Tópicos | enfermeira

Uma enfermeira de 30 anos, grávida de oito meses, foi encontrada morta a tiros à margem de uma estrada rural do município de Alfredo Chaves, no Espírito Santo. Seu corpo estava coberto de cal e foi encontrado na última quinta-feira (11), mas foi identificado apenas na segunda-feira (15). A polícia investiga o caso e, por enquanto, ninguém foi preso.

Iris Rocha de Souza morava em Serra, na região metropolitana de Vitória, era pesquisadora do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes e desde março de 2023 cursava mestrado em Ciências Fisiológicas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Ela tinha um filho de oito anos e estava grávida de uma menina.

##RECOMENDA##

Segundo a polícia, no dia 10 Iris conversou com a mãe pelo Whatsapp e informou que no final de semana iria visitá-la. Essa foi a última conversa entre elas. Apesar da falta de notícias nos dias seguintes, a família não suspeitou que nada de grave pudesse ter ocorrido à enfermeira.

No dia 11, a Polícia Militar em Alfredo Chaves recebeu uma denúncia de que havia um corpo abandonado à margem da estrada que liga o distrito de Matilde ao bairro de São Bento de Urânia. Policiais foram ao local e encontraram o corpo de uma mulher, coberto com cal e com apenas um documento - um cartão com o nome de Iris, sem sobrenome. Também havia cinco cápsulas de arma de fogo.

O corpo foi levado ao Serviço Médico-Legal de Cachoeiro de Itapemirim, onde exames constataram que a mulher foi alvejada por pelo menos dois tiros. A polícia começou a procurar familiares de pessoas chamadas Iris, e na segunda-feira, 15, chegou a Márcia Rocha, mãe da vítima.

Tanto a Ufes como o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) divulgaram notas lamentando o ocorrido. "É com profundo pesar que o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo recebe a trágica notícia do falecimento da enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, ocorrida de forma brutal em Alfredo Chaves, no sul do Estado. A jovem, que dedicou sua vida ao cuidado e bem-estar dos pacientes, foi vítima de um ato de violência que choca a todos nós. Que a memória de Íris Rocha permaneça viva em nossos corações, como exemplo de dedicação e amor à profissão", escreveu o conselho.

"É com muito pesar que comunicamos o falecimento da nossa mestranda Íris Rocha de Souza. Ela parte deixando-nos muitas lições de coragem e resistência, mas também um sorriso permanente a qualquer um que a encontrasse. Que a família e amigos tenham consolo e serenidade para enfrentar essa tempestade", escreveu a Ufes.

A enfermeira inglesa Lucy Letby, que foi condenada no mês passado à prisão perpétua pelo assassinato de sete recém-nascidos, quer apresentar um recurso a essa sentença, anunciou a Justiça britânica nesta sexta-feira (15).

Em 21 de agosto, Lucy, de 33 anos, foi condenada à prisão perpétua, sem possibilidade de condicional, uma pena incomum na Justiça inglesa.

A pena se deveu ao assassinato de sete bebês no hospital em que ela trabalhava em Countess of Chester, no noroeste da Inglaterra, onde aconteceram os homicídios entre junho de 2015 e junho de 2016.

A seção criminal do Tribunal de Apelação indicou, nesta sexta-feira, que a enfermeira, que sempre alegou inocência, quer recorrer dessa sentença.

Seus advogados pretendem apresentar recurso para todos os crimes pelos quais ela foi condenada.

Contudo, o pedido de recurso ainda precisa ser aceito por um juiz antes de ser instruído.

Além disso, a promotoria vai realizar, em 25 de setembro, outra audiência relacionada ao caso, na qual decidirá se Lucy também será julgada por tentativa de assassinato de outros seis bebês.

A enfermeira, descrita pela acusação como "fria, calculista, cruel e tenaz", injetou ar nos bebês por via intravenosa e mediante sondas nasogástricas e também administrou-lhes doses excessivas de leite.

Um tribunal do Reino Unido condenou, nesta segunda-feira (21) à prisão perpétua sem chance de libertação uma ex-enfermeira neonatal que matou sete bebês sob seus cuidados e tentou matar outros seis em um hospital no norte da Inglaterra. O caso provocou grande comoção no Reino Unido.

Lucy Letby, de 33 anos, se recusou a comparecer ao tribunal para enfrentar os pais enlutados e alegou inocência durante o longo julgamento, que começou em outubro de 2022. A mulher foi condenada à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, uma pena incomum na legislação inglesa e a sentença mais severa possível sob a lei britânica.

##RECOMENDA##

O juiz James Goss disse que o número de assassinatos e tentativas e a natureza dos assassinatos cometidos por uma enfermeira neonatal encarregada de cuidar dos bebês mais frágeis forneciam as "circunstâncias excepcionais" necessárias para impor a chamada "ordem vitalícia", que é excepcionalmente rara.

"Atuou de maneira completamente contrária aos instintos humanos normais, que são cuidar dos bebês, e em violação flagrante da confiança que todos os cidadãos depositam nos profissionais da saúde", declarou Goss. Ele ainda destacou que a enfermeira "não tem remorso" e que houve "uma malevolência que beira o sadismo" em sua ação.

Lucy Letby trabalhava na Unidade de Terapia Intensiva do hospital Countess of Chester, no noroeste da Inglaterra, onde aconteceram os assassinatos, entre junho de 2015 e junho de 2016. A enfermeira foi acusada de injetar ar nos bebês por via intravenosa e com sondas nasogástricas, além de administrar doses excessivas de leite às vítimas.

Durante o processo, uma mãe explicou que, ao comparecer à UTI para levar leite para um de seus gêmeos prematuros em agosto de 2015, o ouviu gritar e percebeu que o bebê tinha sangue ao redor da boca. Letby a tranquilizou e recomendou que retornasse para o quarto.

De acordo com a acusação, a enfermeira tinha acabado de introduzir um utensílio médico até o fundo da garganta do bebê. Também havia injetado ar. A criança morreu poucas horas depois.

Letby atacava bebês depois que os pais saíam, quando a enfermeira chefe estava ausente ou durante a noite, quando ela ficava sozinha. Em algumas ocasiões, participava nos esforços coletivos para salvar os recém-nascidos e, inclusive, apoiava os pais desesperados. Também escrevia cartas aos pais em luto.

Durante o julgamento de 10 meses de Letby, os promotores disseram que em 2015 o hospital começou a ver um aumento significativo no número de bebês que estavam morrendo ou sofrendo declínios repentinos em sua saúde sem motivo aparente. Alguns sofreram "sérios colapsos catastróficos", mas sobreviveram após a ajuda da equipe médica. Letby foi finalmente removida das funções da linha de frente no final de junho de 2016 e foi presa em sua casa em julho de 2018.

Revolta

"Acho que nunca vamos superar o fato de que nossa filha foi torturada até que ela não tivesse mais resistência e tudo o que ela passou em sua curta vida foi deliberadamente feito por alguém que deveria protegê-la e ajudá-la a vir. casa onde ela pertencia", disse a mãe de uma menina identificada como "Criança 1" em um comunicado lido no tribunal.

A ausência de Letby, que é permitida nos tribunais britânicos durante a sentença, alimentou a raiva das famílias das vítimas, que queriam que ela ouvisse as declarações sobre a devastação causada por seus crimes. "Você pensou que era seu direito brincar de Deus com a vida de nossos filhos", disse a mãe de gêmeos, um dos quais foi assassinado e o outro que Letby tentou matar, em declaração ao tribunal.

Políticos e defensores das vítimas pediram mudanças na lei para forçar os criminosos a comparecerem para serem sentenciados depois que vários condenados de alto perfil optaram por não enfrentar suas vítimas nos últimos meses.

O primeiro-ministro Rishi Sunak, que chamou os crimes de "chocantes e angustiantes", disse que seu governo apresentará "oportunamente" seu plano de exigir que os condenados compareçam às suas sentenças.

"É covarde que pessoas que cometem crimes tão horrendos não enfrentem suas vítimas e não ouçam em primeira mão o impacto que seus crimes tiveram sobre elas, suas famílias e entes queridos", disse Sunak. (Com agências internacionais).

Um tribunal britânico vai anunciar nesta segunda-feira (21) a sentença sobre a enfermeira condenada na sexta-feira pelos assassinatos de sete recém-nascidos e outras tentativas de homicídio, um caso que chocou o Reino Unido.

Lucy Letby, de 33 anos, pode ser condenada à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, uma pena incomum na legislação inglesa. A sentença será anunciada durante a tarde.

##RECOMENDA##

Na sexta-feira (18), o tribunal de Manchester a declarou culpada pelos assassinatos de sete recém-nascidos prematuros e de seis tentativas de homicídio no hospital em que trabalhava.

A mulher, descrita pela acusação como "fria, calculista, cruel e tenaz", alegou inocência durante o longo julgamento, iniciado em outubro de 2022.

Letby trabalhava na Unidade de Terapia Intensiva do hospital Countess of Chester, noroeste da Inglaterra, onde aconteceram os assassinatos, entre junho de 2015 e junho de 2016.

A enfermeira foi acusada de injetar ar nos bebês por via intravenosa e com sondas nasogástricas, além de administrar doses excessivas de leite à vítimas.

Durante o processo, uma mãe explicou que, ao comparecer à UTI para levar leite para um de seus gêmeos prematuros em agosto de 2015, o ouviu gritar e percebeu que o bebê tinha sangue ao redor da boca. Letby a tranquilizou e recomendou que retornasse para o quarto.

De acordo com a acusação, a enfermeira acabara de introduzir um utensílio médico até o fundo da garganta do bebê. Também havia injetado ar. A criança morreu poucas horas depois.

Letby atacava bebês depois que os pais saíam, quando a enfermeira responsável estava ausente ou durante a noite, quando ela ficava sozinha.

Em algumas ocasiões, ela participava nos esforços coletivos para salvar os recém-nascidos e, inclusive, apoiava os pais desesperados. Também escrevia cartas aos pais em luto.

- Alertas dos médicos -

Transferida em junho de 2016 para o setor administrativo, Letby foi detida pela primeira vez em 2018 e, novamente, um ano depois. Ela foi presa em definitivo em novembro de 2020.

Após 10 meses de julgamento, ainda há dúvidas sobre as motivações. Os investigadores encontraram bilhetes em sua casa. Em um deles, ela escreveu: "Não mereço viver. Eu os matei de propósito porque não era boa o suficiente para cuidar deles. Sou uma pessoa horrível.

Porém, em outros textos ela clamava inocência.

"A sentença não evitará a dor extrema, a revolta e o sofrimento que todos sentimos", reagiram as famílias das vítimas em um comunicado.

"Talvez nunca saibamos por que isto aconteceu", acrescentaram.

Ainda resta saber porque Letby não foi detida antes: a imprensa britânica afirma que um grupo de médicos teria alertado a direção do hospital desde 2015.

Porém, a direção do hospital, preocupada com a reputação do centro médico, teria ignorado o alerta ou optado por não agir, segundo a imprensa.

O governo anunciou a abertura de uma investigação independente para esclarecer "as circunstâncias por trás dos horríveis assassinatos e tentativas de assassinatos".

A polícia continua examinando milhares de casos com o objetivo de identificar outras possíveis vítimas.

A enfermeira não compareceu às audiências finais e informou aos advogados que não pretende acompanhar a leitura da sentença.

Isto significa que ela não ouvirá as declarações das vítimas, uma decisão criticada pelo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

"É covarde que aqueles que cometem crimes tão horrendos não se apresentem diante de suas vítimas", afirmou.

Uma enfermeira britânica de 33 anos foi declarada culpada, nesta sexta-feira (18), pelo assassinato de sete recém-nascidos e pela tentativa de assassinato de outros seis no hospital neonatal em que trabalhava, após um longo julgamento que comoveu o Reino Unido.

"Fria, calculista, cruel e tenaz", de acordo com a acusação, Lucy Letby trabalhava na unidade de terapia intensiva do hospital Countess of Chester, no noroeste da Inglaterra.

##RECOMENDA##

Entre junho de 2015 a junho de 2016, sete recém-nascidos morreram de forma repentina, sem causas aparentes, por vezes com poucas horas de intervalo. Outros 10 bebês estiveram perto da morte, mas conseguiram ser salvos.

Letby foi acusada de matar os bebês, injetando insulina, ou ar, nas veias, ou alimentando-os demais através de sondas nasogástricas. Às vezes, usava vários métodos ao mesmo tempo.

A enfermeira tinha 25 anos na época dos assassinatos e, segundo o juiz James Goss, ela era a única funcionária de plantão durante as mortes.

Sua condenação "não impedirá a extrema dor, raiva e sofrimento que todos nós sentimos", reagiram as famílias das vítimas em um comunicado.

O tribunal anunciará sua sentença na próxima segunda-feira (21).

- Profissional "dedicada" -

Letby, que havia tentado matar diversos bebês em diferentes ocasiões, recebeu 22 acusações, sete por homicídio e 15 pela tentativa de assassinato de 10 recém-nascidos.

O governo britânico ordenou, nesta sexta-feira, uma investigação independente, dada a comoção que o caso gerou e a preocupação sobre a segurança no sistema da saúde.

Seu julgamento começou em 10 de outubro em Manchester (norte). Os bebês foram identificados com letras, de A a Q, para proteger as famílias, cujos pais testemunharam, muitas vezes em lágrimas.

A defesa de Letby, por sua vez, a descreveu como uma profissional "dedicada". "Meu trabalho era minha vida", disse ela.

O promotor Nick Johnson reconstituiu meticulosamente sua organização e descreveu eventos semelhantes entre as mortes. A mulher atacava os recém-nascidos depois que seus pais saíam, quando a enfermeira-chefe estava fora ou à noite, quando ela estava sozinha, explicou ele.

Às vezes, ela participava dos esforços da equipe para salvar os bebês ou ajudava pais desesperados.

Entre as vítimas estão gêmeos e até trigêmeos, dois dos quais morreram com 24 horas de diferença. O terceiro foi salvo porque seus pais imploraram para que ele fosse transferido para outro hospital.

"Não mereço viver. Eu os matei de propósito porque não era boa o suficiente para cuidar deles. Sou uma pessoa horrível", escreveu ela em um bilhete encontrado em sua casa em 2018.

Em outros documentos, Letby disse que era inocente. Seu advogado, Ben Myers, insistiu que o serviço neonatal do hospital recebeu "mais bebês do que o normal, com maiores necessidades médicas" em 2015-2016 e "falhou" em suas ações.

Transferida para um serviço administrativo em junho de 2016, a enfermeira foi detida pela primeira vez em 2018 e depois, no ano seguinte, até ser colocada sob custódia em novembro de 2020.

A enfermeira Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, chefe da central de vacinação de Duque de Caxias (RJ), implicou dois secretários municipais na investigação da Polícia Federal sobre as fraudes nos dados de imunização da covid-19.

Em depoimento, ela negou ter adulterado informações nos sistemas do Ministério da Saúde. A enfermeira afirma que emprestou a senha para o então secretário de Governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha, excluir registros de vacinação. Ele foi preso preventivamente na Operação Venire.

##RECOMENDA##

O pedido para ajudar Brecha, segundo o relato da enfermeira, teria sido feito pela secretária municipal de Saúde Célia Serrano em dezembro do ano passado. A médica teria ligado e pedido uma liberação para Brecha acessar o sistema de informações do Programa Nacional de Imunizações.

A servidora afirma que passou a conversar com o secretário de Governo por WhatsApp, para orientá-lo sobre como usar o sistema. Como ele não conseguiu excluir informações usando as próprias credenciais, ela teria passado a senha.

Claudia Helena afirma que só compartilhou o login porque Brecha não quis passar os dados para que ela própria apagasse as informações. O secretário de Governo teria dito que não queria causar ‘problemas’, porque as pessoas envolvidas seriam ‘relevantes e conhecidas’.

Ela sustenta que nunca soube de quem Brecha falava e que não viu ‘má-fé’ do então secretário. A enfermeira disse à PF que achava que as exclusões eram ‘idôneas’.

Os principais pontos do depoimento:

1. Ligação da secretária municipal de Saúde Célia Serrano pedido acesso aos sistemas do Ministério da Saúde para o então secretário de Governo João Carlos de Sousa Brecha;

2. Brecha não consegue apagar os dados com as próprias credenciais;

3. Enfermeira passa a senha ao então secretário de Governo, que segundo o depoimento não quis compartilhar os CPFs para que ela própria fizesse as alterações no sistema;

4. Secretário de Governo afirma que dados envolviam ‘pessoas relevantes e conhecidas’.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Saúde de Duque de Caxias e aguarda resposta. O blog também busca contato com a defesa de Brecha. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Uma enfermeira britânica foi a julgamento nesta segunda-feira (10) pelo assassinato de sete recém-nascidos e pela tentativa de assassinato de outros dez em um hospital inglês, acusado de ser "o denominador comum" na morte de todos os bebês.

Lucy Letby, de 32 anos, que trabalhava na ala neonatal do hospital Countess of Chester, no noroeste da Inglaterra, negou os assassinatos de cinco meninos e duas meninas e a tentativa de assassinato de outros dez bebês entre junho de 2015 e junho de 2016.

No entanto, o promotor Nick Johnson apontou ao júri em Manchester como a unidade neonatal do hospital viu um aumento "significativo" na taxa de mortalidade em 18 meses a partir de janeiro de 2015.

"É um hospital como muitos outros no Reino Unido, mas, ao contrário de outros hospitais e creches do país, havia uma envenenadora na enfermaria do hospital em Chester", disse ele.

Os assessores pediátricos do centro ficaram preocupados em junho de 2015 com o número maior do que o normal de mortes de recém-nascidos. Muitas delas foram descritas como "inexplicáveis", ou "inesperadas", de acordo com um relatório publicado em julho de 2016 pelo Royal College of Pediatrics and Child Health.

"Depois de procurar uma causa, os assessores perceberam que as mortes, ou desmaios, tinham um denominador comum", explicou o promotor.

"A presença de uma enfermeira, e essa enfermeira era Lucy Letby", disse, observando que muitas das mortes ocorreram à noite, quando ela estava de plantão.

"Quando Lucy Letby foi transferida para o horário diurno, os desmaios e as mortes foram transferidos para o horário diurno", acrescentou.

Letby foi presa e posteriormente acusada em novembro de 2020 como parte da investigação sobre as mortes dos recém-nascidos.

Ela já havia sido questionada sobre isso duas vezes, em 2018 e 2019, sem que nenhuma providência fosse tomada na época.

De acordo com um estudo, dois bebês foram envenenados com insulina, e "a única conclusão plausível" é o envenenamento deliberado, de acordo com Johnson.

"Isso não é um acidente", acrescentou.

"Eram tudo obra, em nossa opinião, da mulher sentada no banco. Ela era a presença malévola constante quando as coisas ficaram feias para essas 17 crianças", ressaltou.

Liberdade e sonho. As palavras que se fundiram em versos atravessaram as “duas vidas” da enfermeira-sambista Ivone Lara (1922 - 2018). Ou seria sambista-enfermeira? A artista, que usou musicoterapia no cuidado com pacientes psiquiátricos ou nas composições marcantes que a tornaram uma musicista singular, faria 100 anos de idade nesta quarta-feira (13). 

“Ela  é um caso único na história da música brasileira. Isso porque, antes de lançar o primeiro disco, Dona Ivone dedicou 37 anos no trabalho como enfermeira e assistente social no serviço de doenças mentais”, afirma o biógrafo Lucas Nobile. Ele é o autor de Ivone Lara: a Primeira-dama do Samba, livro que conta uma das histórias mais complexas de uma personagem longeva da cultura brasileira. Ela morreu com 96 anos de idade.

##RECOMENDA##

“Felizmente, a gente tem pelo menos dez grandes sucessos de Dona Ivone que são tocados até hoje em toda roda de samba. Ela teve sua obra gravada pelos maiores cantores e cantoras do Brasil. Isso não é nenhum exagero dizer”, afirma o biógrafo. A música Sonho Meu, por exemplo, integrou o histórico disco Álibi, de Maria Bethânia, o primeiro álbum de uma cantora brasileira a ultrapassar 1 milhão de cópias. 

A primeira vida profissional de Ivone Lara (de 37 anos de serviços) é igualmente marcante. Ela trabalhou na equipe da médica Nise da Silveira, que revolucionou o tratamento psiquiátrico no Brasil com ações humanizadas em contraste aos procedimentos agressivos como eletrochoques e lobotomia. “A doutora Nise passou a tratar aqueles pacientes com a utilização das artes [como visuais e plásticas]. A Dona Ivone Lara chega pra ela e sugere que ela crie uma salinha com instrumentos musicais lá no Hospital do Engenho de Dentro”, afirma o biógrafo.

Nise da Silveira acatou essa sugestão da Dona Ivone e passou a organizar o "tratamento com música" também na década de 1940, uma época em que mal se falava de musicoterapia.  A enfermeira, de maneira intuitiva, começou a aplicar aquele tratamento diferente ao longo de 37 anos.  A música não era apenas uma intuição para a enfermeira.

Influências por todos os lados

Ivone Lara nasceu em um berço musical. “Os pais eram músicos amadores. A mãe cantava e o pai tocava violão. Dona Ivone recebeu essas influências musicais dentro da família e não é exagero nenhum a gente dizer que também tem uma trajetória única na história da música brasileira”, afirma Nobile.

Dos pais, ela herdou a melodia dos “ranchos carnavalescos”, agremiações de carnaval anteriores às escolas de samba. Da tia, Vovó Tereza, ícone do Morro da Serrinha, recebeu a herança das matrizes africanas. Tereza era mãe dos dois primos sambistas, Hélio e Fuleiro.

“Com 12 anos de idade, ela compôs sua primeira música. Foram os primos que a levaram para o ambiente de carnaval e para a escola de samba Prazer da Serrinha.” Lá, ela conheceu o Oscar (filho do dono da agremiação), com quem se casaria em 1947. “Assim ela entra no ambiente do carnaval, que ainda era muito masculinizado, machista e misógino.” Para driblar os obstáculos e participar com sua música, ela mostrava as composições como se fossem feitas pelos primos. 

Ivone Lara ficou órfã cedo (na infância, perdeu o pai; na adolescência, a mãe). Aliás, foi a mãe que, para garantir uma boa educação formal para as filhas (para Ivone e para a irmã, Elza), teve a ideia de matriculá-las em uma escola pública que funcionava em regime de internato. Para isso, precisou declarar que Ivone tinha um ano a mais. Está registrada como nascida em 1921. “Ela mesma, em depoimento de viva voz, contou essa história de que a mãe dela aumentou a idade dela.”

Na escola, as alunas, naquele tempo, eram ensinadas a fazer trabalhos manuais como artesanato e costura. Mas foi lá também que ela aprendeu o canto orfeônico com a prática de canto em grupo. Teve professoras como a pianista Lucília Guimarães, que foi companheira de Heitor Villa-Lobos.

“Depois que Ivone perdeu a mãe, ela foi morar com o tio Dionísio, que tocava trombone e violão na sua escola e promovia saraus na casa dele”. Nos encontros, chegavam por lá músicos como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e o Candinho do Trombone. “Dona Ivone assistia a essas pessoas no quintal da casa dela.”

Eram influências por toda a parte que iriam escrever a história da artista. Ela trabalhou por 37 anos com enfermagem em paralelo ao aprender musical, e cuidando dos doentes psiquiátricos. Em 1978, ela se aposentoou. O marido, que era muito ciumento, havia morrido. Ela tinha 56 anos de idade. “Aí finalmente ela gravou o seu primeiro disco. É um ano de estreia dela nessa carreira exclusivamente artística de forma muito impressionante”. Com Délcio Carvalho, ela compôs o grande sucesso Sonho Meu. “A estreia foi arrebatadora”, detalha Nobile.

O desaguar

O escritor entende que a experiência na área da saúde tem uma influência central na música da Dona Ivone. “O trabalho de Dona Ivone era o da inclusão. Muitos pacientes ficavam abandonados pela própria família. Então Dona Ivone tinha um papel de fazer contato com essas famílias para quando eles saíssem dali. Esse olhar doce de cuidar de outra pessoa sempre foi muito presente. Então, pra mim, é muito natural que quando ela partisse para a carreira artística, todo esse humanismo fosse desaguar na obra dela.”

Dona Ivone é responsável por quase 200 composições. “Em uma quantidade considerável de músicas, ela fala de sonho e de imaginação. O trabalho com aqueles pacientes era com o inconsciente. Não é obra do acaso que a música mais conhecida dela tenha no título a palavra sonho”. As memórias faziam parte do enredo de seus sambas.

Um dos principais sucessos históricos da compositora é Cinco Bailes da História do Rio, que a consagrou como a primeira mulher a vencer uma disputa de samba enredo. “Este samba que ela fez em 1965 para a Império Serrano é considerado por muita gente como o mais bonito de todos os tempos. É uma parceria com Silas de Oliveira e Bacalhau”, afirma o escritor.

 Era também a primeira mulher a tocar um instrumento e a cantar e a dançar de um jeito especial. “Ela está em outro patamar no sentido de criação artística", diz. "Ela deve ser espelho e inspiração não só no centenário e como referência do feminismo negro. Devemos celebrar Dona Ivone todos os dias”, completa.

Dois acidentes consecutivos deixaram uma enfermeira morta e 12 pessoas feridas na noite desse domingo (7), no km 26 da BR-424, em Venturosa, no Agreste de Pernambuco. A vítima fatal foi atropelada enquanto prestava socorro aos ocupantes dos veículos de uma colisão anterior na rodovia.

O primeiro acidente foi registrado por volta das 19h30, quando dois carros de passeio bateram de frente na pista e um dos motoristas ficou ferido.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Ele era atendido pela enfermeira, mas um caminhão tanque não conseguiu frear a tempo e bateu em uma caminhonete e outros dois carros, jogando o último de cima da ponte, informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A enfermeira morreu no local e 12 pessoas ficaram feridas no acidente que envolveu seis veículos. Uma das vítimas foi encaminhada ao Hospital do município de Pedra e as outras 11 foram socorridas ao Hospital de Venturosa.

Em seguida, a maioria foi levada ao Hospital de Arcoverde e um dos pacientes foi transferido para uma unidade no Recife.

A PRF aponta que o motorista do caminhão não prestou socorro e fugiu do local antes da chegada das viaturas.

O Corpo de Bombeiros, ambulâncias das prefeituras locais e o Instituto de Criminalística estiveram no local. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Bruna Marquezine usou o Twitter, na última quarta-feira (3), para se manifestar sobre a fantasia de enfermeira sexy que usou em celebração ao Halloween no último final de semana. Após receber críticas na internet até mesmo do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, o Coren-SP, a atriz disse respeitar as profissionais de enfermagem e pediu uma reflexão à entidade sobre o tema.

"A todas as profissionais de enfermagem friso aqui meu total respeito à categoria. Eu as vejo como heroínas. Jamais seria minha intenção causar qualquer desvalorização à classe na escolha de uma fantasia de Halloween", disse inicialmente.

##RECOMENDA##

Bruna lamentou o episódio, mas afirmou que ele serve como um aprendizado coletivo.

"Essa luta também é legítima e eu pessoalmente batalho pra que mulheres tenham liberdade e respeito em todos os ambientes e em todas suas escolhas profissionais e pessoais. Lamento não ter tido o conhecimento sobre esse tema antes, mas que essa discussão sirva verdadeiramente como oportunidade de aprendizado e transformação. Como artista e consequentemente pessoa pública tenho total conhecimento sobre o meu alcance e poder de influência, no entanto convido os órgãos competentes, a uma reflexão profunda, e não pessoal, sobre como a indústria pornográfica, o machismo estrutural e a cultura do estupro são o verdadeiro cerne da sexualização e erotização das mulheres em qualquer uma das profissões", declarou.

Usando a foto de Bruna Marquezine, o Coren-SP repudiou as atitudes como as da atriz, a qual, na visão do órgão regulador, desvalorizam a categoria.

"É inadmissível que a fantasia de enfermeira, utilizada em carnavais, festas de Halloween e sátiras, continue sendo tolerada pela sociedade, sobretudo por formadores de opinião", diz trecho do texto.

Bruna também rebateu o Cofen, o Conselho Federal de Enfermagem, que publicou uma nota repudiando a atitude da atriz e exigindo que ela se retratasse publicamente ou entrariam com uma ação judicial. Bruna questionou se estava sendo ameaçada e esclareceu para os internautas que postou seu pronunciamento antes da declaração do Cofen e independente da suposta ameaça feita.

Bruna Marquezine se envolveu em polêmica ao postar uma foto vestida de enfermeira na noite da última terça-feira (3). A atriz estava usando uma fantasia que fazia parte das comemorações de Halloween. No entanto, alguns profissionais da área e até o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) acabaram se ofendendo com a atitude.

Frente a situação, o Coren soltou um comunicado. Parte do texto dizia: "A enfermagem é uma profissão que exige conhecimentos técnicos, anos de estudo e muito empenho e dedicação em seu cotidiano. Além disso, por ser uma categoria predominantemente feminina, com mais de 80% de mulheres, sofre os impactos das desigualdades de gênero, o que inclui episódios de violência e assédio. Por esses e muitos outros motivos, é inadmissível que a fantasia de enfermeira, utilizada em carnavais, festas de halloween e sátiras continue sendo tolerada pela sociedade, sobretudo por formadores de opinião".

##RECOMENDA##

[@#podcast#@]

Nas redes sociais, a fantasia dividiu opiniões. Enquanto alguns internautas questionavam porque não era errado se vestir de outras profissões, como bombeiros, médicos e afins.

"Acho preconceituoso sugerir que a profissão seja desvalorizada pela fantasia, neste olhar todas as outras profissões também são? Não vejo o CRM fazer essas campanhas, acho que deveríamos nos inclinar para o que realmente desvaloriza a enfermagem", disse um internauta.

Outros defendiam que as fantasias potencializavam a sexualização da profissão: "A imagem conduz a pensamentos contraditórios com atuação da profissão. Infelizmente é algo marginalizado no coletivo social há anos... Não é lacração e sim respeito com a enfermagem que passou e ainda passa, uma turbulência DIRETA com uma das mais ferozes e devastadoras pandemias de todos os tempos que é o Covid-19. Empatia, por favor!"

Após a polêmica, Marquezine apagou o clique das redes sociais, mas não se pronunciou sobre assunto.

Uma enfermeira, que teve a identidade preservada, foi agredida pela mãe de um paciente no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), localizado em Fortaleza, Ceará, na madrugada desse domingo (31).

Informações dão conta que a mulher estava alterada após ter seu celular, supostamente, furtado na unidade de saúde. A vítima teria sido agredida após informar que o hospital não se responsabiliza pelos ítens pessoais dos acompanhantes. Ela levou um tapa na cara, foi arranhada e enforcada pela agressora. 

##RECOMENDA##

A Polícia foi acionada e, por meio de nota, a Secretaria  da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que uma mulher, de 26 anos, suspeita de agredir a enfermeira foi detida por uma composição da Polícia Militar do Ceará. 

Ela foi conduzida para o 10º Distrito Policial (DP), onde um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de lesão corporal foi lavrado contra ela. O procedimento foi transferido para o 25º DP, unidade que dará prosseguimento as investigações.

O Hospital Infantil Albert Sabin informou que está ciente da ocorrência e ressaltou que estão sendo adotadas as medidas cabíveis nas instâncias devidas. O Hias reforça ainda que repudia qualquer tipo de agressão e se solidarizou com a profissional envolvida no incidente.

O julgamento de uma enfermeira, aparentemente com problemas mentais, acusada de ter esfaqueado quatro moradores de um centro para deficientes, começou nesta terça-feira (26) na Alemanha.

Inés Andrea R., de 52 anos, suspeita de quatro assassinatos e de três tentativas de homicídio, foi internada em uma instituição psiquiátrica por sinais "evidentes" de doença mental, segundo a Promotoria.

Com previsão de durar até o início de dezembro, o julgamento está sendo realizado no tribunal de Potsdam, ao sul de Berlim. Foi nesta área que aconteceram estes crimes que chocaram o país em abril.

O tribunal deve determinar se a acusada pode ser responsabilizada por suas ações, levando-se em consideração seu estado psicológico. A Justiça também deverá determinar o que a levou a cometer estes crimes.

Ela é acusada de assassinar com uma arma branca, em 28 de abril, quatro residentes de um centro para pessoas com deficiências psicomotoras onde trabalhava.

As vítimas, duas mulheres e dois homens, com idades entre 31 e 56 anos, não puderam se defender.

Ela também atacou outras três pessoas, ferindo gravemente uma mulher de 43 anos. A polícia denunciou lesões causadas pelo "uso de uma violência extrema".

A Promotoria considera que se tratou de um ato deliberado, embora a suposta autora não possa ser responsabilizada integralmente pelos fatos, devido aos seus problemas de saúde mental.

A acusada se assegurou que, naquela noite, seus dois colegas de turno estariam ocupados, antes de atacar os residentes que ela sabia que "não podiam se defender", alegou a promotora.

Sem entrar em detalhes, Inés Andrea R., mãe de dois filhos, um deles deficiente, contou que sempre quis ser enfermeira e que durante muitos anos sofreu de problemas mentais.

"Me aconchegava em casa. Desde que tinha 5 anos, eu sentia uma grande tristeza e medo diante da vida", disse.

O estabelecimento Suchnelda von Saldern Haus é especializado no acolhimento e no apoio às pessoas com deficiência física, ou mental, em particular cegos e autistas.

Cerca de 65 pessoas vivem nesta estrutura, que emprega mais de 80 funcionários.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou 17 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de "fura-fila" da vacinação contra a Covid-19 em Apucarana-PR. A ação penal decorre de uma investigação relacionada à conduta de uma falsa enfermeira que teria desviado doses de vacinas no município.

Segundo a denúncia, oferecida na segunda-feira (31) pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca, a falsa enfermeira, admitida para trabalhar como voluntária pelo coordenador da Vigilância Epidemiológica do município, exerceu ilegalmente a profissão de técnica de enfermagem e teria aplicado a vacina em pelo menos 12 pessoas que não preenchiam os requisitos dos grupos prioritários entre 16 de abril e 11 de maio.

##RECOMENDA##

As investigações apontaram que o coordenador responsável pela admissão da falsa enfermeira teria aplicado a vacina no filho de outro servidor, que também não integrava grupo prioritário, em uma casa de repouso de idosos. Todos os suspeitos, sendo três deles servidores públicos, foram denunciados, inclusive a proprietária da casa de repouso, pois ela teria conhecimento da conduta ilícita.

Os agentes públicos e as pessoas indevidamente vacinadas foram denunciados por peculato e infração de medida sanitária. Aos que receberam as doses ilegalmente, o Ministério Público propôs acordo de não persecução penal, mediante o pagamento de prestação pecuniária de R$ 22 mil por cada um dos acusados. 

A Promotoria de Justiça também requereu que o coordenador da Vigilância Epidemiológica seja afastado da função pública e proibido de manter contato com as testemunhas e ter acesso às dependências da Autarquia Municipal de Saúde e aos locais de vacinação.

Uma enfermeira identificada como Thaís Carvalho denunciou que um homem se recusou a ser vacinado por ela por conta da cor de sua pele. O racismo aconteceu na segunda-feira (17), em Ilhéus, Bahia. 

Thaís está se voluntariando para vacinar as pessoas contra a Covid-19 no Cras Norte, cidade da Bahia. A profissional falou à TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia, que o homem, que não foi identificado, estava acompanhado de sua filha, que pediu para ele ser vacinado no carro.

##RECOMENDA##

A enfermeira conta que perguntou se ele queria ser vacinado rápido, por ela. "Eu abaixei na direção dele e perguntei o motivo. Aí ele virou pra mim e disse: 'Porque você é negra", relatou Thaís. 

Ela conta que ficou sem reação e que nunca imaginou que isso aconteceria com ela. "Eu me senti totalmente impotente", lembra. A profissional de saúde não conseguiu identificar o homem, mesmo assim garante ter a intenção de prestar queixa por conta do racismo sofrido. 

O cantor Fábio Jr. é mais um artista a ser vacinado contra a Covid-19. Nesta segunda-feira (12), o artista compartilhou vídeos nos stories do instagram tomando a primeira dose da vacina. Durante a aplicação do imunizante, Fábio Jr. acabou deixando uma enfermeira bastante emocionada. A profissional de saúde não se conteve ao ver de perto o pai de Fiuk e Cleo.

"Morram de inveja, vocês perderam! Eu tinha que vir hoje na vacina, você é um princeso!", disse a enfermeira. Após tietar o músico, ela pediu para registrar o momento. Aos 67 anos, Fábio Jr. se junta a Lima Duarte, Fernanda Montenegro, Rita Lee, Maitê Proença, Lilia Cabral, Ney Matogrosso, Renato Aragão, Zezé Motta, Roberto, entre outros famosos contemplados com a vacina.

##RECOMENDA##

Três mil enfermeiras já morreram de Covid-19, afirmou nesta quinta-feira a federação mundial do setor, que poderia observar um êxodo em massa ante o "trauma coletivo" causado pela crise sanitária.

Um ano após a OMS declarar a pandemia, o Conselho Internacional de Enfermeiras (CIE), federação que reúne mais de 130 associações nacionais, declarou que "as cargas pesadas de trabalho, a distribuição insuficiente de recursos, a exaustão e o estresse" fazem com que milhões de trabalhadores do setor pensem em abandonar suas funções.

"Há uma grande quantidade de enfermeiras experientes deixando a profissão ou pensando em fazê-lo após a pandemia", advertiu o CIE. O diretor geral da federação, Howard Catton, afirmou que as profissionais sofreram um "trauma coletivo" durante a pandemia, "que prejudicou gravemente sua saúde física e mental".

"Levamos os trabalhadores da enfermagem mundial para muito perto do colapso ao longo dessa pandemia. Ainda temos uma chance de protegê-los", indicou Catton. Segundo o CIE, a cifra de 3 mil enfermeiras mortas pela Covid-19 "é um cálculo flagrantemente subestimado, por falta de dados sérios".

- 'Precipício' -

Catton indicou que, com a atual escassez de 6 milhões de enfermeiras e outros 4 milhões que irão se aposentar até 2030, a força de trabalho global, de 27 milhões de profissionais, poderá diminuir "em 10 milhões ou até pela metade. O pessoal da enfermagem está à beira de um precipício", disse, lembrando que são necessários "entre três e quatro anos para formar um profissional".

O diretor destacou o que chamou de "trabalho fenomenal" das enfermeiras para "liderar o mundo através da pandemia", e afirmou que as mesmas irão ocupar um lugar privilegiado na História, juntamente com os criadores das vacinas contra a Covid-19.

Ao apresentar o panorama do setor, Catton pediu aos governos que melhorem "as condições salariais e de trabalho, permitam que as enfermeiras mais velhas, principalmente, tenham horários flexíveis, e ofereçam apoio de saúde mental apropriado para ajudá-las a enfrentar os traumas do ano passado".

- Vacinação -

Catton manifestou as preocupações que existem com a distribuição desigual de vacinas entre países ricos e pobres. Para as enfermeiras, que enfrentam um risco maior, a imunização "é um direito de estarem protegidas em seu local de trabalho", assinalou.

O diretor citou o reconhecimento público que os profissionais de saúde tiveram nos primeiros meses da pandemia, e afirmou que, agora, "a imensa maioria das enfermeiras prefere ser vacinada a ser aplaudida. É uma questão de proteção e segurança dos pacientes."

A enfermeira Priscila Veríssimo, 35 anos, morreu após se reinfectar com a Covid-19 em Arapiraca, Alagoas. Por ser profissional de saúde, ela tinha direito a ser imunizada, no entanto, ela recusou a vacina. Apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ela seguia o raciocínio do chefe do Executivo e tinha dúvidas sobre a eficácia da vacina chinesa.

Priscila era funcionária do Complexo Hospitalar Manoel André (CHAMA) e já tinha sido infectada uma vez; por conta disso, achou que não pegaria novamente a doença. Antes de morrer em decorrência das complicações do novo coronavírus, a enfermeira foi demitida da unidade de saúde onde trabalhava por conta de sua recusa. 

##RECOMENDA##

Segundo o Estado de Minas, Priscila foi reinfectada na última semana. Com complicações da doença, a enfermeira não resistiu e morreu na última quarta-feira (24), deixando um filho de dois anos.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) está investigando uma técnica de enfermagem que teria simulado aplicar a vacina contra a Covid-19 em um idoso de 84 anos em Goiânia. Um vídeo feito pelo filho do idoso mostra que a profissional de saúde fura o braço do aposentado, mas não injeta o líquido. Este é o segundo caso do tipo investigado pelo órgão.

Na tarde da quinta-feira (18), a promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno ouviu o filho do idoso e duas enfermeiras que testemunharam o ocorrido. Também foi solicitada a manifestação da Secretaria Municipal de Saúde e da Vigilância Sanitária Municipal.

##RECOMENDA##

O caso ocorreu na manhã da quinta-feira em uma unidade de vacinação drive-thru na capital. O filho do aposentado percebeu que a vacina não havia sido aplicada e cobrou da técnica de enfermagem. Ela reconheceu a falha e se desculpou. Em seguida, o idoso foi vacinado.

A técnica de enfermagem chegou a registrar uma queixa contra o filho do paciente pela publicação das imagens nas redes sociais. Ela argumentou que a dose não foi injetada por problema na agulha. O delegado não registrou boletim de ocorrência por considerar que não houve conduta criminosa por parte do rapaz. 

A Secretaria de Saúde informou que a profissional é servidora da Associação dos Funcionários do Fisco do Estado de Goiás (Affego) e apura o ocorrido. A Affego destacou que é parceira da secretaria na vacinação e que vai colaborar com as investigações. O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) abriu um procedimento médico-disciplinar para averiguar o caso. 

Primeiro caso

Com relação ao primeiro caso, o MPGO informou que a investigação está bastante adiantada, sendo realizada a avaliação dos documentos. A promotora aguarda a manifestação técnica sobre o episódio. O fato ocorreu no último dia 10, quando a filha de uma idosa denunciou que a enfermeira não havia injetado a dose.

Uma enfermeira de 36 anos, que já era investigada pela prática de estelionato, foi presa pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), na última sexta-feira (12), após ser flagrada comprando remédios, usando o nome de uma idosa, em uma farmácia na cidade de Icó.

A mulher é alvo de investigações que indicam que ela realizava empréstimos fraudulentos em nome de pacientes internados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. As investigações iniciaram após o filho de uma das vítimas, uma idosa que teve o nome utilizado de forma indevida pela suspeita, fazer uma denúncia sobre uma mulher que teria usado o nome de sua mãe para realizar compras no comércio da cidade.

##RECOMENDA##

Com a localização da entrega dos remédios, os policiais civis diligenciaram e encontraram a enfermeira no estabelecimento. Com ela, foram localizadas cinco caixas de medicamentos comprados por meio de uma nota promissória em nome da idosa.

A suspeita foi presa em flagrante e encaminhada à sede da Delegacia Regional de Icó, onde foi autuada em flagrante pelo crime de estelionato. Após a autuação, a mulher foi encaminhada para uma penitenciária em Juazeiro do Norte, no Cariri.

Afastamento

No último dia 02, a enfermeira foi afastada de suas funções após as investigações apontarem que a suspeita contraiu empréstimos bancários em nomes de pacientes que estavam internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Icó.

A mulher contraiu um empréstimo em uma financeira, no valor de cerca de R$ 3,6 mil, em nome de uma mulher de 35 anos, que estava internada na unidade de saúde. Para concretizar o crime, a mulher tirou uma foto dela segurando o documento da vítima e solicitou o empréstimo de forma digital.

Com informações da PCCE

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando