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O ano de 2023 será o mais quente já registrado após um novembro que estabeleceu o sexto recorde mensal consecutivo de temperaturas, ao mesmo tempo que o termômetro das negociações também sobe nas negociações da COP28, em Dubai.

A 28ª conferência da ONU sobre as mudanças climática, que tem a presidência dos Emirados Árabes Unidos, termina oficialmente em 12 de dezembro.

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O principal objetivo do evento e elevar a ambição coletiva para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, com novos prazos, compromissos mais rigorosos e dados de financiamento o mais concretos possíveis.

A situação é "muito dinâmica" em todos os capítulos da negociação, afirmou uma fonte que acompanha as discussões.

Em alguns aspectos, como o dedicado à adaptação às mudanças climáticas, não há qualquer consenso sobre o rascunho, advertiu uma fonte latino-americana que pediu anonimato.

As organizações de defesa do meio ambiente e os governos mais comprometidos com o combate contra o aquecimento do planeta insistem que é necessário abandonar o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, gás, carvão) como fontes energéticas o mais rápido possível.

Os países produtores de petróleo, liderados pela Arábia Saudita, são contrários a uma frase muito rigorosa, pois consideram que estas fontes ainda têm um papel importante a desempenhar na transição energética.

Segundo os cientistas, quanto mais cedo o mundo abandonar estas fontes de energia, mais rápido alcançará a meta de manter a temperatura média do planeta em no máximo +1,5ºC na comparação com à média registrada no período pré-industrial.

O presidente da COP28, Sultan Ahmed Al Jaber, deve, a princípio, receber um rascunho do comunicado final na quarta-feira à noite e tomar decisões sobre o rumo das negociações, que serão comandadas principalmente pelos ministros de quase 200 países a partir de sexta-feira.

- Recorde da temperatura nos oceanos -

Segundo o observatório do clima europeu Copernicus, o mês de novembro superou em 0,32ºC o recorde anterior para o período, registrado em novembro de 2020.

A temperatura média na superfície terrestre foi de 14,22ºC .

Foi também 1,75ºC mais quente que a estimativa da média do mês de novembro entre 1850 e 1900, período de referência da era pré-industrial.

O outono (hemisfério norte, primavera no Brasil) de 2023 foi o mais quente da história "por ampla margem", com 15,30ºC, ou seja, 0,88ºC acima da média.

"O ano de 2023 tem seis meses e duas estações recordes. As temperaturas globais excepcionais de novembro, com dois dias com 2°C acima dos (níveis) pré-industriais, significam que 2023 será o ano mais quente dos registros históricos", afirmou em um comunicado Samantha Burgess, vice-diretora do Serviço de Mudanças Climáticas (C3S) do Programa Copernicus de Observação da Terra.

O ano de 2023 registrou uma série de fenômenos meteorológicos extremos devastadores relacionados com as mudanças climáticas.

O fenômeno climático cíclico El Niño, que acontece no Pacífico, reforçou o aumento das temperaturas em 2023, mas provocou menos "anomalias" até o momento que no período 2015-2016. Porém, ainda não atingiu o seu pico.

Em novembro de 2023, a temperatura na superfície dos oceanos também foi a mais elevada para este período do ano, 0,25°C acima do recorde anterior, estabelecido em novembro de 2015. Este recorde mensal de calor entra para a lista de marcas superadas a cada mês desde abril.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, nesta quarta-feira (11), para discutir o conflito entre Israel e Palestina, no Oriente Médio. De acordo com nota emitida pelo Palácio do Planalto, Lula afirmou ao líder árabe que é necessário encontrar uma solução amigável para o conflito entre Israel e Palestina e evitar mortes, especialmente de civis, mulheres e crianças.

A conversa abordou, segundo a assessoria do presidente, uma série de tópicos cruciais para a estabilidade da região e a busca por uma solução pacífica.  Já presidente Mohamed bin Zayed destacou a importância de líderes globais trabalharem em conjunto para conter a crise na região.

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"Os dois líderes reconheceram a importância da ajuda humanitária de ambos os países, e a necessidade de se concentrar em aliviar o sofrimento das comunidades afetadas pelos bombardeios recentes. Em um esforço para evitar uma escalada adicional da situação, concordaram em trabalhar em conjunto para promover a paz e a estabilidade na região", informa a nota do Palácio do Planalto. 

Após intensificar o bombardeio contra a Faixa de Gaza, nos últimos dias, o Ministério da Defesa de Israel informou que pretende ocupar o território por terra. Ontem (10), Lula falou por telefone com o presidente do Chile, Gabriel Boric, ocasião em que também discutiram sobre o conflito entre Israel e Palestina, além de outros tópicos sobre a conjuntura sul-americana. Mais cedo, nesta quarta, Lula fez um apelo ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e à comunidade internacional, em defesa das crianças palestinas e israelenses.

A Embaixada de Israel em Washington informou que o número de mortos nos ataques do Hamas no fim de semana passa de mil. Os mortos são, em sua maioria, civis, baleados em casas, nas ruas e em uma festa ao ar livre, que ocorria a poucos quilômetros da fronteira com a Faixa de Gaza.

Já o Ministério da Saúde de Gaza disse que os ataques aéreos retaliatórios de Israel tiraram a vida de pelo menos 830 pessoas e feriram mais de 4,3 mil até esta terça-feira. A ONU afirmou que mais de 180 mil habitantes de Gaza ficaram desabrigados, muitos deles amontoados nas ruas ou em escolas. Além disso, pelo menos 11 funcionários da organização morreram em Gaza nos últimos dias, em decorrência dos ataques israelenses.

Conferência do Clima

A conversa entra Lula e Mohamed bin Zayed ainda tratou sobre temas das relações bilaterais entre Brasil e Emirados Árabes Unidos, incluindo cooperação econômica, investimentos e parcerias estratégicas em diversos setores.

Durante o telefone, Lula confirmou que irá à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, no fim de novembro. Será a primeira viagem do presidente brasileiro após para restauração das articulações do quadril, ocorrida há quase duas semanas. Lula se recupera do procedimento no Palácio da Alvorada, residência oficial, de onde tem despachado remotamente e realizado diariamente trabalhos de fisioterapia.

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou nesta quinta-feira (24) que os Brics decidiram na reunião de cúpula de Johannesburgo convidar seis países para aderir ao bloco de economias emergentes.

Argentina, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos passarão a integrar, a partir de 1º de janeiro de 2024, o grupo integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, informou Ramaphosa.

A ampliação dos Brics foi um dos temas da reunião de cúpula de três dias na África do Sul e provocou divisões entre os atuais membros sobre o ritmo e os critérios para a entrada de novas nações.

Mas o bloco - que toma decisões por consenso - estabeleceu "princípios, diretrizes, critérios e procedimentos para o processo de expansão dos Brics", afirmou Ramaphosa.

Quase 40 países solicitaram a adesão ou demonstraram interesse em entrar para o bloco, criado em 2009 e que representa quase 25% do PIB e 42% da população mundial.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta quinta-feira (27) por telefone com o xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos.

De acordo com informações divulgadas pelo Palácio do Planalto, Lula e o xeique conversaram sobre temas relacionados às mudanças climáticas, proteção ao meio ambiente e transição energética. No final deste ano, de 30 de novembro a 12 de dezembro, Dubai sediará a Conferência das Nações Unidas (COP-28) sobre Mudanças do Clima.

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Durante a conversa, Al Nahyan confirmou que seu governo enviará o sultão Ahmed al-Jaber, presidente da COP-28, para participar da Cúpula da Amazônia, que será realizada nos dias 8 e 9 de agosto, em Belém. A capital paraense sediará a COP-30 em 2025. A cúpula marcará os 10 anos do Acordo de Paris, a principal convenção climática da ONU  Lula também convidou o xeique para visitar o Brasil. A viagem deverá ser realizada em 2024.  .  

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou, neste sábado (15), nos Emirados Árabes Unidos, por volta das 7h15 (horário de Brasília), após viagem oficial à China. Em Abu Dhabi, o petista participa de uma reunião com o presidente do país asiático, xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan.

No encontro, os dois mandatários devem tratar de acordos comerciais, investimentos bilaterais e do meio ambiente. Segundo informações do governo brasileiro, o país localizado na península arábica, está entre os três principais parceiros comerciais do Brasil no Oriente Médio. 

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Os empreendimentos de propriedade de fundos soberanos dos Emirados Árabes no Brasil incluem investimentos diretos em setores diversos, como mineração, infraestrutura, educação, imobiliário, aquisição de ações e entretenimento. Pelo lado brasileiro, cerca de trinta empresas estão presentes no país, entre elas a Embraer, Tramontina, Marcopolo, Vale, WEG, Copacol, BRF, JBS, Odebrecht e o Banco Itaú.

Em 2022, o comércio bilateral movimentou US$ 5,7 bilhões, uma alta de 74% na comparação ao volume de 2021. Os produtos agropecuários do Brasil correspondem a quase 60% das exportações aos Emirados Árabes Unidos. 

Entre os itens mais comercializados para o país asiático, estão as carnes bovina e de frango. O Brasil é o maior exportador no mundo de frango halal, produzido com base nas tradições e preceitos da religião islã.

Outro assunto discutido será o meio ambiente. A nação comandada por Mohammed Al Nahyan sediará a 28ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28), no final do segundo semestre deste ano. Há investimento por parte do país em energias renováveis e no fim das emissões líquidas de gases de efeito estufa até o ano de 2050.

Esta é a terceira vez que um presidente brasileiro visita os Emirados Árabes Unidos. A primeira vez foi em 2003, no primeiro mandato do próprio líder petista. Além disso, em 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também visitou o país em viagem oficial.

A seleção da Austrália ficou mais perto da Copa do Mundo do Catar nesta terça-feira ao vencer os Emirados Árabes Unidos por 2 a 1, em Doha. Com a vitória no duelo, definido em jogo único, a equipe australiana avançou nas Eliminatórias Asiáticas para disputar a repescagem intercontinental contra o Peru, na segunda-feira, novamente no Catar, que receberá o Mundial entre novembro e dezembro deste ano.

O vencedor deste confronto vai se classificar para a Copa, garantindo vaga no difícil Grupo D, que tem França, Dinamarca e Tunísia.

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Tanto Austrália quanto os Emirados Árabes haviam ficado na terceira colocação dos seus grupos na fase final das Eliminatórias Asiáticas - o time australiano, apesar de se localizar na Oceania, compete pela Confederação de Futebol da Ásia. E precisaram disputar a partida desta terça para ver quem jogaria a repescagem intercontinental.

Favorita, a seleção australiana começou melhor, buscando o ataque e controlando a partida. Os Emirados Árabes se concentravam na defesa, saindo na base do contra-ataque. O duelo se tornou equilibrado somente a partir dos 30 minutos. Mas a melhor chance do primeiro tempo foi criada pela equipe árabe, em finalização perigosa de dentro da área, pela esquerda, aos 34. O goleiro Mathew Ryan fez a defesa à queima-roupa.

Passado o susto, a Austrália voltou a crescer em campo no início da etapa final. Aos 7, abriu o placar. Após boa trama pela direita, Martin Boyle escapou da marcação dentro da área, girou rápido e cruzou para Irvine que, surpreendendo os zagueiros na pequena área, só completou para as redes.

Cinco minutos depois, a seleção árabe buscou o empate, com gol de brasileiro. Caio Canedo, que se naturalizou pelos Emirados Árabes Unidos, igualou o confronto. O empate empolgou a torcida árabe, que passou a sonhar com a virada no tempo normal ou mesmo na prorrogação.

Mas a Austrália impediu o tempo extra ao marcar o gol da vitória aos 38 minutos do segundo tempo, em lance de bola parada. Depois de escanteio cobrado na esquerda, a defesa árabe afastou e Hrustic pegou de primeira, da entrada da área, e ainda contou com um desvio da zaga para enganar o goleiro Khalid Eisa.

ÚLTIMAS VAGAS

A Copa do Mundo tem 30 das suas 32 seleções garantidas até agora. As duas últimas vagas serão definidas na próxima semana. Depois do confronto entre Austrália e Peru, que ficou em quinto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas, haverá o duelo entre Costa Rica e Nova Zelândia, na terça, dia 14, também no Catar.

O vencedor deste duelo entrará no também complicado Grupo E do Mundial, ao lado dos favoritos Espanha e Alemanha e do Japão. Somente os dois primeiros de cada chave avançarão às oitavas de final.

O presidente dos Emirados Árabes Unidos, xeque Khalifa bin Zayed Al Nahayan, faleceu nesta sexta-feira aos 73 anos, após vários anos com problemas de saúde, anunciou a agência oficial de notícias do país.

"O ministério de Assuntos Presidenciais apresenta suas condolências ao povo dos Emirados Árabes Unidos e das nações árabes muçulmanas pela morte do chefe de Estado, que faleceu na sexta-feira 13 de maio", afirma um comunicado divulgado pela agência estatal WAM.

O governo decretou "luto oficial e as bandeiras a meio-mastro por um período de 40 dias, com trabalhos suspensos nos setores público e privado nos três primeiros dias", acrescentou a agência.

O chefe de Estado raramente aparecia em público desde que sofreu um derrame cerebral em janeiro de 2014.

O xeque Khalifa bin Zayed Al Nahayan sucedeu em novembro de 2004 seu pai, xeque Zayed bin Sultan Al Nahayan, presidente e pai fundador dos Emirados Árabes Unidos, rico Estado do Golfo que reúne sete emirados, incluindo Dubai e a capital Abu Dhabi.

Desde o derrame cerebral de 2014, seu meio-irmão Mohamed Bin Zayed, príncipe herdeiro de Abu Dhabi, conhecido como "MBZ", administra as questões do país e é considerado o governante de fato da monarquia petroleira com influência crescente.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira, 15, que o Brasil foi uma das economias que "menos caíram, votaram mais rápido e criaram mais empregos" após o impacto da pandemia de covid-19. Ao discursar na abertura do fórum Invest in Brazil, dia dentro da Expo Dubai voltado para o País, afirmou que a economia está crescendo "acima da média mundial". "Isso graças a uma orientação do nosso presidente de não deixar nenhum brasileiro para trás durante a pandemia. Não faltou dinheiro para saúde, mas ao mesmo tempo prosseguimos com as reformas estruturantes", afirmou o ministro a empresários.

Segundo ele, a economia está crescendo, apesar das constantes projeções para baixo de economistas e instituições financeiras, e do aumento da taxa de juros promovido pelo Banco Central para tentar conter a alta da inflação. Guedes disse que o Brasil tinha "muito juros" no passado e que agora estão "mais baixos". Segundo ele, além do crescimento de 5,5% neste ano, o Brasil tem mais de 100 bilhões de dólares de investimento estrutural contratados nos próximos.

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"A economia era um paraíso dos rentistas, e o inferno dos empreendedores. Agora o Brasil está virando um paraíso para os empreendedores. Os juros estão mais baixos, a economia está crescendo mais rápido, e o eixo de crescimento vai ser o setor privado", afirmou Guedes.

O ministro voltou a dizer que deseja atrair os "petrodólares" para o País, principalmente para infraestrutura, e disse aos árabes que eles podem ser os "sócios ideais" para os recursos naturais do Brasil.

"Vendo essa demonstração de capacidade de reciclagem de petrodólares, vendo como no meio das areias do deserto toda essa riqueza emergiu, são sócios ideais para os recursos naturais que temos no Brasil. Precisamos dessa parceria no Brasil. Seremos sócios na criação e na reciclagem desses recursos", disse Guedes, que citou ainda a privatização do Porto de Santos (SP) como oportunidade.

'Privilégios' da previdência social

Guedes disse que o Brasil no passado "afundou numa armadilha de excesso de intervenção estatal" e que Bolsonaro lhe deu a responsabilidade de trocar o eixo de crescimento da economia. Segundo ele, o governo já removeu os "privilégios" da previdência social.

"O Brasil prossegue com as reformas. Banco Central independente, gatilhos fiscais, marco regulatório do gás natural, do petróleo, das ferrovias, seguimos fazendo a transformação e esperamos que os senhores participem dessa mudança", disse o titular da Economia. "Vocês têm vocação milenar para comércio e finanças. O Brasil precisa desse eixo. Vocês são nosso hub de exportação em direção à Ásia e da mesma forma o hub de reciclagem desses petrodólares, desses recursos em direção às Américas."

Conforme Guedes, o País está começando a se abrir de novo economicamente, e o governo estima que irá atingir o patamar de meio trilhão de dólares em comércio neste ano.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (15) que o governo brasileiro vai abrir um escritório de promoção turística em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O escritório será da agência Embratur. "O Brasil tem belezas naturais inigualáveis. Estamos abrindo um escritório de turismo aqui em Dubai", afirmou Bolsonaro, no fórum Invest in Brazil.

Conforme o Estadão/Broadcast apurou, a abertura está encaminhada e o ministro do Turismo, Gilson Machado, já visitou alguns prédios que podem receber a sede da Embratur.

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Durante a visita do presidente ao país, Machado apresentou projetos de investimento turístico no Brasil, principalmente resorts no Nordeste, mas ainda tenta convencer empresários locais a viajarem ao País para conhecer cada um deles. O ministro também está em tratativas para tentar convencer a companhia aérea Emirates a estabelecer uma rota para o Nordeste.

O presidente Jair Bolsonaro foi recebido aos gritos de "mito" e teve seu nome entoado por empresários da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) na noite deste domingo em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (pelo horário local). Os industriais de Minas ofereceram um jantar com ares de apoio político ao presidente, e a ovação se estendeu também a ministros e ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

O jantar ocorreu fora da agenda presidencial. Bolsonaro levou ministros como Tarcísio Freitas (Infraestrutura), que o presidente tenta lançar como candidato ao governo de São Paulo, Tereza Cristina (Agricultura). Ambos foram igualmente aplaudidos.

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Os industriais de Minas fecharam uma unidade da churrascaria Fogo de Chão em Dubai para receber Bolsonaro e sua comitiva. O restaurante fica numa zona central nobre de Dubai, com vista para o icônico edifício Burj Khalifa. O arranha-céu com 828 metros é o mais alto do mundo e esteve no roteiro da comitiva do presidente mais cedo, em outra escapada da agenda oficial.

Na porta da churrascaria, o governador Zema e o presidente da entidade, Flávio Roscoe, aguardavam Bolsonaro e ministros. Roscoe disse que a entidade estava oferecendo o jantar ao presidente. Logo a gerência retirou jornalistas do local. O presidente da FIEMG também foi celebrado por seus afiliados pela noite com Bolsonaro.

Questionado pelo Estadão na saída do jantar se teria o voto dos industriais na campanha de 2022, Bolsonaro disse que não estava em busca apoio para a reeleição: "não vim atrás de apoio político, vim atrás de apoio para o Brasil".

O presidente disse que o adiamento de sua filiação ao Partido Liberal (PL) foi combinado com o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto.

Compuseram a mesa na churrascaria típica brasileira os ministros Braga Netto (Defesa), Paulo Guedes (Economia), Carlos França (Itamaraty), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Gilson Machado (Turismo). Também compareceram alguns deputados, entre eles Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho 01 do presidente, e Hélio Lopes (PSL-RJ).

Eles comeram ao som de "Água de Março", em meio a taças de vinho tinto e cortes nobres de carne bovina no espeto oferecida à mesa, no estilo do rodízio brasileiro.

O empreendedor empresarial paraibano Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, recebeu, nesta quarta-feira (3), o Golden Visa, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O visto, que representa um sistema de nacionalidade no continente, foi oferecido pelo diretor geral do Departamento de Turismo e Marketing de Comércio de Dubai (DTCM), Helal Saeed Al Marri, e pelo vice-presidente do órgão, Hamad bin Mejren, apresentados pelo empresário em Dubai e diretor de Expansão Internacional da Adhonep, Sérgio Raposo. O documento concede permanência para residir no país árabe por até 10 anos.

Dotado de uma vasta trajetória acadêmica, com mais de mil artigos publicados em jornais e revistas nacionais e internacionais, e 27 livros escritos e publicados, além do know-how empreendedor, desde a fundação do grupo Ser Educacional, hoje presente em todo território nacional como um dos maiores grupos de educação superior privada do Brasil, até a curadoria e investimento em diversas startups, Janguiê Diniz recebeu o convite ao título como forma de contribuição intelectual e empresarial para continuar promovendo e colaborando para o desenvolvimento e crescimento econômico e social dos Emirados Árabes Unidos.

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A iniciativa do Golden Visa teve início em 2019 e é voltada a investidores e talentos excepcionais como empreendedores, médicos, engenheiros, cientistas e artistas, que possam contribuir com o desenvolvimento do país do Golfo Pérsico. Do Brasil, poucas pessoas já receberam o Visto Dourado. Entre as personalidades, estão o campeão da Champions League e o melhor jogador do mundo de 2004 e 2005, Ronaldinho Gaúcho, além do campeão da Copa do Mundo pelo Brasil, em 1994, Bebeto.

Para Janguiê Diniz, a concessão do visto especial representa uma oportunidade de estreitar laços e expandir investimentos. “Como investidor, sempre busco novas fronteiras de negócios e oportunidades de parcerias. Os Emirados Árabes possuem uma economia fortemente baseada no empreendedorismo e no desenvolvimento tecnológico, o que me atrai pelo fato de terem sempre um olhar voltado para o futuro”, aponta. “Agora, podendo ter acesso facilitado ao território dos Emirados, novas alianças poderão ser formadas e negócios fechados, sempre com vistas a beneficiar a economia local e, ao mesmo tempo, trazer investimentos e inovação para o Brasil”, completa.

Os Emirados Árabes são a segunda maior economia do mundo árabe e seguem com um rápido desenvolvimento. Atualmente, há um alto percentual de estrangeiros residentes no país – cerca de 90% da população local – e o Golden Visa permite atrair mais pessoas qualificadas para a região. Com o visto especial, os contemplados possuem livre trânsito e residência no país, e não necessitam receber autorização a cada entrada no território. 

UAE Golden Visa

Sua Alteza Sheikh Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, Vice-Presidente e Primeiro-Ministro dos Emirados Árabes Unidos e Governante de Dubai, anunciou o lançamento do Golden Visa em 2019, que concede a alguns residentes residência de longo prazo por até 5 ou 10 anos.

*Da assessoria de imprensa

Os Emirados Árabes Unidos ajudaram a retirar 28.000 pessoas do Afeganistão desde o retorno dos talibãs ao poder - disse um funcionário do alto escalão da monarquia do Golfo nesta quinta-feira (26).

Alguns dos voos de retirada de afegãos e estrangeiros feitos por países ocidentais fizeram escala nos Emirados e no Catar. Ambos serviram de base para seus aviões.

Das 28.000 pessoas que chegaram aos Emirados, cerca de 12.000 foram para o Reino Unido, e 9.000, para os Estados Unidos.

Antes da queda de Cabul, esta monarquia já havia ajudado a retirar mais de 8.500 pessoas. O funcionário, que pediu para não ser identificado, não especificou quando isso aconteceu.

No momento, os Emirados abrigam, de forma temporária, 8.500 pessoas retiradas de Cabul. A maioria deve viajar para os Estados Unidos nos próximos dias. Alguns se encontram hospitalizados, ou recebem atendimento médico.

Países ocidentais, entre eles Reino Unido, França e Estados Unidos, fazem os últimos voos de retirada do Afeganistão. Abu Dhabi espera que a operação esteja concluída até o final do mês, disse a mesma fonte da AFP.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, definiu para 31 de agosto o fim da retirada das tropas estrangeiras do Afeganistão.

Para além dos cenários paradisíacos e da aparente aura de ostentação que envolve Dubai, há muito mais na maior cidade dos Emirados Árabes Unidos do que o que salta aos olhos à primeira vista. Ao conhecer mais profundamente a história da região, vê-se que Dubai sempre esteve à frente de seu tempo: de uma pequena cidade de pescadores em área desértica, tornou-se um dos municípios mais promissores e dos destinos mais procurados do mundo, celeiro de inovação e tecnologia.

Muitos podem argumentar que Dubai só se tornou o que é hoje devido às fortunas dos sheiks locais. Esse é um argumento extremamente falho. Ora, o mérito é todo das mentes brilhantes, empreendedoras e visionárias, que decidiram tornar a cidade esse local encantador. O dinheiro, nesse caso, é apenas um viabilizador – que de nada vale se não é bem utilizado. Acontece que o próprio governo da região é bastante orientado ao desenvolvimento e, para isso, realiza grandes investimentos em tecnologia e inovação, bem como em educação.

Visitei Dubai mais uma vez recentemente e posso afirmar que ela nos ensina sobre visão de futuro, determinação e, principalmente, sobre sonhos. O que seria dessa cidade se não fossem sonhos grandiosos outrora apenas imaginados? Da mesma forma, o que seria desses sonhos se permanecessem apenas na imaginação? Foi pela união de sonhos e trabalho que surgiram, por exemplo, o edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa; a Dubai Frame, uma gigante moldura descrita como “o maior porta-retratos do mundo”; ou a Palm Jumeirah, uma ilha artificial em formato de palmeira.

Dubai tem os olhos no futuro – tem sido assim desde o começo de seu desenvolvimento. Tanto que tem seu próprio Museu do Futuro. A instalação trata da evolução do planeta e da tecnologia de forma inovadora e discute diversos aspectos que nos remetem aos caminhos que a humanidade seguirá nas próximas décadas. A cidade também realizará a Expo Dubai, feira internacional que deve ser inaugurada em outubro de 2021 e vai debater os futuros da economia e dos negócios, tecnologia, urbanismo, sustentabilidade, ciências e cultura, entre outros temas. Um espaço incrível que certamente trará muitas reflexões.

Em um mundo ideal, teríamos diversas Dubais espalhadas por todo o planeta. Imagine o quanto mais evoluída a humanidade seria se tivéssemos a consciência de que investimentos a longo prazo em tecnologia, inovação e educação dão muitos e ótimos resultados. Mas sempre é possível aprender com os bons exemplos, e Dubai é, sem dúvidas, um grande case de sucesso. Que o Brasil se inspire e também saiba direcionar esforços e investimentos para os setores mais adequados.

Os Emirados Árabes Unidos vão reabrir suas fronteiras ao Catar a partir de sábado (9), anunciou a agência oficial WAM, após mais de três anos e meio de fechamento devido a um embargo imposto ao emirado por vários de seus vizinhos.

Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito romperam relações com o Catar em junho de 2017, acusando-o de chegar a acordos com seus adversários iraniano e turco e de apoiar islamitas, o que Doha nega.

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Os Emirados Árabes Unidos serão os primeiros a reabrir suas fronteiras, depois que esses quatro países árabes anunciaram na terça-feira o fim da crise, com o levantamento do boicote diplomático e econômico a Doha.

Os Emirados "trabalharão para abrir todas as fronteiras terrestres, marítimas e aéreas" aos movimentos de e para o Catar, disse Khalid Abdulá Belhul, subsecretário do Ministério das Relações Exteriores, citado nesta sexta-feira pela agência WAM.

As medidas de abertura entrarão em vigor no sábado, dia 9 de janeiro, segundo a agência.

Os Emirados Árabes Unidos não têm fronteira terrestre com o Catar, país do qual estão separados pela Arábia Saudita.

Em 4 de janeiro, o Kuwait, mediador da crise do Golfo, anunciou que a Arábia Saudita havia concordado em reabrir todas as suas fronteiras com o Catar, mas essa reabertura ainda não aconteceu.

A Nasa anunciou nesta terça-feira (13) que sete países assinaram os denominados "acordos de Artemisa", um texto que visa a estabelecer o marco legal para a nova era da exploração da Lua e outros astros e autorizar a criação de "zonas de segurança", mas as grandes potências espaciais rivais não estão entre os signatários.

Austrália, Canadá, Itália, Japão, Luxemburgo, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido assinaram estes acordos com os Estados Unidos. Nem a China, nem a Rússia o fizeram até agora, o que gera temores do surgimento de um "Faroeste" espacial, já que o grande tratado internacional que rege o espaço, datado de 1967, continua sendo vago na questão da exploração dos recursos extraterrestres.

A Nasa tem pressa para estabelecer um precedente ao dar forma a um arcabouço legal que autorize explicitamente as empresas privadas a operar em outros astros de forma protegida.

O chefe da agência espacial russa, Dimitri Rogozin, disse na segunda-feira que o programa da Artemisa para voltar à Lua estava muito "centrado nos Estados Unidos".

Dois astronautas americanos, inclusive uma mulher, caminharão na Lua em 2024 durante a missão Artemisa 3, e a Nasa quer envolver outros países na construção da miniestação que será posta na órbita lunar a partir de 2023.

"Artemisa será o maior e o mais diverso programa internacional de exploração tripulada da história, e os Acordos de Artemisa serão o veículo para estabelecer esta coalizão global única", disse Jim Bridenstine, administrador da agência espacial americana.

Os acordos enumeram dez princípios, como a transparência das atividades, a interoperabilidade dos sistemas nacionais, a obrigação de catalogar qualquer objeto espacial, a assistência a um astronauta em perigo, a troca de dados científicos e a gestão adequada dos dejetos espaciais.

Mas o texto se torna mais controverso, ao contemplar a possibilidade de que os países criem "zonas seguras" para proteger suas atividades em um corpo celeste, por exemplo a extração de recursos, como a água no polo sul da Lua.

O tratado de 1967 proíbe qualquer "apropriação nacional por proclamação de soberania, nem pela via da utilização, nem por nenhum outro meio".

Mas a Nasa se baseia em outro artigo do tratado que proíbe qualquer atividade que "cause mal-estar potencialmente nocivo" para justificar a criação destas zonas seguras, embora reafirmando a primazia do tratado espacial.

O Ministério da Saúde do Brasil anunciou nesta segunda-feira (24) a inclusão da Itália e outras nações europeias na lista de países em risco de transmissão do novo coronavírus. Na prática, o governo de Jair Bolsonaro irá considerar os passageiros vindos desses países que apresentarem sintomas da doença, como febre e tosse, como suspeitos.

Além da Itália e China, epicentro da epidemia, estão na lista Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Camboja, Austrália, Filipinas, Malásia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos. O secretário de vigilância em saúde, Wanderson de Oliveira, disse que a quantidade de nações pode diminuir ou aumentar com base nos dados de transmissão da doença.

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Segundo ele, os casos suspeitos no território brasileiro podem aumentar, já que os países incluídos na lista têm voos diretos, principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, não existem medidas restritivas adotadas pelo governo, como o cancelamento de voos e a impossibilidade de entrar no país. A recomendação é tomar medidas preventivas, como lavar as mãos frequentemente com água, sabão e álcool em gel, cobrir a boca ao tossir e espirrar.

"É cada vez mais claro que a transmissão do vírus também pode ocorrer sem sintomas. Portanto, medidas de barreira não são recomendadas", afirmou Oliveira. O representante do Ministério da Saúde também relatou que há brasileiros em cidades em quarentena na Itália e sugeriu que seguissem as diretrizes das autoridades italianas.

Em relatório divulgado também divulgado ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que há 79.331 casos confirmados de covid-19 no mundo e um total de 2.618 mortes. 

Da Ansa

Ligado a uma investigação sobre doações ilegais para a campanha de Donald Trump, o empresário Rashid al-Malik obteve pagamentos da agência de Inteligência de seu país, os Emirados Árabes Unidos, para espionar a equipe do presidente americano - informou o veículo The Intercept na segunda-feira (10).

Al-Malik recebeu milhares de dólares por mês para coletar informação sobre a política do governo de Trump em relação ao Oriente Médio, em 2017, publicou o portal de notícias, citando um ex-funcionário americano e documentos.

O empresário manteve informada a Agência Nacional de Inteligência dos Emirados Árabes Unidos (EAU) sobre temas de interesse do país petroleiro, incluindo os esforços dos Estados Unidos para mediar as tensões entre países do Golfo e do Catar, além de entregar informações sobre as reuniões entre funcionários americanos e o poderoso príncipe saudita Mohammed bin Salman, acrescentou The Intercept.

No ano passado, os jornais "The New York Times" e "The Wall Street Journal" noticiaram que procuradores americanos investigavam se havia estrangeiros direcionando doações ilegais para a Comissão de Posse de Trump e para grupos de arrecadação de doações ligados a Trump.

CEO da empresa de investimentos Hayah Holdings, Al-Malik foi interrogado pela equipe do procurador especial Robert Muller, no âmbito de sua investigação sobre as ingerências externas nas eleições de 2016, disse o NYT.

O jornal nova-iorquino citou pessoas ligadas à investigação que disseram que os agentes se concentraram em questionar se havia pessoas de Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos usando terceiros para fazer contribuições, na expectativa de influenciar a política americana.

Esta informação foi desmentida pelo advogado de Al-Malik, que disse ao Intercept que seu cliente "não é um operador de Inteligência".

"Nunca foi 'encarregado' de entregar informações sobre a organização interna do governo de Trump", escreveu Bill Coffield, em e-mail dirigido ao site.

O que seu representante admitiu é que, "em várias oportunidades", Al-Malik discutiu ideias de negócios dos EAU nos Estados Unidos.

O papa Francisco termina nesta terça-feira (5) a sua visita histórica aos Emirados Árabes Unidos, a primeira de um pontífice à Península Arábica, com uma missa em um estádio em um país que autoriza a prática do Cristianismo sob a condição de ser discreto.

Mais de 2.000 ônibus transportaram gratuitamente os fiéis de todo o país até Abu Dhabi. Um organizador disse por alto-falante que 170.000 pessoas, fluxo inédito nos Emirados Árabes Unidos, assistiam à missa dentro e fora do maior estádio do país, o "Zayed Sports City".

Antes do evento haviam anunciado que foram distribuídas 135.000 entradas.

- 'Tão contente' -

"Estou tão contente de estar aqui", disse Severine Mounis, de 49 anos, indiana residente em Dubai há 10 anos. "É um presente, já que não podemos viajar à Cidade do Vaticano", explicou.

Stanley Paul, um paquistanês de 45 anos que mora nos Emirados há 14, pôde ir com sua esposa e filhas. "Queremos que nossas duas filhas, de nove e 14 anos, compreendam o papa, vejam a sua simplicidade".

Francisco, fiel a sua vontade de mostrar proximidade com a Igreja até às periferias do mundo, foi cumprimentar quase exclusivamente os trabalhadores imigrantes, com uma esmagadora maioria de filipinos e indianos.

O papa argentino, filho de imigrantes italianos em uma Argentina multicultural, é muito sensível às dificuldades das pessoas desenraizadas.

"Com certeza não é fácil, para vós, viver longe de casa e talvez sentir, além da falta das afeições mais queridas, a incerteza do futuro", disse o papa durante a sua homilia, feita em italiano e traduzida por alto-falante ao árabe. Francisco celebrou a missa excepcionalmente em inglês.

"Formais um coro que engloba uma variedade de nações, línguas e ritos", destacou, falando da "jubilosa polifonia da fé" que a Igreja constrói.

Os Emirados são um país onde 85% da população é composta por expatriados. Os cidadãos de países asiáticos constituem 65% desta população e trabalham em todos os setores, desde a construção até os serviços.

Há cerca de um milhão de católicos neste país, adepto a um Islã mais moderado e cuja sociedade está bastante aberta ao mundo exterior. A maioria de católicos é composta por trabalhadores asiáticos, que praticam a sua religião em oito igrejas.

Nesta terça, o vigário apostólico para a Arábia do sul, Paul Hinder, agradeceu às autoridades por permitirem tal reunião pública.

Antes de sua homilia, o papa fez uma visita à Catedral São José.

- Minorias discriminadas -

Os Emirados sempre buscaram proteger uma imagem de abertura e tolerância, embora no país seja praticada a "tolerância zero" contra toda dissidência, particularmente com os adeptos do Islã político, representado pela Irmandade Muçulmana.

O reino vizinho da Arábia Saudita, ultraconservador, proíbe qualquer prática religiosa que não seja o Islã.

Na segunda-feira, em um longo discurso diante de líderes de todas as religiões, Francisco estimulou que os Emirados "continuem em seu caminho" garantindo a liberdade de culto.

Ao mesmo tempo, o papa jesuíta insistiu sobre a necessidade de "liberdade religiosa", que deve ir além da simples liberdade de culto. Pediu a todo o Oriente Médio "o mesmo direito à cidadania" para as pessoas das diferentes religiões.

Francisco e o grande imã do instituto egípcio de Al-Azhar, Ahmed al-Tayeb, condenaram juntos toda discriminação contra as minorias religiosas, em um documento que assinaram na segunda-feira à noite.

Durante o dia inteiro, o papa, vestido de branco, e o xeque Ahmed al-Tayeb, de preto, apareceram juntos de maneira fraterna, em frente à grande Mezquita Zayed - uma das maiores do mundo -, e depois se cumprimentaram com um beijo no palco da conferência inter-religiosa, repleta de folhas de oliveira.

Não foi fácil, mas dois dos favoritos ao título da Copa da Ásia conseguiram nesta segunda-feira as suas classificações às quartas de final da competição, que está sendo realizada nos Emirados Árabes Unidos. Japão e Austrália, a atual campeã, suaram para passarem por Arábia Saudita e Usbequistão, respectivamente. Também no sufoco, os anfitriões fizeram a festa com a vitória na prorrogação contra o Quirguistão.

No primeiro duelo do dia, entre seleções que disputaram a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, os japoneses contaram com o gol do zagueiro Takehiro Tomiyasu, aos 20 minutos do primeiro tempo, para despachar a Arábia Saudita, no Sharjah Stadium, na cidade de Sharjah.

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Nas quartas de final, o Japão - maior vencedor da Copa da Ásia com quatro títulos - terá pela frente, nesta quinta-feira, a seleção do Vietnã, que no último domingo surpreendeu ao eliminar a Jordânia. O jogo será realizado no Al Maktoum Stadium, em Dubai.

Com sofrimento ainda maior, a Austrália não conseguiu superar a defesa do Usbequistão, no Khalifa bin Zayed Stadium, em Al Ain, e ficou no empate sem gols no tempo normal e na prorrogação. Na disputa por pênaltis, se deu melhor por 4 a 2 graças a duas cobranças desperdiçadas pelos usbeques Islom Tuhtahujaev e Marat Bikmaev.

Nesta sexta-feira, em Al Ain, os australianos continuarão a sua campeã pelo bi continental contra os donos da casa. No Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi, nesta segunda, os Emirados Árabes Unidos passarem pelo Quirguistão por 3 a 2 na prorrogação - empate por 2 a 2 no tempo normal.

No primeiro tempo, Khamis Esmail, aos 14 minutos, abriu o placar para os anfitriões, mas antes do intervalo o Quirguistão empatou com Mirlan Murzaev. Na segunda etapa, os árabes voltaram a ficar na frente com o gol de Ali Ahmed Mabkhout, aos 19, mas sofreu a igualdade nos acréscimos com Tursunali Rustamov. Coube a Ahmed Khalil em uma cobrança de pênalti, aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação, garantir a vitória e a vaga dos Emirados Árabes Unidos.

Nesta terça-feira, as oitavas de final serão completadas com dois jogos. No Rashid Stadium, em Dubai, a Coreia do Sul jogará contra o Bahrein. Em Abu Dabi, no Al Nahyan Stadium, o Catar enfrentará o Iraque.

Por precaução, o espanhol Rafael Nadal não jogará neste sábado a disputa do terceiro lugar de um torneio de exibição em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, o Mubadala World Tennis Championship, diante do russo Karen Khachanov.

"Meu objetivo de jogar novamente foi cumprido", disse o número dois do ranking mundial. "Espero que os fãs e a organização do torneio entendam, mas espero estar saudável para ter um ano de 2019 excitante."

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Depois de ficar quase quatro meses afastado das quadras por causa de um problema no joelho direito, Nadal voltou a jogar nesta sexta-feira, mas perdeu de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3 e 6/4, para o sul-africano Kevin Anderson.

Nadal deve voltar a jogar a partir de 31 de dezembro, quando vai começar o Torneio de Brisbane, preparatório para o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, com início previsto para o dia 14.

A decisão do torneio de exibição será entre Anderson e o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, também neste sábado.

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