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Um aplicativo lançado nesta semana pela Marinha do Brasil garantirá o monitoramento, em tempo real, de embarcações durante suas movimentações. O Navseg precisa ser baixado pelo condutor do barco, o qual deverá registrar e compartilhar seu plano de viagem na ferramenta online. 

Com a viagem náutica registrada no Navseg, a Capitania dos Portos, vinculada à Marinha, receberá, a cada 15 minutos, informações sobre a posição da embarcação. Assim é possível localizá-la mais rapidamente em caso de necessidade de socorro ou salvamento, tanto no mar quanto em rios e lagos.

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Os clubes náuticos e marinas cadastrados no aplicativo também receberão notificações automáticas, por e-mail, informando o início e a conclusão da viagem. 

O aplicativo substituirá o Aviso de Saída, um documento que é preenchido em papel pelo navegador e entregue à marina ou à Capitania dos Portos. O Navseg pode ser baixado para os sistemas iOS e Android. 

No dia do lançamento do aplicativo, em 13 de agosto, 2.600 pessoas já haviam feito seu download, de acordo com a Marinha. 

“Por meio desse aplicativo, a Marinha vai poder monitorar a posição da embarcação a cada momento durante a sua navegação. Se a embarcação tiver uma emergência, uma necessidade de atendimento, a Marinha já sabe onde a embarcação está. Isso vai poupar tempo e esse tempo é precioso na hora do atendimento”, afirma o diretor de Portos e Costas da Marinha, vice-almirante Sergio Renato Berna Salgueirinho.

O Navseg foi desenvolvido pelo Centro de Análises de Sistemas Navais da Marinha, em parceria com o Ministério do Turismo, e busca aumentar a segurança de embarcações de esporte, recreação, pesca, turismo náutico, transporte de cargas e de passageiros. 

“Além de ajudar a preservar vidas humanas e aumentar a segurança da navegação no nosso país, o aplicativo também significa ampliar o adequado aproveitamento de um dos maiores potenciais turísticos do Brasil. E, com 35.000 km de vias navegáveis e 8.500 km de costa, temos muito a avançar neste segmento”, afirma a secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes.

O governo britânico anunciou nesta quarta-feira (29) que, em sua luta contra a migração irregular, abrigará temporariamente demandantes de asilo em antigas bases militares e possivelmente em embarcações para reduzir as contas dos hotéis onde atualmente estão alojados.

No ano passado, um número recorde de pessoas - mais de 45 mi l- chegaram ilegalmente às costas britânicas em pequenas embarcações, contribuindo para saturar o sistema de asilo do Reino Unido.

O governo conservador quer dissuadir os migrantes irregulares de viajarem ao país e pretende enviá-los a Ruanda, país africano a 6.500 km de Londres, em um polêmico plano que está atualmente paralisado a espera de uma decisão judicial.

O primeiro-ministro, Rishi Sunak, quer reduzir pela metade o custo de alojá-los em hotéis que, afirmou, representam o equivalente a 2,8 bilhões de dólares (cerca de 14 bilhões de reais) anuais aos contribuintes britânicos.

"O alojamento dos imigrantes deve satisfazer suas necessidades básicas, nada mais", destacou o ministro de Estado de Imigração, Robert Jenrick, nesta quarta-feira no Parlamento. "Não podemos nos arriscar a nos tornarmos um imã para milhões de pessoas que se deslocam todos os anos e que buscam melhores condições financeiras", acrescentou.

Ele afirmou que o governo pretende acolher "milhares de solicitantes de asilo" em instalações adaptadas e edifícios pré-fabricados em duas antigas bases das forças aéreas britânicas no leste e sudeste da Inglaterra.

Além disso, continua "analisando a possibilidade de alojar imigrantes em barcos", acrescentou.

Esta possibilidade, evocada pela imprensa nesta quarta, foi denunciada por organizações de defesa dos refugiados.

Em uma tentativa de vencer a resistência local, Jenrick assegurou que as instalações oferecerão serviços médicos básicos e contarão com funcionários em tempo integral.

O Executivo britânico anunciou na terça planos para realocar 8.000 afegãos que chegaram ao Reino Unido fugindo dos talibãs e foram alojados em hotéis, o que suscitou duras críticas da oposição e organizações de refugiados.

Neste sábado (8), uma rocha gigante se soltou de um cânion, localizado em Capitólio, Minas Gerais, e atingiu três embarcações que faziam turismo no local. Uma pessoa foi morta por conta da tragédia. 

Segundo informado pelo tenente Pedro Aihara, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, entre 15 e 20 pessoas foram afetadas com o deslizamento da rocha. Aihara salienta que cerca de 70 a 100 pessoas estavam no local.

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No momento, o espaço onde aconteceu o deslizamento está isolado e interditado pelas autoridades locais. Nos vídeos que circulam pelas redes sociais é possível ver o exato momento que a rocha cai em cima das embarcações.

Confira

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Embarcações que precisam mudar de destino, passageiros em isolamento. A variante Ômicron castiga novamente o setor dos cruzeiros, apesar de seus responsáveis destacarem a baixa porcentagem de viajantes afetados, em sua maioria assintomáticos.

As "bolhas sanitárias" (vacinação obrigatória, testes múltiplos) impostas aos navios quando as viagens foram retomadas na primavera boreal de 2021 não foram suficientes para conter a pandemia.

Em Hong Kong, o cruzeiro "Spectrum of the Seas" da Real Carribean, foi obrigado na quarta-feira a retornar ao porto mais cedo, ao detectar nove casos de covid entre seus 3.700 passageiros.

Na Itália, ao menos 45 viajantes dos 4.813 que navegavam no "Grandiosa", da companhia MSC, foram colocados em quarentena no porto de Gênova; na Espanha, 3.000 passageiros do "AIDAnova" desembarcaram em Lisboa em vez de Canárias depois da detecção de 68 casos positivos.

No Brasil, as próprias empresas de cruzeiros decidiram suspender as travessias até 21 de janeiro, devido a "divergências" com as autoridades de saúde sobre a aplicação dos protocolos anticovid definidos há dois meses.

Nos Estados Unidos, as autoridades sanitárias (CDC) aumentaram o limite de alerta e recomendam evitar os cruzeiros, inclusive para pessoas vacinadas.

"Os casos detectados nos cruzeiros representam apenas uma pequena minoria da população total a bordo e a maioria desses casos é assintomática ou de natureza benigna, representando uma carga mínima ou nula para os serviços médicos a bordo ou em terra", afirmou em nota a associação internacional de cruzeiros, que se declarou "perplexa" com as recomendações da CDE.

"O que aprendemos com essa pandemia é que nada é 100% à prova do vírus, nada", afirmou à AFP um executivo de uma grande companhia mundial que deseja permanecer no anonimato.

A ômicron trouxe outro duro golpe para um mercado que, em 2019, representava 49 bilhões de dólares e que viu sua atividade completamente paralisada durante um ano a partir de março de 2020, segundo o estudo de Roland Berger.

Três navios cumprem quarentena no Porto de Paranaguá, no Paraná, após o resultado positivo para a Covid-19 de parte da tripulação. As embarcações permanecem isoladas em uma área em frente ao cais e, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o acesso de terceiros a elas está proibido.

De acordo com o governo do Paraná, as embarcações só poderão atracar após a realização de novos testes que deem resultado negativo para a doença. O período inicial previsto para a quarentena é de 10 dias. A autoridade portuária informou que está seguindo as determinações da Anvisa.

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“Os navios em quarentena são o MV Astakos - de bandeira maltesa, que descarregava fertilizantes. A embarcação chegou no dia 25 de julho e entrou em quarentena no dia seguinte, dia 26; o Meghna Princess – de bandeira de Bangladesh, carregava soja no berço 213, desde o dia 27 de julho, e entrou em quarentena no dia 29; e o Redhead – com bandeira de Antígua e Barbuda, que chegou para carregar açúcar no berço 201, desde o último dia 25, e também entrou em quarentena no dia 29 de julho”, informou, em nota, o governo paranaense.

De acordo com a nota, o único navio para o qual a Anvisa acionou o plano de contingência para o uso de ambulância, para retirada de tripulantes que precisavam de atendimento hospitalar, foi o Meghna Princess.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), assinou decreto que proíbe embarcações com passageiros do Amazonas a entrarem no Estado a partir desta quinta-feira (14). Em vídeo divulgado, o governador classificou a medida como preventiva e justificou como uma forma de proteger os cidadãos paraenses de um aumento do número de casos e hospitalizações.

"Queria informar que nós estamos publicando um decreto estadual no dia de amanhã (hoje, quinta) proibindo a circulação de embarcações com passageiros vindos do Amazonas. Essa é uma medida preventiva, fundamental para que possamos evitar a ampliação do contágio dentro do Estado do Pará e, consequentemente, os problemas de saúde em face da pandemia do novo coronavírus", disse Barbalho.

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De acordo com o governador, haverá também monitoramento da Polícia Militar do Estado de embarcações e aeronaves para que se possa cumprir a medida preventiva de restrição.

O anúncio vem no momento em que o número de sepultamentos em Manaus cresceu 193% em um mês em meio à explosão do número de infectados pelo coronavírus no Amazonas. Por causa do aumento dos casos de covid-19, o prefeito de Manaus, David Almeida, decretou estado de emergência em Manaus pelo período de 180 dias para conter o avanço da pandemia na capital amazonense.

O Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) havia confirmado na terça-feira, 12, a identificação de uma nova linhagem do vírus da covid-19 com origem no Amazonas. A nova cepa brasileira é recente, provavelmente surgida entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.

Denominada provisoriamente de B.1.1.28 (K417N/E484K/N501Y), a variante do SARS-CoV-2 é a que foi identificada recentemente pelo Japão em quatro viajantes (um homem e uma mulher adultos e duas crianças) que retornaram da região amazônica brasileira em 2 de janeiro. O pesquisador da Fiocruz Amazônia Felipe Naveca disse acreditar que a mutação não seja a única responsável pela aceleração de casos do novo coronavírus no Estado.

Recentes ataques de baleias a diferentes tipos de embarcação ao longo do litoral de Portugal e Espanha têm deixado cientistas surpresos.

Os incidentes, protagonizados pelas orcas, comumente chamadas de "baleias assassinas", têm sido relatados desde finais de julho.

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Desde então, pelo menos dois barcos já tiveram seus lemes danificados, enquanto outros apresentaram danos consideráveis devido a investidas das orcas, segundo publicou o jornal The Guardian.

O último dos incidentes se deu próximo de Coruña, na Espanha, na última sexta-feira (11). Na ocasião, a empresa Halcyon Yachts conduzia um barco de dez metros para o Reino Unido quando uma orca se chocou com a popa pelo menos 15 vezes. No vídeo abaixo é possível ver o momento em que a orca atingiu a embarcação.

Quase que simultaneamente, alertas por rádio foram feitos após orcas terem sido vistas a cerca de 110 quilômetros de Vigo, na Espanha, próximo de uma área de outras duas colisões.

Em 30 de agosto, um navio de bandeira francesa solicitou ajuda à Guarda Costeira espanhola relatando estar "sob ataque" de um grupo de orcas.

Enquanto isso, em 29 de julho, um barco próximo do cabo de Trafalgar ficou cercado por nove orcas. Batendo no casco da embarcação por cerca de uma hora, as baleias lograram fazer o barco girar 180 graus, danificando motor e leme da embarcação.

Segundo Victoria Morris, que estava no barco, a ação das baleias foi "totalmente orquestrada". Outros ataques semelhantes também foram reportados.

'Gangue de baleias'?

Embora não se saiba se os incidentes são protagonizados pelo mesmo grupo de baleias, de acordo com a especialista em baleias Ruth Esteban, é muito improvável que tal comportamento esteja sendo apresentado por dois grupos de baleias.

Por sua vez, Alfredo López, biólogo da Coordenação para o Estudo de Mamíferos Marinhos na Galícia, Espanha, as baleias vão para a costa no mês de setembro a partir do golfo de Cádiz para buscar atum na baía de Biscaia.

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Da Sputnik Brasil

Diante da iminente retomada de cruzeiros na Ilha de Fernando de Noronha, o biólogo marinho e integrante da ONG Ecoassociados, Hugo Rossiter, criticou a presença de grandes embarcações em um dos ecossistemas mais sensíveis de biodiversidade do Brasil. Ele destaca que, além do ambiente marinho, fauna e flora terrestres estão ameaçados com a grande movimentação de pessoas.

Há sete anos a Ilha não recebe cruzeiros regularmente, mas uma visita do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Gilson Machado, junto ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido), avaliou a liberação para fins turísticos. Para o biólogo, a presença de navios de cruzeiro em áreas de preservação e nos arredores do arquipélago aumenta a possibilidade de desastres. "Pode até ter acidentes em relação à hélices com golfinhos, tubarões e tartarugas, que são animais de grande porte, que a gente sabe da presença que têm na Ilha", apontou.

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Além do alto risco de acidentes, a intensidade da movimentação de pessoas é proporcional à produção de lixo. Logo, os impactos estendem-se ao ambiente terrestre. "Vai afetar não só a fauna e flora marinha, mas também vai atingir os organismos da Ilha em si", complementou. O secretário de Meio Ambiente de Pernambuco, José Bertotti, já havia criticado a medida e disse que esse tipo de visitação "não respeita a natureza".

De olho no turismo ambiental, Gilson Machado informou que obteve a aprovação da Marinha para instalar 12 novos pontos de recifes artificiais. A intenção é utilizar os naufrágios para atrair amantes do mergulho exploratório.

Hugo Rossiter reforça que tal medida é discutível. "Dependendo do material e como ele for manuseado, pode até afetar [o ambiente]. No casco de embarcações, por exemplo, pode ficar liberando material do barco que pode ser tóxico para os animais", concluiu.   

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Logo no início da manhã desse sábado (12), devotos de Nossa Senhora saíram para o Círio Fluvial – a terceira romaria oficial –, que sai do Trapiche do Distrito de Icoaraci com destino à Escadinha da Estação das Docas. A Imagem Peregrina é levada no navio Garnier Sampaio, da Marinha do Brasil, responsável por também fazer a organização e controle de toda a romaria fluvial, que durou duas horas.

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A romaria envolveu pouco mais de 300 embarcações. Do total das 307 inscritas, 30 são de grande porte (400 passageiros ou mais). Há ainda cerca de 80 motos aquáticas. Este ano, o cadastro realizado pela Capitania dos Portos foi mais criterioso e cerca de 40 embarcações garantiram apoio logístico.

Durante a romaria, vários elementos foram analisados. Principalmente equipamentos de segurança em número adequado, superlotação, presença de materiais explosivos ou combustíveis. O Círio Fluvial é um dos eventos mais importantes da festa nazarena em Belém.

A Marinha real do Marrocos interceptou na sexta-feira (10) à noite 117 imigrantes que tentavam atravessar o Mediterrâneo com destino a Espanha a bordo de três embarcações, informaram fontes militares.

Os imigrantes resgatados foram levados aos portos de Ksar-sghir e Nador (norte do Marrocos). As autoridades marroquinas impediram em 2018 quase 89.000 "tentativas de imigração irregular", 29.000 no mar, de acordo com números oficiais.

Desde o início do ano, mais de 7.800 imigrantes chegaram a Espanha, segunda porta de entrada da imigração irregular na Europa, atrás da Grécia, segundo a Organização Internacional para as Migrações.

A União Europeia liberou no ano passado 140 milhões de euros para ajudar Marrocos a enfrentar a imigração irregular, desmantelar as redes de traficantes e proteger os imigrantes mais vulneráveis.

A Associação Marroquina dos Direitos Humanos (AMDH) afirma que a imigração irregular gera um "mercado próspero de tráfico": de 2.000 a 5.000 euros por travessia de uma pessoa para a Europa por via marítima.

A Sociedade de Salvamento e Seguridade Marítima da Espanha resgatou 279 imigrantes que estavam em seis pequenas embarcações próximas da ilha de Alborán, no sul do país.

O órgão informou que o resgate começou após o recebimento de um alerta feito por uma equipe da entidade sobre a chegada de duas embarcações que transportavam 71 pessoas.

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Outras duas balsas com 70 e 59 pessoas, respectivamente, foram resgatadas pela Guarda Civil ao mesmo tempo em que outro navio da sociedade de salvamento espanhola resgatava 79 ocupantes de mais duas embarcações.

Até o momento não há informações sobre para quais portos da Espanha serão levadas as 279 pessoas resgatadas, já que os soldados continuam em busca de possíveis embarcações com imigrantes.

A chegada de imigrantes ilegais ao litoral do país aumentou progressivamente nos últimos meses, até chegar a 47.684 pessoas em outubro, de acordo com dados do governo espanhol. Até o dia 30 de outubro foram interceptadas 1.775 embarcações, 88,6% a mais do que no ano passado.

Faltam apenas 12 dias para o início da Refeno, a maior regata ocêanica da América Latina. E as primeiras embarcações inscritas na competição já começaram a chegar. Além dos barcos recifenses, outros 18 já atracaram na capital pernambucana.

As embarcações que já chegaram ao Recife são: Pinquin, Dadu, Tucarnus, Entre Pólos, Anakena, Aya, Yarebe, Toro, Zenith, J One, Yara, Caboge, Marina Antônia, Jahú, Labadee, RS 1, Audaz e Charada. Ao todo, 61 barcos já estão inscritos na edição deste ano.

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A largada da Refeno será no dia 29 de setembro, no Marco Zero. Doze Estados serão representados na edição 2018. Além dos pernambucanos, terá embarcações de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. As inscrições ainda estão abertas até 27 de setembro e podem ser feitas no site da competição.

Cerca de 300 migrantes foram resgatados neste domingo (7) em águas líbias ao serem encontrados em duas embarcações precárias, em uma das quais havia duas mulheres mortas, indicou a Marinha líbia.

Ambas as operações de salvamento ocorreram nas águas em frente a Garabulli (50 quilômetros a leste de Trípoli) e conduziram ao resgate de 290 migrantes que foram levados à capital, detalhou à AFP um oficial da prefeitura, Meftá al Zlitni.

Zlitni não pôde precisar a causa da morte das duas mulheres, que saíram da costa líbia no sábado à noite a bordo de uma embarcação com outros 140 migrantes de diferentes nacionalidades africanas.

"Estamos (parados) desde seis da manhã", quando a Marinha líbia chegou durante a tarde, indicou Baba Koni, do Mali, segundo o qual o motor da embarcação inundou e parou de funcionar.

Zlitni afirmou que outros 150 migrantes estavam em um segundo bote prestes a afundar quando os socorristas chegaram.

Ao menos 25 pessoas morreram no sábado em águas líbias no naufrágio de uma embarcação que transportava cerca de 150 migrantes, segundo duas ONGs de resgate.

No ano passado, 3.116 pessoas morreram tentando atravessar o Mediterrâneo até a Europa, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Mais de 170 migrantes foram resgatados neste sábado (3) pela Guarda Costeira da Espanha, quando tentavam atravessar o Mar Mediterrâneo pelo norte da África em quatro embarcações - anunciaram as autoridades espanholas.

O governo marroquino alertou os socorristas espanhóis sobre a presença de uma embarcação no Mar de Alborão, a parte mais ocidental do Mediterrâneo, perto do Estreito de Gibraltar que o separa do Oceano Atlântico.

Depois, outras três embarcações foram avistadas, e 173 migrantes procedentes da África Subsaariana foram auxiliados e levados para os portos Almería e Motril, na Andaluzia, ao sul, segundo um porta-voz da Guarda Costeira local.

Cerca 1.400 migrantes procedentes da Líbia a bordo de 13 embarcações improvisadas foram resgatados nesta segunda-feira no Mediterrâneo, anunciaram os guarda-costas italianos, que coordenam os trabalhos de resgate. "Foi um dia jornada muito difícil, mas, graças ao compromisso das unidades que agiram, todos os migrantes puderam ser resgatados", declarou à AFP um porta-voz dos guarda-costas.

Os migrantes resgatados estavam a bordo de 11 lanchas pneumáticas e duas barcas pequenas. Foram socorridos em lachas da guarda-costeira italiana, em navios da marinha italiana e irlandesa, em dois navios comerciais e no buque Aquarius, das ONGs SOS Mediterrâneo e Médicos sem Fronteiras (MSF). O mar estava calmo embora uma tempestade ameace a região, o que pode complicar a chegada dos migrantes à Itália.

As autoridades italianas anunciaram na segunda-feira, antes dos resgates de hoje, que foi registrado um número recorde de chegadas pelo mar neste ano: mais de 171.000 migrantes, ou seja, 19% a mais do que no ano passado e 4,5% a mais do que em 2014, que foi um ano recorde.

Os recém-chegados são principalmente da Nigéria (35.700), Eritreia (20.000), Guiné (12.300), Costa do Marfim (11.400) e Gâmbia (11.000), assim como de outros países da África subsaariana e de Bangladesh (7.500).

Construídos em Pernambuco, mais dois novos navios da Transpetro, subsidiária da Petrobras para a área de transporte, começaram a operar nesta quinta-feira (6). O gaseiro Lúcio Costa e o suezmax Machado de Assis, respectivamente 16º e 17º navios do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), já estão realizando sua primeira viagem.

Oitavo suezmax construído pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), o Machado de Assis seguirá para abastecimento em Salvador (BA). O navio tem capacidade para carregar cerca de um milhão de barris de petróleo. Com 274 metros de comprimento, seu porte bruto é de 157.700 toneladas.

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Já o Lúcio Costa, quarto gaseiro entregue à companhia, saiu do Estaleiro Vard Promar e seguirá para o Terminal de Suape. Com 117 metros de comprimento e capacidade para transportar 7 mil m³ de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), a embarcação está preparada para operar em todas as regiões do Brasil e na América do Sul.

Atualmente, nove navios do Promef estão em fase de construção. No EAS são sete embarcações (dois suezmax e cinco aframax) e dois gaseiros no Vard Promar. A previsão de entrega dessas embarcações é até 2019.

Trabalhadores de embarcações que transportam materiais e mercadorias para o Arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, foram flagrados em péssimas condições de trabalho nos próprios barcos. A identificação das irregularidades trabalhistas foi feita por auditores-fiscais do Trabalho, a partir de uma investida em seis embarcações atracadas no Porto do Recife.

De acordo com o Ministério do Trabalho em Pernambuco, a fiscalização foi feita pela Coordenação de Trabalho Portuário e Aquaviário (CORITPA) da SRTE/PE. Na ocasião, foram encontrados vários tripulantes em condições precárias de trabalho, resultando em 45 autos de infração por irregularidades, como falta de acesso seguro às embarcações atracadas, instalações sanitárias em péssimas condições de higiene e limpeza, e cabines sujas e com excesso de tripulantes.

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“Nenhuma das cabines das embarcações atendem aos requisitos de conforto e bem estar elencados pela Norma Regulamentadora 30, que trata de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário”, comentou o coordenador da CORITPA, Igor Guimarães, conforme informações da assessoria de imprensa. Ainda segundo as investigações, os barcos não ofereciam armário para os trabalhadores guardarem roupas e nem havia espaço adequado de descanso.

Para a auditora-fiscal Soraya Silveira, é inaceitável que os trabalhadores vivam em meio a essas irregularidades. “Eles precisam do mínimo de bem estar no seu momento de repouso para que possam estar alertas e prontos para desenvolverem suas atividades a bordo”, destacou.

Trabalhadores de 52 embarcações da Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, aprovaram em assembleia a realização de uma greve geral a partir do próximo sábado, 14 de maio. Os marítimos adiaram a manifestação para não haver "conflito" com a paralisação de diversas categorias agendada para o próximo dia 10 de maio, em protesto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A paralisação foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na última quarta-feira (4). Antes, na segunda-feira (2), trabalhadores embarcados em 17 navios já tinham votado pela mobilização. Os marítimos buscam reajuste salarial de 9,3%, relativo à reposição da inflação nos últimos 12 meses.

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Em nota, o Sindicato Nacional dos Oficiais de Marinha Mercante (Sindmar) informou que o movimento, denominado Operação Torniquete, terá paralisações alternadas a cada 72 horas nas embarcações. "Nos demais navios, a greve ocorrerá da forma tradicional, com a paralisação das atividades até que a empresa atenda às reivindicações que estão na pauta. Em qualquer circunstância, serão resguardados a segurança, o meio ambiente e o bem-estar dos tripulantes", informou comunicado do sindicato na última terça-feira (3).

Além das reivindicações salariais, os funcionários questionam a decisão da cúpula da Petrobras de colocar ativos da subsidiária à venda. "O que está realmente em jogo para esses profissionais é a garantia de seus postos de trabalho. O Sindmar lembra que a subsidiária é lucrativa. E, uma vez que o problema do Sistema Petrobras é fazer caixa, a empresa não deveria constar dos ativos a serem alienados dentro do plano de desinvestimento do grupo", informa o sindicato.

A Regata Internacional Recife – Fernando de Noronha (Refeno), em sua 27º edição, voltará a ter o percurso tradicional. Em 2015, a prova será realizada no dia 26 de setembro com largada ao meio-dia, no Marco Zero do Recife, na área Central da capital pernambucana. Após a saída, as embarcações passarão por uma boia, em Olinda, para então seguirem em direção ao Arquipélago de Fernando de Noronha.

O comodoro do Cabanga Iate Clube, Jaime Monteiro, explicou a mudança no percurso comparado ao ano passado. “Nossa ideia é que o público esteja todo concentrado no Marco Zero. Além da largada, teremos outras ações”, afirmou. Essas ações serão divulgadas em breve.

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A Refeno 2015, considerada a regata oceânica mais longa do Brasil e uma das maiores da América Latina, conta com 62 embarcações inscritas e mais de 300 tripulantes. São Paulo se destaca com 16 barcos garantidos na prova. Outros estados que terão representantes, além de Pernambuco com 15, são Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. Ainda terá a participação de uma embarcação da França.

Na última edição da regata, o barco Camiranga (RS) conquistou o Troféu Fita Azul da competição. O recorde atual da Refeno é do veleiro Adrenalina Pura, da Bahia, que em 2007 alcançou a marca de 14h34min54. Nos monocascos, o melhor tempo é do veleiro carioca Indigo, comandado por Ivan Botelho com Torben Grael na tripulação, que completou a prova em 2007 com 25h57min59.

A diretoria do Cabanga Iate Clube de Pernambuco anunciou, nesta terça-feira (7), que a Regata Recife Fernando de Noronha (Refeno) voltará ao percurso tradicional sem precisar passar em frente à praia do Pina, como ocorreu em 2014. Após a largada, as embarcações irão seguir direto para o Arquipélago de Fernando de Noronha. A largada este ano será no dia 26 de setembro, a partir do meio dia, no Marco Zero do Recife.

O comodoro do Cabanga, Jaime Monteiro, afirma que a mudança tem a intenção de concentrar todas as festividades e atividades da Refeno no dia da largada no Recife Antigo. “Nossa ideia é que o público esteja todo concentrado no Marco Zero. Além da largada, teremos outras ações que em breve serão anunciadas no local”, justificou.

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Com a mudança no itinerário, o percurso que as embarcações farão será menor. Elas percorrerão até o Arquipélago de Fernando de Noronha 292 milhas náuticas, o equivalente a 540 quilômetros de distância, ao invés de 298 milhas, se passassem por Boa Viagem. Em 2014, a embarcação Camiranga (RS) conquistou o Troféu Fita Azul da competição.

INSCRIÇÕES

As inscrições para a 27ª Edição da Refenopodem ser realizadas no site da Refeno. Até o dia 15 de julho a inscrição, por tripulantes custará R$ 650,00. A partir desta data, o valor subirá para R$ 750,00. Até o momento, 51 embarcações estão inscritas na maior regata oceânica do Brasil.

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