Tópicos | euro

O ex-presidente da Comissão Europeia, pai do euro e figura importante da esquerda francesa, Jacques Delors, morreu nesta quarta-feira (27) aos 98 anos, anunciou sua filha Martine Aubry à AFP.

"Faleceu esta manhã em sua residência parisiense enquanto dormia", informou a prefeita socialista da cidade de Lille (norte).

##RECOMENDA##

Ex-ministro da Economia de 1981 a 1984, sob o mandato do presidente socialista François Mitterrand, Delors frustrou as esperanças da esquerda francesa ao recusar concorrer às eleições presidenciais em 1995, apesar de ser o favorito nas pesquisas.

"Não me arrependo", mas "não digo que estava certo", declarou à revista francesa Le Point em 2021. "Estava preocupado demais com a independência e me sentia diferente dos que estavam ao meu redor. Minha forma de fazer política não era a mesma".

Após ocupar o cargo de ministro da Economia, o francês foi nomeado presidente da Comissão Europeia, o braço Executivo da UE, com sede em Bruxelas.

Teve um papel central na concepção da Europa atual: a criação do mercado único, a assinatura dos acordos de Schengen (de livre circulação de pessoas), o lançamento do programa de intercâmbio de estudantes Erasmus e da reforma da Política Agrícola Comum.

Sob seu mandato também lançou a união econômica e monetária que levaria à criação do euro, a moeda única utilizada por 20 dos 27 membros atuais da UE.

Em março de 2020, instou os chefes de Estado e de governo dos países-membros do bloco econômico a fornecerem apoio no enfrentamento conjunto da pandemia de covid-19.

Até seus últimos dias, Delors defendeu o fortalecimento do federalismo europeu e pediu mais "ousadia" como resposta à saída do Reino Unido da UE e aos ataques de "populistas de todo tipo".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a criação de uma moeda comum entre os países do Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - no mesmo molde do euro, como forma de reduzir a dependência do dólar em trocas comerciais.

"Eu sonho com a construção de várias moedas entre outros países que façam comércio, que os BRICs tenham uma moeda. Como o euro", disse o petista em Hiroshima, após encerrar sua participação no G7.

##RECOMENDA##

O euro, porém, é uma moeda única utilizada entre países europeus, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, costuma defender uma moeda comum exclusiva para transações comerciais, em uma espécie de câmara de compensação para substituir o dólar.

"Não é possível depender do dólar para fazer comércio exterior [...]. Haveremos de discutir a moeda dos Brics em algum momento", declarou o presidente em entrevista coletiva em Hiroshima, no encerramento de sua viagem oficial ao Japão para participar do G7.

Lula voltou a defender um socorro à Argentina, parceiro comercial que é destino de exportações brasileiras e enfrenta uma grave crise econômica sob o governo do esquerdista Alberto Fernández.

No G7, Lula se reuniu com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e pediu alívio das pressões sobre as dívidas argentinas.

"Eu conversei com a diretora do FMI sobre a situação da Argentina e pedi que ela tivesse compreensão porque, depois da pandemia, a Argentina enfrentou uma seca. Vamos dar um tempo para a Argentina se recuperar", relatou Lula. "As nossas empresas precisam continuar vendendo para a Argentina", acrescentou.

A criação de uma moeda comum para diminuir a dependência do dólar também é negociada entre Brasil e Argentina. "Eu quero uma economia, para que cada um negocie com quem quiser", declarou o presidente.

Treinador da atual melhor seleção do mundo na lista da FIFA, Tite é o terceiro técnico mais bem pago no ranking dos que vão disputar a Copa do Mundo do Catar, em novembro. O comandante da Seleção Brasileira é o único sul-americano na lista dos dez maiores salários.

Com planos de deixar a amarelinha com o fim da sua segunda Copa do Mundo consecutiva, Tite embolsa 3,9 milhões de euros por ano, equivalente a R$ 20,6 milhões. No mês, o salário do treinador gira em torno de R$ 1,716 milhão.

##RECOMENDA##

Embora o valor pareça ser astronômico, o brasileiro recebe menos que dois europeus. Na ponta da lista, o treinador da Alemanha Hansi Flick é o mais bem pago, com o salário anual de 6,5 milhões de euros. Na segunda colocação, o atual campeão mundial Didier Deschamps recebe 4,4 milhões de euros por ano para comandar a França.

Fora a Europa, o treinador do Catar, o espanhol Felix Sánchez, aparece na sexta posição com 2,5 milhões por ano. O top 10 ainda tem outro espanhol Luis Enrique, que treina a sua seleção por 1,5 milhão de euros.

Confira o salário anual dos treinadores mais bem pagos na Copa de 2022

 1º - Hansi Flick - Alemanha - 6,5 milhões de euros;

2º- Didier Deschamps - França - 4,4 milhões de euros;

3º- Tite - Brasil - 3,9 milhões de euros;

4º- Gareth Southgate - Inglaterra - 3,5 milhões de euros;

5º- Louis van Gaal - Holanda - 3 milhões de euros;

6º- Felix Sánchez - Qatar - 2,5 milhões de euros;

7º- Fernando Santos - Portugal - 2,5 milhões de euros;

8º- Hervé Renard - Arábia Saudita - 1,8 milhão de euros;

9º- Murat Yakin - Suíça - 1,6 milhão de euros;

10º- Luis Enrique - Espanha - 1,5 milhão de euros;

Nesta quarta-feira (7), Inglaterra e Dinamarca se enfrentam pela semifinal da UEFA Euro 2020. O jogo ocorre no estádio de Wembley, na Inglaterra, a partir das 16h (horário de Brasília). A seleção inglesa é um dos grandes destaques da competição. Por outro lado, a ‘Dinamáquina’ é a surpresa do campeonato e o bom futebol está animando a torcida do país.

A Inglaterra possui uma das melhores campanhas da competição, com cinco jogos e nenhum gol sofrido. Os ingleses desejam manter o bom rendimento, o ataque da equipe vem se destacando com Harry Kane e Sterling, que juntos têm seis gols no campeonato. A seleção eliminou a Ucrânia na última fase e conseguiu a classificação para a semifinal da Euro depois de 25 anos.

##RECOMENDA##

A seleção dinamarquesa passou na segunda colocação no seu grupo e quase ficou de fora da fase de mata-mata. Apesar de não fazer uma boa fase de grupos, a equipe cresceu nos últimos jogos e mostrou um bom futebol. Após eliminar o País de Gales e a República Tcheca, o elenco chega para a semifinal como a surpresa do campeonato.

As seleções já se enfrentaram em 21 oportunidades, o retrospecto de jogos é favorável para a Inglaterra: 12 vitórias para a Inglaterra, 4 vitórias para a Dinamarca e 5 empates. O vencedor dessa partida irá enfrentar a Itália na final, que ocorre no domingo (11), às 16h, em Wembley.

Embora trabalhasse a maior parte do tempo em Brasília durante o ano passado, o diplomata Alberto Luiz Pinto Coelho Fonseca recebeu o salário em dólar e o auxílio-moradia em Paris, na França. Ele é amigo do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o gabinete informou que os pagamentos foram de acordo com a lei vigente.

Por mês, Coelho Fonseca recebia o salário de 12 mil dólares (cerca de R$ 66 mil), auxílio-moradia anual de 48,6 mil euros - que custa mais de R$ 310 mil -, além de diárias de R$ 36,6 mil para morar no Brasil por mais de oito meses, de acordo com a Lei de Acesso à Informação (LAI). Somando todos os gastos, o diplomata custou aproximadamente R$ 1 milhão aos cofres públicos, aponta O Globo.

##RECOMENDA##

Fontes do Itamaraty informara que Coelho Fonseca teria estendido seu tempo na França para completar formalmente seu período de experiência no exterior, necessárioa para que fosse promovido. Esse foi o motivo da demora para que fosse transferido difinitivamente ao Brasil, em janeiro de 2020.

A Polícia Federal (PF) divulgou, nesta quarta-feira (30), a prisão de um taxista que transportava 400 mil euros, o equivalente a R$ 1.777.560, em sua bagagem no Aeroporto Internacional do Recife. Mateus Ferreira de Araújo, de 41 anos, foi autuado pelo crime de guardar ou ocultar origem ou movimentação de valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

O flagrante ocorreu no domingo (27) após a bagagem do suspeito passar pela máquina de raio-x do aeroporto. Questionado pelos policiais, Mateus não soube responder o que havia em sua bagagem. Os 400 mil euros estavam escondidos em meio a sapatos e roupas em notas de 50, 100, 200 e 500 euros.

##RECOMENDA##

Já no interrogatório, o taxista disse ter recebido a orientação de uma pessoa para entregar a moeda estrangeira no Aeroporto de Salvador-BA. Ele receberia R$ 1 mil pelo serviço.

As investigações prosseguem para identificar os proprietários do dinheiro, origem e destinação. Mateus foi liberado em audiência de custódia e responderá em liberdade.

A Receita Federal apreendeu hoje (28) pouco mais de 850 mil euros que estavam na bagagem de um passageiro que desembarcou no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Ele havia chegado por um voo procedente de Belém e disse não possuir comprovação da origem do dinheiro.

Considerando a cotação atual, se convertido em reais, o montante encontrado é de quase R$ 4 milhões. As cédulas estavam em uma mala que havia sido despachada. O homem foi abordado pela equipe do Serviço de Vigilância Aduaneira da Alfândega, durante operação de rotina.

##RECOMENDA##

"O passageiro declarou não possuir a comprovação da origem do dinheiro e ser apenas o portador do montante", informou em nota a Receita Federal. A identidade do homem não foi revelada.

Ele foi conduzido à Polícia Federal após a conclusão do trâmite aduaneiro. A Agência Brasil fez contato com a Polícia Federal, mas não obteve retorno.

A Polícia Judiciária portuguesa e a Europol prenderam uma das maiores quadrilhas de falsificação de moeda da Europa. O grupo vendia as notas falsas de euro através de negociações pela dark web e recebia o pagamento em moeda virtual, o bitcoin.

Os policiais apreenderam em Portugal quase 70 mil euros em notas falsas, além de diversos objetos que eram utilizados para a produção, como impressoras, computadores, papel com simulações de filamentos de segurança e adesivos holográficos. A "qualidade" das cédulas impressionou os investigadores.

##RECOMENDA##

"Além dos hologramas, as notas têm ainda a imitação da tinta e a presença de marca d'água. São notas com bastantes elementos de segurança incluídos, é uma das falsificações com maior qualidade apreendida na Europa", disse o perito Manuel Mourato durante coletiva de imprensa.

Cinco pessoas foram presas. O líder do grupo, um português de 35 anos, foi descoberto na Colômbia e extraditado. Segundo a polícia, o homem anunciava as notas falsas em uma espécie de mercado na dark web. Em seguida, repassava as encomendas para os outros quatro membros da quadrilha, que iniciavam a produção em Portugal. Depois de prontas, as notas falsas eram enviadas pelo correio.

[@#galeria#@]

De acordo com os investigadores, esta é a segunda maior quadrilha de falsificadores de moedas comercializadas pela dark web, que atuava pelo menos desde 2017.

Somando a apreensão portuguesa com outras que já constavam nos registros europeus, de notas com as mesmas características, a quadrilha foi responsável pela produção de 1 milhão e 300 mil euros em cédulas falsas, encontradas principalmente na França, Alemanha e Espanha e Portugal.

A polícia diz que ainda há muitas centenas de notas falsificadas feitas pela quadrilha em circulação por toda a Europa.

"Muitas das vezes só são detectadas quando entram em depósitos bancários. Em termos de comércio normal, são notas que passam com bastante facilidade. Para quem detecta notas falsas, o primeiro alerta é para não tentar passar para outra pessoa, porque isso é crime na mesma. Depois, é se dirigir as autoridades para denunciar e dizer em que circunstâncias é que as receberam", alerta o coordenador de investigação criminal da Polícia Judiciária, Luís Ribeiro.

Da Sputnik Brasil

O dólar ficou bem próximo da estabilidade diante de uma cesta de divisas fortes, nesta quinta-feira, 13. O iene foi apoiado pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio, enquanto a libra, por sua vez, chegou a ganhar força com notícias do processo de escolha do próximo líder do Partido Conservador do Reino Unido, que será consequentemente o próximo primeiro-ministro do país.

No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 108,37 ienes, o euro caía a US$ 1,1275 e a libra tinha baixa a US$ 1,2676. O índice DXY, que mede o dólar em relação a uma cesta de outras moedas principais, subiu 0,01%, a 97,013 pontos.

##RECOMENDA##

No Reino Unido, o ex-prefeito de Londres e ex-secretário de Relações Exteriores britânico Boris Johnson recebeu 114 dos 313 votos dos conservadores com vagas na Câmara dos Comuns, no processo de escolha do sucessor da premiê Theresa May no comando do partido. Com isso, Johnson parece confirmar o favoritismo dele na disputa. Diante da notícia, a libra chegou a virar para território positivo, mas depois disso oscilou e chegou ao fim da tarde em Nova York em baixa modesta.

Além disso, o aumento das tensões no Oriente Médio, em meio a relatos de ataques contra dois petroleiros, apoiou a busca por moedas consideradas mais seguras nesses contextos, como o iene e o franco suíço.

Entre as moedas emergentes e commodities, o dólar australiano recuou, após dados do mercado de trabalho da Austrália reforçarem a expectativa de um corte de juros mais adiante pelo banco central local. No fim da tarde em Nova York, o dólar australiano caía a US$ 0,6916, de US$ 0,6928 no fim da tarde de quarta.

O peso argentino, por sua vez, se fortaleceu em dia de relatório de inflação ao consumidor do país. O índice de preços ao consumidor da Argentina avançou 3,1% em maio ante abril, quando a previsão dos analistas ouvidos pela Trading Economics era de alta de 3,2%. Na comparação anual, contudo, houve alta de 57,3% em maio, com a inflação anual no maior patamar desde a crise de 1992 no país. O dólar recuava a 43,5177 pesos, de 43,7023 pesos no fim da tarde de quarta.

Ainda entre as notícias do setor, o uso do euro se fortaleceu nas transações internacionais em 2018 e no início deste ano, segundo relatório do Banco Central Europeu (BCE). A moeda única foi escolhida como uma das fontes de reservas globais em 20,7% dos estoques no fim do ano passado, uma alta de 1,2 ponto porcentual em relação ao patamar de um ano antes.

A partir deste mês de junho, clientes do banco Itaú poderão comprar dólares e euros pelo aplicativo da empresa. O serviço está disponível 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana.

Quem precisar comprar as moedas estrangeiras consegue garantir a taxa de câmbio do momento e pode retirar as notas em até cinco dias úteis, de acordo com o horário de funcionamento da agência escolhida.

##RECOMENDA##

O serviço não cobra tarifas e o cliente do banco também terá condições melhores na taxa de câmbio para comprar pelo celular. O usuário também será avisado com alertas no aplicativo ou via SMS para lembrá-lo do prazo de retirada da moeda na agência.

O real voltou a se valorizar nesta quinta-feira, 6, acompanhando a desvalorização do dólar no exterior, sobretudo ante moedas fortes, e com as mesas monitorando questões políticas domésticas. Após bater em R$ 3,90 durante os negócios de quarta, a moeda americana terminou em R$ 3,8831, com queda de 0,30%. Nos últimos 13 pregões, o dólar só fechou em alta em quatro deles e profissionais do mercado acreditam que, na ausência de choques locais ou externos, a moeda pode testar níveis perto de R$ 3,80 ou até abaixo nos próximos dias.

As declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que os juros na zona do euro vão ser mantidos por mais tempo e podem até cair, fortaleceram o euro e a libra e provocaram queda do dólar ante outras moedas fortes. Entre emergentes, o dólar operou misto, mas caiu ante pares do real, como o peso mexicano e o colombiano. Na mínima do dia, pela manhã, em meio à entrevista de Draghi, a moeda americana caiu a R$ 3,85. Os estrategistas do banco holandês ABN Amro Nick Kounis e Aline Schuiling destacam que Draghi sinalizou claramente a possibilidade de adoção de estímulos monetários adicionais. "Corte de juros e mais compras de ativos foram explicitamente colocados na mesa", ressaltam eles.

##RECOMENDA##

No mercado doméstico, o dia já começou com investidores mais otimistas após o Senado aprovar na manhã desta quinta o marco legal do saneamento, que sinaliza andamento da agenda legislativa. Já na parte da tarde, as mesas monitoraram o Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento sobre as privatizações, se vão precisar ou não de autorização prévia do Congresso. Na expectativa pelo desfecho, o dólar futuro para julho ficou perto da estabilidade.

Para o operador da Advanced Corretora de Câmbio, Alessandro Faganello, os mercados monitoraram ainda as discussões sobre a retirada ou não de Estados e municípios da reforma da Previdência. O noticiário político tem tido peso forte nas definições das cotações do dólar, ressalta ele.

No exterior, as atenções se voltam na manhã desta sexta-feira (7) para a divulgação do relatório mensal de emprego dos Estados Unidos ("payroll"). O Goldman Sachs espera a criação de 195 mil vagas e taxa de desemprego de 3,6%. Um ritmo de abertura menor que o esperado pode novamente reforçar as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e enfraquecer o dólar no mercado financeiro.

Após oscilar com a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), o dólar conseguiu se manter em alta ante a maior parte das moedas globais nesta quarta-feira, 1º de maio.

No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava para 111,44 ienes, enquanto o euro recuava para US$ 1,1200. Ante divisas emergentes, a moeda americana também apresentou alta, subindo para 14,4704 rands sul-africanos e 64,846 rublos.

##RECOMENDA##

O índice DXY, que mede a força da divisa americana ante outras seis moedas (libra, euro, franco suíço, coroa sueca, dólar canadense e iene), subia 0,20%, aos 97,673 pontos.

Mesmo com o feriado do Dia do Trabalho mantendo mercados financeiros fechados na maior parte do mundo, Nova York, Londres, Toronto e Sydney operaram normalmente e deixaram os investidores atentos à reunião do Fed.

A decisão de manter os juros dos Fed funds na faixa de 2,25% a 2,50% veio conforme o esperado, mas o corte da taxa de juros sobre excesso de reservas (IOER, na sigla em inglês) de 2,40% para 2,35% levantou dúvidas.

O dólar passou a cair imediatamente em seguida à divulgação da decisão, mas recuperou o fôlego durante a coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell.

No evento, Powell se certificou de acalmar os mercados, dizendo que os riscos à economia dos EUA se mostraram mais amenos nas últimas semanas.

O dólar engatou a quarta alta consecutiva e subiu 1,28% nesta quinta-feira, 7, para R$ 3,8837, a maior cotação desde 27 de dezembro (R$ 3,8895). Profissionais de câmbio ressaltam que novamente o exterior negativo foi o fator predominante para a valorização da moeda americana no mercado doméstico. O dólar teve mais um dia de fortalecimento na economia mundial, após decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir as projeções de crescimento da zona do euro e adotar mais estímulos para tentar acelerar a expansão da atividade europeia. As mesas de câmbio seguem ainda monitorando a cena política em Brasília e os esforços do governo para avançar a reforma da Previdência, considerados até agora insuficientes pelos profissionais do mercado.

No final da tarde, o presidente Jair Bolsonaro postou um vídeo e dois tuites comentando sobre a necessidade da reforma da Previdência. "Avanços que o Brasil precisa dependem de aprovação da nova Previdência", afirmou o presidente. O sócio de uma gestora paulista destaca que a volta do assunto nas postagens do presidente é positiva, mas o mercado quer mesmo é ver avanços concretos na tramitação das medidas no Congresso e principalmente na articulação do governo, que até agora, nas palavras desse executivo, tem sido "muito ruim".

##RECOMENDA##

Ainda sobre a reforma, uma das poucas novidades do dia foram declarações da líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), que afirmou nesta tarde que "quanto mais rápido começar a tramitação da nova Previdência, melhor para o País" e que o nome do deputado Felipe Francischini (PSL-PR) foi acatado pela bancada do PSL para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve ser instalada na semana que vem. "O novo governo não está fazendo o dever de casa nas reformas e o ambiente externo está ruim", destaca o gerente da mesa de câmbio da Tullet Prebon Brasil, Italo Abucater.

O principal fator a guiar os mercados nesta quinta foi a reunião de política monetária do BCE, que anunciou novas medidas de estímulo, para injetar liquidez nos mercados, e ainda cortou a projeção de crescimento e de inflação para a zona do euro. "O BCE ligou a bandeira vermelha e alertou para um crescimento mais lento e a necessidade de mais apoio dos bancos centrais", ressalta a economista da corretora americana Stifel, Lindsey Piegza. O reflexo imediato e que perdurou por todo o dia foi um aumento da aversão ao risco, que fez o risco Brasil subir para 165 pontos, considerando o Credit Default Swap (CDS) de 5 anos.

Um gestor carioca destaca que a forte queda do euro após a decisão do BCE ajudou a contaminar os mercados de moedas pelo mundo. O dólar disparou mais de 4% na Argentina, subiu 2% na África do Sul e 1,25% no México. O peso argentino fechou na mínima histórica e o real foi a quarta moeda emergente a mais perder valor ante o dólar, considerando uma cesta de 24 divisas.

O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na B3, antiga BM&F Bovespa, encerrou hoje (31) o dia financeiro em alta de 0,41%, aos 97.393 pontos. O recorde do índice é 97.677 pontos, marca atingida no último dia 24.

Entre as ações do Ibovespa, as que mais se valorizaram hoje foram Bradesco PN (5,65%), ViaVarejo ON (3,99%), e Bradesco ON (3,71%). As que mais caíram foram Estacio (-4,31%), Kroton ON (-4,27%), e EcoRodovias (-3,06%). Os papéis mais negociados foram Vale ON (-2,36%), Petrobras PN (-0,16%), e Bradesco PN (5,65%).

##RECOMENDA##

O dólar comercial fechou em baixa de 1,76%, cotado a R$ 3,65. O Euro também sofreu desvalorização e encerrou o dia custando R$ 4,17, uma queda de 1,26%.

O dólar à vista fechou a segunda-feira, 12, em alta de 0,57%, a R$ 3,7598. As mesas de câmbio seguem monitorando as declarações e os passos do presidente eleito Jair Bolsonaro, mas nesta segunda, dia de fraca liquidez no mercado local por conta do feriado nos Estados Unidos, as cotações foram principalmente influenciadas pelo mercado externo. O dólar subiu ante a grande maioria das moedas de emergentes e países exportadores de commodities, com uma das raras exceções ficando com a Rússia. No México, o dólar subiu 1% perante o peso mexicano, um dos principais pares do real no mercado internacional de moedas.

O nome do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy foi confirmado para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e agradou ao mercado, mas não foi suficiente para influenciar os preços. Operadores ressaltam que o mercado quer ver o nome de quem vai comandar o Banco Central e os próximos passos da reforma da Previdência.

##RECOMENDA##

"Acho que Bolsonaro terá que entregar rapidamente reformas tangíveis logo após ele ser empossado", destaca ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o economista-chefe para mercados emergentes em Londres da Capital Economics, William Jackson. Ele ressalta que Levy agrada ao sinalizar que Bolsonaro está comprometido com o ajuste fiscal e com uma política econômica ortodoxa. Para os analistas do banco francês BNP Paribas, se o nome de Ilan Goldfajn não for confirmado no BC, seria "crítico" para Bolsonaro colocar um nome "com credenciais de mercado igualmente fortes para reforçar a confiança dos agentes".

Enquanto o mercado aguarda os próximos nomes, a Continuum Economics, a consultoria do economista Nouriel Roubini, vê chance de o dólar encostar em R$ 3,80 caso o mercado externo piores. Desde a última quinta-feira, o dólar tem se fortalecido no exterior após a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalizar que vai seguir elevando os juros. Na máxima do dia nesta segunda, a moeda foi a R$ 3,7621.

Entre os próximos eventos que podem mexer com o dólar no exterior, o presidente do Fed, Jerome Powell, fala na quarta-feira (14). No mesmo dia será divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, seguido pelas vendas de varejo, na quinta-feira (15), e produção industrial, na sexta (16). Essa agenda reforçou o tom de cautela no mercado, disse um operador. Por conta do feriado do dia do veterano nos EUA, com o mercado de bônus fechado, a liquidez aqui e no mercado internacional foi fraca. No mercado futuro, o giro fechou em apenas US$ 10,7 bilhões, a metade de um pregão com bom volume.

O dólar se recuperou parcialmente das perdas dos últimos dois dias frente a moedas fortes nesta sexta-feira, 12, com os investidores ajustando suas carteiras enquanto mantêm no radar fatores que impõem cautela às negociações. Se por um lado as tratativas do Brexit e o orçamento italiano demandam parcimônia, por outro, a confiança no crescimento da economia americana - e a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá ser mais arrojado em sua política monetária - sustentam a força do dólar.

As críticas do presidente americano, Donald Trump, ao processo de ajuste monetário promovido pelo Fed não alteraram as apostas do mercado de um novo aumento de juros nos EUA em dezembro. As apostas de elevação de 0,25 ponto porcentual na taxa, que passaria para a faixa de 2,25% a 2,50% ao ano, subiram ligeiramente de quinta-feira para esta sexta, passando de 74,4% para 78,1%, de acordo com ferramenta do CME Group com base nos futuros dos Fed funds.

##RECOMENDA##

O dólar chegou ao fim desta tarde cotado a 112,20 ienes, de 112,03 ienes ontem, enquanto o euro caiu de US$ 1,1594 na última sessão para US$ 1,1564. A libra baixou de US$ 1,3231 para US$ 1,3157.

Há a expectativa de que um acordo para o Brexit seja anunciado na próxima semana, mas as recorrentes declarações de autoridades tanto do Reino Unido quanto da União Europeia pontuando as dificuldades de se chegar a consenso deixam os investidores parcimoniosos.

Além disso, termina na próxima segunda-feira o prazo para que a Itália e outros países da zona do euro apresentem seus planos orçamentários à Comissão Europeia. Ontem, o Parlamento da Itália aprovou as metas de aumento do déficit orçamentário, que foram amplamente criticadas por autoridades europeias e renderam alertas de agências de classificação de risco e do Fundo Monetário Internacional (FMI)

Entre as moedas emergentes, o destaque desta sessão ficou por conta da lira turca, que reagiu à liberação do pastor evangélico americano, Andrew Brunson, mesmo após condenação na Turquia por já ter cumprido o tempo de condenação. Neste fim de tarde, o dólar caía a 5,8829 liras, de 5,9384 liras ontem.

A fraqueza do euro e da libra ajudou os mercados acionários da Europa a fecharem majoritariamente em alta, com o dólar fortalecido em meio a dados da economia americana e no dia seguinte à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de elevar em 0,25 ponto porcentual a taxa de juros no país. A exceção nas negociações desta quinta-feira, 27, foi a Bolsa de Milão, que registrou queda diante das incertezas acerca da discussão orçamentária no país. O Stoxx-600 avançou 0,35% nesta sessão, aos 386,38 pontos.

Divulgados pela manhã, uma série de indicadores da economia americana fortaleceram a moeda local, penalizando as europeias. Entre eles está o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, que cresceu à taxa anualizada de 4,2% no segundo trimestre, pouco menor que a previsão de ganho de 4,3% de analistas, na leitura final publicada pelo Departamento do Comércio. Já o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) no mesmo período e na mesma base subiu 2,0%, enquanto o núcleo do PCE, que exclui alguns itens voláteis, avançou 2,1%.

##RECOMENDA##

Com o euro e a libra mais fracos ante o dólar, as exportadoras do continente se fortalecem. Na Bolsa de Frankfurt, onde o DAX avançou 0,40%, aos 12.435,59 pontos, as ações da Bayer subiram 1,56%, enquanto as da Volkswagen registraram ganho de 1,61%. Também se destacaram os papéis da Thyssenkrupp, com alta de 9,92%, após o anúncio de que o grupo pode ser dividido em duas empresas. "O Conselho de Administração está convencido de que esta nova estrutura permitirá às empresas se desenvolvam melhor e se concentrem em seus pontos fortes", afirma a companhia em nota.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,45%, aos 7.545,44 pontos, onde a alta nos preços do petróleo ajudou também os papéis da BP, que ganharam 1,25%. Em Paris, as ações da petrolífera Total avançaram 1,06%, e o índice CAC 40 teve alta de 0,40%, aos 12.435,59 pontos.

Na Itália, continuam a pesar sobre a Bolsa de Milão as discussões sobre o orçamento do próximo ano fiscal. O índice FTSE MIB fechou o pregão em queda de 0,62%, aos 21.511,07 pontos, enquanto investidores aguardam a apresentação da proposta de gastos, em meio a relatos de que pode ser atrasada e que há dificuldade no diálogo entre os partidos italianos.

Já nos ibéricos, o PSI 20, de Lisboa, registrou ganho de 0,64%, aos 5.424,27 pontos, enquanto o Ibex 35, de Madri, subiu 0,03%, aos 9.527,50 pontos.

A cotação do dólar caiu 1,39% nesta quarta-feira (26), fechando o dia a R$ 4,0262 para venda, o menor nível após mais de um mês – a moeda valia R$ 3,95 em 20 de agosto passado.

O Banco Central manteve a política cambial tradicional de swap cambial, sem efetuar ofertas extraordinárias de venda futura de dólar.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o pregão de hojeem pequena alta de 0,03 %, com 78.656 pontos.

Os papéis da Petrobras subiram 0,55%; os do Bradesco, 0,25%; e os do Itaú, 1,10%. As ações da Vale fecharam com queda de 3,52%.

##RECOMENDA##

A cotação da moeda norte-americana fechou hoje (10) em queda pelo terceiro pregão consecutivo, no patamar abaixo de R$ 4,10. O dólar terminou em baixa de 0,26%, cotado a R$ 4,0935 para venda.

O Banco Central segue com a política de swaps cambiais tradicionais, sem nenhuma oferta extraordinária de venda futura da moeda norte-americana.

##RECOMENDA##

O Ibovespa, índice da B3, terminou o primeiro pregão da semana em leve alta de 0,03%, com 76.436 pontos. Os papéis da Petrobras alavancaram a pequena alta, fechando com valorização de 1,74%.

O dólar avançou de forma generalizada nesta segunda-feira, 3, com foco nas incertezas em economias emergentes em um dia de menor liquidez, com os mercados americanos fechados devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. Enquanto os bancos centrais da Argentina e da Turquia tentam conter os efeitos da desvalorização cambial, as tensões comerciais e o Brexit continuam a ser monitoradas, assim como a questão orçamentária da Itália, que deu alívio ao euro em meio a discursos de autoridades do país.

No fim da tarde, o dólar operava estável a 111,10 ienes, enquanto o euro subia para US$ 1,1619 e a libra se contraía a US$ 1,2872. Quanto à moeda argentina, o dólar avançava de 36,8960 pesos argentinos na tarde de sexta-feira para 38,6107 pesos (+4,65%).

##RECOMENDA##

Como prometido na semana passada, o governo de Maurício Macri anunciou medidas para frear a crise econômico-financeira que atingiu o país mais acentuadamente nas últimas semanas, mas nem isso conseguiu impedir o avanço do dólar. Entre as ações a serem tomadas pelo governo argentino, está um imposto adicional sobre exportações até dezembro de 2020 e uma reforma ministerial, que cortou nove pastas. O Banco Central da República Argentina (BCRA) tentou - sem sucesso - conter a alta da moeda por meio de um leilão de US$ 100 milhões, os quais foram tomados integralmente pelo mercado.

Ex-presidente do BCRA, Martín Redrado comentou, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que as medidas adotadas pelo governo "não são a melhor opção" e apontou que o BCRA "tem de mostrar habilidade de estabilizar o câmbio" e surpreender o mercado em uma economia "dolarizada" como a argentina.

Na Turquia, outro emergente que está no radar dos agentes, o dólar avançou de 6,5697 liras turcas na tarde de sexta-feira para 6,6180 liras, mesmo diante de promessas do banco central do país de ajustar a política monetária na próxima reunião, este mês. Nesta segunda-feira, a agência Turkstat informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Turquia teve crescimento de 17,9% na comparação anual de agosto, acelerando em relação a junho (+15,85%). Analistas da Capital Economics projetam que o aumento da taxa de juros esperado na ocasião deve ser de 2 pontos porcentuais, não entre 7 e 10 pontos porcentuais "como o mercado quer ver".

O dólar também mostrou ímpeto ante outras moedas fortes, como a libra, pressionada pelas incertezas em relação ao Brexit, intensificadas após a confirmação de que o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, irá deixar o cargo no próximo ano. O Goldman Sachs acredita que, caso um acordo seja selado entre o Reino Unido e a União Europeia (UE), a libra deve avançar cerca de 5% ante a moeda dos EUA e o euro. Por outro lado, um não acordo elevaria o euro a 1,00 libra, e faria a libra operar em torno de US$ 1,15.

Ante o euro, a alta do dólar se deu em meio a declarações de membros do governo italiano de que o Orçamento do próximo ano fiscal não vai ultrapassar o teto estabelecido pela União Europeia (UE) para o endividamento público, de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Analistas do banco ANZ apontam, no entanto, que a pressão da discussão orçamentária "aparenta estar pesando no sentimento dos negócios" no país. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da Itália caiu para 50,1 em agosto, o que, na opinião da economista sênior Aline Schuiling, do ABN Amro, "sugere que a economia italiana está com baixo desempenho".

Verificando as notícias relacionadas ao comércio, o dólar também apresentou ganhos em relação ao dólar canadense, dando prosseguimento ao movimento visto já na sexta-feira, após EUA e Canadá não terem conseguido firmar um acordo no âmbito do processo de renegociação do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês). As atenções também estão voltadas para a reunião de política monetária do Banco do Canadá (BoC, na sigla em inglês), na próxima quarta-feira.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando