Tópicos | Empregos formais

De acordo com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a abertura de postos de emprego formal no Recife tem apresentado um crescimento permanente e expressivo. Pelo quinto mês consecutivo, a capital pernambucana tem uma alta na ampliação de postos de trabalho com carteira assinada. Foram cerca de 2.889 empregos formais criados em maio, uma evolução de 0,57% em comparação com abril.

Com o novo resultado, maio se torna o melhor mês do ano do indicador, colaborando com o crescimento de um saldo total de 10.903 empregos formais criados no acumulado do ano. A performance da capital também foi maior do que a apresentada no mesmo mês do primeiro ano da gestão de João Campos, quando apresentou um saldo de 2.774.

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“Em 2022, pela primeira vez na história, o Recife ultrapassou a marca de 500 mil pessoas trabalhando com carteira assinada e seguimos crescendo esse número. Passamos dos 507 mil e vamos continuar melhorando o ambiente de negócio, atraindo novos investimentos para o Recife e alinhando ainda mais os diálogos com quem já está instalado na cidade para que mantenham e ampliem seus negócios por aqui”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Dubeux.

Quando avaliado quais os setores que demonstram maior contratação de profissionais, a área de Serviços ganha destaque com um saldo mensal de 1.756 postos de trabalho. Outros setores com números significativos são as áreas de Indústria, com 547 empregos formais, Construção Civil com 407 e o setor de Comércio com 228 empregos. O setor da Agropecuária foi o único que demonstrou queda, com menos 48 vínculos empregatícios.

Após a criação de 241.766 vagas em outubro (dado revisado nesta quinta-feira), o mercado de trabalho formal voltou a acelerar e registrou um saldo positivo 324.112 carteiras assinadas em novembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O resultado do mês passado decorreu de 1,772 milhão de admissões e 1,448 milhão de demissões.

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Em novembro de 2020, houve abertura de 376.265 vagas com carteira assinada.

O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, mas o resultado veio bem acima do teto das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. As projeções eram de abertura líquida de 130.429 a 268.315 vagas em novembro, com mediana positiva de 216.500 postos de trabalho.

Acumulado

No acumulado dos 11 primeiros meses de 2021, o saldo do Caged já é positivo em 2,992 milhões de vagas.

No mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 121.931 postos formais.

BEm

De acordo com o ministério, 1,680 milhão de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em novembro graças às adesões ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem).

Para cada mês de suspensão ou redução de jornada pelo programa, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga. O programa foi relançado em abril pelo governo por mais quatro meses neste ano.

Metodologia

Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores.

Na metodologia anterior (de 1992 a 2019), o melhor resultado para novembro na série sem ajustes havia sido em 2009, quando foram criadas 246.695 vagas no penúltimo mês do ano.

O país fechou 43.196 postos de emprego com carteira assinada em março deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (24).

Esse foi o pior resultado para o mês de março desde 2017, quando 63.624 trabalhadores formais foram demitidos. Em março do ano passado, houve a abertura de 56.151 postos com carteira assinada.

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No mês passado, o Brasil registrou 1,26 milhão de contratações e 1,3 milhão de demissões.  No trimestre, o saldo ficou positivo em 164,2 mil, queda de 15,9% na comparação com os 195,2 mil do mesmo período de 2018.

Dos oito setores da economia analisados, cinco apresentaram resultado negativo em março. O comércio registrou o pior saldo, com 330.121 empregos perdidos. Os dados do governo também mostram que todas as regiões do país tiveram desempenho ruim. O Nordeste e o Sudeste tiveram os piores índices, com 23.728 e 10.673 vagas fechadas, respectivamente.

O Ministério da Economia atribuiu o resultado negativo de março à criação de postos com carteira assinada em fevereiro, que foi de 173.139, o melhor número para o mês desde 2014.

Para o secretário do Trabalho, Bruno Dalcolmo, o resultado negativo de março não deve ser visto de forma pessimista. “Eu imagino que tenha a ver com a confiança dos empresários. Parece que estão mais confiantes. Provavelmente, a demanda foi aquecida o suficiente para que os empresários mantivessem os trabalhadores contratados e atrasassem as demissões de fevereiro para março”, afirmou.

Dalcolmo avalia que a aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados pode melhorar a expectativa dos empresários e aumentar a contratação e investimentos. “A retomada é consistente, porém não é uma retomada acentuada, é tímida, o que está em passo com o que está acontecendo com a economia de maneira geral. O país está aguardando as decisões sobre a nova Previdência. Enquanto isso, os investimentos estão sendo represados”, pontuou.

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Intermitentes ocupam 23% dos empregos formais.

Guarulhos apresentou melhora na geração de empregos formais no primeiro trimestre de 2018, com 1.469 novas vagas com registro em carteira profissional. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Trabalho e pertencem aos registros do Cadastro Administrativo Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged).

Nos primeiros três meses do ano, de acordo com o Caged, a melhora ocorreu tanto para homens quanto para mulheres, com 790 e 679 novas vagas respectivamente. Os jovens na faixa de 18 a 24 anos predominaram as contratações, apresentando um saldo de 1.528 registros em carteira, enquanto o número de trabalhadores de 50 a 64 anos em posições formais diminuiu.

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O Relatório Conjuntural do Mercado de Trabalho Formal também destaca que entre as 20 funções com maiores saldos, as profissões ligadas à Construção Civil tiveram salários de admissão superiores aos de desligamento, além de que as pequenas empresas lideram a geração de empregos com carteira assinada na cidade.

Por Juliana Gomes

Belém é a 12ª capital brasileira que mais gerou empregos formais ano passado. Durante o período, houve 354.213 admissões contra 307.324 desligamentos. Entre os municípios paraenses, Belém desponta como a maior geradora de empregos formais. Em 2012 (janeiro a novembro), a capital paraense gerou 11.650 postos de trabalho.

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Em 2012, quase todos os setores econômicos da capital geraram mais empregos. O destaque foi o setor de “serviço”, com saldo positivo de 7.083 postos de trabalho. Em seguida, o setor “comércio”, com saldo de 3.576 postos de trabalho; setor “indústria da transformação”, com saldo de 739 e “construção civil”, com 405.

Somente em novembro, Belém apresentou 8.564 admissões contra 8.225 desligamentos, um saldo positivo de 339 postos de trabalho. O setor “comércio” foi o que gerou mais empregos, com 965 postos. O balanço da geração de empregos foi elaborado pelo Dieese/PA, baseado em informações do Ministério do Trabalho. O estudo também faz parte do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, uma parceria com Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda.

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