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A partir de uma avaliação de “grande potencial” de crescimento e valorização da MPX - empresa de energia do Grupo EBX, de Eike Batista, que teve o controle vendido para a E.ON -, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou, na quinta-feira, 22, o aporte de R$ 82 milhões na operação de aumento de capital da empresa.

A alemã E.ON, que detém 36,5% das ações da companhia, já investiu R$ 289 milhões e deve elevar sua participação após o término da capitalização, marcado para a próxima terça-feira, 26. O aumento de capital previsto é de R$ 800 milhões.

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A operação do banco foi realizada por sua empresa de participações, a BNDESPar, que detém 10,3% das ações. O objetivo era manter a participação, temendo uma diluição das ações com o aumento de capital. Na avaliação do banco, a empresa possui bons ativos, que podem se valorizar nos próximos anos com a execução do plano de investimentos.

Fontes da instituição indicam que a companhia “tem bastante futuro” e “vale mais do que o investimento feito”. Em nota, o BNDES afirmou que o aporte buscou “preservar o interesse econômico” do banco. Os recursos investidos serão destinados ao caixa da companhia para a manutenção do plano de investimentos.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, reforçou os “bons fundamentos” da empresa. “A análise fundamental do banco mostra um grande potencial. É uma empresa que tem um portfólio de projetos muito interessante”, disse Coutinho, após participar de um evento de comércio exterior no Rio.

Grupo ‘X’

O braço de participações do BNDES também possui ações nas empresas MMX, de mineração, e OGX, de petróleo. Questionado se a análise vale para outras empresas do Grupo EBX, Coutinho respondeu: “Lembre-se que a MPX hoje é uma empresa da E.ON”.

A ênfase no novo controle da empresa reforça a estratégia da MPX de se desvincular do empresário Eike Batista para evitar a contaminação com a crise financeira e de credibilidade que atinge seus negócios. Em julho, o empresário comunicou a saída do conselho de administração e o “controle compartilhado” com a E.ON.

Executivos da empresa alemã já atuam na diretoria da MPX, que vai mudar de nome para se dissociar completamente do grupo EBX. Eike deve ter sua participação limitada a 15%, mas ainda pode ajudar a administração. “Eike está muito desgastado. A saída tira a companhia dos holofotes de notícias negativas e dá mais tranquilidade para os trabalhos”, afirmou a fonte do BNDES.

Para a fonte, a empresa alemã ainda tem “apetite para aumentar sua exposição”. Em comunicado divulgado na quarta-feira, a E.ON informou que subscreveu R$ 289 milhões em ações. A estimativa, em julho, era de que a empresa chegasse a investir até R$ 366 milhões. Uma nova rodada para aquisição de ações foi iniciada na quinta-feira, 22.

Até agora, cerca de 80% dos acionistas minoritários participaram da capitalização. Segundo a MPX, ainda há quase 35 milhões de ações ordinárias disponíveis, que poderão ser negociadas a R$ 6,45 cada. Caso as aquisições não alcancem o valor de R$ 800 milhões, previsto para a realização do plano de investimentos, o banco BTG garantirá o aporte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As obras do Programa de Saneamento Ambiental da bacia do Rio Ipojuca (PSA-Ipojuca) serão iniciadas neste mês de agosto e devem durar seis anos. O projeto conta com o investimento total de US$ 330 milhões, sendo US$ 200 milhões fornecidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 130 milhões disponibilizados pelo Governo do Estado.

O contrato de empréstimo do projeto, que será pago em 20 anos, foi assinado nesta terça-feira (7). A cerimônia contou com a presença do governador Eduardo Campos, a representante do BID, Daniela Carrera Marquis, e o secretário de Recursos Hídricos Energéticos, José Almir Cirilo. 

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O programa pretende revitalizar as margens do Rio Ipojuca, através do investimento na implantação de sistemas de esgotamento sanitário em 12 cidades que margeiam o rio. A iniciativa integra três eixos, que são a melhoria da infraestrutura de saneamento, a sustentabilidade ambiental e social e o fortalecimento institucional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

Ações voltadas à preservação e proteção ambiental também serão realizadas com a recuperação de matas ciliares ao longo do Rio Ipojuca e dos reservatórios existentes na bacia. Ainda serão feitos investimentos na melhoria das redes de monitoramento hidrometeorológico e de qualidade de água.

O rio corta todo o Agreste de Pernambuco, região que segundo o governador Eduardo Campos é uma área com o pior balanço hídrico do Brasil, e concentra 27% dos pernambucanos. “Com esse projeto nós estamos promovendo o resgate do saneamento de 12 cidades. Nós precisamos, não só de obras de abastecimento de água, mas, sobretudo, cuidar do Rio Ipojuca”, concluiu.

A Comgás está trabalhando para melhorar o perfil da dívida da companhia. No segundo trimestre deste ano, a distribuidora registrou R$ 2,189 bilhões de dívida líquida. Do total do endividamento, 62% estão no longo prazo e 38%, no curto prazo. "Vamos melhorando o perfil para longo prazo para termos mais condições de captar com o BNDES", afirmou o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Roberto Lage.

Recentemente, a distribuidora contratou empréstimo de US$ 50 milhões com o Bank of

America Merrill Lynch, com pagamento de dois anos. O montante deve ser utilizado para alongamento da dívida. A companhia também avalia alternativas de captações no mercado de capitais, mas os executivos evitaram entrar em detalhes durante a coletiva realizada hoje para comentar os resultados do segundo trimestre de 2013.

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As negociações para renovação do contrato entre Petrobras e Comgás continuam, informou o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Roberto Lage. O contrato vigente vence no final do ano e prevê 5,3 milhões de metros cúbicos por dia.

Segundo o executivo, a empresa continua buscando apoio para investimentos em gás natural veicular (GNV). O presidente da Comgás, Luis Henrique Guimarães, citou o exemplo da cidade do Rio de Janeiro, onde boa parte da frota de táxis utiliza o combustível. Segundo ele, o custo por quilômetro rodado, quando comparado ao etanol, por exemplo, cai de R$ 0,27 para R$ 0,13. "Vamos fazer ações com taxistas e frentistas para promover o GNV", contou.

No segundo trimestre de 2013, a Comgás registrou abastecimento em 311 postos. O volume distribuído no segmento foi de 63,14 milhões de m?, retração de 10,2% na comparação a igual intervalo de 2012.

Nesta quarta-feira (7) será dado início ao Programa de Saneamento Ambiental da bacia do Rio Ipojuca (PSA-Ipojuca). Ao meio-dia o governador Eduardo Campos assinará o contrato de empréstimo do projeto, que conta com o investimento de US$ 330 milhões.

O valor será dividido entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com US$ 200 milhões, e o Governo Estadual, que disponibilizará US$ 130 milhões. O foco principal dos investimentos será a implantação de sistemas de esgotamento sanitário (SES) em cidades cujas sedes ficam às margens do Rio Ipojuca.

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A cerimônia de assinatura será realizada na sede Provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR) e contará com a presença da representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Daniela Carrera Marquis.

Com informações da assessoria

Para fechar o buraco nos dois principais fundos do setor elétrico sem impactar imediatamente as contas públicas, o governo pode adotar mais uma manobra financeira que vai pesar na contabilidade de bancos públicos. A engenharia contábil prevê o uso de empréstimos da Caixa e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aos fundos, que não possuem receita suficiente para pagar estes aportes. Dessa forma, o governo espera adiar para os próximos anos o custo da operação.

Segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, a ideia é injetar empréstimos de um ou dos dois bancos públicos na Reserva Global de Reversão (RGR) e na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Mais à frente, o débito seria quitado pelo Tesouro Nacional, que venderia papéis da dívida no mercado para levantar dinheiro e repassar aos fundos. O governo espera, assim, evitar um aumento na dívida líquida do País.

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O esforço do governo para montar a operação começou depois da revelação, pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que as contas iniciais deram errado e foi preciso gastar mais do que o previsto para bancar o desconto de 20% nas tarifas de energia residencial, uma das bandeiras de Dilma Rousseff e trunfo eleitoral para 2014. Na prática, sobrou para o contribuinte uma conta bilionária.

Sem dinheiro

Com o cofre praticamente zerado, a CDE já é sustentada pelo Tesouro e, em última análise, pelo contribuinte. Em junho, o aporte foi de R$ 1,455 bilhão. A RGR também deve precisar de recursos federais em agosto. Os dois fundos continuam com despesas bilionárias para arcar.

A RGR, por exemplo, é usada para pagar as indenizações às empresas que aderiram ao pacote de renovação antecipada das concessões, anunciado por Dilma no ano passado - despesa que soma pelo menos R$ 10 bilhões até 2017. Já a CDE financia programas sociais, como o Luz para Todos, e também o gasto com usinas térmicas, acionadas em situações extremas, como foi preciso de outubro a julho, por causa da escassez de chuvas.

Permissão legal

Diante da necessidade de repasses mensais do Tesouro para cobrir tanto a RGR quanto a CDE, o governo avalia usar um dispositivo da Lei 12.783/2013, criada por Dilma no ano passado, que permite aos dois fundos "contratar operações de crédito, com o objetivo de cobrir eventuais necessidades de indenização aos concessionários de energia elétrica".

A saída é considerada heterodoxa por fontes graduadas da própria equipe econômica. Por outro lado, os defensores desta medida apontam que ela não constituiria mais uma "manobra contábil" do Tesouro, uma vez que o governo realizará o pagamento do empréstimo com despesas primárias.

Vantagem. O benefício desta alternativa seria o de adiar este gasto. Em vez de continuar com os repasses mensais aos fundos, que passariam a ter o crédito bancário como fonte de recursos, o Tesouro só voltaria a realizar aportes após um período de carência.

O martelo não está batido. Os críticos dessa medida apontam que, embora ela seja legal, seria mais uma mancha na reputação do Tesouro, duramente abalada por causa das diversas manobras contábeis realizadas no fim do ano passado para cumprir a meta fiscal. "Se a despesa será do Tesouro do mesmo jeito, que seja feita de uma vez, sem subterfúgios", disse uma fonte do governo.

Como as obrigações da CDE aumentaram de forma imprevista, o governo usou o caixa da RGR para cobrir o rombo, e, assim, criou outro. Somente em maio, R$ 3,65 bilhões saíram da RGR para a CDE. Outros R$ 1,341 bilhão foram transferidos em junho. Essa operação também foi revelada pelo Estado na semana passada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Santander foi condenado por realizar um empréstimo consignado não autorizado em nome de um aposentado. Além de receber em dobro o valor descontado de sua conta, João Nogueira Campos também será indenizado em R$2.387,25 por danos morais. A decisão foi tomada, por unanimidade de votos, pela 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

A infração ocorreu em outubro de 2011, quando o aposentado constatou que havia sido creditado o valor de R$3.834,75 na sua conta. O estabelecimento chegou a dizer que o dinheiro era de João Nogueira, mas em dezembro do mesmo ano ele observou que havia sido descontado R$163,50 da sua aposentadoria. Na época a instituição bancária usava o nome Banco Mercantil e a agência funcionava na cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. 

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Na sentença de 1º Grau, o juiz Francisco Josafá Moreira destacou que não houve contrato de empréstimo entre as partes e condenou o banco a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$6.222,00. O estabelecimento recorreu e o desembargador relator do caso, Jones Figueirêdo, decidiu subtrair do valor da indenização a quantia creditada ao aposentado, já que ele utilizou o dinheiro.

“Semelhante situação surrealista merece rigorosa apuração dos fatos, a coibir práticas de tal espécie, quando pela ordem natural das coisas, impõe-se apontar quem teria o proveito com o financiamento forçado, quando o autor nada contratou”, destacou o relator. 

Sendo assim, o desembargador solicitou que notificassem o Ministério Público, o Banco Central do Brasil, o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e a Polícia Federal sobre o caso. “Claro está que o idoso merece tutela especial e absoluta, de sede constitucional, não podendo ser vulnerado a partir de seus parcos recursos de aposentadoria, vitimizado por uma engrenagem odiosa de interesses escusos”, concluiu.

Com informações da assessoria

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, prometeu apoiar as forças marítimas das Filipinas, à medida que ambos os países confrontam a China em disputas territoriais separadas. Após uma reunião com o presidente das Filipinas, Benigno Aquino III, neste sábado, Abe anunciou que o Japão fornecerá um empréstimo para o país construir 10 barcos de patrulha para a guarda costeira.

Aquino disse que os dois revisaram desafios de segurança que ambos os países enfrentam e prometeram cooperar para pressionar pelo o que ele chamou de ação responsável dos jogadores internacionais, em uma referência à China.

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Abe afirmou que o elemento principal dos esforços do Japão para retomar a economia e promover a paz e a segurança regionais se baseia nas relações mais estreitas com as Filipinas, que é membro da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). A Asean inclui também o Vietnã, que tem disputa com a China no Mar do Sul da China. Fonte: Associated Press.

Desta vez é pra valer. No próximo dia 1° de agosto os motoristas deverão começar a usar os equipamentos de segurança exigidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). As novas regras estabelecidas pela resolução não foram bem aceitas pela categoria e a data foi adiada por várias vezes

Dentre os argumentos dos motociclistas estavam a falta de necessidades de alguns itens e de vagas no curso especializado exigido pelo Contran. Eles também reclamaram do alto custo para a aquisição dos itens de segurança.

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Para auxiliar a categoria, a Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (AGEFEPE) criou o Programa Moto Legal. O serviço oferece empréstimo com taxa de juros mensais de 0,62%. O valor financiado varia de R$ 800 a R$ 1 mil para a compra dos itens de proteção.

Segundo a AGEFEPE, para adquirir o empréstimo o motociclista deve estar com o nome limpo no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), CPF em situação regular e avalista. O valor do empréstimo pode ser dividido em até 12 parcelas. 

"Essa redução foi feita para tornar a taxa mais atrativa e facilitar a tomada de crédito para os motofretistas que precisam se regularizar”, explica o diretor-presidente da AGEFEPE, Agnaldo Nunes.O Sindicato dos Motociclistas, Motoboys, Motofretistas, Motomen e Afins (Sindimoto-PE) estima que aproximadamente 45 mil motociclistas trabalham com entrega de mercadorias em todo o Estado. Só no Recife, 70 empresas terceirizam o trabalho desses profissionais.

O que diz a resolução

O motoboy deve ter, no mínimo, 21 anos de idade e possuir habilitação na Categoria ‘A’ há pelo menos dois anos;

Obrigatoriedade de cursos especializados para profissionais que trabalham como MOTOFRETISTAS/MOTOBOYS. Outras informações podem ser obtidas pelos (81) 2119.0228/ 0229/ 0230/ 0233;

Registro como veículo da Categoria de Aluguel (placas vermelhas);

Instalação de protetor de pernas (mata-cachorro), fixado no chassi do veículo, destinado a proteger a perna do condutor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do CONTRAN;

Instalação de aparador de linha (antena corta-pipas), nos termos de regulamentação do CONTRAN;

Inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança. A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas também devem estar de acordo com a regulamentação do CONTRAN.

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem a receber pelo menos R$ 1,17 bilhão de empresas ligadas ao empresário Eike Batista até o fim do ano. Outros R$ 683 milhões vencem em 2014. Os valores foram calculados com base nos contratos firmados entre 2009 e 2012 na gestão do atual presidente do banco, Luciano Coutinho, aos quais a reportagem teve acesso.

Os documentos foram enviados ao Congresso Nacional pela própria instituição. A conta inclui apenas o valor principal da dívida e não considera juros e eventuais taxas a serem cobradas das companhias. No início da semana passada, o jornal revelou que as empresas ligadas ao empresário foram beneficiadas pelo banco com postergação de prazos, mudanças nos cálculos de conta de reserva e adiamento da data para o cumprimento de exigências técnicas. Na ocasião, o BNDES justificou que as condições ofertadas aos negócios de Eike Batista não foram excepcionais, já que os mesmos benefícios foram ofertados a outros grupos.

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A informação sobre as pesadas obrigações de empresas do grupo EBX com o banco público chegam num momento em que a capacidade de pagamento do grupo está sendo posta em xeque pelo mercado, que questiona a saúde de algumas companhias, em especial a petrolífera OGX. Além da forte queda em suas ações, a petrolífera viu títulos da dívida negociados a 20% do valor de face no início do mês, mostrando que os investidores veem um alto risco de calote da OGX.

Empréstimos

Os financiamentos concedidos pelo BNDES ao grupo ultrapassam os R$ 10 bilhões. De acordo com os contratos, R$ 918 milhões deveriam ter sido quitados até junho deste ano. Um total de R$ 1,856 bilhão vence até o fim de 2014. O restante da dívida deve começar a ser paga a partir de 2015 e há contrato prevendo a quitação total apenas em 2034. Dos 15 empréstimos, em apenas um não há previsão de pagamentos ou amortizações até o fim do próximo ano, enquanto outro deveria ter sido quitado em março passado.

A alta concentração de pagamentos no segundo semestre decorre da previsão de quitação de dois contratos. Segundo os documentos, um financiamento de R$ 400 milhões para a OSX Construção Naval deve ser pago no mês que vem e outro de R$ 518,5 milhões para a LLX Açu Operações Portuárias vence em setembro.

A OSX informou apenas que seu novo plano de negócios prevê escalonamento na implantação do estaleiro no Rio de Janeiro e que “sua gestão financeira inclui o equacionamento de dívidas de curto prazo, cujo cronograma de vencimentos vem sendo quitado ou reescalonado”. Não foi respondida de forma objetiva a pergunta sobre eventuais alongamentos de dívida concedidos pelo BNDES. A LLX não quis comentar.

Prestações

Em outros três contratos há a previsão de amortizações a partir deste mês. São os acordos firmados pelo banco com a MPX Pecém II Geração de Energia, UTE Parnaíba e UTE Porto do Itaqui, duas empresas que têm a MPX como principal sócia. O contrato da MPX Pecém II prevê quitação de parcelas mensais de R$ 3,8 milhões a partir deste mês, enquanto o da UTE Parnaíba prevê pagamentos mensais de R$ 4 milhões.

No caso da UTE Porto do Itaqui, o pagamento é por meio de parcelas anuais de R$ 17,2 milhões. Como o Estado mostrou, a previsão inicial era de que as amortizações ocorressem a partir de 2012, mas um aditivo prorrogou o início do pagamento para julho de 2013. A MPX não quis comentar.

Outros seis empréstimos preveem pagamentos e amortizações desde o ano passado, enquanto outro previa a quitação em março deste ano. Nenhum aditivo consta dos documentos enviados ao Congresso em maio. Conforme esses contratos, o grupo de Eike já deveria ter pago ao BNDES até o mês passado R$ 918 milhões.

Em dois financiamentos, as empresas do grupo devem fazer pagamentos a partir de 2014, ambos da MMX Porto Sudeste, nos valores de R$ 450 milhões e R$ 484,4 milhões. A empresa deverá pagar no próximo ano R$ 95,2 milhões. A MMX foi a única do grupo a falar sobre os pagamentos. Informou que faz amortizações desde 2012, uma vez que a empresa abarcou as operações da LLX Sudeste, cujos contratos com BNDES totalizam R$ 1,2 bilhão. Não foram informados, porém, os valores quitados. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Os bancos da China precisarão levantar até US$ 100 bilhões nos próximos dois anos para fazer frente ao movimento de Pequim de melhorar o acesso aos empréstimos, de acordo com estudo feito por uma firma de pesquisas.

No sábado (20), o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), em comunicado divulgado em seu website, informou que os bancos do país precisam continuar concedendo empréstimos e estabelecendo uma taxa de juros "razoável". A autoridade monetária eliminou o piso para a taxa de juros na concessão de empréstimo, o que deve acirrar a competição entre os bancos.

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Analistas e banqueiros dizem que a iniciativa do PBoC não deve resultar imediatamente em empréstimos mais baratos para os chineses, porque alguns bancos estão emprestando já a taxas de juros perto do piso. Mas no longo prazo, muitos dentro e fora da indústria bancária dizem que o aumento da competição irá ferir a rentabilidade e aumentar a necessidade por mais capital.

Os empréstimos respondem por uma vasta maioria dos lucros dos bancos chineses. O estudo, a ser divulgado na segunda-feira (22), se baseia na análise de cerca de 140 bancos chineses. As informações são da Dow Jones Newswires.

O plenário do Senado, nesta quarta-feira, 10, duas operações de crédito externo dos Estados do Rio Grande do Norte e Goiás com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). A votação simbólica contou com a presença da governadora potiguar, Rosalba Ciarlini (DEM).

A operação com o Rio Grande do Norte, no valor de até US$ 360 milhões, tem por objetivo financiar um programa de desenvolvimento sustentável no Estado.

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No caso de Goiás, serão US$ 11,5 milhões para financiar parcialmente um programa de modernização da administração fazendária estadual.

Após a venda do lateral-esquerdo Douglas Santos para o Granada, da Espanha, outros dois jogadores da base do Náutico estão sendo negociados. Esses, entretanto, deixam o clube temporariamente por empréstimo até o fim desta temporada.

O lateral-direito João Ananias vai para o W Connection, de Trinidad e Tobago. Já o atacante Renato segue para o sub-20 do Internacional.

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O maior evento de economia criativa da América Latina, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), está na XIV edição, começa nesta quinta-feira (4) e vai contar com a Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (Agefepe) para ajudar os artesãos, artistas plásticos e demais empreendedores nas questões financeiras. A taxa de juros foi reduzida de 1,25% para 0,62% ao mês, podendo ser realizados financiamentos de até R$ 15 mil e empréstimos de até R$ 5 mil sem precisar de avalista.

Custeando capital de giro como matéria-prima, insumos, mercadoria, mão de obra e serviços, além de investimentos fixos como máquinas, equipamentos e mobiliários, o prazo de pagamento é de 24 meses, sendo até três de carência. “O papel da Agefepe é oferecer as condições necessárias para que os artesãos e artistas plásticos pernambucanos possam fazer grandes vendas. Eles têm o nosso respaldo financeiro para garantir a produção dos negócios fechados durante a feira”, declara o presidente da Agefepe, Agnaldo Nunes. 

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Quem contou com a ajuda da agência no ano passado teve bom retorno. A artesã vinda de Porto de Galinhas, Viviane Locatelli, que expôs em 2012 colares, pulseiras e brincos produzidos com entrecasca de coco, fez um financiamento na Agefepe de R$ 4.500 e, depois, com o lucro, conseguiu investir em uma oficina para ampliar a produção. “Era um dinheiro que a gente estava precisando para investir na Fenearte: financiamento do capital de giro e compra de mobília para o estande”, afirma. 

A Fenearte acontecerá, como é de tradição, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Durante o evento, de 4 a 14 de julho, a Agefepe estará com um estande instalado no mezanino do primeiro andar, realizando não só os atendimentos mas, também, simulações e os agentes farão visitas individuais aos expositores. 

Com informações da assessoria

O projeto de construção de uma fábrica de celulose da Klabin no município de Ortigueira (PR) saiu oficialmente do papel ontem (11), após aprovação do conselho de administração. A unidade terá capacidade de 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose e demandará investimento de R$ 5,3 bilhões. A planta será abastecida por 107 mil hectares de florestas, avaliadas em R$ 1,5 bilhão, o que eleva o investimento a R$ 6,8 bilhões, conforme a previsão inicial.

A estruturação financeira do Projeto Puma, como é conhecido o complexo em construção no Paraná, passou por mudanças desde o anúncio do projeto, em 2011. Agora, a empresa prevê fazer uma operação de aumento de capital, a partir da oferta pública primária de distribuição de units, estimada em aproximadamente R$ 1,7 bilhão. O valor restante deverá ser obtido com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e agências multinacionais de importação, cujos valores estariam atrelados às operações de compra de equipamentos no exterior.

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A proposta inicial para o projeto, que era buscar parceiros para o projeto, só será retomada se o aumento de capital não for aprovado pelos acionistas da Klabin.

O Projeto Puma é considerado a etapa mais importante para que a Klabin atinja o objetivo de dobrar de tamanho em três anos. A capacidade da companhia é atualmente de 1,7 milhão de toneladas de papéis e embalagens, número que pode superar 3,4 milhões de toneladas com a produção de celulose - a fábrica de Ortigueira poderá produzir até 1,8 milhão de toneladas de celulose em futura expansão.

A fábrica deve entrar em operação no primeiro trimestre de 2016. A maior parte da celulose produzida será de fibra curta, produzida do eucalipto, em um total de 1,1 milhão de toneladas anuais. A unidade também produzirá 400 mil toneladas de celulose de fibra longa, de pinus.

O modelo híbrido fará com que a Klabin adote uma estratégia de negócios distinta das brasileiras Fibria e Suzano, líderes globais na produção de celulose de eucalipto. “Não seremos competidores de produtores de celulose de fibra curta. Queremos ser cada vez mais produtor de papéis para embalagens e passaremos a fornecer celulose para nichos específicos”, disse o diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman, em entrevista à Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Em um primeiro momento, a produção de celulose de fibra longa deverá ser destinada a fabricantes de produtos como fraldas e absorventes. Já a fibra curta será utilizada pela própria Klabin, nos processos de fabricação de papéis cartão e kraftliner, e para potenciais clientes.

A maior parte do volume total de 1,1 milhão de toneladas de celulose de fibra curta, o equivalente a 700 mil toneladas anuais, será destinada a clientes. As 400 mil toneladas restantes devem atender a demanda da própria Klabin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A diretoria do Botafogo anunciou oficialmente a contratação do atacante Elias, de 26 anos, por empréstimo até o fim da atual temporada. O jogador se destacou no último Campeonato Carioca pelo Resende, assinou contrato nesta segunda-feira e deverá ser apresentado à imprensa na quinta.

"É um momento de muita felicidade. Como jogador, sempre almejei objetivos grandes, como atuar no Botafogo. Estou realizando um sonho. Chego para dar sequência ao trabalho e buscar o título brasileiro. Quero aproveitar minha oportunidade fazendo gols e ajudando este grupo a fazer história", declarou.

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O jogador já passou por exames médicos e deverá iniciar os trabalhos com seus novos companheiros nesta terça. Ele só poderá ser aproveitado no Campeonato Brasileiro, já que foi inscrito pelo Resende na Copa do Brasil.

Elias foi uma das revelações do último Carioca, no qual marcou quatro gols, e chamou a atenção do técnico Osvaldo de Oliveira. O jogador volta a receber uma chance em um clube grande depois de ter atuado pelo Bahia. Os outros clubes de sua carreira foram Sampaio Corrêa-RJ, Duque de Caxias e Madureira.

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, nesta terça-feira (21), a autorização de empréstimo de US$ 200 milhões para Pernambuco, a fim de financiar parcialmente o Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do Rio Ipojuca.

O parecer do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) foi favorável ao empréstimo. O relatório foi aprovado por unanimidade. A operação de crédito será feita entre o Governo de Pernambuco e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com a garantia do governo federal.

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A obra contará com a implantação de sistemas de coletas e de tratamento de esgotos e ao apoio à sustentabilidade ambiental e social na bacia, incluindo a recuperação de trechos das margens do rio, que se encontram em estado avançado de degradação. O investimento total será de R$ 330 milhões até 2018. Além do empréstimo, o Estado precisará destinar mais R$ 130 milhões.

A matéria segue agora para apreciação do plenário do Senado. O senador Armando Monteiro (PTB-PE) apresentou um requerimento para que a matéria seja votada em regime de urgência.

O governo russo garantiu ao Chipre que vai estender o prazo de vencimento do empréstimo de 2,5 bilhões de euros (US$ 3,3 bilhões) ao país, reduzindo os juros e adiando o pagamento final em dois anos, para 2018, segundo um documento elaborado por credores oficiais.

O documento, que avalia o comprometimento do governo cipriota com os termos do pacote de resgate definido em março com a zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI), reconhece que as principais medidas exigidas pelos credores em troca da ajuda financeira foram tomadas.

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Essas medidas incluem um aumento no imposto corporativo para 12,5% e uma taxa de 30% sobre receita com juros, além de uma redução nos pagamentos do setor público.

O documento afirma que a taxa anual de juros do empréstimo será cortada para 2,5%, de 4,5%, em linha com o que o governo cipriota havia pedido. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu ao seu governo instruções para estender o prazo, mas não confirmou os detalhes. As informações são da Dow Jones.

Uma mulher foi detida por policiais da Delegacia de Repressão ao Estelionato (DPRE) tentando obter um empréstimo de forma fraudulenta no valor de R$ 7.971. A prisão da vendedora Josenilda Soares da Silva Santos, de 41 anos, foi efetuada no município de Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

De acordo com o delegado Rômulo Ayres, na última sexta-feira (3) a suspeita chegou ao banco portando documentação falsificada de uma aposentada para solicitar o empréstimo. Ela conseguiu fazer o contrato de adesão, mas na hora de receber o dinheiro foi interceptada. “O setor de fraude do correspondente bancário percebeu que a mulher estava nervosa e entrou em contato com a nossa delegacia. Uma equipe se deslocou ao local e efetuou a prisão em flagrante”, explicou.

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Ainda segundo o delegado, esse tipo de crime é recorrente, devido as facilidades encontradas pelos suspeitos. “Os correspondentes deveriam utilizar a conta do próprio aposentado para depositar o dinheiro. Mas normalmente o estelionatário indica uma conta qualquer, a qual ele tem acesso”.

A suspeita, que já tem passagem pela polícia pelo mesmo tipo de crime, foi autuada por estelionato tentado e uso de documento falso. Josenilda Soares seguiu para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife.

Na última terça-feira (23), a bancada da oposição da Câmara do Recife se retirou da sessão plenária durante a votação do Projeto de Lei de nº 13/2012 que permite a Prefeitura do Recife realizar um empréstimo no valor de R$ 400 milhões, junto a Caixa Econômica Federal (CEF). O fato ainda repercute na Casa José Mariano, a exemplo das críticas feitas na sessão dessa quarta (24). O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), se posicionou sobre o assunto e disse que os vereadores se comportam como queiram. 

Os valores que serão emprestados pela CEF deverão ser investidos em obras de mobilidade urbana na cidade com a implantação de corredores de ônibus. Questionado sobre a atitude dos oponentes, o prefeito comentou o assunto. “Eles têm o direito de se posicionarem, mas ninguém questiona a importância do projeto, nem foi feito isso por eles. Eles acharam que deveriam se retirar e isso é um direito deles, cabe a eles estabelecerem o comportamento”, avaliou o socialista.

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O prefeito do Recife também frisou a relevância do projeto e lembrou que já estava disponível na Casa José Mariano há um bom tempo. “O projeto é de extrema importância e tinha sido enviado à Câmara do Recife, desde o ano passado e já estava lá há muitos meses, podendo ser objeto de estudo, análise e de avaliação de todos os vereadores”, justificou Geraldo Julio.

Sobre a aprovação da proposta, o chefe do executivo municipal comemorou. “Fiquei muito feliz de ele ter sido aprovado, porque vai permitir a gente tirar um financiamento com o governo federal e vai permitir fazer obras de mobilidade na cidade e isso é muito importante”, festejou.

Indagado se as críticas da oposição surgiram devido à falta de diálogo entre o governo e os vereadores, Geraldo Julio negou a hipótese. “O projeto está lá desde o ano passado. Nosso governo tem um grande diálogo com a nossa bancada e com a bancada da oposição também”, argumento o socialista.

 

 

 

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O Projeto de Lei (PL) de nº 13/2012 que permite a Prefeitura do Recife realizar um empréstimo no valor de R$ 400 milhões com a Caixa Econômica Federal para a realização de obras de mobilidade na cidade, ainda repercute na Câmara do Recife. O documento foi aprovado desde a última terça-feira (23), mas os parlamentares da oposição, que no dia da votação se retiraram do plenário, permanecem contestando.

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Na sessão dessa quarta-feira (24) o vereador Raul Jungmann (PPS) insistiu que a aprovação do projeto do executivo feita em dois turnos e no mesmo dia, não fazia sentido, pois estava na Casa desde junho do ano passado. Segundo ele, o projeto não tinha pareceres das Comissões de Finanças e de Legislação e Justiça. Ele disse mais uma vez que não entendia a razão da aprovação sem que os parlamentares pudessem ao menos, ter lido o projeto.

O parlamentar alfinetou a base governista e comparou a situação com o tempo do Regime Militar. “A oposição não questiona o mérito do projeto, que é de fundamental importância para a cidade, mas o procedimento para aprovação. Só se viu coisa igual na época da Ditadura, quando haviam apenas dois partidos, o da oposição e do sim senhor. Fomos cassados”, retrucou.

Quem também se manifestou sobre o assunto foi o vereador Carlos Gueiros (PTB). Ele concordou com a inquietação de Jungmann em defesa da autonomia da Casa, mas argumentou que ele expôs as comissões temáticas. “As comissões são soberanas e podem não dar pareceres. No entanto, as novas comissões tiveram três meses para examinar o projeto”, afirmou.

Diante da situação o líder governo, Gilberto Alves (PTN), disse que entendia a preocupação do colega, mas não se tratava de casuísmo e que o Regimento Interno estava sendo cumprido. “O projeto é de extrema importância para a cidade. Estamos já com 100 dias de gestão e o projeto precisa ser aprovado para fazer a cidade andar”, defendeu.

Alves afirmou ainda que não poderia concordar com a oposição que se retirou do plenário na terça-feira (23) para não votar o projeto. Mas Raul Jungmann rebateu declarando que não havia alternativa e que gostaria de falar da situação dos funcionários públicos, nessa quarta-feira (24), mas o presidente da mesa, vereador Jadeval de Lima (PTN) havia pedido verificação de quorum, e como não havia número suficiente, encerrou a reunião. “Foi uma manobra do governo para impedir que a oposição falasse sobre os funcionários”, criticou.

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