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Durante o Encontro Estratégico Inovações Sustentáveis, nesta terça-feira (28), os governadores do Nordeste relataram as dificuldades para aumentar a produção de energia limpa na região, e citaram, com unanimidade, a falta de financiamento. A iniciativa reuniu, através da plataforma Zoom, além de governadores do Nordeste, especialistas em Meio Ambiente, sustentabilidade e energia renovável. O objetivo do webinar, promovido pelo programa HidroSinergia, foi discutir o potencial de geração de energia limpa da região, com foco nas formas de energia eólica e solar, e possibilidades da redução da emissão de carbono através dessas produções, com a geração do hidrogênio verde.  

A coordenadora do Programa de Hidrogênio Verde (H2) da GIZ, Kristina Kramer, integrou o debate pontuando características do H2, do Nordeste brasileiro e como o governo alemão pretende trabalhar conjuntamente ao Brasil e outros países interessados na iniciativa sustentável. A Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit, conhecida como GIZ, é uma empresa é especializada em projetos de cooperação técnicos e de desenvolvimento sustentável em escala mundial e tem hoje como principal acionista o governo federal alemão. 

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Participaram do encontro, também, o senador Jacques Wagner (PT-BA), presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado; o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), de forma assíncrona; o governador da Bahia, Rui Costa (PT); o Embaixador da União Europeia, Ignacio Ybáñez; o coordenador de Energia do Instituto Clima e Sociedade, Roberto Kishinami; o diretor executivo do Centro Brasil no Clima (CBC), Guilherme Syrkis; e dos secretários de Meio Ambiente de Pernambuco, José Bertotti, da Bahia, Marcia Telles, do Ceará, Artur Bruno e do Espírito Santo, Fabricio Machado. 

O aspecto econômico foi amplamente reproduzido pelos representantes, que concordaram sobre a falta de coordenação nos projetos existentes no Nordeste. A conversa evidenciou interesses conjuntos à empresa alemã, que admitiu limitações na produção do hidrogênio verde no país europeu que, por outro lado, tem mais iniciativas de investimento do que o Brasil. 

“O hidrogênio verde entra como um portador de energia extremamente versátil. O hidrogênio em si não é novo, é um gás produzido principalmente a partir de combustíveis fósseis, o que chamamos de carbono cinza. Para descarbonizar a economia, precisamos do hidrogênio verde, que é o mesmo gás produzido de forma limpa. Ele está sendo produzido com água e eletricidade obtida por energias renováveis, como a eólica e a solar”, explica Kramer. 

A representante da Giz também destacou que um dos desafios é igualar e diminuir os custos da produção do hidrogênio verde em comparação à produção do hidrogênio cinza, com alta emissão de carbono, mais utilizado até hoje. Segundo a coordenadora, o potencial de produção próximo aos 100% facilitaria a redução de custos, e essa capacidade pode ser encontrada no Nordeste. 

“O fator de capacidade do Nordeste ajuda a baixar os custos de produção. A região tem capacidade de deixar os eletrolisadores trabalhando 24 horas por dia. Do ponto da exportação, o Nordeste tem uma infraestrutura portuária e os portos são próximos dos portos europeus. A distância geográfica é importante para diminuir os custos do transporte do hidrogênio caso a região queira exportar. O Brasil também tem uma excelente estrutura empresarial, 95% das empresas-membro já estão no Brasil”, continuou a alemã. 

O Ministério de Economia e Energia da Alemanha pretende imputar dois bilhões de euros para parcerias internacionais com foco no hidrogênio verde, informou a coordenadora. O país europeu tem em vista dois instrumentos de fortalecimento desse mercado, com destaque à linha de financiamento de projetos internacionais, o que inclui o Brasil, com edital para ser lançado em outubro, ideal para empresas dispostas a fazer um consórcio internacional e que tenham condições de sediar também na Alemanha. 

O segundo instrumento seria o “H2 Global”, ainda em fase elaboração, e que visa incentivar o mercado de produção e importação do hidrogênio verde, através de leilões dupla face. A diferença entre o preço ofertado e o da demanda seria compensada pelo governo alemão. 

O HidroSinergia, que é projeto do ICS e do CBC, também destacou seus eixos de trabalho e o interesse de projetos sustentáveis que estejam alinhados ao Acordo de Paris. Os eixos são a regeneração hidroambiental do Rio São Francisco; a produção de hidrogênio verde para substituir combustíveis fósseis; a expansão das energias renováveis (eólica e solar) em áreas secas e pobres do semiárido; e a capacitação profissional com geração de empregos verdes para reduzir desigualdade. 

“Aumenta a segurança hídrica, com mais energia solar e eólica. As hidrelétricas ficam em reserva, acumulando água na bacia e esse acúmulo não só garante mais segurança para os usos múltiplos, mas também permite a regeneração ambiental da bacia. A Lei do Saneamento permite colocar nas metas dos objetivos das licitações o reflorestamento de bacias, isso interessa às empresas de água”, explica Sergio Xavier, coordenador e articulador do CBC. 

De acordo com Roberto Kishinami, coordenador do portfólio de energia do iCS, “o Nordeste brasileiro tem potencial de assumir um papel central no processo de descarbonização mundial e, como consequência, prover mais oportunidades de autonomia e mais qualidade de vida para sua população. A região já possui a geração eólica mais barata do mundo e tem tudo para se tornar um polo global de produção de hidrogênio verde, permitindo que esse insumo se torne competitivo mais rapidamente”. 

O representante do iCS também pontuou que falta “um esforço da região para harmonizar a regulação local em torno desses empreendimentos”. “Temos percebido que em algumas situações, a implantação do parque atrapalha ou impede melhor aproveitamento de recursos que estão lá, como terra e solo, que dinamizam a economia existente. Isso não ocorre por uma falta de regulação que possa orientar e disciplinar a implantação desses parques eólicos e solares. Houve um estudo, financiado pela GIZ, sobre a integração de fontes variáveis ao sistema elétrico, e ali está bem clara a possibilidade de aumentar bastante ou dobrar a participação das fontes variáveis na matriz desde que haja uma mudança na maneira como se aproveita o parque existente de hidroeletricidade”, prosseguiu. 

O HidroSinergia soma-se à iniciativa “Governadores Pelo Clima”, coalizão que conta com a união de 25 governadores brasileiros comprometidos com o enfrentamento à crise climática e o desenvolvimento de um pacto para a construção de uma nova economia focada na descarbonização do planeta. Fazem parte as principais instituições ambientais do Brasil e dos estados que compõem o Semiárido brasileiro e/ou se relacionam com a Bacia do São Francisco - Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Presente na reunião, o governador Rui Costa mencionou diretamente a maior dificuldade da Bahia na expansão dos parques de energia limpa. 

“O desafio é transformar as tecnologias disponíveis, as boas intenções e ideias em materialidade. A primeira dificuldade é o financiamento. Nós (Bahia) temos transporte movido a energia elétrica, o metrô vlt monotrilho e estamos buscando implantar os ônibus elétricos na região metropolitana. O gargalo hoje é financiamento. O ônibus elétrico é mais caro que o ônibus de combustão a diesel. Não temos fontes de financiamento que compensem essa diferença de custo. O custo maior implica no preço da passagem e isso afeta pessoas de baixa renda. Há um ano o projeto do VLT espera o financiamento do Banco do Nordeste. temos um problema de redes de transmissão que conectam locais com potencial à rede que integre o país, principalmente para o Sudeste. O Governo Federal peca na ausência de leilões para projetos que viabilizem a transmissão e conectividade a esses projetos de energia. É assim com outros estados do Nordeste”, declarou o governador. 

 

O valor da energia elétrica, que neste mês atingiu o patamar mais alto da história através da bandeira de “escassez hídrica”, tem reacendido o debate sobre formas mais sustentáveis e limpas de alimentar as redes domésticas e industriais no Brasil. Em um país onde o sol é presença quase unânime, a instalação de painéis solares aparece como um grande aliado para aqueles que buscam, a longo prazo, economizar.

Só até agosto deste ano, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o setor entregou 10.429 megawatts (MW) de capacidade instalada, ou seja, quantidade de energia gerada nos sistemas existentes. O número representa um crescimento de mais de 39% em relação a 2020. Entre os estados que mais aderiram à tecnologia, estão Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, respectivamente.

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Com relação às condições ambientais do país, as perspectivas também são animadoras. Em comparação com países como Alemanha, considerado uma referência quando o assunto é incentivo à geração solar, o Brasil ainda fica em vantagem: o país europeu tem índice de irradiação equivalente a 900 e 1.250 quilowatts-hora (KWh) por metro quadrado (m²) ao ano, enquanto que aqui este número fica entre 1.500 e 2.400 KWh m²/ano. 

O custo de instalação dos sistemas, no entanto, resulta na lenta adesão da alternativa, que representa apenas 2,1% da matriz nacional. Para a engenheira eletricista Carol Silveira, o sistema oferece “inúmeras as vantagens, desde a economia de energia, uma vez que você gera sua própria energia e utiliza, acaba gerando economia em sua fatura e contribuindo para o meio ambiente, sendo uma fonte de energia renovável e sustentável. A única desvantagem ainda são os preços”.

A instalação dos painéis solares pode chegar até R$ 30.000.

“O investimento de início pode ser muito caro, mas compensa ao longo do tempo”, complementa Silveira. Em contrapartida, o valor da conta de energia pode apresentar reduções que variam entre 90% e 95%, a depender da taxa mínima estabelecida pela concessionária. Além disso, a energia solar é considerada “limpa”, ou seja, não deixa gases como o CO2 (dióxido de carbono) ou CH4 (metano) no meio ambiente.

As diferenças entre modelos “on-grid” e “off-grid”

Para aqueles que estão cogitando investir nos sistemas fotovoltaicos, é importante entender as diferenças entre os modelos disponíveis no mercado, chamados de “off-grid” e o “on-grid”. Os termos são utilizados para nomear estruturas autônomas, isto é, que não estão interligadas às redes de energia, ou aqueles conectados às distribuidoras. Em ambos os casos, utilizam-se placas feitas à base de silício para captar a luz do sol e convertê-la em energia elétrica.

Mais raro no mercado, “o modelo off-grid é o modelo de armazenamento, que funciona independente da rede da concessionária de energia. “É indicado e tem sua maior parte instalada nos interiores [dos estados], onde a falta de energia estável é predominante e o acesso à rede é precário”, explicou a engenheira.

Já o modelo “on-grid” é aquele conectado à rede, com intuito de gerar créditos na conta de energia, mais comuns em casas e apartamentos de áreas urbanas. “Ao gerar mais energia do que consome, acaba acumulando créditos e eles podem ser usados por um período de 60 meses (você acumula na própria conta de energia, e são atrelados ao seu CPF)”, acrescenta Carol Silveira. De acordo com ela, o tempo de retorno do investimento inicial fica em torno de 3 a 5 anos, no máximo.

Investimento público pode salvar o bolso dos brasileiros

Com o novo patamar alcançado pela energia elétrica, considerado crítico em decorrência da falta de chuvas, os brasileiros estão prestes a pagar R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos, uma determinação válida até 30 de abril de 2022. O fenômeno ocorre pois com o nível baixo nos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, que respondem por 70% da geração de energia do país, o governo precisa acionar as termelétricas, mais caras e poluentes.

Sendo assim, o investimento em usinas solares de grande porte, que hoje são a sétima maior fonte de geração do Brasil, pode ser uma alternativa capaz de aliviar o bolso das gerações futuras, além de promover o desenvolvimento sustentável do País. Atualmente, os empreendimentos já estão em operação em nove estados, nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins).

Na última semana, o estado australiano da Tasmânia anunciou que o território em que vivem 500 mil pessoas será abastecido 100% por energia renovável. De acordo com o governo local, a geração será possível devido ao investimento voltado à infra-estrutura nos campos eólicos da ilha da Oceania. As autoridades ainda anunciaram a injeção de USD 50 milhões (cerca de R$ 259 milhões) para atingir 200% de energia oriunda dos ventos nos próximos 20 anos.

De acordo com o engenheiro Claudio Rossi Machado, especialista no segmento energético renovável, o sistema da Tasmânia pode estar conectado ao resto do potencial da Austrália, o que pode ter sido fundamental para atingir a autossuficiência. Segundo Machado, é necessário esclarecer que a geração de energia oriunda dos ventos não pode ser considerada ideal para nutrir um território na totalidade. "Quando se diz que abastece 100% de uma região, significa que durante o ano a energia gerada seria igual ou superior à demanda, mas existem instantes que haverá necessidade de alimentação por outra fonte", realça. De acordo com ele, o cenário perfeito é composto de eólica com hidráulica e reservatório. "Com bons estudos se consegue um sistema híbrido sustentável independente", complementa.

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Mas, e o Brasil? Há quantas anda quando o assunto é energia eólica?

Embora seja a segunda fonte da matriz energética do país, com injeção de R$ 13,6 bilhões no ano de 2019, o desenvolvimento da energia eólica no Brasil encontra barreiras econômicas e burocráticas. De acordo com Machado, a instabilidade do dólar e as licenças ambientais se tornam empecilhos para o setor em todo o território nacional. “Os maiores problemas são a flutuação do dólar, pois o preço dos aerogeradores depende dele, e os licenciamentos ambientais que são bastante complexos e custosos. Muitas vezes os investidores perdem tudo que investiram com uma negação de licenciamento, mesmo em áreas indicadas pelos órgãos ambientais como aptas", explica o especialista.

Segundo o engenheiro, responsável pela empresa ProWind, do estado do Rio Grande do Sul, entraves técnicos também acabam por atrapalhar o progresso do segmento. "Outro problema são as redes de transmissão e distribuição que, em muitos locais de grande potencial eólico, não permitem a injeção de energia por falta da capacidade física de conexão", aponta Machado.

O especialista está confiante com a expansão deste modelo de geração de energia em todo o Brasil. Segundo ele, o potencial brasileiro é quase o dobro da Europa em instalações onshore (em terra firme). "O setor tende a se expandir, pois ainda existem muitas regiões a prospectar. Um projeto no Brasil tem fator de capacidade P50 acima de 40%, enquanto na maioria dos projetos europeus, têm P50 em torno de 22%, ou seja, produzimos quase o dobro de energia", ressalta o empresário.

Para o especialista, a geração de energia limpa é uma possibilidade de reduzir o impacto causado pelo homem na natureza. Machado explica que até mesmo para a produção de equipamentos que vão beneficiar o meio ambiente são espalhados gases causadores do efeito estufa na atmosfera. "A produção de uma aerogerador que, em operação, gera zero de Gases do Efeito Estufa (GEE), durante sua produção nas fábricas emite. Um gerador leva cerca de oito meses para zerar as emissões que foram necessárias para produzi-lo e, só a partir daí, ele opera com balanço sempre positivo", reitera o engenheiro.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), são 660 usinas instaladas no país. O número é suficiente para gerar energia para cerca de 25,5 milhões de casas por mês. O país é o quinto no ranking com mais capacidade nos campos eólicos em todo o planeta. Apenas China, Estados Unidos, Alemanha e Índia superam o Brasil.

Com um pouco de atraso em relação a outras petroleiras, a Petrobrás anunciou na terça-feira (10) que vai aumentar seus investimentos em energia limpa, com foco na geração de energia solar e eólica. Para tocar novos projetos, a empresa escolheu a francesa Total, que ano passado adquiriu a Eren Renewable Energy e este ano a Direct Energy, ambas dedicadas à energia limpa.

A ideia é utilizar áreas terrestres da Petrobrás no Nordeste e a tecnologia da Total. Segundo o diretor de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão, Nelson Silva, a estatal ainda não tem orçamento específico para o novo negócio, que dependerá dos projetos que forem desenvolvidos pela joint venture a ser criada pelas duas companhias. Os estados no Rio Grande do Norte e Ceará são candidatos a receber empreendimentos eólicos, devido à força do vento dessas regiões.

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"Uma das particularidades da eólica é ter área física para instalar equipamentos. A tecnologia a Total já tem, está passos à frente da Petrobrás, e nós temos áreas no Brasil, vamos casar essas áreas com a tecnologia", disse em teleconferência.

A parceria, ainda limitada a um memorando de entendimento para avaliar novos negócios, abre as portas da estatal brasileira para um caminho que está sendo traçado há alguns anos pela indústria do petróleo, que vê aos poucos a era do combustível fóssil (petróleo, gás natural) dar lugar a uma economia de baixo carbono (energia renovável).

No ano passado, o Banco Mundial anunciou que deixará de financiar projetos de petróleo e gás para focar em energia renovável, o que também ajudou a despertar o interesse das grandes petroleiras como ExxonMobil, BP, Eni, Repsol, Shell, Statoil, Wintershall e Total. O objetivo é ajudar a cumprir o Acordo de Paris, que traçou metas para reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera.

Para a pesquisadora da FGV Energia Fernanda Delgado, foi uma decisão acertada da Petrobrás e vai garantir um mercado diversificado para a companhia. "A energia renovável não concorre com o petróleo e pode ser vendida em lugares nos quais o petróleo não chega. Pensando em futuro de País, é bem positivo, é sempre bom investir em energia limpa", avaliou.

De acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês), os investimentos em energia limpa saíram de US$ 47 bilhões em 2004 para o pico de US$ 312 bilhões em 2015 e US$ 241,6 bilhões em 2016. No mesmo ano, a indústria do petróleo registrou queda de 12% nos investimentos em relação ao ano anterior, para US$ 708 bilhões.

Para acompanhar essa onda, o próximo Plano de Negócios da Petrobrás (2019-2023) terá mais ênfase nos investimentos de energia limpa do que o atual (2018-2022), e muito mais do que no auge da crise da petroleira, nos dois anos anteriores, que segurou os investimentos na área, inclusive com o abandono da produção e biocombustíveis.

Portfólio

No segmento de energia renovável, a estatal possui hoje apenas quatro parques eólicos, que somam 104 megawatts de capacidade instalada, frente aos 13 mil megawatts de capacidade eólica instalada em todo País. A energia solar ainda está na fase de pesquisa e desenvolvimento dentro da Petrobrás, com uma planta de 1,1 megawatt no Rio Grande do Norte, contra 1,1 mil megawatts instalados no Brasil.

O forte da empresa na área de geração de energia elétrica sempre foram as termelétricas a óleo ou gás natural, onde atua desde os anos 2000, por conta do racionamento de energia ocorrido no início da década. A capacidade total de geração elétrica das usinas termelétricas da Petrobrás é superior a seis mil megawatts. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os chineses têm buscado solucionar o desafio de continuar crescendo e ao mesmo tempo diminuir as emissões de gases poluentes. Pelos próximos dois anos, o país tem a ambição de gerar 100 gigawatts de energia solar, uma quantidade suficiente para iluminar mais de 30 milhões de residências. Até 2030, a energia produzida por fontes renováveis na China deve atingir 20% do total - contra os atuais 13%.

A China tem a expectativa de se tornar a próxima superpotência de energia limpa. O país já é o maior investidor mundial de energia renovável, tendo feito um aporte de US$ 126,6 bilhões (cerca de R$ 488,1 bilhões, em valores atuais) no setor no ano passado, uma alta de 30% em relação ao ano anterior.

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Na comparação com o resto do mundo, os projetos chineses dominaram a expansão global da capacidade de geração renovável ao longo de 2017, que somou 157 gigawatts em novas usinas ao redor do mundo, mais que o dobro do crescimento dos combustíveis fósseis, mostrou um relatório feito com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU).

Desse total, 98 gigawatts em capacidade solar foi adicionado ao redor do mundo em 2017, com a China contribuindo com mais de metade desse acréscimo de capacidade de produção, ou 53 gigawatts.

Sinal de alerta. O distanciamento dos chineses de fontes poluentes de energia, como o carvão e outros combustíveis fósseis, fazem parte de um esforço para a diminuição da emissão de gases poluentes. E esse movimento em direção a fontes limpas é relativamente recentes, se acelerando na última década. Nos anos recentes, o país viu brotar um grande número de parques de energia solar.

De acordo com um estudo de 2016, comandado por pesquisadores chineses e americanos, a queima de carvão foi o principal indutor de mortes relacionadas à poluição do ar na China em 2013, causando cerca de 366 mil mortes prematuras no país.

No ano passado, foi inaugurada em Datong, no norte da China, uma estação de energia solar diferente: as placas de captação de energia formam o desenho de um panda, animal que é um dos símbolos do país.

No entanto, ainda que fabricantes de equipamentos do setor tenham elevado a produção nos últimos dois anos, conforme os governos apoiaram centenas de projetos para atingir metas de energia limpa, a indústria agora pode estar sofrendo com um excesso de capacidade.

O rápido crescimento do setor de energia solar foi impulsionado, sobretudo, por generosos subsídios estatais. Mas o país tem buscado mudar as formas de incentivo e o crescimento do parque de usinas solares deve sofrer uma desaceleração este ano na comparação com o ano passado.

Na avaliação do vice-presidente do Conselho da Associação Fotovoltaica da China, Wang Bohua, a capacidade instalada em geração de energia solar na China deve aumentar cerca de 40 gigawatts em 2018, contra os 53 gigawatts de crescimento registrado em 2017. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que vai pedir ao Congresso para dobrar os gastos com pesquisa e desenvolvimento (P&D) em energia limpa até 2020. Mas é pouco provável que o pedido seja aceito.

Legisladores republicanos, que governam o Congresso norte-americano, zombam da ciência por trás das mudanças climáticas e descartam os apelos de Obama para que a questão seja tratada com urgência. Em uma mudança incomum, especialmente considerando ser o último ano de governo, os presidentes republicanos dos comitês de Orçamento na Câmara e no Senado disseram que não realizarão a audição da proposta presidencial de orçamento um dia depois de recebê-la, como de costume.

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Obama planeja revelar ao público seu projeto de gastos na terça-feira, justamente quanto os eleitores de New Hampshire irão às urnas para a primária presidencial da corrida para sucedê-lo.

"Em vez de subsidiar o passado, devemos investir no futuro", disse Obama em seu discurso de semanal de rádio e internet, resumindo o seu desejo de aumentar as despesas de P&D em energia limpa.

Os gastos federais norte-americanos em pesquisa e desenvolvimento em energias limpas subiria de US$ 6,4 bilhões neste ano para US$ 12,8 bilhões em 2020, segundo a proposta de Obama. Se aprovado, o orçamento que entraria em vigor em 1º de outubro proporcionaria US$ 7,7 bilhões para P&D em energia limpa no ano fiscal de 2017.

A proposta de Obama é parte de sua iniciativa "Missão Inovação", anunciada no ano passado na Conferência do Clima de Paris. Cerca de 20 países, entre os quais EUA, China, Índia e Brasil, se comprometeram a dobrar seus respectivos orçamentos para esse tipo de pesquisa nos próximos cinco anos.

A Casa Branca disse nesta semana que Obama quer que as companhias petrolíferas paguem uma taxa de US$ 10 sobre cada barril de petróleo para ajudar a arrecadar dinheiro para os gastos com transporte limpo para combater as mudanças climáticas.

Fonte: Associated Press

Os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama firmaram nesta terça-feira, 30, o compromisso de Brasil e Estados Unidos trabalharem juntos para enfrentar os desafios das mudanças climáticas. Um novo Grupo de Trabalho de alto nível Brasil-Estados Unidos sobre Mudança do Clima (GTMC) inicia em outubro a cooperação bilateral em questões relacionadas ao uso da terra, energia limpa e adaptação. A ideia também é que essas discussões sejam levadas à Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, a COP-21, que ocorrerá em Paris no fim do ano. Dilma está em visita oficial nos EUA. "No âmbito dos preparativos para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em Paris, ambos os países estão apresentando contribuições pós-2020 expressivas, compatíveis com sua determinação em demonstrar liderança global", diz o documento distribuído pelo governo brasileiro.

Entre os diversos compromissos firmados, ficou acertado que os EUA irão reduzir de 26% a 28% as emissões de gases do conjunto de sua economia até 2025, tendo por base o ano de 2005. "O Brasil implementará políticas com vistas à eliminação do desmatamento ilegal, em conjunto com o aumento ambicioso de estoques de carbono por meio do reflorestamento e da restauração florestal", acrescenta o documento. Para tanto, o País pretende restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030 e espera que, até lá, a utilização de fontes renováveis fique entre 28% a 33% de toda a sua matriz energética.

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Os dois países pretendem também lançar um Programa Binacional de Investimentos em Florestas e Uso da Terra, visando a melhorar as condições de atração de investimentos no manejo sustentável. No documento, os presidentes ressaltam a necessidade de apoio financeiro "continuado e robusto". Brasil e EUA querem ainda revitalizar o trabalho da Aliança Global de Pesquisa sobre Gases de Efeito Estufa provenientes do setor agropecuário e assinar declaração de intenções sobre soluções para incêndios florestais em ambientes tropicais.

Outro compromisso firmado entre Brasil e EUA diz respeito ao uso da água. "Como nossos países enfrentam secas prolongadas e cada vez mais intensas, precisamos integrar adequadamente o planejamento e a tomada de decisão sobre água e energia; colaborar em energia hidrelétrica sustentável; aprimorar a resiliência da geração termelétrica; e aumentar a eficiência dos sistemas de infraestrutura de tratamento de água e efluentes", diz o texto elaborado pelo Ministério das Relações Exteriores. Reconhecendo a necessidade de acelerar o emprego de energia renovável para ajudar a mover nossas economias, Brasil e Estados Unidos pretendem atingir, individualmente, 20% de participação de fontes renováveis - além da geração hidráulica - em suas respectivas matrizes elétricas até 2030."

Dilma e Obama destacaram o fato de que, desde 2005, Brasil e Estados Unidos reduziram emissões de gases de efeito estufa, em termos absolutos, mais do que quaisquer outros países no mundo. O Brasil reduziu suas emissões em cerca de 41%, enquanto os Estados Unidos diminuíram suas emissões em cerca de 10% e estão no caminho para alcançar sua meta para 2020. O objetivo de longo prazo é limitar o aumento da temperatura global a um máximo de 2ºC acima dos níveis pré-industriais.

Na semana passada, o Observatório do Clima divulgou relatório enviado ao governo brasileiro que tem como meta reduzir as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) pelo País para 1 bilhão de toneladas de gás carbônico equivalente até 2030, neutralizando esse número em 2050. O documento, chamado de INDC (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida, em inglês), foi remetido para análise dos ministérios do Meio Ambiente e das Relações Exteriores.

Que tal usar a energia da pedalada para carregar o celular? Essa e outras funcionalidades são as propostas do es.charger, um carregador USB e kit de iluminação LED que promete tornar a vida dos ciclista mais segura e prática. O sistema visa aproveitar a força da pedalada para transformá-la em energia limpa e sustentável. O projeto conta com uma campanha de financiamento coletivo para viabilizar a produção do aparelho.

Com o movimento das pedaladas, o dispositivo proporciona energia para manter as luzes de faróis e lanternas acesas mesmo quando a bicicleta está parada, além de carregar celular e GPS utilizando a mesma tecnologia. Tudo isso sem a necessidade de ficar trocando ou recarregando pilhas e baterias.

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A campanha lançada no site da Kickante no dia 9 de março tem como objetivo arrecadar R$ 180.000 para a produção do dispositivo em escala. Durante sessenta dias, os interessados poderão contribuir com o projeto e também adquirir o produto com preço promocional.

O primeiro lote sairá por R$ 150,00 e terá 30 unidades disponíveis. O segundo por R$180,00 com 50 dispositivos disponíveis para pré-venda. O último sai por R$200,00. 

Confira o funcionamento da novidade:


O avião Solar Impulse 2, que pousou nesta terça-feira (10) na Índia, segunda etapa de uma volta ao mundo sem precedentes, bateu o primeiro recorde de distância, segundo os organizadores da missão.

A aeronave SI2 decolou do aeroporto de Mascate, capital do sultanato de Omã, às 2h35 GMT (23h35 de Brasília), e percorreu 1.465 km em menos de 16 horas até Ahmedabad, principal cidade do estado de Gujarat, oeste da Índia. O avião, revolucionário por funcionar apenas com energia solar, foi pilotado pelo suíço Bertrand Piccard, de 57 anos, idealizador do projeto.

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Esta é a maior distância já percorrida por um avião deste tipo, anunciaram os organizadores, mas o recorde ainda precisa ser validado pela Federação Aeronáutica Internacional. A marca anterior reconhecida foi estabelecida em 2013 pelo piloto André Borschberg com o primeiro protótipo desta aeronave solar, o SI1, que percorreu 1.386,5 km nos Estados Unidos.

O recorde estabelecido na terça-feira (10) deve ser superado diversas vezes pelo SI2 durante a volta ao mundo, sobretudo quando sobrevoar o Pacífico ou o Atlântico. O avião permanecerá quatro dias em Ahmedabad antes de voar para Benares, norte da Índia. No total, a aeronave viajará 35.000 km, a uma velocidade modesta (entre 50 e 100 km/h).

A volta ao mundo, a 8.500 metros de altitude no máximo, deve durar cinco meses, com 25 dias de voos efetivos, antes do retorno ao ponto de partida, Abu Dhabi, entre o fim de julho e o início de agosto. Prevista para 12 etapas, a viagem é o resultado de 12 anos de pesquisas de Borschberg e Piccard, que além de um marco científico pretende enviar uma mensagem política sobre a importância das energias renováveis.

O avião movido a energia solar 'Solar Impulse 2' decolou nesta segunda-feira (9) de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para a primeira volta ao mundo sem combustível, a fim de promover as fontes de energia limpa.

O aparelho, pilotado pelo suíço André Borschberg, partiu do Aeroporto Al Bateen em direção a Mascate, capital de Omã, onde deverá chegar no fim do dia.

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A decolagem de Abu Dhabi, prevista inicialmente para sábado (7), foi atrasada devido a fortes ventos que afetavam a região. Hoje, também houve um atraso de 42 minutos.

A viagem, programada em 12 etapas e para durar cinco meses, é o resultado de 13 anos de investigação e trabalho dos pilotos suíços André Borschberg e Bertrand Piccard, que tiveram a ideia de voar com recurso da energia solar. A iniciativa foi inicialmente ridicularizada pela indústria aeronáutica.

O avião SI2 (Solar Impulse 2) é alimentado por mais de 17 mil células solares embutidas nas suas asas, que medem 72 metros, sendo quase tão longas como as de um Airbus A380.

O avião movido a energia solar Solar Impulse 2 fez, nesta segunda-feira (2), com sucesso o terceiro voo de teste, na preparação para uma volta ao mundo com o objetivo de promover o uso dessa energia.

Os organizadores do evento dizem que a volta ao mundo pode começar no sábado (7), mas que não podem ainda garantir a data, já que o início da viagem depende das condições atmosféricas, mesmo que o avião parta do Golfo, uma região tradicionalmente sem nuvens e com boa exposição solar.

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O terceiro voo de teste, que durou uma hora, foi o terceiro feito pelo avião, que partiu do pequeno aeroporto de Al Batten, em Abu Dhabi, mas o primeiro para o presidente executivo da empresa Solar Impulse, o suíço Bertrand Piccard.

O projeto é resultado de 13 anos de investigação dos pilotos Piccard e Andre Borschberg, cuja ideia foi inicialmente ridicularizada pela indústria da aviação.

O avião é alimentado por mais de 17 mil células solares embutidas nas suas asas, que medem 72 metros, quase tão grandes como as do Superjumbo Airbus A380.

O avião sairá de Abu Dhabi, pousará em Muscat, capital de Omã, seguirá viagem para Myanmar, China, Havai e Nova York, devendo ainda fazer aterrissagens no centro dos Estados Unidos, no Sul da Europa ou no Norte de África, dependendo das condições atmosféricas.

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O bairro do Recife Antigo agora conta com uma estação de carregamento solar para dispositivos móveis como smartphones, tablets e outros gadgets. Quem passar pela esquina da Rua do Bom Jesus com a Praça do Arsenal poderá carregar a bateria do seu dispositivo gratuitamente e de maneira sustentável no quiosque da SiliconReef, que faz referência à uma sombrinha de frevo. A tecnologia já funciona em Porto de Galinhas, Litoral Sul pernambucano, desde janeiro deste ano.

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Para carregar o dispositivo, basta conectá-lo à entrada referente ao gadget. iPhones e dispositivos com as entradas MicroUSB e USB são compatíveis com a estação de carregamento, que possui seis pontos de recarga. O quiosque oferece bancos e proteção contra sol e chuva. A questão da acessibilidade também não foi esquecida, já que a novidade possui espaço para cadeirantes.

Mesmo em dias nublados ou à noite é possível recarregar os dispositivos eletrônicos, pois o quiosque possui autonomia para fornecer energia elétrica por 72 horas sem ter que ser submetido à luz solar.

De acordo com o responsável técnico pelo projeto, Raphael Vasconcelos, a ideia é baseada nas estações de carregamento já presentes nas ruas de Nova York, nos Estados Unidos. “Nos espelhamos em Nova York e criamos uma estação tipicamente Pernambucana, já que a sombrinha de frevo é um símbolo do Estado”, explica.

O contrato com a Prefeitura do Recife prevê que a estação ficará ativa por dois meses, mas a falta de patrocínio torna o futuro da ideia sustentável incerta. “Temos uma grande força de vontade para que a estação chegue também ao Parque da Jaqueira, mas precisamos conseguir um patrocinador que financie a ideia”, finaliza Vasconcelos. 

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Nascida de uma parceira entre a Google, a BrightSource Energy e a NRG, a gigantesca Ivanpah começou na funcionar na última quinta-feira (13), produzindo energia solar para o estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Em plena capacidade, torres de 450 metros de altura produzem um total bruto de 392 megawatts (MW) para fornecer força eletrica para 140 mil casas com energia limpa, evitando 400 mil toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) por ano, o equivalente a remoção de 72 mil veículos das ruas.

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O projeto, localizado no Deserto de Mojave, responde por aproximadamente 30% de toda energia solar térmica operacional dos Estados Unidos. Sua grandiosidade é refletida em seus 173.500 heliostats, espelhos para coletar a luz do sol, distribuídos em um terreno de 13 km². 

O estado de Pernambuco agora está representado em uma das mais conceituadas redes de atuação em defesa da energia limpa no mundo, a Aliança Global para Fogões Limpos. O Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) é a única organização do Nordeste Brasileiro e a segunda, no Brasil, a integrar a rede.

A participação do Cepan na Aliança Global insere Pernambuco em uma agenda mundial de debates e ações em defesa da produção de energia limpa que acontecerá entre os dias 24 e 26 de maio, no “Viva a Mata”. O evento, que é uma iniciativa da SOS Mata Atlântica, será realizado no Ibirapuera, em São Paulo, e deverá reunir um conjunto de organizações que atuam em defesa da Mata Atlântica.

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De acordo com a pesquisadora associada do Cepan, Joana Specht, na ocasião, o Centro irá sensibilizar o público quanto à realidade vivenciada pela Mata Atlântica do Nordeste, que é a mais ameaçada do Brasil, além de divulgar o trabalho realizado pela instituição com os Ecofogões.

Fogões Limpos

Os Ecofogões estão entre uma das estratégias de conservação da Mata Atlântica. A tecnologia gera baixo nível de emissão de fumaça e fuligem reduzindo os impactos nocivos ao meio ambiente. Estima-se que hoje, no Brasil, aproximadamente 21 mil pessoas morrem por ano, em virtude do manuseio da lenha. 

Com informações da assessoria

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