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O espetáculo circense chegou ao Brasil no século XIX, com a chegada dos europeus e ciganos. As famílias costumavam se reunir em becos e guetos, compartilhando suas habilidades artísticas, com apresentações que mudavam de lugar e respeitavam o interesse dos espectadores. Na semana em que se comemora o Dia Nacional do Circo, o O Leia Já conversou com o professor e Doutor em Artes Luís Godoy e o artista argentino Marcelo Lujan, um dos fundadores do Circo Zann sobre o cenário desta arte no país.

“[...] Vivemos dois momentos destrutivos para as artes: governo Bolsonaro e pandemia de covid-19, nos quais os artistas precisaram se reinventar. Os artistas estão precisando se reinventar e buscar cada dia novos meios para mostrar em ampliar seus trabalhos, sem, é claro, banalizar sua arte. Por isso, vejo que cada dia mais o artista precisa ocupar os espaços, sejam esses da arte ou não, virtual ou presencial”, explica Godoy.

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Já Lujan acredita que está bem movimentado, com muitos festivais e circos retornando às turnês."Hoje podemos ver novas leis de incentivo e um ano que promete”, diz.

“Com a pandemia, muita gente passou a entender a importância da arte, ficar trancafiado em casa sem arte? Sem a série que tanto ama, sem a música, sem a pintura e etc? As pessoas buscavam isso, desejavam isso. Como diz Nietzsche ‘A arte existe para que a vida não nos destrua’. Então, hoje, falar de arte circense, é falar de uma arte plural, que está presente no espaço físico do circo, do teatro, da rua, do hospital, da escola, do cinema etc. E, no meu caso, da pesquisa científica”, conta o professor.

Ele também defende que a rua deve ser um palco para a arte e são necessárias políticas públicas para fomentar esse tipo de ação. Essa é uma das principais diferenças do Brasil para outros países, que concebem a arte de rua como algo importante. Já, no Brasil “o artista luta para formar sua plateia, justamente por faltar incentivo por parte de políticas públicas mais eficientes, que ao invés de contribuir e reconhecer a arte de rua, em alguns momentos impedem essas de ocorrerem. Precisamos acabar com o viralatismo, como diz o sociólogo Jesse Sousa, de achar que apenas aquilo que é do exterior é bom, aqui nós temos excelentes artistas, só precisamos que haja mais incentivo para esses, e que passemos o povo passe a ver a rua, as praças novamente como um espaço do entretenimento.É preciso que haja um reconhecimento das políticas públicas no Brasil, para que a arte alcance todos os estados, becos, vielas, comunidades indígenas, ribeirinhas, quilombolas, assentamentos, etc”, compara o pesquisador, que já morou na Espanha e no Chile.

MIDIA E CIRCO

Acerca de filmes como o “O Rei do Show” (2017) e “O Palhaço” (2011), Godoy comenta que ambos são importantes para o imaginário coletivo do circo, pois trazem a poética e romantismo do cinema. Mesmo que, em muitos casos, a representação não coincida com a realidade, gera interesse no público. Um dos momentos em que o circo ganhou força, foi justamente por aparecer em veículos de massa “Basta aparecer em um filme, novela, para que determinados grupos na sociedade passem a buscar e se interessar por tais coisas”, esclarece Godoy.

Para finalizar, o artista argentino Marcelo Lujan aconselha quem deseja seguir carreira no circo: “Mesmo difícil é bom continuar e diversificar as técnicas e o jeito de trabalhar, para poder fazer arte por um longo tempo, às vezes escolhemos uma técnica dura para o corpo e vai passando o tempo e não conseguimos dar continuidade, então aqui à diversidade vai dar mais possibilidade para você continuar fazendo arte circense”, finaliza o artista que mora há 27 anos no Brasil. 

Após a volta dos jogos da NBA ao Madison Square Garden e da reabertura de alguns cinemas na sexta-feira, Nova York poderá em breve celebrar a retomada das artes cênicas após o anúncio, nesta quarta-feira (3), de que as salas poderão reabrir em 2 de abril, ainda que com capacidade limitada.

As salas de Nova York, fechadas desde 12 de março de 2020, poderão reabrir com 33% da capacidade ou um máximo de cem pessoas, todas com máscaras e respeitando o distanciamento obrigatório, anunciou o governador Andrew Cuomo em coletiva de imprensa.

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Os espetáculos ao ar livre poderão ter um máximo de 200 espectadores.

A lotação aumentará para 150 pessoas nas salas que puderem testar antecipadamente os espectadores, e para 500 no caso dos eventos ao ar livre.

Com estes números, grandes produções da Broadway, - como "Frozen" e "O Rei Leão", entre ouras -, "não poderão ser retomadas", disse à AFP Martine Sainvil, porta-voz da Broadway, sem dar uma nova data.

"Mas estamos contentes de que alguns lugares, inclusive alguns teatros da Broadway, possam reabrir as portas e devolver ao público uma amostra do tanto que perdemos nestes meses obscuros", acrescentou.

Esta luz verde condicional ocorre enquanto avança a campanha de vacinação nos Estados Unidos e diminuem os casos e hospitalizações tanto em Nova York quanto em outros estados do país.

Embora alguns estados tenham começado a suspender as restrições, como o Texas, que anunciou na terça-feira o fim do uso obrigatório de máscaras, Cuomo pediu que a população se mantenha em alerta, particularmente pelas incertezas sobre as novas variantes do coronavírus.

"Na minha opinião, alguns estados estão indo longe demais, rápido demais", disse. "Você libera as restrições rápido demais e verá que a besta se levanta de novo".

No próximo dia 25, às 21h, estreia a plataforma de teatro virtual WeDo!. Na ocasião, o espetáculo inaugural, "O Balaiado do Deus Morto", do teatrólogo Flávio de Carvalho (1899-1973), terá sessão com ingressos gratuitos. O serviço vai apostar em outras produções online, além de interações para aproveitar a onda virtual que foi potencializada em 2020, por conta da pandemia de Covid-19.

Em março, o WeDo! disponibilizará a segunda temporada da peça "Fala Comigo", onde duas atrizes apresentam a história de um indivídou e seus conflitos internos, devido a um período de solidão. A peça tem direção de Carolina Guimarães.

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Também estará na programação da companhia a montagem online de "O Maior Tesouro do Mundo", programada para abril. A peça é inspirada no universo dos games e das animações 2D. "LOVE+" é outra atração prevista para agosto, com direção de João Mar e Pedro Leão. O espetáculo aborda temas da comunidade LGBTQI+.

Da esq. à dir.: Pedro Leão, Carolina Guimarães e João Mar, diretores da WeDo! | Foto: Malu Aragão

De acordo com a companhia, a plataforma é baseada no sistema de realidade virtual e oferecerá ao espectador a experiência dos trajetos que ocorrem no teatro presencial, como ir à bilheteria, caminhar até a sala do espetáculo e sentar na poltrona. "A ideia é ampliar e criar mesas de bate-papo no Café, personagens avatares pelo teatro, que vão oferecer formas de interação. Criar um pequeno jogo, e claro, seu próprio avatar", explica Carolina, que também é sócia da WeDo!.

Os criadores da experiência do teatro virtual usaram como referência o simulador de vida para computadores "The Sims" (2000), e buscaram por uma maneira de adaptar essa experiência ao espetáculo digital. "Não é apenas a peça teatral que é uma experiência, mas o ato de ir ao teatro também é. Foi aí que surgiu a ideia de democratizar a experiência do teatro como um todo", diz Carolina.

O WeDo! pretende trabalhar em peças que tragam a experiências dos games, do audiovisual e das animações. A plataforma virtual da WeDo! será lançada junto a estreia das apresentações. Mais informações de endereços virtuais poderão ser acompanhadas no www.wedoentretenimento.com.

Reaberto há pouco tempo, o Teatro Fernando Santa Cruz, no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, começa o mês de novembro com programação nesta sexta (1º) e sábado (2). Os espetáculos terão início às 20h e classificação indicativa de 18 anos. A entrada é gratuita, em ambos os dias, sujeita a lotação do espaço. 

Neste fim de semana, os espetáculos que sobem ao palco do equipamento cultural recortam as lembranças do período ditatorial. Nesta sexta (1º), a peça 'Antes que desapareça', do Grupo Experimental, conta através da dança histórias da época da ditadura. 

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Já no sábado (2), é a vez do grupo João Teimoso apresentar 'Retratos de Chumbo'. O espetáculo é baseado nas histórias de mulheres que lutaram, foram torturadas e mortas no período do regime militar. Os ingressos serão distribuídos a partir das 19h. 

Serviço

Programação do Teatro Fernando Santa Cruz

Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa (Olinda)

Antes que desapareça

Sexta (1º) - 20h

Retratos de Chumbo

Sábado (2) - 20h

Gratuito

Nesta segunda-feira (19) é comemorado o Dia do Artista de Teatro. A data homenageia todos que estão envolvidos em uma produção teatral, como diretores, dramaturgos, sonoplastas, iluminadores, responsáveis pelo cenário e figurino, entre outros. Todas essas funções são essenciais para o sucesso de um espetáculo.

Atualmente, para que alguns espetáculos aconteçam, companhias de teatro estão optando pelo financiamento coletivo, onde espectadores incentivam a cultura com contribuições em uma plataforma digital. Os custos de uma peça então são viabilizados com essa "vaquinha virtual".

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A Crua Companhia de Teatro é uma delas. Desde 2016, o grupo se inscreveu em editais nacionais e internacionais do Programa de Ação Cultural (Proac) para a estreia de "Sete Crianças Judias", com texto de Caryl Churchill e direção de Vana Medeiros e Pedro Braga. Mas o grupo não conseguiu financiamento público.

Este ano, para estreia do espetáculo, o companhia optou pelo financiamento coletivo. Em menos de um mês conseguiram bater a meta para custear a produção. "É uma maneira de cobrir a ausência estatal na cultura, novamente alguém fazendo o papel do estado. Não é o ideal, mas como o artista não vive de 'divulgação', as campanhas deixam os custos menores para os coletivos e permitem que continuem produzindo. Além de aproximar o público das produções por meio das recompensas", afirma uma das fundadoras da Crua Pamela Regina.

Por meio do financiamento coletivo, a Companhia Unó de Teatro conseguiu estrear a peça "Rubro", nos palcos de Montevideu, no Uruguai. "Fomos convidado para uma mostra e parcialmente financiados pelo o evento. Também precisamos fazer o financiamento coletivo e levantamos o valor em um sarau cultural. Além de brechó e vendas de pão de mel em alguns eventos. Não tivemos nenhuma ajuda financeira da Prefeitura, por exemplo", conta Diego Pinheiro, diretor da peça e um dos fundadores da Unó.

Segundo Pinheiro, esse tipo de colaboração é muito importante para as companhias de teatro, pois quem contribui acredita no trabalho dos artistas.

O analista de marketing Renato Santos, 27 anos, é uma das pessoas que incentiva o trabalho desses artistas. Desde 2015, ele já apoiou 15 projetos por meio de plataformas digitais, sempre pensando em uma oportunidade de mudar o cenário da cultura independente. "O financiamento coletivo, mais que nunca, se torna uma ferramenta importante na contribuição da perpetuação de cultura independente, enquanto vemos o poder público indo em sentido contrário, com todos os cortes em incentivo", ressalta.

Com o objetivo de fazer as crianças começarem a consumir conteúdo cultural, a Caixa Cultural no Recife lança a iniciativa “Passaporte Cultural”. Durante o segundo semestre de 2019, uma programação diversa focada nas crianças será promovida pelo espaço.

São peças de teatro, oficinas, espetáculos de dança e concertos da Orquestra Criança Cidadã, para incentivar a assiduidade de crianças na primeira e segunda infância nas atividades do centro cultural. Ao participar de qualquer atividade no espaço, as crianças que tiverem o livreto recebem um carimbo e, ao final da programação, todos os pequenos que somarem cinco ou mais carimbos serão convidados a participar de uma atividade surpresa que ocorre em dezembro de 2019.

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O Passaporte Cultural conta com um espaço de identificação da criança usuária e também é possível compartilhar nas páginas as impressões e reações dos pequenos durante os eventos. A ideia é que o material seja também um diário do que os pequenos puderam conferir nas programações e também o que mais gostaram.

O livreto é gratuito e será distribuído na bilheteria do centro cultural a partir deste sábado (17). Os eventos que acontecem neste final de semana já contam como os primeiros carimbos para o Passaporte Cultural. No sábado, às 16h, a Orquestra Criança Cidadã apresenta um concerto gratuito na Galeria do térreo da CAIXA Cultural Recife, e também a exibição da peça "La Cena", dentro da programação do projeto Pintando o 7, que também será exibida no domingo (18) às 11h, e tem ingressos disponíveis na bilheteria. O mesmo evento também promove uma oficina (gratuita) lúdica de processo criativo no domingo, às 14h. Para inscrições na oficina, basta enviar um email.

A CAIXA Cultural Recife fica na Praça do Marco Zero e funciona de terça a sábado, das 10h às 20h, e aos domingos das 10h às 17h.

Comemorado nesta quarta-feira (27), o Dia Nacional do Circo celebra e exalta a arte circense. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento de Abelardo Silva, o Palhaço Piolin, que ficou conhecido mundialmente e foi reconhecido como artista popular exemplar no Festim Antropofágico, em 1929, realizado por artistas da Semana da Arte Moderna.

Expressão popular acessível a todos os públicos, o circo é responsável por cativar crianças e adultos, trazendo à tona memórias afetivas já esquecidas. Para ativar essas lembranças, o LeiaJá listou filmes inspirados no universo circense. Confira:

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Água para elefantes

 

O Palhaço

 

O Grande Circo Místico

 

O Rei do Show

 

Os Saltimbancos Trapalhões

 

A maior cidade da Austrália, Sydney, será uma das primeiras a receber o ano de 2019 com sua espetacular queima de fogos, dando o pontapé inicial para as celebrações de milhares de milhões de pessoas por todo o mundo.

O ano de 2018 foi marcado pelo agravamento de diversas crises e o surgimento de novas, como a crescente preocupação com o populismo o clilma e o Brexit, mas os mais otimistas destacam a distensão alcançada na península da Coreia, que terminou 2017 sob a ameaça de um apocalipse nuclear.

De qualquer forma, estas considerações geopolíticas não impedirão que multidões de pessoas, das ilhas Fiji ao Rio de Janeiro, saiam às ruas para dar as boas-vindas ao Ano Novo.

Exuberância em Sydney

Uma quantidade recorde de artefatos pirotécnicos iluminarão durante 12 minutos os céus de Sydney, um espetáculo que deverá ser assistido por um milhão e meio de espectadores.

"Estou certo que vamos nos deleitar com o espetáculo em nossa magnífica baía, iluminada como nunca antes", prometeu o prefeito de Sydney, Clover Moore.

Para comemorar o ano internacional das línguas indígenas, em 2019 a Baía de Sydney será cenário de cerimônias para celebrar as culturas aborígenes, com a projeção de animações nos pilares da Sydney Harbour Bridge.

Por todo o mundo

As celebrações se sucederão com o passar das horas no resto do mundo, às vezes em um contexto de forte presença policial devido aos riscos de ataque.

Em Hong Kong, espera-se que 300 mil pessoas visitem o Victoria Harbour para assistir a 10 minutos de fogos de artifício lançados de cinco barcos.

Os japoneses irão aos templos para celebrar o novo ano, enquanto em Saitama, norte de Tóquio, o boxeador americano Floyd Mayweather e o jovem campeão japonês de kickboxing Tenshin Nasukawa se encontrarão em uma luta-show.

Os parques de Moscou receberão concertos e shows de luzes, e mais de mil pistas de gelo estarão abertas para celebrar o novo ano na capital russa.

No coração turístico de Paris, as comemorações ocorrerão sob fortes medidas de segurança, com um perímetro em torno dos Champs Elysees, com pontos de revista e de controle do transporte público.

Junto aos turistas, estarão os manifestantes chamados de "coletes amarelos", que prometem "um evento festivo e não violento".

Londres vai mudar o ano celebrando sua relação com a Europa em um momento em que os britânicos estão extremamente divididos sobre o Brexit. Os fogos de artifício lançados sobre a London Eye serão acompanhados por música de artistas europeus continentais.

No Brasil, além da esperada queima de fogos na Praia de Copacabana para dar as boas-vindas a 2019, o país também celebrará no primeiro dia do ano a cerimônia de posse de seu novo presidente, o popular e polêmico Jair Bolsonaro.

Brexit e Trump

Entre as notícias que marcaram 2018 esteve a crise política no Reino Unido em torno de sua saída da União Europeia, que continuará a dar as manchetes até 29 de março de 2019, a data prevista do Brexit.

Em 2019, as manchetes também deverão ser dominadas pelo presidente americano Donald Trump e suas decisões capazes de mudar por completo os equilíbrios nas grandes questões geopolíticas.

Em 2018, Trump foi o grande protagonista de um dos maiores avanços diplomáticos, ao se transformar no primeiro presidente americano a se reunir com um líder norte-coreano, Kim Jong Un, que também promoveu uma reaproximação com seu vizinho do Sul, prometendo novos encontros diplomáticos para 2019.

A guerra no Iêmen, que deixou 10.000 mortos desde 2014 e 20 milhões à beira da fome extrema, poderá dar uma guinada crucial em 2019, depois do cessar-fogo que entrou em vigor agora em dezembro.

E os rostos do poder poderão mudar ao longo do ano, com eleições na Argentina, Austrália, Índia, Afeganistão e África do Sul.

Nos dias 29 e 30 de setembro, o Paulista North Way Shopping recebe Zé Lezin para única apresentação do seu novo espetáculo ‘Operação Lava Jato’. O comediante abordará temas políticos com leveza e humor de sempre e garante que o público irá sair do show leve após muitas gargalhadas.

Os ingressos antecipados custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) e estão a venda no Studio 3 Marias (Piso L2) e on line. Nas compras pelo site será necessária troca do voucher pelo ingresso físico no dia do evento.

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Serviço

Zé Lezin – ‘Operação Lava Jato’

Paulista North Way Shopping – Rodovia 15 – KM 16,5, nº242 – Centro de Paulista

Classificação: 14 Anos

29/09 – Sábado às 20h

30/09 – Domingo (sessão extra) às 19h 

Por Denise Siqueira


 

O Sesc Santa Rita, situado no centro do Recife está iniciando o Transborda - Usina Teatral. O evento já está na sua 4ª edição e terá oficinas, mesas de conversa e espetáculos. Entre os convidados, está José Celso Martinez Corrêa, um dos maiores nomes do teatro nacional, que vai comentar sobre "O teatro no Brasil ainda é possível?". O evento acontecerá dessa sexta-feira (21) até 28 de setembro.

Neste ano, o evento tem o tema: "Políticas do Intangível: o teatro sob (im)pressão". A coordenadora do projeto, Emanuella de Jesus explica o evento: “Nesta edição, o Usina traz questões emergentes para as artes, como a sustentabilidade do artista no mercado de trabalho, a relação do espectador de hoje dentro desta cadeia produtiva e a forma como as políticas públicas favorecem ou não essas relações."

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O projeto tem apoio da UFPE e do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo. Em oito dias de programação, serão apresentados ao público 12 espetáculos de grupos de toda a região Nordeste, encenados tanto no Sesc Santa Rita, nos teatros Santa Isabel, Apolo e Hermilo Borba Filho, além de espaços abertos, como por exemplo, o Cais do Imperador. 

O valor de cada espetáculo é de R$ 20 reais com desconto para trabalhadores do comércio e dependentes, bem como as demais categorias com desconto de meia-entrada previsto por lei, que pagam R$ 10. Para mais informações sobre a programação é só acessar esse link.

Por Jhorge Nascimento

 Serviço 

Transborda - Usina Teatral

De 21 à 28 de setembro | 19h

Sesc Santa Rita 

R$20

A partir desta sexta-feira, 8 de junho, o Sesc Ipiranga apresenta a mostra “Dramaturgias”, que tenta traçar um panorama da dramaturgia nacional através de entrevistas, peças de teatro, leitura de textos, feiras de publicação e rodas de conversa.

Planejado há dois anos, o projeto se propõe a discutir caminhos para o teatro nacional e promover troca de conhecimento entre dramaturgos experientes e iniciantes.

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A programação começa com o dramaturgo Pedro Kosovski, autor da peça “Caranguejo Overdrive”, vencedora de três prêmios Shell em 2016. Ele apresentará a peça “Laio e Crísipo”, espetáculo que traz influências da tragédia grega para contar a história de amor entre dois homens.

No espaço do teatro, mas não no palco, será instalado um jardim inspirado nos obras criadas pelo artista plástico Hélio Oiticica. O ambiente servirá de paisagem para quatro peças do dramaturgo Francisco Carlos. A primeira delas, “Ópera Espacial Kaiapó”, estreia quinta-feira, 14 de junho.

Dentro da programação ainda estão previstos debates sobre o lugar da mulher na dramaturgia e oficinas de construção de texto com  Kiko Marques.

Serviços

Sesc Ipiranga: R. Bom Pastor, 822 - Ipiranga, São Paulo - SP, 04203-001

Telefone: 3340-2000

 

Horário de abertura e fechamento pode variar. A programação pode ser conferida no portal do Sesc Ipiranga

 

O projeto Relix, realizado pelo Sesi Pernambuco, ocupa a Praça do Arsenal, no próximo domingo (12), para a realização de atividades que têm como objetivo despertar a consciência ambiental e a cidadania. As ações começam às 15h, e contam com espetáculos e exposição fotográfica.

As atividades começam com um passeio ciclístico das 'ciclolix', bicicletas coletoras de resíduos sólidos, em seguida, o Batuquelix, comandado pelo Quebra Baque, promete botar o público para dançar com uma percussão feita em baldes de lixo e outros materiais recicláveis. A ExpoliXX traz cerca de 30  fotografias de Hélder Ferrer, com um ensaio biográfico com catadores de resíduos. Além disso, serão apresentados os espetáculos Oceano e Sopa de Estrelas, este último da Argentina, e a performance Nuvens.

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O festival Relix é uma iniciativa multidisciplinar que integra dievrsas artes como música, teatro, fotografia, mobilidade, educação ambiental, além de tecnologia com o intuito de alertar sobre a problemática do lixo. A programação do evento circula por todo o estado de Pernambuco e se estende até fevereiro de 2018. A programação completa pode ser vista no site oficial do festival. 

Serviço

Relix

Domingo (12) | 15h

Praça do Arsenal (Bairro do Recife)

Gratuito

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá. 

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A mulher em sua essência e sob três perspectivas. Esse é o tema do projeto Trilogia do Feminino, da companhia de dança Mário Nascimento, que será apresentado entre os dias 26 de outubro a 4 de novembro na Caixa Cultural Recife, área central da cidade.

As apresentações são compostas pelos solos Mulher Selvagem, O Vestido e A Mulher que Cuspiu a Maçã. As sessões acontecem sempre às 20h e os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), vendidos na quarta-feira anterior a cada final apresentação.

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O projeto traz ao palco empoderamento feminino, além de abordar o resgate, as dificuldades e força da mulher contemporânea. Os solos têm a direção e coreografia de Rosa Antuña e Mário Nascimento, que também é responsável pela iluminação.

Confira a programação:

Quinta(26) e (2)|20h

MULHER SELVAGEM

Sexta (27) e (3)| 20h

O VESTIDO

Sábado (28) e (4)| 20h

A MULHER QUE CUSPIU A MAÇA

Serviço

Trilogia do Feminino

Quinta (26) a Sábado (4)| 20h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife)

R$ 10 R$ 5

A cidade de Exu, no sertão de Pernambuco, recebe, até 28 de outubro, o Festival II Ato de Teatro. Serão realizados 22 espetáculos, encenados tanto pela Companhia de Teatro e Dança Traquejo, organizadora do evento, quanto por outras companhias da região como o Coletivo Atuantes em Cena, a Trupe dos Pensantes e a Cena Fórum. Além disso, estudantes de escolas públicas do município vem trabalhando em apresentações especiais para o festival, com orientação dos artistas participantes.

O evento será sediado pelo Colégio Municipal Bárbara de Alencar, e terá a maior parte da programação com acesso livre e gratuito. Para a outra parte, como forma de ingresso, será cobrada a doação de um brinquedo para ser repassado a crianças carentes."A gente entendeu que não teria fundamento cobrar que a população da região tenha uma visão mais profunda sobre cultura se estas pessoas não estão recebendo educação artística. Queremos formar nossa plateia", afirma João Lucas Bento, diretor da Traquejo, sobre a ideia do festival.

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O Recife se transforma na capital do movimento, até o dia 29 de outubro, com a programação do Festival de Dança do Recife. Esta é a 22ª edição do evento que promoverá mais de 14 espetáculos, além de oficinas e vivências rítmicas para iniciados e iniciantes.

Integram a programação grupos e artistas locais como Bacnaré, Cia do Frevo, Stúdio de Danças, Cia Amazing, Grupo Cultural ZOE, além de companhias nacionais como os mineiros Igor Kisrcka e Cia Mário Nascimento, as paulistanas Diadema Cia de Dança e São Paulo Cia de Dança, e a Cia Giro.

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Os espetáculos, começam a partir do próximo sábado (21), ocupando os palcos dos teatros de Santa Isabel, Apolo, Hermilo, Barreto Júnior e Luiz Mendonça e, também, espaços como o Compaz Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, e o Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro. O festival é uma realização da Prefeitura da Cidade do Recife.

Oficinas

Antecedendo as apresentações artísticas, as oficinas de dança abrem espaço para iniciantes e iniciados. Entre elas, aulas de dança contemporânea, de salão, do ventre, afro e frevo. As inscrições podem ser feitas através do e-mail servicosdedancafccr@gmail.com. Mais informações pelo telefone: (81) 3224-3257.

Programação

21/10

Solenidade de Abertura - No Teatro de Santa Isabel, às 20h. Solo de Frevo, com a Cia do Frevo (PE)/ Solo de Clássico, com Simone Monteiro (PE)/ Dança de salão, com Lili Vidal e Kelson (PE)/ Andréa Carvalho e André Felipe (PE)/ Stúdio de Danças (PE)/ Solo de Thiago Ferreira, do Bacnaré (PE)/ Solo de dança do ventre de Igor Kisrcka (BH)

Força Fluida – Da  Diadema Companhia de Dança (SP), às 21h, no Teatro de Santa Isabel

22/10

Território Nu – Da Cia Mário Nascimento (BH), às 20h, no Teatro de Santa Isabel

Eu por detrás de Mim - Da Diadema Cia de Dança (SP), às 19h, no Teatro Barreto Júnior

23/10

Para Sempre Teu - Da Cia Qualquer Um de 2 (Petrolina), às 19h, no Teatro Apolo

Homem Invisível - Da Cia Mário Nascimento (BH), às 20h, no Teatro Barreto Júnior

24/10

Garrafa Enforcada - Da Cia Mário Nascimento (BH), às 20h, no Teatro Apolo

Caio - Da Cia Qualquer Um de 2 (Petrolina), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho

Sr Will - Da Cia Giro 8 (Goiás), às 21h, no Teatro Barreto Júnior

25/10

Bumba Meu Boi - Do Grupo Matulão (PE), às 19h, no Teatro Barreto Júnior

Mostra de Coreografias - Com Jarbas Homem de Melo (SP), Roberto Cristiano (PE), Cia do Frevo (PE), Cia Carol Lemos de Sapateado (PE),

Igor Kisrcka (BH), Claudio Sobral (PE) e Cia PE-Nambuco de Dança (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça

26/10

ZOE - Do Grupo Cultural ZOE (PE), às 21h, no Teatro Apolo. Indicação etária: 18 anos

Mostra de Coreografias - Com Jaime Arôxa (RJ), Lili Vidal e Kelson (PE), Cristian Douglas (PE), Cia Amazing (PE), Jeferson Andrade e Munique Munir (PE) e Valdeck Farias (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior

27/10

Na Mancha ninguém Pega – Do Encena Arte e Cidadania (PE), às 10h, no Compaz Escritor Ariano Suassuna

Quadrilha Junina Mirim – Do Grupo Cultural Menezes (PE)

Graxa – Do Projeto Graxa, às 19h, no Teatro Barreto Júnior

Mostra de Coreografias Clássicos da Noite - Com São Paulo Cia de Dança (SP), Ballet Simone Monteiro (PE), Cia Carol Lemos D’ançarte (PE), Ária Social (PE), Cia Endança (PE) e Ballet Claudia São Bento (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça

28/10

Re/In-flexão  - De Valeria Vicente (PE), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho

A Batalha de Hip Hop  – Do grupo Ginga Bboys e Bgirls, da Associação Metropolitana de Hip Hop, das 14h às 21h, no Compaz Eduardo Campos

29/10

Memória de Brinquedo – Curitiba Cia de Dança (PR), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça

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Ao pesquisar a palavra “palhaços” na internet, o que muito se vê são imagens tiradas de produções de terror e notícias sobre as figuras que andavam amedrontando moradores dos Estados Unidos. Esses resultados, no entanto, não condizem com os profissionais que levam a sério a arte de fazer sorrir. Com suas roupas coloridas, acessórios engraçados e perucas espalhafatosas, os palhaços autênticos passam longe do que é visto nos resultados de busca. Eles são leves, divertidos e apaixonados pela sua profissão e estilo de vida.

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“É muito abrangente esse universo. Seja o palhaço com nariz, o sem nariz, tudo é palhaço. Jerry Lewis, por exemplo, a quem passei minha vida inteira assistindo e demorei a entender que ele era palhaço, ou que o Gordo e o Magro eram palhaços e até o próprio Renato Aragão. Cada um com a sua personalidade”, diz a palhaça Ana Nogueira.

“Ser palhaço para mim é poder rir de mim mesma, descobrir os meus erros e o meu ridículo, poder sorrir disso. Ser palhaço é andar na corda bamba, é ver o outro como um espaço de sorrisos, de troca, é jogar, é está aberto ao mundo. É ter o olhar ampliado, o olhar aberto, é ser ágil no pensamento e querer fazer o outro sorrir, mas um riso de qualidade, que vem a partir de um jogo e não de uma forçada de barra”, define Enne Marx, da Cia Animée. “Palhaço não é só para criança, é para alegrar o mundo, e ele está doente e precisando dessa linguagem, que é muito rica e que trata não só do riso, mas de questões profundas. É uma linguagem que faz sorrir e pensar”, completa.

 

Enne, que entrou nesse universo em 2003 através do ‘Doutores da Alegria’ - grupo que leva encenações e diversão para crianças em hospitais -, tem o prazer de viver dessa arte. “Isso para mim é um oficio, é minha profissão. Além de trabalhar a linguagem do palhaço, sou atriz e faço produção. Minha área é artística”, conta Enne, que é também fundadora da primeira banda de palhaças do Brasil, ‘As Levianas’.

Já Ana, que é a ‘Dona Pequena’ quando está nos palcos, por muito tempo se dividiu entre duas profissões: palhaça e jornalista, mas hoje foca mais na carreira artística. “Para mim a história do viver disso é recente. De dois anos para cá foi que passei a me dedicar mais a isso, mas não só como palhaça, também como atriz. Atualmente vivo com um complemento, mas acredito que dá sim para viver de ser palhaça”, afirma.

Giulia Cooper, fundadora do Caravana Tapioca, é a prova viva disso. Nascida em São Paulo, e atualmente morando no Recife, ela vive das apresentações que faz em parques, praças e outros espaços públicos. Segundo ela, a escolha da rua foi pela possibilidade de todas as pessoas, independente da classe social, terem acesso às apresentações, que em sua grande maioria são gratuitas. Alguns dos seus projetos recebem apoio do governo, mas ela ressalta que nem sempre é o bastante. “Não é suficiente ainda para cobrir tudo que a cidade necessita. Não falo nem pelos artistas somente, mas sim pelas pessoas que precisam do acesso a cultura”.

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Apesar das ‘palhaçadas’, a vida destes profissionais não é brincadeira, pois exige muito estudo e dedicação. Giulia explica como foi seu preparo até chegar onde está com a Palhaça Nina, sua personagem. “Estudei numa Escola de Circo, com diversas matérias e aulas de segunda a sexta-feira, e, além disso, fiz diversos cursos de palhaço. Neles a gente vai desenvolvendo esse lado do ridículo, de aceitar o erro, de incluir todos os improvisos dentro da cena”, afirma. “Durante o dia a gente estuda música, treina malabarismo, lê muito livro, assiste muito espetáculo, grava nossas apresentações pra assistir de novo, além de toda parte da produção também. Também tem que estar em cena pra aprender. Treinando, interagindo com as crianças...”, completa a Palhaça Nina.

“Caminhamos sempre rumo à formação, à reciclagem, nunca paramos. O trabalho do palhaço é uma pesquisa continuada, que nunca tem fim. Quanto mais velho e quanto mais você tem formação, você vai ser melhor”, explica Enne Marx. Sobre a renda de um palhaço profissional, as entrevistadas não definiram uma quantia concreta. Segundo elas, como os pagamentos variam bastante conforme o evento e o tipo de apresentação, é difícil mensurar os valores exatos recebidos pelos trabalhadores.

"A mulher palhaça" 

Reprodução/FacebookO mercado dos palhaços é um ambiente dominado pela presença masculina, e as mulheres muitas vezes acabam se tornando apenas coadjuvantes. No entanto, com o crescimento da presença feminina nesse meio, alguns festivais vem tentando abrir mais o espaço para essas palhaças, como o ‘Palhaçaria’, encerrado no último domingo (17). “O festival vem como uma mostra dos trabalhos e das pesquisas que vêm sendo feitas por muitas mulheres palhaças, e vem também como um movimento contra esse mercado pequeno para as mulheres, porque o mercado é muito grande para os homens e sempre foi um universo masculino. A mulher palhaça não aparecia, ficava no anonimato”, diz Enne, que é uma das organizadoras.

Com o crescimento da presença feminina nessa área, a artista conta que quis propor uma oportunidade para que houvesse um intercâmbio de conhecimento entre as mulheres palhaças. “Temos uma nuance própria, um humor feminino, não há como negar, então esse foi um jeito de mostrar para o mercado que as mulheres tão ai, fazendo seu trabalho”. 

A 5ª edição do Festival de Teatro do Pará (Fitpar 2017), promovido pela Associação Cultural do Pará (ACP) e WJ Entretenimento e Consultoria, chega à última etapa e é reconhecido atualmente como o maior festival de teatro da região Norte do Brasil pelo Ministério da Cultura. A última etapa está ocorrendo em Parauapebas e segue até o dia 24 de setembro.

O público do Sudeste do Estado recebe uma ampla programação gratuita com mostra principal incluindo espetáculos locais, nacionais e internacionais, com linguagens artísticas variadas, além de uma programação paralela com encontros, bate-papos, palestras, leituras dramáticas, oficinas e performances diversas, em diferentes espaços e pontos de encontro da cidade. Na edição de 2017 o evento reuniu um público estimado em 12 mil espectadores somente pelas cidades de Belém, Moju e Marabá.

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Segundo o produtor executivo do evento, Will Junior, em 2017 o evento já quebrou todos os recordes do ano passado. Desde o início, em abril deste ano, o evento somou 37 dias em três etapas, reuniu 52 companhias, grupos, artistas e trupes e teve uma equipe aproximada de 162 pessoas, entre produtores, técnicos, montadores, “oficineiros”, palestrantes, assistente, estagiários, artistas, camareiras, costureiras e outros profissionais que contribuíram para o desenvolvimento do festival.

De acordo com o editor, a edição 2017 do festival foi pautada na diversidade das manifestações artísticas. “Promovemos a difusão, o acesso e inclusão de trabalhos e seguimentos independentes do teatro, a formação artística e técnica, a reflexão e troca de informações na área da gestão cultural, políticas públicas e ações estruturantes para a cultura”, conta. Will lembra que também foi possível promover o intercâmbio e a transversalidade das outras linguagens com o teatro, como artes visuais e dança.

Segundo Will Junior, as edições do festival mobilizaram o público e estimularam o setor cultural do Pará, trazendo às cidades obras inovadoras, que dificilmente se apresentam no circuito de exibição comercial. “Em 2017 nosso compromisso foi dar continuidade ao projeto, levando as cidades alta qualidade artística e trazer novamente à Belém grandes nome do teatro nacional e internacional. Esse modelo já se mostrou extremamente bem sucedido e conta com o reconhecimento da comunidade e dos patrocinadores do projeto”, afirma.

Além do setor cultural, contribuiu significativamente de forma direta e indireta para novos investimentos artísticos, para a produção intelectual de bens materiais e imateriais, aquecimento da produção cultural e no desenvolvimento econômico e visibilidade da região norte do país. “O Fitpar é mais que um festival, mas é um projeto consolidado no Estado e é um espaço privilegiado de interação e oportunidades com um conceito potente voltado às conexões culturais em diferentes níveis”, diz o produtor.

Em 2018 o compromisso da sexta edição do Fitpar será dar continuidade ao projeto, trazendo a cidade alta qualidade artística. “Na próxima edição organizaremos também uma roda de negócios, que será um momento de intercâmbio de projetos e de interesses específicos, visando contribuir para o fomento e a difusão das artes cênicas nas regiões Norte e Centro Oeste”, conta. Will Junior explica que nesta rodada os grupos poderão apresentar suas criações para um importante grupo de diretores de festivais, o que poderá facilitar a exportação da produção local, ampliando oportunidades e gerando emprego e renda.

Para a sexta edição, já está sendo preparada uma programação que explodirá nas cidades e investigarão as poéticas e as políticas do espaço, ocupando teatros, galpões, casas, museus, galerias, boates, barcos e territórios do próprio tecido urbano. “Ao longo das semanas o público poderá transitar entre produções internacionais vindas da Argentina, Chile, Espanha, França, Polônia, Portugal e Uruguai; produções nacionais vindas da Bahia, Ceará, Paraná, Rio de Janeiro, e São Paulo, além das atividades formativas do projeto, tudo já está sendo negociado com o Ministério das Relações Exteriores”, conta. Will Junior revela que para 2018 a organização já está negociando e mantendo contatos com grupos, como: Grupo Galpão (Minas Gerais), Companhia Brasileira de Teatro (Paraná), Bando de Teatro Olodum (Bahia), Cia. Hiato (São Paulo), Companhia do Chapitô (Portugal).

Serviço

Festival do Teatro do Pará – FITPAR 2017

Etapa PARAUAPEBAS/PA ( ate 24/09/2017)

Informações: wj.producoesartisticas@gmail.com

Por Vanessa van Rooijen.

 

A 18ª edição da mostra de artes cênicas 'A Porta Aberta' começa no dia 12 de junho e vai até o dia 16. Na abertura, às 16h, 'A Porta' recebe a exposição “VAZIO” de jovens artistas em diferentes suportes, instalações de Aussuba e Douglas Trajano, fotografias de Carol Alexandre e gravuras de Dante Olivier e Victor Hugo Borges.

Na segunda-feira (12) além da exposição o espetáculo do LAC "Haverá um Maldito Aqui Dentro" se apresenta. Na terça (13), terá o poemaperformance Flashes Poéticos Performáticos. No dia 14 entra em cena a Mostra IP de vídeo, performance e intervenções e acontece um debate com o Totem - "Raganorok", espetáculo do DIG.  Na quinta (15) será ministrada a oficina "Jogos Teatrais e a Psiquê - com Rafaella de Mello e a apresentação do espetáculo da EMAJPE "Contos Negreiros - Navio Negreiro".

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Por fim, na noite de encerramento da sexta-feira (16) será feita uma homenagem à jornalista e crítica teatral Ivana Moura. Em seguida serão apresentados dois trabalhos de conclusão do Curso Básico de Teatro da EMAJPE, o primeiro é “Sim Estou Ciente e Quero Continuar”, com direção de Mayza Dias e o segundo chama-se “Luta"Sim Estou Ciente e Quero Continuar" e "Luta" - EMAJPE, criado a partir de Hai Kais de diversos autores, com direção de Carlos Lima. Todas as atividades são abertas ao público.

Confira a programação completa e os horários da mostra:

SEGUNDA 12/12

16h – Abertura da Exposição “VAZIO” – instalações de Aussuba e Douglas Trajano, fotografias de Carol Alexandre e gravuras de Dante Olivier e Victor Hugo Borges.

 

17h – Cenas Curtas

Oficina de Teatro

Dir. Tatiana Pedrosa

 

17:30h – As Interferências

Texto: Maria Clara Machado

Básico de Teatro - 1º per. EMAJPE

Dir. Patrícia Barreto

 

19h – Homenagem a jornalista Ivana Moura e ao Grupo Teatral Risadinha

 

20h – Haverá um Maldito Aqui Dentro

A partir da obra poética de Charles Bukowski.

Lab.de Aprof. Cênico (LAC) – EMAJPE

Dramaturgia e encenação Fred Nascimento

 

TERÇA 13/12

 

17h – Curtas Cenas

Of. Teatro Adulto

Dir. Tatiana Pedrosa

 

17:30h – Quem sou Eu?

Criação e atuação George Miranda

 

19h – Ele

Dramaturgia Rafael Paixão

Atuação Rafael Paixão e Dave Schiavo

 

19:30h – Dos Desejos e Incertezas

Básico de Teatro – 2º período EMAJPE.

Dir. Mayza Dias

 

 

 

20h – Flashes Poéticos Performáticos.

A partir de poemas de Marco Polo Guimarães, Miró e Zé de Lara, Básico de Teatro - 3º per. EMAJPE

Dir. Fred Nascimento

 

QUARTA 14/12

 

16:30 – Curtas Cenas

Of. Teatro Adulto

Dir. Tatiana Pedrosa

 

17:00 – MOSTRA IP DE Vídeos Intervenções e Performances. Seguida de Roda de conversa com o grupo Totem

 

19h –Ragnorok

d’Improvizzo Gang

Texto: Jorge Luis Borges

Criação e execução: Paulo Michelotto e Pollyanna Monteiro

 

19:30 – Meu Negro de Estimação

Texto: Marcelino Freire

Adaptação e atuação Roberto Limah

 

20h – Amor em Pedaços

Texto: Strindberg

Básico de Teatro- 1º per. EMAJPE

Dir. Patrícia Barreto

 

QUINTA 15/12

14h às 17h – Oficina “Um Jogo da Psiquê”

Facilitadora Rafaella De Mello

16:30 – Grupo de Flauta Doce da EMAJPE

Regente prof. Rogério Cavalcanti

 

17h – Curtas Cenas

Of. Teatro Adulto

Dir. Tatiana Pedrosa

 

17:30 – Par Tu

Criação coletiva

Curso Básico – 3º Per. EMAJPE

Dir. Carlos Lima

 

19h – Exercícios de Interpretação

Curso Básico – 1º Per. EMAJPE

Dir. Givaldo Tenório

 

19:30 - Amontoados - Um Trajeto Entre Corpo e Vídeo

Oficina de Dança Contemporânea

Coreografia Adelmo do Vale

 

20h – Contos Negreiros / Navio Negreiro

Texto: Marcelino Freire e Castro Alves

Curso Profissional – 3º per. EMAJPE

Dir. Fred Nascimento

 

SEXTA 16/06

19h – Sim Estou Ciente e Quero Continuar

Curso Básico – 4º per. EMAJPE

Dir. Mayza Dias

 

20h – Luta

Criação coletiva

Texto: hai kais de diversos autores

Básico de Teatro - 4º per. EMAJPE

Dir. Carlos Lima

Até o mês de junho, o Teatro Arraial Ariano Suassuna recebe vários espetáculos. Entre as apresentações que integram a programação, estão ‘Retomada’, ‘Em Nome do pai’ e ‘Brincadeira de Casinha e Comidinha com Cidinha’. A iniciativa faz parte do projeto ‘Convocatória de Ocupação de Pautas de Equipamento Cultural para Espetáculos de Circo, Dança e Teatro’, desenvolvido pelo próprio equipamento cultural.

O espetáculo ‘Retomada’, que fica em cartaz até o dia 27 de maio, retrata a sacralidade das terras indígenas, sentida no ato ritual e na reverência de espírito aguerrido que tem seu povo pela sua terra. Representado pelo grupo Totem, a apresentação vai além e manifesta o sentimento de resistência. Sendo este um ato ritual único, onde os corpos entoam a força coletiva e invocam as vozes silenciadas nas páginas do tempo.

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Iniciada no último domingo, a apresentação ‘Brincadeira de Casinha e Comidinha com Cidinha’ segue até o dia 11 de junho em cartaz no equipamento cultural. O espetáculo conta a história de Alice, uma menina que costuma brincar de tudo com o seu amiguinho. Pique esconde pega-pega e amarelinha, tudo é brincadeira para a pequena, até que um dia, uma mão malvada invade a casinha e tudo muda na vida de Alice. O espetáculo não usa palavras para contar esta história.

Programado para entrar em cena no dia 2 de junho, o espetáculo ‘Em Nome do Pai’ segue até o dia 17 do mesmo mês e reabre o debate sobre a valorização do texto, resgatando a importância do literário no teatro. No palco, pai e filho se enfrentam num embate psíquico desgastado pelo conhecimento vulgarizado de que as relações afetivas se estabelecem, logo após a morte do principal elo entre os dois: a mulher, esposa e mãe. Os sentimentos de amor, raiva, solidariedade e repulsa estão misturados sob a dor dessa perda avassaladora. 

Serviço

Espetáculo Retomada (Grupo Totem)

Teatro Arraial Ariano Suassuna (R. da Aurora, 457 - Boa Vista, Recife - PE)

R$ 20 (inteira) e 10 (meia-entrada) 

Em comemoração ao dia mundial de Teatro e Nacional de Teatro e Circo, ambos celebrados nesta segunda-feira (27), as unidades do Sesc Pernambuco irão sediar uma maratona cultural com programações dedicadas às artes cênicas.

No Recife, o teatro vai tomar conta dos palcos de Santo Amaro e Casa Amarela. Em Jaboatão, as encenações acontecerão em Piedade. A programação segue ainda pela Região Metropolitana (São Lourenço da Mata e Camaragibe), Mata Norte (Goiana), Agreste (Belo Jardim) e Sertão (Arcoverde).

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Oficinas, espetáculos, mesas de diálogos e até brincadeiras de bonecos se dividem no roteiro que compõe a programação.

De acordo com a coordenadora de Artes Cênicas do Sesc Pernambuco, Rita Marize, a lista de peças é vasta e propõe que o público mergulhe no mundo cultural. “Essa é uma ótima oportunidade da sociedade ter acesso a diferentes formas de interpretação e temas artísticos diferentes”, afirmou.

Confira a programação completa:

Programação

Sesc Santo Amaro

25/03 | 16h - Espetáculo: REY BEN CITO- O Maior dos Menores (Argentina)

26/03 | 16h - Espetáculo: Como Num Livro Aberto (França/Brasil)

27/03 | 19h30 - Mesa: Ancestralidade em Cena Com Marconi Bispo, Nana Sodré, Fred Nascimento e Mediação de Rodrigo Dourado.

30/03 | 19h30 - Espetáculo: Luzir é Negro! (Teatro de Fronteira | Recife/PE)

01/04 | 19h30 - Espetáculo: Retomada (Totem | Recife/PE)

Sesc São Lourenço da Mata e Camaragibe

26/03 | 08h | Contato Sonoro | Flavia Pinheiro| Feira Pública De Tiúma

27/03 | 16h | Histórias de Lenços e Ventos | Galpão das Artes| Escola Municipal Hermino Moreira Dias

28/03 | 15h | Roda| Rapha Santa Cruz| Escola Senador José Ermínio de Morais

29/03 | 19h | Divinas | Duas Companhias | Praça de Tiúma

30/03 | 10h30| Os Superficiais | Escola Professor Agamenon Magalhães

Sesc Piedade

28/03 | 9h | Brincadeiras de Bonecos | Escola Marechal Castelo Branco

28/03 | 15h | Picadeiro Pernambuco – Tradição Milenar | Escola Felipe Camarão

31/03 | 9h | Brincadeira de Bonecos | Escola Dom Bosco

31/03 | 15h | Picadeiro Pernambuco – Tradição Milenar | Escola Dom Bosco

07/04 | 9h e 15h30 | Brincadeiras de Bonecos | Cemei Professora Simone Patrícia Ferreira    

Sesc Casa Amarela

28/03 | 20h | A Mulher Monstro |Teatro Capiba

29/03 | 20h | O Delator | Teatro Capiba

30/03 | 20h | Divinas | Teatro Capiba

31/03 | 20h | As Três Tristes Gregas | Teatro Capiba

Sesc Goiana

28/03 | 20h | A Gaivota | Teatro Historiador Antônio Corrêa de Oliveira

29/03 | 15h e 20h | Diálogos sobre a Formação do Atuante | Teatro Historiador Antônio Corrêa de Oliveira

30/03 | 15h e 20h | Diálogos sobre a Formação do Atuante | Teatro Historiador Antônio Corrêa de Oliveira

31/03 | 20h | Tejucupapo das Heroínas | Teatro Historiador Antônio Corrêa de Oliveira

01/04 | 16h e 20h | A bruxinha que era boa | Teatro Historiador Antônio Corrêa de Oliveira

27/04 | 15h e 20h | Madjho Madjhobê – Olubajé | Teatro Historiador Antônio Corrêa de Oliveira

28/04 | 15h | Passos | Feira Livre de Goiana

28/04 | 20h | Balaio | Teatro Historiador Antônio Corrêa de Oliveira

29/04 | 15h | Diálogos entre o Contemporâneo e o Popular | Teatro Historiador Antônio Corrêa de Oliveira

29/04 | 19h30 | Apresentação: Arte Dança | Teatro Historiador Antônio Corrêa de Oliveira

29/04 | 20h | Amor segundo mulheres de Xangô | Teatro Historiador Antônio Corrêa de Oliveira

Sesc Belo Jardim

25/03 | 14h às 18h | Vivência com o grupo de teatro do Sesc Arcoverde | Sesc Belo Jardim

26/03 | 14h às 18h | Vivência com o grupo de teatro do Sesc Arcoverde | Sesc Belo Jardim

29/03 | 19h | Intervenção Cênica Célula “Poemas Pra Lua” | Sesc Belo Jardim

29/03 | 19h | Intervenção Cênica Célula “A cor do Medo” | Sesc Belo Jardim  

Sesc Arcoverde

25/03 e 26/03 | Vivência com o Sesc Ler Belo Jardim | Sesc Belo Jardim

27/03 | 16h | Cortejo do Sesc Arcoverde ao Tamboril com “Boi Fantástico” e “Boi Mimoso” | Bairro Tamboril

27/03 | 17h | Espetáculo “Cavaco e Sua Pulga Adestrada | Bairro Tamboril

27/03 | 16h | Cortejo do Sesc Arcoverde ao Tamboril com o “Boi Fantástico” e “Boi Misterioso” | Bairro Tamboril

28/03 | 10h | EscutAtores a Pipa e a Flor | Distrito de Aldeia Velha

29/03 | 15h30 | EscutAtores a Pipa e a Flor | Distrito de Caraíbas

30/03 | 10h | EscutAtores a Pipa e a Flor | Distrito de Pintada

31/03 | 10h | EscutAtores a Pipa e a Flor | Distrito de Ipojuca        

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