Tópicos | eleições norte-americanas

Sendo a cultura jovem urbana  uma característica intrínseca ao DNA da Calvin Klein, junto ao momento de eleições presidenciais nos Estados Unidos que dialoga diretamente com essa geração, a nova campanha da grife estadunidense exalta a essência da juventude americana.

Intitulada ‘’one future #ckone’’, a campanha passou por uma apurada curadoria que reuniu 11 vozes jovens e empoderadas enquanto contemplam suas esperanças para os próximos anos.

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O elenco natural e autêntico vem de variados cantos do país e consequentemente apresenta realidades contrastantes. Há um fazendeiro de 21 anos de Wyoming, um violinista de 22 anos do Texas e um sobrevivente de um tiroteio em uma escola de 18 anos da Flórida, entre outros.

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Cada um é filmado contra o plano de fundo de sua cidade natal, por um dos sete fotógrafos (Adraint Bereal, Brian Adams, Elliot Ross, Miranda Barnes, Rose Marie Cromwell, Shan Wallace e Texas Isaiah) que integram o projeto.

Como dito em comunicado, com a nova campanha, a grife espera inspirar “compreensão e igualdade”. Sendo resultado final uma cápsula do tempo que abriga de forma artística uma juventude americana em um ponto sísmico de suas vidas e da história da nação.

Mais uma semana de moda se iniciou, passando por Nova York, as temáticas retratadas servindo como um caleidoscópio social, frisam a importância do voto, aproveitando que as eleições nos Estados Unidos se aproximam.

Marcas como Christian Siriano e Levi’s abriram espaço em seus shows para tratar do assunto. Com looks com a palavra ‘’VOTE’’ estampada e campanhas digitais no Instagram, algumas marcas escolheram o momento na mídia para se posicionar.

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Segundo a empresa de pesquisas Pew Research Center, nas eleições de 2016 dos Estados Unidos apenas 56% dos cidadãos foram às urnas. Contudo, depois dos desdobramentos causados pelo resultado que levou Donald Trump à Casa Branca, em 2018, o país teve o maior engajamento em uma eleição de meio de mandato desde 1970.

Mobilização

Nos Estados Unidos o voto não é obrigatório e o país tem uma das menores taxas de participação dos eleitores entre as nações desenvolvidas, mas muitas pessoas acreditam que o comparecimento às urnas será maior em 2020. Um dos motivos é justamente a frequência com que o tema tem sido tratado. 

Nesta semana, por exemplo, a marca Pyer Moss foi decisiva lançando uma camiseta com o escrito "Vote or Die. For real this time" (em tradução livre: "Vote ou morra. Para valer desta vez"). A peça é uma reinterpretação da campanha "Vote or Die", feita pela primeira vez em 2004 pelo rapper Sean Combs, e faz parte da nova plataforma da marca intitulada Exist to Resist ("Exista para Resistir", em livre tradução).

Camiseta Pyer Moss reedita a campanha "Vote or Die". Foto: Reprodução Instagram

O diretor criativo, Kerby Jean-Raymond, comunicou que todo o lucro proveniente da venda das peças que fazem parte dessa iniciativa será revertido para organizações comunitárias dos Estados Unidos.

Influenciadores

Já a Michael Kors iniciou a campanha "Your Voice Matters" ("Sua Voz Importa"), encorajando a participação eleitoral. "É um lembrete para todos os americanos votarem e não deixarem as suas vozes serem apagadas. Temos o direito de termos as nossas vozes ouvidas", afirmou Michael Kors em comunicado sobre o lançamento da camiseta e moletom que contam com a frase da campanha.

A renda arrecadada com a venda das peças será destinada ao Fundo de Defesa Legal e Educação da NAACP. Exemplares foram enviados a inúmeros influenciadores, entre eles Bella Hadid, que postou uma foto em seu Instagram usando a camiseta.

A Levi's foi ainda mais longe e convidou nomes influentes para a própria campanha. Lançando também camisetas e moletons com a palavra ‘’Vote’’, a gigante do jeans convidou nomes como Jaden Smith e Hailey Bieber para estrelarem o vídeo de divulgação.

A Levi's recrutou celebridades para sua campanha. Foto: Reprodução Instagram

"Esta eleição é a mais importante da minha vida. Minha esperança ao participar dessa ação é que ela encoraje, eduque e inspire os jovens a votarem e entenderem por que isso é tão importante", afirmou a modelo em comunicado.

Alcançar os mais jovens

A estratégia vem sendo estudada para incentivar a participação do público mais jovem, através de personalidades que podem ter grande influência sobre eles. Nas atuais campanhas eleitorais, as novas gerações andam sendo sub-representadas, o que possivelmente irá afastá-las das urnas, sendo um movimento preocupante, visto que a participação juvenil pode ser decisiva para o resultado.

A candidata democrata Hillary Clinton tem antepassados franceses e um parentesco muito distante com o presidente François Hollande, revelou em um livro o genealogista Jean-Louis Beaucarnot. Hillary, cujo nome de solteira é Rodham, descende do lado materno, através de sua bisavó, Delia Martin, de famílias de Quebec, entre elas os Belleperche e os Couillard, afirma Beaucarnot em seu livro "Dico des Politiques", publicado nesta semana.

A candidata democrata à Casa Branca tem, assim, ancestrais em 15 departamentos franceses. Segundo Beaucarnot, também guarda um parentesco muito distante com François Hollande, já que ambos descendem dos "Reis malditos" franceses.

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Concretamente, Hillary tem como antepassado, na geração 23, o rei da França Luis X (conhecido como o Rei Teimoso), irmão do rei Filipe V (conhecido como Filipe, o Alto), antepassado de Hollande. Através de seus antepassados instalados em Quebec, a democrata é prima distante de Maddona e Céline Dion e da atriz Angelina Jolie.

Por sua vez, a família do republicano Donald Trump tem origem alemã. Seu avô, Friedrich, era nativo de Kallstadt, no Palatinado alemão, onde nasceu Henry Heinz, o inventor do ketchup. Friedrich emigrou aos Estados Unidos, onde trabalhou primeiro como barbeiro em Nova York, antes de se aventurar ao oeste durante a Febre do Ouro. Ali fez fortuna nos "salões", oferecendo álcool, ópio e prostitutas.

Em matérias publicadas hoje (13) em jornais norte-americanos, quatro mulheres acusam Donald Trump, candidato do Partido Republicano a presidente dos Estados Unidos, de tê-las tocado e beijado sem o consentimento delas, em diferentes ocasiões. Os relatos se referem a acontecimentos ocorridos entre 11 e 30 anos atrás. Um dos jornais, o The New York Times, publicou fatos narrados por Jessica Leeds, que hoje tem 74 anos. Ela disse que foi molestada em um voo para Nova York.

A outra história foi contada por Rachel Crooks, que afirma ter sido vítima de assédio de Donald Trump quando trabalhava como secretária do Edifício Trump, no centro de Nova York. Em mensagem publicada no Twitter, Trump desmentiu a versão das duas mulheres. "A história é falsa. Uma fabricação total", disse.

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A repórter Natasha Stoynoff escreveu para a revista People um artigo em que relata que foi assediada durante o período em que cobria acontecimentos relacionados a Donald Trump há 12 anos. Ela conta que uma fez foi empurrada contra a parede e forçada a beijar o empresário. Essa história foi também desmentida por Donald Trump no Twitter. A mensagem no Twitter indaga por que Natasha não escreveu sobre o assunto há 12 anos, quando trabalhava para a revista. "Porque não aconteceu", prossegue a mensagem.

O jornal Palm Beach Post também publicou o relato de Mind McGillivray, hoje com 36 anos, que também afirma ter sido acariciada por Donald Trump, sem ter dado consentimento para isso. Segundo ela, o assédio ocorreu há 13 anos, quando estava em Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida, enquanto auxiliava um colega em um trabalho de fotografia.

As acusações feitas pelas mulheres ocorrem a menos de quatro semanas das eleições para a presidência dos Estados Unidos. Em um momento delicado da campanha, quando começa a perder pontos em pesquisas sobre a intenção de votos de eleitores norte-americanos, Trump terá que gastar um tempo precioso para dar respostas convincentes para as acusações. Na sexta-feira passada (7), o jornal The Washington Post publicou a gravação de um diálogo do candidato republicano com um apresentador de televisão, datado de 2005.

O vídeo mostra Donald Trump usando expressões vulgares para se referir às mulheres. A gravação gerou protesto contra o candidato de setores do próprio Partido Republicano. Por causa do vídeo, 40 políticos republicanos do Senado e da Câmara de Representantes afirmaram que não mais apoiariam Trump para a presidência dos Estados Unidos. Trinta desses políticos sugeriam que Trump ceda o lugar para outro candidato.

O grupo conservador Tea Party do Partido Republicano mostrou sua força entre os eleitores dos Estados Unidos nas primárias realizadas na terça-feira, rechaçando dar mais uma possibilidade de mandato para uma das figuras republicanas mais proeminentes na política externa americana, o senador Richard Lugar, e também fortalecendo a rejeição ao casamento gay. Romney venceu facilmente as três primárias realizadas ontem na Carolina do Norte, Indiana e Virgínia Ocidental. Romney agora tem 919 delegados e está perto para alcançar os 1.144 necessários para ser oficialmente nomeado candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA.

Na Carolina do Norte, os eleitores republicanos aprovaram uma iniciativa que reforça a proibição ao casamento homossexual, com o apoio do reverendo Billy Graham, um tele evangelista famoso. Já nas primárias no Estado de Indiana, os eleitores aprovaram a mensagem do Tea Party contra o senador Richard Lugar, negando ao político veterano a possibilidade de representá-los por mais um mandato no Senado. Lugar, de 80 anos, disputaria um sétimo mandato como senador, mas foi barrado pelos eleitores, que escolheram o pré-candidato Richard Mourdock, ex-tesoureiro estadual e membro do Tea Party.

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O grupo conservador atacou justamente as qualidades de Lugar: sua longa experiência em Washington, visão moderada e equilibrada da política externa e capacidade de chegar a um acordo com os democratas em votações difíceis. Após perder a disputa para Mourdoch, visto pelos republicanos moderados de Indiana como um político tacanho, Lugar disse: "nossa sociedade está experimentando uma profunda divisão política. Essa divisão paralisou nosso progresso em áreas críticas".

Lugar é um senador respeitado até pelos adversários democratas. Durante décadas, ele foi influente na política externa dos EUA e em 1991 ajudou a aprovar o tratado de Redução dos Arsenais, o qual destinou dinheiro para o desmantelamento de parte dos arsenais nucleares montados pelos EUA e pela União Soviética durante a Guerra Fria. Em comunicado, o presidente dos EUA, Barack Obama, elogiou o ex-colega no Senado como alguém "capaz de frequentemente deixar de lado as diferenças partidárias para fazer as coisas".

As informações são da Associated Press.

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