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Dez anos após ser sancionada, a Lei 10.639 - que torna obrigatório o ensino da história africana e afro-brasileira - ainda é aplicada de maneira tímida na maioria das escolas brasileiras. A implementação de conteúdos de forma transversal - em todas as disciplinas - ocorre de forma lenta em todas as redes escolares, mas as municipais (com 46% das escolas) e as estaduais (com 39%) estão na frente das particulares (6%).

Os dados fazem parte de uma pesquisa do Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdades (Ceert), em parceria com o Ministério da Educação e a Unesco. Foram compiladas 2,3 mil iniciativas de utilização do conteúdo previsto.

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A diretora do Ceert, Maria Aparecida Bento, acredita que a implementação seja menor na rede particular por causa da falta de pressão da sociedade. "O alvo maior é o governo e, por isso, as escolas públicas progrediram mais. Precisamos avançar nas privadas, com maioria de alunos brancos, senão, a relação de preconceito não muda."

A pesquisa mostra também que a maior parte das iniciativas é feita por professores negros (59%), com destaque para as mulheres negras, responsáveis por 52%. "As ações ainda dependem muito de atitudes pessoais do professor, sem uma institucionalização", diz Maria, citando a falta de livros nas bibliotecas, materiais didáticos e brinquedos distribuídos.

O maior número de práticas está no Sudeste (48,5%), contra o Norte (6,8%). No Sudeste, o Estado que mais se destaca é São Paulo e no Nordeste, a Bahia e o Ceará. "Quanto maior a população negra no Estado, mais comum é o surgimento de práticas emblemáticas. Isso mostra que a relação com crianças negras é o grande motivador para que os professores busquem formação para pensar práticas pedagógicas", diz ela.

A maior parte das iniciativas (51,8%) surge para responder aos casos de racismo e discriminação. O professor da USP Dennis de Oliveira, do Núcleo de Pesquisas e Estudos Interdisciplinares sobre o Negro Brasileiro (Neinb), vê o fato com preocupação. "O objetivo da lei é formar cidadãos com consciência multiétnica, não só resolver problema racial nem demanda do movimento negro." Ele ressalta que deixar de aplicar a lei é como não dar um conteúdo de Matemática ou Geografia.

Avanços

Cristina Teodoro Trinidad, responsável pelos projetos de educação das relações étnico-raciais da Unesco, também identifica um "resultado perverso" na falta de aplicação da lei. Mas Cristina aponta que, entre os avanços, está a produção de material pedagógico e conhecimento para a aplicação de conteúdos sobre África.

A especialista ressalta que a lei avança com a sociedade. "É um país que ainda nega que é racista. Esse é um processo complexo e a sensibilização para que professores compreendam a necessidade de trabalhar o tema demora", diz.

De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, Macaé Evaristo, há investimento na formação de professores, no finamento de pesquisa e produção de conteúdo.

De acordo com Macaé, cerca de 140 mil professores já foram capacitados em cursos financiados pelo MEC. A pasta ainda cobra que novos cursos de Licenciatura tenham o conteúdo em sua grade. "Também avaliamos se os cursos já existentes apresentam a temática", diz ela, lembrando que possíveis sanções pelo descumprimento da lei cabem aos conselhos municipais e estaduais de Educação.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieesp), Benjamin Ribeiro da Silva, rebate a pesquisa e afirma que a maior parte das escolas particulares utiliza temas relacionados à cultura e história africanas. "(As escolas públicas) colocam no currículo, mas não ensinam", afirma. Silva disse que a entidade prepara um curso de formação para os professores trabalharem com o tema.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Assim como todos os estudantes australianos, Cameron Smith tem aulas todos os dias, mas seu colega mais próximo está a centenas de quilômetros, em outro local do Outback, o deserto da ilha-continente.

Há décadas, as crianças do Outback acompanham as aulas de "Alice Springs School of the Air", um centro de formação à distância que começou na rádio e atualmente é usado em computadores.

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Para alunos como Cameron, de 12 anos, esta escola permite romper a solidão desta região do país, onde a densidade populacional está entre as mais baixas do mundo, com menos de 0,1 habitante por quilômetro quadrado.

"Há outro menino na minha turma, que mora a 500 quilômetros daqui", diz Cameron por vídeo, falando do rancho onde mora a sua família, a 370 km de Alice Springs, a grande cidade do centro geográfico australiano.

"É um dos colegas de classe que mora mais perto", explica.

O colégio se vangloria de possuir a maior "sala de aula" do planeta, com alunos distribuídos em 1,3 milhão de km2, duas vezes a superfície da França.

A escola pioneira no mundo quando foi inaugurada, em 1951, tem 145 alunos que se comunicam com colegas e professores usando a internet e as tecnologias mais modernas.

"Em alguns ranchos mora uma única criança e é difícil para eles poder interagir com outras crianças", explica a vice-diretora, Mel Phillips, diante de um mapa com pontos que representam todos os alunos do Território do Norte, uma vasta região de terra vermelha e árida que abriga o célebre "Uluru", uma enorme rocha considerada sagrada pelos aborígines.

Os alunos têm aulas de segunda a sexta, de 08H00 às 15H00. No geral, repetem as lições, escrevem redações e ditados. Os professores corrigem e passam deveres.

Nada excepcional a princípio, com a exceção de que os alunos, ao invés de lápis e papel na mão, têm computador, impressora e microfone para se comunicar, via satélite, com seus professores. O material é fornecido pela escola e seus pais fazem uma contribuição voluntária de 410 a 500 dólares australianos (290 a 353 euros).

"Temos um belo intercâmbio com eles por telefone ou por vídeo", diz Mel Phillips.

Depois da escola, os cavalos

Com exceção das duas comunicações que têm diariamente com seus professores, de meia hora cada uma, os alunos estão sob a supervisão de seu tutor em casa - com frequência um dos pais - ou trabalham com total autonomia.

Os alunos podem ir até a cidade de Alice Springs três ou quatro vezes por ano para passar um pouco de tempo com os 17 professores e aproveitar para fazer o que não podem fazer em casa: esportes coletivos, aulas de natação, etc..

Dos 4 aos 15 anos, eles recebem a visita de um professor uma vez ao ano, apesar de que alguns moram a 1.300 km de distância. O professor tem que viajar às vezes por estradas de terra por onde passam um ou dois veículos por dia, no melhor dos casos sem cobertura telefônica por centenas de quilômetros.

Mas segundo Mel Phillips, os alunos costumam ter uma infância feliz, apesar do isolamento.

"Às vezes, depois da escola, montam a cavalo. Costumam fazer atividades fantásticas", assegura.

A mãe de Cameron, Jo Smith, garante que nada lhe falta e que está feliz em ter o professor "do outro lado da linha" telefônica quando precisa dele.

Cameron "aproveitou bem todos estes anos, como todos os nossos filhos. Com o computador e o telefone, não estão em desvantagem", afirma.

Quando consultado do que gosta mais no colégio, Cameron diz, sem hesitar: "primeiro, a flexibilidade do aprendizado (...) e o fato de que o meu quarto está a apenas alguns passos" da minha sala de aula.

"Ficaria muito mais cansado se tivesse que caminhar até o colégio", brinca.

A Google inaugurou, nesta quarta-feira (14), uma loja voltada para a tecnologia na educação, a Google Play for Education. O objetivo da gigante é facilitar a vida dos professores para que eles consigam baixar e distribuir aplicativos educativos para seus alunos e colegas de profissão.

Os programas presentes na loja irão passar pela moderação de um educador, que deverá indicar qual o assunto e qual o nível da aplicação. Além de softwares, o espaço também trará vídeos e outros tipos de conteúdos relacionados ao tema. Desenvolvedores podem criar ou postar aplicativos direcionados às crianças. A Google Play for Education deve ser oficialmente lançada no final deste ano, mas o site oficial já está no ar.

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Já imaginou a existência de uma norma que proíbe políticos que não cuidam da educação de serem eleitos? Isso pode sim virar realidade. O relator da proposta que cria a chamada Lei de Responsabilidade Educacional (LRE), o deputado Raul Henry (PMDB-PE), defendeu, nesta quarta-feira (13), em Brasília, que governantes e prefeitos fiquem impossibilitados de serem eleitos por quatro anos, caso ocorra queda na qualidade de ensino das escolas de seus estados e cidades.

Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, o objetivo da proposta é que nenhuma escola possa baixar sua nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até que sejam atingidas as metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE). “Nem tudo o que está errado no ensino deve ser responsabilidade dos gestores, mas é preciso criar um mecanismo externo de pressão para que os governantes tenham também o olho na qualidade da educação pública”, explicou Henry, conforme informações da Agência.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

 

Nesta terça-feira (12), a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou a proposta que muda o nome do Ministério da Educação (MEC), passando a chamá-lo de Ministério de Educação de Base. Com isso, o órgão ficaria responsável apenas pelos ensinos infantil, fundamental e médio, transferindo o superior para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O projeto de lei é do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e, a partir de agora, será encaminhado para análise da Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça.

Segundo Buarque, a mudança é necessária, pois o governo federal tem dado mais importância ao ensino superior do que à educação básica, um erro grave, em sua opinião.

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Com informações da Agência Senado

A partir da próxima quarta-feira (13), alunos da rede pública municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, terão acesso às exposições dos seis museus da cidade, através do “Projeto Museu vai às escolas”, da Fundação de Cultura.

Casa escola terá uma semana de exposição no hall, para que os interessados possam se aprofundar sobre o tema disponível. Um professor de história e outro de arte ficarão à disposição para apoio pedagógico e tirar possíveis dúvidas. O projeto acontecerá de forma itinerante e, para cada exposição, serão escolhidos temas que fazem parte dos museus de Caruaru.

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A primeira escola a participar será a Escola Municipal Professora Gianete Silva, localizada no bairro Jardim Liberdade. Na ocasião exibirá a história da antiga Fábrica do Caroá, há 35 anos desativada, com realização de palestras, exposição fotográfica, mostras com banners, exibição de um curta-metragem e entrevista com bate-papo informal com os alunos.

JOÃO PESSOA (PB) - Com um total de 1.300 vagas e salários que chegam a R$ 2.250, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) lançou o edital para concurso público para a área de educação. O concurso foi um dos presentes dados pela PMJP à cidade pelos 428 anos de emancipação, comemorado no último dia 05 de agosto. As inscrições começam nesta segunda-feira (11) e as provas acontecerão no dia 12 de janeiro.

Serão mil vagas destinadas ao cargo de professor, sendo 450 para o ensino na Educação Básica I e 550 para o ensino na Educação Básica II. Os aprovados na seleção vão lecionar disciplinas como Português, Ciências, História, Geografia, Educação Física, Dança e Teatro.

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Serão contratados ainda com nível superior profissionais em assistência social escolar, orientação educacional, supervisão escolar e psicologia escolar, que totalizam cem vagas. Em nível médio, serão ofertadas 200 vagas para agentes educacionais I, que vão trabalhar em setores como o de secretariado e arquivo.

Para os professores e demais vagas em nível superior, a carga semanal será de 30 horas, com remuneração de R$ 2.250, enquanto para o nível médio, o valor pago será de R$ 806. 

A homologação do resultado está prevista para o dia 28 de fevereiro e a Prefeitura garantiu a convocação ainda para 2014. A taxa de inscrição será de R$ 49 para as vagas de nível médio e R$ 69 para as de nível superior.

O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (8), que vai alterar o sistema de progressão continuada nas escolas estaduais. Serão ampliados de dois para três os ciclos de repetência do ensino fundamental, que passarão a ocorrer nos 3º, 6º e 9º anos a partir de 2014. Hoje, os alunos podem repetir nos 5º e 9º anos.

Há três meses, o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), anunciou reforma na educação municipal, aumentando de dois para cinco o número de séries com possibilidade de reprovação. O anúncio para a rede estadual foi feito pelo governado Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo secretário da Educação do Estado, Herman Voorwald. Alckmin e Voorwald defenderam que a medida tem sido discutida desde 2011. "(A decisão da Prefeitura) não teve nenhuma interferência porque isso vem sendo discutido há dois anos com a rede. É fruto de uma longa discussão com os professores", disse o governador de São Paulo.

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Aumentar o número de ciclos sempre foi uma decisão delicada por receios de acréscimo nas taxas de repetência, o que colabora com o abandono escolar. Alckmin também negou que essa seja a ideia. "A reprovação cria na criança a cultura do fracasso. Por outro lado, não pode ficar cinco anos sem ter reprovação. Esses três ciclos me parecem um aperfeiçoamento, a ideia não é reprovar." De acordo com a Secretaria de Educação do Estado, o debate sobre essa mudança teve início em 2011, quando começaram a ser instaladas as recuperações nas férias escolares e aos sábados.

O governo do Estado também anunciou alterações na avaliação dos estudantes. A partir de 2014, a avaliação diagnóstica da rede estadual ocorrerá ao fim de cada bimestre. Os professores terão de fazer um relatório personalizado de aprendizado por discente e um cardápio de ações focadas em sanar as principais dificuldades, segundo a secretaria. Na reforma anunciada por Haddad, o foco na avaliação bimestral também foi um dos pontos.

No dia 12 de novembro, acontece em Caruaru a 17ª Feira do Aluno Empreendedor, realizada pela Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru, a partir das 19h, no pátio da Instituição. A entrada é franca.

No evento serão apresentados planos de negócios e projetos de softwares desenvolvidos por estudantes dos cursos de Administração, Gestão Comercial e Redes de Computadores. Foram observadas a criatividade e originalidade, viabilidade de execução, praticidade e custos. 

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Os trabalhos apresentados serão:

CONDOMÍNIO UNIVERSO ACADÊMICO - atende às necessidades de moradia de estudantes e professores, ofertando acomodações, atividades físicas e de lazer.

2 DEV - idealiza, projeta e desenvolve soluções para os problemas e dificuldades em mobilidade urbana, como também para corporações em geral, através de aplicativo para dispositivos móveis.

COMPANY SOFTWARE - oferece serviços de transporte alternativo para se locomover até faculdades ou escolas.

SHIFT - pesquisa de produtos ofertados por supermercados, comerciais e de uso doméstico, com excelente custo/benefício. 

PARENTS PRESENTS - gerencia ambientes escolares.

EASY TRANS - registro de reclamações para organização dos transportes públicos e privados.

GAMES BOSS - remake de Bomberman.

COMPANY SOFTWARE - software para quem procura transporte alternativo para se locomover até faculdades ou escolas. 

VITA NATURALE - produz, comercializa e possui um delivery de alimentos saudáveis com oferta de combos e parcerias com nutricionistas e academias.

RESTAURANTE BELLO GUSTO - restaurante italiano com especialidade em macarrão e variedade de molhos e acompanhamentos. 

INOVE CULTURAL - realiza eventos corporativos voltados para a valorização e o incentivo da cultura local e regional.

MILHO'S - lanchonete de comidas típicas e tem como diferencial a rapidez no atendimento.

GLAMOUR SALÃO DE BELEZA MÓVEL - ônibus equipado com produtos e profissionais da beleza.

STREET BIKE CLUB - oferece passeio ciclístico, caminhada e lazer

ESPAÇO DA MELHOR IDADE - serviços de hidroginástica, massagem, dança e artes.

CONTROL - manutenção corretiva e preventiva de processos logísticos para frotas.

LUGIA DEVELOPERS - oferece aos profissionais da área de publicidade e propaganda um sistema capaz de fazer o gerenciamento detalhado de suas atividades.

CARUARU - No período de 11 de novembro a 2 de dezembro, o Senac Caruaru, em parceria com o Sebrae, oferece curso de Stylist e Produção de Moda. São 45h de aulas, que acontecerão das 19h às 22h, na Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade (CDL).

A proposta do curso é ajudar a encontrar a identidade visual, indicando roupas e acessórios que podem aprimorar a aparência, aumentar a autoestima e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Além disso, formar o profissional do mercado de moda para ele possa atuar diretamente no suporte dos clientes ou contribuindo para a elaboração de coleções.

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No curso, os alunos terão aulas de Estética e percepção artística; Corpo, fisiologia e beleza; Criatividade e processos lúdicos; Pesquisa de Moda; Coordenação de looks; e outros temas. As inscrições custam R$ 70 e são realizadas, exclusivamente, no Senac Caruaru - Rua Cleto Campelo, 79, Centro.

*Com informações da assessoria

O presidente da Comissão de Educação da Câmara do Recife, vereador André Régis (PSDB) declarou que é a favor da entrega de tablets aos alunos das escolas municipais pela Prefeitura do Recife. No entanto, o tucano disse que um projeto pedagógico com discussões sobre o conteúdo dos materiais deveria ter sido realizado.

“Quantas crianças que possuem esses tablets são analfabetas? Muitas. As ações da Secretaria de educação são isoladas, não há um projeto em longo prazo como, por exemplo, a produção da elevação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Mas as discussões não chegam a esse ponto, ficam presas nos fardamentos, merendas. O fardamento, inclusive, ainda não chegou às escolas”, afirmou o parlamentar, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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“Eu não sou contra o programa (da distribuição de tablets). Acho que o programa é importante, é um passo para a universalização do acesso da informação via internet, e a forma mais barata inclusive, ante o caos da infraestrutura municipais, as escolas municipais não tem laboratórios de informática, praticamente nenhum funciona, então é preferível que cada um tenha seu tablet”, completou. 

O vereador também declarou que ainda é muito cedo para fazer uma fiscalização sobre o material distribuído. “Ainda vamos nos organizar para saber se o material foi entregou, se foi entregue certo, se entregou funcionando, se vai ter utilidade. Ainda vai levar um tempo para que a prefeitura faça a distribuição em todas as escolas”, ressaltou o tucano. 

O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar.Edu) está com inscrições abertas para o curso de extensão "Formação básica em testes de software na modalidade de educação a distância" (EAD). A proposta do curso é ensinar os fundamentos sobre testes de softwares, apresentando as principais tecnicas estáticas e dinâmicas, bem como seus conceitos chaves.

As aulas terão início no próximo dia 2 de dezembro e duração de 42 horas. Os interessados podem se inscrever no site da instituição. O público alvo do curso é analistas de teste e de qualidade e demais profissionais de TI. 

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A partir da próxima segunda-feira (4), o município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana, realiza a Semana do Bebê. A programação inclui palestras, oficinas, cursos e informações sobre o bem-estar e cidadania. As atividades são destinadas a gestantes, famílias e crianças, além de profissionais de saúde, educação e assistência social. Segundo a Prefeitura têm o intuito de contribuir para o desenvolvimento de crianças do município que tenham até seis anos.

A abertura do evento vai acontecer no auditório da escola-modelo Professor Antônio Benedito da Rocha, em Garapu, na segunda-feira (04),às 9h. O segundo dia da programação (05) terá um seminário com o tema “Desenvolvimento infantil e suas fases”, no Centro Cultural Mestre Dié, em Ponte dos Carvalhos, às 9h.

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Na quarta-feira (06), o Mestre Dié se transformará na Casa das Gestantes. Das 9h às 17h, será oferecida uma oficina que visa fortalecer o vínculo mãe e bebê desde a concepção até o primeiro ano de vida e ainda contará com aulas de dança, shantala, atividade física, apresentação de vídeo, sorteio de brindes e distribuição de material educativo. O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Ponte dos Carvalhos será outro local que, na quinta-feira (07), vai abrigar atividades da Semana do Bêbe, com rodas de gestantes e uma oficina de bordado, sendo ofertadas 50 vagas por turno.

Já na sexta-feira (08), serão desenvolvidas atividades lúdicas com crianças que fazem parte das creches conveniadas com a rede municipal de ensino. Os postos de Saúde da Família (PSF) de Ponte dos Carvalhos também participam da semana promovendo oficinas de higiene bucal, amamentação e alimentação do bebê. Os interessados devem procurar o PSF mais próximo de sua localidade neste período.

O encerramento do evento será no Parque dos Eucaliptos, no domingo (10), a partir das 9h, e contará com apresentações culturais de teatro infantil, dança circular com mães e bebês e muitas brincadeiras, incluindo guloseimas para a garotada. O local também contará com espaço adaptado para amamentação com presença de profissionais especializados para orientação, stands com profissionais para aferir pressão e glicose e ambulância de plantão.

Com informações da assessoria 

O vereador do Recife, André Régis (PSDB), protocolou, nessa quinta-feira (31), na Câmara de Vereadores, a Lei de Responsabilidade Escolar. Segundo o tucano, a norma estabelece requisitos mínimos para a construção das novas escolas municipais. 

Membro da oposição, o parlamentar que também é docente tem fiscalizado fortemente a área educacional da capital pernambucana e, inclusive, criou uma página na internet como espaço para monitoramente das unidades públicas e interação com o público. 

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Sobre o projeto, Régis afirmou ser uma fase primordial para reformulação da educação na cidade. “Esta é mais uma etapa fundamental do nosso projeto de reestruturação do sistema municipal de ensino do Recife”, resumiu.

Confira o vídeo abaixo sobre a Lei:

Todos sabemos que o pagamento de impostos é um dever do cidadão e que a sonegação dos mesmo é configurada como crime. Entretanto, é também um dever do Estado informar para onde vão os recursos recolhidos.

O Brasil tem carga tributária de primeiro mundo com serviços sociais de terceiro mundo. Esse tema tornou-se lugar comum, sendo dito e repetido frequentemente por empresários, políticos, candidatos a diferentes cargos legislativos e executivos, além da imprensa falada, escrita e televisiva do Brasil.

Muitos brasileiros ainda não se conscientizaram de que pagamos impostos em tudo que consumimos, desde o pão da padaria até os bens de consumo de expressivo valor, como carros e imóveis. No entanto, engana-se quem pensa que isso é exclusividade dos brasileiros. Em todo o mundo os governos arrecadam parte de toda a riqueza gerada através de impostos e eles são utilizados para manter os serviços básicos que são de sua responsabilidade, como educação, saúde e segurança.

A grande diferença está na forma como estes recursos são utilizados. Não há dúvida de que a carga tributária brasileira é extremamente elevada, somos um dos maiores pagadores de impostos do mundo, chegando a arrecadar 37% do PIB e ultrapassando a marca de 1 trilhão de reais. Apesar do valor absurdamente alto, ocupamos apenas a 84ª posição no ranking de desenvolvimento.

Os serviços públicos que deveriam receber investimentos dos impostos arrecadados mostram-se, cada dia mais, sucateados. É o caso do Sistema Único de Saúde (SUS), que não suporta a demanda e obriga milhares de brasileiros a chegarem, ainda durante a madrugada, aos postos de saúde para conseguir fichas para atendimentos médicos. Sem mencionarmos as filas nos hospitais e pessoas que morrem nas macas sem ser atendidas e os exames, tidos como emergenciais, sendo marcados até com um ano de espera.

Em 2012, a porcentagem do PIB brasileiro que destinado para a educação foi de 5,55%, quando o recomendado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) era de 6,23%. Muito desse déficit fica visível nos estudantes que saem do ensino básico sem saber ler e muitos que concluem o ensino médio são considerados analfabetos funcionais.

Enquanto isso, vemos políticos aprovando rapidamente aumentos de salários que chegam quase a 100%. O resultado é que pagamos cada vez mais impostos e crescemos cada vez menos. O que é preciso para mudar tal situação? Inicialmente, precisamos ampliar a discussão sobre o tamanho e a qualidade dos gastos públicos no Brasil. Além disso, é preciso tornar uma realidade as reformas política e tributária. E ao povo, cabe cobrar clareza nos gastos públicos e a valorização da população, tanto no presente quanto no futuro. 

Está disponível no Diário Oficial da União a lista dos municípios que aderiram ao Programa Saúde na Escola (PSE). A ação tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde. 

As cidades contempladas irão receber 20% do teto de recursos financeiros. Em Pernambuco, 182 municípios aderiram ao programa. 

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Estão abertas, até o dia 9 de dezembro, as inscrições para o ProJovem Urbano em Olinda. Jovens de 18 a 29 anos que não tenham concluído o ensino fundamental podem participar do curso. Ao logo de 18 meses, os alunos recebem treinamento em informática, formação profissional e a oportunidade de retornar às salas de aula com uma ajuda de custo mensal de R$ 100.

Interessados em participar podem se inscrever em uma das escolas municipais que participam do programa. É preciso apresentar RG, CPF, comprovante de residência e histórico ou declaração escolar. 

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Escolas participantes

Escola Antonio Correia – Rua Tijuca, 892, Alto Jardim Conquista. Fone: (81) 3498.5133

Escola Min. Marcos freire – Av. Pirâmide,s/n, Alto do Sol Nascente. Fone: (81) 3443.0044

Escola Bezerra de Menezes – Av. Gov. Agamenon Magalhães, 29, Vila Popular. Fone: (81) 3493.5809

Escola Rotary – Rua Jerônimo de Albuquerque, s/n, Varadouro.

Escola Izabel Burity – Av. Brasil, s/n, 2ª etapa de Rio Doce. Fona: (81) 3181.4723

Escola Pró-Menor- Rua C 06, 14, 1ª etapa de Rio Doce. Fone: (81) 3492.6603

Escola Cel. José Domingos- Rua Dracema, Quadra E 09, s/n. Ouro preto. Fona: (81) 3439.3437

Escola Izaulina de Castro – Quadra C 14, s/n, Ouro Preto. Fone: (81) 3439.9296

Escola Nossa Sra. de Lourdes- Rua Alto do Comber, 126, Alto do Cajueiro. Fone: (81) 3443.2433 

Em Caruaru, 19 escolas municipais, na zona urbana e no campo, foram conveniadas para oferecer o Programa Mais Educação, do governo Federal. Através da parceria entre a Prefeitura e federação, o município já contava com 50 escolas no programa e, a partir de agora, serão 69 unidades de ensino.

O Mais Educação é um novo modelo de gestão educacional que conta com a educação integral. Um dos benefícios é a elevação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

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Em Caruaru, no primeiro ciclo de aprendizagem, houve crescimento de 10%. Porém, nos últimos anos de educação, a realidade do município é de baixa evolução e sem alteração quando comparado ao ano anterior.

As atividades do programa são realizadas em período paralelo ao da educação formal, com aulas de dança, música, teatro, informática, reforço escolar, jornal e rádio escolares, capoeira, karatê, canto-coral, dependendo do perfil da escola e preferência dos alunos.

De acordo com o secretário de Educação do município, Welson Costa, o Programa é um preparativo para a educação em tempo integral definitiva. “O Mais Educação possibilita que os alunos tenham acesso a atividades que, normalmente, não teriam condições fora da escola. Desta forma, há um incentivo tanto para o ensino quanto para o desenvolvimento de outros talentos, como a música e a dança”.

As escolas municipais que passam a fazer parte do Programa Mais Educação são: Escola Municipal São Judas Tadeu, Professor Rubem de Lima Barros, São Vicente de Paula, Francisca Maria da Conceição, Reunidas Pedro de Andrade, Professora Maria Alice, Jardim de Infância Santos Anjos, Professor Altair Nunes Porto Filho, Dom Antônio Soares Costa, Antônio Martins, Nossa Senhora Aparecida, Leonor Felicidade da Conceição, Dr. Oscar Barreto, Natalice Limeira, Abílio Luiz de Torres, Manoel Pedro da Silva, José Manoel da Silveira, Heleno Lupicínio de Carvalho e Duque de Caxias.

Com informações da assessoria

Na semana passada, vivi uma experiência emocionante na cidade de Monterrey, no México.

A convite da Frente Hemisférica de Parlamentares pela Primeira Infância, viajei, em missão oficial, para discutir políticas de educação infantil na América Latina e conhecer a experiência das creches de Monterrey.

Apesar de já ter ouvido falar sobre a excelência desses centros de educação infantil, fiquei impressionado e comovido com o que vi: um médico exclusivo para as crianças, que são observadas por ele diariamente; um consultório odontológico também exclusivo para os alunos; uma psicóloga que acompanha o comportamento das crianças e identifica possíveis problemas cognitivos ou socioemocionais, inclusive dando assistência às famílias; uma cozinha com certificado ISO 9000 e gerenciada por três nutricionistas com formação superior; instalações como ludoteca, espaço para atividades esportivas, sala de informática e ambiente para atividades culturais, com equipamentos e limpeza impecáveis.  

Não por acaso, na ocasião do evento, essa experiência foi premiada pela OCDE como o melhor programa de educação infantil do mundo. E estavam no páreo todos os países escandinavos, os maiores IDHs do planeta, e a Itália, cuja região de Reggio Emilia é a mais importante referência para os estudiosos do tema.

A iniciativa pioneira foi da ONG Terra e Libertà e hoje o México já conta com 100 desses centros de educação infantil.  

Todas as pesquisas realizadas a partir da década de 1990, com a descoberta da tomografia computadorizada e da ressonância magnética, mostram que a fase mais importante para o desenvolvimento de uma pessoa é a sua primeira infância. É nessa fase que se formam as ligações entre os neurônios, criando os circuitos cerebrais que irão comandar as atividades intelectuais, emocionais e sociais do indivíduo para o resto da vida.

Há, inclusive, um trabalho clássico do economista norte americano James Heckman, que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Economia, em que fica demonstrado que o melhor investimento que um governo pode fazer é na educação e nos cuidados com as crianças de 0 a 3 anos.

É verdade que o custo de um empreendimento como esse é elevado para o propósito de universalização imediata do modelo: U$8.800 por aluno/ano.

No Brasil, o financiamento da educação básica está no patamar de U$2.600 por aluno/ano. Mas o decrescente número de crianças que nascem todos os anos e o aumento das fontes de financiamento, como por exemplo os royalties do pré-sal, apontam para uma futura maior disponibilidade de recursos no país. Além disso, é necessário que o Governo Federal aumente sua participação no financiamento da educação básica. Apesar de ficar com aproximadamente 60% do bolo tributário total (os estados ficam com 25% e os municípios com 15%), o Ministério da Educação custeou apenas 22 bilhões de reais, enquanto os municípios arcaram com 87 bilhões e os estados com 85 bilhões, no ensino básico (dados de 2011).

O fato é que o México, um país com renda per capita semelhante à do Brasil (em torno de U$10.000) e menor carga tributária (23% contra 36% do Brasil) já encontrou o seu modelo, está investindo na sua multiplicação e priorizando, corretamente, sua primeira infância.

A falta de qualificação no mercado de trabalho é uma preocupação do setor industrial. Entre os trabalhadores que estão empregados na indústria, 5,6 milhões não têm o ensino médio, de acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na busca de ampliar a capacitação, a CNI lançou nessa quarta (30) o projeto Educação para o Mundo de Trabalho.

O projeto tem a meta de qualificar quem está prestes a ingressar no mercado de trabalho, como os jovens do ensino médio, os trabalhadores da indústria e também pessoas entre 18 e 24 anos que não estudam e não trabalham. Entre as ações estão a de disseminar informações para a orientação profissional dos jovens, elevar o nível de escolaridade e ampliar o conhecimento de inglês e português dos trabalhadores da indústria e desenvolver cursos presenciais e à distância.

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A mobilização para a construção do plano foi iniciada em agosto deste ano e as federações das indústrias de todos os estados encaminharam sugestões. As ações do projeto serão desenvolvidas ao longo de 2014.

O empresário Jorge Gerdau, um dos convidados do evento, disse que a deficiência dos jovens chegarem despreparados ao mercado de trabalho começa na educação básica. “Temos que melhorar a educação básica para melhorar a educação para o trabalho. Para atingir essa educação para o trabalho precisamos, não apenas da educação técnica, mas também envolver as pessoas em um patamar de cidadania”, disse.

Uma das metas do Educação para o Mundo de Trabalho é envolver empresários, pais, estudantes e professores na busca de melhorar a educação no país. 

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