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A espera acabou. The Last of Us Part II está disponível para os jogadores de PlayStation 4 e vem arrancando elogios de quem já teve a oportunidade de conferir, de perto, a nova jornada da Ellie. Novos personagens, itens e perigos fazem que o enredo chegue muito mais denso e violento do que seu antecessor, mas ainda assim, extremamente necessário para quem procura uma boa opção de jogo.

Para quem não conhece, The Last of Us é um jogo desenvolvido pela Naughty Dog, lançado para o PS3, em 2013. É um game de ação e sobrevivência que se passa em um mundo pós-apocalíptico que foi praticamente dizimado após um fungo infectar toda a população. No primeiro game somos apresentados ao Joel, um homem assombrado pelo passado e a Ellie, uma garotinha de 14 anos, que é imune a doença e tem, supostamente, a cura para salvar a humanidade dentro de si. 

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Muito além da busca pela sobrevivência, a história de The Last of Us fez com que os jogadores se envolvessem com os dois personagens, na construção de seus laços afetivos, já que Joel passa a ver Ellie como filha. o segundo game - que chega exclusivamente ao PS4, nesta sexta-feira (19), se passa cinco anos após os eventos do primeiro título e 25 anos depois da epidemia ter tomado conta do planeta. 

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The Last of Us part II

No novo game, o jogador controla a Ellie, que está com 19 anos e logo nos primeiros momentos revelados, já dá para perceber que ela faz parte de uma comunidade relativamente segura, junto com o Joel e o irmão dele, Tommy. Ellie tem trabalho, amigos, namorada e divide sua rotina entre rondas para matar os infectados e dilemas adolescentes. Porém, no meio da calmaria - se é possível chamar assim - ela sai por Seattle atrás de vingança.

Uma das intenções do jogo é fazer com você se sinta desconfortável com a violência. Cada morte hiperrealista, cada ato de Ellie em sua jornada, tem uma consequência para ajudar a refletir o que é viver em mundo em que a barbárie passa a fazer parte da sua vida. Controlá-la é diferente do protagonista do primeiro game e seus dilemas, incluindo morais, mudam pela falta de regras claras sobre o que é certo e o que é errado.

Diversidade e polêmicas

Existem diversos novos personagens em uma trama muito mais sombria e complexa. Desde minorias étinicas, até personagens transsexuais. Este, inclusive, fez com que a Naughty Dog sofresse com hackers e jogadores transfóbicos. Em abril, a empresa sofreu um vazamento de alguns dos principais acontecimentos da história de The Last of Us part II, entre eles a divulgação de uma personagem que é supostamente transsexual gerando ataques transfóbicos de uma parcela da comunidade gamer

A Sony comprovou que os vazamentos não tinham sido feitos por seus funcionários e a Naughty Dog reforçou os pedidos para os fãs não divulgarem os vídeos com spoilers do enredo. Apesar da polêmica, os ataques não conseguiram ofuscar o lançamento do jogo que já apresenta uma pontuação média de 95 em 100, de acordo com o agregador Metacritic.

The Last of Us Part II é reservado para jogadores com mais de 17 anos nos Estados Unidos e deve ser adaptado, em breve, em uma série de TV. O que podemos adiantar, sem quebrar a experiência do game, é que Ellie não é mais a mesma do primeiro game e que não existem heróis ou vilões em um mundo de violência.

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