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O Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Pernambuco (Sinpolpen-PE) repudiou a manutenção da presidente da Comissão Permanente de Disciplina, Fátima Cristina de Goes Maciel, após as denúncias realizadas pelo delegado Francisco Lucegenes que, segundo a denúncia e autos, sofreu perseguição e ameaça pela escrivã e presidente da Comissão, Fátima Cristina de Goes.

De acordo com o sindicato, a ameaça ocorreu no dia 4 de fevereiro deste ano, na via mangue, Zona Sul do Recife. “Segundo melhor juízo e comprovação dos indícios, o fechamento do carro pela escrivã contra o carro do delegado, ainda a ameaça por parte da escrivã contra o delegado, como também segundo melhor juízo e comprovação dos indícios, com uso de arma de fogo”.

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Foi aberta uma investigação preliminar na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social sobre o fato. “No entanto, a presidente da Comissão permanente da Corregedoria da SDS [Fátima Cristina de Goes Maciel] está mantida no cargo, e trabalhando no local da corregedoria, quando deveria ser afastada e transferida para outro setor que não seja a corregedoria”, defendeu.

O sindicato pediu, em nota, transparência do Governo de Pernambuco com relação a Fátima Cristina. “Diante do exposto, o Governo do Estado deve mostrar transparência e afastar a presidente de comissão, Fátima Cristina Goes, da Corregedoria Geral da SDS. E bem como seja permitido acesso aos autos devido, tratar-se de servidora pública para a devida investigação ocorrer, é o caso ser tratado com imparcialidade”. 

“Todo servidor quando acontece fatos e denúncias são afastados do local para ser averiguado com a devida imparcialidade. Por que o Governo do Estado ainda não afastou a Presidente da Comissão Permanente de Disciplina?”, questionou o Sinpolpen-PE. 

A Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco sugeriu a pena de demissão para uma escrivã de polícia. Ela é acusada de ter desviado mais de R$ 60 mil de pagamentos de fiança.

Foram analisados pelo menos cinco inquéritos entre 2012 a 2017. Ela também foi indiciada 50 vezes por peculato, que é o crime de desvio ou subtração de bens por funcionário público. 

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Conforme uma das portarias sobre a escrivã, entre 2013 e 2017, ela desviou para si mais de R$ 61 mil de depósito de fiança quando trabalhava em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Para a SDS, a profissional se valeu do cargo para proveito pessoal, cometeu ato que compromete a dignidade da função policial, faltou à verdade no exercício de suas funções por malícia ou má fé, trabalhou incorretamente e desrespeitou o cumprimento de decisões ou ordem judicial. A decisão será remetida para a Procuradoria de Apoio Jurídico Legislativo do governador.

 

O secretário de Defesa Social (SDS), Antônio de Pádua, pediu a demissão de uma escrivã da Polícia Civil de Pernambuco. Segundo a decisão, a escrivã acumulou 668 faltas injustificadas entre os anos de 2015 e 2017.

A sugestão de aplicação da pena de demissão foi publicada no boletim geral da SDS. Com as ausências, a escrivã infringiu o Estatuto dos Policiais Civis de Pernambuco, que em seu artigo 49 declara que a pena de demissão deve ser aplicada para quem "falta ao serviço por sessenta dias interpolados, sem causa justificada, durante o período de trinta (30) dias (...)".

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Os autos do processo serão encaminhados à Procuradora de Apoio Jurídico Legislativo do Governador do Estado. Para a decisão, o secretário avaliou o Relatório Complementar da Comissão Processante, o Despacho da Corregedoria Auxiliar Civil, o Parecer Técnico da Assessoria e o Despacho Homologatório da Corregedora Geral da SDS.

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) puniu uma escrivã da Polícia Civil acusada de desviar valores de fianças arbitradas em processos e inquéritos policiais. Ela já havia sido punida com afastamento de 120 dias em portaria assinada em 31 de julho deste ano e agora teve o afastamento prorrogado por mais 120 dias.

De acordo com a secretaria, caso o novo prazo se encerre sem que seja concluído o processo administrativo disciplinar, a escrivã retornará às atividades meramente administrativas. Ao ser afastada, a policial teve a identificação funcional e armas recolhidas.

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A acusada só poderá reaver os instrumentos retidos após concluídas as investigações. A SDS não informa o suposto valor desviado.

 

Em São Paulo, a Corregedoria da Polícia Civil iniciou investigação sobre o desaparecimento de 900 kg de maconha, sumidas de uma sala do 1º Departamento de Polícia da Sé, no Centro da Capital paulista.

Segundo publicado pelo R7, o desaparecimento da erva foi notado pela escrivã da delegacia no momento em que ela iria fazer a relação dos entorpecentes apreendidos para mostrar ao escrivão que iria entrar em seu lugar. Nesse momento, foi percebido o desaparecimento de 50 sacos de maconha, dos 83 que estavam guardados.

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A droga estava no local esperando a autorização para ser incinerada. A escrivã relatou à Polícia Civil que não há sinal de arrombamento nas portas. O prédio da delegacia é tombado, o que impede a colocação de proteção que altere a arquitetura original do local.

 

Os 33 sacos restantes foram enviados para o Instituto de Criminalística e os peritos verificaram que dois deles foram violados e parte da droga retirada. A Corregedoria está apurando os fatos.

A escrivã Loane Maranhão da Silva Thé, de 31 anos, foi assassinada a facadas nesta quinta-feira (15), no Maranhão, por um homem suspeito de praticar abuso sexual contra as próprias filhas, de 9 e 10 anos. O crime ocorreu quando Loane ia tomar depoimento do acusado na delegacia de polícia da cidade de Caxias, a 360 quilômetros de São Luís. A investigadora Marilena Moraes tentou impedir a ação, e também foi ferida a facadas pelo acusado, mas não corre risco de morte.

Logo após o crime, o gari Francisco Alves Costa, de 47 anos, conseguiu fugir da delegacia, mas acabou sendo capturado. Costa havia sido intimado a comparecer à Delegacia da Mulher para prestar depoimento sobre a acusação de abuso sexual contra suas filhas. Ao chegar na delegacia, ele não foi revistado, mas estava armado com uma faca de cozinha, que usou para esfaquear a escrivã na garganta e no tórax.

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Na confusão, Marilena tentou impedir que o assassino fugisse, mas acabou sendo esfaqueada duas vez no abdômen. Detido próximo da rodoviária da cidade, Costa foi levado para a Delegacia Regional e autuado em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio com agravantes. A arma utilizada no crime foi apreendida.

De acordo com o delegado de Caxias Celso Rocha, que comanda o inquérito que trata do assassinato da escrivã, o acusado atacou as duas mulheres por medo de ser preso, embora, naquele momento, não poderia ser detido. "Ele estava sendo ouvido depois de ser intimado. Somente depois de concluído o inquérito é que a prisão seria pedida", explicou o delegado. Sobre o fato de Costa ter entrado na delegacia armado com uma faca, o delegado disse não ser comum suspeitos serem revistados. O gari vai permanecer preso em Caxias.

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