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Na próxima segunda-feira (18), o Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) escolherá o novo desembargador que integrará o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) pelos próximos dois anos. A eleição acontece na próxima segunda-feira (18), às 9h30, no Palácio da Justiça, localizado no Bairro de Santo Antônio.

O novo desembargador ocupará a vaga que será deixada pelo atual presidente do TRE-PE, Ricardo Paes Barreto, cujo biênio termina no fim deste mês. No entanto, o eleito não será nesse momento, o presidente do órgão. A votação apenas escolherá quem irá compor o quadro de desembargadores. A decisão da nova presidência deverá ser escolhida pelo próprio TRE em processo a parte, em data ainda não definida.

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O escolhido na próxima segunda-feira ocupará o cargo até março de 2015. O Tribunal do Pleno é composto pelos 42 desembargadores do TJPE e a votação é secreta. Durante o processo cada magistrado receberá uma cédula em que deverá escrever o nome do seu candidato.

As monjas concepcionistas franciscanas da Ordem da Imaculada Conceição, que vivem em regime de clausura, no mosteiro de Santa Clara, em Sorocaba (SP), interromperam um retiro de quatro dias para saudar a escolha do Papa Francisco I, na tarde desta quarta-feira. Desde domingo, as 12 freiras estavam recolhidas em oração pelos destinos da Igreja Católica. De acordo com a irmã Maria Ângela de Jesus Hóstia, conselheira do mosteiro, assim que a chaminé do Vaticano expeliu a fumaça branca, o telefone reservado das monjas tocou. "Era a senha de que o novo papa tinha sido escolhido. A madre superiora permitiu que fizéssemos uma pausa no retiro para ligar a televisão", contou a monja.

Mesmo enclausuradas, com o mínimo de contato com o mundo exterior - elas só deixam o mosteiro para tratamento médico - as freiras podem ver canais religiosos na TV e se mantêm informadas sobre as questões da igreja. Desde domingo elas estavam em reclusão para orações, mas acompanhavam o dia a dia do Vaticano. No momento que o papa foi escolhido, a capela ficou vazia. As irmãs correram à frente da TV, que fica no espaço destinado à recreação das internas.

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Embora a torcida entre as freiras fosse por um papa brasileiro, a escolha do cardeal argentino Jorge Mário Bergoglio foi recebida com alegria. "Ficamos alegres, porque é nosso vizinho e será um papa muito bom", disse a irmã. "Foi o escolhido de Deus." De acordo com as freiras, o retiro seria retomado no início da noite e vai prosseguir até domingo. "Vamos orar para que Deus ilumine o Papa Francisco 1º, para que conduza a Igreja sempre no melhor caminho", disse.

Após a escolha de Francisco I como o novo papa, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota em que a presidente Dilma Rousseff congratulou o novo líder da Igreja Católica, o argentino Jorge Mario Bergoglio, jesuíta de 76 anos. Segundo Dilma, o Brasil "acompanhou com atenção" o conclave e aguarda "com expectativa" a vinda do papa Francisco I ao Rio de Janeiro, para participar da Jornada Mundial da Juventude, que ocorre de 23 a 28 de julho deste ano. "Esta visita, em um período tão curto após a escolha do novo pontífice, fortalece as tradições religiosas brasileiras e reforça os laços que ligam o Brasil ao Vaticano", diz o comunicado.

Estão previstos pelo menos dois encontros da presidente com o novo papa durante a Jornada Mundial da Juventude, segundo o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. O primeiro ocorreria no Palácio Laranjeiras, onde haveria uma reunião privativa; o segundo, na missa principal, em Guaratiba.

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"Em nome do povo brasileiro, congratulo o novo papa Francisco I e cumprimento a Igreja Católica e o povo argentino. Maior país em número de católicos, o Brasil acompanhou com atenção o conclave e a escolha do primeiro papa latino-americano", afirma a nota.

O presidente da Comissão pela Defesa da Vida (Estado de São Paulo), da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo de Assis (SP), dom José Benedito Simão, disse que a eleição do cardeal Jorge Mário Bergoglio foi a segunda surpresa trazida pela Igreja Católica nos últimos dias. "Estamos vivendo de surpresa, primeiro com a demissão do papa Bento XVI e agora com a eleição do arcebispo de Buenos Aires, que não era um dos apontados como favoritos", comentou.

No entanto, segundo ele, a surpresa é boa, porque a eleição do primeiro papa latino americano abre a esperança de que o comando da Igreja Católica se aproxime mais da realidade da região. "Estaremos mais próximos das decisões da Igreja. Acho que este novo papa vai se preocupar mais com a violência, com a pobreza, com a marginalidade, que são problemas da nossa região. E se preocupar mais com o sofrimento do nosso povo", disse.

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Para ele, o novo papa deverá seguir os caminhos da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino Americana e do Caribe e pregar a "Nova Evangelização" e renovação da Igreja Católica. "Ao contrário do que pensam os torcedores de futebol, a eleição do papa argentino para o nosso País, é muito boa. Ter um hermano que vai lutar pelas causas da nossa região, é muito bom e também vai nos aproximar do novo diálogo que será aberto com a Igreja", afirmou.

Os cardeais se reuniram nesta segunda-feira pela última vez antes de se isolarem, amanhã, na Capela Sistina, para iniciar o conclave que elegerá o sucessor de Bento XVI, em meio aos rumores e prognósticos sobre quem será o próximo Papa. Nesta última "congregação geral", os cardeais abordaram o delicado tema das finanças do Vaticano, indicou o porta-voz da Santa Sé, o padre Federico Lombardi.

O carmelengo Tarcisio Bertone (encarregado de dirigir a Igreja até a eleição do novo Papa) apresentou um breve relatório sobre o banco do Vaticano - o Instituto para as Obras Religiosas, IOR - e sobre sua integração no sistema internacional Moneyval de luta contra a lavagem de dinheiro, explicou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

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O IOR, com um patrimônio estimado em 5 bilhões de euros, se comprometeu a cumprir as normas europeias de luta contra a lavagem, embora sem obter até agora a autorização da comissão europeia de supervisão. Mas estas questões não representarão "o principal critério para eleger o Papa", disse Lombardi.

De fato, o pontífice que surgir do conclave assumirá as rédeas de uma igreja com problemas urgentes, como a secularização crescente do Ocidente e os escândalos de corrupção ou de acobertamento de abusos sexuais de menores.

Embora não existam favoritos claros, alguns nomes ganharam força nas últimas horas para ocupar o trono de Pedro, entre eles o do cardeal brasileiro Odilo Scherer, de 63 anos, que no domingo celebrou uma missa muito midiática na pequena igreja romana de Santo André do Quirinal.

Também estão na boca de vaticanistas e especialistas os nomes do italiano Angelo Scola, arcebispo de Milão, de 72 anos, o do americano Timothy Dollan, arcebispo de Nova York, ou do canadense Marc Ouellet, ex-arcebispo de Quebec, de 67 anos, um grande conhecedor da América Latina.

Seja quem for, o eleito deverá ser ao mesmo tempo um administrador, um poliglota, um homem carismático e um pastor, também capaz de responder às acusações de corrupção da cúria (o governo da igreja) após os escândalos do Vatileaks, de vazamento de documentos secretos.

Além disso, pela primeira vez na história moderna deverá conviver com um Papa emérito, após a renúncia de Bento XVI por "falta de forças" após oito anos de pontificado. O Vaticano indicou, por sua vez, que Georg Ganswein, seu secretário particular, participará da cerimônia de entrada no conclave em sua qualidade de prefeito da Casa Pontifícia.

O futuro da Igreja católica está agora nas mãos dos 115 "príncipes da Igreja" com direito a voto (por terem menos de 80 anos), majoritariamente conservadores, dos quais 60 são europeus (28 italianos), 19 latino-americanos, 14 norte-americanos, 11 africanos, 10 asiáticos e um australiano.

Os cardeais se dirigirão na terça-feira, a partir das 07h00 locais (03h00 de Brasília), à Casa de Santa Marta, sua residência durante o conclave. Às 10h00 irá ocorrer a missa "Pro eligendo Romano Pontifice", presidida por Angelo Sodano.

Às 15h45 os cardeais, vestidos de vermelho, se dirigirão à Capela Paulina e dali, em procissão, irão à Capela Sistina. Às 16h45 em ponto pronunciarão o juramento solene de segredo, seguido pelo "Extra Omnes" ("Fora todos"), as palavras com as quais o mestre de cerimônias ordena que todas as pessoas alheias ao ritual deixem o local.

Depois de ouvir a meditação do cardeal Prosper Grech, os cardeais realizarão a primeira e única votação do primeiro dia de conclave.

Assim como os cardeais, os funcionários auxiliares do conclave (cerca de 90 pessoas, entre elas médicos, sacristões, enfermeiras e um motorista de ônibus) jurarão solenemente nesta segunda-feira guardar segredo sobre tudo o que virem durante as deliberações.

A partir do segundo dia, os cardeais votarão duas vezes pela manhã e duas vezes pela tarde. Se não for alcançada uma maioria, os papéis serão queimados em uma estufa instalada na mesma capela e a chaminé soltará uma fumaça preta.

Se o resultado for positivo, a chaminé liberará uma fumaça branca, o que anunciará a eleição de um novo Papa. Neste momento, os sinos da Basílica de São Pedro e de toda a cidade de Roma começarão a bater.

O Vaticano indicou nesta segunda-feira que a missa de entronização do próximo Papa não tem razão para ser realizada no domingo.

Do aparecimento da chamada fumaça branca ao anúncio da eleição por parte do cardeal protodiácono (atualmente o francês Jean-Louis Tauran) da sacada do Palácio Apostólico, transcorrerá cerca de uma hora, o tempo para o eleito assumir o cargo e se vestir com a batina branca.

O Vaticano indicou que há 5.600 jornalistas de todo o mundo credenciados para seguir o conclave e que haverá permanentemente uma câmera focando a chaminé para que milhares de pessoas de todo o mundo possam acompanhar ao vivo o anúncio da eleição.

O Parlamento da Jordânia elegeu neste sábado Abdullah Ensour, como primeiro-ministro interino, marcando a primeira vez na história do país que a legislatura, ao invés do rei, decidiu quem será o chefe de governo.

Ensour, um ex-parlamentar liberal conhecido por suas críticas duras ao governo quando estava no Parlamento, foi eleito como parte de um programa de reformas destinados a neutralizar a agitação política a fim de evitar um levante no estilo da Primavera Árabe.

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Mohammed al-Haj, líder do Partido Centro Islamista, que conquistou o maior bloco de 16 cadeiras nas eleições, realizadas no dia 23 de janeiro, afirmou que pelo 80 dos 150 parlamentares votaram em Ensour. "Nós demos a ele a chance de continuar no governo e escolher seu gabinete dentro, ou fora, do Parlamento", disse Al-Haj.

Um funcionário do governo disse que Ensour vai nomear seu gabinete esta semana, antes de um viagem regional do presidente dos EUA, Barack Obama, que inclui uma escala na Jordânia. Uma vez que o gabinete for empossado pelo rei Abdullah II, Ensour buscará um voto parlamentar de confiança necessária para instalá-lo, segundo o funcionário. As informações são da Associated Press.

O Conselho Eleitoral da Venezuela anunciou que convocou eleições gerais no país para o dia 14 de abril, a fim de escolher o sucessor do ex-presidente Hugo Chávez, que morreu na última terça-feira (5), segundo nota publicada pelo jornal El País. A constituição determina que as eleições sejam convocadas no prazo de 30 dias desde a morte de Chávez.

A Venezuela está esperando para este sábado uma decisão chave da comissão eleitoral do país sobre os detalhes da votação que irá definir o substituto o presidente Hugo Chávez. A constituição determina que as eleições sejam convocadas no prazo de 30 dias desde a morte de Chávez, no último dia 5.

Nicolás Maduro, vice-presidente do falecido líder esquerdista Hugo Chávez, foi empossado oficialmente como presidente em exercício do país na última sexta-feira.

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Durante o juramento, Maduro se afirmou como filho ideológico de seu mentor e predecessor. "Ficamos totalmente satisfeito com o líder, o chefe que tivemos", disse após de ser anunciado como presidente em exercício pelo líder da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello.

Maduro será, ao mesmo tempo, líder temporário e candidato presidencial. O Supremo Tribunal da Venezuela decidiu, na sexta-feira, afirmando que "durante as eleições para o Presidente da República, o presidente em exercício não é obrigado a separar-se do cargo."

Membros da oposição afirmam que a condição de Maduro é inconstitucional, já que ele está ocupando dois cargos ao mesmo tempo. O adversário mais provável de Maduro é o líder da oposição, Henrique Capriles. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

 

Brasília - A data da eleição presidencial na Venezuela será definida hoje (9), durante reunião do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país. O órgão também deve divulgar, neste sábado, todo o cronograma do processo de escolha do novo presidente, incluindo o período de campanha eleitoral.

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O Artigo 233 da Constituição venezuelana estabelece que na "ausência total" de um presidente eleito nos primeiros quatro anos de mandato devem ser convocadas eleições gerais dentro de 30 dias.

Ontem (8), Nicolás Maduro foi juramentado presidente interino da Venezuela. Após receber a faixa do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, Maduro disse que conversou com a presidenta do CNE, Tibisay Lucena, e pediu que todos os marcos constitucionais para o processo de eleição sejam respeitados.

O presidente interino jurou lealdade e prometeu seguir o caminho traçado por Hugo Chávez, cujo corpo continua sendo velado na Academia Militar do país. Antes da posse de Maduro, o líder oposicionista e governador do estado de Miranda, Enrique Capriles, concedeu uma entrevista e pediu um minuto de silêncio em homenagem a Hugo Chávez. Capriles destacou que “era adversário do ex-presidente, mas não seu inimigo”.

 

Chávez morreu na última terça-feira (5) em Caracas, aos 58 anos, vítima de complicações de um câncer na região pélvica. Em dezembro do ano passado, foi submetido a uma cirurgia em Havana, capital cubana. As últimas imagens, em fotos ao lado das filhas no hospital, foram divulgadas há pouco mais de duas semanas.

O anúncio da morte de Chávez foi feito por Nicolás Maduro, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão.

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou hoje o nome do pastor Marcos Feliciano (PSC-SP) para presidir a comissão. O deputado teve 11 votos favoráveis e um em branco. Em represália ao nome de Feliciano, o PT e PSOL deixaram o plenário da comissão negando-se a votar no candidato único.

A eleição do pastor para o cargo foi possível porque o PMDB, PSDB e PT cederam suas vagas na comissão para o PSC, partido do deputado. Além disso, a maioria dos titulares da comissão são evangélicos que apoiam o pastor. "Aqui sou magistrado", disse o pastor ao negar novamente ser homofóbico e racista e garantir que vai conduzir os trabalhos da comissão com isenção.

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A reunião foi aberta mas os integrantes de movimentos sociais foram impedidos de entrar no local da sessão. Por determinação da presidência da Câmara, foram montadas barreiras de seguranças no corredor das comissões impedindo que os manifestantes chegassem próximo às salas.

O ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos Domingos Dutra (PT-MA) renunciou ao cargo momentos antes do início da votação que elegeu Feliciano. "Não posso concordar que a minha gestão termine com a população impedida de entrar aqui. Por isso encerro meus trabalhos aqui e renuncio", disse com a voz embargada. Para conduzir o processo de votação, foi designado o deputado Costa Ferreira (PSC-MA) que é o parlamentar mais antigo da comissão.

Começou nesta quarta-feira o processo de consulta à comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, para a escolha do novo reitor para os próximos quatro anos. Estão na disputa quatro candidatos: o diretor e professor da Faculdade de Ciências Médicas, Mário José Abdala Saad, o ex-reitor e professor da Faculdade de Engenharia Agrícola José Tadeu Jorge, o atual vice-reitor e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Edgar Salvadori De Decca, e o professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação José Cláudio Geromel.

Com um colégio eleitoral formado por, aproximadamente, 36 mil votantes - entre professores, alunos e funcionários -, o processo de consulta ocorre nesta quarta e quinta-feira (7). Haverá segundo turno nos dias 20 e 21 de março se nenhum dos candidatos receber mais de 50% dos votos ponderados válidos das categorias.

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O novo reitor, que sucederá médico Fernando Ferreira Costa no cargo, herdará um orçamento de R$ 1,9 bilhão e a responsabilidade de reduzir as distâncias que existem entre a pesquisa desenvolvida na universidade e o mercado, aumentar o número de docentes e promover maior inclusão social na graduação.

Considerados os dois favoritos na disputa, Saad e Jorge mantêm ou mantiveram em algum momento relação direta com o grupo que hoje comanda a Unicamp. De Decca e Geromel são os nomes considerados alternativos.

Vinte e seis urnas estão distribuídas em cinco locais de votação: Ginásio da Faculdade de Educação Física (FEF) e Setor Hospitalar (Anfiteatro "Paulistão"), em Campinas; Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) e Campus I da Faculdade de Tecnologia (FT) e Campus II da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), em Limeira.

O resultado da consulta à comunidade será encaminhado ao Conselho Universitário (Consu), que organizará uma lista tríplice para encaminhar ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que escolhe quem será o reitor. A posse do novo reitor está prevista para abril.

Críticas

Apesar da consulta, o processo recebe críticas por parte dos alunos e dos funcionários em relação ao peso dos votos e a definição final de quem será o reitor. "Não é uma eleição, é uma consulta. Quem decide no final é o governador. Esperamos que os candidatos honrem o compromisso que assumiram com os funcionários, com os alunos e com os professores de que, se o escolhido pelo governador não for o primeiro da lista, ele não vai assumir", afirmou Diego Machado de Assis, um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU).

Outro problema apontado tanto pelos trabalhadores quanto pelos alunos é o peso dos votos na consulta. Pelo processo, os votos dos professores valem três quintos e dos alunos um quinto e dos funcionários um quinto. "Falta paridade. Na apuração, ainda é ponderado quantos votaram em relação a quantos poderiam votar. Isso para os alunos prejudica ainda mais, considerando o fato de que a eleição ocorre no começo do ano e os calouros votam. Então eles estão na segunda semana de aula, muitos nem começaram a vir para a faculdade, tendo que definir quem será o reitor da universidade", contesta um dos coordenadores do Diretório Central Estudantil (DCE) da Unicamp André Guerreiro.

A Comissão Eleitoral do Quênia anunciou nesta terça-feira que mais de 325 mil votos rejeitados nas eleições presidenciais realizadas ontem no país africano serão contabilizados pelos apuradores, o que torna muito provável a realização de um segundo turno entre os dois candidatos mais votados.

Os votos foram rejeitados por desrespeito às normas estabelecidas pela Comissão Eleitoral, o que alimentou críticas em relação aos esforços de orientação aos eleitores quenianos.

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Apesar de terem sido rejeitados, os votos farão parte da contagem final. Por se tratar de quase 330 mil votos de um universo de aproximadamente 14 milhões, analistas consideram provável que nenhum dos candidatos consiga o mínimo de 50% dos votos para vencer em primeiro turno.

A decisão de contabilizar os votos rejeitados vem à tona enquanto a apuração transcorre lentamente.

Resultados parciais divulgados mais cedo apontavam o vice-primeiro-ministro Uhuru Kenyatta na liderança com 53% dos votos. Filho do presidente que fundou o Quênia moderno, Kenyatta é procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por suspeita de envolvimento na orquestração dos episódios de violência pós-eleitoral que deixaram mais de mil mortos entre 2007 e 2008.

Kenyatta aparecia à frente do primeiro-ministro Raila Odinga, que tinha 42% votos. A parcial levou o campo do primeiro-ministro Raila Odinga a convocar uma entrevista coletiva para informar a seus seguidores que a maior parte dos votos em seus redutos eleitorais ainda não tinha sido computada.

Até agora só foram apurados 40% dos votos e observadores acreditam que Odinga deve avançar. "Se a melhora da performance de Odinga se confirmar, como parece provável, e essa decisão sobre os votos rejeitados for mantida, um segundo turno será inevitável", avaliou Nic Cheeseman, especialista em política africana e observador da eleição queniana.

O índice de comparecimento às urnas na segunda-feira foi estimado em 70%. Episódios de violência relacionados ao pleito resultaram na morte de pelo menos 19 pessoas na segunda-feira. As informações são da Associated Press.

Mais de 410 mil eleitores de nove cidades brasileiras escolhem neste domingo (3) os prefeitos. Em Eugênio de Castro (RS), Novo Hamburgo (RS), Sidrolândia (MS), Camamu (BA), Balneário Rincão (SC), Campo Erê (SC), Criciúma (SC), Tangará (SC) e Bonito (MS), as zonas eleitorais ficarão abertas até as 17 horas, horário local.

Nessas cidades – atualmente comandadas pelos presidentes das respectivas Câmaras de Vereadores – as eleições de outubro foram anuladas porque os candidatos com mais de 50% dos votos válidos tiveram os registros de candidaturas rejeitados pela Justiça Eleitoral, em julgamento posterior ao pleito. São obrigadas a votar pessoas entre 18 e 70 anos, que devem comparecer à seção eleitoral com um documento oficial de indenidade com foto. No site do TSE é possível pesquisar o local de votação.

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Quem estiver fora do domicílio terá que justificar a ausência em um cartório eleitoral em até 60 dias, após a data da eleição. O eleitor que não regularizar a situação com a Justiça Eleitoral fica impedido de tirar passaporte ou carteira de identidade, receber pagamento se for servidor público, participar de concorrência pública, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.

Para quem estiver no exterior, o prazo é 30 dias, contados da volta ao Brasil, apresentando o bilhete de passagem de retorno e o passaporte. A lei eleitoral permite, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato. O eleitor pode usar exclusivamente bandeiras, broches e adesivos.

A apuração dos votos será feita pelos respectivos juízes eleitorais imediatamente após o fim do prazo de votação e a expectativa é que os nomes dos eleitos sejam conhecidos pouco tempo depois. Apesar disso, os escolhidos só tomarão posse depois de vencidos os prazos de impugnação de urnas. Por meio de resolução, cada município definiu um cronograma até a diplomação.

No dia 7 de abril será a vez de mais 14 cidades elegerem seus prefeitos: Pedra Branca do Amapari (AP), São João do Paraíso (MG), Biquinhas (MG), Diamantina (MG), Cachoeira Dourada (MG), Joaquim Távora (PR), Serra do Mel (RN), Muquém do São Francisco (BA), Caiçara do Rio do Vento (RN), Coronel Macedo (SP), Eldorado (SP), Fernão (SP), Tucunduva (RS) e Sobradinho (RS).

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse neste sábado que a composição da chapa de reeleição da presidente Dilma Rousseff é um assunto que será tratado no ano que vem e defendeu "ir com calma" no assunto. O comentário foi feito a jornalistas, após a Convenção Nacional do PMDB, que terminou na tarde deste sábado em Brasília.

Na avaliação de Temer, que é presidente licenciado do partido, a convenção marcou a "unidade absoluta do partido" e "ratificou a ideia de uma aliança duradoura entre PT e PMDB".

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Questionado sobre o tom do discurso da presidente Dilma Rousseff, que não explicitou na sua fala a repetição da dobradinha para a campanha eleitoral de 2014, Temer respondeu: "Mais, seria impossível. Seria quase uma indelicadeza, até porque ela não é candidata a presidente, será candidata no ano que vem, a chapa se formará no ano que vem. Se ela dissesse mais do que disse, eu diria que é um exagero retórico."

Temer admitiu que a campanha eleitoral foi antecipada, mas defendeu "ir com calma". "Precisamos ir com calma, não tenho dúvida disso. É sempre uma honra estar ao lado da presidente Dilma, isso é uma coisa que vamos decidir no ano que vem", disse.

Mais cedo, ao discursar na convenção, Dilma disse que deseja "vida longa à nossa aliança" e não poupou elogios a Temer. "Me dirijo calorosamente ao meu amigo Michel Temer, para agradecer mais uma vez o apoio, a competência, a solidariedade e a lealdade. Essa é uma parceria que muito me honra e quero dizer que nós, juntos, eu e o Temer, vocês, a base aliada, meu partido, PMDB e todos os partidos da base aliada, juntos, temos esse desafio maravilhoso que é transformar o Brasil", afirmou a presidente.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, disse hoje que não planeja convocar uma nova eleição geral numa tentativa de superar o impasse político criado pela votação concluída na última segunda-feira, que terminou sem um vencedor claro no Parlamento.

"Não estou interessado em fazer as pessoas votarem outra vez", disse Napolitano a repórteres após discursar sobre a Europa na Universidade de Berlim. "Não posso dissolver as duas casas do Parlamento e duvido que um novo presidente pensaria (nessa possibilidade)", acrescentou.

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O mandato de Napolitano, de 87 anos, acaba na primavera italiana. Citando sua idade avançada, ele afirmou que não pretende buscar um segundo mandato.

O resultado da eleição parlamentar na Itália deu vitória à coalizão de centro-esquerda na Câmara, mas nenhum grupo da disputa conquistou maioria no Senado. Um novo governo viável exigiria maiorias em ambas as casas, visto que o Senado tem quase tanto peso quanto a Câmara na formulação de políticas.

Em entrevista ao jornal La Repubblica, o líder da aliança de centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, descartou a possibilidade de formar uma grande coalizão com o grupo de centro-direita, liderado pelo ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, e disse que tentará convencer outros partidos a apoiar seu programa no Parlamento. Napolitano preferiu não comentar a entrevista, dizendo que ainda não a havia lido. As informações são da Dow Jones.

O sucessor de Bento XVI será eleito antes do feriado da Semana Santa, em 28 e 29 de março, afirmou nesta quarta-feira o cardeal peruano Juan Luis Cipriani, um dos 116 eleitores do conclave papal.

"A eleição irá ocorrer certamente antes da Semana Santa, e assim penso que será", disse sem titubear Cipriani, de 69 anos, em declarações por telefone à rádio peruana RPP de Roma.

"As reuniões de coordenação não começaram e ainda não foi decidido quando o conclave começará, mas espero claramente que antes da Semana Santa tenhamos conosco o novo Santo Padre", reiterou Cipriani, único cardeal do Opus Dei na América Latina.

"Peço ao Espírito Santo que nos ajude", afirmou o também Arcebispo de Lima e um dos homens da Cúria romana próximo ao cardeal Tarcisio Bertone, número dois do Vaticano e braço direito de Bento XVI.

O cardeal peruano admitiu que a Igreja católica se encontra "em um momento muito importante", embora tenha evitado pronunciar a palavra crise e enumerar os desafios deste grupo religioso no âmbito da eleição do novo Papa.

"Estamos em um momento muito importante. Não podemos esconder as muitas circunstâncias que tornam mais difícil a tarefa (da eleição) do Santo Padre, mas nenhuma delas nos leva a ter pouca fé", afirmou Cipriani sem entrar em detalhes.

O cardeal ultraconservador afirmou que "a igreja é uma instituição humana e divina. A divindade está na fé e a parte humana nos leva a trocar ideias" entre os cardeais nos dias anteriores ao conclave.

"Evidentemente, aproveitamos estes dias para poder conhecer melhor a situação da igreja e, em especial, de Roma, para tentar encontrar a melhor solução" na eleição, afirmou o cardeal Cipriani.

Normalmente, o conclave deve começar entre 15 e 20 dias depois que for declarada a "sede vacante", que neste caso terá início na quinta-feira às 20h00 locais (16h00 de Brasília), mas o Papa expressou seu desejo de adiantar a data, sem fixá-la formalmente.

A eleição da Itália neste fim de semana é provavelmente o evento político mais importante do ano para a zona do euro. Investidores internacionais são favoráveis a uma coalizão de centro-direita liderada por Pier Luigi Bersani, do Partido Democrático, e que também envolva o primeiro-ministro interino do país, Mario Monti. Esse cenário é considerado saudável por representar a maior chance de as reformas econômicas continuarem e também é o que tem mais chances de ocorrer, segundo as pesquisas.

Mas os resultados da eleição, que devem ser divulgados na segunda-feira (25), serão só o começo de uma longa jornada para a Itália, mesmo que eles não incluam um choque provocado por uma inesperada vitória da coalizão de centro-direita do ex-premiê Silvio Berlusconi. Vai levar tempo para que o novo governo seja formado, mesmo que o resultado seja o esperado. No atual cenário, Bersani alcançaria a maioria na câmara baixa, mas não no Senado, precisando assim de uma aliança com Monti.

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As incertezas são relacionadas ao crescente apoio ao Movimento Cinco Estrelas do comediante Beppe Grillo, o que pode remover votos dos principais partidos, e à possibilidade de um Parlamento dividido, o que ameaçaria a estabilidade do governo. Além disso, Berlusconi continua sendo uma ameaça, ao prometer desfazer reformas e aumentar as tensões com a Europa.

Além disso, o novo governo terá que definir políticas, principalmente para impulsionar o crescimento. Desde 1990, a Itália é a economia avançada que menos cresce no mundo, com o Produto Interno Bruto (PIB) real crescendo somente 0,8% ao ano.

Uma reforma no mercado de trabalho também é essencial, incluindo a abertura de mais vagas para serviços legais, médicos e farmacêuticos. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que essas mudanças podem aumentar a produtividade do país em 14,1% e acrescentar 1,5% ao PIB em 10 anos. A reforma também deve consertar o fato de que os trabalhadores mais antigos têm empregos estáveis garantidos por contratos enquanto os mais jovens estão em posições temporárias e de salários baixos, quando não desempregados.

A política fiscal pode preocupar um pouco menos o próximo governo. A Itália tem registrado superávit orçamentário primário, mas o governo ainda terá que manter a disciplina para começar a reduzir o nível de dívida.

Uma vitória da coalizão de centro-esquerda provavelmente provocará um rali dos bônus italianos, mesmo antes de os investidores observarem as políticas do novo governo. Qualquer outro resultado pode resultar em caos nos mercados.

A única certeza é a de que as tensões estarão em alta na segunda-feira durante a divulgação dos resultados. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, afirmou nesta quarta-feira em um entrevista a rádio estatal RAI que ele acredita que o líder do Partido Democrático, Pierluigi Bersani, poderia ser um bom premiê.

"Eu acredito que ele poderia governar muito bem. Por enquanto, além dos ministérios que ele gerenciou no passado, isso não está provado, mas eu acredito que isso possa acontecer se ele se tornar primeiro-ministro", disse Monti, que está concorrendo nestas eleições como líder de um partido político próprio.

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No entanto, Monti acrescentou que a coalizão de centro-esquerda, que Bersani lidera, não mostra "a habilidade e talvez a vontade de implementar as medidas que poderiam deixar a Itália economicamente mais competitiva".

Pesquisas recentes apontam para um vitória da coalizão de centro-esquerda, embora a diferença não seja grande o suficiente para ser concretizada sem uma aliança com Monti.

"É difícil dizer agora com quem nós podemos criar uma aliança. Nós gostaríamos de estar em um governo com pessoas... que querem deixar a economia mais dinâmica e nossa sociedade mais justa", afirmou Monti.

Ele também criticou gestões anteriores do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que lidera a coalizão de centro-direita. "Berlusconi fez um monte de promessas no passado. Ele acha que tem as mantido, mas todo mundo sabe que não é o caso. Italianos e o mundo julgaram sua capacidade para dirigir o país", disse Monti.

Itália terá eleições parlamentares nos dias 24 e 25 de fevereiro. As informações são da Dow Jones.

Quito – O presidente do Equador, Rafael Correa, deve conquistar neste domingo (17) seu terceiro mandato consecutivo. Ele disputará o primeiro turno com outros sete candidatos, mas segundo todas as pesquisas de opinião, ele tem o apoio de mais da metade do eleitorado e está bem à frente do segundo colocado, o banqueiro Guillermo Lasso, que aparece com cerca de 11% dos votos.

No fechamento da curta campanha, que durou 42 dias e terminou na quinta-feira (14), Lasso fez um apelo aos eleitores para não desperdiçarem o voto e garantirem, pelo menos, a realização do segundo turno, no dia 7 de abril. Já Correa está convicto que será reeleito no domingo para um novo mandato, de quatro anos. Se eleito, em 2017 ele completará uma década no poder, um recorde num país marcado pela instabilidade política e econômica.

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Esta é a primeira vez que militares e policiais na ativa e adolescentes de 16 a 18 anos de idade têm a opção de votar. No total, 11,6 milhões de equatorianos estão cadastrados para votar – incluindo os 285 mil que vivem no exterior. Além de presidente e vice-presidente, o equatorianos escolherão 137 legisladores da Assembleia Nacional e cinco representantes do Parlamento Andino.

O maior desafio de Correa, dizem os analistas, é conquistar a maioria na Assembleia Nacional. Por falta de apoio parlamentar, o presidente não conseguiu aprovar a nova Lei de Meios (novo marco regulatório das comunicações), que está sendo debatida há três anos. No governo desde janeiro de 2007, Correa acumulou amores e ódios.

Os simpatizantes de Correa enumeram os projetos de inclusão social, além das obras publicas que ele fez: estradas, pontes, escolas e hospitais. Os críticos dizem que ele se transformou num caudilho, concentrando poder e não admitindo críticas da imprensa. Ambos os lados coincidem que o Equador esta atravessando um período de estabilidade econômica e política, depois de sucessivas crises. Mas que os principais desafios do novo governo são a pobreza, a corrupção e a insegurança.

“Vou votar em Correa porque ele fez muito pelos jovens, especialmente em matéria de educação. O ensino público agora e totalmente gratuito e houve grandes melhoras nas universidades”, disse à Agencia Brasil o estudante de engenharia ambiental Henry Moreira.

Jà o motorista de táxi Juan Laprida diz que vai votar em “qualquer candidato da oposição”, só para não dar seu voto a Correa. “Ele é muito prepotente. Fala toda hora em cadeia nacional e não admite que falem dele. Além do mais, aumentou muito os impostos”.
O costureiro Jose Fernando Rodriguez não quer correr o risco de votar em outro. “Tenho medo de voltar aos tempos do confisco dos depósitos bancários, quando nos roubaram toda a poupança, ou a época em que tínhamos um presidente atrás do outro e ficávamos sem luz elétrica”, diz ele. “Em time que ganha, ninguém mexe”.

O Conclave de Cardeais para eleger um novo Papa após Bento 16 renunciar no fim deste mês será realizado a partir de 15 de março, afirmou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

"O início do conclave não poderá acontecer antes de 15 de março. Nós temos de esperar um conclave começar no dia 15, 16, 17, 18 ou 19 de março", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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