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Há dois anos, quando todos os alunos do 1º ano do ensino médio do Colégio Dante Alighieri receberam tablets individuais, os professores da escola perceberam que ensinar com o novo aparato tecnológico não seria tarefa tão simples. Decidiram, então, formar um grupo de estudantes que discute semanalmente questões relativas à ferramenta. Outras escolas particulares também estão adotando sistema semelhante.

"Os alunos têm uma inteligência maior para questões tecnológicas. Então, concluímos que o ideal seria fazer uma gestão compartilhada da ferramenta. Até porque quando existe algum problema, os estudantes identificam mais rápido", diz Valdenice Minatel, coordenadora do Departamento de Tecnologia Educacional da escola. Hoje, o Comitê Gestor Discente, como é chamado o grupo, conta com 34 membros, entre alunos dos três anos do ensino médio.

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Nas reuniões, os estudantes discutem temas como o melhor uso dos 50 aplicativos adotados - todos gratuitos -, relatam problemas encontrados com as ferramentas e debatem sobre o aprimoramento dos processos de ensino e aprendizagem com o tablet. Além disso, podem sugerir a adoção de novos aplicativos, alguns criados por eles mesmos. Muitas vezes, a conversa continua em um grupo do WhatsApp criado para debater assuntos que não podem esperar até a reunião seguinte.

"Sempre fui interessado em tecnologia e resolvi participar do comitê. Podemos opinar e debater sobre o que achamos bom e interessante para utilizar na sala de aula", diz Thales Giriboni, de 16 anos, aluno do 2.º ano do ensino médio. Foi ele quem desenvolveu um dos aplicativos usados na escola - uma agenda eletrônica capaz de sincronizar os dados personalizados dos alunos, como compromissos diários e planos de estudo, com as tarefas da turma.

O Colégio Visconde de Porto Seguro distribuiu na semana passada tablets individuais para os 648 alunos do 9.º ano do ensino fundamental, um projeto-piloto que futuramente deve se estender aos outros anos do fundamental e ao ensino médio. Já na primeira semana foi criado um comitê de 30 pessoas, entre professores, pais e alunos, para debater o melhor uso dos tablets.

"A ideia é pensar, ao lado de um usuário final, uma utilização dos tablets que faça sentido para ele", explica Renata Pastore, diretora de Tecnologia Educacional da escola.

"Queremos ver o que está dando errado e o que está dando certo e também sugerir novos aplicativos", diz Fernanda Bonfatti, de 13 anos, uma das integrantes do comitê da unidade Morumbi. No Porto Seguro, os pais também estarão representados no comitê. "Eles têm de dar o seu parecer sobre o que está acontecendo em casa", justifica Renata.

Democracia. Acostumados a um modelo de ensino mais vertical, em que professores e gestores são os responsáveis pelas decisões, os alunos estão gostando da experiência democrática. "Acho que deveria haver comitês como esse para tratar de outros temas na escola. É importante ter espaços de discussão", diz Yasmine Mafulde, de 16 anos, aluna do 3.º ano do Dante.

Para o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Marcelo Giordan, os comitês de tecnologia são interessantes por darem voz aos alunos. "Precisamos abrir mais a sala de aula, que sempre foi um reduto de domínio exclusivo do professor."

Ele também defende que os alunos avaliem outros aspectos do colégio, além do tecnológico. "É preciso desenvolver esse debate sobre avaliação das aulas, do trabalho do professor e de outros processos." Giordan acredita que a experiência de discussão em uma área que os jovens dominam, como a tecnologia, ajuda a ampliar a visão dos alunos. "Possibilita mais participação e transparência."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), que mede a qualidade do ensino nas escolas da rede estadual, caiu em 2013 no ensino médio - depois de leve melhora no ano anterior - e ficou estagnado no 9.º e último ano do fundamental. As duas fases são consideradas grandes gargalos da educação pública. Nas primeiras séries do fundamental (1.ª a 5.ª), o índice manteve o ritmo de melhora dos últimos anos e voltou a subir.

Os dados foram obtidos com exclusividade pelo Estado, depois que resultados das escolas vazaram no site da Secretaria de Estado da Educação. Após questionamento de professores que tiveram acesso às informações, a pasta retirou os dados do ar. A secretaria não confirmou os números, razão pela qual não comentou o desempenho da rede. O governo não tem data para divulgação oficial dos índices do Idesp.

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Os piores resultados são do ensino médio, etapa em que o maior número de escolas é de responsabilidade da rede estadual. O índice caiu de 1,91, em 2012, para 1,83 no ano passado. Praticamente no mesmo patamar há pelo menos três anos, o índice havia subido em 2012 (veja quadro acima) - fato que foi comemorado pelo Estado e por especialistas em educação. A meta é que a nota no ensino médio chegue a 5 em 2030.

Já no ciclo 2 do ensino fundamental (6.º ao 9.º ano), o Idesp permaneceu em 2,50, mesmo nível obtido no ano anterior. Apesar de não ter caído, o índice dessa etapa ainda preocupa, já que houve queda entre 2011 e 2012. A meta a longo prazo, para 2030, é alcançar nota 6 nessa etapa.

A boa notícia fica por conta dos anos iniciais do ensino fundamental (1.ª a 5.ª séries). Segundo os dados do Idesp, o ciclo manteve o ritmo de crescimento registrado nos últimos anos. Passou de 4,24, em 2012, para 4,42 em 2013 - a meta é de 7, também até 2030. Apesar da melhora, a maioria dos alunos nesse nível de ensino é de responsabilidade das prefeituras. No ciclo 2, boa parte já está em escolas estaduais.

Tendência

O Idesp é calculado a partir do fluxo escolar e das notas nas provas de Português e Matemática do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). As notas médias das avaliações nas duas disciplinas também não foram divulgadas pela pasta (mais informações nesta página).

Para a diretora do Movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o que mais preocupa não é a queda no ensino médio. "O mais grave é a oscilação do índice no patamar muito baixo há muitos anos. A gente esperava resultados melhores pela gestão que vem sendo feita", afirma. Ela chama a atenção para a proporção ainda alta de alunos de ensino médio no período noturno. Quase metade dos estudantes da rede nessa etapa frequenta a escola à noite.

Priscila aponta o ensino integral como uma possível solução para a rede pública. "O Estado ficou durante muito tempo sem ter projeto de educação integral do ensino médio. Até que tenha um número que impacte na média, vamos precisar de muito mais escolas em tempo integral", completa. Desde 2011, início da atual gestão de Geraldo Alckmin (PSDB), o Estado de São Paulo tem um novo modelo de ensino integral voltado para o ensino médio que já atingia, no ano passado, quase 50 escolas.

A pesquisadora Paula Louzano, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), diz que sem os dados do Saresp do ano passado é difícil entender o que explica o desempenho das escolas estaduais no Idesp, mas os resultados anteriores e de avaliações federais mostram que a dificuldade não é só no ensino médio. "Como se entende a educação como ensino acumulativo, a gente observa que os problemas já aparecem fortes na última etapa do ensino fundamental", diz ela. "Em termos de distância da meta, o médio é pior, mas é (nessa etapa) que as deficiências acumuladas deságuam."

Ideb. Na última edição, de 2011, do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador do Ministério da Educação (MEC), o ensino fundamental da rede estadual de São Paulo ficou estagnado nos dois ciclos em relação a 2009. Permaneceu em 5,4 no ciclo 1 e em 4,3 no ciclo 2. Já no médio, o Ideb apontou avanço da rede, passando de 3,6, em 2009, para 3,9 em 2011. Realizado a cada dois anos, o Ideb é calculado a partir da avaliação de Português e Matemática (Prova Brasil) e taxas de fluxo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil tem hoje um déficit de pelo menos 32,7 mil professores no ensino médio, concentrado especialmente na área de exatas, sendo mais de 9 mil apenas em física. Mas, ao mesmo tempo, as redes de ensino possuem 46 mil docentes sem formação específica, que poderiam ser capacitados para o ensino e outros 61 mil fora das salas de aula, cedidos para áreas administrativas, em alguns casos até mesmo fora da área de educação.

As conclusões são de uma auditoria especial do Tribunal de Contas da União, apresentada nesta quarta-feira, 19, em Brasília. A auditoria, feita pelo TCU e pelos tribunais de contas de 25 Estados e do Distrito Federal - as exceções foram Roraima e São Paulo, que não aceitaram participar - investigou a cobertura, professores, gestão e financiamento do ensino médio. "Boa parte desse déficit poderia ser resolvida com uma melhoria de gestão", afirmou o ministro Valmir Campello, relator da auditoria. De acordo com o ministro, o déficit de professores pode ser ainda maior, já que houve algumas simplificações nos cálculos para evitar um superdimensionamento - por exemplo, professores que dão aulas em duas áreas diferentes foram contabilizados como dois professores.

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A investigação descobriu, ainda, que boa parte dos Estados têm um número significativo de contratos temporários. Em média, 30% dos professores do País estão nesse tipo de contratação precária, mas esse índice pode passar de 60%, como nos casos do Espírito Santo (66,6%), Mato Grosso (64,8%) e Mato Grosso do Sul (61%). "É expressivo para um tipo de contratação que deveria ser excepcional. Pode ser a maneira de alguns municípios e Estados fugirem da lei de responsabilidade fiscal", disse Campelo. "O cenário não apresenta tendência de melhoria. O porcentual de contratos em 2012 continua muito elevado e sem sinal que vão diminuir".

A auditoria encontrou, ainda, discrepâncias significativas entre o que os Estados informam como investimento em educação e gasto com pessoal de educação no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), do Ministério da Educação, e outros sistemas como o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), de acompanhamento da Lei de Responsabilidade Fiscal, e da Relação Anual de Informações Sociais, que trata de emprego e renda.

De acordo com a auditoria, os Estados analisados e o DF informam um investimento de R$ 13,3 bilhões a mais ao MEC do que no RREO. DF, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais têm as maiores discrepâncias, em torno de R$ 2 bilhões. Em vários casos, diz o relatório, os Estados estão no limite do que deveriam aplicar em educação pela obrigação constitucional, o que se significa que, na verdade, podem estar devendo. "Há problemas substantivos sobre qualidade e confiabilidade dos recursos aplicados na educação. Ter informações confiáveis é de fundamental importância para assegurar o cumprimento do investimento mínimo exigido por lei" afirmou Campello. A auditoria, com uma série de recomendações, será enviada ao MEC e aos Estados participantes.

A Escola Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) vai promover um curso sobre Direito Eleitoral e Ciência Política. As palestras serão ministradas a partir desta sexta-feira (14). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do TRE-PE.

“As manifestações e as Eleições de 2014″ será um dos temas abordados pelos cientistas políticos Adriano Oliveira e Jorge Zaverucha, que participarão do curso. As aulas acontecem das 14h às 17h, no Auditório do Pleno do órgão.

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Campanha - Na recepção do evento, haverá um posto de arrecadação de livros para contribuição com o Projeto Social Espaço Literário, desenvolvido pela EJE-PE, visando disseminar o hábito da leitura na sociedade.

O documentário Scholé, longa-metragem sobre educação organizado pelo filósofo Marcelo Sando, tem uma de suas cenas gravadas nesta terça-feira (25), no Recife. A palestra que integrará o longa, ministrada pelo próprio Marcelo, será gravada na Oficina Brennand, que fica na Propriedade Santos Cosme e Damião, no bairro da Várzea, nesta manhã. O evento tem como objetivo debater o tema abordado pelo Projeto Scholé, que é oferecer uma nova visão sobre o ensino e propor mais autonomia no processo pedagógico. 

“A proposta é retornarmos ao sentido original da palavra pedagogia: acompanhar a criança. Não estou falando de uma escola alternativa, mas de uma alternativa à escola, uma forma mais dinâmica de navegar pelo conhecimento humano”, explica Marcelo Sando, conforme informações da assessoria de comunicação do evento.

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O projeto tem o apoio da Editora FTD, que forneceu 300 livros didáticos, para todos os níveis escolares, utilizados no programa. Produzido pela cineasta Julia Rufino, o filme intercala cenas da palestra realizada na oficina Brennand com cenas da experiência pedagógica do filósofo Marcelo Sando.  “A ideia é acompanhar o dia a dia de quatro estudantes e três professores ao longo de um mês de trabalho. Seguindo essas personagens reais, criamos uma identidade direta com o espectador para que ao longo do documentário o público desenvolva uma empatia pelas ideias abordadas”, explica a cineasta à assessoria de comunicação do evento.

Estão reabertas, a partir desta quarta-feira (15), as matrículas da rede municipal de ensino do Recife. São ofertadas cerca de 11 mil vagas nas 302 escolas e creches da cidade. Desse total, cerca de 376 vagas são nas escolas de tempo integral (do 6º ao 9º ano do fundamental). Os pais ou responsáveis interessados em garantir uma das oportunidades oferecidas para os estudantes devem acessar o site da prefeitura. As inscrições vão até o dia 26.

Nesta etapa, o diferencial fica por conta da confirmação da matrícula, que deve ser feita de maneira simultânea, sendo estendida até o dia 27 de janeiro. Num segundo momento, os pais ou responsáveis devem comparecer a escola escolhida para confirmar a matrícula apresentando o comprovante da reserva de matrícula online, originais e cópias da certidão de nascimento ou RG do estudante, comprovante de residência e do cartão do SUS, além do original da carteira de vacinação. A confirmação das vagas se dará por ordem de chegada dos pais ou responsáveis.

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O início do ano letivo 2014 na rede municipal do Recife está marcado para o dia 5 de fevereiro e possui turmas de educação infantil, ensino fundamental (1º a 9º ano) e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Caso não tenham acesso a computador, tablet, smartphone ou internet, os pais ou estudantes  podem solicitar ajuda nas unidades de ensino da rede municipal do Recife ou nas Unidades de Tecnologia na Educação.

Em caso de dúvidas, pais ou responsáveis podem ligar para o centro de  suporte da matrícula de novatos 2014, no telefone 0800 200 656, que funcionará de 15 a 26 de janeiro, das 8h às 17h.

UTECs Fixas

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Com informações da assessoria

Brasília - A primeira edição de 2014 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) teve 2.559.987 inscritos. O número é 31% maior do que o registrado na edição do primeiro semestre de 2013. O Sisu oferta vagas de educação superior em instituições públicas, com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O balanço final foi divulgado hoje (13) pelo Ministério da Educação.

O resultado da primeira chamada do Sisu está disponível na página do programa, e as matrículas dos convocados devem ser feitas de 17 a 21 de janeiro. O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 27 de janeiro, e a matrícula pode ser feita de 31 de janeiro a 4 de fevereiro. A adesão à lista de espera ocorre de 27 de janeiro a 7 de fevereiro, no site do Sisu.

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Nesta edição, o Sisu oferece 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior. Os cursos mais procurados foram administração, direito, pedagogia e medicina. O mais concorrido foi o de medicina, com 72 candidatos por vaga. A faixa etária predominante dos inscritos no Sisu (52%) é 18 a 24 anos.

A relação de candidatos por vaga na Lei de Cotas e nas ações afirmativas próprias das instituições foi ligeiramente superior à da ampla concorrência. Na Lei de Cotas, a relação foi 31,76 candidatos por vaga, nas ações afirmativas, 30,35, e na ampla concorrência, 27,19. Nesta edição, 56% das vagas foram ofertadas para a ampla concorrência e 44% para a Lei de Cotas e ações afirmativas. 

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) ganhou um presente logo no início do novo ano. A Fazenda Didática da instituição entrará em funcionamento, graças à compra do espaço de 100 hectares, localizado na cidade de Garanhuns, no Agreste do Estado. Estudantes, professores e pesquisadores utilização a área por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A Fazenda Didática fica a 16 quilômetros da Unidade Acadêmica de Garanhuns e atenderá também os outros campi da UFRPE. Os cursos de ciências agrárias são os principais beneficiados com a aquisição do espaço.

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"Nós temos agora um ambiente estruturado para as aulas práticas de campo. Serão momentos em que o aluno poderá contextualizar todos os conhecimentos teóricos, o que vai permitir a ele uma formação muito mais qualificada", destaca a reitora Maria José de Sena, conforme informações da UFRPE. A instituição de ensino não revelou quanto foi investido para a compra da fazenda.

 

Professores interessados em ensinar na Faculdade Mauricio de Nassau, no campus de Caruaru, no Agreste do Estado, podem participar de um processo seletivo oferecido pela instituição. Os docentes irão ensinar nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Pedagogia e Serviço Social e os aprovados nos testes vão trabalhar no primeiro semestre do próximo ano.

Para se candidatar, é preciso que os professores tenham formação em doutorado, disponibilidade para ministrar aulas nos períodos da manhã e/ou noite em horários estabelecidos pela coordenação dos cursos. Após a primeira etapa, os docentes passarão por entrevista e prova didático-pedagógica. Os currículos serão recebidos até o próximo dia 30.

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O currículum Lattes deve ser enviado para os e-mails contidos nos editais de Seleção de Docentes de cada curso. A Nassau de Caruaru fica localizada no entroncamento da BR-232 com a BR-104, 1215, no bairro Agamenon Magalhães, em Caruaru. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3413-4660.

 

Cinco Estados do País - Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins - não têm nenhum hospital de ensino credenciado pelo Ministério da Educação (MEC). A Região Sudeste concentra 89 das 180 unidades - 45,4% do total - e quatro em cada dez estão em capitais. Hoje, há quase 220 cursos em atividade. Os números revelam a desproporção de espaços para formação prática de residentes e alunos, sob atenção do governo federal por causa da meta de expandir e interiorizar o ensino médico.

Além de bolsas a profissionais de saúde estrangeiros e graduados no Brasil para atuar nas periferias das grandes cidades e no interior, o programa Mais Médicos prevê a criação de 11.447 cadeiras em Medicina e 12 mil vagas em residência. O aumento da quantidade de graduandos na área acompanha a necessidade de mais locais para formação prática.

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Na quarta-feira, 11, o MEC deve divulgar a relação de municípios escolhidos para receber novos cursos de Medicina em instituições privadas, resultado de um processo seletivo iniciado em outubro com o objetivo de interiorizar os cursos. A lista de cidades pré-cadastradas já mostra a dificuldade de levar mais formações médicas ao interior do País: de 42 municípios, 22 são do Sudeste. Somente duas cidades da Região Norte constam da relação. Um dos pré-requisitos para a seleção do MEC envolve a análise da infraestrutura de saúde, como a presença de hospital de ensino ou unidade com potencial para esse uso, além de pelo menos cinco leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) por aluno.

Sem nenhum hospital de ensino no Estado, os estudantes de Medicina da Universidade Federal do Tocantins (UFT) usam a estrutura de saúde dos sistemas estadual e municipal de Palmas para a formação prática. No internato rural, são usadas unidades públicas do interior. "As parcerias funcionam bem, mas a falta de um hospital-escola é sentida na necessidade de mais preparo dos orientadores", diz Pedro Geovanny Pedreira, coordenador do curso, que existe há seis anos.

Desafios

A escassez de bons profissionais orientadores é um dos principais nós para os alunos sem hospitais-escola. "É insuficiente para a quantidade de cursos abertos nos últimos anos", afirma o vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Médica, Francisco Barbosa Neto. Além do atendimento, segundo ele, também deve haver preocupação com ensino, pesquisa, gestão e assistência nessas unidades de ensino.

Outra vantagem dos hospitais-escola é a possibilidade de treinar estudantes de outras áreas da saúde, como Enfermagem e Fisioterapia. "Ainda poderiam ser mais aproveitadas por alunos de Engenharia e Economia, por exemplo", aponta Barbosa Neto.

No começo do século passado, eram as Santas Casas que abrigavam docentes e alunos da área de saúde. Nos anos seguintes, foram construídos hospitais de ensino após as queixas de lideranças acadêmicas. "Mas houve poucos investimentos desde a década de 1970 e faltou planejamento estratégico ", critica Eduardo Côrtes, recém-eleito diretor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além dos municipais e estaduais, hoje mais de um terço dos hospitais de ensino é particular. Das 180 unidades, 47 são federais - boa parte entre as instituições de referência de seus Estados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A OCDE publica desde 2000, a cada três anos, os resultados da pesquisa Pisa sobre os conhecimentos e o desempenho dos alunos de 15 anos em três disciplinas: leitura, matemática e ciências. Mais de 510 mil jovens (com idade entre 15 anos e três meses e 16 anos e dois meses) de 65 países e territórios econômicos participaram da edição de 2012.

É necessário no mínimo 150 estabelecimentos por país para participar da pesquisa, com exceção de pequenos países como a Islândia. As listas dos estabelecimentos são entregues ao menos um ano antes e são atualizadas para assegurar que os alunos ainda estejam nos colégios selecionados.

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Os dados preliminares são divulgados no ano seguinte, entre abril e junho, e permitem verificar a qualidade dos dados ou de reparar eventuais problemas. As análises são concluídas em novembro. Além dos testes cognitivos, os alunos precisam responder a um questionário sobre o seu ambiente familiar, sociocultural e escolar, para avaliar o impacto sobre seu desempenho educacional.

Neste ano, o enfoque da pesquisa foi dado à matemática. Veja a classificação dos países e territórios que participaram da pesquisa Pisa 2012 da OCDE, divulgada nesta terça-feira.

Três países do sudeste da Ásia ocupam o topo do pódio nas disciplinas avaliadas. A cidade chinesa de Xangai lidera o ranking em todos os quesitos, como na edição anterior de 2009, em que participou pela primeira vez.

Listados abaixo os melhores colocados, além dos principais países da Europa, os Estados Unidos e o Brasil.

- Cultura matemática. Trata-se, de acordo com a OCDE, de "formular, usar e interpretar a matemática em contextos diferentes".

1/Xangai 2/Singapura 3/Hong-Kong 4/Taipei 5/Coreia do Sul 6/Macau 7/Japão 8/Liechtenstein 9/Suíça 10/ Holanda ... 12/Finlândia 13/Canadá ... 16/Alemanha ... 25/França 26/Reino Unido ... 32/Itália 33/Espanha 34/Rússia... 36/Estados-Unidos... 58/Brasil.

- Compreensão de texto. Trata-se de compreender e utilizar textos escritos, mas este conceito implica também, de acordo com a OCDE, "faculdades de interpretação, de reflexão e a capacidade de utilizar a leitura para atingir objetivos pessoais".

1/Xangai 2/Hong-Kong 3/Cingapura 4/Japão 5/Coreia do Sul 6/Finlândia 7/Irlanda, Taipei e Canadá 10/Polônia... 20/Alemanha 21/França... 23/Reino Unido 24/Estados-Unidos... 27/Itália...31/Espanha...55/Brasil.

- Cultura científica. Este domínio inclui conhecimentos em física, tecnologia, biologia, química e também noções de funcionamento e explicações científicas.

1/Xangai 2/Hong-Kong 3/Singapura 4/Japão 5/Finlândia 6/Estônia 7/Coreia do Sul 8/Vietnã 9/Polônia 10/Canadá e Liechtenstein... 12/Alemanha... 21/Reino Unido... 26/França... 28/Estados-Unidos 29/Espanha... 33/Itália... 59/Brasil.

Os estudantes do ensino médio de cinco territórios asiáticos lideram os resultados do relatório Pisa publicado nesta terça-feira, que avalia os conhecimentos em matemática, ciências e leitura no ensino médio, e no qual os brasileiros apresentam uma melhora, ainda que com resultados inferiores à média.

Os jovens de Xangai (613 pontos), Cingapura, Hong Kong, Taiwan e Coreia do Sul são, nesta ordem, os que apresentam melhores resultados no relatório do Programa para a Avaliação Internacional de Alunos (Pisa, em inglês), realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE). Macau, Japão, Liechtenstein, Suíça e Holanda completam a classificação dos dez melhores.

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Cerca de 510.000 alunos dos 34 países da OCDE e 31 países e territórios associados passam a cada três anos por estas provas, que servem para elaborar o relatório. Os resultados atuais se referem a provas realizadas em 2012 por estudantes de 15 anos e 3 meses a 16 anos e 2 meses. A Espanha aparece na 33ª posição, com 483 pontos, abaixo dos 494 pontos da média da OCDE.

O primeiro dos países latino-americanos avaliados é o Chile (51º, com 423 pontos), seguido de México (53º, 413), Uruguai (54º, 409), Costa Rica (55º, 407), Brasil (56º, 391), Argentina (57º, 388 pontos), Colômbia (58º, 376) e Peru (59º, 368). Uma das chaves dos bons resultados de Xangai ou Cingapura "é que a maioria das crianças interiorizou que seu rendimento na escola terá muita influência no futuro", explicou em Londres Andreas Schleicher, funcionário de alto escalão da OCDE.

O relatório sustenta que "mimar os estudantes que têm melhor rendimento e tentar melhorar os rendimentos baixos não são coisas mutuamente excludentes". Entre os países que conseguiram as duas coisas nos últimos três anos estão Itália, Polônia e Catar, em ciências, Albânia e Israel, em leitura, e Itália e Portugal, em matemática.

"Em muitos países e economias, apenas uma pequena parcela de estudantes alcança os níveis mais altos (...) Cuidar da excelência em matemática, leitura ou ciências é crucial para o desenvolvimento de um país porque estes estudantes estarão na vanguarda de uma economia mundial competitiva, baseada no conhecimento", afirma o relatório.

Brasil e México estão entre os seis países cujos alunos melhoraram em matemática ininterruptamente a cada ano desde 2003, com os brasileiros apresentando o crescimento mais alto entre todos os países. "Apesar de o rendimento do Brasil estar abaixo da média da OCDE, sua média na matemática melhorou de 356 a 391 pontos, o que o converte no país com os maiores avanços desde 2003", indica o relatório.

"O clima disciplinar nas escolas do Brasil foi melhor em 2012 que em 2003, e as escolas foram capazes de reter professores qualificados mais facilmente", acrescenta. O relatório também destaca melhorias significativas no Brasil envolvendo leitura e ciências, apesar de os resultados ficarem igualmente abaixo da média dos 32 países membros da OCDE.

O estudo destacou, além disso, que o Brasil ampliou a matrícula em suas escolas primárias e secundárias entre 2003 e 2012, e deu particular importância ao crescimento de 65% a 78% entre 2003 e 2012 da matrícula de jovens de 15 anos.

"Em 2003, 35% dos jovens de 15 anos não estavam matriculados na escola no sétimo ano ou mais. Para 2012, esta porcentagem se reduziu para 22%", indica.

No entanto, o Pisa enfatiza que "o nível de repetição de ano é ainda muito extenso no Brasil, repercute negativamente nos resultados na matemática e é mais notável entre os estudantes mais desfavorecidos".

Em geral, o relatório reconhece diferenças de rendimento entre estudantes ricos e pobres.

"Em toda a OCDE, o estudante de um meio socioeconômico abastado obtém 39 pontos a mais em matemática - o equivalente a um ano de escolarização - que o menos abastado", constata o relatório, avaliando em 6% o número de alunos pobres que conseguem romper com esta estatística e superar as expectativas.

A proporção de imigrantes nas escolas dos países da OCDE aumentou de 9% em 2003 a 12% em 2012, mas o estudo revela que, contra o que costuma se afirmar, "a concentração de estudantes imigrantes não está vinculada, em si mesma, a resultados ruins".

Embora a maioria dos países estudados tentem fornecer mais professores às escolas em zonas mais pobres, o problema é que estas escolas têm mais dificuldades para reter os bons professores, "de modo que muitos de seus alunos enfrentam o duplo problema de vir de um meio desfavorecido e frequentar uma escola com recursos de menor qualidade". O relatório revela que meninos e meninas apresentam resultados similares em ciência, mas a distância entre gêneros se ampliou a favor das mulheres em leitura e dos homens em matemática.

O estudo também aponta um vínculo entre os resultados e a pontualidade dos alunos. Assim, em Uruguai, Bulgária, Costa Rica, Letônia, Suécia, Portugal, Israel, Chile, Peru e Tunísia, de 50% a 60% dos estudantes chegaram tarde ao menos uma vez nas duas semanas anteriores às avaliações PISA, um número que, no caso dos alunos de Hong Kong, Xangai, Vietnã e Liechtenstein, variou de 15% a 19%, e no Japão foi de apenas 9%.

Finalmente, o relatório revela que os estudantes que frequentaram a pré-escola por mais de um ano obtêm em média 53 pontos a mais em matemática em comparação com os que não a frequentaram.

Brasília - A comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a reformulação do ensino médio aprovou nessa terça-feira (26) o relatório final do deputado Wilson Filho (PTB-PB). Entre outros pontos, o relatório altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para propor a adoção do ensino médio integral para 50% dos alunos da etapa de ensino no prazo de cinco anos após a aprovação da matéria. O objetivo é que em dez anos, a totalidade das escolas deverá oferecer o ensino médio com sete horas diárias de atividades em sala da aula.

Outra mudança determina que a grade curricular seja dividida por áreas de conhecimento e não mais por disciplinas. No último ano do ensino médio, os estudantes poderão escolher um destes segmentos: linguagens; matemática; ciências da natureza e humanas; ou, ainda, optar pela formação profissional. Além disso, o aluno, ao concluir o ensino médio, poderá cursar novamente o 3º ano, priorizando uma outra área do conhecimento.

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Serão tratados como temas transversais: prevenção ao uso de drogas; educação ambiental; ensino para o trânsito; educação sexual; cultura da paz; empreendedorismo; noções básicas da Constituição Federal e do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90); ética na política; participação política; democracia e exercício da cidadania.

O relatório estabelece ainda que o ensino médio noturno só poderá ser cursado por pessoas com mais de 18 anos e terá uma carga reduzida de quatro horas diárias, com duração de quatro anos. O projeto de lei será analisado por outra comissão especial, que será criada especificamente para esse fim. Depois, a proposta, se aprovada, seguirá para o plenário da Casa.

A comissão foi criada para propor melhorias para o período considerado crítico no ensino. Em 2012, 8.376.852 alunos estavam matriculados regularmente e 1.345.864 cursavam o ensino médio pelo Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com o Censo Escolar. A maioria das matrículas do ensino médio está na rede estadual de ensino (84,9%). As escolas privadas ficam com 12,7% das matrículas, as escolas federais com 1,5% e as municipais com 0,9%.

A defasagem idade-série ainda é alta. Segundo o Ministério da Educação (MEC), em 2012, dos estudantes matriculados no período, 31,1% têm idade acima do esperado para a série que cursam. Ontem (25), a pasta anunciou o investimento de R$ 1 bilhão no Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, que prevê a formação continuada de professores do ensino médio público.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico Emprego (Pronatec) está oferecendo 767 vagas remanescentes para estudantes do 2º ou 3º ano do Ensino Médio. As inscrições estão abertas a partir da próxima segunda-feira (14) até o dia 24 deste mês.

A realização dos cursos é através do Serviço Nacional de Aprendizagem comercial (Senac) tanto na capital pernambucana, quanto em outros 16 municípios do Interior de Pernambuco. Quem tiver dúvidas pode acessar o site da Secretaria Estadual de Educação.

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Várias instituições de ensino superior em Pernambuco obtiveram notas abaixo do esperado no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Mas como é feita a avaliação? O que é cobrado dos universitários? 

O Enade foi criado em 2004, é obrigatório, do ponto de vista curricular, e constitui um dos principais aspectos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que ainda é somado ao desempenho das instituições e dos cursos (auto-avaliação, avaliação externa, Avaliação dos cursos de graduação e instrumentos de informação - censo e cadastro).

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No caso do Enade, são aferidos, dos estudantes, conteúdos programáticos, além das competências e habilidades de cada aluno. A cada ano, um grupo de graduações é selecionado pela Comissão de Avaliação do Ensino Superior, vinculada ao Ministério da Educação, e quem estiver cursando o primeiro e último ano do curso, é obrigado a fazer a prova, sendo inscrito no exame pela faculdade que está matriculado. Em 2012, foram avaliadas as graduações que conferem diploma de bacharel em: administração; ciências contábeis; ciências econômicas; comunicação social; design; direito; psicologia; relações internacionais; secretariado executivo; turismo; e de tecnólogo em: gestão comercial; gestão de recursos humanos; gestão financeira; logística; marketing; Processos Gerenciais.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), caso a instituição de ensino superior não atinja a nota mínima recomendada (3) que varia entre 1 e 5, o Ministério da Educação (MEC) avalia, posteriormente, se suspende o funcionamento do curso ou não. Os que são convocados e não comparecem ao exame ficam em situação irregular e impedidos de realizar colação de grau.

Desempenho - Nesta terça-feira (8), o Inep divulgou as notas referentes à avaliação dos cursos de ensino superior em todo o País. Em Pernambuco, 81 cursos de 193 avaliados receberam inferior ao recomendado (1 e 2).

2013 - Os estudantes concluintes dos cursos de bacharelado em agronomia; biomedicina; educação física; enfermagem; farmácia; fisioterapia; fonoaudiologia; medicina; medicina veterinária; nutrição; odontologia; serviço social e zootecnia; e os tecnólogo em Agronegócio; Gestão Hospitalar; Gestão Ambiental; e Radiologia, farão a prova no dia 24 de novembro.

Brasília - Neste sábado (21) ocorre o Dia da Responsabilidade Social no Ensino Superior Particular, quando faculdades, centros universitários e universidades promovem atividades gratuitas voltadas para o atendimento da população. As atividades são nas áreas de educação, saúde, cultura e meio ambiente, dentre outras. Algumas ampliam o número de atividades e fazem uma semana de responsabilidade social, sendo que há instituições que começaram suas atividades nesta segunda-feira (16).

O evento foi criado após a sanção da Lei 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Pela lei, contará na avaliação das instituições de educação superior a responsabilidade social da instituição. Será considerado a contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. Caso não sejam bem avaliadas em diversos aspectos, que incluem avaliações dos alunos e da infraestrutura, as instituições não podem funcionar.

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Das instituições que fazem uma semana de atividades estão as redes Anhanguera Educacional e Estácio e o Centro Universitário de Brasília (UniCeub). "A ação reforça o papel social que a gente desempenha na comunidade e mostra o quanto podemos interferir de maneira organizada para o bem daquela comunidade", diz a diretora de Marketing da Anhanguera, Patrícia Abreu.

São 65 unidades da Anhanguera que participam da semana. Professores, alunos e voluntários oferecem 800 atividades sociais, ambientais e culturais em várias cidades. As atividades ocorrem não apenas nas instituições, mas também em locais como albergues e escolas públicas.

Da Estácio participam 65 unidades, localizadas em 20 estados e no Distrito Federal. São 370 atividades que também começaram nesta segunda-feira. Entre as atividades promovidas estão: doação de sangue, palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis, sobre meio ambiente, oficinas de reciclagem, aulas de como melhorar o currículo e atendimento jurídico. As atividades, segundo o gerente de Comunicação e Sustentabilidade da Estácio, Luiz Antônio Gaulia, contribuem para a formação acadêmica. "Os alunos praticam o que estão aprendendo em sala de aula. Com a sociedade, sentem o que é necessário para o aprendizado".

No UniCeub serão 19 ações voltadas principalmente para os trabalhadores da instituição e suas famílias. A instituição, que participa do Dia da Responsabilidade desde 2005, decidiu que "não adianta fazer uma ação para a comunidade externa se tem funcionários que precisam desse atendimento". A expectativa é que 500 pessoas sejam beneficiadas. No UniCeub, o lançamento será no dia 21, as inscrições vão até o dia 25 e as atividades ocorrem no dia 26.

Depois de participar, as instituições receberão o selo Instituição Socialmente Responsável da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes). "A comunidade acadêmica coloca em prática, mas traz de volta o que viu, o que verificou. Se a instituição oferece um ensino de qualidade, ela vai se preocupar com ações voltadas para a comunidade e vai implementar o que viu no currículo. Vai e volta", diz Cecília Horta, diretora acadêmica da Abmes.

O Dia da Responsabilidade Social no Ensino Superior é promovido pela Abmes e está na nona edição. Este ano, 384 instituições aderiram à iniciativa. A adesão, tanto das instituições quando de professores e alunos, é voluntária. Membros da comunidade também podem oferecer oficinas e outras atividades. Mais informações podem ser obtidas no site da associação.

O Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Tecnológica (Edumatec) está com inscrições abertas para o processo seletivo e ingresso no corpo discente do curso de mestrado. São oferecidas 30 vagas e podem se candidatar portadores de diploma ou certificado de conclusão de cursos de graduação plena na área do programa: Pedagogia, Licenciatura em Matemática, Informática, Desenho e Plástica ou áreas afins, reconhecido pelo Ministério da Educação ou autorizado pela Universidade. O edital foi publicado no Boletim Oficial da UFPE.

A inscrição deve ser feita na secretaria do programa, situada no Centro de Educação (CE) do Campus Recife até 30 de setembro, em dias úteis, no horário das 9h às 12h e das 14 às 17h, pessoalmente ou por procurador. A inscrição também poderá ser realizada por correspondência (via Sedex), conforme regras do edital. Além das 30 oportunidades disponibilizadas, há uma vaga adicional para os servidores da UFPE aprovados no processo seletivo. A Universidade Federal de Pernambuco fica localizada na Avenida Acadêmico Hélio Ramos, sem número, Cidade Universitária, no Recife. 

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Serão investidos de R$ 3 mil a R$ 9 mil, em cota única, nas escolas públicas de estados, municípios e do Distrito Federal que aderiram ao programa Mais Educação para investir nas atividades da jornada ampliada e da educação integral. Segundo o Ministério da Educação, os valores são definidos de acordo com o número de estudantes registrados no Censo Escolar do ano anterior e das atividades culturais, esportivas e de acompanhamento pedagógico escolhidas no plano de trabalho de cada unidade.

Resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicada nessa segunda-feira (9), define que unidades escolares com até 500 estudantes receberão R$ 3 mil; de 501 a mil, R$ 6 mil; com mais de mil, R$ 9 mil. Os recursos são destinados à compra de material permanente e de consumo e à contratação de serviços necessários ao desenvolvimento das atividades. Dados da Diretoria de Currículos e Educação Integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC mostram que, este ano, 49.581 escolas estão vinculadas ao Mais Educação. Dessas unidades, 29.896 localizam-se em área urbana e 19.684, no campo.

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A mesma resolução do FNDE destina recursos adicionais a mais duas ações do programa. Serão atendidas 8.562 escolas que vão abrir espaço para atividades da comunidade aos sábados ou domingos, feriados ou férias escolares, num período de seis meses. O governo federal repassará mensalmente R$ 1.088,60 a unidades com até 850 estudantes; 1.217,20, com até 1,7 mil; R$ 1.345,80 com mais de 1,7 mil.

As 16 escolas de educação integral que participam do projeto Escola Intercultural de Fronteira também receberão recursos adicionais para desenvolver atividades de intercâmbio cultural e intensificar e melhorar o ensino bilíngue. Os valores serão empregados na aquisição de material literário, didático-pedagógico e de consumo, no serviço de transporte de professores e alunos, em equipamento e mobiliário. Escolas com até 400 alunos receberão R$ 15 mil; de 401 a 800, R$ 20 mil; acima de 800, R$ 25 mil.

Os recursos financeiros transferidos pelo FNDE, relativos à Resolução nº 34/2013, publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, 9, serão depositados em conta específica, aberta pelo fundo na agência bancária em que a escola recebe as verbas do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

Com informações da assessoria

No início deste mês de setembro, há várias oportunidades de seleções para ingresso no serviço público. O Portal LeiaJá traz, nesta segunda (2) os principais concursos com inscrições abertas. Confira:



Nacionais



Agência Nacional do Cinema



Vagas: 69 Vagas para nível superior



Inscrições no site do Cespe/UnB até 23/09 



Banco Central do Brasil



Vagas: 500 para níveis médio e superior



Inscrições no site do Cespe/UnB até 09/09



Hemobrás



Vagas: 180 para os níveis médio, técnico e superior



Inscrições no site da FCC até 13/09



Instituto Nacional do Seguro Nacional



Vagas: 300 para cargos de nível superior



Inscrições no site da Funrio até 13/09



Marinha do Brasil



Vagas: 698 para o Corpo Auxiliar de Praças



Inscrições no site Ensino.Mar até o dia 23/09



Tribunal de Contas da União



Vagas: 29 para auditor federal



Inscrições no site Cespe/UnB  até 13/09



Pernambuco



Hospital Oswaldo Cruz



Vagas: 265 para níveis superior, médio e técnico



Inscrições no site do IAUPE até 03/09



Instituto Federal de Pernambuco



Vagas: 63 para níveis fundamental, médio e superior



Inscrições no site do IFPE até 20/09



Pernambuco Participações e Investimentos S/A



Vagas: 56 para níveis médio e superior



Inscrições na sede da Perpart, no Recife, até 04/09



Prefeitura do Paulista



Vagas: 179 para níveis médio e superior



Inscrições no site do Ipad até 05/09



Prefeitura de Ipojuca



Vagas: 626 para vários cargos



Inscrições no site do IAUPE  até 24/09



Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape)



Vagas: 80 para nível superior



Inscrições no site do IAUPE até 08/09

Lisboa – Os docentes que ensinam a língua portuguesa para estrangeiros devem ganhar neste semestre o Portal do Professor Português Língua Estrangeira (PPPLE), um site com recursos pedagógicos para usar em sala de aula e nas tarefas dos alunos.

Especialistas da língua portuguesa estiveram reunidos ao longo desta semana em Florianópolis (SC) para analisar as unidades de ensino e propostas didáticas enviadas por professores dos países falantes do português (Angola, Brasil, Moçambique e Portugal). Cerca de 100 unidades para três níveis de proficiência na língua foram escolhidas para estar disponíveis inicialmente no portal.

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O site, em preparação há cerca de um ano, será para uso aberto, sem custos, disponibilizará conteúdo on line de ensino e banco de atividades nas diversas variáveis do idioma. Poderá ser enriquecido por usuários (como acontece com o Wikipedia). Atualmente, só duas vertentes do português são ensinadas a estrangeiros: a variável lusitana (a cargo do Instituto Camões) e a variável brasileira (a cargo dos centros culturais brasileiros).

De acordo com o diretor do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, Gilvan Müller de Oliveira, a plataforma permite “um trânsito cosmopolita para o aprendizado”. Segundo ele, o portal foi elaborado “em ambiente de cooperação multilateral, em que os diferentes países trabalham com a mesma metodologia, com cada uma expressando a sua variedade nacional da norma do português e suas variedades culturais”.

Para Gilvan Müller, a participação conjunta na elaboração do portal “potencializa as bases geográficas da língua e inclui novos agentes na promoção do português. Isso permite, por exemplo, que “um sul-africano interessado em aprender português possa estudar com unidades preparadas por professores de Angola e Moçambique e não necessariamente do Brasil ou de Portugal”, comentou.

Conforme Edleise Mendes, presidente da Sociedade Internacional de Português Língua Estrangeira (Siple), entre os países “há diferenças de abordagem, de metodologia e de tradição de ensino”. Ela avalia que a diversidade do portal “vai impactar no desenvolvimento dos materiais” e permitir ensino com material “mesclado”. “Isso vai ser de uma riqueza muito grande. A disponibilidade de materiais e o contato com variedades do português antes era praticamente impossível. Precisávamos de uma orientação comum. A ideia é que as unidades sejam equivalentes e possam ser utilizadas de maneira equilibrada”, detalhou.

A expectativa dos organizadores é apresentar o portal na 2ª Conferência sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, que ocorrerá no final de outubro em Lisboa, junto com o Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa, previsto no Acordo Ortográfico de 1990 e também a cargo do instituto internacional, de acordo com o chamado Plano de Ação de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projeção da Língua (2010).

“A segunda conferência é o momento de apresentação dos resultados de todo esforço que foi feito até aqui. É importante que esses projetos possam ser comentados”, disse Edleise Mendes à Agência Brasil. Apesar da expectativa, a programação da conferência que antecede a reunião dos chanceleres da Comunidade de Países da Língua Portuguesa, em novembro, não inclui a apresentação do portal e do vocabulário.

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