militar.

No fim de semana, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) debochou da tortura sofrida pela jornalista. A ação do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi repudiada por diversos políticos.

##RECOMENDA##

Na rede social, Lula disse que comemorar o sofrimento alheio não é humano. "Minha solidariedade à jornalista Miriam Leitão, vítima de ataques daqueles que defendem o indefensável: as torturas e os assassinatos praticados pela ditadura. Seres humanos não precisam concordar entre si, mas comemorar o sofrimento alheio é perder de vez a humanidade", escreveu o ex-presidente.

[@#video#@]

Miriam Leitão agradeceu ao ex-presidente pelo posicionamento. "Obrigada @LulaOficial por essa mensagem de solidariedade, que reforça valores fundamentais na democracia: o respeito entre pessoas, mesmo quando divergem, e a empatia que deve prevalecer entre seres humanos", disse.

Tortura

A jornalista Miriam Leitão já relatou que durante a ditadura militar ela foi presa e torturada. Miriam precisou ficar nua em frente a 10 soldados e três agentes de repressão, além disso passou horas trancada em uma sala com uma jiboia. Na ocasião, ela estava com um mês de gravidez.

O fato da cobra foi mencionado por Eduardo Bolsonaro. Ao responder um post de Miriam Leitão, afirmando que Jair Bolsonaro é um inimigo da democracia, ele publicou: "Ainda com pena da cobra."

Em resposta a uma postagem de Miriam Leitão, na qual a jornalista afirmou que Jair Bolsonaro (PL) é um inimigo confesso da democracia, o filho do presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), postou em seu Twitter: "Ainda com pena da cobra."

Segundo relatos da própria jornalista, durante a ditadura militar ela foi presa e torturada com tapas, chutes e golpes que abriram sua cabeça. Além disso, teve de ficar nua em frente a 10 soldados e três agentes de repressão e passar horas trancada em uma sala com uma jiboia - a cobra, citada por Eduardo Bolsonaro. Na época, a jornalista estava grávida de 1 mês.

##RECOMENDA##

Em 2018, Eduardo Bolsonaro disse que bastaria um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF). No ano seguinte ele defendeu a possibilidade de um "novo AI-5". O AI-5 é considerado um dos mais duros decretos emitidos pela ditadura militar.

Durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016, Jair Bolsonaro dedicou seu voto ao comandante Brilhante Ustra, um dos responsáveis pela tortura que Dilma sofreu na ditadura. Em evento de pré-campanha do PL, no domingo, 27, o presidente se referiu a Ustra como um "velho amigo".

Neste último 31 de março - data que marcou 58 anos do golpe militar - Bolsonaro também aproveitou a solenidade de saída de seus ministros que concorrerão às eleições deste ano para enaltecer o regime militar.

A disputa entre Guilherme Boulos (PSOL) e Eduardo Bolsonaro (PL) em São Paulo, para o cargo de deputado federal, inaugura uma espécie de polarização a nível estadual, para além da disputa entre Lula e Jair Bolsonaro. Desde que o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) desistiu de tentar o governo paulista e anunciou sua pré-candidatura à Câmara, ambos vêm trocando farpas e acusações nas redes sociais. A competição é para ver quem consegue mais votos no Estado - em 2018, o filho "Zero Três" do presidente foi o deputado federal mais votado do Brasil, com 1,8 milhão de votos.

Ao revelar que tentará uma vaga de deputado federal, Boulos afirmou, na última segunda-feira (21), que São Paulo "não pode deixar que (Eduardo) seja de novo o deputado mais votado". Segundo ele, o Estado precisa dar "outra mensagem" em 2022.

##RECOMENDA##

Posteriormente, em entrevista ao portal UOL, o líder do MTST fez uma provocação ao parlamentar e o convidou para debater ideias. "Como o apelido dele é 'bananinha', duvido que ele tope", disse.

Eduardo Bolsonaro respondeu. Em vídeo para a Jovem Pan, disse que, em 2018, recebeu mais votos em São Paulo do que Boulos, que tentava a Presidência, obteve em todo o País - o candidato do PSOL teve cerca de 617 mil votos. Também citou um "aspecto moral" para recusar debater com o psolista. "Não posso perder meu tempo e descer o nível para debater com ele, que é conhecido por ser um invasor de terras. Não debato com bandido", afirmou.

O filho do presidente Bolsonaro repetiu parte da afirmação em uma postagem no Twitter: "Sou policial e não debato com invasores de propriedade alheia, sanguessugas que defendem drogas, exploram miseráveis e lucram com bens roubados", escreveu.

Em resposta, o político do PSOL chamou o deputado de "covarde". "São sempre assim: machões de internet e covardes na hora do debate cara a cara. O pai já fugiu em 2018, o irmão desmaiou. Não esperava outra coisa de você, Bananinha".

O bate boca subiu de tom quando o vereador Paulo Chuchu (PRTB), ex-assessor de Eduardo, entrou no assunto e disse que, quando debate com alguém, a pessoa pode acabar "sem CPF", uma gíria que se popularizou entre bolsonaristas para fazer referência à morte de quem eles consideram criminosos. "Eu gostaria muito de debater com o invasor de propriedades privadas! Já fiz isso algumas vezes, em quase todas eles saíram presos em outras saíram sem CPF", publicou. Boulos, então, deu retweet em uma publicação classificando a afirmação como "ameaça" e chamando Chuchu de "fascistoide".

Diferente do que era previsto, Guilherme Boulos (PSOL) não vai disputar o Governo de São Paulo. O ex-presidenciável confirmou, nesta segunda-feira (21), que vai concorrer como deputado federal.  

Ele abandonou a disputa ao governo para que ajudar o PSOL a ultrapassar a cláusula de barreira e fortalecer a bancada de esquerda no Congresso.   

“Hoje o Centrão governa o Brasil. Precisamos ter força para a Reforma Trabalhista, o Teto de Gastos e aprovar mudanças populares”, destacou o historiador em seu perfil nas redes sociais. 

Eduardo Bolsonaro como antagonista

##RECOMENDA##

Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo, Boulos vai travar uma batalha ideológica nas urnas contra Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que vai trabalhar para manter a cadeira na Câmara. 

Em 2018, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o deputado federal mais votado do país com 1.843.735 votos. Para o psolista, a resposta da população será minimizar os efeitos do bolsonarismo através do voto.

"No nosso estado, temos outro desafio: derrotar Eduardo Bolsonaro. Não podemos deixar que seja de novo o deputado mais votado. SP precisa dar outra mensagem: derrotar Bolsonaro na presidência e seu filho na Câmara dos Deputados. Vamos sem medo! Vamos com esperança!", apontou.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP) e a deputada federal Bia Kicis (DF) assinaram neste sábado, 19, suas filiações ao PL, partido escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para disputar a reeleição ao Planalto neste ano. O presidente acompanhou o evento de filiação na sede do PL, em Brasília.

Ambos deixaram o União Brasil, sigla que uniu o PSL e o DEM, além do deputado Coronel Armando (SC). O lançamento da pré-candidatura de Bolsonaro ao Palácio do Planalto será no próximo domingo, 27.

##RECOMENDA##

"Esse é um novo movimento que está surgindo no DF. Muitas pessoas ligadas a outros partidos abandonaram para vir para o PL, porque querem apoiar a pauta conservadora e o presidente Jair Bolsonaro. Estaremos todos juntos no lançamento da pré-campanha dele", disse Bia Kicis.

Segundo a deputada, com os últimos mutirões de candidatura ao PL, o partido já teria a maior bancada no Congresso, com mais de 60 parlamentares. "O União, que começou grande, acho que já perdeu mais de 20 e o PL deve chegar a 68."

Bia Kicis disse que não sente nenhum constrangimento ao se filiar ao partido, cujo presidente, Waldemar da Costa Neto, foi condenado por corrupção no esquema do mensalão. "Não temos partido ideal, conservador. Tentamos muito criar o Aliança do Brasil. Todo mundo precisa de partido estruturado e forte", disse. "Estou muito feliz de vir para o PL. Vai dar estrutura para mim e toda turma que quer mudar o Brasil."

A parlamentar comentou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de bloquear o aplicativo Telegrama, e disse que há censura a conservadores no País. "É muito mais que o Telegram. Todas as plataformas nos calam. Temos inquéritos absolutamente inconstitucionais, ilegais, perseguindo pessoas simplesmente porque apoiam o presidente Bolsonaro."

Na madrugada deste sábado, a Advocacia-Geral da União pediu ao Supremo Tribunal Federal que determine que as penalidades previstas no Marco Civil da Internet - norma que fundamentou a decisão de suspensão do Telegram - não possam ser impostas por "inobservância de ordem judicial", como ocorreu no caso do aplicativo russo.

Com dificuldade para fazer avançar no Congresso projeto que beneficia caçadores, atiradores e colecionadores, os chamados CACs, o deputado Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) articula um movimento com aliados nas assembleias estaduais para dar porte de arma irrestrito aos integrantes dessa classe. O plano é aprovar regionalmente leis que buscam esvaziar a atuação de delegados da Polícia Federal, responsáveis pela análise dos pedidos de porte.

Levantamento do Estadão identificou projetos com a mesma finalidade em 13 Estados e no Distrito Federal, apresentados até o início de fevereiro. Em pelo menos dois deles (DF e Rondônia), já foram aprovados. Os textos, fomentados pelo filho do presidente Jair Bolsonaro, são semelhantes. Dois autores admitiram à reportagem que o projeto teve participação de lobistas pró-armas.

##RECOMENDA##

Os projetos visam reconhecer os CACs, o maior segmento armado do País, como "atividade de risco". Esse status não assegura direito imediato ao porte de arma para a categoria, mas pode impossibilitar a PF de analisar caso a caso as novas solicitações.

Cabe a delegados federais avaliar a "efetiva necessidade" de quem solicita o porte - condição que possibilita a livre circulação com armamento. Os CACs já estão autorizados a transitar com armas municiadas desde que estejam se deslocando de casa para o local oficial de tiro. Eles alegam que a condição é restritiva e pode colocá-los em situações irregulares em caso, por exemplo, de mudança de rota por razões emergenciais.

CRESCIMENTO

Uma série de portarias e decretos de Bolsonaro tem ampliado a expedição de registros de CACs pelo Exército e permitido compras de mais armas e munições. Os CACs eram 255 mil, em 2018. Agora, de acordo com dados oficiais de dezembro, são 465 mil - um atirador pode ter até 60 armas. O efetivo das polícias militares de todo o Brasil, na ativa, é de cerca de 406 mil homens, segundo dados oficiais. Nas três Forças Armadas, são cerca de 350 mil militares.

O lobby de Eduardo Bolsonaro é operado em conjunto com Marcos Pollon, presidente da Pró-Armas. A entidade se inspira na Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), dos Estados Unidos. "Comentem, falem, mandem e-mail, telefonem para o seu deputado estadual. Fazer um projeto de lei é simples", disse Eduardo em conversa com Pollon, no início de fevereiro.

Pollon orienta pessoalmente os deputados sobre como propor o projeto. Ele admite que o objetivo de aprovar leis nos Estados é fugir da pressão em Brasília. No Congresso há um projeto de lei com finalidade parecida desde 2019. "É mais fácil se organizar nos Estados. Se for pautado na Câmara e no Senado, eles serão achincalhados, como está acontecendo. Nos Estados, o ataque é menos incisivo", afirmou, durante transmissão com Eduardo, na internet.

Para o presidente da Pró-Armas, o apoio de Eduardo tem sido fundamental. "Vocês não têm ideia do que esse cara faz de bastidor. Ele é um monstro, um gigante. O que aparece é só a ponta do iceberg", afirmou. O deputado Roberto Duarte (MDB-AC) admitiu que o projeto que apresentou veio pronto de representantes da Pró-Armas. O soldado Adriano José (PV), deputado no Paraná, disse que seu projeto "foi construído" por sua assessoria jurídica "juntamente com o Pró-Armas no Estado".

As consequências da mobilização preocupam especialistas. "É um esforço para vencer no cansaço", disse a diretora executiva do Instituto Sou da Paz, Carolina Ricardo.

Procurado, Eduardo não respondeu. Pollon negou que tenha enviado projetos prontos a deputados estaduais. Disse que apenas tem "atuação política" na defesa da pauta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A menos de oito meses das eleições, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) enviou um pedido formal de informações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber se haverá exigência do comprovante de vacinação contra a covid-19 nos locais de votação.

Em sua consulta, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) também pergunta se os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), assim como governadores e prefeitos, terão autonomia para estabelecer critérios sanitários para o ingresso dos eleitores nos ambientes de votação, especialmente em relação à obrigatoriedade do passaporte da vacina.

##RECOMENDA##

O documento foi enviado ao TSE no último dia 31 e distribuído ao gabinete do ministro Edson Fachin, que na próxima terça-feira, 22, assume a presidência do tribunal pelos próximos seis meses.

Em entrevista ao Estadão, Fachin projetou que a democracia brasileira pode passar pelo seu 'maior teste' caso Bolsonaro não aceite uma eventual derrota nas urnas. O presidente vem tumultuando há meses o processo eleitoral ao levantar suspeitas infundadas sobre a segurança do sistema de votação e inclusive virou alvo de investigações da Polícia Federal pela conduta.

Até o momento, não há definição do TSE sobre a obrigatoriedade do comprovante de vacina para votar. O atual presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, disse no mês passado que as medidas sanitárias recomendas serão tomadas 'na ocasião própria, com a consultoria de especialistas'.

No caso de uma eventual cobrança do passaporte de vacina, o próprio presidente corre o risco de ser barrado no local de votação. Bolsonaro ainda não foi imunizado.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando