No início de 2018, a Escola de Artes Visuais (EVA), do Rio de Janeiro, lançou uma campanha de financiamento coletivo. O objetivo era arrecadar o equivalente a R$ 690 mil até o final de março para a realização da mostra Queermuseu: Cartografias da diferença na arte brasileira, censurada em 10 de setembro do ano passado no Santander Cultural, em Porto Alegre, sob acusação de blasfêmia contra símbolos católicos e incitar a pedofilia e zoofilia. No entanto, a 'vaquinha virtual' coletou o equivalente a R$ 800 mil em 58 dias.
O valor angariado foi destinado à reforma das Cavalariças, espaço do Parque Lage que receberá a exposição, operações e montagem das obras de artistas como Candido Portinari e Lygia Clark. A curadoria é de Gaudêncio Fidelis.
##RECOMENDA##A exposição será aberta ao público no dia 18 de agosto, às 11h, Cavalariças da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), e segue até 16 de setembro. Além disso, a Queermuseu no Rio contará ainda com apresentações musicais em todos os finais de semana da temporada.
“Contratamos mais uma empresa que vai fazer especificamente a segurança da exposição e que se somará à segurança regular do Parque Lage. Com isso, contaremos com um efetivo de mais de 20 guardas para garantir tranquilidade a todos que vierem nos visitar. Também instalamos câmeras novas dentro da exposição e na área do parque, monitorando 24 horas todas as entradas e saídas”, garantiu Fabio Szwarcwald, diretor-presidente da EAV.
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