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A Força Nacional de Segurança começa a atuar em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta sexta-feira (30). A chegada do efetivo faz parte do programa Em Frente Brasil, oficialmente lançado pelo Governo Federal na quinta-feira (29).

Paulista foi um dos cinco municípios escolhidos para receber o projeto-piloto. Além da cidade pernambucana, estão incluídas Ananindeua-PA, Cariacica-ES, Goiânia-GO e São José dos Pinhais-PR. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, os cinco municípios não são os mais violentos do país, mas registraram números absolutos de homicídios consideráveis nos últimos anos. O critério para escolha considerou a média dos números de homicídios dolosos em 2015, 2016 e 2017, a situação fiscal do estado e o comprometimento das gestões no estado e na cidade para a adesão ao projeto.

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Serão 405 profissionais em Paulista, incluindo Força Nacional de Segurança, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e as polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar. Só da Força Nacional serão 100 agentes. Com foco no enfrentamento à violência, principalmente os crimes violentos como homicídios, feminicídios, estupros, latrocínios e roubos, os órgãos atuarão em policiamento ostensivo, inteligência, investigação criminal e operações integradas.

O programa também prevê ações articuladas entre União, estados e municípios. Estão previstas ações nas áreas de educação, esporte, lazer, cidadania, cultura e empreendedorismo a partir de diagnósticos locais e planos integrados de ação. A Força Nacional atuará tanto no policiamento ostensivo quanto na função de polícia judiciária e perícia forense. Os trabalhos ostensivos terão prazo de 120 dia, enquanto os demais durarão 180 dias a contar desta sexta-feira.

Durante o lançamento, o ministro Sérgio Moro afirmou que o programa foi desenvolvido seguindo orientações do presidente Jair Bolsonaro. "É preciso ter mais policiais nas ruas, é importante retirarmos de circulação o criminoso violento, mas também temos que enfrentar as causas da criminalidade relacionadas à degradação urbana, ao abandono e, pra isso, precisamos aliar políticas de segurança sólidas com políticas de outra natureza", disse o ministro em pronunciamento.

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