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A Rede Estadual de Ensino de Pernambuco abrirá as inscrições para a segunda rodada do cadastro escolar para estudantes novatos dos ensinos fundamental e médio. Os interessados devem realizar sua inscrição do dia 18 até o dia 22 de janeiro, pelo site da Matrícula Rápida

A segunda chamada são de vagas que foram reservadas na primeira rodada da Rede mas não foram confirmadas durante o período de efetivação, então voltaram para o sistema e estão disponíveis. Para efetivar a matrícula nesta chamada, é necessário comparecer com documentos exigidos à escola durante os dias 24 a 26 de janeiro.

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Os responsáveis devem apresentar número da inscrição do Cadastro 2022, cópia da Certidão de Nascimento, original do histórico escolar ou declaração original da última escola em que estudou, comprovante de residência com CEP, cópia da carteira de vacinação, comprovante de tipo sanguíneo e fator RH e foto 3x4 recente.

O ano de 2024 contou com 175.201 vagas abertas para estudantes novatos que foram disponibilizadas na primeira rodada. Na segunda chamada são 65.922 vagas ofertadas, sendo 8.475 para Recife, 15.626 nos outros municípios da Região Metropolitana e 41.821 somando a Zona da Mata, Agreste e Sertão.

O Governo de Pernambuco autorizou a liberação da primeira parcela do pagamento do Programa Investe Escola Pernambuco (PIEPE). Nesta quinta-feira (28) a Secretaria da Fazenda liberou R$ 101 milhões para serem destinados ao custeio do programa. 

O valor total do PIEPE será de R$ 230 milhões, sendo 80% para custeio e 20% para despesas de capital. A previsão é que todo o dinheiro seja pago até o mês de junho de 2024. O dinheiro será voltado para manutenção da estrutura de escolas públicas, afirma a governadora do estado.

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“São recursos que irão permitir que nossas escolas façam em janeiro serviços de manutenção da estrutura para o início do ano letivo em fevereiro. Ajustamos o programa para que chegue na ponta, reforçando a estrutura das escolas dentro de parâmetros qualificados de acompanhamento e prestação de contas", declara a governadora Raquel Lyra.  

O secretário executivo de Administração e Finanças da SEE, Gilson Monteiro, detalha que o recurso repassado para o programa Investe Escola foi feito com a “devida checagem da prestação de contas e da análise das reais necessidades de todas as unidades da rede estadual de ensino”.

Este ano os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também terão, financeiramente, um valor igual ao do estudante de escola técnica e de escola integral, visando incentivar o retorno às salas de aula de pessoas que não concluíram a educação básica.

A educação inclusiva receberá um acréscimo referencial de 10% dos valores iniciais nas escolas que possuem Salas de Recursos Multifuncionais, bem como os Centro de Atendimento Educacional Especializado. 

As escolas públicas devem contar com o incentivo em ações de projetos pedagógicos, atividades educacionais, avaliação de aprendizagem, aquisição de material de consumo e permanente, despesas cartorárias e outras despesas previstas no regulamento do Programa.

 O Programa Investe Escola Pernambuco visa descentralizar os recursos financeiros voltados às escolas da rede pública estadual, contribuindo para a manutenção e a melhoria das infraestruturas física e pedagógica das unidades escolares beneficiárias, “tendo como foco a elevação do desempenho escolar, além do fortalecimento da participação da comunidade e da autogestão escolar”. 

A Rede estadual de Ensino do governo de Pernambuco recebe inscrições para matrícula de alunos novatos até o dia 26 de dezembro. A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) do estado disponibiliza a forma de matrícula online até às 23h59h desta terça-feira (26).

O cadastro escolar deve ser feito para estudantes novatos que estão ingressando no ensino fundamental e médio, estudantes transferidos das redes de ensino federal, particular, de outros países, estados e municípios, estudantes transferidos da rede estadual que estejam retornando à rede, concluintes do ensino médio que pretendam ingressar no normal médio e desistente de anos anteriores.

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O cadastro não garante a vaga, o  estudante tem que confirmar a matrícula, comparecendo na escola para qual fez o cadastro, levando a documentação necessária, no período de 02 de janeiro 2024 a 12 do mesmo mês.

Entre as 57 mil vagas oferecidas pela Rede Estadual, 30.627 delas são para o ensino médio, 10.242 para o ensino fundamental, 14.391 para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) médio e 2.450 para o EJA fundamental. As vagas que não forem preenchidas serão reabertas pelo processo de matrícula rápida posteriormente.

Cinco alunos da Escola Técnica Estadual (ETE) Professor Paulo Freire, no município de Carnaíba, no sertão pernambucano, desenvolveram um projeto sustentável com o protótipo de fraldas infantis biodegradáveis com baixo custo, por apenas R$ 1,40. A ideia foi chamada de “EKOfraldas”.

O protótipo é composto por um “short de algodão reutilizável com cartuchos absorventes feitos com casca e fibra de coco e plástico biodegradável, revestidos por um tecido de algodão”, explica a Secretária de Educação e Esportes (SEE). 

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“Esses cartuchos são capazes de absorver os líquidos e dejetos sólidos liberados pela criança. Dessa forma, quando ela utilizasse a nossa fralda, seria necessário apenas trocar os cartuchos,”, detalha o professor Gustavo Bezerra, orientador do projeto. 

O custo médio estimado das matérias primas soma R$1,40, com exceção do plástico biodegradável e a fibra do coco que são produzidos no laboratório da própria escola. O projeto foi um dos 10 finalistas do Prêmio Solve for Tomorrow, voltado para produção científica e tecnológica de estudantes de escolas públicas.

A ideia veio de uma aula focada na implementação das abordagens STEAM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes  e Matemática), em que os alunos devem procurar soluções para problemas a partir de conhecimentos integrados dessas áreas do conhecimento.

Os cinco estudantes do 2º ano do curso de Redes de Computadores, Rafaella Queiroz, Raissa Oliveira, Shayane Gomes, Jhonnata Diogo Lopes e José Henrique Rocha procuraram resolver de forma prática e viável um problema social da fraldas descartáveis com as EKOfraldas.

“O grupo chegou ao problema causado pelas fraldas descartáveis. Não apenas no aspecto econômico, devido ao preço cada vez maior desse produto, mas também no aspecto ambiental, devido ao problema gerado pelo descarte desses produtos após a sua utilização, que ficam na superfície terrestre por cerca de 450 anos até sua decomposição”, conta o docente Bezerra.

"Tanto eu quanto a Rafaella temos primos pequenos e, a partir daí, a gente pensou em como fazer com que essa fralda fosse produzida de forma barata, para que fosse acessível à população e não prejudicasse o meio ambiente tanto quanto as outras”, conta José Henrique Rocha, um dos desenvolvedores do projeto.

Após testes feitos, a fralda biodegradável feita pelos discentes já começa a se decompor após sete dias em contato com o solo e a água, que leva cerca de um ano para se decompor totalmente. Os alunos já foram para diferentes eventos científicos escolares, tanto regionais, como o Ciência Jovem, como nacionais, que contam com o Solve for Tomorrow, que acontece em São Paulo. Lá, o projeto pode passar por um aprimoramento com dicas e conselhos dos avaliadores do evento.

“Participar do Solve for Tomorrow foi muito importante, não apenas por ter a experiência de ir a São Paulo apresentar o nosso projeto, mas por toda a mentoria, que contribuiu para o aprimoramento da nossa pesquisa”, avalia o professor Gustavo.

Com o resultado positivo, o grupo ficou entre os 10 finalistas do "Solve for Tomorrow" e foi premiado com tablets e notebooks. O projeto agora está em um período de testes microbiológicos e testes de alergia do produto. Parcerias com empresas e centros universitários, também estão sendo procuradas para aumentar a força da pesquisa.

A Secretaria de Educação de Pernambuco realizou, nesta sexta-feira (10), o encerramento da mentoria com 11 cozinheiras de escolas estaduais dos municípios de Gravatá, Vitória de Santo Antão, Bezerros e Caruaru para aperfeiçoar o preparo das refeições oferecidas nas unidades escolares.

Iniciativa é parte do projeto “Merenda Boa” e visa trazer mais qualidade e diversificação de merenda para os estudantes, além de uma introdução a alimentos mais naturais para os cardápios. A mentoria incluiu novas receitas e técnicas de manipulação, porcionamento, higienização e segurança alimentar dos preparos para a turma. 

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"Nesse projeto nós contribuímos com informações técnicas, dados sobre abastecimento, manipulação dos alimentos, entre outras coisas, mas também saímos daqui cheios de conhecimento, pois essas merendeiras são fundamentais no ambiente escolar, elas têm profunda responsabilidade econômica e social nas vidas desses estudantes. Espero que esse projeto possa crescer e chegar a escolas de todas as regiões de Pernambuco, para que todos saibam que é possível, sim, comer bem dentro da rede estadual", destacou o chef César Santos, um dos professores.

“Foi uma experiência única participar dessa requalificação. Vou levar novas técnicas de cortes, molhos e temperos para minha vivência dentro da cozinha. Estamos acostumadas com os preparos do dia a dia, sempre com muito amor, mas essa renovação me deu conhecimento para fazer novos preparos com os itens que já temos na escola", declara Alcione Viana, merendeira da Rede Estadual de Ensino há mais de 20 anos que fez parte das aulas.

O projeto utilizou de produtos que fazem parte da rotina alimentar dos alunos e que estão previstos no Programa Nacional de Alimentação Escolar. As cozinheiras aprenderam, também, sobre sustentabilidade e como aproveitar cascas de alimentos e sementes  que são ricas em vitaminas e minerais, ao invés de descartá-las.

A “Merenda Boa” aconteceu em parceria com o “Merenda por Grandes Chefs”, iniciativa realizada pelo Instituto César Santos há uma década. É a primeira vez que o curso chega nas escolas estaduais de Pernambuco, mas o governo planeja ampliar para as demais regiões do estado.

O Ministério Público de Roraima (MPRR) iniciou uma investigação para apurar o caso do jovem de 14 anos que foi impedido de estudar, junto com outros colegas, por estarem usando chinelo. O caso aconteceu no dia 27 de agosto, na escola estadual São José, no Centro de Boa Vista.

A mãe do garoto gravou um vídeo em que o seu filho relata ter sido humilhado por uma funcionária da escola, ao dizer que não tinha condições de comprar um tênis novo. A servidora foi afastada da unidade. O MPRR entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação (Seed) para recolher informações sobre o caso.

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Ao G1, o Ministério Público afirmou que há uma recomendação no uso de uniformes em escolas das redes estadual, municipal e particular. Segundo o MP, os gestores devem ser orientados a garantir o livre acesso e permanência do aluno na escola, mesmo sem estar uniformizado ou faltando um dos itens, como é o caso do tênis.

O senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão dos Direitos Humanos (CDH) no Senado, oficiou diversos órgãos para que apurem e tomem as providências cabíveis em relação ao caso de uma escola pública da região de Planaltina, no Distrito Federal, que estava carimbando os alunos para que não repetissem a merenda fornecida. A escola também estaria negando alimento para aqueles que se recusavam a receber o carimbo. 

Para o parlamentar, os atos praticados no Centro Educacional (CED) 3 de Planaltina (DF) “demonstram o desrespeito à dignidade e à inviolabilidade da integridade de crianças e adolescentes. Humberto afirma que “leem-se ali fortes traços de violação psíquico-moral, com tratamento degradante e vexatório em oposição a estudantes menores de idade, submetendo-os a situações manifestas e dolosas de humilhação e ridicularização públicas”. 

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Os pedidos de providências sobre o caso, que está sendo acompanhado pela equipe da CDH do Senado, foram enviados à Secretaria de Educação do Distrito Federal, à Defensoria Pública do DF, ao Ministério Público (MP) do DF e ao MP junto ao TCDF. 

“Medida isolada”

Segundo o diretor do CED, Ronaldo Victor dos Santos, só houve um dia em que alunos foram carimbados — na sexta-feira, 2 de setembro — e que a iniciativa foi tomada seguindo orientação de um professor que alegou falta de tempo para alguns estudantes lancharem por causa de outros alunos que estariam repetindo a merenda. O gestor afirmou que, assim que soube da orientação, determinou a suspensão da prática. 

A Secretaria de Educação do Distrito Federal fez uma apuração do caso, no dia 9 de setembro, e divulgou nota em que o diretor da escola explica o uso do carimbo como “medida isolada para organizar a fila da merenda” na sexta-feira anterior. 

 A secretaria reforçou ainda que “preza por ofertar uma alimentação de excelência para todos os estudantes da rede pública” e informou que, caso a equipe gestora do CED 3 de Planaltina verifique a necessidade do aumento da quantidade de comida, poderá solicitar à pasta.  

*Da Agência Senado

Um estudante de 12 anos denunciou que foi espancado e estuprado por outros alunos dentro da Escola Estadual Othon Bezerra de Melo, no Ipsep, Zona Sul do Recife. A família foi ameaçada e teve que mudar de cidade após descobrir as agressões.

A mãe do jovem relatou ao G1 que o filho passou a ter um comportamento estranho e a se isolar de forma repentina. Ela percebeu hematomas no corpo do jovem, mas acreditou que as marcas tinham sido causadas durante práticas esportivas. 

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O jovem deixou de frequentar as aulas sem que os pais soubessem e uma pessoa da escola ligou para saber o motivo das ausências. Após o contato, os pais descobriram que a situação era grave, mas o adolescente só desabafou com a avó.

Ele revelou que era espancado durante o intervalo e que um grupo de alunos exigia dinheiro para não o incomodar. Na agressão mais grave, o jovem teria sido vítima de estupro coletivo no banheiro. Os suspeitos ainda o ameaçaram com uma arma dentro das dependências da escola. Segundo a denúncia, o caso teria ocorrido no dia 15 de março.

A mãe foi orientada pelo Conselho Tutelar a procurar a Delegacia de Crimes contra Criança e Adolescente (DPCA), onde registrou queixa no dia 13 de abril. O órgão também convocou uma reunião com a direção da escola, que não teria acreditado na denúncia feita pela família anteriormente, conforme apontou a mãe.

A Polícia Civil verificou que os suspeitos também são adolescentes e passou a investigação à Delegacia de Polícia de Atos Infracionais da Criança e do Adolescente.

Em nota, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE/PE) apontou que o suposto caso de violência sofrido pelo estudante segue em investigação pela Polícia Civil de Pernambuco. 

"A direção da escola tomou conhecimento do caso no dia 18 de abril, durante uma reunião convocada pelo Conselho Tutelar. A gestão da unidade de ensino prestou depoimento no início de junho e está à disposição para ajudar nos trabalhos da polícia", reforçou. 

"A SEE/PE reitera o compromisso com a cultura de paz no ambiente escolar, onde todo e qualquer tipo de preconceito é inadmissível. Em casos de violência, os estudantes são orientados a informar aos professores e a gestão da escola, que fazem uma escuta ativa e tomam as medidas cabíveis para sanar o problema", complementou no comunicado.

O governo do estado de São Paulo inicia hoje (19) um mutirão de vacinação contra a covid-19 em escolas estaduais, municipais e particulares no estado. A iniciativa, chamada de Semana E, ocorre até a próxima sexta-feira (25) e tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal de crianças de 5 a 11 anos. 

Os estudantes só poderão ser vacinados mediante autorização dos pais ou responsáveis. No entanto, a presença dos pais não é obrigatória, bastando somente um documento de concordância com a imunização contra a covid-19. O termo já foi disponibilizado e poderá ser retirado pelos pais e responsáveis nas escolas que aderirem à iniciativa.

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“As escolas sempre foram grandes aliadas da vacinação e mais uma vez serão um diferencial para alcançarmos a nossa meta de vacinação. Esperamos que um número grande de municípios possam aderir à iniciativa para a proteção das nossas crianças”, destacou Regiane de Paula, Coordenadora do Plano Estadual de Imunização (PEI).

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, os pais devem se informar pelos canais de comunicação das prefeituras, responsáveis pela estratégia local de vacinação, para saber quais escolas irão participar da Semana E.

São Paulo tem atualmente 60% da população infantil vacinada com a primeira dose, totalizando 2,4 milhões de doses aplicadas, segundo dados do Vacinômetro

A reação da professora Flor Pinto ao saber da aprovação dos alunos no ensino superior viralizou nos últimos dias. A docente de Língua Portuguesa leciona na Escola Estadual Irmã Laura, em Canaã do Carajá, interior do Pará, e não conteve a emoção ao receber a notícia da entrada dos estudantes, que tiveram aula com ela, em cursos universitários.

O momento foi registrado em vídeo e mostra Flor pulando e  chorando durante a comemoração das aprovações. "Meus alunos estão passando e eu tô feliz para p@#! É escola pública, amiga! Só a gente sabe", desabafou a professora. Confira o registro:

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A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, na última terça-feira (17), o Projeto de Lei (PL) nº 2337/2020, proposto pelo deputado Professor Paulo Dutra (PSB). O projeto prevê a concessão de isenção da taxa de inscrição em concurso e empregos públicos do Estado a pessoas que estudaram em escolas públicas. A resolução foi publicada no Diário Oficial da Alepe

Serão contemplados pelo benefício candidatos que concluíram o ensino médio ou técnico no período inferior a três anos da data de publicação do edital do certame. Para isto, é necessário que o participante comprove condição de baixa renda. 

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Paulo Dutra justifica que o objetivo do Projeto de Lei nº 2337/2020 é “estimular os estudantes de escolas públicas a pleitearem as vagas oferecidas nos concursos promovidos pela administração pública”. O projeto aguarda aprovação em Plenário e, caso seja deferido, será incluída na Lei nº 14.538/2011, a qual apresenta as regras para realização de concursos em Pernambuco. 

A Universidade de Pernambuco (UPE) anunciou, nesta quarta-feira (30), a ampliação das vagas destinadas ao sistema de cotas. Com a alteração, o percentual, que antes era de 20%, passa a ser 30% das vagas do processo seletivo de ingresso 2022. Além dos estudantes oriundos de escolas públicas, a nova medida beneficiará alunos egressos de instituições federais.

A instituição também divulgou as datas de realização do Sistema Seriado de Avaliação (SSA), assim como, o período de inscrições, que vai de 19 de julho a 19 de agosto, exclusivamente on-line.

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O período de pedido de isenção da taxa, no valor de R$ 100, deve ser feito no período divulgado pelo manual do candidato, previsto para ser liberado em 14 de junho. Podem solicitar isenção alunos inscritos no cadastro Cadastro Único para Programas Sociais e que possuem Número de Inscrição Social (NIS).

As provas serão aplicadas nos seguintes dias: Seriado 1 - 5 e 12 de dezembro (manhã); Seriado 2 - 5 e 12 de dezembro (tarde); e Seriado 3 - 19 e 20 de dezembro (manhã).

Ao todo, a UPE disponibiliza 3.480 vagas em cursos de graduação, distribuídas em 11 campi. Deste total, 1740 são destinadas ao SSA e as demais para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Em uma mudança histórica, a maioria dos novos alunos matriculados na Universidade de São Paulo (USP) vem de escolas públicas. Depois de anos de discussões e polêmicas sobre reserva de vagas na instituição de ensino mais conceituada do País, foi cumprida este ano a meta ambiciosa estabelecida em 2017 de ter metade de novos alunos com esse perfil. É a primeira vez que isso ocorre desde que a instituição passou a registrar o perfil dos ingressantes, em 1995.

Das 10.992 vagas preenchidas, 51,7% foram ocupadas pelos alunos que estudaram na rede pública. Há mais de dez anos, o índice geral ficava em cerca de 25%, sendo bem menor nos cursos mais concorridos. Apesar disso, chegar aos mais pobres ainda é um desafio: a renda média da maioria dos ingressantes continua acima de 5 salários mínimos e menos de um terço do total dos estudantes é preto, pardo e indígena.

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O especialista em políticas de acesso e permanência da Universidade Federal do ABC (UFABC), Wilson Mesquita de Almeida, avalia positivamente o avanço dos últimos 15 anos para a inclusão de pessoas de baixa renda no ensino superior, mas aponta a necessidade de maior atenção com o corte de renda familiar. Para ele, há um reforço do perfil de classe média, que historicamente entra na universidade pública.

Para ampliar o alcance, segundo ele, ainda é necessário combinar políticas estruturais, como maior investimento na escola pública, no professor, e democratizar o acesso à informação aos estudantes. Na pandemia, lembra, a desigualdade de aprendizado deve ser ainda maior. Entre todos os ingressantes, 25% têm renda familiar acima de 10 salários. Na outra ponta, quase um terço (29,7%) dos discentes dispõe de até três.

Mesmo assim, o pró-reitor de Graduação da USP, Edmund Chada Baracat, diz que a implementação da reserva de vagas na USP tem mudado o perfil dos estudantes na instituição, tornando-a mais diversa social, cultural e economicamente. "Esse processo, no entanto, deve ser contínuo e constantemente avaliado. Nas universidades federais, pelo fato de a reserva já ter sido implementada há quase dez anos, o processo está mais adiantado."

"É muito louvável que a USP tenha chegado a mais de 50% de alunos aprovados serem oriundos da rede pública do Brasil. No entanto, nossa comunidade ficará mais feliz quando esses 50% tiverem dentro da renda de no máximo 1,5 salário mínimo", diz Frei David Santos, diretor executivo da Educafro Brasil, que luta há décadas por mais inclusão na USP.

Sonho

Aos 18 anos e ex-estudante de escola pública, Natália Malerba chega à USP para cursar Engenharia Química. A felicidade da jovem é ainda maior porque deve permanecer em Lorena, onde mora e há um câmpus da instituição. Ao contrário dos colegas da turma que vêm em grande quantidade de outras partes do País, não precisará de ajuda para moradia. Segundo a USP, em 2021, foram destinados R$ 250 milhões, 6,7% a mais do que no ano passado, para auxílio estudantil.

A renda familiar de Natália, como a de 13% dos novos estudantes, está entre 2 e 3 salários mínimos. "Durante todo o ensino médio, a maioria dos alunos sonha com a universidade pública. Porém sabemos o quanto é difícil passar porque são poucas vagas. Especialmente em tempos de pandemia, parece que a gente não vai ter futuro e que está muito longe de conseguir", diz a jovem. "Infelizmente, muita gente abre mão de fazer uma faculdade porque não consegue conciliar faculdade e a necessidade de trabalhar."

"Nossa realidade não favorece o cultivo de sonhos. A gente não pode esperar que uma pessoa demore a entender que pode entrar no curso de Medicina", diz Adriana dos Santos, aprovada para Bauru.

Ela tem 37 anos, mora em São Paulo e não pode receber auxílio estudantil por já ter graduação em Psicologia. A universitária vive com a mãe aposentada. A renda da família é de 1 salário mínimo. Por isso, há indefinição sobre como se manterá em outra cidade quando as aulas presenciais retomarem. "O fato de eu ter uma graduação não garante que eu tenha condições. É necessário maior flexibilidade ou ampliação do programa."

Casado e pai de três filhos, Cassius Jansen, de 43 anos, é calouro no curso de Direito na USP. A única renda da família vem do salário de R$ 1,2 mil da esposa. Há dois anos, o universitário saiu do emprego, decidiu dedicar-se exclusivamente aos estudos para alcançar a vaga e conseguiu bolsa de estudos no curso pré-vestibular. Sobrevive de bicos e da ajuda da mãe.

Para se manter na universidade, ele buscou auxílio nos programas de permanência para moradia, transporte e livros. "Às vezes, muita gente não entende o que é estudar no Brasil. Uma pessoa que estuda precisa de tempo. Isso não é possível se você não tiver algum apoio."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Na manhã deste domingo (24), os candidatos que estiverem nos arredores da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), para a realização da prova impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, poderão usufruir de um serviço totalmente gratuito. O coletivo Frente Favela Brasil montou um espaço solidário para dar suporte aos estudantes da rede pública. É oferecido, no local, lanches, água, máscaras e álcool em gel.

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De acordo com Alexander Aguilar, a iniciativa que visa dar assistência aos alunos de escolas públicas é motivadora. Promovendo a ação pelo quarto ano, o coletivo recebe as pessoas sem nenhum tipo de comprovação com as instituições. O estudante basta dizer que estuda em escola pública e, prontamente, recebe o apoio dos voluntários. “É só chegar na tenda e se preparar um pouco antes da prova, que é extensa e difícil”, disse Alexander.

O Frente Favela é uma estrutura nacional que visa fortalecer os estudantes da rede pública de ensino. Em Recife, existe um grupo que executa a campanha de forma orgânica. Nas redes sociais, o coletivo disponibilizou contatos telefônicos para o recebimento de materiais como canetas, frascos e sacos plásticos, além dos lanches e bebidas. Para o coletivo, o Enem não deveria ser realizado, devido ao avanço da Covid-19 no país.

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A associação educativa Junior Achievement Pernambuco, por meio do programa Innovation Camp, está promovendo cursos gratuitos de inovação para qualificar professores da rede pública de ensino do Estado. As candidaturas devem ser feitas até o próximo dia 10 de novembro, através de um formulário on-line. São oferecidas 100 vagas.

Os inscritos participarão de cinco encontros virtuais, devido à pandemia do novo coronavírus, marcados para os dias 13, 16, 17, 18 e 20 deste mês. Os participantes terão acesso à mentoria e o curso abordará os temas empreendedorismo e planejamento.

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Segundo os organizadores do evento, o programa também abordará, na prática, ferramentas para resolução de problemas, como Design Thinking, Desk Research e Brainstorming. A iniciativa conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE). Para obter mais informações ou sanar dúvidas, basta entrar em contato com o telefone (81) 98162-1035 ou enviar um e-mail para o endereço eletrônico jape@jape.org.br.

Para garantir um cardápio saudável aos estudantes de todas as etapas da educação básica de escolas públicas do país, a oferta de alimentos naturais em relação a produtos processados vai aumentar. Os novos critério estão em uma resolução publicada na última terça-feira (12) pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Entre as novidades do cardápio está a oferta maior de frutas e hortaliças, além da obrigatoriedade, no mínimo quatro vezes por semana, de alimentos ricos em ferro como carnes, vísceras, aves e peixes.

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Para as crianças de até 3 anos de idade, estão proibidos alimentos ultraprocessados, açúcar, mel e adoçante nas preparações culinárias e bebidas. Também foi aumentada a restrição de certos produtos, como embutidos, aves temperadas, empanados e pratos prontos, conservas, bebidas lácteas com aditivos ou adoçados, legumes ou verduras em conserva, biscoito, bolacha, pão, bolo, margarina e creme vegetal.

A nova norma do FNDE para alimentação de estudantes da educação básica segue recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde, do Plano de Ação para Prevenção da Obesidade em Crianças e Adolescentes e Modelo de Perfil Nutricional, ambos da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Pandemia

Durante a pandemia do novo coronavírus, o governo autorizou a distribuição dos gêneros alimentícios adquiridos com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) diretamente para os estudantes beneficiários.

O FNDE publicou as regras para a distribuição em resolução com orientações sobre as compras da agricultura familiar nesse período.

PNAE

O PNAE, executado pelo FNDE, oferece alimentação saudável e adequada, utilizando alimentos variados e seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica.

O governo federal repassa a estados, municípios e escolas federais recursos para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino.

Às vésperas do Dia do Trabalhador, 1600 merendeiras das escolas estaduais do Estado de Pernambuco foram demitidas por motivo de encerramento contratual com a empresa terceirizada ADLIM. Por conta disso, o Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic) protocolou uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho contra o Governo de Pernambuco. 

O sindicato aponta que "a troca da empresa terceirizada, que é responsável pela contratação de merendeiras das escolas públicas estaduais, é uma decisão totalmente arbitrária, principalmente no momento de pandemia que estamos vivenciando, onde houve a necessidade de suspensão das aulas nas escolas".

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Para o Stealmoaic, uma alternativa seria suspender o trabalho, conforme o artigo 8º da MP 936/20 do Governo Federal, que permite durante o estado de calamidade pública, o empregador acordar a suspensão temporária do contrato de trabalho de seus empregados pelo prazo máximo de 60 dias, fracionável em até dois períodos de 30 dias e não optar pela demissão em massa.

Na ação do MPT, o Sindicato relata que desde o início do movimento de quarentena imposto pelo Estado de Pernambuco (Decretos 48.809/20 e 48.882/20), a denunciante vem sendo procurada pelos representados que trabalham em escolas públicas estaduais que alegam que podem perder o emprego, ou seja, o risco é iminente.

*Com informações da assessoria

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou dados do Censo Escolar 2019 sobre a distorção idade-série, percentual que revela o número de estudantes com idade acima da esperada para a série em que estão na escola. Os números mostraram que, no último ano, houve uma redução da distorção, mas sem que o quadro geral apresentasse grandes transformações. 

De acordo com os dados apresentados pelo Inep, é no Ensino Médio que se encontra o maior percentual de distorção: 26,2%. Em relação a 2018, a queda foi de dois pontos percentuais. Tanto na rede pública quanto nas escolas privadas, são os meninos que apresentam maiores índices de distorção nos três anos do ciclo escolar. Considerando ambas as redes de ensino, é no 1º ano que se encontra a maior distorção, com 38,1% nas escolas públicas e 27,6% nas instituições particulares. 

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No Ensino Fundamental, também são os estudantes do sexo masculino que têm os maiores índices de distorção. Em 2018, a distorção total do ciclo era de 19,7%, caindo para 18,7% em 2019. As maiores taxas de distorção estão no 6º, 7º e 8º ano, com 27,6%, 27,9% e 26,1%, respectivamente. 

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O Governo Federal ampliou o programa Educação Conectada, disponibilizando R$ 224 milhões até o final deste ano para a instalação de internet de alta velocidade nas escolas públicas urbanas do país aptas a receber conexão. Um total de 70 mil escolas têm previsão de atendimento pelo programa.

Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, sem internet não é possível preparar as futuras gerações de profissionais do país. “Vamos cuidar das exceções com a ampliação do Educação Conectada. O que era raro, isto é, uma escola pública com internet, passa a ser a regra”, afirmou o ministro. O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Janio Carlos Endo Macedo, prometeu aumentar o número de escolas rurais com internet até o final de 2019, através do Educação Conectada Rural. 

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As escolas precisam de indicação das secretarias municipais e estaduais de Educação até 19 de dezembro, através do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (MEC). Entre as condições mínimas para a adesão ao Educação Conectada, estão ter no mínimo três computadores para uso dos alunos, uma sala de aula funcionando e mais de 14 alunos na escola.

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O Corpo de Bombeiros foi acionado para um incêndio em escola pública em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, na noite da segunda-feira (14). A Escola de Referência em Ensino Médio Otacílio Nunes não estava em horário de aula e não houve feridos.

Foram atingidos pelo fogo quatro cômodos na área interna e mais um na parte externa, onde havia cadeiras que não eram utilizadas.

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Duas viaturas dos bombeiros seguiram para o local e combateram as chamas. Não há informações das causas do incêndio.

 

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