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O maior jornal da Noruega pediu desculpas nesta sexta-feira por ter publicado em seu obituário a morte do Papai Noel, aos 227 anos.

O obituário, publicado na quinta-feira no site do jornal Aftenposten, anunciava que Olausen Julenisse (Olausen Papai Noel) havia morrido naquele mesmo dia, no Pólo Norte, depois de uma vida muito longa, uma vez que teria nascido em 12 dezembro de 1788.

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O funeral foi anunciado para o dia 28 de dezembro na "Capela do Pólo Norte".

"Aftenposten tem regras estritas sobre o conteúdo e o uso de símbolos em nosso obituário", ressaltou seu editor, Håkon Borud.

"Este anúncio é uma distorção (dessas regras) e nunca deveria ter sido publicado", acrescentou em um artigo online no site do jornal.

Por fim, não explica por que a notícia foi publicada, mas anuncia que Papai Noel está vivo e passa bem...

O governo publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 10, uma retificação do Decreto 8.515, publicado na sexta-feira, 4, da semana passada. O decreto tirou poder dos comandantes das Forças Armadas de editar atos relativos a pessoal militar, como transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e transferências para o exterior.

Com a correção de hoje, a competência para esses atos fica delegada ao ministro da Defesa, mas está permitida a "subdelegação aos comandantes das Forças Armadas", o que na prática devolve aos titulares do Exército, Marinha e da Aeronáutica o poder de editar esses atos, conforme a reportagem antecipou na quarta-feira, 9.

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A publicação do texto no Diário Oficial na última sexta-feira causou enorme insatisfação entre os militares. Esse "conserto" atende ao anseio das Forças, mas não deixou de lado a desconfiança que tomou conta de todos, principalmente pela forma "inábil" como foi conduzido. Publicar um decreto deste teor, tirando poderes da cúpula militar, sem comunicar aos comandantes foi considerável "inaceitável".

Nem mesmo o titular da Marinha, almirante Eduardo Bacelar, que assinava o texto com Dilma, por estar exercendo interinamente o cargo de ministro da Defesa, foi informado que endossaria o decreto. Em momento de grave crise na política e na economia, a presidente e seus auxiliares diretos consideraram "absolutamente desnecessário" criar uma aresta deste tipo com a área militar.

No intuito de contornar a crise criada pela decisão de retirar o poder dos comandantes das três Forças, em relação à edição de atos relativos a pessoal militar, sem que eles tivessem sido comunicados, o Palácio do Planalto vai publicar uma errata do decreto 8515 com a delegação de poder para os titulares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. O acerto dos ponteiros foi feito em reunião, na manhã desta quarta-feira, 9, do ministro da Defesa, Jaques Wagner, com os comandantes militares, quando o petista reconheceu o erro e se propôs a revê-lo.

Apesar de a temperatura ter caído na caserna, ficou um "pé atrás" no ar com o fato de a Secretaria Geral da Defesa estar conduzindo muitos dos temas da corporação e um temor de que possam surgir novos problemas. O descontentamento com a edição do decreto e o seu teor foi antecipado pelo jornal O Estado de S.Paulo.

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A ideia que será levada pela Defesa ao Planalto, para o jurídico da Casa Civil dar o seu aval, é que seja publicada uma errata do decreto 8515, incluindo um parágrafo único delegando poderes aos comandantes também ao final do seu artigo primeiro. O texto trata de 17 atos que passam a ser assinados pelo Ministro da Defesa, por "delegação de competência". Entre eles estão transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa, concessão de condecorações destinadas a militares, e transferências para o exterior. O parágrafo único deste artigo também dirá que a competência prevista nos incisos poderá ser subdelegada aos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

O texto, que é apenas um ajuste técnico, só foi objeto de insatisfação pelos militares, porque foi publicado sem o conhecimento deles. A forma como o processo foi conduzido foi considerado "inábil" e "grave" por auxiliares diretos da presidente Dilma Rousseff. O mais grave, de acordo com um desses interlocutores, é que a secretária-geral do Ministério da Defesa, Eva Chiavon, que encaminhou o decreto para a presidente assinar, foi questionada duas vezes pelo Planalto, antes do texto ser enviado para a presidente, se os comandantes tinham conhecimento e se concordavam, e a resposta foi que sim, o que não tinha acontecido.

Este foi justamente um outro ponto tratado e esclarecido, na conversa do ministro Jaques Wagner com os comandantes das três Forças. É que a nota distribuída na noite de terça-feira, falando do decreto, sugeria que os comandos tinham conhecimento do texto, o que os oficiais-generais consultados pela reportagem asseguram que não é verdade.

A nota dizia que o Grupo de Trabalho criado em 2013, com a participação das Forças e do Ministério da Defesa (MD), "com vistas a compatibilizar a Consolidação da Legislação Militar à legislação de criação do MD, que completou 16 anos". Os trabalhos deste grupo, no entanto, estavam parados há anos e a última versão do texto dizia que a delegação seria direta para os titulares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e não ao ministro da Defesa, para este, então, subdelegar aos comandantes. Só que juridicamente a Casa Civil considerou que isso não era possível, que precisava passar pelo MD e a alteração foi feita, mas o tema não voltou a discussão no grupo.

Além disso, desde fevereiro deste ano, quando os novos comandantes assumiram seus postos, o assunto não foi tratado. No entanto, de repente, enquanto o ministro Jaques Wagner estava na China, o decreto foi "tirado da cartola" e encaminhado à Casa Civil e publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira passada, gerando todo este desconforto nos quartéis.

Outro problema é que o fato de o ministro ter muitos compromissos de viagem à frente da pasta, criou uma situação inusitada na Defesa, causando preocupações na área militar. Apesar de o comando interino do Ministério ser de um dos comandantes militares, em sistema de rodízio, quem acaba administrando o dia a dia da Defesa é a secretária-geral Eva Chiavon, que ainda não teria compreendido a hierarquização das Forças e nem como funciona o tratamento de temas delicados que os comandantes já haviam se habituado a lidar com o ministro e não com um secretário. A criação desta nova barreira criou um mal-estar e mais um ponto de foco de atritos na pasta.

Os militares, no entanto, afirmam que, em momento de graves problemas políticos e econômicos no País, não têm nenhum interesse em alimentar ou criar crises e por isso dão o assunto por superado, embora não deixem de reconhecer que ficou um desconforto.

A coordenação da campanha da candidata do PSB à presidência da República Marina Silva informou que há dois erros no programa de governo divulgado nesta sexta-feira (31). Uma modificação substancial foi feita no capítulo "LGBT" e a nova versão é mais genérica do que a original. Outro objeto de mudança foi uma referência ao desenvolvimento da energia nuclear.

Na página 216 do capítulo LGBT do programa de governo divulgado na sexta consta que a candidata propõe "apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário", uma referência à "aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil." A correção da coordenação da campanha é mais genérica: "Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo."

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Na página 215 do programa anunciado por Marina em São Paulo há uma linguagem mais incisiva do que nova versão. "Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade sexista, heteronormativa e excludente em relação às diferenças." O texto destaca em seguida que "os direitos humanos e a dignidade das pessoas são constantemente violados e guiados, sobretudo, pela cultura hegemônica de grupos majoritários (brancos, heterossexuais, homens, etc.)

E ainda ressalta que "uma sociedade em que somente a maioria - seus valores, tabus e interesses - é atendida pelo poder político, enquanto minorias sociais e sexuais silenciam, não pode ser considerada democrática."

A nova redação do tema ficou assim: "Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida. Essa dificuldade chega a assumir formas agressivas e sem amparo em qualquer princípio que remeta a relações pacíficas, democráticas e fraternas entre as pessoas."

Além disso, o texto que deve prevalecer ressalta que "nossa cultura tem traços que refletem interesses de grupos que acumularam poder enquanto os que são considerados minoria não encontram espaços de expressão de seus interesses." A nova versão aponta ainda que, "a democracia só avança se superar a forma tradicional de supremacia da maioria sobre a minoria e passar a buscar que todos tenham formas dignas de se expressar e ter atendidos seus interesses. Os grupos LGBT estão entre essas minorias que têm direitos civis que precisam ser respeitados, defendidos e reconhecidos, pois a Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei.

A segunda correção foi a exclusão da energia nuclear como fonte importante de geração de energia para o País. Na página 144, o programa de energia nuclear foi apontado como um dos que merecem atenção para aperfeiçoamento e aumento de sua participação na matriz energética do País.

Contudo, foi informado que sobre o tema o que deve ser seguido está na página 65, no item 3: "Realinhamento da política energética para focar nas fontes renováveis e sustentáveis, tanto no setor elétrico como na política de combustíveis, com especial ênfase nas fontes renováveis modernas (solar, eólica, de biomassa, geotermal, das marés, dos biocombustíveis de segunda geração."

A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) publicou uma errata gigante relativa à convocatória para os artistas e grupos que desejam se apresentar no carnaval do Governo do Estado. São quase vinte mudanças no texto original (divulgado na última terça (17), todas relativas à documentação necessária para se inscrever. 

As inscrições para fazer parte da programação seguem até o próximo dia 25 e o resultado da seletiva, anunciado em entrevista coletiva para o dia 6 de fevereiro, está marcado para sair no dia 30 deste mês na página da Fundarpe. Os grupos e músicos interessados devem levar documentação e proposta ao Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

"Eu estou desestimulado a colocar propostas e muita gente da cultura popular e ícones de carnaval podem ficar de fora da programação porque não têm como cumprir as exigências", afirmou o produtor Anderson Lopes, um dos coordenadores do Fórum Permanente da Música de Pernambuco. Em sua página, a Fundarpe afirma que as mudanças foram feitas a pedido da classe artística e que "o objetivo é flexibilizar o processo, facilitando a inscrição e permitindo que mais artistas possam habilitar suas propostas".

Você pode acessar a convocatória aqui e a errata aqui.

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