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O laboratório americano Moderna anunciou nesta quarta-feira (26) que iniciou os ensaios clínicos de uma dose de reforço da vacina projetada especificamente para agir contra a variante ômicron.

Participarão dos testes 600 adultos. Metade deles já recebeu duas doses da vacina Moderna há pelo menos seis meses e a outra metade recebeu as duas doses iniciais mais o reforço já autorizado.

Assim, o reforço voltado para a ômicron será avaliado tanto como uma terceira quanto uma quarta dose.

A empresa também relatou resultados sobre a eficácia de seu reforço geral: seis meses após a injeção, os níveis de anticorpos neutralizantes contra a nova cepa caíram seis vezes em relação ao pico observado 29 dias após a vacinação, mas permaneceram detectáveis em todos os participantes.

Esta informação foi obtida pela observação do sangue de 20 pessoas que receberam um reforço de 50 microgramas, metade da quantidade das duas primeiras doses.

“Estamos tranquilos com a persistência de anticorpos contra a ômicron seis meses após o reforço atualmente autorizado”, afirmou o diretor executivo da Moderna, Stephane Bancel, em um comunicado.

“No entanto, dada a ameaça de longo prazo demonstrada pelo escape imunológico da ômicron, estamos adiantando em nossa vacina candidata de reforço específica para a variante”, continuou ele.

O anúncio da Moderna chega um dia depois que suas rivais Pfizer e BioNTech disseram que começaram a fase de testes clínicos para um imunizante direcionado à ômicron.

Ambas as vacinas são baseadas na tecnologia de RNA mensageiro, o que as torna relativamente fáceis de atualizar diante das mutações das novas variantes.

Diversos países, incluindo os Estados Unidos, começaram a ver uma queda nos casos associados à onda de infecções causada pela ômicron, a variante mais transmissível detectada até agora, mas o número de casos segue aumentando em nível mundial.

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