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A prova de biologia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, realizado neste domingo (7), foi de fácil interpretação, segundo professores. De acordo com os docentes, os quesitos foram mais objetivos e fáceis de compreender, em comparação com a prova impressa do Enem.

"A prova foi acessível, bem distribuída, objetiva, ia logo na pergunta. Lembra o início das provas do Enem, por volta dos anos 2000. Foi melhor do que o Enem impresso", explicou o professor André Luiz. 

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Compartilhando do mesmo pensamento, está a professora Ana Gabriele. "Eu gostei bastante, ela (a prova) foi direta, foi tranquila e de fácil interpretação", garantiu. A docente ainda salienta que houve assuntos de bioquímica presentes. "Apesar de que algumas questões poderiam ter sido aprofundadas", pontuou.

O tamanho das questões também foi alvo de elogios do professor Carlos Bravo. "Foi melhor que a prova escrita", salientou. "As questões foram bem distribuídas, maior distribuição de conteúdo", finalizou.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou os cadernos de provas do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital. Neste domingo (7), os participantes responderam a 90 questões de Ciências da Natureza e matemática.

Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. Segundo a organização da prova, 93.217 inscritos deverão participar do Exame em 104 cidades, uma vez que 2.896 candidatos do Amazonas não farão o modelo digital, em virtude dos aumentos nos casos do novo coronavírus no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

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No primeiro dia do Enem Digital, os candidatos responderam a 90 questões - em computadores - distribuídas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação, que foi feita à mão, no formato tradicional. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até 2026 o Enem passará a ser complementarmente digital.

Confira, abaixo, os links dos cadernos de prova:

Prova amarela

Prova azul

Prova cinza

Prova rosa

A prova de Ciências da Natureza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital teve pouco cálculo, segundo o Gerente de Inteligência Educacional e Avaliações do Poliedro, Fernando da Espiritu Santo. De acordo com o professor, poucos itens demandavam cálculos.

"Em biologia, o assunto predominante foi ecologia. Em química, química orgânica foi assunto em alguns itens da prova. O grande destaque foi em física, com uma questão envolvendo capacitores. Esse é um assunto que aparece com frequência em outros vestibulares", relatou.

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O Enem Digital foi realizado neste domingo (7), com 90 questões de Ciências da Natureza e matemática. No domingo anterior (31), os candidatos responderam a quesitos de Linguagens, Ciências Humanas e fizeram uma redação.

 

Os primeiros estudantes a deixarem os locais de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, neste domingo (7), analisaram os quesitos cobrados neste segundo dia do processo seletivo. Os candidatos responderam a 90 questões de Ciências da Natureza e matemática.

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O professor de matemática Bruno Carvalho, de 34 anos, deseja fazer uma segunda graduação: física. Para ele, a prova foi boa. "A prova de matemática teve um nível bom, a de física estava um pouco mais difícil", relatou. Ele encarou o Enem Digital na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

De acordo com o participante, a abstenção foi o que o surpreendeu. "Na minha sala, de 35, apenas 11 ou 12 pessoas compareceram", disse Bruno.

Para Sávio dos Santos, 25, o Exame teve um nível mais difícil em matemática. "Ciências da Natureza eu fiz mais rápido, em um instante eu terminei e marquei o gabarito", acrescentou.

De acordo com o jovem, a abstenção também foi grande. "De 15 pessoas, apenas sete fizeram a prova. Acho que isso teve a ver com a pandemia e com o fato de que os estudantes não queriam a prova agora no começo do ano", relatou.

Ainda para os dois participantes, o formato digital é melhor na comparação com o impresso. "Eu prezo pela sustentabilidade, além disso acho mais prático só marcar as questões no computador", disse Bruno. Sávio compartilha do mesmo pensamento. "Achei o formato digital legal e bem prático, mas ano que vem vou fazer o impresso para saber a diferença", revelou.

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Estudantes finalizaram, neste domingo (7), as provas da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Eles enfrentaram questões de Ciências da Natureza e matemática durante cinco horas. Para analisar os quesitos cobrados, o LeiaJá e o projeto Vai Cair No Enem promovem uma live às 19h30 no Instagram e no youtube.com/vaicairnoenem.

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Os professores convidados são os seguintes: Carlos Bravo (biologia), Berg Figueiredo (química), André Luiz (biologia), Ricardo Rocha (matemática), Elane Oliveira (química), Leonardo Carrasco (biologia), Gustavo Bruno (física), Isaac Soares (física), Marcone Lafayette (química), Eduardo Peres (física) e Ana Gabriele Cunha (biologia).

A apresentação da live fica por conta da produtora Thayná Aguiar. No dia 31 de janeiro, foi realizada a primeira etapa do Enem Digital. Na ocasião, os candidatos responderam questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação.

Candidatos do Enem Digital iniciaram, às 13h30 deste domingo (7), a segundo dia de provas. Eles enfrentam, durante cinco horas, questões de matemática e Ciências da Natureza.

No dia 31 de janeiro, o Exame Nacional do Ensino Médio, versão digital, iniciou sua aplicação. Nessa data, os estudantes responderam quesitos de Ciências Humanas, Linguagens, além da prova de redação.

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Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entidade responsável pela organização da prova, cerca de 96 mil estudantes se inscreveram no Enem Digital. Mais informações podem ser obtidas na Página do Participante.

Ainda neste domingo, a partir das 19h30, o LeiaJá e o projeto Vai Cair No Enem realizam uma live. Professores vão analisar as questões cobradas neste segundo dia de provas. Assista no youtube.com/vaicairnoenem.

Às 13h deste domingo (7), horário de Brasília, foram fechados os portões dos locais de prova do Enem Digital. A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio inicia às 13h30, abordando questões de matemática e Ciências da Natureza.

No total, a prova tem duração de cinco horas. Ao fim do Enem Digital, a organização do Exame promete divulgar, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o caderno digitalizado de questões.

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O primeiro dia do Enem Digital foi em 31 de janeiro. Na data, os candidatos responderam quesitos de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Mais de 90 mil estudantes se inscreveram para o projeto piloto.

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Neste domingo (7), será realizado o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital. Para a avaliação, os participantes revelam boas expectativas.

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De acordo com o estudante Sávio dos Santos, 25, esta é a primeira prova do Enem que ele vai fazer. "Eu nunca fiz o Enem, nem mesmo o impresso. Escolhi o digital porque estava fazendo simulados pelo computador e, como já estava acostumado, optei pelo digital", explicou, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

O rapaz acredita que a prova de hoje será fácil, comparando com a do último domingo (31). "Comparando com os assuntos da (prova) impressa, foi mais fácil", disse.

A estudante Ana Silva, 34, também vai fazer a prova do Enem Digital neste domingo. "Eu achei a prova excelente. É parecida com a prova impressa, mas a questão de fazer no computador foi cansativa", avaliou.

A jovem, que quer cursar economia, prefere a disciplina de matemática. "Eu acho melhor matemática a Ciências da Natureza. Acredito que vou me sair melhor nela", explicou Ana Silva.

Os portões dos locais de aplicação fecham às 13h e o início do Exame está marcado para 13h30, horário de Brasília. Ao todo, a duração da prova de Ciências da Natureza e matemática é de cinco horas.

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Neste domingo (7), por volta das 11h20, horário de Brasília, foram abertos os portões de um dos locais de prova do Enem Digital, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Hoje, os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio enfrentam a segunda etapa do processo seletivo, com questões de Ciências da Natureza e matemática.

Os portões dos locais de prova serão fechados às 13h e o início do Enem Digital está marcado para 13h30. Ao todo, os estudantes terão cinco horas para responder às questões.

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No dia 31 de janeiro, foi realizada a primeira etapa da seleção. Na ocasião, o Exame trouxe quesitos de Ciências Humanas, Linguagens e redação.

Neste domingo (7), será realizada a segunda etapa da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Os vestibulandos terão cinco horas para responder 90 questões de Ciências da Natureza e matemática.

Embora a prova seja feita pelo computador, os candidatos deverão comparecer aos locais de prova com uma caneta preta de material transparente. Eles também devem ficar atentos para não perderam a prova.

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Os portões dos locais de aplicação serão abertos às 11h30 e fechados às 13h, conforme o horário de Brasília. O exame começará às 13h30 e terminará às 18h30. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), cerca de 96 mil inscrições foram confirmadas.

De acordo com o edital, os alunos deverão levar, além do documento oficial de identificação com foto, a máscara de proteção facial e álcool em gel 70% para higienização das mãos. Vale ressaltar que é importante evitar aglomerações para não ser contaminado pela Covid-19.

Acerca da prova, os candidatos não terão acesso, por exemplo, à internet ou à calculadora, apenas às questões. Na tela, quando a prova começar, será possível clicar em qual alternativa deseja acessar. O sistema também permite que o estudante escreva na tela com o mouse e que marque as questões para depois poder voltar nelas. Confira outros detalhes na Página do Participante ou por meio do edital do Enem Digital.

Neste domingo (31), foram aplicadas as provas da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), contendo redação, Linguagens e Ciências Humanas, que engloba as disciplinas de história, filosofia, sociologia e geografia. Essa divisão de temas, na opinião do professor de geografia Marcelo Rocha, foi melhor na edição digital da prova que na impressa. 

“Fazendo uma comparação entre a prova de Ciências Humanas de hoje e a prova da edição impressa, notei que a de hoje teve uma distribuição mais igualitária de conteúdos, inclusive também privilegiou história, filosofia, sociologia em questões bem interdisciplinares, bem contextualizadas. Diferente da primeira prova, em que a geografia se sobressaiu um pouco em relação às outras disciplinas”, disse ele. 

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A grande surpresa do Enem Digital em relação aos temas de geografia, no entanto, não estava na prova de Ciências Humanas e sim no tema da redação. “Em relação à geografia, a grande surpresa foi a temática da redação, desigualdade social dentro do Brasil, citando inclusive um trecho de entrevista do professor Milton Santos, um ícone da geografia. Era necessário para escrever uma boa argumentação que o aluno estivesse bem conciso, bem sólido nas aulas de geografia e em conceitos geográficos”, analisou Marcelo. 

Na prova, o professor afirma também ter sentido falta de alguns assuntos que apareceram pouco. “Senti falta, em comparação à questão impressa, de questões de geografia física e da área de meio ambiente. E alunos que querem cursos mais concorridos como direito e medicina precisarão estudar mais geografia pois a prova está ficando mais conceitual e ganhando mais espaço no Enem”, finalizou.

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“O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil” foi o tema da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), versão digital. Além de elogiar o assunto cobrado neste domingo (31), a professora Lourdes Ribeiro, com exclusividade para o LeiaJá, produziu um exemplo de texto sobre a temática.

Ao analisar o tema proposto, a docente indicou referências que poderiam ser utilizadas pelos candidatos, a exemplo de filmes. Lourdes também formulou algumas propostas de intervenção que cabem no texto.

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A seguir, confira o exemplo de redação produzido pela professora:

Em 2019, um dos filmes mais relevantes da atualidade estreava nos cinemas nacionais e mundiais: Bacurau. O longa se popularizou devido a fidedigna retratação da invisibilidade que grande parte da sociedade vivencia de uma maneira sarcástica, com alguns tons de alívios cômicos. Essa desigualdade não existe de hoje e, alguns fatores tornam essa situação mais difícil de ser minimizada, entre elas está a concentração de renda nas mãos de poucos e o estigma que algumas regiões do país sofre.

Primeiramente, é de conhecimento da maioria que tais riquezas não são distribuídas de maneira equivalente. No filme da Netflix “O poço”, é mostrada uma “prisão” em que as pessoas são separadas por andares e uma plataforma desce com vasta comida. Se as pessoas de cada setor comessem apenas o que precisavam, todos se alimentariam bem. Mas, como esperado, não é isso que ocorre. Quem está acima, além de comer em excesso, ainda inutiliza o que fica para os demais. Segundo pesquisa de 2012 do Banco Mundial de Alimentos, o Brasil é o quarto maior produtor de alimentos, mas de acordo com o levantamento o Índice Global da Fome, o país ainda ocupa posição preocupante.

Além disso, na década de 30, a geração modernista brasileira sentiu a necessidade de tornar a região Nordeste vista, já que a mesma passava por uma severa seca. Apesar do serviço social feito pelos autores, o local ficou estigmatizado e seus moradores ganharam o rótulo de “lutadores e sobreviventes”. Durante anos essa imagem foi repercutida e os estados tanto do Norte quanto do Nordeste foram/são negligenciados. Um exemplo recente dessa conjuntura foi a situação dos hospitais na região Amazônica na pandemia, que foram assistidos por pessoas que não estão no poder público.

Diante dos fatos apresentados, é notório que existem inúmeros desafios para sanar as desigualdades do país. Uma das medidas necessárias para minimizar tais desigualdades, seria a união do Poder Legislativo e Executivo, focando na mudança dos critérios de enquadramento de estados e municípios nos programas integrados de combate à pobreza e a utilização integral dos recursos de emendas ao Orçamento individuais e de bancada em programas que visam à redução da miséria. Dessa maneira, a realidade trazida pelo filme Bacurau, ficaria apenas no âmbito da ficção.

Neste domingo (31), foi realizado o primeiro dia da aplicação-piloto do Enem Digital, com provas de Linguagens, redação e Ciências Humanas. A maior curiosidade da maior parte das pessoas era sobre o funcionamento do sistema de resolução de questões e o esquema logístico do Exame Nacional do Ensino Médio. Apesar do receio de muitas pessoas, para o coordenador do curso Poliedro, Pedro Oscar Lorencini Júnior, a aplicação foi “tranquila”. 

“O fato de terem mudado para o digital no começo estava trazendo certa apreensão, mas tudo ficou tranquilo quando foi dado início à prova. Os fiscais pareciam bem instruídos. O que se viu na prova foi bem parecido com o vídeo explicativo que o Inep divulgou e também àquele simulado que tinha no aplicativo do Enem”, disse ele. 

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O coordenador também comentou positivamente a presença de ferramentas que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que estariam na prova. “Todas as ferramentas que eles anunciaram que a prova digital teria, como marcar uma questão, sinalizar ou circular uma palavra, apagar essas observações, ir para o mapa de questões e ficar ali tendo acesso mais rápido para trocar de questões, isso também funcionou de maneira eficiente. As imagens eram bem nítidas em toda a prova. Não houve contato algum com o teclado, eu só podia utilizar o mouse e um teclado virtual que era utilizado para fazer o acesso à prova, colocar meus dados e o fiscal poder abrir ou encerrar a aplicação da prova", descreveu.

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A prova de Linguagens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital estava mais fácil do que na versão impressa, segundo a professora Lourdes Ribeiro. Aplicada neste domingo (31), a avaliação contou com 90 questões, de Ciências Humanas, Linguagens, além de uma redação.

De acordo com Lourdes, as questões foram menores, mais fáceis de interpretar e com assuntos de cunho social. "Caiu questão de corrupção, escravidão. Novamente o enem fazendo sue papel de alfinetar, digamos assim, as mazelas sociais", disse a docente.

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Já o professor Eduardo Pereira identificou que a prova do Enem Digital foi bem elaborada e com questões bem distribuídas. "Os textos foram muito próximos do cotidiano do aluno e para ter uma resposta os candidatos precisam ter conhecimento de mundo. A prova é um convite ao aluno que é um bom leitor", explicou.

O primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital teve uma abstenção de 68,1%. Alarmante, o número foi divulgado em coletiva do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na noite deste domingo (31). Segundo Alexandre Lopes, presidente do Inep, o número elevado de ausências se deve à pandemia da Covid-19.

"O índice de abstenção continua alto, como também esteve no Enem impresso, e a gente entende que isso é muito em função da pandemia. Alguns locais estão em lockdown, as pessoas não saíram de suas casas para fazer a prova”, disse Lopes. Dos 93.079 inscritos, 34.590 estiveram presentes, o que representa 31,9% do total. Já os ausentes foram 58.489. 

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Os dados são considerados preliminares. Não estão incluídos Manaus, que teve a aplicação adiada devido ao aumento de casos de Covid-19, e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP), que teve o prédio interditado pela Defesa Civil. Ao todo, 70 participantes foram eliminados.

Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. No Amazonas, 2.896 candidatos não puderam fazer o modelo digital em virtude dos aumentos de casos de Covid-19 no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro. 

No primeiro dia do Enem Digital, os candidatos responderam 90 questões - em computadores - distribuídas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação, que será feita à mão, no formato tradicional. Já no dia 7 de fevereiro, segunda etapa da aplicação, os estudantes terão 90 quesitos de Ciências da Natureza e matemática. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até 2026 o Enem passará a ser complementarmente digital.

O Enem Digital foi aplicado neste domingo (31) com questões de Linguagens, redação e Ciências Humanas, em meio a muitas expectativas sobre o funcionamento da plataforma de resposta das provas. O LeiJá ouviu o professor de química Berg Figueiredo, que se inscreveu e fez o Exame Nacional do Ensino Médio, para saber mais sobre suas impressões acerca do novo modelo que substituirá o Enem impresso. Confira: 

LeiaJá: Professor, qual foi a sua primeira impressão acerca do sistema de resolução de questões do Enem Digital?

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Professor Berg: Muito seguro. Para tudo eram utilizados códigos de acesso, tanto do participante como do aplicador da prova. 

LeiaJá: Quais as principais diferenças que você percebeu fazendo uma prova através de um computador?

Professor Berg: Na prova digital há menos cansaço físico, pois você fica mais ereto, não precisa ficar curvado sobre o papel, é um ponto positivo. Um ponto negativo é que há mais desgaste visual, pelo tempo prolongado olhando para uma tela. Pessoas com problemas de visão com certeza vão sofrer mais.

LeiaJá: Há algum ponto na estrutura da plataforma de resposta de questões que você achou ruim ou difícil de utilizar? 

Professor Berg: Eu sempre oriento meus alunos a buscar responder primeiro questões com gráficos e imagens. No Enem Digital, você tem que clicar em cada uma delas para abrir e ver. Acho ruim para a estratégia de resolução de questões. Também achei chato fazer destaques e notas nas questões da prova com o mouse, acho melhor com a caneta ou mesa digital. 

O aluno que não está entrosado com a tecnologia e candidatos de mais idade vão ter dificuldades. A prova em si é intuitiva, com botões de “anterior” e “próximo”; o detalhe são ferramentas como “borracha” e “corrigir”, pois tudo é indicado por símbolos. Também acredito que fazer cálculos com o mouse pode ser difícil. 

LeiaJá: Durante a aplicação das provas tudo correu dentro da normalidade ou houve algum tipo de problema técnico, falha logística, defeito…?

Professor Berg: Na minha sala, três alunos receberam dez minutos de tempo extra por queda de energia em alguns computadores que precisaram ser reiniciados e, por causa disso, a prova terminou às 19h, mas eles ficaram até as 19h10. 

LeiaJá: Nossa equipe percebeu um movimento muito pequeno de estudantes indo fazer as provas, o que dá margem para acreditar, mais uma vez, em uma alta abstenção. Como você vê essa questão?

Professor Berg: Na minha sala tinha 32 computadores, apenas 11 estudantes vieram. 

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Contrariando as expectativas sobre o teor da prova, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital teve uma questão que cobrou a ditadura militar. O projeto piloto teve seu primeiro dia de aplicação neste domingo (31).

De acordo com a professora de história Thais Almeida, os estudantes que ignoraram o assunto e fizeram a versão eletrônica do exame puderam ter algum tipo de prejuízo. "O assunto fugiu de temas polêmicos, como tortura, mas o aluno que não estudou e fez o Enem Digital pode ter sido prejudicado", argumentou a docente. 

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Outra questão não esperada foi a de Era Vargas. "A questão 70 da prova azul abordou o período da ditadura do Estado Novo", explicou Almeida. Isso não é totalmente inesperado, já que a banca de questões não foi alterada. "Os alunso não deveriam esperar mudanças bruscas no tipo de abordagem porque a banca de questões não mudou, então havia dúvida se certos temas cairiam ou não. Mas caindo, a gente já esperava que a abordagem não seria diferente", pontuou.

Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. Segundo a organização da prova, 93.217 inscritos deverão participar do Exame em 104 cidades, uma vez que 2.896 candidatos do Amazonas não farão o modelo digital, em virtude dos aumentos nos casos do novo coronavírus no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

No primeiro dia do Enem Digital, os candidatos respondem 90 questões - em computadores - distribuídas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação, que será feita à mão, no formato tradicional. Já no dia 7 de fevereiro, segunda etapa da aplicação, os estudantes terão 90 quesitos de Ciências da Natureza e matemática. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até 2026 o Enem passará a ser complementarmente digital.

Chegaram ao fim as provas da versão digital do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste domingo (31), os participantes responderam às 90 questões das disciplinas de Ciências Humanas, Linguagens, além de uma redação, realizada manualmente.

Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. Segundo a organização da prova, 93.217 inscritos deverão participar do Exame em 104 cidades, uma vez que 2.896 candidatos do Amazonas não farão o modelo digital, em virtude dos aumentos nos casos do novo coronavírus no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

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No dia 7 de fevereiro, segunda etapa da aplicação, os estudantes terão 90 quesitos de Ciências da Natureza e matemática. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até 2026 o Enem passará a ser complementarmente digital.

“Sensacional”. Dessa forma a professora Lourdes Ribeiro classificou o tema da redação da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil” foi assunto escolhido para os candidatos que, neste domingo (31), respondem às questões do primeiro dia do processo seletivo.

As professoras Beth Andrade e Amanda Batista também aprovaram o tema da redação do Enem Digital. Elas alertam, porém, que os candidatos precisam prestar bastante atenção ao texto de apoio, que dá um direcionamento exato sobre a abordagem a ser seguida na prova. Em entrevista ao LeiaJá e ao projeto Vai Cair No Enem, as professores fizeram uma análise da temática:

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Além da redação, os estudantes enfrentam questões de Ciências Humanas e Linguagens. Iniciada às 13h30, a prova segue até 19h. Mais de 93 mil candidatos tiveram inscrições confirmadas.

Após a divulgação do tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, muitos estudantes se posicionaram sobre o assunto nas redes sociais. “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil” foi o tópico escolhido pelo Ministério da Educação (MEC) para que os estudantes façam a produção textual neste domingo (31).

O assunto dividiu opiniões no Twitter e muitos candidatos criticaram ou concordaram com a proposição. "Que bom q eu n fiz o enem digital, que tema complicado", opinou um internauta. "O tema da redação do Enem digital tb foi brabíssimo, muito bom", comemorou outro. Confira, abaixo, as opiniões dos estudantes sobre o tema:

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