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Uma adolescente de 15 anos foi vítima de estupro coletivo na noite de Natal (24), na cidade de Santana, na Bahia. Ela foi convidada para uma festa falsa e teria sido violentada por três jovens.

A vítima e duas amigas, de 13 e 17 anos, foram convidadas por dois adolescente para uma confraternização perto da rodoviária. Ao chegar no local, elas foram surpreendidas por três suspeitos, que começaram a agredir a garota de 15 anos e obrigaram apenas ela a manter relações sexuais. Não foi confirmado se as outras duas foram abusadas.

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O delegado Leysvison Rodrigues informou que um dos suspeitos foi encontrado em um hospital da cidade. Ele teria sido linchado por moradores que souberam do caso.

Após ser atendido na unidade de saúde, ele foi apreendido pelos policiais. Os outros dois são procurados.

 

Uma adolescente de 12 anos foi vítima de estupro coletivo no bairro de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, no último sábado (16). Uma vizinha da menina acionou policiais do 19º Batalhão de Polícia Militar (19º BPM), que compareceram ao local e apreenderam um grupo de cinco adolescentes, com idades entre 16 e 17 anos, suspeitos de cometerem o crime. Eles foram encaminhados ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), no bairro da Boa Vista.

"Uma mulher [acionou a PM] informando que a filha de uma amiga, de apenas 12 anos, foi vítima de estupro coletivo cometido por cinco rapazes, igualmente menores, com idades entre 16 e 17 anos. O grupo foi identificado, apreendido e apresentado na DPCA, para a tomada das providências legais cabíveis", informou a PM. A Polícia Civil também foi procurada pela reportagem, mas informou que ainda está apurando o caso e não forneceu mais informações.

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De acordo com o boletim parcial da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), com os indicadores obtidos entre janeiro e novembro de 2023, Pernambuco teve 2.562 vítimas de estupro no período. Mais metade (58,33%) eram menores de idade. A maior parte dos casos está concentrada no interior (1.483 registros), seguida do Grande Recife (663) e, então, da capital pernambucana (416). 

A polícia italiana investiga um caso de estupro coletivo contra duas meninas de apenas 13 anos de idade, que são primas, em Parco Verde, região periférica de Caivano, na província de Nápoles, sul da Itália.

Segundo o jornal Il Mattino, o caso ocorreu no início de julho e as investigações começaram neste mês de agosto a partir de uma denúncia de familiares.

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A violência foi confirmada através de exames médicos.

Foram apontados seis autores, entre eles cinco menores de idade e um de 19 anos. Até o momento, apenas o maior teria sido preso.

Na quinta-feira (24) um tribunal italiano acatou um parecer do Serviço Social e determinou o afastamento das vítimas da região. Elas foram levadas para um lar de acolhimento em outra área napolitana.

Agora os investigadores analisam telefones celulares apreendidos para tentar reconstruir exatamente a dinâmica dos fatos.

Segundo as informações preliminares, as meninas teriam sido levadas para um galpão abandonado da cidade.

O bairro do Parco Verde já apareceu outras vezes nas páginas policiais: em 2004, o país ficou revoltado com o caso da pequena Fortuna Loffredo, de seis anos, que morreu após ter sido jogada do oitavo andar de um edifício.

Além disso, o caso de estupro coletivo veio à tona junto com outro semelhante que chocou o país nesta semana - em Palermo, também no sul da Itália, sete suspeitos foram presos por violência sexual contra uma jovem de 19 anos.

As autoridades italianas prenderam sete jovens, incluindo um menor de idade, acusados de terem cometido um estupro coletivo contra uma mulher que, embriagada, foi levada a uma área isolada no centro de Palermo, no sul do país, para ser agredida sexualmente.

Uma ordem de prisão preventiva foi cumprida nesta sexta-feira (18) contra três jovens e outra contra o menor acusado. Aos quatro suspeitos juntam-se outros três cúmplices que já tinham sido presos no último dia 3 de agosto.

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Todos são investigados pelo crime de violência sexual em grupo, tendo em vista que a apuração das autoridades italianas mostrou que os jovens abusaram sexualmente da mulher em estado de embriaguez no último dia 7 de julho.

Na ocasião, eles levaram a vítima para um espaço isolado no centro da cidade e se revezaram para cometer o crime, segundo documentado por câmeras de segurança.

"Eu não tinha ideia de onde eles estavam me levando. Eles responderam: 'nós sabemos'", relatou a vítima, que pediu ajuda para pedestres, mas "ninguém entendia o que estava acontecendo".

Um dos criminosos filmou o ato de violência com seu celular, provavelmente para divulgar, mas depois teria deletado o vídeo com medo de que a jovem o denunciasse, de acordo com a polícia.

Segundo os carabineiros, a operação demonstram que, "encontrando forças para não se calar e pedindo ajuda às forças policiais, todas as formas de violência contra as mulheres podem ser combatidas adequadamente".

Da Ansa

Ao que parece, o caso de estupro envolvendo Robinho deu mais um passo. Na última terça-feira, dia 14, de acordo com a TV Globo, a presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura, decretou que o ex-jogador de futebol deve comparecer com urgência para debater detalhes do cumprimento da pena por caso de abuso sexual.

Isso porque, agora, a Justiça conseguiu o endereço onde Robinho pode ser encontrado. Em 23 de fevereiro, as autoridades começaram a procurar nos bancos de dados o local exato onde o atleta pudesse ser notificado sobre a convocação, sendo considerada a primeira fase do processo de homologação do processo.

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Para quem não se lembra, Robinho foi condenado pela Justiça italiana a nove anos de prisão por ter participado do estupro coletivo de uma mulher albanesa em uma boate na Itália, em 2013 - e o cumprimento da pena deve ser feita no Brasil.

A vítima alega que estava inconsciente no momento do ato, mas os cinco homens rebatem que a relação foi consensual.

Anteriormente, a União Brasileira de Mulheres chegou a pedir que o passaporte do atleta fosse retido para evitar qualquer tipo de escapatória do país. Contudo, a presidente do STJ negou a petição.

Um estudante de 12 anos denunciou que foi espancado e estuprado por outros alunos dentro da Escola Estadual Othon Bezerra de Melo, no Ipsep, Zona Sul do Recife. A família foi ameaçada e teve que mudar de cidade após descobrir as agressões.

A mãe do jovem relatou ao G1 que o filho passou a ter um comportamento estranho e a se isolar de forma repentina. Ela percebeu hematomas no corpo do jovem, mas acreditou que as marcas tinham sido causadas durante práticas esportivas. 

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O jovem deixou de frequentar as aulas sem que os pais soubessem e uma pessoa da escola ligou para saber o motivo das ausências. Após o contato, os pais descobriram que a situação era grave, mas o adolescente só desabafou com a avó.

Ele revelou que era espancado durante o intervalo e que um grupo de alunos exigia dinheiro para não o incomodar. Na agressão mais grave, o jovem teria sido vítima de estupro coletivo no banheiro. Os suspeitos ainda o ameaçaram com uma arma dentro das dependências da escola. Segundo a denúncia, o caso teria ocorrido no dia 15 de março.

A mãe foi orientada pelo Conselho Tutelar a procurar a Delegacia de Crimes contra Criança e Adolescente (DPCA), onde registrou queixa no dia 13 de abril. O órgão também convocou uma reunião com a direção da escola, que não teria acreditado na denúncia feita pela família anteriormente, conforme apontou a mãe.

A Polícia Civil verificou que os suspeitos também são adolescentes e passou a investigação à Delegacia de Polícia de Atos Infracionais da Criança e do Adolescente.

Em nota, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE/PE) apontou que o suposto caso de violência sofrido pelo estudante segue em investigação pela Polícia Civil de Pernambuco. 

"A direção da escola tomou conhecimento do caso no dia 18 de abril, durante uma reunião convocada pelo Conselho Tutelar. A gestão da unidade de ensino prestou depoimento no início de junho e está à disposição para ajudar nos trabalhos da polícia", reforçou. 

"A SEE/PE reitera o compromisso com a cultura de paz no ambiente escolar, onde todo e qualquer tipo de preconceito é inadmissível. Em casos de violência, os estudantes são orientados a informar aos professores e a gestão da escola, que fazem uma escuta ativa e tomam as medidas cabíveis para sanar o problema", complementou no comunicado.

Graças à intervenção de vizinhos e pedestres, uma jovem de 20 anos foi resgatada de dentro de um carro enquanto era estuprada por seis homens, após ter sido dopada pelos suspeitos, na última segunda-feira (28). O caso aconteceu em uma rua movimentada, próximo a uma praça local de Palermo Soho, bairro nobre da capital argentina, Buenos Aires, durante um feriado municipal. O caso chamou a atenção da mídia internacional não apenas pela gravidade do crime, mas pela forma como ele foi interrompido e a reação das argentinas após o ocorrido. 

A violência grupal foi descoberta por uma vizinha chamada Natalia que, percebendo a atitude suspeita de um dos homens, alertou os policiais, que chegaram minutos depois. A vítima estava em estado de sonolência e foi transferida para um centro de atendimento na área. Segundo as fontes, tudo começou à tarde, na Rua Serrano 1300, em plena luz do dia.  

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Dentro do carro estavam três jovens seminus, que se revezavam para cometer o crime. Do lado de fora, outros três tocavam violão e cantavam, para distrair quem passava por perto. Os suspeitos têm entre 20 e 24 anos. No veículo, foram encontradas maconha e pílulas de LSD, de acordo com a polícia local. 

"A menina me disse 'eu sou de Tigre [outra localidade], eu ia pegar o ônibus e não sei como fui parar no carro... eles estavam me estuprando, estavam me estuprando!”, declarou Natalia, de acordo com o Clarín. 

Em diálogo com uma rádio local, Natalia revisou a cronologia dos acontecimentos e especificou que os movimentos intensos dentro do veículo permitiram que ela percebesse que algo não estava certo. “Estávamos no local com meu marido. Havia duas pessoas que nos chamaram a atenção na porta do local e começamos a ver que havia movimentos estranhos em um carro. Achamos que era um casal fazendo sexo, mas parecia estranho porque era em plena luz do dia. Então meu marido percebeu que havia muitas pessoas dentro do carro. Olhamos mais de perto e havia uma mulher totalmente fora de si, como que sem forças, jogando as mãos. E lá vimos que um homem a estava insultando”, disse. 

Caso gerou revolta e manifestações 

Vizinhos, grupos de direitos humanos e professores se manifestaram em Munro, no distrito de Buenos Aires de Vicente López, para pedir justiça no caso da jovem que foi abusada em Palermo. Os manifestantes denunciaram que o “abuso é pandêmico” e exigiram a implementação da Educação Sexual Integral (ESI) em todas as instituições de ensino. 

A manifestação, organizada pelas organizações Las Rojas (MST), Movimento Mayo, Lealdade e Comissão de Direitos Humanos de Munro, juntamente com a professora Micaela Iaconis, concentrou-se na esquina do cruzamento das ruas Mitre e Vélez Sarsfield, com cartazes que disse “Seja grato por pedirmos justiça e não vingança” e “Se eles tocam um de nós, eles tocam todos nós” .

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Uma criança indígena, de 11 anos foi embebedada, espancada, estuprada e morta ao ser jogada de um penhasco com mais de 20 metros na aldeia de Bororó, na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, cinco homens confessaram o crime, entre eles três adolescentes e dois adultos - incluindo o próprio tio da vítima. O crime aconteceu na última segunda-feira (9). 

Em depoimento à polícia, três adolescentes e um adulto haviam planejado abusar da garota, sendo os adolescentes responsáveis por embebedar a criança e arrastá-la até o penhasco, onde aconteceu o abuso sexual coletivo.

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Os policiais confirmam que enquanto a vítima estava sendo estuprada, o tio dela chegou e também participou da violência sexual. Os suspeitos lembraram que a criança gritava e pedia socorro, chegando a desmaiar de dor. 

Ao recobrar a consciência, a garota voltou a gritar por socorro, quando os abusadores decidiram jogá-la do penhasco. O seu corpo foi encontrado no mesmo dia do crime. O exame necroscópico confirmou o estupro.

Os nomes e as idades dos envolvidos no crime não foram revelados. Os adultos serão indiciados pelos crimes de estupro de vulnerável, feminicídio e homicídio qualificado. Já os adolescentes devem responder por atos infracionais análogos ao crime dos adultos. 

 Uma menina de 15 anos denunciou nesta segunda-feira (7) ter sido vítima de um estupro coletivo no último fim de semana em uma praia perto do porto de Rimini, na região italiana de Emilia-Romagna.

A violência teria ocorrido na noite do domingo (6) por um grupo de colegas da vítima, segundo o depoimento. A equipe policial da delegacia de Rimini está apurando o caso.

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De acordo com as informações preliminares, a adolescente estava na praia acompanhada de um grupo de amigos, todos menores de idade, depois de passar a noite em uma boate à beira-mar.

O abuso teria ocorrido por volta da meia-noite, e a própria vítima ligou para o serviço de emergência. A denúncia foi feita às autoridades italianas que intervieram no local.

Em seu depoimento, a menina, na presença de seu pai, teria alegado que sofreu violência sexual. Após a revelação, os agentes ativaram o protocolo contra estupro e levaram a garota para o hospital.

O caso é complexo e alguns detalhes precisam ser reconstruídos. No entanto, a denúncia foi encaminhada ao Ministério Público do Juizado de Menores de Bolonha.

Os investigadores tentam identificar os jovens acusados de abuso e localizar possíveis testemunhas. Além disso, as imagens das câmeras de segurança da região serão analisadas. 

Da Ansa

A morte da filipina Christine Dacera, comissária de bordo e  vice-campeã do concurso Miss Silka Davao em 2017, continua cercada de mistérios não solucionados. A jovem de 23 anos foi encontrada sem vida no quarto de um hotel em Makati, nas FIlipinas, na última sexta (1º). A polícia local suspeita que ela tenha sido vítima de um estupro coletivo. Três homens chegaram a ser presos, mas foram liberados por falta de provas. 

Segundo o jornal The Sun, Christine comemorava o Ano-Novo com alguns amigos no hotel City Garden. Um jovem chamado Rommel Galida, que se diz amigo da vítima, disse que por volta das 10h (horário local) encontrou a mulher dormindo na banheira e a cobriu com um cobertor, voltando a dormir em seguida. Posteriormente, ela teria sido encontrada já sem vida. 

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Investigadores relataram que o corpo de Christine tinha hematomas, contusões, arranhões e cortes nas coxas, joelhos e braços. O coronel Harold Depositar, chefe da polícia de Makati, disse ao site News Strait Times que a vítima ainda tinha "lacerações e esperma em sua genitália", o que reforçou os indícios de estupro. No entanto, a autópsia constatou que a morte foi provocada por um aneurisma e não identificou a presença de fluidos no corpo.

A polícia local informou que acusou 12 homens provisoriamente por estupro e homicídio de Christine. Desses, três haviam sido presos, porém, liberados em seguida por falta de provas. A promotoria da cidade de Makati recomendou mais investigações sobre os três homens que haviam sido detidos, assim como outros nove suspeitos, que são considerados foragidos, e também instruiu que a polícia entregue mais provas, como análise de DNA e exames toxicológicos e químicos.

Quatro anos depois do caso de estupro coletivo no Morro do Barão, a Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga agora um outro caso de violência sexual, no Morro do Cantagalo, na região de Copacabana. Uma menina de 14 anos teria sido abusada por cinco homens, sendo dois deles menores de idade, depois de um baile funk na comunidade. O caso aconteceu em 26 de setembro, mas só foi registrado pela mãe da adolescente na última segunda-feira (5). As informações são do jornal Extra.

A mãe da vítima registrou o caso na segunda-feira (5), na 13ª Delegacia de Polícia de Copacabana. O Instituto Médico Legal realizou exames e constatou evidências do estupro.

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O depoimento da jovem foi tomado na Delegacia de Criança e Adolescente Vítima (DCAV), seguindo o protocolo de atendimento às vítimas de violência sexual.

A vítima relatou que estava na festa e fez ingestão de bebida alcóolica. Em algum momento, perdeu os sentidos e, quando acordou, estava sendo violentada pelos cinco homens, numa laje, em 26 de setembro.

Segundo o Instituto de Segurança Pública e o Tribunal de Justiça do Rio, em 2019, o estado registrou 4,6 mil estupros, mas somente 542 prisões por violência contra mulher. A média de estupros por dia no Rio de Janeiro é de 15 registros.

Um tribunal da Índia ordenou que seja oferecida proteção policial à família de uma jovem vítima de estupro coletivo e assassinada por quatro homens de casta "superior", depois que seu irmão disse temer represálias.

A jovem, de 19 anos, foi violentada em meados de setembro e morreu esta semana. Este novo episódio gerou indignação e reacendeu o debate sobre a violência sexual na Índia, especialmente sobre os ataques a mulheres de castas "inferiores".

Com seu povoado natal, no estado de Uttar Pradesh, no norte do país, isolado por centenas de policiais, o irmão da vítima disse na quinta-feira, a uma emissora de televisão indiana, que a família tem medo.

"Não estamos seguros neste povoado. Eles podem fazer qualquer coisa. Não confiamos na polícia, nem no governo. Nossos temores aumentaram", denunciou.

"Estamos no radar deles mais do que nunca. Não vão nos deixar viver. Podemos ter que deixar a cidade. Não confiamos nos políticos", acrescentou.

Ontem, o tribunal superior desse estado ordenou que as autoridades "garantam que ninguém exerça qualquer tipo de coerção, influência, ou pressão, sobre os familiares da falecida, de modo algum".

O tribunal criticou duramente a polícia por cremar a jovem no meio da noite - contra a vontade da família e a tradição religiosa local -, depois que seu corpo foi transferido do hospital de Nova Délhi.

Ela faleceu nesse estabelecimento na última terça-feira, devido à gravidade dos ferimentos sofridos no ataque.

"A vítima falecida foi tratada com extrema brutalidade pelos autores do crime, e o que se alega ter acontecido depois, se for verdade, equivale a perpetuar a miséria da família e adicionar sal às suas feridas", disseram os juízes.

Os magistrados marcaram uma audiência para 12 de outubro e convocaram a polícia e a família da vítima.

- Polícia nega estupro -

A cremação noturna alimentou ainda mais as alegações de que a polícia local está protegendo os suspeitos culpados - presos sob a acusação de estupro coletivo e de assassinato - e suas famílias de casta "superior" bem relacionadas.

Em um comunicado divulgado na quinta-feira, a polícia local disse que um relatório forense determinou que "nenhum estupro foi cometido".

O relatório - que, segundo a polícia, confirma os resultados de outras investigações anteriores - "expôs a conspiração daqueles que tentaram empurrar o Estado para um confronto entre as castas", disse o policial Prashant Kumar.

Essas alegações contradizem, no entanto, as declarações da vítima e de sua mãe, e também as conclusões do hospital de Nova Délhi, quando a jovem foi internada, relata a imprensa local.

Especialistas questionam as provas periciais citadas pela polícia por terem ocorrido muito tempo após o ataque (oito dias).

A advogada e ativista Mishika Singh disse à AFP que as descobertas "não foram, de forma alguma, evidências conclusivas para dizer que nenhum estupro foi cometido".

"Ignorar a declaração da vítima quando ela estava morrendo, com base em um relatório forense inconclusivo, demonstra a investigação obscura que a polícia está conduzindo", denunciou Singh.

A morte da jovem ocorreu meses depois de quatro homens serem enforcados pelo estupro coletivo e pelo assassinato de uma estudante, em um ônibus, em 2012, em Nova Délhi. O caso se tornou um símbolo do drama da violência sexual na Índia.

Este último incidente - e mais um estupro coletivo e assassinato nesta semana, na mesma área - gerou dias de protestos e marchas à luz de velas, bem como a condenação por parte de estrelas de Bollywood, de ativistas e de políticos.

Em 2019, uma média de 87 estupros foi registrada na Índia todos os dias, de acordo com dados divulgados na terça-feira pelo Escritório Nacional de Registros Criminais, embora se acredite que um grande número não tenha sido denunciado.

Uma segunda indiana pertencente à minoria dalit morreu, após ser vítima de um estupro coletivo - anunciou a polícia nesta quinta-feira (1º). Recentemente, a morte de outra jovem dalit em condições semelhantes também indignou o país.

Este segundo caso é o de uma mulher de 22 anos estuprada por dois homens na terça-feira (29). Ela morreu a caminho do hospital em Uttar Pradesh, relatou a polícia neste estado do norte da Índia.

A comunidade Dalit, anteriormente chamada de "intocável", está situada nos níveis mais baixos da escala social do rígido sistema de castas indiano.

Os dois suspeitos foram presos e acusados de estupro coletivo e homicídio, segundo a polícia, que não deu mais detalhes e apenas afirmou que os fatos estão sendo investigados. Os detidos podem ser julgados conforme um procedimento acelerado por um tribunal especial, acrescentou.

"Um motorista de riquixá [veículo de duas rodas] a trouxe para casa. Ela foi jogada na frente da nossa casa. Minha filha mal conseguia se levantar, ou falar", desabafou a mãe da vítima, de acordo com a NDTV.

A agressão ocorreu no distrito de Balrampur, em Uttar Pradesh, a cerca de 500 quilômetros do local onde outra dalit, de 19 anos, foi estuprada em meados de setembro. Segundo sua família, ela foi atacada por quatro homens de uma casta "superior".

Paralisada por causa dos ferimentos, ela foi transferida para um hospital de Nova Délhi, a 200 quilômetros de seu povoado. Não resistiu e faleceu na terça-feira. Ontem (30), a polícia indiana foi acusada de cremá-la à força, contra a vontade da família.

Sua morte gerou manifestações em Délhi e em várias cidades de Uttar Pradesh.

Esses novos casos de estupro coletivo acontecem após a execução de quatro homens, em 20 de março passado, pelo estupro e assassinato de uma estudante em um ônibus, em Délhi, em dezembro de 2012. Esse crime se tornou o símbolo do drama da violência sexual contra mulheres na Índia.

Os cerca de 200 milhões de dalits indianos sofrem, "tradicionalmente", discriminação e agressões, que aumentaram durante a pandemia da Covid-19, de acordo com seus defensores.

Em 2019, 87 estupros foram denunciados por dia, em média, na Índia. Os crimes contra as mulheres neste país de 1,3 bilhão de habitantes aumentaram mais de 7% em um ano, de acordo com dados oficiais divulgados terça-feira. Esses dados podem ser bem maiores, já que muitos casos não são relatados, alertam especialistas.

Na esteira do #Metoo, a nova plataforma "Mais de 30" amplia as vozes das mulheres vítimas de agressão sexual em Israel, em meio ao choque provocado pelo estupro de uma adolescente por 30 homens.

Há vários dias, testemunhos de agressões e assédio sexual se multiplicam nas redes sociais em hebreu, depois que se tornou conhecido o estupro em grupo de uma menina de 16 anos em um hotel da cidade turística de Eilat (sul).

"Qualquer mulher sabe que existem mais de 30 estupradores no país", afirma a iniciativa feminista Mitsad Hanashim (Marcha das Mulheres).

Em sua página do Facebook, pede às mulheres vítimas de violência sexual que inscrevam em sua plataforma online "Mais de 30" os nomes de seus agressores e a idade que tinham quando ocorreram os fatos.

"Existem dados sobre a violência contra as mulheres, mas já é hora de associar esses dados aos nomes (dos agressores) e de mostrar às autoridades que o problema de nossa sociedade não se resume somente a 30 estupradores", afirma o grupo feminista em hebreu e árabe.

"Entregaremos esta longa lista ao governo e pediremos que aceitem as denúncias das associações de mulheres para mudar a política contra a violência", explica à AFP.

O caso do estupro coletivo de Eilat estampou as manchetes dos jornais em 20 de agosto, quando a imprensa mencionou que os homens faziam fila em frente ao quarto da adolescente, que não estava sóbria, aguardando a vez para estuprá-la.

Nessa mesma noite aconteceram manifestações em várias cidades do país em apoio à vítima. No domingo passado, milhares de israelenses fizeram greve para denunciar a violência sexual contra as mulheres.

"É ultrajante, não há palavras! Não é apenas um crime contra uma jovem, é um crime contra a própria humanidade que merece toda a nossa condenação", disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que pediu que "os responsáveis sejam levados à Justiça".

A polícia continua prendendo os suspeitos.

- A ponta do iceberg -

Criada sábado passado, a campanha "Mais de 30" ("yoter mi shloshim" em hebreu) já recolheu mais de 1.000 depoimentos, afirma Ruty Klein, uma das criadoras da iniciativa.

"A partir do momento em que não se sente mais sozinha, você começa a falar, depois outra fala e mais outra", afirma. "A lista de depoimentos não para de crescer".

Para Illana Weizman, de 36 anos, uma das criadoras do "HaStickeriot", movimento inspirado em um grupo francês que cobre as ruas com cartazes para combater "a cultura do estupro", não há dúvidas de que está acontecendo um "despertar das consciências" em Israel.

No entanto, embora o caso de Eilat possa ter um efeito "catalisador", todos os dias há ocorrência de muitos estupros menos midiatizados, alerta a militante.

De acordo com o sindicato de centros de ajuda às vítimas de agressões sexuais em Israel, a polícia estima em 84.000 o número de mulheres agredidas no país todo ano. Isso significa 230 por dia.

E é apenas a ponta do iceberg...

"Uma em cada cinco mulheres será estuprada durante sua vida em Israel, uma em cada três será abusada sexualmente", conclui Weizman. "A violência sexual afeta todas as mulheres".

A repórter norte-americana Lara Logan contou, durante entrevista, ter sofrido um estupro coletivo enquanto trabalhava na cobertura da Primavera Árabe, no Egito. Ela relatou os momentos de horror que viveu, no ano de 2011, e revelou que já havia compartilhado a história com outros dois veículos de comunicação que, segundo ela, preferiram não noticiar o crime por questões políticas. 

Lara contou que trabalhava na cobertura da renúncia de Hosni Mubarak pela CBS News, no Cairo, Egito, em 2011, quando se viu em meio a uma enorme confusão e acabou sendo brutalmente violentada. “As pessoas estavam comemorando. Parecia uma multidão pró-americana. De repente, nosso tradutor virou para mim com um olhar de puro terror e disse: 'Corra, corra!' Senti pessoas agarrando entre as minhas pernas. Fiquei bastante atordoada. Nosso segurança, Ray Jackson, e o resto de nós correu, e outros na multidão estavam correndo conosco. Pensei que estávamos fugindo, mas alguns dos homens correndo junto de nós se tornaram meus estupradores”.

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A repórter ainda detalhou a violência sofrida. “Lutei contra o ataque da melhor maneira possível por 15 minutos, mas eles arrancaram todas as minhas roupas e me estupraram com as mãos, com mastros de bandeira e com paus. Eles me sodomizaram várias vezes. Estavam lutando pelo meu corpo. Houve um momento em que desisti e não pude mais me segurar em Ray, mas fiquei pensando nos meus dois bebês". "Era tão difícil respirar; havia tanta pressão na minha caixa torácica. Eles tentaram arrancar meus membros. Eu caí e não consegui me levantar”. Lara relembrou ter sido jogada, por fim, no colo de uma mulher e acabou sendo socorrida. Ela foi levada, em seguida, de volta aos Estados Unidos onde passou quatro dias internada, para se recuperar dos ferimentos. 

Ao chegar em seu país, a jornalista recebeu uma ligação do então presidente, Barack Obama. A ex-primeira dama dos EUA, Hillary Clinton, também teria se comunicado com ela.  Lara afirma ter contado sobre o crime a dois veículos de imprensa americanos que preferiram omiti-la por questões políticas. Mas, agora, passados nove anos do ‘pesadelo’, ela garante que prefere falar abertamente sobre o assunto. “Não dá pra fazer um movimento como o #MeToo, a favor das mulheres e não dizer nada sobre uma jornalista mulher que foi estuprada e quase assassinada por vários homens”.  

 

 

As autoridades da Índia executaram nesta sexta-feira (20) quatro homens responsáveis pelo estupro coletivo e tortura de uma mulher em um ônibus em Nova Délhi em 2012, um caso que provocou uma onda global de indignação.

Os quatro condenados foram enforcados ao amanhecer na prisão de Tihar, informou o diretor da unidade, Sandeep Goel, à AFP sobre o primeiro caso de aplicação da pena de morte na Índia desde 2015.

"Todos os condenados foram enforcados às 5H30", se limitou a declarar Goel. O brutal ataque contra a jovem Jyoti Singh provocou semanas de manifestações e evidenciou as alarmantes taxas de violência sexual, assim como a difícil situação das mulheres, na Índia.

A pena capital parece ter um amplo apoio na maior democracia do mundo. A execução desta sexta-feira provocou pequenas celebrações fora da prisão.

"A justiça triunfou. É de vital importância garantir a dignidade e a segurança das mulheres", escreveu no Twitter o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

"Estamos satisfeitos de que finalmente minha filha obteve justiça depois de sete anos", declarou à imprensa a mãe da vítima, Asha Devi.

"Os animais foram enforcados", completou.

Singh, de 23 anos, estava voltando para casa depois de ir a um cinema com um amigo na noite de 16 de dezembro de 2012, quando ambos embarcaram em um ônibus em Nova Délhi, para voltar para casa.

No veículo eles se depararam com cinco homens e um garoto de 17 anos, que espancaram o jovem, deixando-o inconsciente, e arrastaram Singh para a parte de trás do ônibus, onde a estupraram e a torturaram com uma vara de metal.

A jovem, uma estudante de Fisioterapia, e seu amigo foram jogados na estrada.

Singh conseguiu identificar os responsáveis, mas morreu 13 dias depois em um hospital de Singapura devido a ferimentos internos graves.

Dos seis acusados, o mais jovem cumpriu pena de prisão e um dos adultos morreu em um aparente suicídio enquanto estava sob custódia.

Os quatro executados nesta sexta-feira foram condenados em setembro de 2013.

De acordo com dados oficiais, quase 34.000 estupros foram relatados na Índia em 2018, embora analistas considerem esse número apenas a ponta visível do iceberg, já que muitas mulheres têm medo de registrar uma queixa.

As estimativas são de que atualmente 150.000 casos de estupro estão sendo examinados no lento sistema judicial indiano.

O ataque a Singh e o fato de que ela era parte de uma geração de mulheres jovens que tentavam sair de uma sociedade ainda muito tradicional tocou um nervo sensível e desencadeou uma onda de fúria que sacudiu a Índia.

Depois do crime, o governo aprovou uma legislação mais rigorosa contra a violência sexual e estabeleceu procedimentos judiciais para tentar acelerar os julgamentos.

A Polícia Civil do Mato Grosso investiga uma denúncia de estupro coletivo contra uma menina de 13 anos na madrugada da quarta-feira (1º) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá-MT. O crime teria sido praticado por jovens que a vítima havia conhecido no Facebook. As informações são do G1.

 O boletim de ocorrência foi registrado pela irmã da jovem. À família, a menina contou que foi convidada para uma festa por dois rapazes, menores de idade, que conheceu no Facebook.

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 No local da festa, havia uso de narguilé e bebida alcoólica. Pelo menos outros quatro jovens estavam no local e ofereceram bebida para a vítima. Após a ingestão, ela se sentiu tonta, passou mal e afirma lembrar de mais nada.

 A jovem foi à casa da avó por volta das 12h, onde percebeu que a calcinha estava rasgada e suja de esperma. A polícia requisitou exame sexológico para confirmar se houve violência sexual.

A polícia indiana anunciou nesta sexta-feira (6) que matou quatro homens acusados de estupro coletivo e pela morte de uma mulher de 27 anos durante a reconstituição do crime que provocou indignação no país.

Os quatro suspeitos foram mortos quando tentavam fugir durante a reconstituição na cidade de Hyderabad (sul). "Eles foram mortos a tiros. Tentaram roubar as armas dos guardas, mas foram mortos", disse Prakash Reddy, vice-comissário da polícia de Hyderabad.

"Chamamos uma ambulância, mas faleceram antes da chegada dos médicos". Os quatro homens foram detidos na semana passada e acusados pelo estupro e morte de uma veterinária, que teve o corpo queimado.

De acordo com a polícia, a vítima foi sequestrada no dia 27 de novembro à noite, quando tentava ligar sua motocicleta. Os quatro homens haviam furado um pneu da moto antes e, quando a jovem apareceu, ofereceram ajuda.

A vítima ligou para a irmã e contou sobre os problemas da moto e o grupo que ofereceu ajuda, mas afirmou que estava com medo, declarou a irmã à polícia. A irmã tentou ligar de volta, mas o telefone estava desligado.

O corpo carbonizado da vítima foi encontrado no dia seguinte debaixo de uma ponte. Os criminosos usaram gasolina e atearam fogo, de acordo com a polícia.

Apesar da rápida detenção dos quatro suspeitos, o caso provocou indignação no país, onde a violência sexual é destaque frequente nos jornais. Um estupro coletivo de uma estudante em um ônibus em Nova Délhi em 2012 provocou consternação internacional.

No sábado, a polícia dispersou centenas de manifestantes que tentavam entrar na delegacia onde os quatro estavam detidos. No Parlamento nacional, a deputada Jaya Bachchan afirmou que os culpados deveriam ser "linchados em público".

De acordo com os últimos números oficiais, mais de 33.000 estupros foram registrados no país em 2017, com 10.000 vítimas menores de idade.

O cantor e compositor sul-coreano Jung Joon-young foi condenado, nesta sexta-feira (29), por estupro coletivo e distribuição de vídeos das agressões e de outros encontros sexuais, e terá de cumprir seis anos de prisão em um escândalo que abalou o mundo do K-pop.

Jung e Choi Jong-hoon, ex-membro da boy band FT Island, foram considerados culpados por estuprar duas vítimas diferentes em duas ocasiões em 2016.

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Separadamente, Jung, 30 anos, também foi condenado por filmar a si mesmo fazendo sexo com outras mulheres sem o conhecimento delas e por compartilhar as imagens sem o consentimento delas.

Esse é um dos casos de maior destaque desse tipo de crime de uso de câmeras escondidas na Coreia do Sul, o que provocou uma revolta generalizada e várias manifestações de mulheres em Seul sob o lema "Minha vida não é seu pornô".

Jung distribuiu seus vídeos em salas de bate-papo que incluía o colega de K-pop Seungri, da BIGBANG, acusado de jogo ilegal em conexão com um escândalo de sexo e drogas.

Jung pegou seis anos de prisão e Choi, 29 anos, cinco, segundo o tribunal central de Seul.

"Jung e Choi participaram de um estupro coletivo de vítimas intoxicadas e incapazes de resistir", disse a agência de notícias Yonhap, informando o veredicto, que rejeitou a alegação dos acusados de que o sexo era consensual.

"É difícil compreender a extensão do sofrimento que as vítimas devem ter passado", afirmou ainda a corte.

Os dois cantores são muito populares, mas consideraram as vítimas apenas como "objetos sexuais" a serem explorados, acrescentou a corte.

"Eles devem assumir a responsabilidade social proporcional a sua fama e riqueza", afirmou ainda.

Os dois homens choraram quando as sentenças foram anunciadas.

Como a sentença mínima para estupro na Coreia do Sul é de três anos, a maioria dos analistas afirmou que a penas desse crime foram muito brandas.

"As vítimas precisam viver em agonia pelos próximos 60 anos, e não apenas seis", afirma uma postagem no maior site do país, o Naver. Outra acrescentou: "Ouvi dizer que eles choraram ao ouvir a sentença. As vítimas viverão em lágrimas pelo resto da vida".

Sem perdão

Jung ganhou fama em 2014, quando ficou em terceiro no programa de talentos "Super Star K" e teve vários sucessos solo antes do escândalo do vídeo em março, quando anunciou sua retirada da vida artística.

Na época, as acusações de estupro ainda não haviam ganhado conhecimento geral, mas ele comentou que "havia cometido crimes que não poderiam ser perdoados".

"Peço desculpas às mulheres vítimas que estão sofrendo por minha causa e aos fãs", declarou, acrescentando que "passaria o resto da vida refletindo sobre os erros".

Não houve declarações imediatas de seus advogados ou de sua gravadora após o anúncio da condenação.

Conhecidos como "molka", os vídeos de câmeras escondidas são em grande parte feitos por homens que registram secretamente mulheres em escolas, banheiros e em outros lugares, embora o termo também possa ser aplicado a imagens clandestinas de sexo consensual.

O veredicto desta sexta-feira ocorreu poucos dias após a morte de Goo Hara, uma ex-integrante do grupo Kara, em um aparente suicídio depois de ter sido chantageada por "pornografia de vingança" - vídeos de sexo privados feitos com ou sem consentimento, mas compartilhados sem a permissão do ex-parceiros.

O ex-namorado de Goo ameaçou no ano passado "acabar com sua carreira no entretenimento" ao vazar as imagens dos dois fazendo sexo depois que se separaram, e um vídeo exibido pela CCTV a mostrava ajoelhada diante dele, aparentemente implorando para que não fizesse isso.

Mais tarde, ele foi condenado por chantagem.

Em uma Coreia do Sul muito conservadora, as mulheres que aparecem nesses vídeos costumam sentir profunda vergonha, apesar de serem vítimas e enfrentarem a ameaça de ostracismo e isolamento social.

Cerca de 5.500 pessoas foram presas por crimes do tipo "molka" no ano passado, 97% delas homens, segundo dados da polícia.

Uma brasileira de 25 anos afirma ter sido estuprada coletivamente por três homens em Bilbao, no País Basco, no norte da Espanha, na noite da última sexta-feira, 20. A violência sexual teria ocorrido enquanto a mulher participava de uma festa no apartamento de um dos suspeitos.

Segundo amigos, a vítima teria sofrido dezenas de abusos até a tarde de domingo, 22, quando foi resgatada.

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De acordo com as autoridades locais, os três homens, que têm entre 33 e 36 anos e não tiveram as nacionalidades informadas, se apresentaram voluntariamente à polícia na tarde desta terça-feira, 24, para prestar depoimento. Um quarto suspeito também foi ao local, mas acabou sendo liberado.

A vítima participava de uma festa no bairro de Atxuri, em Bilbao, na noite da última sexta-feira, 20, quando começou a se sentir mal. Segundo uma amiga, os homens teriam colocado droga na bebida. Antes de perder a consciência, a jovem teria visto um pó branco dentro da taça de vinho que tomava.

A brasileira, então, teria sido trancada no apartamento e sofrido uma série de estupros coletivos até a tarde de domingo. Ela teria conseguido fugir após pegar o celular de um dos suspeitos, que teria esquecido o aparelho no quarto.

A vítima teria ligado para o irmão, que mora no Brasil. Ela deu detalhes do local onde estava, como a cor da fachada do edifício e a localização do apartamento. O irmão, então, teria entrado em contato com amigos de Bilbao, que chamaram a polícia.

A mulher foi até o Hospital de Basurto, onde passou por exames médicos e teria sido constatada a violação. Ela também já prestou depoimento à polícia.

Ainda de acordo com amigos, ela vive há dois anos na Espanha, onde divide apartamento com outras brasileiras. Na noite de sexta-feira, a vítima teria discutido com as amigas e saído para jantar. A jovem encontrou um dos suspeitos na rua de sua casa e ele a teria convidado para uma festa em seu apartamento.

A polícia, que afirmou que os três homens possuem antecedentes criminais, disse que vai colher todos os depoimentos dos envolvidos até o final desta semana para dar continuidade às investigações.

Crimes bárbaros

Os estupros coletivos, mais conhecidos na Espanha como "manadas", cresceram em todo o país nos últimos dois anos. Segundo dados oficiais do governo, 55 casos foram registrados em 2019.

Em 2018, foram 60 e, em 2017, 14.

Em agosto deste ano, também em Bilbao, outro caso de estupro coletivo chocou o país. Seis homens, entre 18 e 36 anos, abusaram sexualmente de uma jovem espanhola de 18 anos em um parque municipal da cidade. A estudante havia marcado o encontro pela internet em um aplicativo de relacionamento.

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