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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta terça-feira (4), que a gráfica Plural será responsável pela impressão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 ao custo de R$ 63 milhões. O documento, com validade de um ano, foi assinado na última sexta-feira (31) pelo presidente substituto do Inep, Camilo Mussi. A gráfica é a mesma em que o Enem vazou em 2009.

“Com a finalização da licitação, está garantida a impressão de todo o material necessário para aplicação do exame nas datas previstas”, informou órgão, segundo publicado pela assessoria de imprensa.

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O contrato assinado prevê ainda a impressão do material para o pré-teste de itens e as provas de reaplicação, realizada para casos específicos de participantes com problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas. Também está prevista a tiragem destinada ao Enem para adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL). As aplicações serão em 24 e 25 de fevereiro de 2021.

As provas impressas do Enem 2020 serão aplicadas nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021, com a distribuição dos Cadernos de Questões, dos Cartões-Resposta, das Folhas de Redação e das Folhas de Rascunho. Para o Enem Digital, que será em 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2020, os participantes receberão as Folhas de Redação e as Folhas de Rascunho, já que apenas a redação será feita em formato impresso.

De acordo com o Inep, foram confirmadas 5,8 milhões de inscrições para a edição do exame, sendo 5.687.271 inscrições para o Enem impresso e 96.086 para o Enem Digital. O total representa um aumento de 13,5% em relação ao quantitativo do ano passado.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não é uma pessoa provida de selfies antigas que possam registrar seu crescimento ao longo de uma década. Ainda assim, com 20 anos de história recém-completados em 2018, leva na bagagem muitas mudanças capazes de envolver milhões de estudantes brasileiros.

O ano de 2009 foi revolucionário na prova porque foi a primeira vez na qual ela se dividiu nas quatro áreas diferentes que conhecemos hoje: Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Códigos e Matemática. As questões se tornaram mais complexas e apresentavam um caráter mais interdisciplinar do que nos anos anteriores.

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A mudança deveria ser o ponto principal de tensão dos alunos, mas foi outro motivo que a deixou nos holofotes da imprensa: dois dias antes de sua realização, programada para 3 e 4 de outubro daquele ano, um jornal de São Paulo recebeu um exemplar da prova que havia sido roubado da gráfica. O Ministério da Educação (MEC) foi informado e, em cima da hora, o exame foi cancelado, deixando mais de 4,1 milhões de estudantes inscritos sem saber o que fazer.

A polêmica fez com que grandes instituições de ensino, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deixassem de aceitar a nota da prova como ingresso para o vestibular 2010. Os exames foram realizados apenas nos dias 5 e 6 de dezembro daquele ano, gerando um prejuízo de mais de R$ 40 milhões e registrando uma taxa de abstenção de mais de 35%. O tema da redação foi “O indivíduo frente à ética nacional”.

Confira todos os cadernos de prova do Enem 2019 a seguir:

- 1º dia, caderno amarelo

- 1º dia, caderno azul

- 1º dia, caderno rosa

- 1º dia, caderno branco

- 2º dia, caderno amarelo

- 2º dia, caderno azul

- 2º dia, caderno rosa

- 2º dia, caderno cinza

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