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O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) está com inscrições abertas para o seu novo concurso público que visa a contratação imediata de 10 profissionais, além de mais 9 para o cadastro reserva. 

O período de inscrições seguem até o dia 6 de fevereiro e devem ser feitas pelo site da Sustente mediante pagamento da taxa.

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As oportunidades imediatas são 7 para enfermeiro fiscal e 3 para motorista. Já no cadastro reserva, são 7 para enfermeiro fiscal e 2 para motorista. Os salários variam entre R$2.353,53 para o cargo de motorista e R$8.672,64 para enfermeiro fiscal.

Os interessados no cargo de enfermeiro fiscal devem ter formação superior no curso de enfermagem, além de experiência mínima na área de três anos. Para motoristas, é preciso ter ensino médio completo e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Tipo D.

O processo seletivo acontecerá por meio de provas objetivas e discursivas. Para o cargo de enfermeiro fiscal haverá, ainda, avaliação de título. 

O primeiro repasse do auxílio complementar da União para o pagamento do Piso Nacional da Enfermagem para estados e municípios deve ocorrer até o próximo dia 21. É o que ficou acordado em cronograma estabelecido pelo Ministério da Saúde, apresentado aos estados, municípios e Distrito Federal.

No início de agosto, os servidores federais das categorias de enfermagem ligados ao Ministério da Saúde receberam três parcelas do valor complementar relativo aos meses de maio, junho e a parcela de julho. O Governo Federal garantiu R$ 7,3 bilhões para viabilizar o pagamento do piso da enfermagem para todos os profissionais da categoria.

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Nessa quarta (9), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, representantes de outras áreas do Governo Federal, dos entes federativos e das entidades ligadas ao tema pactuaram o calendário de repasses.

“Esse é um momento histórico e muito importante em que estamos encerrando um ciclo de tantas discussões e desafios, sempre abertos à correção de rumo. A confiança recíproca [entre União, estados e municípios] é a base para um bom trabalho em relação ao piso”, ressaltou Trindade durante o encontro.

O início do repasse só foi possível após a conclusão de um levantamento de dados dos profissionais da enfermagem junto aos estados, municípios e Distrito Federal. Isso permitiu a melhor apuração dos valores a serem repassados a cada ente da federação. Os gestores locais preencheram a base de dados na funcionalidade criada e lançada pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde (FNS), para subsidiar o cálculo da assistência financeira complementar prestada pela União aos entes subnacionais.

Além de diálogo aberto com os gestores, a pasta também manteve encontros periódicos com o Fórum Nacional da Enfermagem. Em continuidade a esse amplo debate e transparência das informações, será divulgada uma cartilha detalhando o processo de pagamento do recurso complementar garantido pelo Governo Federal para apoiar a implementação do piso da enfermagem.

Pagamento será feito em nove parcelas

Tanto os profissionais ligados ao Ministério da Saúde quanto estados, municípios e Distrito Federal devem receber nove parcelas em 2023. Os valores são retroativos ao mês de maio e incluem o 13º salário. No caso da folha de pagamento do Ministério da Saúde, o depósito feito em agosto é referente aos meses de maio e junho, além da parcela de julho. A partir de agora, o Ministério da Saúde segue a programação para o pagamento das parcelas até dezembro, além do 13º salário, totalizando nove etapas em 2023.

O Governo Federal reafirma a importância dos trabalhadores da enfermagem e reitera seu compromisso em garantir a implementação do piso para profissionais da enfermagem federais, estaduais e municipais, ou que atuam em estabelecimentos que atendem pelo menos 60% dos seus pacientes pelo SUS. De acordo com as orientações da Advocacia Geral da União (AGU), o cálculo do piso será aplicado considerando o vencimento básico e as gratificações de caráter geral, fixas e permanentes, não incluídas as de cunho pessoal.

A metodologia de repasse aos entes e o monitoramento da implementação do piso em nível nacional tomará como base um grupo de trabalho com a participação de diferentes pastas (Ministério da Saúde, Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério do Planejamento e Orçamento, Advocacia-Geral da União e Controladoria-Geral da União), sob supervisão dos ministérios que integram a estrutura da Presidência da República e coordenados pela Casa Civil.

Com informações da assessoria

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Sem estrutura para dar conta da demanda de pacientes, o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) tem exposto recém-nascidos nos corredores e alocado gestantes e mulheres em puerpério no chão. As condições subumanas foram denunciadas pelo Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE). 

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Cadeiras e macas quebradas são disputadas entre pacientes nos últimos momentos da gravidez de alto risco e mães que acabaram de dar à luz. A agressão psicológica causada pela falta de dignidade também afeta os profissionais da unidade, que trabalham com quadro reduzido em uma rotina de extremo cansaço.

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Desde 2015 o Coren-PE denuncia a situação precária e a gravidade da superlotação do CISAM ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) através de relatórios produzidos em inspeções feitas na unidade. A persistência diante falta de soluções das autoridades gestoras culminou na interdição ética do serviço de enfermagem em 2017. 

Sem nenhum indicativo de melhoria na última década, o conselho mobilizou seu corpo jurídico para ingressar com representação de Ação Civil Pública junto à Justiça Federal já nos próximos dias. 

Em nota, o Cisam se defendeu afirmando que por ser um hospital de referência tem alta procura pela população e "quando há superlotação, não é possível deixar de realizar o atendimento aos usuários". Confira a nota na íntegra:

NOTA - CISAM/UPE 

A Gestão Executiva do Centro Universitária Integrado de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (CISAM/UPE), esclarece que O CISAM, por ser referência para gestação e partos de alto risco no Estado, e no atendimento as mulheres em situação de violência sexual e aborto legal, cumprindo com sua responsabilidade sanitária e atendendo aos princípios básicos do Sistema Único de Saúde de equidade, universalidade e integralidade, recebe pacientes por encaminhamento de Central de Regulação de Leitos do Estado e por demanda espontânea, entretanto, quando há superlotação, não é possível deixar de realizar o atendimento aos usuários, o que ocorre de forma independente da regulação.

Informamos ainda que o CISAM está no processo de construção do Centro de Parto Normal (05 leitos), da Casa da Gestante, Bebê e puérpera (20 leitos), com o objetivo de ampliar leitos, de oferecer mais conforto e segurança às mulheres. Até que se conclua a obra, existem também transtornos decorrentes da construção. É importante ressaltar que, mesmo em estado de superlotação, o CISAM/UPE tem ofertado um serviço de saúde pública especializado, resguardando a vida, saúde e dignidade reprodutiva de todas as pessoas que buscam a instituição. Assim, reafirmamos nosso compromisso com a sociedade pernambucana.

A paralisação dos auxiliares e técnicos de enfermagem afetou o trabalho realizado nos pólos de vacinação no município do Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Para evitar a interrupção total da aplicação de imunizantes na população, a prefeitura concentrou as atividades no Centro Administrativo, localizado no centro da cidade.

Segundo o portal G1, a campanha de vacinação contra Covid-19 foi uma das atividades que teve de ser alterada para que a população não ficasse desatendida. Nesta quarta-feira (15), os profissionais se reuniram no centro do Recife no sexto dia de paralisação para reivindicar reajuste do piso salarial e melhores condições de trabalho para toda a categoria no estado.

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Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura do Paulista informou que a redução foi de 50% nos atendimentos de vacinação. “Devido à greve, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) tiveram seus atendimentos suspensos em 100% e as policlínicas e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tiveram 50% dos atendimentos mantidos”, explicou em nota.

Em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil registrava o primeiro caso de infecção por covid-19. O paciente, um homem de 61 anos, deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, com histórico de viagem pela Itália.

De lá para cá, quase 700 mil brasileiros morreram com diagnóstico da doença. Dentre os óbitos, 1,3 mil eram profissionais de medicina e enfermagem. As primeiras ondas da doença impactaram fortemente a saúde física, mental e emocional dos que atendiam na linha de frente das emergências hospitalares.

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Nessa época, a cardiologista Ana Karyn Ehrenfried trabalhava na Santa Casa de Curitiba e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Fazendinha, também na capital do Paraná. A chegada do vírus ao país suspendeu os planos de um doutorado em São Paulo e fez com que a médica assumisse uma carga de trabalho de até 120 horas semanais em diversas urgências e emergências, incluindo unidades de terapia intensiva (UTI) exclusivas para pacientes infectados pelo vírus.

Em meio aos picos de casos, internações hospitalares e óbitos, Ana Karyn chegou a enfrentar filas em uma empresa de material industrial da cidade para conseguir equipamentos de proteção individual (EPI), que estavam em falta nas unidades de saúde.

Amigos da igreja se reuniam para levar máscaras à médica, que passava apenas duas noites em casa e emendava um plantão ao outro. A cardiologista chegou a cogitar deixar uma mala com roupas no carro por medo de passar a doença para a família.

“Tenho duas filhas, mas, na época, tinha só uma, a Manuela. Ela era novinha, mas já entendia. Minha sogra mandava mensagem dizendo ‘Ana, por favor, pense na sua família, no seu marido, na sua filha. O que vai ser se você morrer? Saia daí’. Quando escolhi a medicina, foi porque queria fazer a diferença na vida das pessoas. Sabia que estava lá e podia salvar vidas. Falava pra minha filha que, se acontecesse alguma coisa, queria que ela se orgulhasse de mim por estar ali e não ter me acovardado.”

Três anos após a identificação do primeiro caso, o acolhimento de pessoas infectadas pela covid-19 no Brasil ocorre em meio a um cenário de menos incertezas e muitas lições para os sistemas de saúde público e privado.

Além da tendência de queda na transmissão do vírus, a vacinação de praticamente todas as faixas etárias abriu caminho para menos casos graves, internações e mortes. Mas o esgotamento físico e mental de médicos e enfermeiros deixou sequelas.

“Quem esteve lá dentro do hospital nunca mais vai ser a mesma pessoa. É impossível. As pessoas que entravam na UTI muitas vezes não sairiam mais. Você, como médico, era a última pessoa que elas veriam. Lembro de alguns pacientes que eu precisaria entubar e de falar pra lembrarem das pessoas que amavam. Se acontecesse alguma coisa e eles não voltassem, a última frase que tinham ouvido era que alguém os amava. Até hoje enche meus olhos de lágrima só de pensar que isso aconteceu tantas vezes.”

“Nós, médicos, temos uma facilidade, entre aspas, de encarar a morte porque é uma coisa com a qual a gente convive de maneira mais próxima. Mas não é pra isso que a gente é médico. Pelo contrário, é pra trazer vida, pra trazer cura. Durante a covid, a gente fazia tudo que estava ao nosso alcance e, mesmo assim, os pacientes morriam. Era uma carga emocional que não tem explicação. Chegamos ao final dos picos de transmissão esgotados emocionalmente. A gente queria ver vida e não morte. Quem viveu nunca mais vai ser o mesmo.”

Exaustão

Um estudo da Universidade Federal de São Carlos apontou a presença intensa de quadros de exaustão e estresse entre profissionais de saúde de todo o país, além de má qualidade de sono, sintomas depressivos e dores pelo corpo. Foram ouvidos 125 profissionais da rede pública, que responderam a questionários online ao longo de 2021 e 2022. Os resultados mostram que 86% deles sofrem de burnout, um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastantes.

De acordo com a pesquisa, 75% dos entrevistados avaliaram negativamente as demandas emocionais ligadas ao trabalho, 61% criticaram o ritmo do serviço e 47% reprovaram a sua imprevisibilidade. Dados relacionados a comportamentos ofensivos também chamaram a atenção dos coordenadores do estudo: 15% dos profissionais relatara terem sido afetados por atenção sexual indesejada, 26% foram ameaçados, 9% sofreram violência física de fato e 17% reportaram bullying.

Aos 40 anos e com duas filhas, Ana comemora a mudança de rumos proporcionada pela chegada da vacina. “A história da covid mudou totalmente depois da vacina. Mas, como médica e profissional de saúde, vejo que as consequências, as sequelas emocionais e físicas ainda são longas e vai levar muito tempo pra gente se recuperar. São três anos que passaram, mas parece muito mais. Foram vidas marcadas tanto na área profissional quanto no atendimento a pacientes. Graças a Deus, a gente está aqui pra escrever uma nova história depois da covid.”

Médicos

O país contabiliza, atualmente, 546 mil médicos ativos, uma proporção de 2,56 profissionais por mil habitantes. Dados da plataforma Demografia Médica no Brasil 2023 mostram que os homens representam 51% desse contingente.

A média geral de idade desses profissionais é 44,9 anos e a maioria permanece concentrada no Sul e no Sudeste, nas capitais e em grandes municípios.

Nas 49 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes e que juntas concentram 32% da população brasileira estão pouco mais de 8% dos médicos ativos.

Enfermeiros

Já o Conselho Federal de Enfermagem contabiliza 1,8 milhão de profissionais, entre enfermeiros (23%), técnicos e auxiliares de enfermagem (77%). Desse contingente, 1,5 milhão são mulheres, o que representa 85% do total.

A maioria desses profissionais tem entre 26 e 50 anos e vive na Região Sudeste (49%). Ainda de acordo com o Perfil da Enfermagem no Brasil, 42% desses profissionais são brancos, 41% pardos e quase 37,7% têm outros profissionais de saúde na família.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco acatou o pedido liminar do Estado e da Universidade de Pernambuco (UPE), nesta sexta-feira (10), para que fosse declarada a ilegalidade do movimento de greve realizado pelo Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem em Pernambuco (Satenpe), Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Pernambuco (Seepe), e Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco (Sindupe). 

Servidores públicos estaduais, servidores públicos municipais e trabalhadores da rede privada estão cobrando o pagamento do novo piso salarial de R$ 4.750 para os setores públicos e privados. 

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Uma assembleia foi marcada para às 20h desta sexta-feira, após o anúncio feito. “Temos uma assembleia para decidirmos quais os rumos vamos tomar em relação aos servidores públicos estaduais”, disse o presidente do Santepe Francis Herbert. Segundo ele, o objetivo da greve é não afetar a população. “Estamos prestando assistência à sociedade, mantendo um quantitativo para atender Às urgências, no entanto, estamos suspendendo as atividades em 50% nas alas e 100% nos ambulatórios”. 

A decisão do desembargador Adalberto de Oliveira Melo, do 2º Gabinete do órgão Especial do TJPE, determinou que sindicatos e réus “se abstenham de deflagrar o movimento grevista das categorias que representam anunciado para ter início a partir desta data, orientando os representados a cumprirem regularmente a jornada de trabalho nos seus respectivos postos e que cessem imediatamente eventual paralisação já iniciada, no prazo máximo de 24 horas de intimação desta decisão, ficando proibida a prática de quaisquer atos levados a efeitos pelas categorias representadas, que causem embaraço, dificultem ou perturbem de qualquer forma o regular funcionamento dos serviços respectivos”, disse. 

O TJPE chegou a informar, ainda, que caso haja descumprimento da decisão para servidores estaduais, será aplicada uma multa diária de R$ 50 mil para cada sindicato demandado. Já segundo Francis Herbert, a greve permanecerá por tempo indeterminado para os trabalhadores da rede privada e servidores públicos municipais. 

 

Na manhã desta terça-feira (14), enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem aderiram à paralisação nacional pelo piso salarial e protestaram no Recife. Com apoio de um trio elétrico, os profissionais deixaram a Praça do Derby e seguiram pela Conde da Boa Vista com destino ao Palácio do Campo das Princesas, na área central da capital.

Mais cedo, um "ato assembleia" deliberou o estado de greve da categoria e deu até o dia 10 de março para que o presidente Lula (PT) edite uma Medida Provisória para implantar o piso salarial. Caso a MP não seja publicado, a classe pode parar por tempo indeterminado.

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Profissionais da enfermagem voltarão às ruas em ato a favor do pagamento do piso salarial nacional, às9h desta terça-feira (14), em diferentes cidades de Pernambuco. Em Recife, a passeata vai se concentrar na Praça do Derby, seguindo pela Av. Conde da Boa Vista até o Palácio do Campo das Princesas.

Os atos também ocorrerão no mesmo horário nas cidades de Palmares, Caruaru, Brejo da Madre de Deus, Garanhuns, Arcoverde, Sertânia, Serra Talhada e Petrolina. A enfermagem espera a assinatura do presidente Lula em uma Medida Provisória para regulamentar a fonte de custeio para que estados e municípios possam implementar o pagamento do piso.

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Apesar de aprovado em agosto de 2022, o piso salarial de enfermagem foi suspenso um mês depois pelo Ministro do STF, Luís Roberto Barroso. Com isso, o  Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (Seepe) espera que a Medida Provisória derrube a liminar que suspende a validade da Lei. Caso contrário, a enfermagem deve anunciar greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de março.

O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) realizou uma vistoria no Hospital Hapvida da Ilha do Leite, no Centro do Recife. Diversas irregularidades foram identificadas pelos fiscais, como a falta de um espaço adequado para repouso dos profissionais e a denúncia de sobrecarga de trabalho.

A fiscalização foi realizada na manhã e na noite dessa terça-feira (31) para verificar se ações de assistência aos enfermeiros foram adotadas. A unidade é reincidente em ocorrências sobre as condições impostas aos funcionários. Ao longo do ano passado, o hospital recebeu 30 visitas de fiscais do Coren-PE. A gestão chegou a ser notificada nas ocasiões.

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Na primeira vistoria de 2023, foram observados problemas como déficit de profissionais de enfermagem, sobrecarga de trabalho e repouso inadequado. Enfermeiros que estavam no momento de descanso na chegada dos fiscais foram vistos no chão. 

Ainda de acordo com a denúncia, a Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) não atende aos padrões do Ministério da Saúde, o que impede que todos os pacientes tenham acompanhamento presencial dos enfermeiros. Também foi apontada a dificuldade dos fiscais para verificar documentos, como escalas de trabalho e o cálculo de dimensionamento de profissionais.

A alta rotatividade de enfermeiros na função de responsáveis técnicos foi outro ponto questionado pelo Coren-PE. "Isso pode representar uma manobra da gestão da unidade para burlar os prazos elencados nas notificações, obstruindo a apresentação destes documentos ao Departamento de Fiscalização do Conselho, que os solicita desde a abertura do processo administrativo, em 2011. A obstrução impossibilita a verificação tanto do quantitativo adequado de profissionais, quanto da devida regularidade destes profissionais para o exercício da atividade", apontou a autarquia em comunicado.

Em nota, a gestão do Hapvida da Ilha do Leite apresentou seus esclarecimentos sobre a denúncia. Acompanhe na íntegra:

"A gerência de enfermagem do Hospital rotineiramente realiza os remanejamentos necessários, visando não sobrecarregar a assistência. Além disso, atendendo à solicitação da fiscalização, as escalas de dimensionamento serão entregues no prazo de 15 dias, conforme acordado com o órgão fiscalizador.

Quanto aos leitos existentes no hospital, são suficientes para suprir o descanso dos colaboradores conforme escala previamente acordada.

Sobre a  Unidade de Tratamento Intensiva (UTI), está em conformidade com a RDC 7 de 21 de fevereiro de 2002, que dispõe sobre estrutura física de UTIs."

Um novo relatório do Coren-PE será enviado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT). " O Conselho ressalta que possui por responsabilidade garantir a assistência segura e adequada de enfermagem à população e teme pela integridade dos pacientes em decorrência das precárias condições de trabalho e sobrecarga dos profissionais", reforçou.

Uma ação realizada por equipes do Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE), na cidade de Palmares, na Mata Sul do estado, apontou que pelo menos quatro Unidades de Saúde da Família (USF) do município estavam funcionando sem a presença de um enfermeiro, o que vai na contramão da determinação do Ministério da Saúde (Portaria 2436/2017).

A fiscalização promovida pelo Coren-PE foi resultado de uma série de denúncias que apontavam a demissão de pelo menos 14 enfermeiros que integravam o quadro da rede municipal de saúde. O desligamento dos profissionais teria ocorrido no dia 30 de novembro. A primeira visita dos fiscais da autarquia ocorreu na última sexta-feira (9), à sede da Secretaria Municipal de Saúde, onde a equipe confirmou as demissões dos profissionais.

Em contrapartida, a Secretaria de Saúde do município negou os desligamentos e afirmou que, no dia em que ocorreu a fiscalização, as unidades operaram com horário reduzido por conta do jogo em que a seleção brasileira participava na Copa do Mundo de futebol. A secretaria destacou ainda a informação apresentada pelo Coren-PE como inverídica, declaração foi rebatida pela Dra. Ivana Andrade, chefe do Departamento de Fiscalização do Coren-PE / Sede.

“Toda a informação coletada foi com base em evidências técnicas. Todo ato foi registrado, formalizado e juntado no processo administrativo. O Coren-PE lamenta e repudia todo o ato que fere a reputação da autarquia. Pois, atuamos no princípio da legalidade, moralidade e transparência. É lamentável que haja qualquer tipo de questionamento contra os atos realizados e divulgados pelo Coren-PE”, esclareceu.

Outra fiscalização, desta vez realizada nesta segunda-feira (12), constatou a ausência de enfermeiros em quatro de cinco USFs fiscalizadas. Entre as irregularidades encontradas, uma chamou atenção da equipe do Coren-PE. A USF de Serro Azul estava funcionando com a presença de um enfermeiro, mas sem um profissional médico.

Já na unidade de Camivozinho, a situação era ainda mais grave, os fiscais constataram a ausência do enfermeiro e do médico. De acordo com a Portaria 2436/2017, que prevê a política de atenção básica do Ministério da Saúde, para que as USFs possam funcionar, é necessária, pelo menos, a presença de um médico, de um enfermeiro, de um técnico ou auxiliar de enfermagem e agentes comunitários. 

Após as visitas, fiscais do Coren Pernambuco se reuniram com o secretário municipal de saúde de Palmares, Bruno Cézar Camilo, que incialmente negou a informação da demissão dos enfermeiros. Mas, após a equipe do Conselho apresentar provas que constatavam o desligamento, o gestor confirmou a informação e se comprometeu em readmitir os profissionais

Segundo a Lei Federal 7498/86 e o decreto 9406/87, toda a atividade do técnico ou auxiliar de enfermagem precisa de supervisão de um enfermeiro.

“A atuação do Coren-PE vai além da proteção dos direitos dos profissionais de enfermagem. Ela busca uma assistência de qualidade e segura à população”, ressalta a Dra. Ivana Andrade.

Da assessoria de imprensa

O sindicato dos enfermeiros do Reino Unido convocou uma greve de dois dias em dezembro para exigir melhores salários, uma ação sem precedentes em seus 106 anos de história em meio a uma crise da saúde pública.

Enfermeiros na Inglaterra, no País de Gales e na Irlanda do Norte vão parar de trabalhar nos dias 15 e 20 de dezembro, anunciou o sindicato Royal College of Nursing (RCN) nesta sexta-feira (25).

"Os enfermeiros estão cansados de serem ignorados, com salários baixos e falta de pessoal, sem poder dar aos nossos pacientes o cuidado que merecem", declarou a secretária-geral do sindicato, Pat Cullen, em um comunicado.

"A menos que façamos isso, não vemos nenhuma perspectiva de que as coisas mudem tão cedo", afirmou a diretora do RCN na Inglaterra, Patricia Marquis, pedindo desculpas aos pacientes pelos transtornos.

A greve ocorrerá no contexto de uma crescente crise do custo de vida. O sindicato exige um aumento salarial superior a uma inflação histórica de mais de 11%.

Nos últimos meses, o Reino Unido tem sido palco de uma multiplicação de greves em diversos setores.

A mobilização dos enfermeiros será intercalada por paralisações dos trens, enquanto os Correios vão parar no Natal.

O ministro da Saúde, Steve Barclay, declarou-se "extremamente grato pelo trabalho árduo e pela dedicação" dos enfermeiros e lamentou a greve, garantindo que as interrupções serão minimizadas e que os serviços de emergência vão funcionar.

"São tempos difíceis para todos e a conjuntura econômica faz as reivindicações do RCN, exigindo um aumento salarial de 19,2%, a um custo de 10 bilhões de libras (US$ 12 bilhões) por ano, serem impossíveis de pagar", disse.

O RCN denuncia que os salários dos enfermeiros caíram 20% em termos reais desde 2010, devido aos sucessivos aumentos abaixo da inflação.

Na Escócia, o sindicato suspendeu a convocação depois que o governo autônomo regional reabriu as negociações, oferecendo aumentos de 11,3% para os salários mais baixos e um aumento médio de 7,5%.

- Saúde em crise -

Autoridades da saúde pública britânica disseram em setembro que alguns enfermeiros começaram a pular refeições para alimentar e vestir seus filhos e tinham dificuldades para pagar as contas.

Um em cada quatro hospitais na Inglaterra montou bancos de alimentos para seus funcionários, de acordo com o NHS Providers, que representa grupos hospitalares.

"Estamos exaustos. Precisamos de um aumento para viver", disse Ameera, enfermeira de um hospital londrino que votou a favor da greve, em entrevista à AFP.

Para ela, que não quis revelar o sobrenome, "o governo britânico brinca com a saúde dos pacientes, ao não aumentar os salários".

O Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) vem sofrendo de subfinanciamento há anos.

O governo de Rishi Sunak anunciou este mês um aumento de 3,3 bilhões de libras no orçamento para os próximos dois anos, visando, principalmente, a reduzir as longas listas de espera para exames médicos e tratamentos.

De acordo com o RCN, há 47.000 vagas de enfermagem não preenchidas na Inglaterra, em parte devido à "má remuneração".

Muitos enfermeiros, liderados pelos espanhóis, deixaram o Reino Unido como resultado do Brexit, que pôs fim ao sistema que lhes permitia contabilizar sua experiência britânica em seus países de origem.

Mais de sete milhões de pessoas aguardavam atendimento em hospitais na Inglaterra em setembro, um número recorde desde que esse indicador foi criado em 2007.

Enfermeiros e técnicos de enfermagem protestam na área central do Recife contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu a lei que criou o piso salarial da categoria. A concentração começou por volta das 8h na Praça do Derby e os manifestantes saíram em caminhada pela Avenida Agamenon Magalhães por volta das 10h.

Segundo o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (SATENPE), a categoria suspendeu parcialmente suas atividades, mantendo apenas os serviços essenciais. O SATENPE aponta que diaristas, ambulatório, PSF, UBS, clínicas, Cirurgias eletivas e todos os demais procedimentos eletivos estão totalmente suspensos nas unidades de saúde do setor público e privado. A única exceção é a vacinação da Covid-19 que continua normalmente. No entanto, urgência, emergência, SAMU, bloco cirúrgico, UTI funcionam com 50% da capacidade.

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A mobilização em defesa do piso salarial é nacional e a paralisação, conforme informado pelo Fórum Nacional de Enfermagem (FNE) por meio de sua conta oficial no Instagram, foi determinada na segunda-feira (12). "O objetivo da Paralisação de Advertência é defender a implementação da Lei 14.434/22 e pressionar o Congresso Nacional e o governo federal para que garantam as fontes de custeio do piso salarial da Enfermagem. Os profissionais da categoria exigem respeito e a imediata solução para o pagamento do piso", aponta o FNE.

Gilmar Júnior, presidente licenciado do Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE), destacou que a manifestação não é um ataque ao STF, mas uma reivindicação de que haja harmonia entre o Executivo, Legislativo e Judiciário. 

"Nós exigimos dos três [poderes] respeito pela enfermagem. Nós exigimos que as fontes de custeio para pagar o piso sejam providenciadas com celeridade porque o piso é lei, é constitucional e a enfermagem não suporta nem um dia mais de escravidão e de salários vexatórios no Brasil".

Gilmar assevera que se não houver celeridade ao processo, muito provavelmente os sindicatos farão uma greve nacional da categoria. Francis Herbert, presidente do Satenpe, assegura que os profissionais da saúde estão lutando para que o STF arquive a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que suspendeu o piso pelos próximos 60 dias. "Nós queremos que a vontade política aconteça para que esses profissionais, que se dedicam diuturnamente à sociedade, possam ter dignidade e um salário justo no bolso". 

Herbert destaca que o sindicato espera que, ainda hoje, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, apresente as fontes de custeio do piso salarial. "Caso não, a enfermagem vai entrar em greve por tempo indeterminado". 

Profissionais lutam por melhoria salarial. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Barroso suspende o piso

No dia quatro deste mês, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o piso salarial nacional da enfermagem e deu prazo de 60 dias para entes públicos e privados da área da saúde esclarecerem o impacto financeiro, os riscos para empregabilidade no setor e eventual redução na qualidade dos serviços.

Barroso considerou mais adequado, diante dos dados apresentados até o momento, que o piso não entre em vigor até esses esclarecimentos. Isso porque o ministro viu risco concreto de piora na prestação do serviço de saúde principalmente nos hospitais públicos, Santas Casas e hospitais ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS), já que os envolvidos apontaram possibilidade de demissão em massa e de redução da oferta de leitos.

Sobre o piso

A norma estabeleceu piso salarial de R$ 4.750 para os enfermeiros; 70% desse valor aos técnicos de enfermagem; e 50% aos auxiliares de enfermagem e parteiras. Pelo texto, o piso nacional vale para contratados sob o regime da CLT e para servidores das três esferas - União, Estados e Municípios -, inclusive autarquias e fundações.

Os enfermeiros realizarão uma paralisação de 24 horas em defesa do piso nacional da categoria, nesta quarta-feira (21). A iniciativa é refente a suspensão no Supremo Tribunal Federal (STF), por tempo indeterminado, da Lei nº 14.314/2022, que criou o piso nacional da enfermagem, até que os poderes Executivo e Legislativo apontem fontes pagadoras das novas despesas.

Em Brasília, o ato está programado para ocorrer em frente ao Congresso Nacional, a partir das 8h. "A Enfermagem quer valorização e não vai descansar! Mobilize seus colegas, e vamos juntos lutar pelo nosso direito previsto em lei", diz a convocação do Fórum Nacional de Enfermagem.

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Mesmo com a paralisação, os serviços de emergência mantém o mínimo de profissionais necessários para manutenção do atendimento.

O pré-candidato ao governo de Pernambuco, Miguel Coelho (UB), assinou carta-compromisso de valorização dos enfermeiros, nesta terça-feira (14). O ex-prefeito de Petrolina cumpriu agenda no Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE), onde assinou a carta.

O documento contém as principais demandas apresentadas pelas categorias dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, entre elas o piso salarial aprovado em maio, que aguarda sanção presidencial. 

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No local, Miguel foi recebido foi recebido pela presidente interina do órgão, Thaíse Torres, que leu a carta-compromisso contendo as reivindicações mais urgentes da categoria. Entre os assuntos discutidos, eles debateram sobre a importância de melhorar as condições de trabalho dos profissionais, sobretudo durante a pandemia da Covid-19. 

Além disso, em ritmo de pré-campanha o pré-candidato destacou sobre ações realizadas pela sua gestão na área de saúde, quando prefeito de Petrolina.   

"Temos projetos na área de saúde com bastante êxito em Petrolina e isso mostra nossa capacidade e compromisso com a saúde dos pernambucanos", declarou Miguel Coelho. "O meu objetivo é governar para todos, sem distinção, melhorando a infraestrutura, valorizando todos aqueles que se dedicam ao setor e beneficiando quem mais precisa de uma saúde de qualidade", finalizou.

Parte do forro do teto do refeitório do Hospital da Restauração, no Recife, desabou na tarde desta quarta-feira (25). O fato aconteceu enquanto alguns trabalhadores estavam no local. Vídeos mostram o buraco e um fio solto.

O fato foi denunciado ao Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe) devido à falta de condições estruturais adequadas do hospital.

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"Pedaços de gesso bateram no prato de um funcionário que estava almoçando mas não se feriu", disse uma funcionária ao Satenpe.

O presidente do Satenpe, Francis Herbert, informou que o caso será encaminhado ao Conselho Estadual de Saúde e ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

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A suspensão do rodízio de veículos na capital paulista para médicos e profissionais de enfermagem foi estendida até 31 de dezembro. A medida entrou em vigor no dia 19 de janeiro e terminaria na segunda-feira (28). De acordo com a prefeitura de São Paulo, a prorrogação ocorre após avaliação dos impactos positivos para a assistência em saúde prestada por essas categorias.

A medida beneficia médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. A suspensão vale para os residentes na região metropolitana da capital que atuem nos serviços de saúde privados ou públicos na esfera municipal, estadual ou federal prestados no município. 

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A comprovação da atividade profissional é feita pelos conselhos de classe, onde, inclusive, deve ser feito o cadastro dos veículos. As entidades encaminham para a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) os dados para que os motoristas recebam autorização especial e sejam liberados do rodízio municipal.

A continuidade da isenção ainda será oficializada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, por meio de um decreto municipal. O prefeito Ricardo Nunes disse que a iniciativa reconhece o trabalho feito durante a pandemia de covid-19, possibilitando o deslocamento desses profissionais sem interrupções, especialmente neste momento que exige cuidados especiais.

Um novo estudo publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics mostrou que a Coronavac teve desempenho excelente ao proteger profissionais da saúde contra o coronavírus. Administrada na Turquia, a pesquisa apontou para os 93% na taxa de prevenção da categoria profissional no país. No Brasil, o imunizante é produzido pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. 

Os testes foram realizados pela Faculdade de Medicina da Universidade Yildirim Beyazit, entre julho e agosto do ano passado, e mostraram que, entre os mais expostos ao vírus que tomaram a vacina, apenas 7% tiveram a doença, enquanto 50% dos não vacinados foram infectados. 

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O estudo envolveu uma análise de 628 pessoas, das quais 536 (85,4%) voluntários haviam sido vacinados e 92 (14,6%) não haviam sido vacinados contra a Covid-19 com Coronavac. Dos 92 indivíduos não vacinados, apenas um havia sido vacinado com duas doses de BioNTech em junho de 2021. O HCP foi excluído porque estava totalmente vacinado e o número total de funcionários não vacinados era 91 (14,5%). Uma terceira dose foi administrada a 355 indivíduos; foram doses BioNTech em 302 (85,1%) e CoronaVac em 53 (14,9%). 

Das pessoas vacinadas com Coronavac, 38 (ou 7%) desenvolveram Covid-19 após a vacinação e não necessitaram de internação; 146 delas (27%) haviam contraído a doença antes de receber a vacina. Entre os participantes não vacinados, 46 ficaram doentes. 

Um estudo clínico de fase III, realizado na Turquia, mostrou 83,5% de eficácia da vacina contra casos sintomáticos de Covid-19 e 100% contra doença grave. Os pesquisadores concluíram que a vacina protegeu 65,9% dos casos sintomáticos, 87,5% contra hospitalização e 90,3% de hospitalização. 

Cientistas turcos destacam a eficácia do imunobiológico “dado que quase 80% dos casos de Covid-19 em nossa análise ocorreram antes da vacinação do grupo vacinado, acreditamos que o Coronavac é mais eficaz na prevenção de doenças do que os dados anteriores indicavam”.

Nesta quarta-feira (19), a Prefeitura Municipal de Flores, município do Sertão Pernambucano, divulgou a abertura de processo seletivo com o objetivo de preenchimento de 86 vagas para profissionais de nível superior, que irão atuar de forma temporária na administração pública.

Os profissionais selecionados irão trabalhar por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura e Secretaria de Saúde, e receberão remuneração de até R$ 2.480, por carga horária que pode variar entre 40 a 150 horas mensais, de acordo com a área.

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A maioria das vagas são para professores, contemplando tanto a educação infantil quanto o ensino integral, em áreas como auxiliar de educação infantil, intérprete de libras, letras, história, geografia, ciências, matemática, português, inglês, além de oportunidades para enfermeiros.

A seleção será realizada através de avaliação curricular, de caráter eliminatório e classificatório. Para concorrer, os interessados precisam enviar até o dia 25 de janeiro, o formulário de inscrição, disponível no anexo III do edital, e toda a documentação exigida para o email: selecaoflores@flores.pe.gov.br. O resultado está previsto para ser divulgado no dia 8 de fevereiro.

A Prefeitura de Maringá, no Paraná, abriu Processo Seletivo Simplificado para contratar enfermeiros e médicos. São 333 vagas ao todo, com salários que variam de R$ 4,7 mil até R$ 12,9 mil. As inscrições vão até o dia 16 de janeiro.

Podem participar profissionais de nível superior e que tenham registro nos conselhos das categorias. São 121 vagas para Enfermeiro e 212 vagas pra Médico, com jornadas entre 24 e 40 horas por semana e remuneração variável entre R$ 4.723,62 e R$ 12.950,00.

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Além da remuneração, os contratados terão direito a vale-alimentação, no valor de R$ 371,25 com contrapartida de R$ 68,50, e adicional de insalubridade, que pode variar entre R$ 219,85 e R$ 439,63, de acordo com o local em que o servidor irá laborar.

Quanto à classificação será realizada análise de títulos e do tempo de serviço. Este Processo Seletivo terá validade de um ano, a contar da publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado uma única vez.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas entre os dias 28 de dezembro de 2021 a 16 de janeiro de 2022, no site da Prefeitura. Confira o edital.

Com informações da assessoria

Internado com Covid-19, Zeca Pagodinho parece se recuperar bem da infecção do vírus. Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o cantor até fez a alegria de enfermeiros e médicos que estavam de plantão no último domingo, dia 15, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, onde está hospitalizado.

Zeca Pagodinho, que está com 62 anos de idade, mostrou o lado seresteiro e cantou algumas músicas do repertório de Lupicínio Rodrigue e de Silvio Caldas, segundo o colunista.

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Ele ainda afirmou que está se sentindo bem, sem apresentar sintomas da doença, e que está feliz com as mensagens que tem recebido dos amigos.

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